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14 - Fluidos

14 - Fluidos

17 Ondas II
12 Equilíbrio e elasticidade
18 Temperatura, calor e primeira lei da
13 Gravitação
termodinâmica
14 Fluidos 19 Teoria cinética dos gases
15 Oscilações 20 Entropia e segunda lei da termodinâmica
16 Ondas I

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14 - Fluidos 14.1 - Massa específica e pressão dos fluidos

14.1 - Massa específica e pressão dos fluidos

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14 - Fluidos 14.1 - Massa específica e pressão dos fluidos

Massa específica
Um fluido é uma substância que pode escoar, assumindo a forma do recipiente em que são
colocados; eles se comportam dessa forma porque não resistem a forças paralelas à superfície.
Algumas substâncias aparentemente sólidas, como o piche, levam um longo tempo para se amol-
dar aos contornos de um recipiente, mas acabam por fazê-lo e, por isso, também são classificadas
como fluidos.
No caso dos fluidos, que são substâncias sem forma definida, é mais útil falar em massa específica
(ρ) do que em massa.
Massa específica é a relação existente entre a massa e o volume de um material.
dm
ρ= (massa específica de um elemento de massa) (14.1)
dV
m
ρ=
(massa específica de um corpo) (14.2)
V
Em corpos sólidos é comum identificarmos a mesma relação por densidade.
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14 - Fluidos 14.1 - Massa específica e pressão dos fluidos

Pressão
Nos fluidos também é mais útil, no lugar da força, usar a pressão (p), grandeza escalar dada
pela razão entre a componente perpendicular à superfície de uma força aplicada F⊥ e a área A
dessa superfície.
dF
 ‹
pressão em um
p= ⊥ (14.3)
dA elemento de área
Se a força é uniforme em uma superfície plana de área A,
podemos escrever:

F
 ‹
pressão de uma força uniforme
p= ⊥ (14.4)
A em uma área plana

A unidade SI de pressão é o pascal, onde:

1 pascal = 1 Pa = 1 N/m2
Figura 14.1: YOUNG, FREEDMAN (2016).
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Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 1)

Um peixe se mantém na mesma profundidade na água doce ajustando a quantidade de ar em


ossos porosos ou em bolsas de ar para tornar sua massa específica média igual à da água. Su-
ponha que, com as bolsas de ar vazias, um peixe tem uma massa específica de 1,08 g/cm3 . Para
que fração de seu novo volume o peixe deve inflar as bolsas de ar para tornar sua massa espe-
cífica igual à da água?

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14 - Fluidos 14.1 - Massa específica e pressão dos fluidos

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 4)

Três líquidos imiscíveis são despejados em um recipiente cilíndrico. Os volumes e massas espe-
cíficas dos líquidos são: 0,50 L, 2,6 g/cm3 ; 0,25 L, 1,0 g/cm3 ; 0,40 L, 0,80 g/cm3 . Qual é a força
total exercida pelos líquidos sobre o fundo do recipiente? Um litro =1 L=1000 cm3 . (Ignore a
contribuição da atmosfera.)

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14 - Fluidos 14.1 - Massa específica e pressão dos fluidos

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 5)

Uma janela de escritório tem 3,4 m de largura por 2,1 m de altura. Como resultado da passagem
de uma tempestade, a pressão do ar do lado de fora do edifício cai para 0,96 atm, mas no interior
do edifício permanece em 1,0 atm. Qual é o módulo da força que empurra a janela para fora
por causa da diferença de pressão?

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14 - Fluidos 14.2 - Fluidos em repouso

14.2 - Fluidos em repouso

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14 - Fluidos 14.2 - Fluidos em repouso

Fluidos em repouso

A pressão em um fluido em repouso varia com a posição ver-


tical y. Tomando como positivo o sentido para cima,
X
F~y = 0 ∴ F2 − F1 = m g ⇒
p A − (p + dp) A = ρ g A dy ⇒
dp = ρ g dy ⇒
p2 − p1 = ρ g (y2 − y1 ) (14.5)

Se h é a profundidade de um ponto do fluido em relação a


um nível de referência no qual a pressão é p0 , então:

p = p0 + ρ g h (pressão na profundidade h) (14.6)

Figura 14.2: YOUNG, FREEDMAN (2016).


