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Richard Ulm, Alena Kobesova, Michael Rintale, Matina Jezkova

Na mesma época em que o treinamento com kettlebells estava crescendo em


popularidade nos Estados Unidos, Pavel Kolar, um fisioterapeuta com doutorado em
pediatria, estava formulando sua abordagem de reabilitação na República Checa, na Prague
School of Rehabilitation (2) (N.T: Escola de Reabilitação de Praga, em uma tradução livre).
Kolar descende de uma longa linhagem de clínicos e fisioterapeutas de categoria
internacional. Combinando a influência de médicos como Vladimir Janda, Karel Lewit e
Vaclav Vojta com sua experiência como ginasta de elite, ele formulou uma explicação
abrangente sobre movimento e função, que formam a base do Dynamic Neuromuscular
Stabilization – DNS (N.T: Uma tradução livre de Dynamic Neuromuscular Stabilization seria:
Estabilização Neuromuscular Dinâmica, mas optarei por deixar o nome original durante o
texto). Este artigo irá examinar os conceitos principais desta abordagem e sua utilidade no
campo da preparação física.

O Czech get-up usa posições consistentes com os princípios do DNS e da Cinesiologia


Desenvolvimental – os aspectos neurofisiológicos do sistema de maturação locomotora (2).
Ao usar um kettlebell durante o Czech get-up, é colocada uma resistência em cima dos
padrões de movimento vistos nos exercícios do DNS e da Cinesiologia Desenvolvimental.
Isto permite ao Czech get-up ativar e treinar estratégias de estabilização ideais e a eficiência
do movimento, que é o objetivo primário do DNS (2,3).
ASPECTOS CHAVE DA ABORDAGEM DE KOLAR
Alguns dos conceitos chave e princípios da abordagem do DNS de Kolar são: A Cinesiologia
Desenvolvimental e o Sistema Integrado de Estabilização Espinal.

A explicação de Kolar a respeito do sistema


integrado de estabilização espinal reconhece a
complexidade do movimento e demonstra como todo
corpo trabalha junto para a estabilização e o
movimento (2). Enquanto todo corpo contribui para
estabilização da coluna, no centro do sistema integrado
de estabilização espinal estão: Diafragma, assoalho
pélvico, toda parede abdominal e os pequenos
músculos intersegmentais da coluna (Ex: multífidos
lombares) (1, 2). (N.T: Esta conexão também é chamada
de Subsistema Intrínseco de Estabilização).

Estas estruturas trabalham juntas para gerar pressão dentro do abdome (Pressão intra-
abdominal) que equilibradas com os extensores da coluna a mantém em uma posição
estável e alongada, necessária para uma função otimizada (2). Um evento crítico no
processo de estabilização é a contração concêntrica do diafragma, durante a qual, o tendão
central do diafragma desce em direção à pelve. Esta ação empurra o conteúdo abdominal
para baixo e para fora, ativando excentricamente toda circunferência da parede abdominal
e o assoalho pélvico (4). Todas estas estruturas trabalham juntas para gerar e regular a
pressão intra-abdominal, a fim de atender as demandas de qualquer tarefa que os
indivíduos estejam desempenhando (2). Quer seja juntar uma caneta do chão ou fazer um
levantamento terra com 400 kg, o movimento é ancorado pela pressão intra-abdominal.
Ação concêntrica do diafragma
Além de enfatizar o papel desempenhado pelo diafragma na estabilização, o DNS é
construído sobre os princípios científicos da Cinesiologia Desenvolvimental. Durante o
desenvolvimento, a criança está amadurecendo fisicamente, emocionalmente e
neurologicamente. Boa parte desse desenvolvimento ocorre durante os 15 primeiros meses
de vida (2). Nesse período, a criança adquire a capacidade de alcançar certas posições (Ex:
Tripla flexão, posição quadrúpede, agachamento, etc.) e de executar certos movimentos,
como: Girar, engatinhar, ficar em pé e caminhar, sem que seja ensinada a fazê-lo (2). Estes
movimentos são fundamentais e mais tarde tornam-se a fundação de movimentos mais
complexos, como arremessar ou dar um pique.

Após estudar a cinesiologia


desenvolvimental e observar
como bebês saudáveis e crianças
se movem, Kolar propôs o
conceito do DNS de: Centramento
articular. Esse conceito é um
fenômeno por meio do qual o
sistema locomotor mantém um
posicionamento articular ideal
através de todo movimento (2, 3,
4). Tal posicionamento, usa o
máximo contato interósseo
(conexão entre os ossos) possível
para uma transferência de carga
eficiente (3). Isto requer, e
promove, uma coativação balanceada de todos músculos que cercam uma articulação.

