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Nomes dos elementos do 2º Grupo:

1. Benência Macie
2. Flávio zulo
3. Líria Azarias Djedje
4. Marcelino Rodolfo Langa
5. Maria da Loira Mondlane
6. Miladelfia Azarias Simbine

Resumo sobre Mecanica Newtoniana

Mecanica Analitica

Licenciatura em Física 2º Ano. 2º Semestre EAD

Universidade Save

Chongoene

2021

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1. Benência Macie
2. Flávio zulo
3. Líria Azarias Djedje
4. Marcelino Rodolfo Langa
5. Maria da Loira Mondlane
6. Miladelfia Azarias Simbine

Resumo sobre Mecanica Newtoniana

Trabalho de pesquisa inerente a


cadeira de Mecânica Analítica a ser
apresentado no departamento de
 
Ciências Naturais e Exactas sob
orientação do Docente para efeitos
Mecânica Analítica de avalicao.

Docente: Msc. Elisio Tivane

Universidade Save

Chongoene

2021

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Sumário:
2.1.2.Princípios da Mecânica Newtoniana.............................................................................................4
Relações válidas se as forças que atuam no sistema forem conservativas.............................................6
2.1.4.Sistema de Coordenadas Cartesianas............................................................................................6
Dificao...................................................................................................................................................6
Mais conhecida como plano carteziano, foi criado por René com objetivo de localizar pontos ele
éformado por dois pontos perpendiculares um horizobntal e outro vertical e se creuzam na mesma
origem das coordenadas.........................................................................................................................6
Onde o eixo horizontal échamado de abssica e o vertical é chamado de ordenada................................6
2.2.Determinação do movimento plano em coordenadas polares através do método das......................9
Função horária da velocidade..........................................................................................................12
Gráficos do movimento acelerado...................................................................................................12
Cálculo do deslocamento com aceleração constante........................................................................13
Aceleração escalar instantânea........................................................................................................14
O que é impulso?................................................................................................................................14
Fórmula de impulso.........................................................................................................................15
Impulso e quantidade de movimento......................................................................................................15
Cálculo da quantidade de movimento.................................................................................................15
Teorema do impulso............................................................................................................................16
Solução.........................................................................................................................................17
2.1.Coordenadas generalizadas....................................................................................................19
2.1.1Movimento circular.............................................................................................................20
2.1.2.Grau de liberdade (x, ẋ).....................................................................................................20
2.2.Função de Lagrange( de um sistema de partículas)....................................................................21
2.3.Acção.....................................................................................................................................21
2.4.Princípio de Hamilton....................................................................................................................21
2.5.Equação de lagrange..................................................................................................................22
2.5.1Rescrevendo:...........................................................................................................................23
2.5.2.Equação de lagrange pode der escrita na mecânica newtoniana..................................................23

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2.1.2.Princípios da Mecânica Newtoniana
Existem certos topos de forças que não proporcionam nenhumas das quatro interacções
mencionadas. Por exemplo, a força que sentimos quando estamos dentro de um ônibus e este
faz uma curva, ou freia, ou acelera. Outro exemplo é a força que atua sobre a água em um
balde quando amarrado a uma corda e posto a girar num movimento circular (a força impede
que a água derrame) (MARQUES, S/d).
Leis do movimento
Os postulados enunciados a seguir equivalem às três leis do movimento de Newton, mas
procuram evitar certas dificuldades lógicas da proposição origina (MARQUES, S/d).
Primeira Lei
 Uma partícula livre está em repouso ou MRU.
 Existem sistemas de referência, ditos inerciais em relação aos quais toda partícula isolada
descreve um MRU.
 A existência de um referencial inercial implica a existência de uma infinidade de outros,
todos movendo-se em linha recta com velocidade constante.
 Neste postulado está implícita a noção newtoniana de tempo absoluto, que “flui
uniformemente sem relação com qualquer coisa externa” e é o mesmo em todos referenciais
inerciais (VEREMACHI, S/d).
Segunda Lei
Quando uma partícula interage, seu estado de movimento é alterado da seguinte maneira:

Onde 𝐹 é a resultante das forças que atuam sobre a partícula e 𝑝 é o seu momento linear,
cuja definição clássica é:

Em qualquer referencial inercial o movimento de uma partícula é regido pela equação:

Este postulado pressupõe, implicitamente, que cada partícula está associada uma constante
positiva m, denominada massa, que é a mesma em todos os referenciais inerciais
(MARQUES, S/d).

