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DESENHO URBANO

NO PROCESSO DE
PLANEJAMENTO
URBANO
Disciplina: Planejamento e Projeto
Urbano e Regional II
Código da Disciplina: PSH1627
Docente: Emanoel Victor Patrício de
Lucena
INTRODUÇÃO MORFOLOGIA
URBANA

OS ANOS 60 PLANEJAMENTO
URBANO X ARQUITETURA
UMA PROPOSTA PERCEPÇÃO DO
METODOLÓGICA MEIO AMBIENTE

ANÁLISE VISUAL COMPORTAMENTO


AMBIENTAL
A PAISAGEM URBANA

REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
E O QUE TUDO ISSO TEM A VER COM
INTRODDUÇÃO
O planejamento urbano surgiu como um
O DESENHO URBANO?
instrumento de política para enfrentar as
transformações sociais, políticas e
econômicas derivadas da emergência da
sociedade de base urbano-industrial.

1
DEL RIO

Figura: São Paulo– Década de 60.


Fonte: Site nostalgiarama.

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As cidades sempre lidam com o Desenho Urbano em seus
Vicente Del Rio o define como campo disciplinar que
processos de planejamento, mesmo que
trata a dimensão físico-ambiental da cidade,
inconscientemente, pois todas as decisões terminarão por
enquanto conjunto de sistemas físico-espaciais e
afetar a qualidade do meio ambiente.
sistemas de atividades que interagem com a
população através de suas vivências, percepções e
ações cotidianas.

O Desenho Urbano aparece como uma dimensão que


deve sempre permear o processo de planejamento,
desde a elaboração dos objetos gerais até a
consecução de suas estratégias e recomendações
específicas.

A preocupação pela qualidade física-espacial do


meio ambiente deve nortear os esforços do setor
público e, ao mesmo tempo, ser produto destes
esforços.
Segundo Vicente del Rio, o desenho urbano pode ser divido
O desenho urbano possui várias teorias e propostas em quatro categorias de análise: “Morfologia Urbana”,
metodológicas e todas elas complementam as “Análise Visual”, “Percepção do Meio Ambiente” e
metodologias de planejamento urbano e arquitetura; “Comportamento Ambiental”.

Essas metodologias nos levam a diferentes análises


de compreensão da cidade e seria um erro
considerarmos que somente uma dessas teorias é a
correta, pois segundo Lang as teorias mais bem
sucedidas são aquelas que consistem de
generalizações simples, ou seja, o desenho urbano
necessita do conhecimento de diversos pensamentos
que, por si só, se completam, onde, os radicalismos
teóricos são extremamente prejudiciais;
A análise da morfologia urbana é necessária para nós
MORFOLOGIA URBANA compreendermos a lógica da formação, evolução e
transformação dos elementos urbanos e de suas
Estuda o tecido urbano e seus elementos construídos interrelações, que nos possibilitam fazer uma intervenção
que se formaram através de evoluções, urbana na cidade existente ou em desenhos de novas
transformações, interrelações e processos sociais; áreas, levando em conta sua cultura e sociedade

A cidade, em termos morfológicos, é dividida em três


níveis: coletivo (maior permanência no tempo),
comunitário (elementos com significados apenas
para um restrito círculo da população, por exemplo,
um bairro) e individual (a residência e seu espaço
imediato);

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Stuyvesant Town e Peter Cooper Village, Nova Iorque, EUA
O Desenho Urbano como disciplina surgiu na década
de 1960, a partir das críticas e protestos sobre a
qualidade do ambiente urbano que vinha sendo
produzido pelas iniciativas públicas e privadas.
Essas críticas se davam em torno de 5 questões
básicas:

Intervenção Pública e Renovação Urbana: Grandes


projetos de renovação de áreas decadentes,
degradadas ou bombardeadas (pós-guerra): cidades
vistas como simples problemas de funcionamento,
maximização de investimentos e viabilização da
reprodução e acumulação do capital.
Ações muitas vezes revestidas de um caráter
preconceituoso e elitista, ao promoverem
grandes remoções populacionais.
O Simbolismo e o Vernacular: Na década de 1960 o
mundo despertou para a questão do patrimônio
histórico, para os valores tradicionais e para a
produção vernacular.

Les Arcades du Lac, subúrbio de Paris Arq. Ricardo Boffil – Linguagem


simbólica referente à classe burguesa associada ao clássico e seu rígido
formalismo.

