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Energgia Fotovooltaica
Ana Luuísa do Am
maral Batistta, Bruna Rezende
R Loopes, Elisa Lefol Nanii Carvalho,, Giulia
Oliveeira Santoss Medeiros, Lilian Elaaine Rosa, Natanael
N de
d Souza Figueiredo, Pedro
P
Henrique de Paula Carvalho,
C R
Renata Silvva Almeida
1
S
Sobre os recurrsos hídricos, apesar de seerem
considderados renovváveis, constaata-se que desd de a
décadda de 1930, a triplicação da populaçãoo da
Terra fez com que a demaanda pela água á
aumenntasse seis vezzes. Hoje, estiimativas apon ntam
que o Mundo jáá está consum mindo 50% das
reservvas de água potável
p do Plaaneta, o que pode
p
chegaar a 75% em 2025, caso o paddrão
desorddenado de connsumo seja maantido.
T
Também é sab bido que a escassez
e de água
á
potável atinge, hoje, 2 bilhões de d pessoas, seendo
1 bilhhão em áreass urbanas. Caaso a água doce d
ainda continue a ser encaradaa como um bem b
F
Figura 2: Painééis voltaicos ressidenciais instaalados na
infinitto, o Programma das Naçõees Unidas parra o cidadee de Freibourg, Alemanha [6].
Meio Ambiente (Pnnuma) prevê que q 2,7 bilhõees de
pessoas amargarão a sua falta atéé 2025 [3].
C
Com esses dadosd alarmaantes, valorizza-se B) China: Capacidade instalada em 2012 de
ainda mais a necesssidade de um ma diversificaação 55,5 GW de potência
p geraada. No totall, o país
da maatriz energéticca brasileira e mundial com mo p
possui 8% da energia solar do mundo e gera 8,3
uso reecursos renovááveis e não pooluentes. G [4].
GW
N
Nesse contextoo o objetivo desse trabalh ho é Neste anoo, o país deu início
i a constrrução do
detalhhar a utilizaçãão da energia solar como fonte
fo q será, por enquanto,
que e a maaior usina fotoovoltaica
alternnativa para gerração de energgia elétrica. d mundo, coom capacidadde de 10 mill MW e
do
p
pretende, nesste ano ain nda, começaar suas
II – GERA
AÇÃO FOTO
OVOLTAICA a
atividades gerando 300 MW W, ilustrada na
n figura
a
abaixo [7].
II.1. P
Panorama munndial (geraçãão instalada)
O crescimentoo de energiaa solar tem sido
exponnencial, passaando de 5GW W em 2005 para p
quasee 200 GW (preevisão) até o final
f de 2014.
O continente europeu ainda a é o que
conceentra a maio or capacidadee de geração e
repressenta 55% do mercado globbal. A Aleman nha,
Chinaa, Itália, Estados
E Unnidos e Jaapão
repressentaram quaase dois terçços do merccado
global ou 21,3 GW
W [4].
2
A figura abaixo moostra a usinna solar
flutuante de Kaagoshima [10].
fl
Figura 7: Perfil
P de irrad
diação solar [11].
Fiigura 5: maiorr usina solar footovoltaica doo Atualmentte, no país operam 1644 usinas
munndo, localizadaa no Arizona, Estados Unid dos solares, segundo a Agênciaa Nacional dee Energia
[9]. E
Elétrica (Aneeel), com capacidade
c i
instalada
e
estimada em 40MWp até 2013. Entreetanto, a
p
participação d energia sollar dentro daa energia
da
E) Japão : O Japão responnde por cercaa de
E c
consumida no país ainda é muito pequenna, sendo
7% dod mercado mundial
m de ennergia solar, comc a maioria doss sistemas fotovoltaicos innstalados
capaccidade para gerar
g 6,9 GW
G de potênncia. issolados da reede, cerca dee 90% da cappacidade
Segunndo a Epia,, o aumentoo de 2012 foi innstalada estim
mada.
impullsionado pelaa necessidade de incentivaar o A maior usina
u de enerrgia solar do Brasil, a
investtimento em energia renoovável. Após o U
Usina Fotovoltaica Cidadee Azul, mosttrada na
terrem
moto e o tsu unami que attingiram a usina u F
Figura 8, commeçou a operaar comercialm mente no
nucleaar de Fukush hima, em marrço 2011, o país m de agostto de 2014. Ela se locaaliza em
mês
passouu a apostar em novas foontes de enerrgia, T
Tubarão, no suul de Santa Caatarina e recenntemente
capazzes de superar a crise nucleaar [4]. fo conectada ao
foi a Sistema Intterligado Naciional.
