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Projecto Agrícola no Município do Tomboco

Projecto Agricola no municipio do Tomboco como


requisito apresentado pela Empresa Domingas Tiago-
Prestação de serviços e Comercio Geral ( SU)
Lda...para obtenção de crédito bancário.

Índice
Introdução..................................................................................................................................1
I.Programação............................................................................................................................2
1.1.Contexto................................................................................................................................2
1.2.Alinhamento do projecto.....................................................................................................2
1.2.1.Estratégia do projecto...................................................................................................2
1.2.2.Estratégia do Governo..................................................................................................3
II. Identificação..........................................................................................................................3
2.1. Objectivos............................................................................................................................3
Objectivo Geral..........................................................................................................................3
Objectivos Específicos................................................................................................................3
2.2.Beneficiários do projecto.....................................................................................................3
2.3.Duração e localização do Projecto.......................................................................................4
3.Formulação..............................................................................................................................4
3.1.Metodologia do projecto......................................................................................................4
3.1.1.Tipo do negócio..............................................................................................................5
3.1.2. Sector da economia.......................................................................................................5
3.1.3. Ramo de actividade......................................................................................................5
3.1.4. Produtos a serem ofertados.........................................................................................5
3.1.5. Número de funcionários (diretos e indiretos).............................................................5
3.2.Estratégias de acção.............................................................................................................5
3.2.1.Constituição da Cooperativa de Agrícola “Zango 3”..................................................5
3.2.2.Classificação e definição da cooperativa......................................................................6
4.Actividades do Projecto......................................................................................................7
5.O quadro lógico.................................................................................................................11
Matriz do quadro lógico..........................................................................................................11
6.Orçamento.............................................................................................................................14
Mapa orçamental geral para o projeto...............................................................................15
7.Diagrama de Gantt................................................................................................................16
Considerações finais.................................................................................................................16
Introdução

A empresa Domingas Tiago- prestação de serviços e comércio geral têm um papel


económico e social, a sua administração é colectiva baseada em seus princípios de
forma democrática, por isso a sua operacionalidade traduz-se na produção de bens com
finalidade de promover educação, dignidade, capacidade, e solidariedade entre os seus
membros e a comunidade onde está inserida. Dá oportunidades de emprego, renda e
conhecimentos, incentiva os seus membros a frequentarem a escola, mudando a
realidade sócio-económica e cultural existente.

Devido ao seu carácter social adicionalmente ao carácter económico empresa têm sido
de grande valia como alternativa de meio de produção, tendo em vista que estimulam o
agricultor e produtor a buscar conhecimentos de domínio da técnica implementada na
produção como administrar sua produção, aspectos materiais, .;;.

Em buscam a sua dignidade através do trabalho e da melhoria nas condições sociais e


económicas da empresa que se encontram ou encontravam em dificuldades.

O ramo enfoque da empresa, Agricultura e desenvolvimento Rural, tem ganhado


destaque atendendo que é através dala que os agricultores têm tido mais oportunidades
de competitividade no mercado agrícola, e até recebendo incentivos dos Governo
através de programas que fornecem subsídios para capacitação técnica e educação.
Desta forma, seguindo os princípios, ou seja , são incentivados a buscarem informação e
treinamento para seus sócios e membros da comunidade, promovendo, por meio de
educação e capacitação, o desenvolvimento da sociedade em que se insere.

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I. Programação

I.1. Contexto
O período pós-guerra Colonial fixou as linhas que marcaram um conflito de quase 30
anos em Angola. Desde 2002 que Angola vive um período de estabilidade militar e em
2017 marcou uma mudança significativa para o povo angolano, principalmente para a
estabilidade política. Com o acompanhamento das mudanças sociais em Angola, surge a
necessidade económica de diminuição da importação de produtos agrícolas, o aumento
da produção nacional, o aceleramento do escoamento dos produtos por todo território
nacional e combate a pobreza.

Foi escolhido a zona do Tomboco, provincia do Zaire, um espaço de 3 hectares que


equivalem a 30.000 m2 ou uma extensão aproximadamente 0,03 km 2, localizado no
Município de Tomboco, Província do Zaire em Angola por ser uma zona com condições
favoráveis para o desenvolvimento da agricultura e outras actividades associadas; com o
objectivo de implementar um projecto de cultura agrícola para colmatar algumas
necessidades locais e do País, ajudar o governo angolano na estratégia de reduzir a
importação, melhorar os aspectos socio-económico da população.

