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TREINAMENTO CARDIOMAX

Descrição.....................................................................................................................4
Opcionais.....................................................................................................................4
Normas Técnicas..........................................................................................................5
INFORMAÇÕES GERAIS................................................................................................6
1.1. Alimentação.......................................................................................................6
1.2.Aquisição dos sinais.............................................................................................6
1.3.Processamento....................................................................................................6
1.4.Interface.............................................................................................................7
DESCRIÇÕES DOS CIRCUITOS.....................................................................................8
1.5.Placa CPU...........................................................................................................8
1.5.1.Microprocessador H8S – 2145BF (U1).............................................................8
1.5.2.Controlador LCD S1D13506 (U4)....................................................................9
1.5.3.Relógio PCF8563 (U16)................................................................................10
1.5.4.Interface e – jog e Chave Rotativa PIC16F914 (U17)....................................11
1.5.5.Controle do Volume DS1803 (U18) e Amplificador LM386 (U7).......................11
1.5.6.Fonte 5V LM2575S (U14).............................................................................12
1.5.7.Fonte 3.3V LM1117 (U13).............................................................................12
1.5.8.Reset MAX811 (U15)....................................................................................12
1.5.9.Alimentação Backlight INVERSOR ................................................................13
1.5.10.Teclado ....................................................................................................13
1.5.11.Interface Módulo de PANI...........................................................................14
1.5.12.Interface placa ECG....................................................................................14
1.5.13.Comunicação Serial....................................................................................14
1.6.Placa ECG..........................................................................................................16
1.6.1.Aquisição do sinal de ECG............................................................................16
1.6.2.seleção Pas/DII...........................................................................................17
1.6.3.seleção com cabo de três/cinco vias..............................................................17
1.6.4.Amplificação e filtro passa baixa...................................................................19
1.6.5.Filtro AC .....................................................................................................19
1.6.6.Seleção do Filtro..........................................................................................20
1.6.7.Último estágio de ganho...............................................................................21
1.6.8.Derivações..................................................................................................21
1.6.9.Amplitude do sinal de ECG............................................................................22
1.6.10.Processador Digital de Sinais TMS320VC5509A-GHH....................................22
1.6.11.Circuito de reset.........................................................................................23
1.6.12.Clocks.......................................................................................................24
1.6.13.Comunicação serial com a placa CPU Tx e Rx..............................................24
1.6.14.Interface CPU x ECG..................................................................................24
1.6.15.Fontes não Isoladas...................................................................................25
1.6.16.Filtros das fontes não Isoladas....................................................................26
1.6.17.Fonte Isolada.............................................................................................26
1.6.18.Detector de Eletrodo Solto..........................................................................26
1.6.19.Alimentação do módulo de SPO2.................................................................27
1.6.20.Detector de Pulso de Marca-passo...............................................................28
1.6.21.Isoladores.................................................................................................28
1.6.22.Expansor I2C para oito portas I/O...............................................................30
1.6.23.Conversor de Áudio....................................................................................31
1.6.24.Amplificador de Áudio ...............................................................................31
1.6.25.Armazenamento de dados..........................................................................32
1.6.26.Memória FLASH.........................................................................................32
1.6.27.Memória RAM............................................................................................33
1.7.Placa FBT..........................................................................................................33
1.7.1.Filtro de Rede..............................................................................................33

2
1.7.2.Fonte Chaveada AC/DC................................................................................34
1.7.3.Filtro da entrada DC externa e circuito de comutação AC EXT/DC EXT............35
1.7.4.Circuito de comutação de alimentação externa / bateria interna.....................36
1.7.5.Circuito de liga/desliga monitor.....................................................................37
1.7.6.Fonte Chaveada DC/DC................................................................................38
1.7.7.Carregador de bateria .................................................................................38
1.7.8. Indicação de Bateria em carga.....................................................................40
1.8.Placa LED .........................................................................................................41
1.9.Placa PWR.........................................................................................................41
1.10.Placa RL..........................................................................................................44
1.11.Placa BCI_OEM................................................................................................44
1.12.Placa CTBF......................................................................................................45
1.12.1.Descrição técnica:......................................................................................45
1.13.Placa FAT........................................................................................................47
1.13.1.Descrição técnica.......................................................................................47
1.14.Placa NIBP_OEM..............................................................................................48
1.14.1.Principio Físico Utilizado............................................................................48
1.15.Placa PACTRL..................................................................................................48
TESTE E CALIBRAÇÃO................................................................................................49
1.16.Primeiros passos..............................................................................................49
1.17.Teste e Calibração Placa CPU............................................................................49
1.18.Teste e Calibração Placa ECG_CM13..................................................................50
1.19.Teste e Calibração Placa ECG_CMDA03.............................................................51
1.20.Teste e Calibração Placa FBT............................................................................52
1.21.Teste geral Cardiomax ....................................................................................55
1.22.Teste Impressora.............................................................................................58
1.23.Teste Funcional...............................................................................................59
Abrindo o equipamento .............................................................................................62
1.24.Substituindo a placa CPU .................................................................................66
1.25.Substituindo a placa ECG .................................................................................68
1.26.Substituindo a placa CTBF ..............................................................................70
1.27.Substituindo a placa FBT ................................................................................76
1.28.Substituindo a placa FAT ................................................................................77
1.29.Substituindo o Capacitor de alta-tensão ............................................................78
1.30.Retirando a impressora térmica .......................................................................79
Especificações gerais..................................................................................................80

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Descrição

O Cardiomalacia é um Monitor Desfibrilador Bifásico configurável produzido pela INSTRAMED


destinado a monitorização dos sinais vitais de pacientes adultos, pediátricos e neonatais. Os
parâmetros monitorados pelos monitores da série Cardiomax são:

• ECG e Frequência Cardíaca


• Desfibrilador Bifásico
• Oximetria (SpO2)
• Marcapasso externo.
• PANI
• MODO DEA
• MODO PMS

Opcionais

A seguir temos os parâmetros padrões e os opcionais do Cardiomax.