San Giminiano, Itália, a cidade das torres na Itália, retrata a redescoberta


das qualidades e belezas da arquitetura vernacular e das cidades não
planejadas.
A participação Comunitária: Ampliação da democracia
na gestão urbana, com a participação das
comunidades e usuários na definição dos projetos.

Centro de Lisboa antes e depois do terremoto: plano de reconstrução do


Marquês de Pombal, 1756. Respeito aos principais elementos ordenados do
tecido e reforço de suas relações, como praças e interligações. Aberta ao
rio Tejo encontra-se a famosa Praça do Comércio.

A contínua apropriação de antigas estruturas pela população, como os


anfiteatros romanos: em Florença ele foi absorvido pelo tecido em Lucca. Sua
arena conforma uma praça e sua estrutura incorporou-se às casas.
O Movimento Moderno Criticado: Primeiras críticas
aos projetos modernos por moradores e usuários,
descontentes tanto em termos estéticos quanto ao
conforto ambiental, assim como quanto aos seus
aspectos econômicos e funcionais.

Plan Voisin, Paris – Arq. LeCorbusier.

Plan Voisin, Paris – Arq. LeCorbusier.


A comparação simples de plantas figura-fundo de mesma escala de Brasília,
Londrina (bairro central) e Rio (Ipanema), permite uma avaliação de eficiencia de
seus padões de ocupação espacial e uso do solo.

Pessoas idosas sofrendo os efeitos do vento acelerado através da Redesenho de DE ARCE para o centro monumental de Chardigarh (Le Corbusier,
situação especial gerada pela aplicação inconsequente dos paradigmas 1951): a superposição de malha 50x50m permitiria a utilização mais intensa do solo,
modernistas: prédios altos em lâmina e amplas plazas; Boston, EUA. recuperando padrões tradicionais e revalorizando os prédios monumentais com
novas relações espaciais.
Diferentes interpretações de um problema e modelos de
As dificuldades do Planejamento Urbano: soluções conflitivos entre os técnicos e a população:
“A realidade cismava em não se amoldar aos
modelos rígidos idealizados pelos planejadores, nem
era tão simplista quanto as suas visões profissionais
idealistas faziam crer” (DEL RIO, 1990, pg.44).

Proposta do órgão Especificações do Concepção do chefe


financiador. relatório. coordenador de
análise.

Projeto dos técnicos e O que foi implantado. O que a comunidade


urbanistas. havia reivindicado.
Capítulo 2 – Del Rio

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O poder público incentivaria, portanto, a criação e o desenvolvimento Portanto, já no início dos anos 80 existiam nove cursos de pós
de cursos de Planejamento, inclusive a nível de graduação. graduação em Desenho Urbano na Grã-Bretanha captando, inclusive,
Fortaleciam-se os procedimentos “racionais” para a tomada de grande clientela de alunos do exterior. Estes cursos, por convicção,
decisões, auxiliado por várias disciplinas, como a economia, a preocupavam-se em oferecer um treinamento pragmático para seus
sociologia e a geografia (FALUDI 1973). A visão necessariamente estudantes, visto como essencial para o Desenho Urbano, uma
globalizada e integrada buscada pelo Planejamento resultou em um disciplina de “design”. Eram programas que geralmente se situavam
tratamento da cidade como um sistema ou conjunto de sistemas, entre os departamentos de Planejamento Urbano e de Arquitetura
racionalmente dispostos (McLOUGHLIN 1969). das faculdades, entendendo sua função também como uma espécie
de “remédio”: os inscritos, se planejadores, teriam que receber
formação em temas de natureza físico-espaciais, de “design” e
estética; se arquiteto; teriam que passar a compreender e saber
atuar sobre todo o entorno de sua área e o contexto urbano como um
todo.

Figura: Plaza del España, Barcelona. Fonte: Acervo pessoal.