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14 - Fluidos 14.2 - Fluidos em repouso

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 10)

O tubo de plástico da figura tem uma seção reta de 5,00 cm2 . Introduz-se água no tubo até
que o lado mais curto (de comprimento d=0,800 m) fique cheio. Em seguida, o lado menor é
fechado e mais água é despejada no lado maior. Se a tampa do lado menor é arrancada quando
a força a que está submetida excede 9,80 N, que altura da coluna de água do lado maior deixa
a tampa na iminência de ser arrancada?

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Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 14)

Calcule a diferença hidrostática entre a pressão arterial no cérebro e no pé de uma pessoa com
1,83 m de altura. A massa específica do sangue é 1,06×103 kg/m3 .

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14 - Fluidos 14.3 - Medidores de pressão

14.3 - Medidores de pressão

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14 - Fluidos 14.3 - Medidores de pressão

Barômetro de mercúrio

O barômetro de mercúrio consiste em um longo tubo de vi-


dro, fechado em uma extremidade, previamente preenchido
com mercúrio e posteriormente invertido em um recipiente
que contém mercúrio.
O espaço acima da coluna de mercúrio contém apenas vapor
de mercúrio; sua pressão extremamente pequena pode ser
desprezada, de modo que a pressão p0 no topo da coluna de
mercúrio é praticamente igual a zero.

patm = 0 + ρ g (y2 − y1 ) = ρ g h (14.7)

Portanto, o barômetro mede a pressão atmosférica patm dire-


tamente a partir da altura h da coluna de mercúrio.
Figura 14.3: YOUNG, FREEDMAN (2016).
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Manômetro de tubo aberto

O manômetro de tubo aberto é usado para medir a pres-


são manométrica pm de um gás, consiste em um tubo em
forma de U contendo um líquido, com uma das extremi-
dades ligada a um recipiente cuja pressão manométrica se
deseja medir e a outra aberta para a atmosfera.

pm = p − p0 = ρ g h (14.8)

A pressão manométrica pode ser positiva ou negativa, de-


pendendo de se p>p0 ou p<p0 .

Figura 14.4: YOUNG, FREEDMAN (2016).


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14 - Fluidos 14.3 - Medidores de pressão

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 25)


A coluna de um barômetro de mercúrio (como o da figura) tem uma altura h=740,35 mm. A
temperatura é −5,0 ◦ C, na qual a massa específica do mercúrio é ρ=1,3608×104 kg/m3 . A
aceleração de queda livre no local em que se encontra o barômetro é g=9,7835 m/s2 . Qual é
a pressão atmosférica medida pelo barômetro em pascals e em torr (que é uma unidade muito
usada nos barômetros)?

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14 - Fluidos 14.3 - Medidores de pressão

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 26)

Para sugar limonada, com uma massa específica de 1000 kg/m3 , usando um canudo para fazer
o líquido subir 4,0 cm, que pressão manométrica mínima (em atmosferas) deve ser produzida
pelos pulmões?

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14 - Fluidos 14.4 - Princípio de Pascal

14.4 - Princípio de Pascal

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14 - Fluidos 14.4 - Princípio de Pascal

Princípio de Pascal

Uma variação da pressão aplicada a um fluido incompressível


contido em um recipiente é transmitida integralmente a todas
as partes do fluido e às paredes do recipiente.

p = pext + ρ g h (14.9)

∆p = ∆pext (14.10)

Figura 14.5: HALLIDAY, RESNICK (2016).