O país construuiu a maior usina
u fotovolttaica São 19.4424 painéis solares
s instalaados em
flutuaante do munddo, com capaacidade de gerar g u
uma área de 10
1 hectares, gerando
g 3 Megawatts
70MW W e é compostta por 290 mill painéis solarres e a
atualmente, o suficiente para
p abasteceer 2.500
é capaaz de alimentaar cerca de 22 mil residênciias. c
casas todos os dias [12].
3
material comeeça a conduziir eletricidadee, agindo
m
c
como um conddutor.
Ao recceber fótoons de radiação
e
eletromagnétic ca, com freequência denntro do
e
espectro da luuz visível, os elétrons da banda
b de
v
valência poddem passar paara a bannda de
c
condução, prooduzindo umaa corrente eléétrica no
innterior da esttrutura cristallina do semiccondutor.
Q
Quando um ellétron deixa o seu lugar dee origem,
fi um espaçoo vazio que é preenchido ppor outro
fica
e
elétron, pelo efeito da recombinaçãão. Essa
reecombinação de elétro ons faz coom que
o cristal fique eletricamentee neutro.
F
Figura 8: Usina Cidade Azul [113 renata]. Para o poossível aproveeitamento da corrente
e
elétrica geradaa no interior ded um semiconndutor, é
P
Porém, ela não é a usinna com a maiorm n
necessário perrturbar a sua formação cristalina.
c
capaccidade instalad
da. Segundo a Aneel, a usina
u Issso é feito com m o processo de dopagem,, ou seja,
de Taauá, no Cearrá, poderá gerar
g até 5 MWM a
adiciona-se eleementos químmicos que atraapalharão
quanddo operar em m toda sua capacidade [12].
[ a ligação atôm mica do semiccondutor. Deppendendo
d tipo de maaterial adicionnado o materiial ficará
do
n
negativamente e carregadoo, ou seja, um
semicondutor do Tipo N. Já um semiccondutor
III- ENERG
GIA FOTOVOL
LTAICA d Tipo P ficarrá positivamen
do nte carregado.
A célula fotovoltaicaa (ou um diodo) d é
fo
formada pela união de d dois tippos de
III.1 - História semicondutor. Na área daa união, cham mada de
O efeito fotovvoltaico utilizaado na converrsão J
Junção-PN, oss elétrons livvres do semiccondutor
da eneergia solar emm energia elétrrica foi observvado tiipo N migrarãão para o sem micondutor tippo P para
por Edmond
E Beqquerel em 1839. Porém,, as o
ocuparem essses espaços. Essa migraçção não
primeeiras células fotovoltaicas
f industriais fooram o
ocorre indefiniidamente, poiis forma-se um m campo
constrruídas em 195 56. e
elétrico na área de junçãoo que impedee que os
C
Com a crise do petróleo em m 1973, a eneergia e
elétrons continnuem fluindo.
solar passou a attrair o intereesse do goveerno, Ao recebberem fótonss de luz visível os
devido a possibiliddade real do esgotamento das e
elétrons são energizados,
e mas não connseguem
reservvas petrolíferaas. Isso se toornou um agente fl
fluir da camada N para a camada P. Por P isso,
impullsionador dass pesquisas dessa tecnoloogia c
conectando-se as duas caamadas externnamente,
para aaplicações divversas. surge uma co orrente elétrica que flui de uma
P
Passada a crisee do petróleo, muitas empresas c
camada para outra [15].
petrollíferas perd
deram o interesse no A Figura 9 demonstra o efeito da inncidência
desennvolvimento de d novas células, devido ao seu d raios solarres na junção PN.
dos P
alto custo. Apessar disso, fatores f comoo o
fortaleecimento do movimento
m dee defesa do meio
m
ambieente e o desenvolvime
d ento do graande
mercaado da eletrificação rural prrincipalmente nos
paísess subdesennvolvidos, continuaram a
impullsionar a indússtria.
U
Um dos maiorees desafios quue o setor enfrenta
é a reedução de custos dos sistem mas fotovoltaiicos.
[14]
4
III.3 - Célula fotovooltaica C) Terceirra geração
O
Os dispositivoos fotovoltaicoos, mostradoss na Trata-se de
d uma tecnoloogia em fase de d testes,
Figuraa 10, usam uma fina caamada de óxxido a
ainda não prroduzida em escala industrial. É
transpparente, que possui alta condutividdade c
construída naa forma de películas
p finaas sobre
elétricca. Também m pode-se utilizar
u camaadas substratos flex xíveis. Essass células recorrem a
antirreeflexo para coobrir uma céluula fotovoltaicca. d
diferentes matteriais semicon ndutores comm gaps de
A
As propriedaddes dos filmees policristalinos e
energia suucessivamentee mais baixos,
são diferentes
d do silício norm mal, provando ser p
possibilitando um melhorr aproveitam mento do
melhoores para criarr um campo elétrico
e entre dois e
espectro de raddiação solar.
materriais semiconddutores diferenntes [14].
