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1. Sejam T um operador simétrico num espaço vetorial de dimensão finita V com produto
interno e λ um valor próprio de T . Mostre que o subespaço V (λ)⊥ é invariante por T .
2. Considere R4 munido do produto interno usual, e seja T : R4 → R4 um operador linear
satisfazendo as seguintes condições:
• os únicos valores próprios de T são 2 e −2;
• T é simétrico;
• V (2) = [(0, 1, 1, 0), (0, 0, 0, 1), (1, 0, 0, 1)].
Então, T (3, −2, 2, 3) é igual a
(a) (6, 4, 4, 6)
(b) (−4, 6, 6, −4)
(c) (6, 4, −4, 6)
(d) (−6, −4, 4, 6)
(e) (4, 6, 6, 4)
3. No R4 com o produto interno usual, seja T : R4 → R4 o operador linear que satisfaz
1 0 0 0
0 2 1 1
[T ]can =
0
,
1 2 1
0 1 1 2
onde can denota a base canônica de R4 .
(i) Mostre que T é diagonalizável.
(ii) Ache uma base ortonormal B de R4 tal que [T ]B seja diagonal.
(iii) Ache uma matriz real invertı́vel M tal que M −1 [T ]can M seja diagonal.
4. Seja T : R3 → R3 a transformação linear definda por
T (x, y, z) = (4x + 2y + 2z, 6x + 2z, 12x + 4y + 2z),
para todo (x, y, z) ∈ R3 .
(i) Ache uma base de R3 formada por autovetores de T .
(ii) Considerando R3 com o produto interno usual, mostre que não existe uma base
ortogonal formada por autovetores de T . (Se ortogonalizarmos a base encontrada
em (i) não obteremos uma base formada por autovetores de T . Por quê?)
5. Seja T : R3 → R3 um operador linear cujos valores próprios são 2, −3 e 0 e tal que
V (−3) = [(1, 1, 1)] e V (2) = [(1, 0 − 1)]. Sabendo que M t [T ]can M é diagonal, onde can
indica a base canônica de R3 e
1 1 1
√ √ √
2 3 6
√1 −2
M = 0 √ ,
3 6
−1
√ √1 √1
2 3 6
1
(i) Encontre a expressão de T (x, y, z).
(ii) É T inversı́vel? Justifique.
(iii) É v = (1, −2, 1) um vetor próprio de T ? Justifique.
8. No R3 com o produto interno usual, encontre uma base ortonormal formada por autove-
tores do operador simétrico T cuja matriz em relação à base canônica é
−3 1 1 −1 1 −1
(i) 1 −1 −3 (ii) 1 −1 1
1 −3 −1 −1 1 −1
2
(c) (I) e (II).
(d) (I).
(e) (II).
12. Seja V um espaço vetorial real de dimensão finita munido de um produto interno. Seja
S 6= V um subespaço de V e seja T : V → V um operador linear simétrico. Considere a
seguinte afirmação:
A substituição de (i) e (ii), respectivamente, pelas expressões abaixo que forma uma
afirmação FALSA é
13. Seja V um espaço vetorial de dimensão finita munido de um produto interno e sejam
T : V → V e S : V → V operadores lineares. Considere as seguintes afirmações:
(I) Se T e S são operadores simétricos, então o operador T + S é diagonalizável.
(II) Se T é um operador simétrico invertı́vel, então o operador T −1 também é simétrico.
(III) T é invertı́vel se, e somente se, 0 não é um autovalor de T .
3
(e) Apenas a afirmação (I) é necessariamente verdadeira.
(a) T (x, y, z) = 35 x + 13 y, 23 x + 43 y, z .
(b) T (x, y, z) = 53 x + 13 y + z, 23 x + 34 y − z, z .
(c) T (x, y, z) = 23 x + 43 y, 53 x + 13 y, x − y + z .
(d) T (x, y, z) = 23 x + 43 y + z, 53 x + 31 y − z, x − y + z .
(e) T (x, y, z) = 73 x − 13 y, 53 x + 13 y, z .
18. Reconheça as seguintes quádricas dadas pelas suas equações em relação a um sistema
ortogonal de coordenadas.