O projecto será inicialmente co-financiada com fundos próprios da empresa e pelos


bancos comerciais vocacionados para actividades agrícolas, assim o nossos olhos estão
voltados para o BPC, Banco de Poupança e Crédito . Funcionaremos com uma área
administrativa de apoio aos agricultores, equipa técnica de engenheiros agrónomos,
comerciais para ajuda na venda e distribuição dos produtos. A empresa contará ainda
com uma frota de tractores, charruas, sementeiras, sistema de irrigação, camiões para
escoamento de produtos, celeiros/armazéns e outros equipamentos de apoio.

I.2. Alinhamento do projecto

I.2.1. Estratégia do projecto


A empresa actua como produtor directo e disponiblizará aos compradores . Assim os
produtores podem ter um acesso mais amplo a informação. É com a informação que o
produtor médio até mesmo o agricultor é capaz de crescer e fazer o mercado crescer.
Por isso entender a cooperativa agrícola é o primeiro passo para o crescimento agrícola.

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I.2.2. Estratégia do Governo

Aumentar a produção nacional, contribuir para redução do impacto do mercado


informal na economia do País, aumentar a base tributária com a arrecadação de mais
receitas, ajudando na garantia de emprego aos cidadãos, contribuir de forma a reduzir as
importações e promover as exportações.

Tendo em conta a Lei nº 25/15 “Lei das Cooperativas” define os princípios gerais
aplicáveis ao sector cooperativo e regula o exercício da actividade das cooperativas, e o
Decreto Presidencial nº 182/17 aprova o “Regulamento das Cooperativas do Ramo
Agrário”.

II. Identificação

2.1. Objectivos

Objectivo Geral
Este projecto tem como objectivo principal, criar uma cooperativa agrícola e outras
actividades associadas (agroindustriais, agropecuária, piscicultura, avicultura,
apicultura e outros) no município de Viana, distrito urbano do Zango 3 de forma a
promover o desenvolvimento económico e social do município, gerar emprego e
renda através das actividades económicas.

Objectivos Específicos

 Ajudar os agricultores na produção, do escoamento e comercialização dos seus


produtos;
 Aumentar a produção nacional dos produtos agrícola;
 Reduzir os custos de produção;
 Ajudar em insumos nas indústrias agroalimentares;
 Desenvolver o bem-estar dos cidadãos que se encontram na situação
desfavorável;
 Identificar os produtores qualificados para participar do projecto;
 Descrever os meios para o desenvolvimento sustentável de cooperação;
 Criar o entendimento entre os membros da cooperativa e o meio em que estão
inseridos.

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2.2. Beneficiários do projecto

São beneficiários do projecto da criação da cooperativa:


 Proprietários das fazendas que têm a probabilidade de aumentarem a sua
produção;
 A população em geral cuja finalidade encontrar os produtos agrícolas no
mercado a preços mais económicos;
 O governo de Angola na redução da importação de produtos agrícolas;
 Os empresários dos grandes centros comerciais.

2.3. Duração e localização do Projecto

O projecto tem a duração de 4 anos, localiza-se no Município de Viana, cidade angolana


da Província de Luanda, situado a 18 km da capital do país. É limitado a norte pelo
Município de Cacuaco, a leste pelo Município de Icolo e Bengo, a sul pelo Município
da Quiçama e a oeste pelos Municípios de Belas, Kilamba – kiaxi e Talatona. Com uma
população estimada de 1.838.291 habitantes numa área de 344 km².

3. Formulação
3.1. Metodologia do projecto

Será realizada uma Assembleia Geral de Constituição, para a aprovação do Estatuto e


eleição dos membros que ocuparão os cargos sociais (Diretoria ou Conselho de
Administração e Conselho Fiscal).

a) Deverão ser tomadas as seguintes providências antes da reunião:

1) Livro de Registro de Presença; Livro de Registro de Actas;

2) Preparar minuta do Estatuto Social;

3) Definir no mínimo uma chapa para eleição da Directoria;

5) providenciar os dados dos cooperados, como: Nome


completo; Endereço residencial completo; Fotocópia

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dos documentos (Identidade); Nacionalidade; Estado
Civil; Duas fotografias tipo passe.