I
IV.2 - Inversorr
O inversoor transforma a tensão conntínua da
saída do paainel em tennsão alternadda para
a
alimentação de cargas convencionaiss. Pode
o
operar em duas condições:
A) Off-gridd
Caracterizza sistemas issolados. São passíveis
p
d ter forma de onda bem distorcida
de d com
mparada a
u
uma senóide, mesmo obed decendo a vaalores de
teensão RMS e frequência noominal.
B) On-gridd
Nesse mo odo de operaação, o inverrsor está
o
operando em paralelo
p com a rede, portannto deve
p
produzir formma de ondaa senoidal de boa
Figura 10: Célula fotovolttaica [17] q
qualidade, boom controlee da frequêência e
a
amplitude, além
m da sincronizzação da fase.
Do ponto de vista de seegurança, é immportante
q o inversorr se desligue em
que e caso de intterrupção
n rede a fim
na m de não enerrgizar a instaalação da
IIV- COMPON
NENTES DO SISTEMA
S
c
concessionária a quando há manutenção.
m
FOT
TOVOLTAICO
O
IIV.3- Medidorees
IV.1 - Módulo Sistemas fotovoltaicos
f podem ser dootados de
P
Painéis fotoovoltaicos são s geralmente m
medidores traadicionais de diversos tippos para
instalaados em connjunto, que see dá o nomee de a
analisar as segguintes grandeezas: tensão, corrente,
móduulo [18]. e
espectro de frequências,
f distorção harrmônica,
A unidade bássica de cada painel é a céélula teemperatura, ettc.
solar. Portanto sua compreensãoo é essencial para
p A grande inovação que impacta esse sistema,
entendder o funcionaamento do móódulo. p
principalmente e na questãão econômicca, é o
m
medidor de eneergia bidirecioonal.
IVV.1.1- Tipos de
d células solaares Com o addvento da gerração de energgia local
E
Essa geração abrange
a a maaioria do merccado (MMicro-grid), o medidor de energia convvencional
munddial. Por meio o de uma junçção PN de sillício (uunidirecional)) não atende à tarefa de medir o
cristallino, excitadaa por luz, um fluxo de elétrrons q
quanto o consumidor geraa, assim é neecessário
é forççado a passar gerando
g corrennte elétrica. h
haver um medidor capaz de medir connsumo e
B
B) Segunda gerração fo
fornecimento de energia pelo
p agora produtor-
p
T
Trata-se de um ma tecnologiaa em minoriaa no c
consumidor (m
medidor bidireecional).
mercaado, ainda em m desenvolvimento, que usa
materriais como silício a
amorfo, sillício I
IV.4 - Controlaador de carga a
policrristalino ou microcristaliino, telureto de Utilizado para controlaar o processo de carga
cádmiio e Cobre-Índio-Gálio-Sellênio na formaa de e descarga da d bateria. Possui os seguintes
s
pelícuulas finas sobbre substrato rígido.
r Dentree as teerminais: enttrada para painéis
p fotovvoltaicos,
tecnollogias de céluulas de silíciio cristalino, esta saída para bateerias e saída para carga (DCC).
apreseenta menor custo, e também meenor
eficiênncia [19].
5
IV
V.4.1 - Tipos V
V.1 – Sistema Isolado
I
A
A) PWM (Pulsee Width Moduulation) Esse sisttema é caraccterizado por não se
M
Mantém a batteria em sua carga máxim ma e c
conectar à reede elétrica (off grid) e assim,
minimmiza o proceesso de sulfaatação (parte do fo
fornecer energgia diretamennte aos aparellhos que
sulfato de chumbo não se carregaa) [20], [21]. n
necessitam. Dessa
D formaa são deviidamente
B
B) MPPT (Maxximum Powerr Point Trackeer) c
construídos coom propósito e local específico. Por
E
Extrai máximaa energia posssível do móddulo issso, essa conffiguração é geeralmente utiliizada em
solar, variando suaa tensão de operação, com m o loocais remotoss, onde representa a maneeira mais
objetiivo de maximiizar a potênciaa de saída. e
econômica e prática de se obbter energia.