O centramento articular é um fenômeno sistemático de todo corpo para manter o


posicionamento apropriado através do movimento. Um posicionamento ruim, ou
descentramento, de uma articulação irá afetar o centramento de todas as outras articulações
no corpo (Ex: Pronação excessiva do pé pode afetar o posicionamento da coluna e pelve,
que por sua vez afeta o posicionamento do ombro) (2).
O centramento articular provê uma distribuição de forças através da articulação de
maneira equilibrada e eficiente. Isto, simultaneamente, protege as estruturas passivas e
permite à articulação transferir mais força, o que pode levar a um risco de lesão diminuído
e melhorar a performance (2, 3, 4).
Para restaurar o movimento ideal e o centramento articular de seus pacientes, Kolar
construiu um sistema de reabilitação usando as posições e movimentos observados durante
o desenvolvimento (2). Estes exercícios são baseados na cinesiologia desenvolvimental e
podem ser úteis por 2 razões principais:

1 – Os exercícios treinam o sistema integrado de estabilização espinal: Porque os


movimentos enfatizam a integração de todo sistema locomotor em um processo de
estabilização, o que permite aos exercícios treinarem o atleta de maneira mais efetiva para
alcançar o centramento articular.
2 – Os exercícios usam posições familiares ao sistema nervoso central (SNC): Permitindo ao
SNC (re)ativar mais facilmente estratégias de movimento apropriadas para a função e
performance ideais.
A seguir forneceremos exercícios específicos do DNS que imitam as posições vistas durante
o desenvolvimento motor usando o Czech get-up.

MARCOS POSICIONAIS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL


Abaixo alguns exemplos de marcos posicionais no desenvolvimento que são usadas
comumente no DNS:

DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA INTEGRADO DE ESTABILIZAÇÃO ESPINAL


A figura mostra uma criança aos 4 meses de
desenvolvimento. Esta posição ocorre
tipicamente quando a criança começa a
integrar o diafragma com a parede abdominal
e o assoalho pélvico para gerar pressão dentro
do abdome (2, 3).

Essa posição é particularmente importante em


virtude da capacidade de gerar e regular
pressão dentro do abdome ser um pré-
requisito para todos os movimentos, não
importando o quão de baixa intensidade sejam. Está é uma posição comum usada na
reabilitação e treinamento, para aumentar a capacidade do atleta gerar pressão intra-
abdominal adequadamente para executar movimentos mais complexos, como:
agachamento, avanço, supino, etc.
PADRÃO ROTACIONAL
(N.T: Padrão de virar/girar) A figura mostra a
criança virando da base supinada para a base
pronada (N.T: De barriga para cima - decúbito
dorsal PARA De barriga para baixo - decúbito
ventral), um movimento que ocorre
tipicamente por volta dos 6 meses de
desenvolvimento (2,3). Este movimento é
construído em cima da capacidade de gerar
pressão intra-abdominal e é quando a criança começa a ativar seus Sistemas de Suporte
Miofasciais Oblíquos: Anterior e Posterior.

(N.T: O termo que se usa em inglês é "Sling" para o qual não existe uma boa correspondência
de um termo em português, como estes "slings" agem como um suporte para as cadeias
miofasciais, optei por chamar estas conexões de: Sistemas de Suporte Miofascial, mais como
uma descrição da função do que um nome apropriado. Estas conexões de suporte também
são chamadas de subsistemas).
Estes sistemas de suporte oblíquos são necessários para virtualmente qualquer
movimento, mas são particularmente importantes para movimentos rotacionais, como
lançar um disco ou bater em uma bola de tênis.

POSIÇÃO DO TRIPÉ
A figura mostra a criança na posição do tripé, que é
alcançada tipicamente entre 9 e 11 meses de
desenvolvimento (2). Esta é uma posição importante
porque é a primeira vez que a criança é capaz de
sustentar parcialmente seu peso corporal usando todo
o pé.

Esta é uma posição de transição, onde a criança muda


de um padrão de rotação, onde os segmentos de
suporte dos membros inferiores e superiores estão no
mesmo lado (padrão ipsilateral), para um padrão de
engatinhar, onde o segmento de suporte do membro superior está do lado oposto ao
segmento de suporte do membro inferior (padrão contralateral) (3).

Este é o momento onde ela torna-se mais estável, em preparação a movimentos como
alcançar objetos, ficar em pé e eventualmente caminhar.
PRINCÍPIOS CHAVE NO DESEMPENHO DO CZECH GET-UP

A seguir, 3 princípios chave a serem seguidos enquanto se desempenha o Czech get-up:

1. A coordenação da função de respiração e coordenação do diafragma


precisam ser mantidos através de todo o movimento.

2. Use um peso que permita a qualidade de estabilização dinâmica e


centramento articular ideais através de todo movimento.

3. O propósito do Czech get-up é melhorar a capacidade do atleta em manter


o centramento articular através de todo movimento.