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Terceira Lei
Quando duas partículas interagem, a força numa delas possui o mesmo módulo, a mesma
direcção e sentidos contrários à força que atua na outra (MARQUES, S/d).
A cada acção corresponde uma reacção igual e oposta, isto é, se 𝐹𝑖𝑗 é a força sobre a
partícula i exercida pela partícula j, então:

Esta é a lei da acção e reacção na sua forma fraca. o Na sua versão forte, esta lei declara que,
além de iguais e opostas, as forças são dirigidas ao longo da linha que une as partículas. Isto
significa que duas partículas só podem se atrair ou repelir. o Esta lei não tem valida geral,
pois as forças entre cargas eléctricas em movimento geralmente a violam (MARQUES, S/d).
A segunda lei de Newton não nos diz qual o tipo de interacção a que a partícula está sujeita.
Ela relaciona a resultante das forças que atuam sobre uma partícula com a variação de seu
momento linear em relação ao tempo. Esta resultante pode ser de natureza gravitacional ou
electromagnética. Considere que sobre uma partícula atuem N forças, todas provenientes de
uma interacção (referencial inercial), a segunda lei de Newton fica:

No caso de um sistema contendo várias partículas, supõe-se que a força sobre cada uma delas
pode ser decomposta em forças externas, produzidas por fontes exteriores ao sistema, e forças
internas, que se devem as demais partículas do sistema, (MARQUES, S/d). Assim, a equação
do movimento da i-ésima partícula de um sistema de N partículas é, conforme a segunda lei:

É importante salientar que este par de forças só ocorre para as forças de interacção, isto é, as
forças fictícias não possuem reacção (MARQUES, S/d).

Se o referencial não for inercial, a terceira lei não é válida para todas as forças que existem
nesse referencial.

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As leis de Newton subentendem que as interacções se processam instantaneamente. Supondo
que a interacção gravitacional se propague com uma velocidade igual a velocidade da luz no
vácuo, termos cerca de 8 min onde a terceira lei não é verificada (MARQUES, S/d).
Cada uma das cargas oposta q1 e q2 produz um campo magnético que exerce uma força sobre
a outra carga. As forças resultantes 𝐹12 e 𝐹 21 não obedecem à terceira Lei de Newton.

Relações válidas se as forças que atuam no sistema forem conservativas.

 Energia potencial para um sistema de partículas:

A primeira parcela representa a energia potencial devido às interacções externas e a segunda


corresponde as interacções internas. O factor meio vem do fato de o somatório estar contando
al éduas vezes cada par de partículas (MARQUES, S/d).

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2.1.4.Sistema de Coordenadas Cartesianas
Dificao
Mais conhecida como plano carteziano, foi criado por René com objetivo de localizar pontos
ele éformado por dois pontos perpendiculares um horizobntal e outro vertical e se creuzam na
mesma origem das coordenadas.
Onde o eixo horizontal échamado de abssica e o vertical é chamado de ordenada.
Se todas as forças actuantes sobre um sistema de partículas forem derivadas de uma função
potencial (ou energia potencial) 𝑉, então o sistema é chamado de conservativo, do contrário é
não conservativo (STARJINSKI, 1986)

A posição de um ponto no espaço tridimensional relativamente a um sistema cartesiano de


coordenadas OXYZ, considerado fixo por convenção, é determinado pelo eixo das abcissas x
e pelos eixos das coordenadas Y e Z. Quando estas coordenadas são conhecidas ou
determinadas em cada instante de tempo estudado, ou seja, quando são conhecidas
(STARJINSKI, 1986).