Exemplos de uso são sistem mas de
IVV.4.2 - Funçõees principais b
bombeamento de água, eleetrificação dee cercas,
A
A) Controle dee carga g
geladeiras paraa armazenar vacinas,
v postees de luz,
P
Permite que ass baterias sejaam carregadass ao e
estações repliccadoras de sinaal, etc [22].
máxim mo. É notável então, quee o sistema isolado
B
B) Controle dee descarga n
necessita de diisponibilidadee de energia e duração
D
Desconecta a carga caso a bateria essteja d descargas consideravelm
de c mente altas. Paara isso é
próximmo ao seu valor limite de descarga. immportante maanter a frequênncia de respossta, a fim
C
C) Proteção co ontra correntee reversa d produzir uma
de u grande quuantidade de potência
D
Desconecta painéis
p para que esses não d
durante um ceerto período de d tempo.Essee tipo de
funcioonem como carga durannte a noite ou c
controle é feitoo por armazennadores de eneergia que
períoddos de sombreeamento. teenham elevadda capacidade de potência e que não
D
D) Monitorameento do sistem ma teenham restriçção quanto ao o local de innstalação,
c
como é o caso o dos volantess de inércia, baterias
b e
C
Compreendem m os medidorres, mostrado ores,
supercapacitorres.
indicaadores e sinaiss de advertênccia.
A energia produzida é armazenada e garante
E
E) Proteção coontra sobrecorrrente
o abastecimentto em períodoos sem sol.
P
Protege o sisteema de correnttes sobrecorreente,
usanddo disjuntores ou fusíveis.
F
F) Compensação de temperaatura
V - Sistema interligado
V.2 i
S n estão em área climatizzada,
Se as baterias não
A integraçção de sistemaas fotovoltaicoos à rede
é neceessário regularr a tensão de saída
s para a caarga
e
elétrica é benééfica em vário os aspectos poois, além
em fuunção da temperatura ambieente.
a
aliviar os piicos de connsumo na reede das
c
concessionária as locais, tam
mbém prolonga a vida
ú do sistem
útil ma de transm missão e distrribuição.
IV.5 - Bateria
A
Além disso addiam os inveestimentos neccessários
A bateria é neecessária em sistemas
s isolaados,
n construção de centrais eléétricas convenncionais.
na
já quue não há geração no período da nooite,
Para ilusttrar essas vanntagens analissou-se o
tornanndo necessáriaa uma geraçãoo maior duran nte o
e
efeito da interlligação de sisttemas fotovolttaicos na
dia a ponto de ser armazenado o suficiente para p
reegião central de Florianóppolis, como podep ser
suprirr a necessidade noturna.
v
verificado na Figura
F 11.
É convenientee que sistem mas on-grid não
usem bateria, quee é um compponente caro,, de
pequeena vida útil e introduz mais perdass ao
sistem
ma. A enerrgia gerada que não seja
consuumida no loccal é fornecida à rede e no
períoddo da noite a carga é suuprida pela rede r
conveencional da cooncessionária.
V CONFIGU
V- URAÇÃO DE SISTEMAS
O
Os sistemas fotovoltaicoos podem ser
classificados em três categoorias princip pais:
isoladdos, interligaddos e híbridoss. A aplicaçãoo de
cada uma delas deepende da dissponibilidade dos
Figura 11: Contribuição
C dee energia elétriica na
recurssos de energia nos locais onde os sisteemas
demanda na região
r central de
d Florianópoliis [23].
serão utilizados.
Na Figurra 11 pode--se observar que a
ddemanda de energia
e elétricca se suaviza bastante
c
com a inserçção de geraação fotovolttaica no
6
ma, ou seja, auuxilia no conttrole dos picos de
sistem Em geraal, os sisteemas híbriddos são
demannda de energiia do sistema elétrico local.. No eempregados em m sistemas dee médio a grannde porte
presennte caso, o ressultado obtidoo foi muito bomm já d
destinados a atender um m número maior m de
que, o horário de maior
m geração fotovoltaica foi
f o u
usuários.
mesm mo do horário de pico de deemanda. Porém m, é Devido à grande compllexidade de arrranjos e
percepptível que, se esses horários não m
multiplicidade de opções, a forma de otiimização
coinciidirem, a con ntribuição deesse sistema não d sistema torrna-se um esttudo particulaar a cada
do
impaccta tanto. c
caso. Estas coonfigurações ded fontes de produção
p
U
Um aspecto im mportante a see considerar é que são geralmentee de pequenaas dimensões podendo
a tecnnologia usadaa na análise foi a de paiinéis fu
funcionar em modo isolado o, fornecendoo energia
baseados em filmes de silício am morfo, que é uma
u e zonas remootas. Por outroo lado, a integgração de
em
das teecnologias meenos eficientess do mercadoo. Se v
várias fontes poderá dar origem a sistemas
fossem m usadas, por exemplo, paiinéis baseadoss em innterligados co om a rede elétrica, formanddo assim
silícioo cristalino a geração seria dobrrada, m
micro redes.