Tabela 1 – Cardiomax Opcionais

Parâmetros Padrões Parâmetros Opcionais


- Marcapasso Externo
ECG - SpO2
- Impressora Térmica
- PANI
Desfibrilador Bifásico - Modo PMS
- Modo DEA

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Normas Técnicas
O Cardiomax foi projetado seguindo normas de desempenho e segurança, dentre as quais:

NBR IEC 60601-1:1997 (IEC 60601-1:1995), Equipamento eletromédico - Parte1- Prescrições


gerais de segurança.

NBR IEC 60601-1-2:2006 (IEC 60601-1-2:2004), Equipamento eletromédico - Parte1-2 -


Prescrições gerais para segurança - Norma colateral: Compatibilidade Eletromagnética - Prescrições e
Ensaios

IEC 60601-1-2:2007, Equipamento de electromedicina — Parte 1-2: Regras gerais de segurança


básica e de desempenho essencial — Norma colateral: Compatibilidade electromagnética — Requisitos
e ensaios

NBR IEC 60601-2-4:2005 (IEC 60601-2-4:2002), Equipamento eletromédico -Parte 2 –


Prescrições particulares para segurança de Desfibriladores Cardíacos.

NBR IEC 60601-2-25:2001 (IEC 60601-2-25:1999), Equipamento eletromédico - Parte 2 -


Prescrições particulares de Segurança de Eletrocardiógrafos.

NBR IEC 60601-2-27:1997 (IEC 60601-2-27:1994), Equipamento eletromédico - Parte 2 -


Prescrições particulares de Segurança de Equipamentos para a Monitorização de Eletrocardiograma.

IEC 60601-2-27:2005, Equipamento eléctrico para medicina — Parte 2-27: Requisitos particulares
para a segurança, incluindo desempenho essencial dos equipamentos de monitorização
electrocardiográfica

NBR IEC 60601-2-49:2003 (IEC 60601-2-49:2001), Equipamento eletromédico - Parte 2 -


Prescrições Particulares de Segurança de Equipamento para a Monitorização Multiparamétrica de
Paciente.

NBRIEC60601-1-4:2004 (IEC60601-1-4:1999) Equipamento eletromédico - Parte 1-4: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis

NBR IEC 60601-2-30:1997 (IEC60601-2-30:1995) Equipamento Eletromédicos - Parte 2-30 -


Prescrições Particulares de Segurança de Equipamentos para Monitoração automática e Cíclica da
Pressão Sanguínea Indireta (Não Invasiva)

IEC 60601-2-30:1999 Equipamento elétrico para medicina — Parte 2-30: Regras particulares de
segurança, incluindo desempenho essencial, para equipamento de monitorização de pressão sanguínea
não invasiva de ciclo automático

NBR ISO9919:1997 (ISO9919:1992) Oxímetro de Pulso para uso Médico - Prescrições

ISO 9919:2005 Equipamento médico elétrico — Requisitos particulares para a segurança e o


desempenho essenciais dos oxímetros de pulso para utilização médica

ANSI/AAMI EC13:2002: Cardiac monitors, heart rate alarms and alarms.

ANSI/AAMI DF80:2003: Particular requirements for the safety of cardiac defibrillators (including
automated external defibrillators).

NBR IEC/CISPR11:1995, Compatibilidade Eletromagnética: Irradiada e Conduzida


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INFORMAÇÕES GERAIS

A seguir encontra-se um resumo do funcionamento do monitor Cardiomax.

1.1. Alimentação

No Cardiomax existem diferentes níveis de tensão. A regulagem principal (12VDC) e o


gerenciamento das fontes de alimentação (Rede / Bateria / DC externa) é feito na placa FBT. Essa
aceita uma entrada AC externa de 85V a 265V ou uma DC, que pode ser interna (bateria) ou
externa, na faixa de 10V a 16V.
Quando alimentada por fontes externas e se temos uma bateria interna conectada, a FBT
avalia qual é a melhor fonte entre as 3 e carrega a bateria interna. Na saída temos um sinal
contínuo de 12VDC com corrente máxima de 3A, totalizando 36W de potência. Este sinal DC é
distribuído para todas as outras placas que compõem o aparelho.
Na placa CPU são regulados 2 níveis de tensão: um regulador chaveado que rebaixa os 12V
DC para 5V DC; um regulador linear que rebaixa os 5V DC para 3,3V DC.
Na placa ECG temos uma fonte chaveada que rebaixa os 12V DC para 3.3V DC; um
regulador linear que rebaixa os 3.3V DC para 1.6V DC; uma fonte isolada que gera sinais
simétricos de 5VDC (+5V e –5V), sendo tensões referenciados a um terra diferente do terra geral
do aparelho; além de um regulador linear que rebaixa este +5V isolado para 3.3V isolado.

1.2. Aquisição dos sinais

Como o Cardiomax monitora 3 parâmetros diferentes, a captação destes é feita da


seguintes formas:
• sinal de eletrocardiograma ( onda QRS e BPM), é captado através do cabo paciente,
que é formado por 3 ou 5 vias. Estas são conectadas aos eletrodos, que estão em contato
direto com a pele do paciente.
• sinal de SpO2 (onda e porcentagem de oxigênio no sangue) é captado por um sensor
óptico em contato com a pele do paciente.
• Valor de pressão não invasiva(pressão sistólica, pressão diastólica e pressão média),
é captado por manguito posicionado ao redor do braço direito do paciente.