4
(i) 2xy + z = 0
(ii) x2 + y 2 − 2z 2 + 4xy − 2xz + 2yz − x + y + z = 0
(iii) x2 + y 2 + z 2 − 4yz = 1
(iv) 11x2 + 11y 2 + 14z 2 + 2xy + 8xz − 8yz − 12x + 12y + 12z = 6
21. Seja dado k ∈ R. A equação 5x2 + 9y 2 + 6z 2 + 4yz − 10x + 4y + 12z = k, nas incógnitas
x, y, z, não tem solução se
(a) k = −11.
(b) k = 0.
(c) k = 11.
(d) k = 22.
(e) k = −22.
5
(ii) Considere, agora, o operador linear T C de C3 definido por T C (x, y, z) = (x+z, y, −x+
y + z), para todos x, y, z ∈ C, e mostre que T C é diagonalizável
(iii) Encontre uma matriz invertı́vel P ∈ M3 (C) e uma matriz diagonal D ∈ M3 (C) tais
que P −1 [T C ]can P = D, em que can = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} é a base canônica
de C3 .
24. Seja A ∈ Mn (R) uma matriz real e seja T : Cn → Cn o operador linear no espaço vetorial
complexo Cn cuja matriz em relação à base canônica é A. Denote por pT o polinômio
caracterı́stico de T . Considere as seguintes afirmações:
(I) Se v1 , . . . , vk ∈ Rn são tais que {v1 , . . . , vk } é linearmente independente sobre R,
então {v1 , . . . , vk } também é linearmente independente sobre C.
(II) Se α ∈ C é um autovalor de T e α 6∈ R, então existe v ∈ Rn não nulo tal que
T (v) = αv.
(III) Dado α ∈ C, então α é raiz de pT se, e somente se, seu complexo conjugado ᾱ for
raiz de pT .
Está correto apenas o que se afirma em
(a) (II).
(b) (II) e (III).
(c) (I).
(d) (I) e (III).
(e) (III).
1 0 0 0 0
0 0 0 1 0
0 1 0 0 0 é diagonalizável sobre C, e determine uma
25. Verifique que a matriz A =
0 0 0 0 1
0 0 1 0 0
matriz invertı́vel M e uma matriz diagonal D tais que M −1 AM = D.
6
26. Verifique se cada uma das matrizes abaixo é ou não diagonalizável sobre C.
1 0 1 0 0
1 −1 0 0 0 −1 0
0 0
i 1 1 1 0 0
0 0 1
(i) (ii)
0 0 1 −1
(iii) 0 0
0 i
0 0 0 1 −1
0 0 1 1
0 0 0 1 1
a b c 0 0
0
1 −1 0 0
27. Se a, b, c ∈ R, então a matriz
0 1 1 0 0
0 0 0 1 −1
0 0 0 1 1
29. Sejam n um inteiro maior do que 1 e A ∈ Mn (R) uma matriz real. Considere as seguintes
afirmações:
(I) A é diagonalizável sobre C.
(II) A é diagonalizável sobre R.
(III) Todas as raı́zes complexas do polinômio caracterı́stico de A são reais.
Assinale a alternativa contendo uma afirmação FALSA.
7
(d) Se pA tem coeficientes reais e u, v ∈ Rn são tais que w = u + iv é autovetor de A,
então w = u − iv também é autovetor de A.
(e) pA pode ter coeficientes reais mesmo que A 6∈ Mn (R).
31. Consideremos C como um espaço vetorial sobre R. Neste caso, C tem dimensão 2 e
B = {1, i} é uma base de C. Seja P : C → C o operador linear dado por P (z) = iz.
0 −1
(i) Verifique que [P ]B = .
1 0
102
0 −1
(ii) Calcule .
1 0
32. Seja A ∈ M4 (R) uma matriz real e seja T : C4 → C4 o operador linear no espaço vetorial
complexo C4 cuja matriz em relação à base canônica é A. Se i é autovalor de T e (−i, 1 −
i, 1, 0) e (0, 1 + i, 0, 2) são autovetores de T associados a i, então
(a) A15 = 0.
(b) A15 = A.
(c) A15 = I.
(d) A15 = −A.
(e) A15 = −I.
1 + 3i −2i
33. Seja A = . Calcule A202 .
4i 1 − 3i
34. O objetivo deste exercı́cio é encontrar uma função f : R → R tal que f + f 0 = sen x + ex .
(i) Seja F = {cos x, sen x, ex }. Mostre que F é linearmente independente em F(R).
(ii) Seja V o subespaço de F(R) gerado por F . Mostre que T : V → V definida por
T (f ) = f + f 0 é linear.