As equações x = x(t), denominam-se y = y(t), z = z(t) equações do movimento do ponto, e o


método descrito de determinação do movimento, recebe o nome de método das coordenadas.
Matematicamente, estas equações são designadas equações paramétricas da linha descrita
pelo ponto no espaço (trajectória do ponto em movimento). Se excluirmos o parâmetro t,
obtemos duas equações que ligam x, y e z do ponto em movimento: as equações da
trajectória. As equações da trajectória que não contêm o tempo t. (STARJINSKI, 1986).
Portanto, a fórmula a baixo, é o raio vector que une o centro do sistema de coordenadas
cartesianas com a posição do ponto; x, y e z são coordenadas cartesianas i, j e k, são bases

(ortogonais) cartesianas: (STARJINSKI, 1986).

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Em componentes rectangulares de F

Exemplo:
Uma arma, cuja massa é 0,80 kg, dispara um projéctil de massa, de 0,016 kg com velocidade
de recuo 700 ms-1. Determine a velocidade de recuo da arma. Solução: Inicialmente a arma e
projéctil estão em repouso e a quantidade de movimento total é zero. Após a explosão o
projéctil move-se para a frente com a quantidade de movimento.

A arma deve, então, recuar com uma quantidade de movimento de mesmo módulo e de
sentido contrário. Portanto devemos ter também.

 Movimento Plano
As equações apresentadas simplificam-se quando, durante todo o tempo do movimento, o
ponto se mantém num ponto fixo. Vejamos quando adoptamos o plano:

Vamos ter estas equações somente quando examinarmos o movimento descrito como um
caso particular do caso geral do movimento do ponto no espaço (STARJINSKI, 1986).
No caso do tratamento do movimento no plano, as equações do movimento tem o seguinte
aspecto:

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 Movimento Unidimensional
Para o caso particular do movimento numa linha, as equações do movimento tomam o
seguinte aspecto:

2.2.Determinação do movimento plano em coordenadas polares através do método


dascoordenadas
A posição do ponto no plano também pode ser determinada através de coordenadas polares.
Sejam dados no plano o pólo O e o eixo polar OP. O comprimento r do raio polar OM e o
ângulo polar ϕ , contado a partir do eixo polar e até ao raio polar, em sentido anti horário, são
determinados para qualquer ponto M diferente do pólo O. (STARJINSKI, 1986).
Quando adoptamos o eixo ox do sistema cartesiano de coordenadas no plano por eixo polar,
as fórmulas para a passagem das coordenadas polares às coordenadas cartesianas são obtidas
a partir da seguinte figura:

As fórmulas da passagem inversa são:

A posição do ponto que se movimenta num plano pode ser dada através da determinação das
funções:

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Para o intervalo de tempo estudado. Estas equações são chamadas de equações do movimento
plano em coordenadas polares, enquanto o método em si recebe o nome de determinação do
movimento em coordenadas polares .Deste modo, (STARJINSKI, 1986).

Vimos que a posição de um, ponto no espaço tridimensional relativamente a um sistema


cartesiano de coordenadas OXYZ, considerado fixo por convenção, é determinado pelo eixo
das abcissas x e pelos eixos das coordenadas Y e Z. Através das equações: x = x(t),
denominadas equações do y = y(t), z = z(t) movimento do ponto. (STARJINSKI, 1986).
Raio vector do ponto material

Raio vetor ou vetor posição 

Olhando para um sistema cartesiano tri ortogonal, que tem a origem O, pode-se considerar P
a posição de certo ponto material, em um instante t. 

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O raio vetor é definido por r, no instante P-O, ou seja, é um vetor de origem O e extremidade
P. Esse vetor tem o objetivo de caracterizar a posição P do móvel em um determinado
instante t. 