diminnuindo mais significativam
s mente o efeitoo de Este tipo de sistema é atualmente eestudado
atenuaação do horário crítico [23]]. c
com grande innteresse pela comunidade
c c
científica
A compensaçãão tarifária noo Brasil confoorme d
devido à sua complexidade,, tanto pelas diferentes
d
a Resolução Normaativa Nº 482 diz d que a uniddade o
origens da proodução de en nergia, como também
consuumidora que fornece eneergia gerada por p
pela utilização de fontes cujos recurrsos têm
fontess renováveis tem como crrédito em eneergia c
comportament to variável.
ativa a ser consum mida por um prrazo de 36 meses O recentte desenvolvvimento de sistemas
toda a energia ativva que forneece a rede e esta h
híbridos de eneergia é o resulltado de atividdades em
resoluução não se aplica
a a consuumidores livrees e v
variados camp pos de investiigação. Desttaca-se o
especiiais [24]. a
avanço tecnollógico na árrea de eletrôônica de
N
Na Alemanhha as conncessionaria são p
potência, qu
ue permite maior efficiência,
obrigaadas a comprrar toda enerrgia gerada pelos p v
viabilidade e qualidade
q do sistema.
s Por exemplo,
e
sistem
mas fotovoltaaicos, paganndo uma taarifa o desenvolvim mento de contrroladores autoomáticos
prêmiio por issoo. O invesstimento deesses d carga, meelhoram a operação
de o de sistemas
consuumidores é reccuperado em 10 1 a 12 anos, com
c h
híbridos de ennergia e reduzzem a necessidade de
incenttivos que du uram 20 annos. Inicialmente m
manutenção.
deramm incentivos para construução de 100..000
telhaddos fotovoltaiccos em 1999 sems taxa de juuros
e comm financiamenttos de 10 anoss.
N
Na Espanha em e 2000 decrretou incentivvo a
produução de ennergia renováável, assim as
conceessionárias deeveriam compprar o excedente
que foosse gerado por
p esses conssumidores porr um
preço um pouco superior
s ao de mercado coomo
formaa de incentivoo. O valor foi de 39,6 centaavos
de eurro/kWh durannte 25 anos. Com C um limitee de
potência instalada de 500MW/anno, para frearr um
poucoo o grandee crescimento da geraação
fotovooltaica [25].
7
inndividual deve
d estar limitado c
conforme
VI.1 – Distorção haarmônica aapresentado naa Tabela 1 [29
9]
A distorção harmônica é causada
c deviddo à
eletrônica de potênncia que se utiliza de elemenntos Tabelaa 1 – Limite de distorção
d harmônica
semiccondutores paara converterr e controlarr as determinado pelas
p normas IEEEE-929 E IECC-61727
tensõees e corren ntes a fim de atender as
solicittações da redee. Esses elemeentos (inverso
ores) O
Ordem do Harrmônico Limite de disttorção
não sãão lineares e por isso geram m harmônicos de 3ª a 9ª < 4%
%
dois tiipos: 11ª a 15ª <2%%
1) Harmônico proveniente da sua bandaa de 17ª a 21ª < 1,5%
atuaçãão: trata-se apenas
a de umm harmônico cuja 23ª a 33ª <0,6%%
ordemm varia de inveersor para invversor. Acima de
d 33ª <0,3%%
2) Harmônicos causados ppelo chaveameento
dos innversores: são mais signifi ficativos do quue o Uma das alternativas
a paara reduzir o cconteúdo
primeeiro, pois geeram harmônnicos de váárias hharmônico é a compensaação, que pode p ser
ordenns. O conteúddo harmônicoo gerado por um p
passiva ou ativva.
inverssor depende dos
d ângulos dee disparo de seuss A compeensação passiva acontece quando
componentes. u filtro passsivo é instalaado entre a saída
um s do
innversor e a reede. Na maiooria das vezes, o filtro
O conteúdo harmônico produzido
p pelos
p p
passivo é um m circuito RLC
R ressonannte, não
inverssores dependde também da potência de c
controlado e é utilizado para
p filtrar conteúdo
c
operação do PV. Em potênciias relativamente h
harmônico de ordem
o específfica.
próxim mas da potêência nominaal do inverso or o Já na compensação
c ativa utilizza-se de
conteúúdo de harmônicos é baixxo, já em baixos c
circuitos resso onantes conttrolados, quee variam
níveiss de carregammento (10 a 200%) os inversores seus valores de capacitânncia e indutâância de
injetamm elevados níveis
n de connteúdo harmônnico a
acordo com ass necessidadess do sistema, podendo
na redde elétrica [27
7]. reeduzir harmônnicos de diveersas ordens. Esse
E tipo
A Figura 13 apresenta
a a variação
v da DHT
D d compensaação é efettuado pelo próprio
de
(distoorção harmônnica total) em função da c
controlador doo inversor.
potência de opperação e do ângulo de
chaveeamento dos innversores. V – Fator de potência
VI.2
Os inverssores associaados a PVs possuem
c
capacidade tannto de gerarr quanto de absorver
reeativo. O aum mento da tenssão de alimenntação na
e
entrada do innversor, ou seja, o aum mento da
g
geração de coorrente contínnua pelo PV faz com
q o inversorr forneça enerrgia reativa à rede. A
que
d
diminuição da tensão de alimmentação faz com que
innversor absorv va energia reaativa [30].