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14 - Fluidos 14.4 - Princípio de Pascal

Princípio de Pascal no macaco hidráulico


Supondo que uma força externa de módulo Fe seja aplicada de cima para baixo ao êmbolo de
entrada, cuja área é Ae . Um líquido incompressível produz uma força de baixo para cima, de
módulo Fs , no êmbolo de saída, cuja área é As .
Com um macaco hidráulico, uma força aplicada ao
longo de uma dada distância pode ser transformada
em uma força maior aplicada ao longo de uma distân-
cia menor.
Fe Fs
∆p = = (14.11)
Ae As

V = Ae de = As ds (14.12)

As As
 ‹ ‹
W = Fs ds = Fe de = Fe de (14.13)
Ae Ae
Figura 14.6: HALLIDAY, RESNICK (2016).
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14 - Fluidos 14.4 - Princípio de Pascal

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 28)

Um êmbolo com uma seção reta a é usado em uma prensa hidráulica para exercer uma pequena
força de módulo f sobre um líquido que está em contato, por meio de um tubo de ligação, com
um êmbolo maior de seção reta A (figura). (a) Qual é o módulo F da força que deve ser aplicada
ao êmbolo maior para que o sistema fique em equilíbrio? (b) Se os diâmetros dos êmbolos são
3,80 cm e 53,0 cm, qual é o módulo da força que deve ser aplicada ao êmbolo menor para
equilibrar uma força de 20,0 kN aplicada ao êmbolo maior?

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14 - Fluidos 14.4 - Princípio de Pascal

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 29)

Na figura, uma mola de constante elástica 3,00×104 N/m liga uma viga rígida ao êmbolo de
saída de um macaco hidráulico. Um recipiente vazio, de massa desprezível, está sobre o êm-
bolo de entrada. O êmbolo de entrada tem uma área Ae e o êmbolo de saída tem uma área
18,0 Ae . Inicialmente, a mola está relaxada. Quantos quilogramas de areia devem ser despeja-
dos (lentamente) no recipiente para que a mola sofra uma compressão de 5,00 cm?

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14 - Fluidos 14.5 - Princípio de Arquimedes

14.5 - Princípio de Arquimedes

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14 - Fluidos 14.5 - Princípio de Arquimedes

Princípio de Arquimedes
Um corpo total ou parcialmente submerso em um fluido, so-
fre uma força de empuxo F~E exercida pelo fluido. A força é
dirigida para cima.

F~E = mf g (força de empuxo) (14.14)

Quando um corpo flutua em um fluido, a força resultante


vertical é nula, logo:.

FE = Fg (flutuação) (14.15)

O peso aparente P de um corpo submerso está relacionado à


força gravitacional do corpo e à força de empuxo por meio
da equação:

P = Fg − FE (peso aparente) (14.16)


Figura 14.7: HALLIDAY, RESNICK (2016).
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14 - Fluidos 14.5 - Princípio de Arquimedes

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 35)

Três crianças, todas pesando 356 N, fazem uma jangada com toras de madeira de 0,30 m de
diâmetro e 1,80 m de comprimento. Quantas toras são necessárias para mantê-las flutuando
em água doce? Suponha que a massa específica da madeira é 800 kg/m3 .

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14 - Fluidos 14.5 - Princípio de Arquimedes

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 39)

Uma esfera oca, de raio interno 8,0 cm e raio externo 9,0 cm, flutua com metade do volume
submerso em um líquido de massa específica 800 kg/m3 . (a) Qual é a massa da esfera? (b)
Calcule a massa específica do material de que é feita a esfera.

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14 - Fluidos 14.6 - Equação da continuidade

14.6 - Equação da continuidade

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14 - Fluidos 14.6 - Equação da continuidade

Fluidos ideais em movimento

Os fluidos são constituídos por um grande número de moléculas em movimento desordenado


e em constantes colisões. Para ser exato na análise de qualquer fenômeno que envolva fluidos,
devemos considerar a ação de cada molécula ou grupo de moléculas, tornando os cálculos bem
complexos.
Em se tratando de estabelecer relações entre grandezas macroscópicas associadas ao equilíbrio
ou ao escoamento de fluidos, podemos substituir o objeto real por um modelo simplificado
chamado de fluido ideal, facilitando o tratamento matemático.
Os fluidos ideais satisfazem quatro requisitos durante o escoamento:
escoamento laminar;
escoamento incompressível;
escoamento não-viscoso;
escoamento irrotacional.
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14 - Fluidos 14.6 - Equação da continuidade