Esquematicamentetemos: 

Aceleracao da particula
Aceleracao da particula é aceleração escalar instantânea caracteriza a rapidez com que
varia a velocidade escalar de uma partícula num determinado instante. Aceleração escalar
média é a relação entre a variação da velocidade escalar de uma partícula e o intervalo de
tempo correspondente.
Aceleração escalar média é uma grandeza física que mede a variação da velocidade (Δv) de
um móvel em um determinado intervalo de tempo (Δt). A unidade de aceleração no Sistema
Internacional de unidades é o m/s².
Veja também: introducao ao estudo da cinematica
A palavra escalar denota que essa grandeza, a aceleração escalar média, é completamente
definida pelo seu módulo, não sendo necessário especificar uma direção e um sentido para
ela. Isso é possível, uma vez que a maior parte dos exercícios sobre esse assunto envolve
movimentos unidimensionais. A palavra média, por sua vez, indica que a aceleração
calculada representa uma média e não é, necessariamente, igual à aceleração a cada instante
de um movimento.
Para calcularmos a aceleração escalar média de um móvel, utilizamos a seguinte equação:

a –aceleração média (m/s²)


Δv –variação de velocidade (m/s)
Δt – intervalo de tempo (s)

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Na equação acima, Δv diz respeito à mudança no módulo da velocidade. Podemos calcular
essa variação de velocidade usando a seguinte igualdade: Δv = vF – v0. O intervalo de tempo
Δt é calculado de maneira similar: Δt = tF – t0. Por isso, é possível reescrever a fórmula de
aceleração média mostrada acima de forma mais completa:

v –velocidadefinal
v0 –velocidadefinal
t –instantefinal
t0 – instante inicial
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Função horária da velocidade


Quando um móvel acelera de forma constante, isto é, quando a sua velocidade muda de
forma igual para intervalos de tempos iguais, podemos determinar a sua velocidade final (v)
após um intervalo de tempo de aceleração constante (a) usando a sua função horária da
velocidade, confira:

Veja também: Grandezas vetoriais e escalares


Gráficos do movimento acelerado
A equação acima mostra que a velocidade final de um móvel é dada por sua velocidade
inicial acrescida do produto de sua aceleração pelo tempo. Perceba que a função mostrada na
fórmula anterior é uma função de 1º grau, similar a uma equação da reta. Por isso, os gráficos
de posição e velocidade em função do tempo, para os movimentos acelerados (quando a
velocidade aumenta) e retardados (quando a velocidade diminui), são da seguinte forma:

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No movimento acelerado, o gráfico s(t) é uma parábola com a concavidade voltada para
cima, enquanto v(t) é uma reta ascendente.

No movimento retardado, o gráfico s(t) é uma parábola com a concavidade voltada para
baixo, enquanto v(t) é uma reta descendente.
Cálculo do deslocamento com aceleração constante
Caso queiramos calcular o deslocamento de um móvel que tem sua velocidade alterada com
uma aceleração constante, podemos utilizar as seguintes fórmulas:

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Perceba que a fórmula dada acima pode ser usada quando sabemos por quanto tempo um
móvel sofreu a aceleração. Caso não tivermos informação sobre qual foi o intervalo de tempo
em que um movimento ocorreu, devemos utilizar a equação de Torricelli:

Aceleração escalar instantânea


Diferentemente da aceleração média, a aceleração instantânea determina a variação da
velocidade a cada instante de um movimento. Para tanto, é necessário que o intervalo de
tempo escolhido seja o menor possível. A fórmula abaixo traz a definição de aceleração
escalar instantânea:

Portanto, a principal diferença entre as acelerações média e instantânea é o intervalo de


tempo: a aceleração instantânea é calculada para intervalos de tempo pequenos, que tendam a
zero.

Uma partícula parte do repouso e em 5s percorre 100m considerando MRUV podemos


afirmar que aceleração da partícula é de:

Usando equação do cálculo do deslocamento

A partícula esta em repouso logo s0 e v 0 e t é nula então ficamos com:

a ×t 2 a ×52 a × 25 200 2
S¿ 100¿ =100= =a ×25=100 ×2=a= =8 m s
2 2 2 25

O que é impulso?

Na Física, impulso nada mais é do que uma grandeza que relaciona a interação de uma força
sobre um objeto e seu respectivo tempo de aplicação.

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Fórmula de impulso

O cálculo de impulso é muito simples. Basta aplicar a fórmula I = F x Δt, em que:

 I – impulso dado na unidade do sistema internacional por N (newton) x s (segundos);


 F – força de aplicação sobre o objeto mensurada em N;
 Δt – variação do tempo de aplicação da força sobre o corpo dado em s.