3.1.1. Tipo do negócio

Cooperativa de produtos agrícolas

3.1.2. Sector da economia

Primário

3.1.3. Ramo de actividade

Agricultura (produção de alimentos)


3.1.4. Produtos a serem ofertados

Cebola, batata-doce, batata- rena, mandioca, cenoura, alface, espinafre, repolho, jimboa,
tomate. Banana, Alface, Algodão, Alho, Amendoeira, Arroz, Aveia. Batateira,

Beterraba, Centeio, Cevada, Couve, Fava, Feijoeiro, Figueira, Girassol, Laranjeira,


Macieira, Milho, Oliveira, Pereira, Tomateiro, Trigo.

3.1.5. Número de funcionários (diretos e indiretos)

20 Funcionários cooperados.

3.2. Estratégias de acção

É comum considerar estratégia como a força capaz de produzir um plano de ação


detalhado compreensivo e integrativo para o conjunto da organização. Através desse
prisma, a estratégia certifica-se de que os objetivos básicos do empreendimento total
serão atingidos . Desta forma, será descrito detalhadamente a forma de constituição da
cooperativa.

3.2.1. Constituição da Cooperativa de Agrícola “Zango 3”

Tendo em conta a Lei nº 25/15 “Lei das Cooperativas” define os princípios gerais
aplicáveis ao sector cooperativo e regula o exercício da actividade das cooperativas, e o

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Decreto Presidencial nº 182/17 aprova o “Regulamento das Cooperativas do Ramo
Agrário”

3.2.2. Classificação e definição da cooperativa

A Cooperativa “Zango 3” está classificada como uma Cooperativa de produtos


agrários, contará inicialmente com 20 (vinte) associados sendo eles pequenos
produtores rurais do município de Zango 3. Estes se unirão voluntariamente, tendo
objectivos comuns, e será regida de forma economicamente organizada e democrática,
sem fins lucrativos, buscando a satisfação das necessidades e aspirações económicas,
sociais e culturais dos seus associados, bem como da região onde a cooperativa será
implantada.

A Cooperativa deverá apresentar os seguintes documentos no Ministério do Comércio:

Acta da Assembleia Geral de Constituição da Cooperativa;

1) Estatuto Social;

2) Requerimento preenchido, através de formulário próprio, sob a forma de capa,


adquirido em papelaria;

3) Ficha de Cadastro Nacional da Cooperativa, formulário adquirido em papelaria;

4) Cópia autenticada da Carteira de Identidade dos eleitos;

5) Ficha de Inscrição do Estabelecimento


6) Certidão de Desimpedimento do Presidente do Conselho Administrativo,
autenticada em cartório.

Todas as páginas da Acta e do Estatuto devem estar rubricadas pelo advogado e pelo
presidente da Cooperativa, e na última página deve conter as assinaturas de todos os
associados.

Será feita na administração Municipal de Viana a solicitação do Alvará de licença para


localização e funcionamento para normalizar sua localização e actividade exercida.

Para obter o registro, a Cooperativa deverá apresentar os seguintes documentos:


1) Requerimento padrão fornecido pelo órgão municipal;

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2) Acta de Constituição da Cooperativa;
3) Estatuto Social;
4) Imposto Predial Urbano - IPU pago, do local onde funcionará a
Cooperativa;
5) Contrato de locação ou título de propriedade de sua sede.
A Cooperativa deverá possuir os seguintes livros:
1) De Matrícula;
2) De Actas das Assembleias;
3) De Actas dos Órgãos de Administração;
4) De Actas do Conselho Fiscal;
5) De Actas do Conselho de Ética;
6) De Presença dos Cooperantes nas Assembleias Gerais;
7) Outros, Fiscais e Contábeis.

4. Actividades do Projecto.

Etapa 1: Desenvolvimento da informação - recolha de dados existentes.

Para tanto, será necessário obter o perfil dos agricultores locais interessados a participar
da cooperativa, inserido na agricultura, pois o desenvolvimento de uma cooperativa de
produtos agrícola terá forte componente socio ambiental cuja finalidade é promover a
geração de emprego e renda, e a produção de derivados de forma sustentável, que
buscará impactar minimamente o meio ambiente.

