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1ª Questão

(i) Lineweaver-Burk
V (µmol/s) (ATP] (µM) 1/V 1/S
0,067 7,5 14,92537 0,133333
0,095 12,5 10,52632 0,08
0,119 20 8,403361 0,05
0,149 32,5 6,711409 0,030769
0,185 62,5 5,405405 0,016
0,191 155 5,235602 0,006452
0,195 320 5,128205 0,003125

Lineweaver-Burk y = 76,681x + 4,5461


16 R² = 0,9952
14
12 1/V
1/V

10 Linear (1/V)
8
6
4
0 0,05 0,1 0,15
1/S

(ii) Eadie-Hanes
V (µmol/s) (ATP] (µM) S/V
0,067 7,5 111,9403
0,095 12,5 131,5789
0,119 20 168,0672
0,149 32,5 218,1208
0,185 62,5 337,8378
0,191 155 811,5183
0,195 320 1641,026

Eadie-Hanes y = 4,9076x + 60,925


2000 R² = 0,9992

1500
S/V
S/V

1000
Linear (S/V)
500
0
0 100 200 300 400
S
3ª Questão

(i) Lineweaver-Burk
S (µM) V1 (mM/min) V2 (mM/min) 1/S 1/V1 1/V2
1 1,3 0,8 1 0,769231 1,25
2 2 1,2 0,5 0,5 0,833333
4 2,8 1,7 0,25 0,357143 0,588235
8 3,6 2,2 0,125 0,277778 0,454545
12 4 2,4 0,083333 0,25 0,416667

VxS
4,5
4
3,5 V1 (mM/min)
3 V2 (mM/min)
V (mM/min)

2,5
2
1,5
1
0,5
0
1 3 5 7 9 11 13
S (µM)

Lineweaver-Burk
1,4
y = 0,9113x + 0,3516
1,2 R² = 0,9975
1 y = 0,564x + 0,2099
0,8 R² = 0,999
1/V

0,6
1/V1
0,4 1/V2
0,2 Linear (1/V2)
0 Linear (1/V1)
0,08 0,28 0,48 0,68 0,88 1,08
1/S
7ª Questão

S (µM) V (mM/min) V1 (mM/min) V2 (mM/min) 1/S 1/V 1/V1 1/V2


1 2,5 1,17 0,77 1 0,4 0,854701 1,298701
2 4 2,1 1,25 0,5 0,25 0,47619 0,8
5 6,3 4 2 0,2 0,15873 0,25 0,5
10 7,6 5,7 2,5 0,1 0,131579 0,175439 0,4
20 9 7,2 2,86 0,05 0,111111 0,138889 0,34965

10
9
8
7
6
V (mM/min)
5
V1 (mM/min)
4
V2 (mM/min)
3
2
1
0
1 6 11 16 21

1,4
y = 0,9989x + 0,3001
1,2
R² = 1
1 1/V
y = 0,7541x + 0,1
0,8 R² = 1 1/V1

0,6 1/V2
y = 0,3017x + 0,0987
0,4 Linear
R² = 0,9997
(1/V)
0,2

0
0,05 0,25 0,45 0,65 0,85 1,05
9.

Um dos fatores que influenciam a atividade de enzimas é o pH do


substrato, como as moléculas de enzimas devem ser capazes de realizar
ligações e de quebra-las logo em seguida, elas acabam sendo mais sensíveis a
mudanças de ambiente que influenciem a capacidade delas de realizar tais
ligações. Então, temos como exemplo algo que poderia acontecer caso uma
enzima tenha pH 7 como seu ponto ótimo, realizando ligação iônica com o seu
substrato, como mostrado na Figura 1.
Figura 1: Enzima realizando ligação iônica com um substrato em pH neutro.

Fonte:
https://chem.libretexts.org/Bookshelves/Physical_and_Theoretical_Chemistry_Textbook_Maps/Map%3A_
Physical_Chemistry_for_the_Biosciences_(Chang)/10%3A_Enzyme_Kinetics/10.7%3A_The_Effect_of_pH
_on_Enzyme_Kinetics

Neste caso a enzima realizaria sua ligação sem maiores dificuldades,


porém em um meio ácido, a porção da enzima, seria desnaturada, talvez
permanentemente, como mostra na Figura 2.
Figura 2: Enzima inibida em pH ácido.

Fonte:
https://chem.libretexts.org/Bookshelves/Physical_and_Theoretical_Chemistry_Textbook_Maps/Map%3A_
Physical_Chemistry_for_the_Biosciences_(Chang)/10%3A_Enzyme_Kinetics/10.7%3A_The_Effect_of_pH
_on_Enzyme_Kinetics
Logo, a enzima não seria mais capaz de realizar ligações com o
substrato, algo semelhante aconteceria em pH alcalino, reapresentado na
Figura 3.
Figura 2: Enzima inibida em pH alcalino.

Fonte:
https://chem.libretexts.org/Bookshelves/Physical_and_Theoretical_Chemistry_Textbook_Maps/Map%3A_
Physical_Chemistry_for_the_Biosciences_(Chang)/10%3A_Enzyme_Kinetics/10.7%3A_The_Effect_of_pH
_on_Enzyme_Kinetics

O valor de pH ideal para a atividade de uma enzima, isto é, quando sua


atividade está em seu pico, é chamado de pH ótimo e este valor varia de
enzima para enzima e também da solução na qual esta enzima está presente,
por exemplo, uma mesma enzima pode ter um ponto ótimo em um determinado
pH em dado substrato e ter outro pH ótimo quando interage com outro, ou em
outra solução. Por isso a necessidade de se realizar estudos que busquem
descobrir o perfil de pH.