1.3. Processamento

O Cardiomax possui unidades independentes de processamento. Os parâmetros são


captados diretamente pelos seus respectivos sensores que estão conectados nas placas. Elas
realizam todas as etapas necessárias para o reconhecimento e digitalização dos sinais, que
inicialmente são analógicos. Em geral, as placas possuem um processador (com software
exclusivo), etapas de amplificação, de conversão A/D ou D/A e de filtragem (com filtros analógicos
e digitais).
A comunicação entre as placas com a placa CPU é feita serialmente respeitando os
protocolos (cada placa possui um protocolo de comunicação distinto com a CPU). Após a recepção
das informações na CPU, ela efetua a última etapa de processamento, que é a amostragem dos
parâmetros no display, na forma de onda gráfica ou valores absolutos.
A CPU também é responsável por todas as funções de operação e controle do aparelho,
como ajuste de limites de alarme, prioridade dos mesmos, geração do bip, configurações das
telas, curvas de tendência etc.

A seguir estão listados os parâmetros e suas respectivas placas:

6
• Eletrocardiograma/modo DEA (onda QRS e BPM) – placa ECG
• SpO2 (onda e porcentagem de oxigênio no sangue) – placa BCI_OEM
• PANI (valores numéricos de pressão) – placa mindray_OEM
• Desfibrilação Bifásica/Marcapasso Externos – Placas FAT e CTBF

1.4. Interface

O controle e configuração de todas funções do Cardiomax são feitos pelo teclado, chave
rotativa e pelo botão giratório e-jog (encoder). No teclado encontra-se os comandos prioritários
são eles:

• Carga
• Choque
• Anula
• Sincronismo
• Troca de Derivação
• Troca de Sensibilidade do ECG
• Medida de PANI
• Lig./Deslig. Alarmes
• Imprime

A chave rotativa tem como função ligar o equipamento, alternar entre as funções de
monitor, marcapasso, DEA e desfibrilador.
Já com o e-jog é possível controlar todas as outras funções do monitor, como navegar entre
os menus, por exemplo.

7
DESCRIÇÕES DOS CIRCUITOS
Neste capítulo é feito uma descrição do funcionamento dos circuitos que compõem o
Cardiomax. Para facilitar vamos descrever por placas.

1.5. Placa CPU

A seguir temos as principais etapas da placa CPU.

1.5.1. Microprocessador H8S – 2145BF (U1)

Responsável por todo o processamento da placa CPU. Possui um software próprio que é
gravado através da comunicação serial do tipo RS232. Este processo é feito com o uso de um
computador PC, desde que ele tenha uma porta serial livre e o software de gravação (Flash
Development Toolkit 3.4 Basic). O Microprocessador controla todo o funcionamento do
equipamento através de suas portas I/O, suas interrupções e pelas comunicações: serial, I2C e
paralela (barramento de dados e endereços)

Possui as seguintes características:


• 16 bits de processamento;
• 256K de memória flash de programa;
• 8K de memória RAM;
• Barramento de 16 bits
• 3 portas seriais
• Conversor A/D
• Conversor D/A
• 1 porta para matriz de teclas
• 2 canais I2C

A seguir encontra-se uma tabela com os principais sinais do H8S e seus respectivos pontos
de testes:

Tabela – Pontos de Teste Placa CPU

Posição Nome Descrição


PT1 IRQ7 Interrupção do relógio
PT2 IRQ5 Interrupção da porta de PANI
PT3 RX1 Leitura do módulo de SPO2
PT4 TX1 Escrita no módulo de SPO2
PT5 RX0 Leitura do módulo de ECG
PT6 TX0 Escrita no módulo de ECG
PT7 SCL Clock do barramento I2C
PT8 SDA Linha de dados do barramento I2C
PT9 RX2 Leitura da placa CTBF
PT10 TX2 Escrita na placa CTBF
PT11 RD Leitura no barramento do processador
PT12 RQ0 Interrupção do e – jog
PT13 IRQ1 Interrupção da porta da impressora
PT14 LWR Escrita no barramento do processador
PT15 HWR Sinal de escrita do processador
PT16 BUSCLK 20MHz

8
PT17 WAIT Sinal de espera do barramento do processador
PT18 RESET Reset da placa
PT19 NMI Interrupção Botão e – jog
PT20 CS0 Chip select do vídeo
PT21 CS1 Chip select da memória flash
PT22 CS2 Chip select do expansor de UART porta printer
PT23 CS3 Chip select do expansor de UART porta PANI
PT24 FRAME Sinal de frame do LCD
PT25 LINE Sinal de Line do LCD
PT26 SHIFT Sinal de shift do LCD
PT27 DRDY Sinal de DRDY do LCD
PT28 BDO Indicador de leitura do expansor de UART
PT29 FTE Sinal de áudio no alto falante
PT30 GND GND
PT31 GND GND
PT32 NM NM

A seguir temos a Figura 1, onde é ilustrado o componente H8S – 2145BF.


