Você está na página 1de 14

Noção 

intuitiva
Cálculo de limites

Introdução
 No cotidiano, as pessoas referem‐se aos limites em 
N tidi f li it
várias situações, dentre as quais
 Limite de velocidade em uma via
d l d d
 Limite de resistência de um maratonista
 Limite de stress de uma pessoa
 Produtividade limite de uma máquina
 Desempenho limite de um dispositivo eletrônico
 Rentabilidade máxima esperada em uma aplicação financeira

 Em todas elas, pode‐se associar o conceito de limite
limite a 
uma fronteira que pode ou não ser ultrapassada
uma fronteira que pode ou não ser ultrapassada
2
Como avaliar o limite
 Na matemática, pode‐se avaliar esta fronteira de 
N t áti d li t f t i d
maneiras distintas
 Noção intuitiva
 sequências numéricas
 representações gráficas de funções

 Cálculo de limites
 expressões

Noção intuitiva
 Sequências numéricas
Exemplos:

a)  1 2,2 3,3 4 ,4 5,5 6,

b)  5, 4.5, 4.1, 4.01, 4.001, 4.0001,

) 1,2,3,4,5,
c) 

d) 1,0,
d)  1 0 1,
1 2, 3 
2 3,

e)  1,3 2,3,5 4 ,5,7 6,7,

4
Noção intuitiva
Nos exemplos, pode‐se concluir:
Nos exemplos pode se concluir:

) 1 2,2
a)  , 3,3 4 ,4 5,5 6,  1

b)  5, 4.5, 4.1, 4.01, 4.001, 4.0001,  4

c)  1,2,3,4,5,  

d)  1,0, 1, 2, 3,  

e)  1,3 2,3,5 4 ,5,7 6,7,   ???

Noção intuitiva
 p ç g
Representações gráficas
Exemplo 1: f  x   3x  6
=
Dom(f) = 
Dom(f)
Im(f) = 

 x  0  y  6
 x    y  

 x    y  
x  2  y  0

 x  3  y  3

6
Noção intuitiva
 Representações gráficas
Representações gráficas
Exemplo 2: f  x   x 2  3x  2
Dom(f) = 
Im(f) =[‐1.5, +)

 x  0  y  2
 x    y  

 x    y  

 x  1,5  y  4,25
 x  3,5  y  0

 x  0,5  y  0

Noção intuitiva
 Representações gráficas
Representações gráficas
Exemplo 3:
D (f)  ‐ {‐2}
Dom(f) =  { 2}
Im(f) = +*

x  0  y  2

 x    y  

 x    y  
 x  2  y  0

 x  2  y  0

8
Noção intuitiva
 Representações gráficas
Representações gráficas
Exemplo 4:
D (f) 
Dom(f) = 
Im(f) = {‐2}  {1}  {3}

 x  0  y  2

 x    y  3

 x    y  2
 x  3  y  3

 x  3  y  2

Noção intuitiva
 Representações gráficas
Representações gráficas
Exemplo 5: f  x   1  x  1
2

D (f)  ‐ {‐1}   e   Im(f) = 
Dom(f) =  { 1} I (f) +*
X ‐3 ‐2 ‐1,5 ‐1,25 ‐1,1 ‐1,01 ‐1,001
y 0,25 1 4 16 100 10.000 1.000.000

X 1 0 ‐0,5 ‐0,75 ‐0,9 ‐0,99 ‐0,999


y 0,25
, 1 4 16 100 10.000 1.000.000

x  0  y  1

 x    y  0

 x    y  0
 x  1  y  

 x  1  y  
10
Noção intuitiva
 Representações gráficas
Representações gráficas
Exemplo 6: f  x   1  1 x 
Dom(f) = * e   Im(f) = *
X 0,0001 0,001 0,01 0,1 1 2 5 10 100 1.000 10.000
y ‐9
9.999
999 ‐999
999 ‐99
99 ‐9
9 0 05
0,5 08
0,8 09
0,9 0 99
0,99 0 999
0,999 0 9999
0,9999