Figura: Orla de Barcelona.Fonte: Site Archadaily.
Enquanto o Desenho Urbano se concentra,
atualmente, em compreender as complexidades
do processo de desenvolvimento urbano e em
elaborar possibilidades para intervenções a nível
de qualidade físico-ambiental, já em sua
institucionalização acadêmica inicial admitia-se
que ele não poderia ignorar praticamente
nenhuma área de conhecimento do ambiente
urbano e da vida de seus habitantes. Assim, são
utilizados teorias, procedimentos e técnicas de
Arquitetura, Psicologia, Ambiental, Geografia, Figura: Orla de Barcelona. Fonte: Site Archadaily.
História, Paisagismo, Planejamento, Ciência
Política, Engenharia, Transportes, Administração
de Imóveis, Micro-Economia e tantas outras.
O Desenho Urbano concentra-se, então, em algumas temáticas de
desenvolvimento disciplinas, as quais podemos identificar como
sendo:
• Técnicas e instrumentos de controle do desenvolvimento do
meio ambiente construído;
• Interpretação de valores e necesidades comportamentais
individuais e de grupo;
• Identificação de qualidades físico-espaciais;
• Desenvolvimento de técnicas operacionais do ambiente
urbano;
• Resolução de problemas interdisciplinares;
Figura: Harbor Drive, Portland – EUA. Fonte: Site Archdaily.
• Desenvolvimento de meios de implementação.

Portanto, além da pesquisa fundamental em campos disciplinas


diferentes, aplicados ao ambiente urbano, às percepções, ao
comportamiento e aos valores da população, é fundamental que o
Desenho Urbano possa desenvolver programas e projetos
operativos, com horizontes de médio e longo prazo de implantação.
Concordante com BENTLEY (1979) é preciso cada vez
mais entender o “desenho urbano” como um
promotor imobiliário consciente. Ele deve ser capaz
de conquistar as habilidades para o controle do
desenvolvimento urbano que o permitam se engajar
na negociação em todos os níveis do processo,
principalmente quanto às implicações econômico-
financeiras das imagens e formas que está
promovendo para um determinado ambiente. Com
isto não se está tentando minimizar a importância
Figura: Guggenheim de Bilbao, Espanha. Fonte: Acervo pessoal.
dos aspectos físicos-espaciais, mas atentar para
fortes aspectos determinantes de sua implantação
e seu sucesso real.
Capítulo 5 – Del Rio

Figuras: Vista aérea de Pau dos Ferros. Fonte: WikiGOGO.

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Para a precisão científica necessária NOLLI utilizou-se da
técnica de projeção vertical desenhada como figura-fundo,
UMA PROPOSTA METODOLÓGICA que veio a se revelar de grande valia na identificação de
relações entre domínios público, semipúblico dos grandes
Um importante resultado deste novo interesse pelo
edifícios e privado, assim como outras relações
passado no Desenho Urbano foi a redescoberta de
morfológicas importantes como distâncias e acessibilidade,
antigos trabalhos teóricos e projetos urbanos, como
ou relação entre cheios e vazios.
o mapa de NOLLI, ou os escritos e projetos de
Idelfonso CERDA, Camillo SITTE e Raymond UNWIN,
que CHOAY (1965) classifica na vertente do
urbanismo “culturalista”. Em meados do século XVIII,
o já famoso topógrafo Giovan Battista NOLLI
recebeu a incumbência do papa Clemente XII de
desenhar um mapa completo e preciso de Roma,
que seria publicado em 1748, em12 pranchas
(AURIGEMMA in GRAVES 1979).
Trecho do mapa de Roma desenhado por NOLLI, 1748, mostra em preto os espaços
de acesso ao público, inclusive os interiores. A linguagem figura-fundo facilita a
leitura do tecido, de seus elementos componentes e suas relações compositivas.
MORFOLOGIA URBANA MALHA VIÁRIA
(MAPAS A SEREM PRODUZIDOS)
A morfologia urbana deva ser vista como “o estudo analítico da
produção e modificação da forma urbana no tempo”. Estuda,
portanto, o tecido urbano e seus elementos construídos formadores
através de sua evolução, transformações, inter-relações e dos
ESPAÇO PRIVADO
processos sociais que os geraram. São eles:
1. Crescimento: os modos, as intensidades e direções; elementos
geradores e reguladores, limites e superação de limites, modificação
de estruturas, etc...
2. Traçado e parcelamento: ordenadores do espaço, estrutura
fundiária, relações, distâncias, circulação e acessibilidade.
3. Tipologias dos elementos urbanos: inventário e categorização PERFIL FUNDIÁRIO
de tipologias edifícios (residências, comércio, etc), de lotes e
sua ocupação, de quarteirões e sua ocupação, de praças,
esquinas, etc.
4. Articulações: relações entre elementos, hierarquias, domínios do
público e privado, densidades, relações entre cheios e vazios.
ESPAÇO CONSTRUÍDO
(MAPAS A SEREM PRODUZIDOS)