Ao contrário de uma grandeza escalar (a qual basta um número juntamente com uma


unidade para defini-la totalmente), o impulso é uma grandeza vetorial. Em outras palavras,
para definir por completo o impulso sobre um determinado corpo, é preciso saber mais do
que seu módulo (valor numérico): precisamos saber a direção e o sentido da força de
aplicação.

Impulso e quantidade de movimento

Também caracterizada por ser uma grandeza vetorial, a quantidade de movimento de um


corpo é dada pelo produto entre a massa (em quilogramas kg) de um corpo por
sua velocidade (em metros por segundo m/s).

Deste modo, como o impulso relaciona a aplicação de uma força (considerando o tempo
atuante) sobre um corpo com as características de seu movimento, e a quantidade de
movimento associa a massa do objeto com a sua velocidade de deslocamento, essas duas
grandezas podem ser relacionadas de uma forma direta, como demonstraremos agora
no teorema do impulso.

Cálculo da quantidade de movimento

Representada pela letra “Q”, a quantidade de movimento de um objeto pode ser calculada
pela fórmula Q = m x V, em que:

 Q – quantidade de movimento dada no sistema internacional em kg x m/s;

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 m – massa do corpo em questão dada em quilogramas kg;
 V – velocidade do objeto medida sempre em metros por segundo m/s.

Teorema do impulso

O teorema do impulso determina que o impulso I de um objeto pode ser dado pela diferença
entre a sua quantidade de movimento final pela quantidade de movimento inicial.

Desta forma, de acordo com o teorema do impulso, I = Q2 – Q1, em que:

 I – impulso do corpo dado em N x s;


 Q1 – quantidade de movimento inicial do corpo, dada em kg x m/s;
 Q2 – quantidade de movimento final do corpo, dada em kg x m/s

Choque

Na Física clássica, há 3 tipos de colisões mecânicas: colisão inelástica; colisão


parcialmente inelástica e colisão perfeitamente elástica.

Colisão inelástica

É o tipo de colisão em que os corpos após o choque seguem juntos, ou seja, ambos com a
mesma velocidade. Além disso, neste tipo de choque, a energia cinética do sistema diminui,
uma vez que há dissipação energética durante o choque (atrito, som etc.).

Coeficiente de restituiçao

Dado pela letra “e”, o coeficiente de restituição é um número (que não carrega nenhuma
unidade) que está relacionado com a quantidade de energia dissipada durante a colisão. Desta
forma, para o cálculo do coeficiente de restituição, devemos aplicar a fórmula e = Vf/Va, em
que:

 e – coeficiente de restituição;

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 Vf – velocidade de afastamento entre os corpos;
 Va – velocidade de aproximação entre os corpos

Exemplo:1) Sobre uma partícula de 8 kg, movendo-se a 25m/s, passa a atuar uma
força constante de intensidade 2,0 x 102N durante 3s no mesmo sentido do
movimento. Determine a quantidade de movimento desta partícula após o término da
ação da força.

Solução

Aplicando o teorema do impulso:

I = Q2 – Q1

Como I = F.∆t, temos:

F.∆t = Q2 – Q1

2,0 x 102 x 3 = Q2 – 25 x 8

Q2 = 600 + 200

Q2 = 800 kgm/s.

2.Mecânica lagrangeana

Formalismo lagrangeano permite obter as equações de movimento de um sistema de um


modo elegante e sistemático.Contrariamente os métodos básicos das leis de Newton

Este formalismo não exigem a identificação as forcas envolvidas, que torna analise mais
obtida.Porém é passívelsimplificar o tratamento de sistema de maior complexidade

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especialmente quando não relevante a determinação das forcas as restrições ao movimento da
sua partícula

2.1.Coordenadas generalizadas
A posição de uma partícula que definida por seu raio vector posição ̏ r⃗ ̋ cujos componentes
sãosuas coordenadas cartesianas r⃗ =(x, y, z).