A[23..0] KB[5..0]
A[23..0] KB[5..0]
U1
A0 79 26 KB0
A0 P60_KIN0
A1 78 27 KB1
A1 P61_KIN1 VCC
A2 77 28 KB2
A2 P62_KIN2
A3 76 29 KB3
A3 P63_KIN3
A4 75 32 KB4 PT1
A4 P64_KIN4 R1 IRQ7
A5 74 33 KB5
A5 P65_KIN5 10K
A6 73 34
A6 P66_KIN6
A7 72 35 IRQ7
A7 P67_KIN7 IRQ7
A8 67 VCC
A8
A9 66 93 PT2 P T3 PT4
A9 P 80 R2 IRQ5 RX1 TX1
A10 65 94
A10 P 81
A11 64 95 10K
A11 P 82
A12 63 96 CGB_OFF
A12 P 83 CGB_OFF
A13 62 97 TX1
A13 IRQ3_TxD1_P84
A14 61 98 RX1
A14 IRQ4_RxD1_P85
A15 60 99 IRQ5
A15 IRQ5_SCL1_P 86 IRQ5
P T5 PT6
A16 48 RX0 TX0
A16
A17 47 14
A17 TxD0_P 50 RX_ECG
A18 31 13
A18 RxD0_P 51 TX_ECG
A19 30 12
A19 P 52
A20 21 P T7 PT8 PT9 P T10
A20
A21 20 SCL SDA RX2 TX2
A21
A22 11 49
A22 IrTxD_TxD2_P40 RX_CTBF
D[15..0] A23 10 50
D[15..0] A23 IrRxD_RxD2_P41 TX_CTBF
51 SDA
SDA1_P42 SDA
52 BIP
P 43 BIP
D0 91 53 ALM0
D0 P 44 ALM0
D1 90 54 ALM1
D1 P 45 ALM1
D2 81 55 SCL
D2 P WX0_P46 SCL
D3 80 56
D3 P WX1_P47
D4 69 MISC[4..0]
D4 MISC[4..0]
D5 68
D5
D6 58 38 MISC0
D6 AN0_P70
D7 57 39 MISC1
D7 AN1_P71
40 MISC2
AN2_P72
D8 82 41 MISC3
D8 AN3_P73
D9 83 42 MISC4
D9 AN4_P74
VCC D10 84 43 EXT/INT
D10 AN5_P75 EXT/INT
D11 85 44
D11 AN6_P76 R3
D12 86 45
D12 AN7_P77 V_BAT
D13 87 59 2M7
D13 VCC
D14 88 37
RD IRQ0 IRQ1 D14 AVcc VCC
LWR D15 89 36 R4
PT11 P T12 P T13 P T14 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 D15 AVref C1
46 1M
10K 10K 10K 10K 10K 10K 10K AVss C6 C2 100nF
10uF 100nF
LW R 25
LWR LWR_IRQ2 VCC
IRQ1 24
IRQ1 IRQ1
IRQ0 23 100
IRQ0 IRQ0 RESO
RD 22 4 R12 C3
RD RD VCCB 10K
HWR 19 8 33pF
HWR HWR STBY
18 2
AS_IOS XTAL
BUSCLK 17 3
BUSCLK CLKO EXTAL
WAIT 16 5 MODE
WAIT WAIT MD1 Y1
RESET 1 6
RESET RES MD0 20MHz
NMI 7 9
NMI NMI VCL
H8S2145BF
R13
C4 C5
10K
PT15 PT16 PT17 PT18 P T19 470nF 33pF
HWR BUSCLK W AIT RESET NMI

1.5.2. Controlador LCD S1D13506 (U4)

Responsável pelo controle do Display de Cristal Líquido. É controlado pelo H8S via
barramento paralelo de dados.
O controlador do LCD recebe os dados do H8S armazena e interpreta com a organização de
uma memória RAM. Cada word (16 bits) determina se é ligado ou não os pixels.
O H8S manda pelo barramento o endereço do pixel na forma de matriz para formar os
bitmaps.