Figuras: Análise da morfologia urbana no estudo da evolução de um Esquemas analíticos de CASTEX e PANERAI das lógicas evolutivas de um
quarteirão de Versailles, França, por Panerai et. al tecido urbano: superação de limite (a), crescimento (b) e
combinação/conflito (c).
(MAPAS A SEREM PRODUZIDOS)

Planta figura-fundo de um trecho do Parque Maré evidenciando a


tipologia de quarteirões e a relação público (preto) privado (branco). Em trecho da Nova Holanda, comparação dos mapas de uso (a; usos
não-residenciais em preto), material (b; alvenaria em preto) e altura (c;
mais de um andar em preto)
1. lugar: tem a ver com a nossa posição em relação
a um conjunto de elementos que conformam o
ANÁLISE VISUAL ambiente; ponto focal, recintos, vista, aqui/ali,
O objetivo é a exploração do drama e dos efeitos interno/externo, espaço definidor.
emocionais, sentidos a partir de nossa experiência 2. conteúdo: define como temáticas a serem
visual, dos conjuntos edificados. Utilizando-se da analisadas nesta categoria; intimidade,
metodologia desenvolvida por Gordon Cullen, multiplicidade de usos, escala, confusão,
Vicente Del Rio apresenta três maneiras pelas complexidade, etc.
quais o meio ambiente urbano pode gerar
respostas emocionais:

1. ótica: considera as reações a partir de nossas


experiências meramente visuais e estéticas
dos percursos, conjuntos, espaços, detalhes,
etc.

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Figura: Casco antigo de Barcelona. Fonte: Acervo Pessoal.
Figura: Tio Tibre, Roma-Itália. Fonte: Acervo Pessoal. Figura: Tio Tibre, Roma-Itália. Fonte: Acervo Pessoal.

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Ótica: Considera as reações a partir de nossas
experiências meramente visuais e estéticas dos
percursos, conjuntos, espaços, edificações,
detalhes, etc.

Figura: Casco antigo de Barcelona. Fonte: Acervo Pessoal.

Figura: Casco antigo de Barcelona. Fonte: Acervo Pessoal.


Conteúdo: Refere-se a conjuntos de significados
Lugar: Possui um sentido topológico e tem a ver percebidos durante nossas experiências dos espaços
com a nossa posição em relação a um conjunto de através de elementos tais como cor, escala, textura, estilo,
elementos que conformam nosso ambiente mais caráter e unidade. A composição e o relacionamento de
imediato. Percebe-se mais fortemente a dicotomia insumos visuais numa grande variedade de mensagens
aqui-ali, dentro-fora, no sentido que "o relacionar- provocam uma riqueza de significados e sugestões de
se a si próprio com o que nos rodeia é um hábito comportamentos que empolga o usuário. CULLEN define
instintivo do corpo humano, não é possível ignorar como temáticas a serem analisadas Nesta categoria:
este sentido posicional... " (CULLEN 196 1:10). São intimidade, multiplicidade de usos, escala, confusão,
muito fortes, e empiricamente verificáveis, as complexidade, antropomorfia, etc.
sensações de pertencer, de proteção, de
territorialidade, de domínio. Algumas Das
temáticas nesta categoria analisadas pelo autor
são, por exemplo: possessão, ponto focal, recintos
(definição de subcategorias de espaços), vista,
aqui/ali, interno/externo, espaço definidor, etc.
Atração visual e antecipação pelo desvio de planos visuais ilustradas por
CULLEN (a) e um exemplo em Ouro Preto (b).
• Legibilidade: uma boa imagem ambiental dá a seu
PERCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE possuidor um importante senso de segurança
emocional.
O homem se comunica através de um processo
cognitivo, que é a construção do sentido em nossas • Estrutura e Identidade: estrutura é a categoria que
mentes. Este processo possui fases distintas: todas as imagens compostas devem ter, para
percepção (campo sensorial), seleção (campo da coerência do todo e relações internas definidas e
memória) e atribuição de significados (campo do identidade é uma imagem ambiental de uma área,
raciocínio), ou seja, ação e memorização. O que possui diferenciação de outra, sua personalidade
significado da cidade para o desenho urbano, e individualidade.
possui qualidades como conceitos de referências:
legibilidade, estrutura e identidade, • Imageabilidade: qualidade de um objeto físico que
imageabilidade. Estas categorias foram lhe dá uma alta probabilidade de evocar uma forte
desenvolvidas por Kevin Lynch em seu livro “A imagem em qualquer observador. Ex.: percursos,
Imagem da Cidade”. Segundo Lynch, essas limites, setores, nós, marcos.
categorias poderiam ser definidas da seguinte
forma:

