Você está na página 1de 2

1

- A liberdade de associação está relacionada com a possibilidade de se fazer reunião


(agregação ocasional) e associação (agregação permanente), podendo o associado se desfiliar
a qualquer tempo.

- Já a liberdade sindical se refere à livre criação de sindicatos e sua autoextinção, bem como a
livre vinculação a um sindicato e a livre desfiliação de seus quadros.

- Princípio da Autonomia Sindical

Sustenta a garantia de autogestão dos sindicatos dos trabalhadores, sem a interferência


empresarial ou estatal em seu funcionamento

Obs.: A importância da não intervenção se deve sobretudo à independência política e


administrativa dos sindicatos. Do contrário, haveria um controle por parte dos setores público
e privado, o que acarretaria no aniquilamento da própria essência do sindicalismo: a defesa
dos interesses da classe trabalhadora.

- Princípio da Interveniência Sindical na Normatização Coletiva / PRINCÍPIO DA


OBRIGATORIEDADE DA ATUAÇÃO SINDICAL

Afirma categoricamente a imprescindibilidade da participação dos sindicatos nas convenções


coletivas de matéria trabalhista.

Se o sindicato não participa dos acordos, não há que se falar em negociação coletiva e
consequentemente a norma resultante de tal negociação não poderia ser aplicada de forma
coletiva, sendo apenas aplicável como cláusulas contratuais meramente individuais.

-Princípio da Equivalência dos Contratantes Coletivos

Advoga em favor da igualdade de tratamento dos sujeitos coletivos, por meio da elaboração
de uma negociação que supra as lacunas do ordenamento jurídico, no sentido de tornar
equitativo o relacionamento entre empregados e empregador.
5

Princípio da Lealdade e Transparência na Negociação Coletiva

Estabelece que na vinculação entre os sujeitos do Direito Coletivo do Trabalho deve haver não
apenas o acatamento das normas acordadas, mas também que a inteligibilidade destas últimas
dê ensejo a interpretações inequívocas.

Princípio da Criatividade Jurídica da Negociação Coletiva

Este princípio não é nada mais do que a explanação da prerrogativa sindical de criar normas
jurídicas.

Esse atributo é de especial relevância, uma vez que numa relação entre entes coletivos não se
deve instituir meras cláusulas contratuais, peculiaridade do ramo privado, mas sim normas que
conjuguem os interesses comuns.

Princípio da Adequação Setorial Negociada

as normas decorrentes de convenções coletivas não poderão suprimir direitos individuais de


modo a prejudicar o trabalhador

Você também pode gostar