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A) Martinho Lutero Fé é um trabalho de Deus em nós, o qual nos muda e

nos traz a nascer um novo proveniente de Deus. Essa fé mata o velho


Adão, nos faz pessoas completamente diferentes no coração,
pensamento, sentido, e todas nossas forças, e traz o Espírito Santo com
ela. Lutero ainda acrescenta que a fé é uma confiança viva, inabalável
na graça de Deus; ela é então certa, que alguém poderia morrer mil
vezes por ela.

Com relação a justiça Lutero entende que ela é um benefício exclusivo


que conseguimos através de Jesus Cristo nosso mediador. A justiça é
um sinal externo da fé em Deus e nas próprias palavras de Lutero
seriam como “frutos da fé”. Assim o caminho da fé conduz o cristão
salvo a justiça de Deus.

B) Na perícope que vai do cap 1.18 a 3.20 o apóstolo Paulo apresenta e


defende a tese da universalidade do pecado. Conforme lemos “Não há
um justo, nem um seque.” Rm 3:10. Paulo aponta do céu sobre uma ira
revelada e separa em dois grupos os homens; na primeira parte são os
gentios moradores de Roma e na segunda parte os judeus. Interessante
notar que Paulo consegue transmitir detalhes em sua explicação e
aplicação devido ao fato de ter sido fruto desses dois mundos o romano
e o judeu.

Na primeira parte de sua tese que vai do cap 1.18 a 1.32 Paulo explica a
forma como o pecado afetou o mundo gentio. Antes de apontar o erro
em que aquelas pessoas se encontravam, ele vai remeter a
possibilidade de acerto que tiveram e rejeitaram. Os gentios não
poderiam se declarar inocentes quanto ao conhecimento de Deus. Paulo
descreve como “os atributos invisíveis de Deus” que poderiam ser
percebidos através das coisas criadas.

Esses atributos observáveis através das coisas criadas não eram Deus.
Porém, agiam como revelação de Deus ao homem. Conforme o v19
demonstra o que de Deus se pode conhecer só se torna compreensível
porque Deus decidiu se manifestar ao homem. A comunidade gentílica
não estava a parte da revelação de Deus, sua culpa era demonstrada no
fato de que tiveram a oportunidade de não se perderem no caminho do
pecado.

Os gentios podiam negar, suprimir, ignorar e até tentar exterminar;


porém a revelação de Deus estava e está estampada no céu
confirmando dia após dia seu poder e sua glória. As maravilhas do
nosso mundo não apontam para o acaso, elas nos direcionam a
glorificar um Deus criador e sustentador de sua obra (Sl 112.2-3). Por
isso os gentios, diante de Deus, eram indesculpáveis v20.

O segundo grupo a qual Paulo se direciona são os judeus 2.16 a 2.32.


Muitos dos judeus se auto declaravam justos, em suma por serem
portadores da revelação de Deus aos homens. Exemplo disso são o
grupo de fariseus que foi tão combatido em advertência pesadas por
Jesus. Porém, toda justiça produzida por homens não pode ser perfeita,
e havia contra eles o fato de julgarem os gentios e caírem no mesmo
erro apontado. A hipocrisia era aparente, e se por um lado eles não
negassem a existência de Deus viviam como se sua onisciência e juízo
vindouro não fossem reais.

Os judeus tinham na mão o remédio para curar a cegueira dos gentios


frente a revelação de Deus, porém em um dado momento eles comeram
a bula e rejeitaram o remédio. E por possuírem a lei de Deus, serão
julgadas de acordo com essa lei. Ou seja, o juízo viria também sobre
aqueles que tendo recebido a Deus o negaram e rejeitaram.

Nessa primeira porção Paulo aponta para dois grupos distintos e


encontra algo que os une, que é o fato de serem pecadores. Adiante no
livro veremos que essa tese inicial é essencial para entendermos que se
todos pecaram e carecem da glória de Deus, somente um ato seria
capaz de remir esses dois grupos de uma só vez, que era a redenção
em Cristo Jesus 3.24.

A) Paulo usa a analogia do relacionamento conjugal para explicar a


forma como obtivemos liberdade do vínculo da lei. Nessa analogia,
ele enfatiza que a mulher não pode se ver livre do vínculo com o
marido enquanto o mesmo estiver vivo, porém, ao morrer o marido
fica livre do vínculo matrimonial. Paulo ainda ressalta que essa
mulher não pode contrair um novo casamento enquanto o marido
vive, pois isso acarretaria adultério.

O objetivo principal desta analogia é exemplificar que da mesma


forma que uma morte era determinante para a anulação de um
casamento; assim, com a morte de Cristo fomos libertos do vínculo
da lei. Paulo não está inferindo sobre uma possível morte da lei,
porém, assim como em Gálatas; está exemplificando como se
constrói nossa liberdade em Cristo.

Rascunho: A justificação é um ato de Deus, é uma declaração que Deus faz


afirmando que aquele que outrora fora pecador agora é justo diante dEle. (Rm
5:16) Ao fazer isso Deus não está olhando o que o pecador tem em suas mãos
ou o que pode ter feito. Quando Deus declara que uma pessoa é justa ele está
fazendo isso com base na obra salvífica de Cristo. Ele faz isso com base na
obediência de Cristo (Rm 5:18-19)

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