Índice
Introdução..................................................................................................................................1
I.Programação............................................................................................................................2
1.1.Contexto................................................................................................................................2
1.2.Alinhamento do projecto.....................................................................................................2
1.2.1.Estratégia do projecto...................................................................................................2
1.2.2.Estratégia do Governo..................................................................................................3
II. Identificação..........................................................................................................................3
2.1. Objectivos............................................................................................................................3
Objectivo Geral..........................................................................................................................3
Objectivos Específicos................................................................................................................3
2.2.Beneficiários do projecto.....................................................................................................3
2.3.Duração e localização do Projecto.......................................................................................4
3.Formulação..............................................................................................................................4
3.1.Metodologia do projecto......................................................................................................4
3.1.1.Tipo do negócio..............................................................................................................5
3.1.2. Sector da economia.......................................................................................................5
3.1.3. Ramo de actividade......................................................................................................5
3.1.4. Produtos a serem ofertados.........................................................................................5
3.1.5. Número de funcionários (diretos e indiretos).............................................................5
3.2.Estratégias de acção.............................................................................................................5
3.2.1.Constituição da Cooperativa de Agrícola “Zango 3”..................................................5
3.2.2.Classificação e definição da cooperativa......................................................................6
4.Actividades do Projecto......................................................................................................7
5.O quadro lógico.................................................................................................................11
Matriz do quadro lógico..........................................................................................................11
6.Orçamento.............................................................................................................................14
Mapa orçamental geral para o projeto...............................................................................15
7.Diagrama de Gantt................................................................................................................16
Considerações finais.................................................................................................................16
Introdução
Devido ao seu carácter social adicionalmente ao carácter económico empresa têm sido
de grande valia como alternativa de meio de produção, tendo em vista que estimulam o
agricultor e produtor a buscar conhecimentos de domínio da técnica implementada na
produção como administrar sua produção, aspectos materiais, .;;.
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I. Programação
I.1. Contexto
O período pós-guerra Colonial fixou as linhas que marcaram um conflito de quase 30
anos em Angola. Desde 2002 que Angola vive um período de estabilidade militar e em
2017 marcou uma mudança significativa para o povo angolano, principalmente para a
estabilidade política. Com o acompanhamento das mudanças sociais em Angola, surge a
necessidade económica de diminuição da importação de produtos agrícolas, o aumento
da produção nacional, o aceleramento do escoamento dos produtos por todo território
nacional e combate a pobreza.
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I.2.2. Estratégia do Governo
Tendo em conta a Lei nº 25/15 “Lei das Cooperativas” define os princípios gerais
aplicáveis ao sector cooperativo e regula o exercício da actividade das cooperativas, e o
Decreto Presidencial nº 182/17 aprova o “Regulamento das Cooperativas do Ramo
Agrário”.
II. Identificação
2.1. Objectivos
Objectivo Geral
Este projecto tem como objectivo principal, criar uma cooperativa agrícola e outras
actividades associadas (agroindustriais, agropecuária, piscicultura, avicultura,
apicultura e outros) no município de Viana, distrito urbano do Zango 3 de forma a
promover o desenvolvimento económico e social do município, gerar emprego e
renda através das actividades económicas.
Objectivos Específicos
3
2.2. Beneficiários do projecto
3. Formulação
3.1. Metodologia do projecto
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dos documentos (Identidade); Nacionalidade; Estado
Civil; Duas fotografias tipo passe.
Primário
Cebola, batata-doce, batata- rena, mandioca, cenoura, alface, espinafre, repolho, jimboa,
tomate. Banana, Alface, Algodão, Alho, Amendoeira, Arroz, Aveia. Batateira,
20 Funcionários cooperados.
Tendo em conta a Lei nº 25/15 “Lei das Cooperativas” define os princípios gerais
aplicáveis ao sector cooperativo e regula o exercício da actividade das cooperativas, e o
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Decreto Presidencial nº 182/17 aprova o “Regulamento das Cooperativas do Ramo
Agrário”
1) Estatuto Social;
Todas as páginas da Acta e do Estatuto devem estar rubricadas pelo advogado e pelo
presidente da Cooperativa, e na última página deve conter as assinaturas de todos os
associados.
