A aula de estudos brasileiros que aconteceu no dia 14 de setembro
teve como tema principal a comunidade LGBTQIA+, abordando questões importantes sobre a vivencia dessas pessoas no Brasil e no mundo. De início foi apresentado um vídeo para a turma, que falava sobre como os países tratam a comunidade LGBT+. No começo do vídeo enfatiza que, no dia 17 de maio de 1990, a homossexualidade foi retirada da lista de classificação de doenças pela OMS. A data é celebrada como o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia. De lá para cá, houve conquista de direitos, porém 70 países ainda criminalizam sexualidades não heteronormativas. Os países africanos são mais de 30 os que condenam a homossexualidade, isso mostra o quão longe ainda estamos de erradicar essa pratica tão perversa, onde oprimem, humilham e matam pessoas por serem quem são. 6 países aplicam pena de morte a comunidade LGBT+, faz com que diversos homossexuais não se assumam, pois podem morrer literalmente, é absurdo o fato de que nem as leis defendem essas pessoas. Após o vídeo terminar foi aberta as discussões, e alguns alunos participaram, mostrando suas opiniões e acrescentando mais conteúdo para os presentes na sala. Posteriormente, um colega da turma compartilhou três vídeos sobre o assunto. O primeiro vídeo intitulado “Rita em 5 Minutos: LGBTQIA+” fala sobre a comunidade, seu contexto histórico e os preconceitos e erros que as pessoas costumam ter sobre a temática. A apresentadora explica todas as sexualidades que estão inclusas na comunidade LGBTQIA+ bem como a diferença entre gênero e sexualidade. O segundo vídeo focou mais na transexualidade, sobre a operação tarântula, que foi uma operação que capturou mais de 300 travestis. As pessoas na época afirmavam que as travestis e transexuais espalhavam doenças pela cidade, e por isso deveriam ser mortas. Já o terceiro vídeo foi “como calar um transfóbico | Pose | Melhores Momentos | Netflix Brasil” que mostrava um trecho de uma serie da Netflix, onde pessoas da comunidade LGBTQIA+ presenciam um ato homofóbico, tentam humilha- las e constrange-las num restaurante, mas uma das pessoas rebate, e fala também sobre a homofóbica, suas características e suposições, do mesmo jeito que foi feito a ela. Após muita conversa, o bate-papo foi encerrado. Os alunos tiveram a oportunidade de falar sobre suas experiencias diante do assunto, cenas que presenciaram etc. Um dos colegas comentou sobre o filtro que existe também na própria comunidade, logo, aqueles que são gays e brancos são bem mais privilegiados, enquanto travestis e bissexuais negros, por exemplo, acabam sendo excluídos da própria comunidade, dificultando ainda mais o acesso dessas pessoas à sociedade. Como feedback, a aula foi sensacional, experiencia inesquecível. É de suma importância o conhecimento dos problemas que ainda perpetuam no Brasil e no mundo, e os vídeos e falas durante a aula puderam esclarecer diversas duvidas que muitas pessoas tinham a respeito da temática.