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Asma

Definição: A asma é uma doença inflamatória pulmonar crônica que acomete


as vias respiratórias, especialmente os brônquios, manisfestando clinicamente
por episódios recorrentes de sibilancia, dispneia, aperto no peito e tosse. A
asma se resulta em uma interação entre genética, exposição ambiental a
alérgicos e irritantes tendo outros valores que levam a manifestação da
doença.

Classificação:

Causas: Ligadas ao médico


• Má identificação dos sintomas e dos agentes desencadeantes
• Indicação inadequada de broncodilatadores
• Falta de treinamento das técnicas inalatórias e de prescrição de
medicamentos preventivos
• Diversidade nas formas de tratamento
• Falta de conhecimento dos consensos
Ligadas ao paciente
• Interrupção da medicação na ausência de sintomas
• Uso incorreto da medicação inalatória
• Complexidade dos esquemas terapêuticos
• Suspensão da medicação devida a efeitos indesejáveis
• Falha no reconhecimento da exacerbação dos sintomas

Sinais e Sintomas: São falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de


aperto no peiro ou peito pesado, chiado no peito ou tosse, esses desconfortos
vem geralmente durante o dia, podendo piorar a noite e com atividades físicas.

Achados radiológicos:

https://delboniauriemo.com.br/saude/asma
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/pneumologia/asma/
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/jFGKhS48wbCSJhZJ3dZCYXg/?
format=pdf&lang=pt

Pneumonia
• Definição:
É uma inflamação que atinge os pulmões, nos pulmões existem milhões de
alvéolos que são estruturas responsáveis pelas trocas gasosas (hematose), os
alvéolos são pequenas bolsas localizadas na última porção da árvore
brônquica, tem paredes constituídas por tecido epitelial fino apoiado em tecido
conjuntivo que é rico em capilares sanguíneos, a pneumonia ocorre devido a
penetração de agentes irritantes, como substâncias tóxicas, ou infecciosas
(vírus, fungos e bactérias) nas vias respiratórias acometendo os alvéolos.
Embora seja tão agressiva a pneumonia não é tão contagiosa como, por
exemplo, o vírus da gripe.
• Classificação:
A pneumonia é classificada com base em como é adquirida, será categorizada
pelas seguintes formas: comunidade-adquirido, hospital-adquirido ou
pneumonia da aspiração. A baixo citados alguns tipos de pneumonia.
Comunidade-adquirido: Este tipo é mais comum, é adquirida fora do sistema de
saúde (hospitais, clinicas, centros de acolhimento, casa de idosos), geralmente
se apresenta como uma infecção aguda. O estreptococo pneumonia é principal
causa geralmente responsável por 60% dos casos, outros vírus mais comuns
como Haemophilus, estafilococo - áureo, pneumophila de Legionella,
pneumonia do Mycoplasma tb são causadores dessa classificação.
Hospital-adquirido: Nesse caso, ao contrário do anterior, é adquirido em
ambiente hospitalar. Na maioria dos casos esse tipo é mais agressivo, por
conta do motivo inicial que levou o paciente ao hospital já tê-lo deixado
debilitado a pneumonia o deixa ainda mais fragilizado. Frequentemente as
bactérias desse tipo são resistentes a antibióticos de primeira linha. Pode
ocorrer por conta da inalação de organismos transportados por via aérea, por
contato ou até mesmo algum funcionário do hospital que esteja contaminado
pode transmiti-lo, esse tipo de pneumonia é igualmente predominante nos
pacientes que exigem um ventilador para o auxílio de respiração, as câmaras
de ar do ventilador ou outras câmaras de ar que abrem a garganta do paciente
fornecem acesso para que as bactérias e os vírus transportados por via aérea
entrem nos pulmões.
Pneumonia da aspiração: Nesse caso o paciente aspirou ou inalou partículas
da boca, que pode conter bactérias, que por sua vez chegaram as vias aéreas,
na maioria das vezes essas partículas são eliminadas por mecanismo de
defesa do corpo como a tosse ou espirro antes mesmo de chegar aos pulmões,
quando por ventura essas partículas conseguem passar e chegam ao pulmão
causam infecções ou inflamações gerando a pneumonia por aspiração.
Pneumonia lobar e intersticial:
Dependendo da estrutura e do metabolismo, os micro-organismos nocivos
estão localizados nos alvéolos, são bactérias com cápsulas fortes, não
fagocitáveis (digeríveis pelos glóbulos brancos). Já nos interstícios alveolares:
encontram-se sobretudo os vírus, a Chlamydia, o Micoplasma pneumoniae.