Essa capacidade de fornnecer reativo pode ser
ú para aumeentar o nível da tensão da rede em
útil
c
condições de sobrecarga. Porém,
P em coondições
d carga levee essa caracteerística é inddesejável,
de
p causa sobretensão na reede.
pois
Sistemas fotovoltaicoss com unidades de
c
controle autommático de tennsão podem regular
r o
Figura 13: Variação
V da DHHT em função daa n
nível da tensãão de acordoo com a dem manda do
potênncia gerada e do
d ângulo de dissparo do inverssor sistema.
[28]. A Figura 14 ilustra com mo o fator de potência
v
varia em funçãão da potênciaa gerada pelo PV.
P
P
Para conectar o sistema à rede, a formaa de
onda deve, idealmente, ser senoidal e sem
distorrção harmônicca. Porém, como
c isso nãão é
possívvel na práticaa, foram estaabelecidos lim
mites
máxim mos toleráveiss.
D
De acordo com m as normas IEEE-929
I e IEC-
I
617277 a distorçãoo harmônica ttotal da corrente
(THDDi) deve ser menor que 5% e cada harmônnico
8
No final do
d ano de 2011 foi publicado pelo
PHOTON Intternational um
P m levantameento dos
c
custos dos eqquipamentos primordiais para os
sistemas fotovvoltaicos, que são em sua essência
c
constituídos poor módulos e inversores
i [344].
Além dissso, deve ser leevado em contta outros
c
custos não menos
m importaantes e signifficativos,
Figurra 14: Variação
o do fator de pootência em funçção c
como por exem
mplo os custoss de:
da potênciia gerada pelo PV[28]. - Equipam mentos: estruuturas metáliccas para
fi
fixação dos módulos,
m caboss, disjuntores, quadros
e
elétricos;
VI.3 – Flutuações de d tensão - Serviçoss: o projeto básico
b e execcutivo de
A disponibiliddade da energia fotovolttaica e
engenharia, autorizaçãoo na A
ANEEL,
depennde diretamen nte da intensiddade da luz soolar, liicenciamento e instalação dod projeto;
bem ccomo das conndições climááticas da regiãão e - Aquisiçãão de terras [34]
das vaariações perió ódicas (horáriio do dia e éppoca
do anoo). Assim, as ordens de graandeza dos cuustos são
P
Por dependerr de variávveis estocástticas ddiferenciadas eme três casos,, de acordo coom o tipo
(tempperatura, radiação, regimee de ventos)), a d aplicação:
de
energiia produzidaa é intermitente e prooduz - Instalaçãão de 3 kW (reesidencial);
flutuaações de tensãão, compromettendo a qualiddade - Instalaçãão de 30 kW (comercial);
da eneergia. - Instalaçãão de 30 MW (usina).
U
Uma das alteernativas parra mitigar essas e
variaçções de tensãão produzidass pelos PVs é o
armazzenamento da energia. Devido às flutuaçções, Os resultaados finais sãão exibidos naa Tabela
os ciiclos de carrga e descarrga devem sem 2
2:
observvados na escolha do disposiitivo
armazzenador de eneergia. Tabela 2- Resumo
R dos cusstos para o sisttema
E
Estudos indiccam que a utilização de fotovoltaicoo, considerandoo as aplicações [35]
superccapacitores é umas das melhores
m opçções
para mmitigação das flutuações dee tensão, uma vez
que eestes suportam m inúmeros ciclos
c de cargga e
descarrga [31]
O
Outra alternattiva para a mitigação desse
distúrrbio de qualidade de enerrgia elétrica é a
utilizaação de transsformadores ded baixa e média
tensãoo com mudannça de tape automática
a e sob
carga.. Essa opçção atualmentte não é viável
devido aos altos cuustos implicaddos. Porém, pode
p VII.2 - Indicaddor de viabiliddade da energgia
V
ser considerada
c promissora em um fu uturo fo
fotovoltaica
próxim mo [31].