Equação da continuidade
Durante um intervalo de tempo ∆t um elemento de fluido
percorre uma distância ∆x=v ∆t ao longo do tubo, logo:
∆V = A ∆x = A v ∆t (14.17)

Aplicando esta equação às duas extremidades do segmento


de tubo da figura, temos:
A1 v1 = A2 v2 (eq. da continuidade) (14.18)

Podemos calcular ainda a vazão do fluido RV (vomume por


unidade de tempo) e a vazão mássica Rm (massa por uni-
dade de tempo):
RV = A v = cte (vazão) (14.19)

Rm = ρ RV = ρ A v = cte (vazão mássica) (14.20)


Figura 14.8: YOUNG, FREEDMAN (2016).
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14 - Fluidos 14.6 - Equação da continuidade

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 51)

Uma mangueira de jardim com um diâmetro interno de 1,9 cm está ligada a um borrifador
(estacionário) que consiste apenas em um recipiente com 24 furos de 0,13 cm de diâmetro. Se
a água circula na mangueira com uma velocidade de 0,91 m/s, com que velocidade ela sai dos
furos do borrifador?

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14 - Fluidos 14.6 - Equação da continuidade

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 54)

A água que sai de um cano com um diâmetro interno de 1,9 cm é dividida por três canos com
um diâmetro interno de 1,3 cm. (a) Se as vazões nos três canos mais estreitos são 26, 19 e
11 L/min, qual é a vazão no tubo de 1,9 cm? (b) Qual é a razão entre a velocidade da água no
cano de 1,9 cm e a velocidade no cano em que a vazão é 26 L/min?

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14 - Fluidos 14.7 - Equação de Bernoulli

14.7 - Equação de Bernoulli

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14 - Fluidos 14.7 - Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

Considerando um volume do fluido da figura um sistema


ideal. Podemos aplicar a lei de conservação da energia me-
cânica a esse sistema na passagem do estado inicial para o
estado final.

Wg = −∆m g (y2 − y1 ) = −ρ ∆V g (y2 − y1 ) (I)

Wp = F1 ∆x − F2 ∆x = p1 ∆V − p2 ∆V = −∆V (p2 − p1 ) (II)

∆m v22 ∆m v21 ∆m 2 ρ ∆V 2
∆K = − = (v2 − v21 ) = (v2 − v21 ) (III)
2 2 2 2

Figura 14.9: YOUNG, FREEDMAN (2016).

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14 - Fluidos 14.7 - Equação de Bernoulli

Equação de Bernoulli

W = Wg + Wp = ∆K ⇒

ρ ∆V 2
(v2 − v21 ) = −ρ ∆V g (y2 − y1 ) − ∆V (p2 − p1 ) ⇒
2

ρ v22 ρ v21
+ p2 + ρ g y 2 = + p1 + ρ g y1 ∴
2 2

ρ v2
+ p + ρ g y = cte (eq. de Bernoulli) (14.21)
2

Figura 14.10: YOUNG, FREEDMAN (2016).

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14 - Fluidos 14.7 - Equação de Bernoulli

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 55)

Qual é o trabalho realizado pela pressão para fazer passar 1,4 m3 de água por um cano com um
diâmetro interno de 13 mm se a diferença de pressão entre as extremidades do cano é 1,0 atm?

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14 - Fluidos 14.7 - Equação de Bernoulli

Exercício (RESNICK, 2016, Cap. 14, problema 57)

Um tanque cilíndrico de grande diâmetro está cheio d’água até uma profundidade D=0,30 m.
Um furo de seção reta A=6,5 cm2 no fundo do tanque permite a drenagem da água. (a) Qual
é a velocidade de escoamento da água, em metros cúbicos por segundo? (b) A que distância
abaixo do fundo do tanque a seção reta do jorro é igual à metade da área do furo?

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