POSIÇÕES DO CZECH GET-UP

POSIÇÃO 1 (POSIÇÃO DE LARGADA)


A posição de largada começa com o atleta de
lado, segurando o kettlebell com as 2 mãos.
Esta posição não é vista no desenvolvimento
motor, mas é necessária para transferir o
kettllebell com segurança para a posição inicial
em base supinada. O atleta deve manter o
kettlebell próximo ao peito enquanto faz a rotação com segurança para a próxima posição.

POSIÇÃO 2 (POSIÇÃO SUPINADA - 8 SEMANAS)


Mantendo o kettlebell próximo ao peito, o
atleta irá girar da posição em decúbito lateral
para a posição supinada. Usando as 2 mãos,
ele deve empurrar o kettlebell para cima, para
uma posição diretamente sobre um ombro. O
cotovelo deve estar ligeiramente flexionado e
o kettlebell deve ser segurado com a mão ligeiramente aberta, o punho em ligeiro desvio
radial e os metacarpos abduzidos.
Esta posição do braço e da mão deveriam ser mantidas através de toda sequência do
Czech get-up. Nesta posição, o atleta estabelece a estabilização no plano sagital com os
quadris flexionados em aproximadamente 45º, os joelhos flexionados em 90º e os
tornozelos em dorsiflexão.
Ele irá ter como base de suporte no solo: A cabeça, a cintura escapular, os pés e a
articulação lombossacral.
Esta posição é consistente com uma criança com menos de 3 meses de
desenvolvimento.

POSIÇÃO 3 (POSIÇÃO SUPINADA/POSIÇÃO DE TRIPLA FLEXÃO - 3 MESES)


O atleta deve usar o sistema integrado de
estabilização espinal para ativar o abdome a
fim de gerar pressão intra-abdominal
suficiente e estabilização sagital.

Uma vez que o abdome esteja pressurizado, o


atleta deve flexionar os quadris a 90-110º sem
que qualquer movimento seja observado na coluna e na parte inferior das pernas. Isso irá
fazer com que ele entre em uma posição de tripla flexão, consistente com uma criança com
aproximadamente 3 meses de desenvolvimento. O atleta deve continuar a pressurização do
abdome para lentamente levantar a pelve do solo sem mover os quadris ou as pernas
enquanto transfere o suporte sobre a articulação toracolombar.
Esta posição é comumente alcançável quando a criança chega aos 4 meses de
desenvolvimento. Através de toda transição, o diafragma e o assoalho pélvico mantém uma
relação paralela e uma coordenação entre a respiração e estabilização (1).
POSIÇÃO 4 (POSIÇÃO EM DECÚBITO LATERAL/ROTAÇÃO PARCIAL - 5 MESES)
A partir da posição supinada, o atleta deve
iniciar o processo de rotação, usando o braço
e o quadril do lado que não está sustentando
o kettlebell como base de suporte. Através
desta transição, ele deve manter a relação
paralela entre o diafragma e o assoalho
pélvico. Enquanto isso, o quadril contralateral,
do lado que está sustentando o kettlebell,
deve abduzir, fazer a rotação externa e uma
leve extensão em preparação para o suporte do peso corporal.
Esta posição é consistente com uma criança entre 4 a 6 meses de desenvolvimento. A
rotação completa da base supinada para a pronada é tipicamente alcançada ao redor dos 6
meses de desenvolvimento.

POSIÇÃO 5 (SENTADO EM POSIÇÃO OBLÍQUA - BAIXA)


O atleta deve continuar o processo de rotação
enquanto está suportado pelo cotovelo. Esta
posição é chamada de sentado em posição
oblíqua - baixa, e é consistente com uma
criança com aproximadamente 7 meses de
desenvolvimento, logo antes de alcançar a
posição de tripé.
Nesta posição, o cotovelo está diretamente
sob o ombro e o atleta é suportado pelo
quadril e cotovelo. O quadril e joelho devem
estar parcialmente flexionados e o quadril e
joelho contralaterais devem estar flexionados com o pé todo apoiado no solo.
POSIÇÃO 6 (SENTADO EM POSIÇÃO OBLÍQUA - ALTA)
A seguir, o atleta irá tirar o cotovelo do solo,
apoiar-se sobre a mão aberta e manter o
cotovelo estendido. Nesta transição, as pernas
não se movem muito e o suporte é mantido
pelo glúteo médio e o quadril. Esta posição é
chamada de sentado em posição oblíqua - alta,
e é tipicamente adquirida por volta dos 8
meses de desenvolvimento.

