Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fontes de Financiamento
Para obter fundos adicionais é necessário que se dê algum tipo de garantia, ou seja, a
medida que uma empresa solicita montantes cada vez maiores de financiamento em curto
prazo sem garantia.
Esse nível de financiamento está intimamente relacionado com o grau de risco do negócio e
o histórico financeiro da empresa, entre outros fatores.
Empréstimos com garantia em curto prazo
Empréstimo em curto prazo com garantia é aquele em que o credor exige ativos como
colaterais, representados por duplicatas a receber.
As duas técnicas mais utilizadas pelas empresas para obter financiamento em curto prazo
com garantias são: caução de duplicatas e factoring de duplicatas.
Caução de duplicatas a receber
Caução de duplicatas é usada para garantir empréstimos em curto prazo, uma vez que as
duplicatas apresentam certa liquidez.
Factoring de duplicatas a receber
De uma maneira mais segura, o factor não paga à empresa o total de uma só vez, mas sim
de forma parcelada, de acordo com o faturamento dela.
Estoque como colateral
Ao avaliar estoques, como colateral para empréstimo, o credor se interessa por itens como
preços de mercado a serem liquidados facilmente e que não apresentem propriedades
físicas indesejáveis (obsolescência, fragilidade, dificuldade de armazenamento).
Empréstimos com alienação fiduciária
O credor obtém uma alienação sobre os itens financiados, que é registrada em uma
listagem, bem como sua descrição e número de série.
O tomador ficará liberado para vender a mercadoria se enviar ao credor o montante tomado
em empréstimo, acrescido dos juros. Desta forma, o credor liberará a alienação do
bem respectivo.
Empréstimos com certificado de armazenagem
É um contrato em que o credor assumirá o controle do colateral caucionado, que poderá ser
estocado ou armazenado por um agente designado pelo credor.
O credor arrenda uma empresa armazenadora para tomar posse do estoque registrado
no contrato.
Armazém geral: o credor normalmente utiliza esse tipo de armazém quando o estoque for
facilmente transportado e puder ser entregue com pouco custo.
O financiamento de longo prazo é caracterizado como uma dívida que tem maturidade
superior a um ano.
É obtido junto a uma instituição financeira como um empréstimo a prazo ou por meio da
venda de títulos negociáveis.
O processo de venda dos títulos, tal como de ações, é acompanhado por um banco
de investimento.
Os tomadores são proibidos de liquidar contas a receber para gerar caixa, pois esse tipo de
operação pode oferecer risco se essas entradas fossem usadas para quitar obrigações em
curto prazo.
No Brasil, como o financiamento em longo prazo é quase monopólio de governo, esse fato
não ocorre.
Quanto maior o prazo do empréstimo, menos exatidão se obterá na previsão das taxas de
juros futuras, assim, maior o risco do credor perder.
As avaliações de risco operacional e financeiro do tomador são usadas pelo credor para
determinar a taxa de juros do financiamento.
Custo básico do dinheiro
O custo básico do dinheiro é a base para determinar a taxa de juros real a ser cobrada no
contrato de um financiamento.
A taxa de juros de títulos do governo (Taxa Selic) é usada como o custo básico do dinheiro.
Para determinar a taxa real de juros a ser cobrada, o credor adicionará comissões pelo
tamanho do negócio e risco do tomador ao custo básico do dinheiro para determinado
prazo de vencimento.
Interatividade
Garantia é uma forma em que o credor obterá seu crédito, mesmo que o devedor não queira
pagá-lo ou esteja impossibilitado.
A garantia tanto poderá ser uma coisa ou um bem (material, real, palpável) como poderá ser
uma pessoa que assuma a obrigação moral de cumprir o débito.
Garantia real
O avalista é um coprincipal devedor. Significa que o credor tanto poderá cobrar o título
diretamente do avalista, como também do avalizado, ou de ambos concomitantemente.
O novo Código Civil, que procurou aumentar a proteção do patrimônio familiar, sendo agora
imprescindível a autorização do cônjuge para que o outro preste o aval (art. 9, 1647-III).
O aval é sempre da totalidade do valor do título de crédito, englobando juros, correção etc.
