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Por sua vez Schenker (2011) vê três funções que a família cumpre em relação ao indivíduo e a

sociedade. Trata-se da função biossocial, da função econômica e da função educativa. Nesse


aspecto tem uma função preponderante na construção das identidades dos indivíduos, no entanto
a família produz o individuo na perspectiva micro e a sociedade produz como uma perspectiva
macro sendo exista um reciprocidade entre o agente e o a estrutura corajoso na medida em que
ninguem escolhe uma opção por um modo de vida que sabe que será discriminado. Ao assumir
uma identidade sexual onde é considerado anormal torna-se um acto,Na estrutura das relacoes
humanas está sempre presente uma interdependência, isto é, nenhum individuo é auto-suficiente
por si mesmo. Neste ponto surgem o conflito da diferença de expectativa entre o indivíduo e a
sociedade como contingências de interacção.

As identidades sociais se constroem por integração e por diferenciação, com e contra, por
inclusão e por exclusão, por intermédio de praticas de confirmação e de praticas de distinção
classistas e estatuárias, e que todo o processo feito de complementaridades, contradições e lutas,
não pode se não conduzir uma lógica de jogos de espelhos, a identidades impuras, sincréticas e
ambivalentes (Pinto, 1991). Como produto desses atributos, existiriam, portanto, dois tipos de
identidade social: a identidade social virtual e a identidadA identidade pessoal distingue-se da
identidade do eu na medida em que esta “é uma questão subjetiva e reflexiva que deve
necessariamente ser experimentada pelo indivíduo cuja identidade está em jogo” (Goffman, 1975
apud Nunes 1986).
Subentende-se na perspectiva de Goffman um sujeito preso ao tempo e ao espaço de forma
definitiva: presente, passado e futuro numa visão de continuidade e social real. Por exemplo,
desde cedo, a criança vai interiorizando e adotando os papéis e atitudes de outras pessoas que se
configuram como significativas; é através desta identificação com os outros que ela passa a se
identificar, a adquirir uma identidade subjetiva. Este processo se dá através de uma dialética
entre a identidade atribuída pelos outros e a identidade de que ela, a criança, subjetivamente se
apropria. Configura-se, desse modo, uma interação, pois não só a estrutura social (através dos
processos sociais) age sobre as identidades, como estas reagem sobre a estrutura social dada,
mantendo-a, modificando-a ou mesmo remodelando-a. O mundo da vida cotidiana não é apenas
uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares
como pensamentos e ações.

devemos entender o mundo como tendo múltiplas realidades, porém, dentro dessas realidades a
mais importante é aquela da vida cotidiana e essa é a predominante. O autor diz que as coisas
ganham significados por meio da linguagem, a linguagem delimita ascoordenadas da minha vida
e enche os objetos de significados.A realidade é uma construção de uma cadeia de sintetizantes
que surgem da idéia de alguém.A realidade é uma construção material da idéia de alguém.Por
exemplo, alguém imaginou um carro, fez com que isso saísse da mente e materializou e apartir
dessa materialização eu posso afirmar que o carro existe objetivamente por que euposso senti-lo
empiricamente.A realidade cotidiana é controlada por variáveis que são tempo e espaço e isso
mostra que avida cotidiana é abandonada por diversos graus de proximidade de objetos.Ela muda
de acordo com tempo e espaço, o que era ontem amanha será outra coisa por contadessas
variáveis.

A realidade surge da relação com o outro, é impossível construir minha realidade sem ter contato
com os outros, deve-se saber que esses outros têm uma referencia da realidadediferente da
minha, pois o meu “aqui é lá para ele”, mas de qualquer modo sei que vivo comeles em um
mundo comum repleto de significados.A realidade cotidiana é sempre partilhada e o mundo mais
coerente é a interação que ocorrefrente a frente, lembre-se que a realidade objetiva esta muito
ligada com o corpóreo queenvolve meu corpo, pois nesse contexto há uma realidade que
podemos modificar. Segundo o autor, a subjetividade do outro, eu só tenho acesso por meio de
um numero deindicadores corporais ou descritivos e até mesmo por meio de objetos que
representam arepresentação da subjetividade do outro.Por exemplo, se eu vejo um sorriso,
percebo que o outro esta feliz, a felicidade é algosubjetivo, se vejo lagrimas percebo uma outra
subjetividade do outro
Introdução
Nesse ensaio procuro compreender como se articulam os processos da interacção entre os gays,
no que tange o aspecto individual e colectivo das suas interacções sociais na medida em se
procura compreender como constituir uma base para a sua afirmação e legitimação social.

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