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2) Acta de Constituição da Cooperativa;
3) Estatuto Social;
4) Imposto Predial Urbano - IPU pago, do local onde funcionará a
Cooperativa;
5) Contrato de locação ou título de propriedade de sua sede.
A Cooperativa deverá possuir os seguintes livros:
1) De Matrícula;
2) De Actas das Assembleias;
3) De Actas dos Órgãos de Administração;
4) De Actas do Conselho Fiscal;
5) De Actas do Conselho de Ética;
6) De Presença dos Cooperantes nas Assembleias Gerais;
7) Outros, Fiscais e Contábeis.
4. Actividades do Projecto.
Para tanto, será necessário obter o perfil dos agricultores locais interessados a participar
da cooperativa, inserido na agricultura, pois o desenvolvimento de uma cooperativa de
produtos agrícola terá forte componente socio ambiental cuja finalidade é promover a
geração de emprego e renda, e a produção de derivados de forma sustentável, que
buscará impactar minimamente o meio ambiente.
A cooperativa terá por finalidade capacitar o produtor rural nas técnicas agrícolas, e de
todos os produtos agrícolas, para o aumento da produtividade, em boas práticas de
higiene e manipulação de alimentos, e na comercialização destes produtos. Os
produtores irão colaborar com o fornecimento das matérias-primas bem como auxiliar
na linha de produção, e a cooperativa facilitar o escoamento e a comercialização.
7
O solo agrícola é o recurso natural que importa preservar, pois trata-se de um recurso
natural onde assenta, praticamente, a totalidade da produção vegetal e pecuária e que se
forma por processos complexos demasiado lentos. Uma camada de 1 cm de solo pode
levar até 100 anos para se formar. As intervenções desadequadas e irresponsáveis no
solo, pode levar a perdas significativas das suas camadas aráveis ou a perda da sua
aptidão agrícola e nível de fertilidade, se as práticas agrícolas utilizadas não forem ao
encontro da prevenção da erosão e dos diferentes tipos de poluição a que pode estar
sujeito. A poluição física, onde a erosão é a principal responsável pela degradação dos
solos. A poluição química que está associada aos efeitos negativos da utilização
irracional de fertilizantes, fitofármacos e correctivos, que se podem traduzir por
diferentes fenómenos, como a salinização, os desequilíbrios nutricionais, as alterações
da reacção do solo, a acumulação de micronutrientes e metais pesados e da qualidade da
água de rega. A poluição biótica que se manifesta por desequilíbrios nas populações
microbianas do solo, a favor de uma diminuição das populações de microrganismos
úteis e aumento das populações microbianas prejudiciais (fito patogénicos do solo).
A escassez de água a nível global é uma evidência, a começar pelo facto de que apenas
2% da água do planeta é doce. A escassez de água resulta de variadíssimas causas, quer
naturais quer humanas. A escassez natural da água tem sido agravada pelo homem
através da poluição e contaminação de reservas aquíferas e de águas de superfície, como
resultado de um mau uso deste bem e dos outros recursos.
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adaptadas ao meio, garantindo biodiversidade e o equilíbrio ambiental. Orientando a
nossa agricultura para processos produtivos cada vez mais extensivos, iremos obter
seguramente, produtos alimentares únicos, de grande valor acrescentado, mais
saborosos e com maior segurança alimentar.
Contudo, parece não haver dúvida, que a agricultura convencional é uma das
actividades que mais pressão exerce no solo e na água e, considerando que, na região e
no nosso país, estes recursos se apresentam particularmente sensíveis, a abordagem que
se segue será feita sempre no sentido da sua conservação e da preservação do ambiente.