A cooperativa terá por finalidade capacitar o produtor rural nas técnicas agrícolas, e de
todos os produtos agrícolas, para o aumento da produtividade, em boas práticas de
higiene e manipulação de alimentos, e na comercialização destes produtos. Os
produtores irão colaborar com o fornecimento das matérias-primas bem como auxiliar
na linha de produção, e a cooperativa facilitar o escoamento e a comercialização.

Etapa 2: Desenvolvimento da informação - verificação e catalogação.

A agricultura é o modo de produção contínua a ser o mais generalizado e aquele que


garante, praticamente a totalidade dos alimentos agrícolas no mundo, onde a utilização
do solo, da água, da atmosfera e do património genético vegetal e animal, constituem os
recursos naturais, indispensáveis a este modo de produção.

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O solo agrícola é o recurso natural que importa preservar, pois trata-se de um recurso
natural onde assenta, praticamente, a totalidade da produção vegetal e pecuária e que se
forma por processos complexos demasiado lentos. Uma camada de 1 cm de solo pode
levar até 100 anos para se formar. As intervenções desadequadas e irresponsáveis no
solo, pode levar a perdas significativas das suas camadas aráveis ou a perda da sua
aptidão agrícola e nível de fertilidade, se as práticas agrícolas utilizadas não forem ao
encontro da prevenção da erosão e dos diferentes tipos de poluição a que pode estar
sujeito. A poluição física, onde a erosão é a principal responsável pela degradação dos
solos. A poluição química que está associada aos efeitos negativos da utilização
irracional de fertilizantes, fitofármacos e correctivos, que se podem traduzir por
diferentes fenómenos, como a salinização, os desequilíbrios nutricionais, as alterações
da reacção do solo, a acumulação de micronutrientes e metais pesados e da qualidade da
água de rega. A poluição biótica que se manifesta por desequilíbrios nas populações
microbianas do solo, a favor de uma diminuição das populações de microrganismos
úteis e aumento das populações microbianas prejudiciais (fito patogénicos do solo).

A escassez de água a nível global é uma evidência, a começar pelo facto de que apenas
2% da água do planeta é doce. A escassez de água resulta de variadíssimas causas, quer
naturais quer humanas. A escassez natural da água tem sido agravada pelo homem
através da poluição e contaminação de reservas aquíferas e de águas de superfície, como
resultado de um mau uso deste bem e dos outros recursos.

Etapa 3: Projecto de completamento das informações.

A agricultura é a actividade que mais utiliza a água e consequentemente, é o sector


agrícola apontado como a principal causa da escassez da água, para os outros sectores
utilizadores, nomeadamente, os sectores domésticos, industriais e urbanos. A luta contra
a escassez terá que passar por uma melhor utilização, eficiência e produtividade da
água, com o recurso a novas medidas técnicas, tecnológicas e de gestão.

O património genético vegetal e pecuário, que a agricultura utiliza no seu processo


produtivo mais intensivo, é constituído por um número de espécies vegetais e animais,
muito baixo, quando comparado com o número das espécies existentes na Natureza,
recorrendo sobretudo a variedades e raças melhoradas altamente produtivas. Este
aspecto tem levado à perda do património genético, que importa contrariar, com a
introdução no processo produtivo de raças e variedades autóctones, muito melhor

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adaptadas ao meio, garantindo biodiversidade e o equilíbrio ambiental. Orientando a
nossa agricultura para processos produtivos cada vez mais extensivos, iremos obter
seguramente, produtos alimentares únicos, de grande valor acrescentado, mais
saborosos e com maior segurança alimentar.

Etapa 4: Produção de novas informações, investigações.

O sector agrícola pode também influenciar negativamente a qualidade do ar, à custa da


emissão de gases tóxicos ou outros provenientes da aplicação de práticas agrícolas
desadequadas, como é o caso das queimas de borrachas, plásticos e das embalagens de
fitofármacos, entre outros, que pode levar a desequilíbrios na atmosfera, com
implicações nas alterações climáticas e produção de chuvas ácidas.

Contudo, parece não haver dúvida, que a agricultura convencional é uma das
actividades que mais pressão exerce no solo e na água e, considerando que, na região e
no nosso país, estes recursos se apresentam particularmente sensíveis, a abordagem que
se segue será feita sempre no sentido da sua conservação e da preservação do ambiente.