X ‐0,0001 ‐0,001 ‐0,01 ‐0,1 ‐1 ‐2 ‐5 ‐10 ‐100 ‐1.000 ‐10.000


y 10.001 1.001 101 11 2 1,5 1,2 1,1 1,01 1,001 1,0001

 x  0   y  

 x  0   y  

 x    y  1
 x    y  1

11

Conceito
 A função f
A função f tem limite L
tem limite L quando x
quando x se aproxima de a, e é denotado 
se aproxima de a e é denotado
por
lim f  x   L
x a

se pudermos fazer o valor de f tão próximo do valor de L quanto 


quisermos, tomando x
i d suficientemente próximo de a.
fi i ó i d

 Quando o limite de uma função existe, ele é único!
Quando o limite de uma função existe, ele é único!

 O limite de uma função f(x) existe em um ponto a se, e somente 
se, existirem os limites laterais naquele mesmo ponto e eles 
i i li i l i l l
tiverem o mesmo valor, isto é,
lim f  x   L          lim f  x   L    e   
e lim f  x   L
x a x a x a

12
Teoremas sobre limites
 Limite da função constante
Limite da função constante
f x  c
Se a e c são números reais, e               , então
lim f  x   c
x a

 Limite da função afim   
são números reais e f  x   mx  b então
Se a b e m são números reais, e                       , então
Se a, b e
lim f  x   ma  b
x a

13

Exemplos
 Função constante
Função constante
a) lim3  3
x 0
b) lim 0,5  0,5
x 25
c) lim1  1
x 

 Função afim   
li x  0
a) lim
x 0

b) lim 2 x  1  2   2   1  4  1  3
x 2
2

3 1 3 1
lim  x    
c) x 1 2 4 2 4 4

14
Teoremas sobre limites
Hi ót li f  x   L
Hipótese:                             
lim
x a

 Limite de uma constante vezes uma função
Se k é uma constante real, então
lim k  f  x   k  lim f  x   k  L
x a x a

 Regra da potência
Se r é uma constante positiva, então
p ,
r
lim  f  x    lim f  x    Lr
r

x a  x a 

15

Exemplos
Constante  função
 Constante 
a) lim3   2 x  1   3  lim  2 x  1   3   2  0  1   3
x 0 x 0
b) lim  x   lim x    12   12
x 12 x 12
c) lim 1  6 x  81  1  lim 6 x  81  1  6 2  81  2 2  27
x 2 3
 
3 x 2
 
3
 
 Regra da potência
6
a) lim  3 x  5   lim  3 x  5     3  0  5    5   15625
6 6 6

x 0  x 0 
3
b) lim  2 x  1 3   lim  2 x  1    2   2   1   4  1 3   3 3  27
3

x 2  x 2   
8
 x    x     8
8 8

lim 
c) x   2 
  lim         
 x   2    2  256

16
Teoremas sobre limites
li f  x   L lim  li g  x   M
Hipóteses:                    e                     
Hi ót lim
x a x a

 Limite da soma ou da diferença de funções
lim  f  x   g  x    lim f  x   lim g  x   L  M
x a x a x a

 Limite do produto
lim  f  x   g  x    lim f  x   lim g  x   L  M
x a x a x a

 Limite do quociente
 f  x   lim f x L
li 
lim   x a
      desde que 
d d M0
x a g  x 
  x a  
lim g x M
17

Exemplos
 Soma e diferença
Soma e diferença
 x x 10
a) lim
x 10 
 x  2    lim  x  2   lim  10  2   10
 5  x 10 x 10 5 5

b) lim  2 x    4 x  2    lim  2 x   lim  4 x  2    2  0    4  0  2   2


x 0 x 0 x 0

 Produto e Quociente
a) lim  3 x  5     x  1    lim  3 x  5   lim   x  1    3  0  5    0  1   5
x 0   x 0 x 0