Pneumonia lobar
Trata-se da inflamação e da acumulação de líquido dentro dos alvéolos
pulmonares. Geralmente, a causa é bacteriana, Escherichia coli,queé uma das
bactérias causadoras, são caracterizadas por uma alta resistência aos
medicamentos porque geralmente vivem no intestino, onde milhões de micro-
organismos estão presentes e aqui frequentemente adquirem plasmídeos
(filamentos de DNA no citoplasma) que podem dar resistência
• Sinais e Sintomas:
Febre alta, tosse com secreção, secreção de cor amarelada ou esverdeada,
dor no tórax, cansaço e fadiga, falta de ar, alterações da pressão arterial,
confusão mental, toxemia (excesso de toxinas no sangue).
• Achados radiológicos:

Aspectos radiográficos de consolidação no lobo médio

Quadro radiográfico de consolidação no lobo superior direito

Consolidações nos lobos médio e inferior direito e derrame pleural associado


Referencia: https://www.news-medical.net/health/Pneumonia-Classification-
(Portuguese).aspx
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-
vias-respirat%C3%B3rias/pneumonia/pneumonia-por-aspira
%C3%A7%C3%A3o-e-pneumonite-qu%C3%ADmica
https://bvsms.saude.gov.br/pneumonia-5/
https://www.scielo.br/j/rbti/a/VBzLgVBfVHKhPGWw8cMPpnd/?
format=pdf&lang=pt
http://www.rbm.org.br/details/242/pt-BR/achados-radiologicos-em-pacientes-
internados-na-unidade-de-pediatria-do-hospital-regional-da-asa-norte--brasilia--
df
https://www.scielo.br/j/jpneu/a/Lp5KXpZ7hyLR3NPqF558PKt/?
format=pdf&lang=pt

Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo-SDRA


Definição
É uma síndrome de insuficiência respiratória associada a edema pulmonar não-
cardiogênico, resultante de uma lesão inflamatória difusa nos alvéolos e
capilares pulmonares, que pode ser local ou sistêmica, causando aumento da
permeabilidade vascular pulmonar, maior peso pulmonar, e diminuição da
complacência pulmonar. Essa síndrome apresenta-se como hipoxemia aguda
com infiltrado pulmonar bilateral, que não pode ser correlacionada
exclusivamente com insuficiência cardíaca ou sobrecarga de fluidos.
A definição mais utilizada pelos clínicos para diagnóstico é a de Berlim, são
quatro critérios:
-Tempo: dentro de uma semana após um gatilho definido (p.ex.: pneumonia);
-Anormalidades Radiológicas (radiografia de tórax ou tomografia
computorizada): opacidades bilaterais difusas não explicadas por derrames,
colapso lobar/pulmonar ou nódulos;
-Grau de hipóxia: uma relação PaO2:FiO2 < 300 mmHg (determinante de
gravidade);
- Origem do edema: IR não completamente explicada por insuficiência cardíaca
ou sobrecarga de fluidos.
Classificação
É dividida em: leve, moderada e grave. A categoria é determinada
comparando-se o nível de oxigênio no sangue com a quantidade de oxigênio
que precisa ser administrada nesse nível (PaO2/FiO2).

Causas
Muitas condições diferentes podem resultar no desenvolvimento da SDRA, e
que podem ser de origem pulmonar ou extrapulmonar (sistêmica).