Garantia pessoal (fidúcia, confiança) fidejussória
A fiança tanto pode ser só do principal, como só do acessório (juros, correção, multa etc.),
como do principal mais acessório.
A fiança é para todo e qualquer tipo de contrato. Se o fiador for pessoa casada, deverá
contar com a expressa autorização de seu cônjuge.
Garantias reais
Penhor mercantil: é uma modalidade de garantia real, que se constitui pela tradição da coisa
móvel ao credor, para garantia do débito.
Chama-se caução porque não existe transferência de posse, desde que se trate de coisa
incorpórea (que não se constitui pela matéria).
Caução é uma espécie de depósito de valor (dinheiro, títulos de créditos, bem), para garantir
o ressarcimento por eventuais danos ou prejuízos.
Garantias reais
Alienação fiduciária: o credor entrega a coisa vendida ao comprador, porém este não a
recebe como proprietário, mas sim como mero depositário, já que a propriedade ainda
pertence ao vendedor e só se transferirá ao comprador após o pagamento total.
Quem vende a coisa se chama fiduciante e aquele que compra se chama fiduciário.
Garantias reais
Hipoteca: é o direito real de garantia que recai sobre os bens imóveis, devendo especificar os
bens sobre os quais incidir; a ser registrado no registro de imóveis, para que valha contra
terceiro que pretenda adquirir o imóvel.
O custo de financiamento, também conhecido como o Custo das Finanças (CF), e o custo e
juros, e outros encargos envolvidos em um financiamento.
Para descobrir esse percentual, basta verificar o preço de compra (C) e subtrair o pagamento
(P), em seguida, dividir esse resultado pelo valor da prestação da dívida assumida (D).
CF = (C – P) / D
Custos financeiros – Exemplo
CF = (C – P) / D
CF= (250.000,00 - 10.000,00) / 1.290,00 = 186,05
Fonte: livro-texto.
Sistema Price ou Tabela Price – Sistema de Amortização Francês (SAF)
Em que:
pmt: valor da parcela: 961,10;
PV: valor presente: 35.000,00;
i: taxa de juros: 1,81% = 0,0181
n: número de prestações: 60.
60
961,10 = 35.000 X 0,0181/ 1 – 1/(1+ 0,0181) Fonte: livro-texto.
Sistema Price ou Tabela Price – Sistema de Amortização Francês (SAF)
A diferença entre o valor da parcela número 1 e os juros pagos será a amortização do capital:
Exemplo: empréstimo de R$ 100.000,00 em cinco períodos com juros de 10% por período.
Sistema de Amortização Americano (SAA)
a) Price.
b) Francês.
c) Hamburguês.
d) SAC.
e) Americano.
Resposta
a) Price.
b) Francês.
c) Hamburguês.
d) SAC.
e) Americano.
Geralmente é garantido por duplicatas numa relação que varia entre 120% a 150% do
principal financiado.
Aval e Notas Promissórias (NPs) são as garantias exigidas. Os juros que variam de acordo
com cada tipo de financiamento.
prazos;
taxas;
tributação;
garantias;
critérios operacionais do banco;
restrições impostas pelo Bacen;
capacidade para obtenção de fundos.
Produtos bancários
São eles:
Factoring.
Vendor Finance.
Compror Finance.
Hot Money.
Desconto de duplicatas.
Conta garantida e outros tipos de financiamentos.
Operação de Factoring
Não pode adquirir recursos de terceiros, ou seja, tem de ter capital próprio.
Comparação entre as atividades de um banco e de uma empresa
de Factoring
BANCO FACTORING
Capta recursos e empresta Não capta recursos.
dinheiro (faz intermediação).
Presta serviços e compra créditos, que são
antecipados ou adiantados. Há direito de regresso
Empresta dinheiro.
pró-solvente (pagamento feito para amortizar uma
dívida ou aplicação).
Mediante preço certo e ajustado com o cliente
“fator”, compra à vista, crédito gerado pela venda
Cobra juros. pró-soluto (a título de prazo), liquidação (soluto) ou
pagamento feito para saldar, quitar ou extinguir
efetivamente uma dívida de serviços.