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• Setores: Áreas da cidade de certa extensão e que o
Ainda valendo-se do método desenvolvido por Kevin observador identifica “de dentro” um identidade
Lynch, Vicente Del Rio apresenta os elementos que própria, ou “de fora”, são interligados por percursos.
estruturam o espaço urbano, os quais tem uma
grande aplicabilidade analítica para o Desenho • Nós: Locais estratégicos da cidade e que possui
Urbano: forte função coma estrutura; locais de concentração
de atividade ou convergência física do tecido urbano;
• Percursos: canais ao longo dos quais o observador podem ser locais centrais.
normalmente se movimenta; constituem-se, como
elementos mais importantes e que compõem a • Marcos: Referência que se destaca na paisagem;
estrutura da cidade. objeto físico; podem estar distantes e constituírem
uma referência constante ao usuário, ou mais
• Limites: elementos lineares não utilizados como integrados à estrutura destacando-se do conjunto por
percursos e que demarcam o limite de uma área ou sua forte imageabilidade.
zona; são importantes pois quase sempre
representam uma interrupção de continuidade da
imagem urbana.
COMPORTAMENTO AMBIENTAL
TRÁFEGO LEVE
(SERÁ DADO NA DISCIPLINA DE PSICOLOGIA
AMBIENTAL)
Os norte-americanos têm classificado a psicologia
do meio ambiente e os estudos do comportamento
ambiental dentro de uma denominação única: TRÁFEGO MODERADO
"pesquisa ou desenho ambiental", estudos de
"homem-meio ambiente", ou simplesmente
"comportamento ambiental". Para o iniciante, sem
dúvida, haverá confusão sobre o que deveria ser
classificado dentro de que área. TRÁFEGO PESADO

Os territórios que os entrevistados reconheciam como seu “lar” são


inversamente proporcionais à intensidade de tráfego das ruas onde moram;
estudos de Donald APPLEYARD, em São Francisco.

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CONCEPÇÕES E IMAGENS – ANÁLISE VISUAL : UMA
INTRODUÇÃO CONFORME O AUTOR CULLEN

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• Explora os efeitos emocionais produzidos pelo ÓTICA, LUGAR E CONTEÚDO
meio ambiente;
• Revela a maneira pela qual o meio ambiente
pode gerar respostas emocionais através do
sentido da visão.
• Perceber a ocorrência da arte do
relacionamento, ou seja, a maneira como os
elementos que concorrem para a criação de um
ambiente, desde os edifícios aos anúncios e ao
tráfego, passando pelas árvores pela água, por
toda a natureza, despertam interesse.
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ELEMENTOS BÁSICOS DA PERCEPÇÃO
MAPA DA CIDADE C/ MAPA DOS BAIRROS
DA IMAGEM LOCALIZAÇÃO DO LIMITES DO CENTRO
(ITENS A SEREM ANALISADOS) CENTRO

• Padrões determinados da paisagem; 2

• Silhueta da massa edificada; MAPA DO BAIRRO DO MAPA SOMENTE DA


CENTRO SUBÁREA A SER
• Tipologias edilícias. LOCALIZAÇÃO DAS ANALISADA
SUBÁREAS COM
DESTAQUE PARA A
INSTRUMENTOS DE ANÁLISE SUBÁREA QUE SERÁ
(ITENS A SEREM ANALISADOS)
ANALISADA
• Percursos e fotografias. 3

MAPA SOMENTE DA SUBÁREA C/ O PERCURSO


VISUAIS - EXEMPLO MAPA DA SUBÁREA FOTO CORRESPONDE VARIÁVEL (EIS)
C/ A NUMERAÇÃO DA A VISUAL ANALISADA (S)
VISUAL SEGUNDO CULLEN

Subárea – Centro de São Miguel Imagem n°9 Imagem n°15


CULLEN, Gordon. Paisagem Urbana. São Paulo: Martins Fontes,
1971.
DEL RIO. Vicente. Introdução ao Desenho Urbano: Processo de
Planejamento. São Paulo: Pini, 1990.

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