Para especificar complemente a posição de um sistema de ̏ n ̋ partícula será necessário ̏ n ̋


raio vector de posição ou seja ̏ 3n ̋ condenadas. No entanto é possível conhecer a posição de
determinados sistemas a partir de um número variáveisinferior ̏ 3n ̋

 r⃗ =(x, y, z) s =3,…. (uma partícula)


 r⃗ =( x 1 , y 1 , z 1 )S = 2.3=6, …, (duas partícula)
 r⃗ =( x 2 , y 2 , z 2) S = 3n,…, (n - partículas)

Designa se por número grau liberdade a quantidade de variáveis independente que é


necessário para conhecer completamente a posição de um dado sistema

Def: A ̏ S ̋ grandeza quaisquerq 1 , q2,…,q sQue caracterizam completamente a posição de um


sistema de ̏ s ̋ graus de liberdade denomina-se coordenadas generalizadas e as derivadas
q .1 , q .2 …… , q.sDenomina-se velocidades generalizadas

Exemplo:

Se uma partícula obrigada move-se sobre uma superfície seja superfície esférica ou plano (x,
y) bastaram dois parâmetros para definir complemente sua posição no espaço

Exemplo:

Consideremos uma partícula que se desloca ao longo de uma linha conhecida, a sua posição
de uma única variáveis:

2.1.1Movimento circular
x 2+ y 2=R2 → Y =± √ R2− X 2

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 2.1.2.Grau de liberdade (x,ẋ)
x + y 2=R2
2

X=Rcos θ

θ → coordenadasgeneralizadas
Y=Rsen θ ; {θ̇→ velocidadadegeneralizadas

2.2.Função de Lagrange( de um sistema de partículas)

No método de lagrange cada sistema mecânico é caracterizado por uma função de lagrange .
No caso geral esta função depende das coordenadas generalizadas

q iÉ da sua derivadas temporais,q̇ iE também do tempo ̏ t ̋

q i=q i( t )i=1,2,3 ,… ,s

q̇ i=q i( t )i=1,2,3
˙ ,… ,s

q 1=q 1(t) , q2 =q2 (t ) , … , qs =q s(t )

q˙1=q 1(t)
˙ , q̇2 =q2˙(t ) , … , q̇s =q ˙s(t )

A função lagrangeana de sistema pode representada

L(q i . q ˙i(t))=L(q 1 q 2 , …,q s,…,q˙1 . q̇ 2,…,q̇ s)

L(q,q̇ ) ← funcaodelagrange

2.3.Acção

A expressão

t2

s=∫ L(q1 q2 , … , qs , … , q̇1 . q̇2 , … , q̇s ) dt ← designadaporaccao


t1

20
2.4.Princípio de Hamilton
O principio de Hamilton ou designado principio de acçãomínima diz que a evolução do
sistema ou seja q(t )Entre dois instantes t 1 e t 2Desde uma posiçãoq(t ) ate q(t )
1 2

δs=0

2.5.Equação de lagrange
A equação de lagrange é obtida a partir se principio de amenização da acçãoobtendo-se
diversa equações na forma diferencial . Essa equação pode ser um sistema com um grau de
liberdade ou para um sistema com ̏ S ̋ graus de liberdades

L = L(q,q̇ )

q i=q i( t )

q̇ i=q˙i( t )

t2

s=∫ L( q1 q2 , … , qs , … , q̇1 . q̇2 , … , q̇s )dt


t1

t2

s=∫ L( q1 , q̇2 )dt


t1

δs=0

t2

δs=∫ L(q1 , q̇2 ) dt


t1

∂L ∂L dq d ∂L ∂L d
δ L=
∂q
. δ q+
q
. δ q̇ ↔ δ q=δ( )
dt
= ( δ q ) ↔ δ L=
dt ∂q
. ∂ q+ . ( δ q)
∂q dt