(iii) Escreva a matriz A de T na base F e as coordenadas na base F da função g definida
por g(x) = sen x + ex .
(iv) Determine a matriz A−1 .
(v) Ache f em V tal que f + f 0 = sen x + ex . Resolva a equação diferencial y + y 0 =
sen x + ex .
0 −1
35. Considere o sistema X 0 = X.
13 4
(i) Determine a solução geral do sistema.
(ii) Determine a solução particular do sistema que verifica as condições iniciais X(0) =
(1, 1).
0 a −b
36. Encontre a solução geral do sistema X = X, em que a, b ∈ R e b 6= 0.
b a
0
x1 (t) = 3x1 (t) + 2x2 (t) + x3 (t)
37. Determine todas as funções xi : R → R (i = 1, 2, 3) que verificam x02 (t) = x2 (t) + x3 (t)
0
x3 (t) = −x2 (t) + x3 (t)
8
x01 (t) = x1 (t)
x0 (t) = − x (t)
2 2
38. Dado o sistema 0
,
x3 (t) = 5 x3 (t) − 6 x4 (t)
x0 (t) = 3 x (t) − 1 x (t)
4 3 4
0 −4 2 −1
as soluções do sistema X 0 (t) = AX(t).
40. (M. Barone Jr, Álgebra Linear, p. 243) Consideremos dois tanques: o tanque A contem
inicialmente 100 l de água e 15 kg de sal; o tanque B contem inicialmente 100 l de água
e 5 kg de sal. Um mecanismo permite a vazão do tanque A para o tanque B e vice-versa;
a velocidade de vazão é constante e igual a 5 l/min. Suponhamos que, em cada instante
t, as soluções nos tanques A e B estejam perfeitamente homogeneizadas, a quantidade de
sal no tanque A é x(t) e no tanque B é y(t).
(
x0 = −0, 05x + 0, 05y
(i) Mostre que x(t) e y(t) são soluções do sistema satisfazendo
y 0 = 0, 05x − 0, 05y
x(0) = 15 e y(0) = 5. Determine a solução deste sistema.
(ii) Após quantos minutos haverá 13 kg de sal no tanque A?
41. Ache a solução geral do sistema X 0 (t) = AX(t), nos casos abaixo.
2 1 1 −14 6 12
(i) A = 3 0 1 (ii) A = −14 4 14
6 2 1 −11 6 9
43. (M. Barone Jr, Álgebra Linear, p. 255) Consideremos o sistema não-homogêneo
4 3
0 −
x 50 50 x 1
= + (†)
y0 2 3 y 0
−
50 50
(i) Determine uma solução particular do sistema (†) da forma X0 (t) = (a, b), em que a
e b são números reais.
9
(ii) Determine a solução geral Z(t) do sistema homogêneo associado
4 3
0 −
x 50 50 x
=
y0 2 3 y
−
50 50
(iii) Verifique que a solução geral do sistema (†) é dada por X(t) = X0 (t) + Z(t).
(iv) Encontre a solução particular do sistema (†) que verifica as condições iniciais x(0) =
41
37, y(0) = .
3
10
Respostas
3. (i) T é simétrico.
n o
−1 −1 √2 √ −1
(ii) (1, 0, 0, 0), 0, √12 , 0, √ 2
, 0, √
6
, 6
, 6
, 0, √1 , √1 , √1
3 3 3
(iii) As respostas
vão variar.
Use (ii) para montar uma tal matriz M . Uma outra matriz é
1 0 0 0
0 1 −1 1
M = 0 0
.
