Entendemos que para pensarmos o futuro das Instituições Religiosas, precisaríamos considerar o
contexto cultural e principalmente econômico da região, ou Pais, estudados. Por exemplo, as
Igrejas européias, vivem hoje o que os estudiosos chamam de o “apagão da fé”. Templos sendo vendidos e se transformando em pubs e salas de espetáculo. A Europa de John Wesley, C. H. Spurgeon, Martyn Lloyd Jones, já não existe mais. O individualismo Iluminista, a cultura plural, a filosofia totalmente divorciada da pensamento religioso, o alto padrão de bem estar social e econômico, dentre outros fatores, são só o começo do esfriamento de fé experimentado pelos nossos irmão europeus. Seria este o futuro da Igreja Brasileira? É evidente que o nosso contexto é outro. Principalmente quando não há como desassociar a questão social/econômica com a proliferação das igrejas. Principalmente aquelas que tem como produto; curas, libertações, prosperidade financeira. Um amigo/irmão que é pastor na Suíça, de uma comunidade voltada principalmente para “latinos” que vivem lá, sempre nos relata a dificuldade que é atrair um cidadão suíço para assistir um culto na sua igreja. Creio que a Igreja Brasileira, instituição, principalmente as pentecostais, ainda continuarão enchendo seus templos.