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NO PROCESSO DE
PLANEJAMENTO
URBANO
Disciplina: Planejamento e Projeto
Urbano e Regional II
Código da Disciplina: PSH1627
Docente: Emanoel Victor Patrício de
Lucena
INTRODUÇÃO MORFOLOGIA
URBANA
OS ANOS 60 PLANEJAMENTO
URBANO X ARQUITETURA
UMA PROPOSTA PERCEPÇÃO DO
METODOLÓGICA MEIO AMBIENTE
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
E O QUE TUDO ISSO TEM A VER COM
INTRODDUÇÃO
O planejamento urbano surgiu como um
O DESENHO URBANO?
instrumento de política para enfrentar as
transformações sociais, políticas e
econômicas derivadas da emergência da
sociedade de base urbano-industrial.
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DEL RIO
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As cidades sempre lidam com o Desenho Urbano em seus
Vicente Del Rio o define como campo disciplinar que
processos de planejamento, mesmo que
trata a dimensão físico-ambiental da cidade,
inconscientemente, pois todas as decisões terminarão por
enquanto conjunto de sistemas físico-espaciais e
afetar a qualidade do meio ambiente.
sistemas de atividades que interagem com a
população através de suas vivências, percepções e
ações cotidianas.
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Stuyvesant Town e Peter Cooper Village, Nova Iorque, EUA
O Desenho Urbano como disciplina surgiu na década
de 1960, a partir das críticas e protestos sobre a
qualidade do ambiente urbano que vinha sendo
produzido pelas iniciativas públicas e privadas.
Essas críticas se davam em torno de 5 questões
básicas:
Pessoas idosas sofrendo os efeitos do vento acelerado através da Redesenho de DE ARCE para o centro monumental de Chardigarh (Le Corbusier,
situação especial gerada pela aplicação inconsequente dos paradigmas 1951): a superposição de malha 50x50m permitiria a utilização mais intensa do solo,
modernistas: prédios altos em lâmina e amplas plazas; Boston, EUA. recuperando padrões tradicionais e revalorizando os prédios monumentais com
novas relações espaciais.
Diferentes interpretações de um problema e modelos de
As dificuldades do Planejamento Urbano: soluções conflitivos entre os técnicos e a população:
“A realidade cismava em não se amoldar aos
modelos rígidos idealizados pelos planejadores, nem
era tão simplista quanto as suas visões profissionais
idealistas faziam crer” (DEL RIO, 1990, pg.44).
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O poder público incentivaria, portanto, a criação e o desenvolvimento Portanto, já no início dos anos 80 existiam nove cursos de pós
de cursos de Planejamento, inclusive a nível de graduação. graduação em Desenho Urbano na Grã-Bretanha captando, inclusive,
Fortaleciam-se os procedimentos “racionais” para a tomada de grande clientela de alunos do exterior. Estes cursos, por convicção,
decisões, auxiliado por várias disciplinas, como a economia, a preocupavam-se em oferecer um treinamento pragmático para seus
sociologia e a geografia (FALUDI 1973). A visão necessariamente estudantes, visto como essencial para o Desenho Urbano, uma
globalizada e integrada buscada pelo Planejamento resultou em um disciplina de “design”. Eram programas que geralmente se situavam
tratamento da cidade como um sistema ou conjunto de sistemas, entre os departamentos de Planejamento Urbano e de Arquitetura
racionalmente dispostos (McLOUGHLIN 1969). das faculdades, entendendo sua função também como uma espécie
de “remédio”: os inscritos, se planejadores, teriam que receber
formação em temas de natureza físico-espaciais, de “design” e
estética; se arquiteto; teriam que passar a compreender e saber
atuar sobre todo o entorno de sua área e o contexto urbano como um
todo.
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Para a precisão científica necessária NOLLI utilizou-se da
técnica de projeção vertical desenhada como figura-fundo,
UMA PROPOSTA METODOLÓGICA que veio a se revelar de grande valia na identificação de
relações entre domínios público, semipúblico dos grandes
Um importante resultado deste novo interesse pelo
edifícios e privado, assim como outras relações
passado no Desenho Urbano foi a redescoberta de
morfológicas importantes como distâncias e acessibilidade,
antigos trabalhos teóricos e projetos urbanos, como
ou relação entre cheios e vazios.
o mapa de NOLLI, ou os escritos e projetos de
Idelfonso CERDA, Camillo SITTE e Raymond UNWIN,
que CHOAY (1965) classifica na vertente do
urbanismo “culturalista”. Em meados do século XVIII,
o já famoso topógrafo Giovan Battista NOLLI
recebeu a incumbência do papa Clemente XII de
desenhar um mapa completo e preciso de Roma,
que seria publicado em 1748, em12 pranchas
(AURIGEMMA in GRAVES 1979).