9
A seguir temos a Figura 2, onde é ilustrado o componente S1D13506.

Figura 2 – S1D13506
A[23..0] FP DAT[15..0]
A[23..0] FP DAT[15..0]
U4 U5
A0 3 79 47 2 100R R20 FP DAT0
AB0 FP DAT0 1A1 1B1
A1 2 80 46 3 100R R21 FP DAT1
AB1 FP DAT1 1A2 1B2
A2 1 81 44 5 100R R22 FP DAT2
AB2 FP DAT2 1A3 1B3
A3 128 82 43 6 100R R23 FP DAT3
AB3 FP DAT3 1A4 1B4
A4 127 83 41 8 100R R24 FP DAT4
AB4 FP DAT4 1A5 1B5
A5 126 84 40 9 100R R25 FP DAT5
AB5 FP DAT5 1A6 1B6
A6 125 85 38 11 100R R26 FP DAT6
AB6 FP DAT6 1A7 1B7
A7 124 86 37 12 100R R27 FP DAT7
AB7 FP DAT7 1A8 1B8
A8 123 88 36 13 100R R28 FP DAT8
AB8 FP DAT8 2A1 2B1
A9 122 89 35 14 100R R29 FP DAT9
AB9 FP DAT9 2A2 2B2
A10 121 90 33 16 100R R30 FP DAT10
AB10 FPDAT10 2A3 2B3
A11 120 91 32 17 100R R31 FP DAT11
AB11 FPDAT11 2A4 2B4
A12 119 92 30 19 100R R32 FP DAT12
AB12 FPDAT12 2A5 2B5
A13 118 93 29 20 100R R33 FP DAT13
AB13 FPDAT13 2A6 2B6
A14 117 94 27 22 100R R34 FP DAT14
AB14 FPDAT14 2A7 2B7
A15 116 95 26 23 100R R35 FP DAT15
AB15 FPDAT15 2A8 2B8
A16 115
AB16
A17 114 1 7
AB17 + 3.3V 1DIR VCC + 3.3V
A18 113 24 18
AB18 2DIR VCC
A19 112 48 31
AB19 1OE VCC
D[15..0] 111 25 42
D[15..0] AB20 2OE VCC
FPFRAME FP LINE FP SHIFT DRDY
74LCX16245 PT24 P T25 PT26 PT27
D0 31
DB0
D1 30 U6
DB1
D2 29 73 2 18 100R R36 FP FRAME
DB2 FPFRAME A1 B1 FPFRAME
D3 28 74 3 17 100R R37 FP LINE
DB3 FP LINE A2 B2 FPLINE
D4 27 77 4 16 100R R38 FP SHIFT
DB4 FP SHIFT A3 B3 FPSHIFT
D5 26 76 5 15 100R R39 DRDY
DB5 DRDY A4 B4 DRDY
D6 25 6 14
DB6 A5 B5
D7 24 107 7 13
DB7 HRTC A6 B6
D8 23 108 8 12
DB8 VRTC A7 B7 U7_B
D9 22 101 9 11
DB9 IREF A8 B8 MA0 18 2 MD0
D10 21 A0 DQ0
DB10 MA1 19 3 MD1
D11 20 100 1 20 A1 DQ1
DB11 RED + 3.3V T/R VCC + 3.3V MA2 20 4 MD2
D12 19 103 19 10 A2 DQ2
DB12 GREEN OE GND MA3 21 5 MD3
D13 18 105 A3 DQ3
DB13 BLUE MA4 24 7 MD4
D14 17 74LCX245 A4 DQ4
DB14 MA5 25 8 MD5
D15 16 A5 DQ5
DB15 MA6 26 9 MD6
A6 DQ6
MA7 27 10 MD7
A7 DQ7
MA8 28 35 MD8
WAIT 15 A8 DQ8
WAIT WAIT MA9 29 36 MD9
HW R 9 A9 DQ9
HW R WE1 37 MD10
LWR 8 DQ10
LWR WE0 WEm 14 38 MD11
RD 7 W DQ11
RD RD RASm 15 40 MD12
6 RAS DQ12
BS 30 41 MD13
OE DQ13
UCASm 31 42 MD14
RD 10 UCAS DQ14
RD/WR LCASm 32 43 MD15
LCAS DQ15
VCC
RESET 11
RESET RESET 1
VCC
11 6
CS0 4 NC VCC
CS0 CS 12 22
54 RASm NC VCC
RAS 13
A21 5 53 WEm NC
M/R WE 16 23
52 UCASm A11(NC) VSS
UCAS 17 39
51 LCASm MA[11..0] A10(NC) VSS
LCAS 33 44
BUSCLK 13 NC VSS
BUSCLK BUSCLK 34
CLKI 69 NC
CLKI
71 61 MA0
CLKI2 MA0
63 MA1 DRAM 1Mx16 TSOP II
MA1
65 MA2
MA2
VCC 70 67 MA3 VCC
TESTEN MA3
Y2 75 66 MA4 U7_A R17
NC MA4
4 1 64 MA5 MA0 17 2 MD0 MD1 10K
VCC CTRL MA5 A0 DQ0
62 MA6 MA1 18 3 MD1 R18
MA6 A1 DQ1
2 3 99 60 MA7 MA2 19 4 MD2 MD2 10K
GND OSC VCC DACVDD MA7 A2 DQ2
102 58 MA8 MA3 20 5 MD3 R19
DACVDD MA8 A3 DQ3
Cristal HXO-33C 40MHz 104 56 MA9 MA4 23 7 MD4 MD6 10K
DACVDD MA9 A4 DQ4
59 MA5 24 8 MD5
MA10 A5 DQ5
12 57 MA6 25 9 MD6
VDD MA11 A6 DQ6
33 MA7 26 10 MD7
VDD A7 DQ7
109 MA8 27 33 MD8
VDD A8 DQ8
97 35 MD0 MA9 28 34 MD9
VDD MD0 A9 DQ9
72 37 MD1 16 35 MD10
VDD MD1 A10 DQ10
55 39 MD2 15 36 MD11
VDD MD2 A11 DQ11
41 MD3 38 MD12
MD3 DQ12
43 MD4 RASm 14 39 MD13
MD4 RAS DQ13
98 45 MD5 UCASm 30 40 MD14
DACVSS MD5 UCAS DQ14
106 47 MD6 LCASm 31 41 MD15
DACVSS MD6 LCAS DQ15
49 MD7
MD7
50 48 MD8 WEm 13 VCC
VSS MD8 WE
96 46 MD9 1
VSS MD9 VCC
87 44 MD10 6
VSS MD10 VCC
78 42 MD11 11 21
VSS MD11 NC VCC
68 40 MD12 12
VSS MD12 NC
110 38 MD13 32 22
VSS MD13 NC VSS
14 36 MD14 37
VSS MD14 VSS
32 34 MD15 29 42
VSS MD15 OE VSS
S1D13506 DRAM 1Mx16 - SOJ42

MD[15..0]

1.5.3. Relógio PCF8563 (U16)

Componente responsável pela marcação da hora e a data.


É controlado pelo processador H8S através da comunicação I2C (SDA e SCL).
Os ajustes de hora e data são feitos pelo usuário através do e – jog.
A seguir temos a Figura 3, onde é ilustrado o componente PCF8563.

Figura 3 – PCF8563

VCC

R61 R62
2K2 2K2
U16
Y3 1 5
OSCI SDA SDA
32.768 KHz 2 6
OSCO SCL SCL
INT_RTC 3 8 D1 1N4148
INT VCC VCC
7 4
CLKO GND +
P CF8563 D2 1N4148
C21 0,22F V_BAT
2M7
VRTC R65
R66
1M

10
1.5.4. Interface e – jog e Chave Rotativa PIC16F914 (U17)

Responsável pela detecção de ocorrência de movimento no e – jog, reconhecimento do lado


do giro (direita ou esquerda), pelo movimento da chave rotativa e pelos sons do Cardiomax

Figura 4 – PIC16F914
VCC

SEL[15..0] R40 R41 R42 R43 R44 R46 R47 MISC[4..0]


SEL[15..0] MISC[4..0]
10K 10K 10K 10K 10K 10K 10K
U17
SEL0 32 19 MISC0
RC0 RA0
SEL1 35 20 MISC1
RC1 RA1
36 21 MISC2
RC2 RA2
SEL3 37 22 MISC3
RC3 RA3
SEL4 42 23 MISC4
SDO/RC4 RA4/T0CKI
SEL5 43 24
T1CKI/RC5 RA5
SEL6 44 31
TX/SCK/SCL/RC6 RA6/OSC2/CLKO
SEL7 1 30
RX/SDI/SDA/RC7 RA7/OSC1/CLKI BUSCLK
VCC 12
NC
13 8
NC RB0/INT BIP
34 9
NC RB1 IRQ0
R50 R51 R52 R53 R54 R55 R56 R57 10
RB2 ALM0
10K 10K 10K 10K 10K 10K 10K 10K 11
RB3 FTE
14
RB4 ENCA
SEL8 38 15
RD0 RB5 ENCB
SEL9 39 16
RD1 RB6/ICSPCLK ALM1
SEL10 40 17
RD2 RB7/ICSPDAT
SEL11 41
RD3
SEL12 2 25
RD4 RE0
SEL13 3 26
RD5 RE1
SEL14 4 27
RD6 RE2
SEL15 5 18 RESET
RD7 Vpp/MCLR/RE3
P IC16F914

1.5.5. Controle do Volume DS1803 (U18) e Amplificador LM386 (U7)

Circuito amplificador dos sinais sonoros do equipamento (bip e alarmes).