Em termos de usinas de geraação fotovoltaaica,
E Para quanntificar a viaabilidade ou não da
a fluttuação de tensão injetada na n rede podee ser eenergia fotovvoltaica no Brasil calcuula-se o
reduziida se muitaas usinas fotovoltaicas foorem inndicador, apreesentado na eqquação (1):
instalaadas de formaa distribuída sobre
s uma graande
extenssão territorial [32]. (1)
çãã
9
presennte da energia produzida ao
a longo da vida
v
útil daa instalação (kkWh).
A
Assim, analissa-se que se s indicador de
viabillidade (IV) é:
- Superior a 1,,0: a energia solar fotovolttaica
já é coompetitiva
- Inferior a 1,00: a energia solar
s fotovolttaica
ainda não é compettitiva
A
Através dessaa análise para p os clieentes
conecctados na baixxa tensão, temm-se o mapaa do
Figura 16 - Indicador de viabilidade
v parra clientes
Brasill, mostrado na
n figura 15, que indica que,q
nna baixa tensãoo com custo do sistema
s ao usuáário igual
quanto mais quentee a cor, maiorr a viabilidadee de a R$ 10/W [35]
implaantação de sisttemas fotovoltaicos nesse local
[34].
Para a competitividad
c de torne-se tangível,
ddeve ocorrer, não só a qu ueda dos preeços dos
c
componentes p
principais (m
módulos e invversores),
m também a queda doss custos de aquisição
mas a
[334].
Também, tem-se o conhecimento
c que, a
v
viabilidade paara clientes de
d alta tensãão como
shoppings, hospitais,
h suupermercadoss, entre
o
outros, ainda não
n seria comppetitiva, pois em
e todos
o casos o inddicador de viabilidade é menor
os m do
q 1,0. Paraa isso, deve haver
que h uma queda
q da
o
ordem de 30% no custo c dos sistemas
F
Fotovoltaicos [34].
VII.3 -Tempo de
V d Retorno en nergético
Figurra 15 - Indicado
or de viabilidadde para clientess na
baixa tensão [35]]. É o tempo o necessário para que o vvalor dos
fl
fluxos de caixaa previstos e acumulados
a s igual
seja
C
Conclui-se, a partir da Fiigura 15, quue o a valor iniciialmente inveestido. Ou seeja, é o
ao
estadoo de Tocanttins é o mais m viável para
p teempo que um projeto leva parap se pagar.
implaantação de energia solar footovoltaica. Jáá os Um caso estudado anaalisou que o período
estadoos de Amazô ônia e Rondônnia são os quue a p
para recuperaçção do investtimento é de cerca de
energiia solar foto
ovoltaica aindda não apresenta 10 anos, conssiderando quee uma residênncia que
competitividade. teenha instalaado um sistema s fotoovoltaico
N
Na prática, os
o consumidoores não sãoo os c
conectado à rede
r de distrribuição, podde vir a
responnsáveis peela compraa direta dos c
consumir mennos ou nenhum ma energia daa rede da
equipamentos e serviços. Eles contraatam d
distribuidora, no melhor caso,
c diminuiindo sua
empreesas integradooras que fazem
m todo o servviço, c
conta de energ gia elétrica ao
a final de um m ano, e
desdee o planejameento do projeeto, à compraa de taambém conssiderando os investimenntos na
equipamentos e seerviços de terrceiros, incluusive c
compra e insstalação dos painéis fotovvoltaicos
instalaação e comisssionamento do sistema [31].
[ [336].
Assimm, chega-se a outra
o configurração do mapaa do Nessa anáálise é preciso o levar em coonta que,
Brasill indicado na Figura 16, em
e que os gaastos o dados acim
os ma apresentaddos, se refereem a um
com eessas empresas são levados em conta: sistema fotovooltaico bem instalado,
i istoo é, que
e convenienntemente expo
está osto a radiaçãoo solar.
10
VIII- CONCLUSÃO dabe30410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html.
Acesso em 15 ago. 2014.
Nos últimos anos, o consumo de energia
elétrica tem aumentado de forma significativa e [5] Eficien: Alemanha é o país com maior
cada dia mais se busca a utilização de fontes investimento em usina solar do mundo. Mar.
alternativas de energia, como a eólica e a 2014. Disponível em: http://www.eficien.
fotovoltaica, uma vez que essas fontes não com.br/noticias/alemanha-e-o-pais-com-maiorinv
poluem o meio ambiente e são fontes renováveis. estimento-em-energia-solar-do-mundo/. Acesso
em: 25 out. 2014.
A energia fotovoltaica, ou energia solar, é a
mais limpa, ecológica, renovável, abundante.
[6] Energia Pura : Uma em cada dez pessoas na
Porém é uma energia considerada cara.