Caso uma enzima seja exposta a um pH muito mais ácido ou muito mais
alcalino do que seu pH ótimo, ela pode ser desnaturada, caso sua capacidade
de catalisar reações ainda seja preservada após a exposição, este processo é
dito como sendo reversível, e é irreversível se o dano for permanente.

A temperatura também afeta a atividade enzimática, temperaturas mais


baixas costumam diminuir a atividade enzimática, enquanto as mais altas
tendem a aumentar a atividade até um ponto ótimo e depois acaba
prejudicando a reação. Esta ligação entre a temperatura e atividade da enzima
está diretamente ligada a fatores cinéticos, já que a presença de mais calor
aumenta a taxa de colisão entre as moléculas, o que aumenta a velocidade de
reação, porém esta mesma taxa de colisão pode vir a desnaturar as enzimas
caso estejam expostas por períodos prolongados.

Enzimas são sensíveis a temperaturas, então pequenas mudanças,


como de apenas 1 ºC podem gerar grandes mudanças na atividade enzimática,
então temperaturas mais altas normalmente são mais benéficas para o
processo, porém quando a enzima chega no seu ápice (ponto ótimo), qualquer
aumento de temperatura pode desnaturar a enzima, um processo irreversível.
Este processo pode ser melhor visualizado na Figura 4.
Figura 4: influência da temperatura na atividade enzimática.

Fonte: https://www.creative-enzymes.com/resource/effect-of-temperature-on-enzymatic-
reaction_50.html#:~:text=As%20temperature%20increases%20so%20do,to%2020%25%20in%20the%20r
esults.

Esta sensibilidade à temperatura explica por que animais precisam


manter sua temperatura corporal em um nível aceitável, já que temperaturas
muito baixas diminuem a velocidade das reações corporais, que passa a não
suprir a demanda do corpo, bem como temperaturas altas (normalmente acima
de 40 ºC) causam a desnaturação destas enzimas.

A temperatura ótima, bem como a de desnaturação, é diferente para


cada enzima, mas mesmo em temperaturas mais moderadas, enzimas podem
se desnaturar com o passar do tempo, razão pela qual é preferível que sejam
armazenadas em temperaturas mais baixas, quando sua atividade é menor.

Outro fator que afeta a atividade enzimática é a presença de íons


metálicos. É sabido que seres vivos precisam consumir íons metálicos para
manter ativos seus organismos, estes metais normalmente estão presentes em
quantidades pequenas, exercendo funções catalíticas. Algumas enzimas e
metais relacionados à elas estão presentes na Tabela 1.
Tabela 1: Metais que ocorrem naturalmente em metaloenzimas.
Metal Função Enzimática
Cobalto Transcarboxylation
Cobre Oxidoreduction
Ferro Oxidoreduction
Manganês Várias
Molibdênio Oxidoreduction
Níquel Urease
Selênio Peroxidase
Zinco Várias
Fonte: Riordan J. F. 1977.

Estes íons metálicos podem interagir com as enzimas de diversas


formas, uma delas, seria reagindo com o substrato para então formar um novo
complexo que atuaria como o verdadeiro substrato. Também podem ocorrer de
modo que a enzima precise formar um complexo com o metal antes de se ligar
ao substrato. Ou ainda, a enzima precisa se ligar ao metal para que ele possa
se ligar ao substrato. Todas estas possibilidades estão demonstradas na Figura
5.
Figura 5: Interações entre metal (M), enzima (E) e substrato (S)

Fonte: Riordan J. F. 1977.

Estes metais são exemplos de ativadores e tem a função de acelerar a


reação enzimática, sua presença faz com que algumas reações aconteçam de
forma bem mais rápida e em alguns casos, a reação pode acontecer somente
na presença deles. Entretanto, alguns íons, ou outras substâncias, podem
exercer a função oposta, de desativadores e desacelerar ou parar totalmente
uma reação enzimática.

Referências:

Chemistry Libretexts. https://chem.libretexts.org/. Acesso em: 20/12/2020.

Creative Enzymes. https://www.creative-enzymes.com/. Acesso em:


19/12/2020.
Grasso G., Salomone F., Tundo G. R., Papppalardo G., Ciaccio C., Spoto G.,
Pietropaolo A., Coletta M., Rizzarelli E. Metal ions affect insulin-degrading
enzyme activity. Journal of Inorganic Biochemistry. 117, 351-358. 2012.

FRANKENBERGER W. T., JOHANSON J. B. EFFECT OF pH ON ENZYME


STABILITY IN SOILS. Soil Bid. Biochem. Vol. 14, pp. 433 to 437, 1982.

McDERMID A. S., McKEE A. S., MARSH P. D. Effect of Environmental pH on


Enzyme Activity and Growth of Bacteroides gingivalis W50. INFECTION AND
IMMUNITY, p. 1096-1100. 1988.

PETERSON M.E., DANIEL R. M., DANSON M. J., EISENTHAL R. The


dependence of enzyme activity on temperature: determination and validation of
parameters. Biochem. J. 402, 331–337. 2007.

RIORDAN J.F. The Role of Metals in Enzyme Activity. ANNALS OF CLINICAL


AND LABORATORY SCIENCE, Vol. 7, No. 2. 1997.

ZHAO H. Effect of ions and other compatible solutes on enzyme activity, and its
implication for biocatalysis using ionic liquids. Journal of Molecular Catalysis B:
Enzymatic 37, 16–25. 2005.

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