É gerado pelo processador central (U1) através de um timer - TM01 (pino 53). É um sinal
quadrado de amplitude 5V e frequência variável (varia conforme o sinal sonoro bip ou alarme). Em
seguida este sinal é injetado em um potenciômetro digital (U18), onde é feito o controle do
volume. O potenciômetro é acionado através da comunicação I2C (SDA e SCL). Antes do sinal ser
aplicado no alto-falante (CN1) ele passa por uma etapa de potência formada por um amplificador
de áudio (U7) ..
A seguir temos a Figura 5 e a Figura 6, onde são ilustrados os componentes DS1803 e
LM386.

Figura 5 – DS1803

FTE
R72
39K

R73
VCC 1K
U18
9 16
SCL SCL VCC
10
SDA SDA
14
H0 R83
12
W0
13
L0 C23
1uF
1
H1
4
W1
7 3
VCC A0 L1
6
A1
5 2
A2 NC
11
NC
8 15
GND NC
DS1803Z-010

11
Figura 6 – LM386

+12V
L2
U7 PT29
6 FTE
R83 10k VS BEAD
2 C13 220uF CN1
5 R84 47R
C25 1
3 7
1nF BYP C26 2
1
GAIN 47nF D9
4 8 JST 2
GND GAIN SMAJ12.0A
C27 C28
LM386N-1 10uF 10uF

R74
0R

1.5.6. Fonte 5V LM2575S (U14)

Regulador responsável pela geração do sinal 5VDC. Rebaixa o sinal de 12VDC proveniente da
placa FBT (placa fonte).

A seguir temos a Figura 7, onde é ilustrado o componente LM2575S.

Figura 7 – LM2575S

+12V VDD VCC +5V


U14
1 4
IN FB
5 2
ON/OFF OUT
3 330uH
GND
C18 C16 C19 L1
100uF 100nF 330uF LM2596S-5.0
D3 C20
1N5819 470uF

1.5.7. Fonte 3.3V LM1117 (U13)

Regulador responsável pela geração do sinal 3.3VDC. Rebaixa o sinal de 5VDC proveniente
do componente LM2575S (U8)
A seguir temos a Figura 8, onde é ilustrado o componente LM1117.

Figura 8 – LM1117

VCC +3.3V
U13
3 2
IN OUT
1 4
GND OUT
C15 C17
100nF LM1117-3.3 22uF

1.5.8. Reset MAX811 (U15)

Responsável por gerar o sinal de reset do microprocessador H8S – 2145BF (U1).


Sua principal função é monitorar a estabilidade do sinal de alimentação do
microprocessador. Após este sinal tornar-se estável o MAX811 gera o sinal de reset que faz com
que o H8S – 2145BF inicie seu funcionamento.
Obs.: o MAX811 pode ser substituído pelo MAX821, pois são compatíveis pino-a-pino.
A seguir temos a Figura 9, onde é ilustrado o componente MAX811.

12
Figura 9 – MAX811

VCC

U15 R79
3 4 10K
MR VCC
1 2
GND RST RESET
MAX811-EUS-T U8C
9
8
RESET_P RT
10
74HC00D

1.5.9. Alimentação Backlight INVERSOR

É um circuito do tipo inversor DC-AC. A partir de um sinal DC (12V,) gera um sinal ac capaz
de alimentar a lâmpada que ilumina o LCD (Backlight).
A seguir temos a Figura 10, onde é ilustrado o componente CN8 que tem a função de
alimentar o inversor com 12V e também com uma tensão de referencia de 2.4V no terminal 6 do
conector, mantendo assim um nível de brilho satisfatório no display.

Figura 10 – INVERSOR LXM1623-12-41 INVERSOR C7-12-1469

+12V

CN8
1
R70
2
33K
3
4
5
6
7
R71
8
8K2
Molex 53261-0890
Inversor Display

1.5.10. Teclado

O teclado é formado por uma matriz de contatos 3 X 3 (3 linhas e 3 colunas). Ela está
conectada a porta do H8S. Esta porta que possui entradas dedicadas para esse tipo de teclado.
A seguir temos a Figura 11, onde é ilustrado o circuito do teclado.

Figura 11 – Teclado

S1 S2 S3

SW-PB SW-PB
SW-PB

S4 S5 S6

SW-PB SW-PB SW-PB CN1


L1
1
L2
2
S7 S8 S9 L3
3
C3
4
SW-PB SW-PB SW-PB C2
5
C1
6
Teclado

13
1.5.11. Interface Módulo de PANI
Esta conexão tem por finalidade alimentar o Módulo de PANI assim como estabelecer um
meio físico para a comunicação entre as placas.