Etapa 5: Produção de nova informação: sensoriamente remoto.

Com vista a aferir a produção principal dos agricultores, consultaremos posteriormente


aos agricultores que forneçam uma lista de actividades agrícolas e indiquem aquelas que
praticam. A actividade agrícola mais praticada, sendo aproximadamente metade, serão
os principais produtos agrícola a ser produzido. Estes dados indiciam que os produtores
agrícolas da região têm como principais actividades agrícolas a batata, a mandioca, o
milho, o feijão. Apesar desta tendência para as culturas tradicionais, os dados revelam
ainda que, alguns produtores da região optam por outro tipo de produção.

Etapa 6: esclarecimento das necessidades.

Levanta-se a questão de formação dos agricultores, as áreas que evidenciam uma


procura maior são a área da agricultura biológica, viticultura e gestão da empresa
agrícola com estes indicadores, carecem necessidades em termos de formação, neste

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sentido levaremos a cabo uma campanha de formação para todos os agricultores, com a
disponibilização de tempos para a realização da mesma.

Etapa 7: formulação e avaliação das hipóteses de intervenção.

Desses produtores (que vendem parte da produção) verifica-se que aproximadamente


40% deles vendem entre 75 a 100% da sua produção, o que pode revelar já uma certa
tendência para uma agricultura do tipo mais empresarial.

Figura 1 – dados simulados da Proporção de produção destinada à venda (n=106)

Dos produtores que vendem alguma ou quase toda a produção, cerca de metade dos
produtores referem que a maioria da produção é entregue as cooperativas, seguindo-se
os produtores que vendem directamente a produção ao consumidor final e a
intermediários.

Com estes dados responde a hipótese de que a criação de uma cooperativa agrícola será
benéfico e eficaz até a sua implementação.

Figura 2 – Agentes principais de venda da produção agrícola (n=93)

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5. O quadro lógico

Matriz do quadro lógico

Notas (riscos)
Objectos Indicadores de desempenho Meios de Verificação Pressupostos
Objectivo geral:

Criação de uma cooperativa Criação de uma base de Mapa real dos indicadores Características das condições
agrícola para ajudar a comunidade desenvolvimento progressivo económicos da agricultura; climáticas e desenvolvimento
local do Zango 3, a desenvolver a autónomo da agricultura para a Infraestruturas para das estruturas agrícolas na
agricultura e outras actividades população local do Zango 3 e desenvolvimento da região. O País
associadas (agroindustriais, combate progressivo a pobreza. agricultura e o impacto na
agropecuária, piscicultura, económica na sociedade local.
avicultura, apicultura e outros).

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Objectivos específicos:
Como indicadores de desempenho Os meios de verificação sobre Os pressupostos que viabilizam Analise dos
O projecto de cooperativa agrícola: teremos os seguintes indicadores: os resultados do projecto são: o sucesso do projecto: riscos do
projecto:
 Ajudar os agricultores na  Geração de emprego para os  Relatórios trimestrais  Localização da área
produção, do escoamento e jovens, sobre o aproveitamento apropriada para diversos  Alteração
comercialização dos seus  Dotar a comunidade local de dos jovens na aquisição de tipos de produtos climática
produtos; conhecimento no campo emprego; agricultura; da região;
 Aumentar a produção agrícola; Facilitação aos  Número de créditos  Proximidade de uma fonte  Pragas não
nacional dos produtos agricultores locais na obtenção bancários cedido a de água (rio kwanza); ´ controladas
agrícola; de créditos bancários para a população;  Experiência dos ;
 Reduzir os custos de produção agrícola;  Indicadores de agricultores locais;  Catástrofes
produção;  Incentivo da comunidade local a aproveitamento dos  Motivação dos agricultores naturais;
 Ajudar em insumos nas frequentar a escola mudando a jovens em idades a integrar na cooperativa.  Áreas não
indústrias agroalimentares; realidade socio-económica e escolares; redução dos produtivas.
 Desenvolver o bem-estar cultural existente na região; preços no mercado.
dos cidadãos que se  Combate a pobreza;
encontram na situação
desfavorável;
 Identificar os produtores
qualificados para participar
do projecto;
 Descrever os meios para o
desenvolvimento
sustentável de cooperação;