2 1
0 −1 −1 1
4. (i) {(1, 0, −3), (0, −1, 1), (1, 1, 2)}
0 −1 −2
5. (i) [T ]can = −1 −1 −1; (ii) Não; (iii) Sim
−2 −1 0
0 √1 √1
2 2
6. As respostas vão variar; uma possibilidade é M = 0 √1 − √12 .
2
1 0 0
n o
−1 √1 −1 √
8. (i) 0, √ 2
, 2 , √26 , √16 , √16 , √13 , √ 3
, −13
n o
−1 √1
√1 , √ −1 √
√1 , √1 , 0 , √1 , √ −2
(ii) 3 3
, 3
, 2 2 6 6
, 6
−7 −10 5
1
9. [T ]can = −10 8 −10
6
5 −10 −7
16. (1)-(f); (2)-(a); (3)-(d); (4)-(g); (5)-(b); (6)-(h); (7)-(e); (8)-(i); (9)-(c)
17. (i) elipse; (ii) parábola; (iii) hipérbole; (iv) duas retas concorrentes
18. (i) parabolóide hiperbólico; (ii) parabolóide hiperbólico; (iii) hiperbolóide de uma folha; (iv)
elipsóide
20. (i) é um cone de equação z 2 = x2 + y 2 . A curva é uma hipérbole de equação z 2 − x2 = 1;
2 2
(ii) é um cone de equação 5x2 + 3y 2 − 3z 2 − 8yz − 10y − 20z = 25 e equação reduzida x00 + y 00 −
2
z 00 = 0. A curva é uma elipse de equação 15x2 + 9(y − 35 )2 = 100;
2 2 2
(iii) é um cone de quação x2 − 2yz − 2z − 2y = 2 e equação reduzida: x00 + y 00 − z 00 = 0. A
curva é uma parábola de equação x2 − 2y = 2.
1 1 1 1 0 0
22. (iii) P = 1 0 0 ; D = 0 1 + i 0
0 i −i 0 0 1−i
1 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 1 1 1 1 0 1 0 0 0
25. M = 0 1 −1 −i ; D = 0 0 −1 0
i 0
0 1 −1 i −i 0 0 0 i 0
0 1 1 −1 −1 0 0 0 0 −i
26. (i) não é diagonalizável; (ii) é diagonalizável; (iii) não é diagonalizável
28. (i) T é diagonalizável; (ii) T não é diagonalizável; (iii) depende de T
−1 0
31. (ii)
0 −1
3 −2
33. 2101 i
4 −3
11
1 −1 0 1/2 −1/2 0
34. (iii) A = −1 1 0, g = (0, 1, 1)F ; (iv) A−1 = 1/2 1/2 0 ; (v) [f ]F = A−1 [g]F ,
0 0 2 0 0 1/2
logo f = (−1/2, 1/2, 1/2)F = − 21 cos x + 12 sen x + 12 ex . As soluções da equação diferencial são
y = − 12 cos x + 12 sen x + 12 ex + Ke−x , K ∈ R.
(
x(t) = C1 e2t cos 3t + C2 e2t sen 3t
35. (i) X(t) = x(t), y(t) , com
y(t) = (−2C1 − 3C2 )e2t cos 3t + (3C1 − 2C2 )e2t sen 3t
(C1 , C2 ∈ R)
(
x(t) = e2t (cos 3t − sen 3t)
(ii) (ii) X(t) = x(t), y(t) , com
y(t) = e2t (cos 3t + 5 sen 3t)
(
x(t) = eat (C1 cos bt − C2 sen bt)
36. (C1 , C2 ∈ R)
y(t) = eat (C2 cos bt + C1 sen bt)
3t t t
x1 (t) = C1 e + (−3C2 + 4C3 )e cos t + (4C2 + 3C3 )e sen t
t t (C1 , C2 , C3 ∈ R)
37. x2 (t) = 5C2 e cos t − 5C3 e sen t
t t
x3 (t) = −5C3 e cos t − 5C2 e sen t
x1 (t) = C1 et
x (t) = C e−t
2 2
38. (i) 2t 2t
(C1 , C2 , C3 , C4 ∈ R)
x 3 (t) = −(C 3 + C4 )e sen 3t + (C3 − C4 )e cos 3t
x4 (t) = −C4 e2t sen 3t + C3 e2t cos 3t
x1 (t) = et
x (t) = e−t
2
(ii) 2t 2t
x 3 (t) = −e sen 3t + e cos 3t
x4 (t) = e2t cos 3t
C 1 et
C3 sen 2t + C4 cos 2t
39. X(t) = C2 et + C3 cos 2t − C4 sen 2t
−0,02t
50
(1, 1) + C2 e−0,12t (−3, 2) (C1 , C2 ∈ R);
43. (i) X( 0 (t) = 25, 3 ; (ii) Z(t) = C1 e
−0,02t −0,12t
x(t) = 3e + 9e + 25
(iv) −0,02t −0,12t
y(t) = 3e − 6e + 503
12
Múltipla Escolha
2. (c) 7. (e) 10. (d) 11. (b) 12. (a)
13. (b) 14. (c) 15. (a) 19. (b) 21. (e)
23. (b) 24. (d) 27. (c) 29. (c) 30. (d)
32. (d)
13