Fonte: adaptado de: livro-texto.
Spread, margem entre o custo de “Fator”, na formação do preço, são ponderados
captação e o preço do todos os itens de custeio da empresa de factoring.
financiamento.
Instituição financeira autorizada a Não é instituição financeira, mas atividade
funcionar pelo BC. comercial. É cliente do banco.
Desconta títulos e faz financiamentos. Não desconta. Compra títulos de créditos e direitos.
Cliente é seu devedor. Seu devedor é a empresa sacada.
ISS sobre a comissão cobrada pela prestação de
IOF e IR.
serviço e IR.
Vendor Finance
O título é o lastro para o banco que financia o comprador cobrando juros e IOF.
Hot Money
Pode ser considerado empréstimo e não financiamento, pois é operação de curtíssimo prazo
com finalidade de atender as necessidades imediatas do caixa das empresas.
Os custos são: taxa CDI (títulos emitidos pelos bancos como forma de captação ou aplicação
de recursos excedentes) mais Spread, IOF, PIS e Cofins (contribuição para financiamento de
seguridade social).
Garantia: NP.
Conta garantida
Garantia: NP.
Desconto de duplicatas e NPs
Commercial Paper: NP emitida no exterior com objetivo de captar recursos em curto prazo.
Outros tipos de financiamentos
a) Compror Finance.
b) Vendor Finance.
c) Leasing.
d) Hot money.
e) Conta garantida.
Resposta
a) Compror Finance.
b) Vendor Finance.
c) Leasing.
d) Hot money.
e) Conta garantida.
Cadastro.
Para a venda de produtos e serviços a prazo, uma empresa realiza um cadastro, que é
composto pelos seguintes processos:
É o instrumento que a empresa utiliza para levantar os dados cadastrais dos seus clientes.
Nela são anotadas as informações necessárias para a avaliação do cliente, ou seja, para
formar um conceito a respeito da sua capacidade e condição de pagar as prestações
geradas pelo processo de financiamento.
Documentação
Todos os dados registrados na ficha cadastral são conferidos com base nos documentos
apresentados pelo cliente, que geralmente são:
As consultas a essas entidades são pagas e o seu uso é de cunho confidencial, conforme
determina o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
Crédito
Crédito é definido como uma expectativa de uma quantia em dinheiro ou seu equivalente
retornar ao seu dono, dentro de um espaço de tempo preestabelecido.
Para tanto, é necessário que a empresa tenha uma política de crédito, pois é ela quem
define as diretrizes, os critérios e os procedimentos a serem usados para concessão ou não
de crédito aos seus clientes.
Política de concessão de crédito – aspectos
possuir um sistema de cadastro de clientes, bem como um controle das contas a receber;
adotar como penalidade financeira juros de 10% ao mês, que correspondem a 0,3333% ao
dia, denominada de Comissão de Permanência;
Simples: a empresa apresenta uma relação de duplicatas para que o banco administre e
efetue a cobrança.
Caucionada: está vinculada a um contrato, podendo ser de capital de giro, Hot Money,
entre outros.
caráter;
capacidade;
condições;
colateral;
conglomerado.
Análise de crédito objetiva
Com a evolução da tecnologia nos últimos anos, foi possível a abordagem estatística
baseada na pontuação por meio de instrumento denominado de Credit Scoring, que se
tornou muito importante na tomada de decisão relativa à concessão de crédito, devido à sua
prática e agilidade.
Adimplência e manutenção do crédito
O sistema de controle da adimplência, isto é, o controle dos mutuários (devedores) que estão
em dia com o pagamento, não é o dos mais difíceis na área de crédito.
O objetivo deste quadro baseado no modelo de análise SWOT (forças, fraquezas, ameaças e
oportunidades) demonstra as quatro possibilidades entre risco e tentativa de cobrança.
a) Semiobjetiva.
b) Objetiva.
c) Subjetiva.
d) Análise de curto prazo.
e) Análise de longo prazo.
Resposta
a) Semiobjetiva.
b) Objetiva.
c) Subjetiva.
d) Análise de curto prazo.
e) Análise de longo prazo.