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Resultados Esperados Indicadores de desempenho Meios de verificação Pressupostos Notas (Riscos)

 Ajudar os agricultores na  Mudança nas condições de vida  Fácil comercialização e  As fontes de água
produção do escoamento e das famílias dos agricultores; escoamento dos produtos continuarão a funcionar;
comercialização dos seus agrícolas;
produtos;
 Aumentar na produção  Capacidade autónoma de  Diminuição da consultoria  O grupo alvo esta disposto
nacional dos produtos desempenho das actividades por parte dos agricultores a compra de produtos
agrícola; agrícolas; a cooperativa para agrícolas; O País
 Reduzir dos custos de desempenho das suas
produção; actividades;  Organização da cooperativa
 Fornecimento contínuo de com o objectivo de
 Ajudar em insumos nas
insumos as industrias; desenvolvimento do
indústrias agroalimentares;  Redução dos empréstimos
 Desenvolver o bem-estar bancários para a município.
 Independência financeira dos
dos cidadãos que se agricultura;
agricultores;
encontram na situação
desfavorável;
 Fácil escoamento dos produtos
 Identificação dos
agrícolas para os supermercados
produtores qualificados
e hipermercados.
para participar do projecto;

Actividades propostas Recursos Meios de verificação Pressupostos Notas (Riscos)

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Patrocínio de 25% dos agricultores Programa especializados e Bens de capital, material e Dependência
e 75% por financiamento bancários oferecidos por entidades pessoal necessários disponíveis. financeira,
Etapas de 1/7 por entidades públicas e privadas. vocacionadas para o
desenvolvimento da
agricultura.

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6. Orçamento

Para o desenvolvimento do projecto da cooperativa agrícola, pressupõe-se uma


participação activa de vários agentes económicos (os agricultores, empresas
públicas e privadas, proprietários fundiários e entre outros) no qual foi elaborado o
presente plano financeiro como garantias e apresentação dos custos como garantia
de que os seus respectivos interesses não serão contrariados pelo objectivo final do
projecto.

Foi igualmente elaborado o orçamento como forma de contabilização dos recursos


e meios necessários para o sucesso do projecto de cooperativa agrícola e
precisamente apreciar a sua rentabilidade para os principais agentes económicos
envolvidos na sua participação. É importante salientar a prior que os diferentes
operadores envolvidos terão o devido interesse em realizar a parte que lhes cabe do
projecto é igualmente importante prever as condições financeiras necessárias para
que eles tenham os meios: subsídios,
Créditos com juros reduzidos, isenção de impostos, etc. Outra nota importante é a
realização do projecto como parte integrante das estratégias do Governo de redução
da importação de produtos, combate a pobreza e o desenvolvimento das
populações.

A seguir iremos apresentar vários quadros orçamentais como forma de


contabilização dos custos gerais e específicos de cada unidade que irá fazer parte do
projecto. O primeiro quadro a seguir apresenta o orçamento macro para criar a
cooperativa agrícola, o segundo quadro apresenta dos custos detalhados dos
recursos humanos e equipamentos administrativos necessários para o
funcionamento da cooperativa.