Quanto maior o número de fatores de risco a que um indivíduo está exposto,


maior o seu risco de desenvolvimento de SDRA.
Sinais e sintomas
Os pacientes costumam apresentar quadro de dispneia, cianose e estertores
respiratórios. O desconforto respiratório é evidente com taquipneia, taquicardia,
transpiração intensa e uso de musculatura acessória na respiração. A
ocorrência de outros sinais é frequente, tais como febre, alterações
neurológicas (confusão mental, agitação, sonolência) e má perfusão periférica.
Os achados clínicos da SDRA ocorrem tipicamente de 6 a 72 horas após um
evento inicial desencadeante, com piora rápida.

Achados radiológicos
O achado radiológico característico é a presença opacidades alveolares e
intersticiais difusas.

DPOC – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

DEFINIÇÃO: A exposição a gases e partículas nocivas provoca nos pulmões


uma resposta inflamatória, que, quando exacerbada, causará alterações
estruturais, como estreitamento das pequenas vias aéreas e destruição do
parênquima pulmonar. Estas alterações provocarão redução da tração elástica
que mantém as vias aéreas distais abertas, causando seu fechamento precoce,
principalmente durante a expiração e resultando em obstrução ao fluxo aéreo.

CAUSAS: O tabagismo é a grande causa da DPOC, principalmente em


pessoas acima de 40 anos e fumantes de um ou mais maços de cigarro por
dia, por 10 ou mais anos. Além disso, pacientes podem ter uma mistura de
bronquite crônica e enfisema com exposição á fumaça de fogão, lenha ou
carvão, assim como vapores industriais ou poluição ambiental.

SINAIS E SINTOMAS: A falta de ar vai piorando a cada ano e chega a impedir


o paciente subir um ou dois lances de escada. Outros sinais e sintomas são
tosse, muitas vezes com muito cigarro (bronquite crônica), até a destruição da
estrutura dos pulmões por enfisema (aumento e destruição de alvéolos
causando “bolsas de ar” dentro dos pulmões reduzindo a capacidade de
respiração normal). A lesão destes agentes causa uma inflamação crônica
impedindo tanto a passagem de ar como a capitação de oxigênio, que não é
reversível, ou seja, é definitiva.

• Tosse constante com produção de catarro de cor clara, branca, amarela ou


esverdeada
• Respiração rápida e ofegante
• Sensação de ruido ou chiado no peito ao respirar
• Falta de ar, que vai piorando aos poucos, até estar presente mesmo quando
está em repouso
• Produção de muito catarro, principalmente pela manhã
• Sensação de falta de energia
• Perda de peso
• Inchaço nos tornozelos, pernas ou pés
CLASSIFICAÇÃO:

- Estádio 0: Em risco – Tosse crônica e produção de expectoração; a função


pulmonar é ainda normal.
- Estádio 1: DPOC leve – Leve limitação do fluxo aéreo ( VEF1/CFV<70%; mas
VEF1>80% do previsto) e, geralmente, mas nem sempre, tosse crônica e
produção de expectoração.
Nesse estádio o indivíduo pode não estar ciente de que sua função pulmonar
está normal.
- Estádio II: DPOC Moderada – Agravamento da limitação do fluxo aéreo
(VEF1/CFV<70% e 30%<VEF1<80% do previsto) e, geralmente, progressão
dos sintomas, com falta de ar tipicamente desenvolvida ao esforço.
Exacerbações dos sintomas que têm um impacto sobre a qualidade de vida
e o prognóstico do paciente, são especialmente notadas em pacientes
VEF1<50% do previsto.
- Estádio III: DPOC Grave – Grave limitação do fluxo aéreo (VEF1<30% do
previsto) ou presença de insuficiência respiratória ou sinais clínicos de falência
ventricular direita. Os pacientes podem ter a DPOC grave (Estádio III) mesmo
se for VEF1>30% do previsto, sempre que estas complicações se façam
presentes.
Nesse estádio, a qualidade de vida está bastante debilitada e as
exacerbações podem ser uma ameaça à vida.

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