Alemanha já usa energia solar. 18 jul. 2013.
Em tempos de escassez de água, a utilização
Disponível em: https://www.energiapura com
da energia fotovoltaica torna-se ainda mais
/content/uma-em-cada-dez-pessoas-na-alemanhá–
importante. Como a matriz de energética
j % C3%A1-usa-energia-solar. Acesso em: 25
brasileira é basicamente composta por geração
out. 2014.
proveniente de hidroelétricas, a geração
fotovoltaica poderia ser utilizada em paralelo,
[7] Ciclo Vivo: China constrói maior parque
pois quando não chove, faz sol. Desta forma, uma
solar do mundo. Disponível em: http://ciclovivo.
energia compensaria a falta da outra.
com.br/noticia/china-constroi-maior-parque-solar
Apesar de apresentar muitas vantagens, a
-do-mundo. Acesso em: 26 out. 2014.
utilização da geração fotovoltaica aumenta a
complexidade do sistema e exige um controle da
[8] Sunedison: Maior planta solar fotovoltaica da
qualidade da energia entregue aos consumidores,
Europa. Disponível em: http://www.sunedison
pois os componentes eletrônicos associados aos
.es/info/noticias/sunedison-interconecta-mayorpla
PVs “poluem” a rede. Para mitigar esses
nta-solar-fotovoltaica-eu ropa.html. Acesso em:
problemas, algumas soluções podem ser tomadas,
15 out. 2014.
como a compensação reativa e utilização de
armazenadores de energia.
[9] Notícias UOL: Maior Usina Solar do Mundo.
Os investimentos para integração desses
Disponível em: http://www2.uol.com.br/
sistemas mais os impostos, faz com que sua
sciam/noticias/maior_usina_solar_do_mundo_pro
construção seja pouco viável no país, para
duzira_290_megawatts_de_energia.html. Acesso
melhorar esse panorama é necessário o incentivo
em 26 out. 2014.
do governo por meio de subsídios para aquisição
de equipamentos, construção dessas centrais e a
pesquisa nessa área, além da diminuição dos [10] Portal Energia: Energia Solar. Disponível
impostos sobre esses produtos. em: http://www.portal-energia.com/maior-usina-
solar-japao-foi-inaugurada/. Acesso em: 26 out.
2014.
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gov.br/hotsite/mmgd/slides/Antonio%20Carlos%
[1]GOMES, Fernando Augusto Vilaça. 20de%20Andrada%20Tovar.pdf. Acesso em: 15
Aquecimento Global: Energia, Ambiente e out. 2014.
Inclusão Social. Belo Horizonte. 2009.
[12] Economia UOL: Energia Solar. Disponível
[2] SEMENSATO, L.F.G. Leilões de Energia em: http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/
Eólica no Novo Modelo do Setor Elétrico 2014/08/29/usina-que-produz-25-da-energia-solar
Brasileiro. 2011.Trabalho de Conclusão de -do-pais-comeca-operacao-comercial.htm.
Curso. Universidade Federal de Lavras. Lavras. Acesso em: 15 out. 2014.
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[13] Economia SC. 18 ago. 2014. Disponível em:
[3]Terra Gaia: Ambiente e Sociedade. Disponível http://economiasc.com.br/maior-usina-solar-pais -
em: http://terragaia.wordpress.com. Acesso em: entra-em-operacao-em-sc/. Acesso em 15 out.
15 ago. 2014. 2014.
[4] Sustentabilidade: Energia Solar. 03 ago. [14] NASCIMENTO, C.A.D. Princípio de
2014. Disponível em: http://noticias.terra
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.com.br/cien cia/ sustentabilidade/energia-solar-
Monografia (Pós Graduação Lato-Sensu em
vejapaisescommaiorcapacidadeinstalada,bdde94f
11
Fontes Alternativas de Energia). Universidade [26] CRUZ, J.C. Sistemas Híbridos. 1º ed. 2008.
Federal de Lavras. Lavras. 2004. 26 pag. Apostila.
[23] JARDIM C. S.; SALAMONI I.; RUTHER [33] América do Sol. Disponível em: http://www.
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sistemas fotovoltaicos interligados à rede elétrica 2014
em áreas urbanas: dois estudos de caso. set 2014.
[34] LIMA, J.L.B. Energia fotovoltaica como
[24] Agência Nacional de Energia Elétrica. alternativa energética viável. Trabalho de
Resolução Normativa n°482. Cap.III. Art.6°. conclusão de curso. Universidade Federal do Rio
17 abr 2012. de Janeiro, Rio de Janeiro. 2014.
12
[36] MARQUES, L.A.A., FERNANDES, I.C.S.,
COSTA, J.A. Energia Solar Fotovoltaica em
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13