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Mapa orçamental geral para o projeto
Nº Pagamentos
Unidade Descrição (mensal) Custo Unitário Total %
1 Coordenador do Projecto 48 500 000,00 24 000 000,00  
2 Investigadores agrícolas 48 400 000,00 19 200 000,00  
6 Eng.º Agrónomos 48 400 000,00 19 200 000,00  
4 Administrativos 48 250 000,00 12 000 000,00  
3 Financeiros 48 250 000,00 12 000 000,00  
4 Motoristas 48 150 000,00 7 200 000,00  
Sub- total 1   1.950.000,00 93.600.000,00
Equipamentos
10 Tractores 15 000 000,00 150 000 000,00  
50 Charruas 8 000 000,00 400 000 000,00  
6 Viaturas pesadas 10 000 000,00 60 000 000,00  
4 Viaturas ligeiras 6 000 000,00 24 000 000,00  
50 Sementeiras 1 000 000,00 50 000 000,00  
10 Sistema irrigação 1 500 000,00 15 000 000,00  
50 Incubadoras 1 000 000,00 50 000 000,00  
100 Equipamentos administrativos 2 000 000,00 200 000 000,00  
Sub- total 2 44 500 000,00 949 000 000,00
  Consumíveis  
50 T Sementes 16 250 000,00 4 000 000,00  
500 L Água potável 16 200 000,00 3 200 000,00  
5000 L Combustíveis 16 500 000,00 8 000 000,00  
Materiais de escritórios 16 300 000,00 4 800 000,00  
Telecomunicações 16 300 000,00 4 800 000,00  
Produtos de manutenção 16 500 000,00 8 000 000,00  
1 Embalagens 16 600 000,00 9 600 000,00  
1 Alimentação 16 200 000,00 3 200 000,00  
1 Eletricidade 16 200 000,00 3 200 000,00  
1 Produtos para controle de pragas 16 600 000,00 9 600 000,00  
1 Seguros  8 500 000,00 4 000 000,00  
  Sub- total 3   4 150 000,00 62  400 000,00
Outras despesas
1 Responsabilidades Sociais 10 000 000,00 10 000 000,00  
1 Comunicação social e marketing 5 000 000,00 5 000 000,00  
SuSSSub- to 2 15115 000
TOTAL     1 120 000 000,00
Custos inesperados * 5% do total
  dos equipamentos 5%   4 745 000,00
TOTAL GERAL   1 124 745 000,00

Custo global do projecto

O custo do projecto está previsto em recursos humanos 23 400 000 kz/ ano, os consumíveis 15
600 000 kz/ano; para um total de 156 000 000 kz/ano ao longo dos quatro anos, este é o custo de
funcionamento ao longo do período do projecto que são quatro anos. Em relação aos

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Investimentos prevê-se o total de AOA 949 000 000, para aquisição de toda a maquinaria
necessária, tractores, charruas, sementeiras, sistema de irrigação, incubadoras, viaturas pesadas e
ligeiras, e equipamento de escritório. E mais 5% de contingências.

Considerou-se também custos com responsabilidades sociais e de comunicação social e


marketing.

O que perfaz AOA 1 124 745 000,00 dos quais 85% serão cobertos pelos Bancos comerciais.

7. Diagrama de Gantt

Actividades 1º Ano 2ºAno 3ºAno 4º Ano


Trimestres Trimestres Trimestres Trimestres
I II III IV I II II IV I II III IV I II III IV
I
1. Desenvolvimento da
informação - recolha de dados
existentes
2. Desenvolvimento da
informação - verificação e
catalogação.
3. Projecto de completamento
das informações.

4. Produção de novas
informações, investigações.
5. Produção de nova
informação: sensoriamente
remoto.
6. Esclarecimento das
necessidades
7. Formulação e avaliação das
hipóteses de intervenção.

Considerações finais

A região da viana concretamente do zango 3 é composta economicamente por diversos


sectores, destacando-se entre eles a agroindústria e a agropecuária, daí a importância das

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associações cooperativas, que possuem uma forte influência para a geração de renda e
desenvolvimento local e regional, visto que há demanda a ser suprida neste segmento e o
mercado para comercialização é amplo, possuindo tendência de crescimento.

A cooperativa terá como área de atuação o Município de viana no zango 3. Tratando-se da


zona de seus principais clientes, pode-se dizer que serão as instituições de ensino,
organizações privadas e onde as empresas distribuidoras caracterizam-se como concorrência,
bem como as cooperativas já existentes, porém neste caso visa-se buscar uma parceria,
através da Cooperativa juntamente com os agricultores que irá actuar como intermediária na
comercialização entre cooperativas.

As verduras, legumes, temperos e frutas serão os principais produtos a serem comercializados


nesta cooperativa, para tanto, haverá a necessidade de firmar parcerias com alguns
fornecedores, como as agropecuárias principalmente.

A partir do exposto, afirma-se que é viável a implantação de uma cooperativa agrícola no


Município de zango 3, ressaltando que se busca garantir a produção de alimentos ampliando a
agricultura familiar, ampliar a capacidade produtiva a fim de suprir a demanda existente e
diminuir o êxodo rural, mantendo os jovens no campo, reduzindo o desemprego e ajudar o
Governo nas actividades económicas.

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