A reação anafilática é um tipo de distúrbio hemodinâmico denominado de choque.
Além do choque anafilático, há o choque séptico, hipovolêmico e cardiogênico.
Todos têm como principal característica a queda brusca da pressão (hipotensão). Diferencie os tipos de choque quanto a sua origem.
O choque, em sua definição, é uma síndrome caracterizada por uma redução
considerável da perfusão tecidual sistêmica devido a diferentes etiologias e fisiopatologias, levando a uma baixa oferta de oxigênio e nutrientes aos tecidos, bem como de sua efetiva utilização.
O Choque Cardiogênico ocorre como consequência de uma falência da bomba
cardíaca, resultando na incapacidade do coração de manter uma adequada perfusão tecidual, mesmo na presença de volume intravascular adequado. O infarto agudo do miocárdio (IAM) afetando ventrículo esquerdo representa 74,5% das suas causas. O choque hipovolêmico é resultante da redução do volume intravascular secundário a perda de sangue ou fluidos e eletrólitos,5 gerando assim uma redução da pré-carga e consequentemente do débito cardíaco (DC).4 A resistência vascular sistêmica (RVS) aumenta numa tentativa de manter a perfusão de órgãos vitais. Sua causa mais comum é a hemorragia. O choque séptico é caracterizado por sepse com hipotensão arterial persistente, mesmo após adequada reposição volêmica, associado com a redução da perfusão, acidose lática, oligúria e alteração do estado mental. Através da presença de agente patológico identificado ou não, capaz de produzir respostas sistêmicas, incluindo hipotensão severa, danos teciduais, e estado clínico infeccioso grave associado. O germe mais comum é a bactéria, porém vírus, fungos e protozoários podem desencader a síndrome séptica. O choque séptico é do grupo distributivo, definido como estado de falência circulatória aguda associada a foco infeccioso ou com predomínio de componente endotóxico.