Figura 12 – PANI

CN10
1 RX_PANI_H8S
2 TX_H8S_PANI
3 +12V
4
5
6 D6
JST - 6 SMAJ12.0A
Interface NIBP
S 6B-XH-A

1.5.12. Interface placa ECG

Esta conexão tem por finalidade alimentar a placa ECG assim como estabelecer
comunicação entre a CPU e ECG assim como estabelecer comunicação entre CPU e SPO2 que se
encontra fisicamente conectado a placa ECG, podemos notar também que através desta conexão é
feita a sincronização entre as placas ECG e CTBF, O sinal QRS sinc é a indicação que a placa ECG
envia para a CTBF quando detecta a onda R e o sinal PACER SINC é a indicação que a placa CTBF
envia para a placa ECG no momento do estimulo de marcapasso fazendo com que a placa ECG
não interprete este pulso como sinal de ECG.

Figura 13 – ECG

CN3
QRS_SINC
11 12
PACER_SINC
RX_OXI 9 10
TX_OXI 7 8 TX_ECG
+12V 5 6 RX_ECG
3 4
VCC 1 2
Header 6x2 180°
ECG

1.5.13. Comunicação Serial

A transmissão de informações entre a placa CPU e as demais placas é feita através de


comunicação serial. No Cardiomax temos 5 seriais diferentes:

Serial 00: Placa CPU – Placa BCI_OEM


Sincronismo: Assíncrona, full-duplex
Taxa de Transmissão: 4800 bps
Formato: 1 start bit
8 data bits
Paridade par
1 stop bit

Serial 01: Placa CPU – Placa ECG


Sincronismo: Assíncrona, full-duplex
Taxa de Transmissão: 4800 bps
Formato: 1 start bit
8 data bits
Sem paridade
1 stop bit
14
Serial 03: Placa CPU – Impressora
Sincronismo: Assíncrona, full-duplex
Taxa de Transmissão: 115200 bps
Controle de Fluxo: bit CTS e bit RTS
Formato: 1 start bit
8 data bits
Sem paridade
1 stop bit

Serial 04: Placa CPU – Placa PANI


Sincronismo: Assíncrona, full-duplex
Taxa de Transmissão: 9600 bps
Formato: 1 start bit
8 data bits
com paridade
1 stop bit

Serial 05: Placa CPU – Placa CTBF


Sincronismo: Assíncrona, full-duplex
Taxa de Transmissão: 9600 bps
Controle de Fluxo: bit CTS e bit RTS
Formato: 1 start bit
8 data bits
Sem paridade
1 stop bit

15
1.6. Placa ECG

A seguir temos as principais etapas da placa ECG.

1.6.1. Aquisição do sinal de ECG.

O sinal de ECG é captado através de eletrodos que são colocados em contato direto com a
pele do paciente, com o auxílio de gel condutivo.
Inicialmente temos centelhadores para proteger a placa ECG (e o resto do Cardiomax)
contra descarga de desfibrilação.
O sinal de ECG é captado pelos circuitos RCs ligados diretamente a cada centelhador. Estes
resistores – capacitores formam filtros passivos do tipo passa – baixos. Esta associação forma o
primeiro estágio de filtragem do sinal de ECG, que protege o circuito contra interferência de
eletrobisturi.
Em seguida temos amplificadores operacionais que estão configurados como buffers. Assim
temos uma etapa com alta impedância de entrada e baixa impedância de saída.
A seguir temos a Figura 14, onde é ilustrado o circuito de aquisição do sinal de ECG através
do cabo de paciente e a Figura 15 onde é ilustrado o circuito de aquisição de ECG através dos
eletrodos de desfibrilação.

Figura 14 – Aquisição do sinal de ECG através cabo de paciente

D12 MMBD1503
-7.5VI

+7.5VI U40A
2
CN9 R181 R177 1
3K9 3K9 A
RA RA_IN 3
1
2 LA
LL C163 C162 R170 TL074D
3 4n7 1nF
C NM
4 D13 MMBD1503
5 RL

6 -7.5VI
R191 GB1 GB2 GB3 GB4 GB5
10K
+7.5VI
6
R182 R178 7
3K9 3K9 B
LA_IN 5

C165 C164 R171 U40B


4n7 1nF NM TL074D
D14 MMBD1503
-7.5VI +7.5VI C152
100nF

U40C
4

+7.5VI
9 TL074D
R183 R179 8
3K9 3K9 C
LL_IN 10

C167 C166 C153


R172 100nF
4n7 1nF
NM
D10 MMBD1503
11

-7.5VI -7.5VI

+7.5VI
13
R180 R174 14
3K9 3K9 D
C_IN 12

C157 C156 R166 U40D R40


4n7 1nF NM TL074D 1k

C68
220nF
D11 MMBD1503
-7.5VI
6
7
+7.5VI B
5

R184 R175 R167 U18B


3K9 3K9 1k TL074D

C168 C158
4n7 1nF

16
Figura 15 – Aquisição do sinal de ECG através dos eletrodos de desfibrilação

-7.5VI
+7.5VI

D8
MMBD1503
U31B
R188 10K 5 R82
7 1k
B
R146 6 C134 C130
C147 4M7 R116 100nF
+7.5VI
10nF TL074D 120K 4n7 R111
U31C

4
CN10 1k
9
1 R190 R136 8
2 C
22K -7.5VI R110 10
+7.5VI 8K2 1k TL074D
ECG_PAS
C104

11
D7 U31A R115 C133 R91 100nF
MMBD1503 -7.5VI
2 120K 1k
1 4n7
A
R187 10K 3

R145 TL074D
C146 4M7
10nF

1.6.2. seleção Pas/DII

A placa ECG utiliza o mesmo canal do AD para realizar a leitura da derivação PAS ou DII
logicamente os dois sinais não podem ser adquiridos simultaneamente, então se faz necessário o
uso de um circuito multiplexador para selecionar qual fonte se sinal irá ser enviado para o canal do
AD, o U24 realiza a seleção da fonte de sinal através da mudança de estado do seu pino de
controle. A figura 16 ilustra este circuito.