∂L d d ∂L d ∂t d ∂t ∂L d d ∂L
. ( δ q )=
∂ q dt dt ∂ q
δq − (
dt ∂ q
δ q↔) ( )
dt ∂ q
δ q= . (δ q)+
∂ q dt ( )
dt ∂ q
. δq ( )
t2
∂L d ∂L d ∂L
δs=
∂q
. δ q−
dt ∂ q
δq+ ( )
dt ∂ q ( )
. δ q ↔ δ s=∫ δ L ( q , ˙q ) dt
t 1

t2
∂L d ∂L d ∂L
δs=∫
t1
{ ∂q
δ q− ( )
dt ∂ q
δq+ (
dt ∂q
δ q dt )}
21
t2 t2
∂L d ∂ L d ∂L
δs =∫
t1
{ −
∂ q dt ∂ q ( ) }
δq dt +∫
t
dt ∂ q
δq dt
1
( )
t2 t2 o 0
∂ L d ∂L
δs=∫
t1
{ −
∂ q dt ∂ q ( )}
δ qdt +∫ ∂ L δq
t ∂q
⏞ t −
∂L
⏞ t dt { ondeδq=0
δq
∂q ( ) 1
(2) 1

q (t )+ δq para t 1 → δq=o
{
para t 2 → δq=0

t2
∂L d ∂L
δ s=∫
t1
{⏟( )} −
∂ q dt ∂ q
δ qdt=0

2.5.1Rescrevendo:
d ∂L ∂L
( )
dt ∂ q

∂q
=0 ← Equacao de lagrange para umsisema de 1 grau de liberdade

Para um sistema de ̏ s ̋ graus de liberdade L = L( q,q̇)

q i ¿ q i (t ) → q1 (t ) , q2 (t ) , … , qs ( t ) eq̇ i ¿ q˙ i (t ) → q1˙(t ) , q2˙ (t ) , … , q˙s ( t )

d ∂L ∂L d ∂L ∂L
( )−
dt ∂ ˙q1 ∂ ˙q1
=o para s=1 ; −
dt ∂ ˙q2 ∂ q 2
=o para s=2
( )
d ∂L ∂L
( )
dt q i

qi
=o ; i=1,2,3 , … , s Equacao de lagrange para umsistema de ̏ n ̋grau de liberdade

2.5.2.Equação de lagrange pode der escrita na mecânica newtoniana

L = T – U ← Lagrande

Onde: T→somatório das energias cinéticas

U→ é a energia potencial

Sabendo que : L = T – U

m ẋ2 k x2
T= ; U= ; (x,ẋ)
2 2

22
f e =−kx=mẍ=−kx

m ẋ 2 kx 2
L = T – U ; L(x, ẋ)= −
2 2

d ∂L ∂L
( )
dt ∂ q

∂q
=0 ;

∂L ∂ L ∂L ∂ L
L(x, ẋ)¿ = ; =
∂ x ∂q ∂q ∂x

d ∂L ∂L d
( )
dt ∂ x

∂x
=0 ( m ẋ )−(−kx )=0
dt

↔mẍ+kx=0 ↔ mẍ=-kx← Equacao de Newton

Leis de conservacao

Teorema de euler sobre as funcoes homagenias

Difinicao seja; F=F(x,y,,z) diz se que é uma funcao homogenia de ordem (


n) se F(ʎ x,ʎy,ʎz)= ʎ nF(X,Y,Z) isso para qualquer ⍱ʎ∈ R

EX; F(x,y,,z)= X 2 +Y 2+ Z2 +XY+XZ+YZ= F(ʎ x,ʎy,ʎz)=¿+( ʎY )2+¿+¿x)(ʎy)+¿x)( ʎz)+(ʎy)(ʎ z)

=¿( X 2 +Y 2+ Z2 +XY+XZ+YZ)

F(ʎ x,ʎy,ʎz)= ʎ 2F(X,Y,Z ) logo ; F(x,y,,z) é uma funcao homogenia de ordem 2.