2 x  9 lim 2x  9  2  3  9 1
b) lim  x 3
 
x 3 x  3 lim  x  3  33 2
x 3

18
Teoremas sobre limites

 Limite da função polinomial
lim p  x   p  a 
x a

com p(x) =a
com p(x)  a0 + a
+ a1x + a
+ a2x2 + ... + a
+ ... + anxn

 Limite da função potência com expoente fracionário
Limite da função potência com expoente fracionário
m m
m
 1n    1n   m
lim x  lim  x   lim  x     n a 
n
x a x a x a
    
n
desde que exista  a

19

Exemplos
 Polinômio
a) lim  x 8  3x 6  2   28  3  26  2  256  192  2  66
x 2

lim  2 x 3  x 2  x   2   1    1    1   2  1  1  4
3 2
b)
x 1

 Radical
a) lim x  13  3  13  16  4
x 3

       8
5 5 5 5
b) lim 3
2 x  10  lim 3
2 x  10   3
2  9  10 3
 25  32
x 9  x 9 

20
Teoremas sobre limites

 Limite da função exponencial
lim b x  ba lim e x  ea
x a x a

 Limite da função logarítmica

lim log b x  log b a lim ln x  lna


x a x a

desde que a > 0

21

Teoremas sobre limites

 Limite de funções trigonométricas

limsen x  sena
x a

limcos x  cos a
x a

limtg x  tg a
x a

desde que exista tg a


desde que exista tg

22
Exemplos
 Exponencial e logarítmica
Exponencial e logarítmica
a) lim e  x  e 4  0,0183
x 4

b) lim log x  log 0,01  2


x 0,01

 Trigonométricas
a) lim senx  sen  
 
  1
x  2
 2
b)) lim cos x  cos

0
x  2 2
c) lim tg x  tg 3  1
x 3 4 4

23

Observações
Ao calcular alguns limites, nos deparamos com situações 
A l l l li i d i õ
especiais como as descritas a seguir
 Expressões indeterminadas
õ i d i d
0 
, ,    ,0  ,00 ,  0 ,1
0 
Fatoração, racionalização, substituição de variáveis

 Limites no infinito
Se n  é um inteiro positivo, então,
p , ,
1 1
      lim n  0   e    lim n  0
x       x x       x

24
Observações
 Limites infinitos
Li i i fi i
1
lim 
x 0  x n
Se n  é um inteiro positivo, então:
1  , se n  é par
lim n  
x 0  x
‐ , se 
, se n  é ímpar
é ímpar

25

Exemplos
 Limites
Limites no infinito
no infinito
1
a) lim 0
x  x
5 lim  5
3 li  3   lim 3  lim 5 3  5 lim 1
b) 3x  5 x  x 
 x  x x x x  x 3 1
lim  lim    
x  6 x  8 x  8  8 8 1 6 2
6 lim  6   lim 6  lim 6  8 lim
x x  x x  x  x x  x
 Limites infinitos
f
1
a) lim  
 x  1
x 1 2

 1 
b) lim     
x 2
 x 2 
 5  5
 5  x3   1  xlim 1
x3  x 3 1
c) lim 
x  8 x  2
  xlim  8 2  8 2
  
      lim 2  3 0
 x2 x3  x  x x
26
Continuidade

A função f é considerada contínua no ponto a se as 


seguintes condições forem satisfeitas:
seguintes condições forem satisfeitas:

i. f é definida no ponto a, ou seja, existe f(a)  

ii. existe   lim f  x 


x a

iii. lim f  x   f  a 
x   a

27

Exemplo
y7
6
   x  3          se x  ‐1
f x   5

 x  1         se x  ‐1 4

0
‐6 ‐4 ‐2 0 2 x4

Se a  ‐1, lim f  x   lim   x  1   a  1  f  a 


x a x a

Se a  ‐1, lim f  x   lim  x  3   a  3  f  a 


x a x a

 lim f  x   lim   x  1     1   1  2  f  1 

1 então  x1
Se a  1, então 
Se  x 1

 xlim f  x   lim  x  3   1  3  2  f  1


1 x 1

28

Você também pode gostar