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sentido levaremos a cabo uma campanha de formação para todos os agricultores, com a
disponibilização de tempos para a realização da mesma.
Dos produtores que vendem alguma ou quase toda a produção, cerca de metade dos
produtores referem que a maioria da produção é entregue as cooperativas, seguindo-se
os produtores que vendem directamente a produção ao consumidor final e a
intermediários.
Com estes dados responde a hipótese de que a criação de uma cooperativa agrícola será
benéfico e eficaz até a sua implementação.
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5. O quadro lógico
Notas (riscos)
Objectos Indicadores de desempenho Meios de Verificação Pressupostos
Objectivo geral:
Criação de uma cooperativa Criação de uma base de Mapa real dos indicadores Características das condições
agrícola para ajudar a comunidade desenvolvimento progressivo económicos da agricultura; climáticas e desenvolvimento
local do Zango 3, a desenvolver a autónomo da agricultura para a Infraestruturas para das estruturas agrícolas na
agricultura e outras actividades população local do Zango 3 e desenvolvimento da região. O País
associadas (agroindustriais, combate progressivo a pobreza. agricultura e o impacto na
agropecuária, piscicultura, económica na sociedade local.
avicultura, apicultura e outros).
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Objectivos específicos:
Como indicadores de desempenho Os meios de verificação sobre Os pressupostos que viabilizam Analise dos
O projecto de cooperativa agrícola: teremos os seguintes indicadores: os resultados do projecto são: o sucesso do projecto: riscos do
projecto:
Ajudar os agricultores na Geração de emprego para os Relatórios trimestrais Localização da área
produção, do escoamento e jovens, sobre o aproveitamento apropriada para diversos Alteração
comercialização dos seus Dotar a comunidade local de dos jovens na aquisição de tipos de produtos climática
produtos; conhecimento no campo emprego; agricultura; da região;
Aumentar a produção agrícola; Facilitação aos Número de créditos Proximidade de uma fonte Pragas não
nacional dos produtos agricultores locais na obtenção bancários cedido a de água (rio kwanza); ´ controladas
agrícola; de créditos bancários para a população; Experiência dos ;
Reduzir os custos de produção agrícola; Indicadores de agricultores locais; Catástrofes
produção; Incentivo da comunidade local a aproveitamento dos Motivação dos agricultores naturais;
Ajudar em insumos nas frequentar a escola mudando a jovens em idades a integrar na cooperativa. Áreas não
indústrias agroalimentares; realidade socio-económica e escolares; redução dos produtivas.
Desenvolver o bem-estar cultural existente na região; preços no mercado.
dos cidadãos que se Combate a pobreza;
encontram na situação
desfavorável;
Identificar os produtores
qualificados para participar
do projecto;
Descrever os meios para o
desenvolvimento
sustentável de cooperação;
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Resultados Esperados Indicadores de desempenho Meios de verificação Pressupostos Notas (Riscos)
Ajudar os agricultores na Mudança nas condições de vida Fácil comercialização e As fontes de água
produção do escoamento e das famílias dos agricultores; escoamento dos produtos continuarão a funcionar;
comercialização dos seus agrícolas;
produtos;
Aumentar na produção Capacidade autónoma de Diminuição da consultoria O grupo alvo esta disposto
nacional dos produtos desempenho das actividades por parte dos agricultores a compra de produtos
agrícola; agrícolas; a cooperativa para agrícolas; O País
Reduzir dos custos de desempenho das suas
produção; actividades; Organização da cooperativa
Fornecimento contínuo de com o objectivo de
Ajudar em insumos nas
insumos as industrias; desenvolvimento do
indústrias agroalimentares; Redução dos empréstimos
Desenvolver o bem-estar bancários para a município.