Teorema de euler

se; F=F(x,y,,z) é uma funcao de ordem (n) entao a sua derivada em relacao a ʎ real é dada
n
∂F ∂F ∂F ∂F
por; ∑ xi=nF(x,y,z) , X 1 ≡ X , X 2 ≡Y , X 3 ≡ Z X +Y +Z =nF(x,y,z)
i=1 ∂ xi ∂X ∂Y ∂Z

demonstracao

F(ʎ x,ʎy,ʎz)= ʎ nF(X,Y,Z )

dF F (ʎ x , ʎy , ʎz ) ∂F ∂F ∂F
= x+ y+ z,
dʎ ∂( ʎX ) ∂( ʎY ) ∂( ʎZ )

nʎ n−1 F( x , y , z )

∂F ∂F ∂F
ʎ=1⇒X +Y +Z =nF(x,y,z)
∂X ∂Y ∂Z

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m( Ẋ 2 + Ẏ 2 + Ż 2 ) m
Ex; T= T( Ẋ , Ẏ , Ż ¿=T(ʎ Ẋ , ʎ Ẏ , ʎ Ż ¿= ¿
2 2

m 2 2 2
ʎ. [ ( Ẋ + Ẏ + Ż ) ]
2

ʎ 2. T, T é uma função homogenia

∂T ∂T ∂T
Ẋ + Ẏ + Ż =∂ T
∂ Ẋ ∂ Ẏ ∂ Ż

Da mecânica lagrangiana sabe se que L=L( q 1 , q 2 , … … . q s,q̇ 1 , q̇ 2 , … … q̇ s ¿

q i= q s ( t ) [ q̇ i=q̇ t ( t ) ]

Existem funções destas grandezas,q̇ i as conservam durante o movimento.

Um valo constante, que depende somente das condições inicias, estas funções denominam se
integrais do movimento ou invariantes de ponto de vista de homogeneidade do tempo da
função lagrangianaL( q 1 , q 2 , … … . q s,q̇ 1 , q̇ 2 , … … q̇ s ¿não depende explicitamente do tempo

Equações do movimento

d ∂L ∂L
( )( )
dt ∂ q̇i

∂ q̇i
=0

dL s ∂ L d qi d
L(q̇,t) ×
dt ∑
= = ¿)
i=1 ∂ q̇ i dt dt

∂ L d ∂L
=
∂ qi dt ∂ q̇i ( )
dL d ∂L ∂L
dt
=∑ { q̇1
dt ∂ q̇i
+ q̈i( )
∂ q̇i
}

dL s d ∂L
Prosseguindo teremos; ) =∑ q̇i
dt i=1 dt ∂ q̇i
-L}=0 ( )
s
E=∑ q̇i
i=1
( ∂∂q̇iL )-L é chamado de energia total de sistema, dEdt =0⇒E é constante.
E= E0
Lei de conservação de energia

Impulso e momento de impulso

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Definições; momento de impulso e impulso

Nas condições da homogeneidade do tempo dadaL( q 1 , q 2 , … … . q s,q̇ 1 , q̇ 2 , … … q̇ s ¿ que não


dL ∂L
depende explicitamente do tempo, isto é, , =0, define se como sendo impulso Pi=
dt ∂ q̇i

i= 1,2.............s é expressão do impulso generalizada

∂L
F I= ,i= 1,2.............s, Forcas generalizadas
∂ q̇i

Assim das equações de movimento

d ∂L ∂L
( )( )
dt ∂ q̇i

∂ q̇i
=0, Temos;

d Pi d Pi
−F i=0 istosignifica =F i i=1,2..........s
dt dt

d Pi
Se as resultantes das forças atuantes F i=0 ⇒ =0 Pi = é constante
dt

∂L
P I =Pi0Lei de conservação de impulso F I = =0 se L não depende de q ientãoq i ⇒é chamada
∂ q̇i
coordenada cíclica.

Chama se coordenada cíclica ou ignorável se não aparece na lagrangiana

O momento associável a variável cíclica é uma constante do movimento.

Momento de impulso

Qualquer corpo não pontual sobre o qual actuasforças de resultante nula pode experimentar
uma aceleração não nula. Este facto pode ser observável em vários movimentos rotacionais
determinadas pelas ações resultantes das forçasatuantes e também do ponto de aplicação das
forças,

A discrição deste tipo de movimento é fundamentalmente feita a partir da quantidade do


momento linear nos movimentos de translação e momento de impulso.

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