POSIÇÃO 7 (POSIÇÃO DO TRIPÉ)


O atleta deve fazer a transição entre sentado
em posição oblíqua - alta para a posição do
tripé. O que envolve a transferência de peso do
quadril de suporte e da parte lateral da coxa
para a porção lateral do joelho do mesmo lado.
A medida que o suporte se transfere
distalmente (N.T: Do quadril e lateral da coxa
para o joelho), o quadril de suporte deve
abduzir, estender e fazer a rotação externa
para tirar a pelve do solo. Ao mesmo tempo, a
perna de cima deve dar um passo para que se
alcance a posição do tripé.
Esta posição é adquirida ao redor dos 9 - 11
meses de desenvolvimento. Nesta posição, o
atleta está suportando seu peso corporal com o joelho, o pé e a mão aberta (N.T: Formando
um tripé).
Todo pé deve estar recebendo a sobrecarga, distribuindo a pressão
de maneira igual entre o calcanhar, a primeira articulação
metatarsofalangeana e a quinta articulação metatarsofalangeana
(N.T: Isto é muitas vezes chamado de tripé do pé, onde a descarga de
peso está bem distribuída entre estes 3 pontos. Não confundir com a
posição do tripé apresentada aqui. Porém nos 2 casos existem 3
pontos de apoio).
Isso ajuda a controlar a posição do joelho e é necessário para um
posicionamento ideal da pelve. O pé e a mão devem receber uma
descarga de peso equivalente. O que é crítico para fornecer um suporte
com os segmentos periféricos bem centrados.

POSIÇÃO 8 (POSIÇÃO COM JOELHO ALTO)


O atleta deve se mover para uma posição de
joelho alto (N.T: Esta posição é também
chamada de "meio ajoelhada". Mas os autores
a chamaram, em inglês, de "High Kneeling",
“joelho alto” em uma adaptação livre), onde
seu peso corporal é sustentado apenas pelo
joelho e pelo pé. Uma distribuição de carga
apropriada sobre o pé precisa ser alcançada
nesta posição antes da progressão do atleta. A
posição de joelho alto é alcançada tipicamente
por volta dos 10 meses de desenvolvimento.
POSIÇÃO 9 (POSIÇÃO EM PÉ)
Da posição de joelho alto, o atleta deveria progredir para a
posição em pé. Através desta transição, de joelho alto para ficar
em pé, a estabilização e o centramento articular devem ser
mantidos. Ficar em pé em um espaço livre (N.T: Sem qualquer
suporte ou auxílio) não é alcançado pela criança até por volta
dos 12 - 14 meses de desenvolvimento.

POSIÇÃO 10 (POSIÇÃO AGACHADA)


A partir da posição em pé, o atleta deve descer em
uma posição agachada (N.T: Ou Posição de
Agachamento), onde possa manter o centramento
articular com uma estabilização apropriada através
da coluna. Muitos irão ter dificuldades com este
movimento por terem falta de algum, ou alguns, dos
muitos requisitos necessários para alcançar esta
posição (Ex: amplitude de movimento na extensão
torácica, mobilidade do quadril ou estabilidade
lombopélvica). O atleta deve descer até uma
amplitude em que possa manter a qualidade de
movimento. A posição agachada é tipicamente
adquirida por volta dos 10 - 12 meses de
desenvolvimento. A partir da posição agachada, o
atleta volta a ficar de pé e faz todo o movimento reverso (N.T: Revertendo todos os passos
anteriores detalhados no texto) até alcançar a posição inicial.
CONCLUSÃO
Demonstrar comando e controle através de cada posição e de todas as transições é o
objetivo do movimento completo. É importante para atletas e preparadores físicos
lembrarem que o DNS enfatiza a qualidade sobre a velocidade, força ou quantidade de
movimento.

O vídeo com a execução completa do Czech Get-Up pode ser visto no link:
https://www.youtube.com/watch?v=tXplxBb1nZE

REFERÊNCIAS
1. Bordoni, B., Zanier, E. Anatomic connections of the diaphragm: influence of respiration
on the body Journal of Multidsciplinary Healthcare 6: 281-291, 2013.

2. Frank, C., Kobesova, A., Kolar, P. Dynamic Neuromuscular stabilization in sports


rehabilitation. International Journal of Sports Physical Therapy February 8(1): 62-73,
2013.

3. Kobesova, A., Kolar, P. Developmental kinesiology: Three levels of motor control in the
assessment and treatment of the motor system. Journal of Bodywork and Movement
Therapies 18(1): 23-33, 2013.

4. Kobesova, A., Safarove, M., Kolar, P. Dynamic neuromuscular stabilization: Exercise in


the developmental positions to achieve spinal stability and functional joint centration.
In: Hutson, M, and Ward, A (Eds.), Oxford Textbook of Musculoskeletal Medicine. Oxford
University Press; 66-83, 2015.

Adaptação feita do Periódico: NSCA COACH – Volume 3 – Issue 2, may 2016.


Artigo: Czech Get Up. Ulm, R., Kobesova, A., Rintale, M., Jezkova,M.

OBS: Esta adaptação inclui imagens, para fins de melhor entendimento, que não constavam
no artigo original.

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