Independência financeira dos
dos cidadãos que se agricultura;
agricultores;
encontram na situação
desfavorável;
Fácil escoamento dos produtos
Identificação dos
agrícolas para os supermercados
produtores qualificados
e hipermercados.
para participar do projecto;
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Patrocínio de 25% dos agricultores Programa especializados e Bens de capital, material e Dependência
e 75% por financiamento bancários oferecidos por entidades pessoal necessários disponíveis. financeira,
Etapas de 1/7 por entidades públicas e privadas. vocacionadas para o
desenvolvimento da
agricultura.
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6. Orçamento
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Mapa orçamental geral para o projeto
Nº Pagamentos
Unidade Descrição (mensal) Custo Unitário Total %
1 Coordenador do Projecto 48 500 000,00 24 000 000,00
2 Investigadores agrícolas 48 400 000,00 19 200 000,00
6 Eng.º Agrónomos 48 400 000,00 19 200 000,00
4 Administrativos 48 250 000,00 12 000 000,00
3 Financeiros 48 250 000,00 12 000 000,00
4 Motoristas 48 150 000,00 7 200 000,00
Sub- total 1 1.950.000,00 93.600.000,00
Equipamentos
10 Tractores 15 000 000,00 150 000 000,00
50 Charruas 8 000 000,00 400 000 000,00
6 Viaturas pesadas 10 000 000,00 60 000 000,00
4 Viaturas ligeiras 6 000 000,00 24 000 000,00
50 Sementeiras 1 000 000,00 50 000 000,00
10 Sistema irrigação 1 500 000,00 15 000 000,00
50 Incubadoras 1 000 000,00 50 000 000,00
100 Equipamentos administrativos 2 000 000,00 200 000 000,00
Sub- total 2 44 500 000,00 949 000 000,00
Consumíveis
50 T Sementes 16 250 000,00 4 000 000,00
500 L Água potável 16 200 000,00 3 200 000,00
5000 L Combustíveis 16 500 000,00 8 000 000,00
Materiais de escritórios 16 300 000,00 4 800 000,00
Telecomunicações 16 300 000,00 4 800 000,00
Produtos de manutenção 16 500 000,00 8 000 000,00
1 Embalagens 16 600 000,00 9 600 000,00
1 Alimentação 16 200 000,00 3 200 000,00
1 Eletricidade 16 200 000,00 3 200 000,00
1 Produtos para controle de pragas 16 600 000,00 9 600 000,00
1 Seguros 8 500 000,00 4 000 000,00
Sub- total 3 4 150 000,00 62 400 000,00
Outras despesas
1 Responsabilidades Sociais 10 000 000,00 10 000 000,00
1 Comunicação social e marketing 5 000 000,00 5 000 000,00
SuSSSub- to 2 15115 000
TOTAL 1 120 000 000,00
Custos inesperados * 5% do total
dos equipamentos 5% 4 745 000,00
TOTAL GERAL 1 124 745 000,00
O custo do projecto está previsto em recursos humanos 23 400 000 kz/ ano, os consumíveis 15
600 000 kz/ano; para um total de 156 000 000 kz/ano ao longo dos quatro anos, este é o custo de
funcionamento ao longo do período do projecto que são quatro anos. Em relação aos
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Investimentos prevê-se o total de AOA 949 000 000, para aquisição de toda a maquinaria
necessária, tractores, charruas, sementeiras, sistema de irrigação, incubadoras, viaturas pesadas e
ligeiras, e equipamento de escritório. E mais 5% de contingências.
O que perfaz AOA 1 124 745 000,00 dos quais 85% serão cobertos pelos Bancos comerciais.
7. Diagrama de Gantt
4. Produção de novas
informações, investigações.
5. Produção de nova
informação: sensoriamente
remoto.
6. Esclarecimento das
necessidades
7. Formulação e avaliação das
hipóteses de intervenção.
Considerações finais
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associações cooperativas, que possuem uma forte influência para a geração de renda e
desenvolvimento local e regional, visto que há demanda a ser suprida neste segmento e o
mercado para comercialização é amplo, possuindo tendência de crescimento.
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