Trecho do mapa de Roma desenhado por NOLLI, 1748, mostra em preto os espaços
de acesso ao público, inclusive os interiores. A linguagem figura-fundo facilita a
leitura do tecido, de seus elementos componentes e suas relações compositivas.
MORFOLOGIA URBANA MALHA VIÁRIA
(MAPAS A SEREM PRODUZIDOS)
A morfologia urbana deva ser vista como “o estudo analítico da
produção e modificação da forma urbana no tempo”. Estuda,
portanto, o tecido urbano e seus elementos construídos formadores
através de sua evolução, transformações, inter-relações e dos
ESPAÇO PRIVADO
processos sociais que os geraram. São eles:
1. Crescimento: os modos, as intensidades e direções; elementos
geradores e reguladores, limites e superação de limites, modificação
de estruturas, etc...
2. Traçado e parcelamento: ordenadores do espaço, estrutura
fundiária, relações, distâncias, circulação e acessibilidade.
3. Tipologias dos elementos urbanos: inventário e categorização PERFIL FUNDIÁRIO
de tipologias edifícios (residências, comércio, etc), de lotes e
sua ocupação, de quarteirões e sua ocupação, de praças,
esquinas, etc.
4. Articulações: relações entre elementos, hierarquias, domínios do
público e privado, densidades, relações entre cheios e vazios.
ESPAÇO CONSTRUÍDO
(MAPAS A SEREM PRODUZIDOS)
Figuras: Análise da morfologia urbana no estudo da evolução de um Esquemas analíticos de CASTEX e PANERAI das lógicas evolutivas de um
quarteirão de Versailles, França, por Panerai et. al tecido urbano: superação de limite (a), crescimento (b) e
combinação/conflito (c).
(MAPAS A SEREM PRODUZIDOS)
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Figura: Casco antigo de Barcelona. Fonte: Acervo Pessoal.
Figura: Tio Tibre, Roma-Itália. Fonte: Acervo Pessoal. Figura: Tio Tibre, Roma-Itália. Fonte: Acervo Pessoal.
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Ótica: Considera as reações a partir de nossas
experiências meramente visuais e estéticas dos
percursos, conjuntos, espaços, edificações,
detalhes, etc.
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• Setores: Áreas da cidade de certa extensão e que o
Ainda valendo-se do método desenvolvido por Kevin observador identifica “de dentro” um identidade
Lynch, Vicente Del Rio apresenta os elementos que própria, ou “de fora”, são interligados por percursos.
estruturam o espaço urbano, os quais tem uma
grande aplicabilidade analítica para o Desenho • Nós: Locais estratégicos da cidade e que possui
Urbano: forte função coma estrutura; locais de concentração
de atividade ou convergência física do tecido urbano;
• Percursos: canais ao longo dos quais o observador podem ser locais centrais.
normalmente se movimenta; constituem-se, como
elementos mais importantes e que compõem a • Marcos: Referência que se destaca na paisagem;
estrutura da cidade. objeto físico; podem estar distantes e constituírem
uma referência constante ao usuário, ou mais
• Limites: elementos lineares não utilizados como integrados à estrutura destacando-se do conjunto por
percursos e que demarcam o limite de uma área ou sua forte imageabilidade.
zona; são importantes pois quase sempre
representam uma interrupção de continuidade da
imagem urbana.
COMPORTAMENTO AMBIENTAL
TRÁFEGO LEVE
(SERÁ DADO NA DISCIPLINA DE PSICOLOGIA
AMBIENTAL)
Os norte-americanos têm classificado a psicologia
do meio ambiente e os estudos do comportamento
ambiental dentro de uma denominação única: TRÁFEGO MODERADO
"pesquisa ou desenho ambiental", estudos de
"homem-meio ambiente", ou simplesmente
"comportamento ambiental". Para o iniciante, sem
dúvida, haverá confusão sobre o que deveria ser
classificado dentro de que área. TRÁFEGO PESADO
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CONCEPÇÕES E IMAGENS – ANÁLISE VISUAL : UMA
INTRODUÇÃO CONFORME O AUTOR CULLEN
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• Explora os efeitos emocionais produzidos pelo ÓTICA, LUGAR E CONTEÚDO
meio ambiente;
• Revela a maneira pela qual o meio ambiente
pode gerar respostas emocionais através do
sentido da visão.
• Perceber a ocorrência da arte do
relacionamento, ou seja, a maneira como os
elementos que concorrem para a criação de um
ambiente, desde os edifícios aos anúncios e ao
tráfego, passando pelas árvores pela água, por
toda a natureza, despertam interesse.
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ELEMENTOS BÁSICOS DA PERCEPÇÃO
MAPA DA CIDADE C/ MAPA DOS BAIRROS
DA IMAGEM LOCALIZAÇÃO DO LIMITES DO CENTRO
(ITENS A SEREM ANALISADOS) CENTRO
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