Figura 16 – seleção PAS/DII

+3.3V
DII_SEL
U24A
+3.3V 3 2 DII/PAS
S D SN74AHC1G14DCKR
+7.5VI 12
VL
5

13 U27
VDD
5
GND
4 1 4 2 SEL_PAS/DII
VSS IN
ADG211
-7.5VI
U24D
3

PAS_SEL 14 15
S D

16
IN
ADG211

1.6.3. seleção com cabo de três/cinco vias

Esta placa capta o sinal de ECG de duas formas:


Com cabo de três vias a placa consegue adquirir apenas três derivações DI, DII e DIII.
Com cabo de cinco vias a placa consegue adquirir sete derivações simultâneas DI, DII ,
DIII, AVR, AVL, AVF e C.
Para se adquirir um sinal de ECG é necessário no mínimo dois eletrodos para servir
como fonte de sinal e um eletrodo de retorno que serve como referencia do circuito, quando se
utiliza cabo paciente cinco vias o eletrodo RL é sempre o retorno, mas quando se utiliza o cabo
paciente de 3 vias não existe o eletrodo RL de retorno, este retorno é feito então pelo fio que não
esta sendo utilizado pela derivação que se esta observando no momento.

17
A figura 17 demonstra o funcionamento do circuito que seleciona para qual eletrodo o
retorno(pino 7 de U18) é enviado, quando se seleciona cabo cinco vias o retorno é apenas para o
eletrodo RL, quando se seleciona cabo três vias o retorno é enviado para o eletrodo que não esta
sendo usado para a derivação que se esta visualizando no momento, conforme tabela acima.

Figura 17 – seletor de retorno

R40
1k RA+LA+LL

C68
220nF
D11 MMBD1503
-7.5VI +3.3V U36
16 6
6 VCC EN
11 EL_3
7 A
+7.5VI B 10 EL_4
5 B
9
C
R184 R175 R167 U18B R41 13
1k 1k RA_IN
RL 3K9 3K9 TL074D X0
14 LA_IN
X1
15 LL_IN
C168 C158 X2
1nF 3 12
4n7 X X3
1
X4
5
Observação: montar resistor de 120K na posição C68 X5
2
X6
4
X7
7 8
VEE GND
-7.5VI CD4051BCM

Outra informação importante é quanto a forma que a as derivações são criadas com cabo de
três vias, quando se seleciona a derivação DI, a mesma vai ser lida pelo AD pelo canal CH0, mas
quando se seleciona a derivação DII ou DIII é feita uma seleção de qual eletrodo é conectado a
entrada inversora do operacional que gera a derivação DII(U34C), ou seja, se utiliza o mesmo
canal do AD (CH1) para ler DII ou DIII, apenas é feito o chaveamento na entrada do circuito para
ele ora gerar DII ora DIII, dependendo da derivação que foi selecionada pelo usuário. A figura 18
ilustra este circuito.

Figura 18 – geração de DII ou DIII em cabo três vias

R124 10K

+7.5VI C126
U34C 100nF
TL074D
4

RA/LA R123 1K 9
8
R143 1K 10 C
LL

R142 C127
10K 100nF
11

-7.5VI

Na figura acima o pino 10 do amplificador esta sempre conectado ao eletrodo LL, e o pino 9 do
mesmo pode ser ligado ao eletrodo RA ou LA, como o sinal resultante deste circuito é o sinal que
entra na entrada não inversora menos o entra na entrada inversora, podemos concluir que:
● Se ligarmos o sinal RA no pino 9 teremos como resultante: LL-RA > DII
● Se ligarmos o sinal LA no pino 9 teremos como resultante: LL-LA > DIII

O chaveamento do eletrodos que vão ligados ao pino 9 de U34 é feito pelo CI U24 ADG211
que é um multiplexador. A figura 19 ilustra o circuito.

18
Figura 19 – seleção de eletrodos RA ou LA

+3.3V

U24B SN74AHC1G14DCKR
RA/LA 6 7 RA_OUT
S D U22

5
8 4 2 DII/DIII
IN
ADG211

U24C

3
11 10 LA_OUT
S D

9
IN
ADG211

1.6.4. Amplificação e filtro passa baixa

Esta etapa tem por função amplificar as derivações que são geradas nos estágios
anteriores e também limitar o ruído que este sinal pode conter através de um filtro passa baixa.

Figura 20 – Ganho e filtro passa baixa

C114
22nF

U33B U33A
TL074D R104 TL074D
5 R130 300K 3
R132 7 300K 1
B A
300K 6 C115 2
10nF
R119
300K C143
4n7

R118 R131
R94
7K5 300K 10K

R77 C107
DII/PAS 300K 22nF

DII_SEL
U34B U34A
TL074D TL074D
R86
5 300K 3
R133 7 1
B A
300K 6 C119 2
10nF
R122
300K C137
4n7

R121 R140
R106
7K5 300K 10K
C112
22nF

U35C U35D
TL074D TL074D
R90 R109
10 300K 300K 12
R134 8 14
C D
300K 9 C118 13
10nF
R127
300K C140
4n7

R144 R135
R100
7K5 300K 10K

1.6.5. Filtro AC

Após as operações matemáticas o sinal de ECG já está caracterizado pela derivação


selecionada. Em seguida temos um filtro desacoplador, onde é filtrado somente a componente AC
do sinal de ECG.
A seguir temos a Figura 21, onde são ilustrados os circuitos do Filtro para as derivações DI,
DII e C.
19
Figura 21 – Filtro AC

DI_S/FIL DI_C/FIL

U33D
13
R83 R95 R105 14
10K D
120K 120K 12
R85
C105 C101 TL074D 4K7
220nF 39nF

R76 R84
47K
10K

C106 C116
22nF 22nF

DII_S/FIL DII_C/FIL

U34D
13
R96 R87 R107 14
10K D
120K 120K 12
R78
C108 C109 TL074D 4K7
220nF 39nF

R88 R79
47K
10K

C117 C120
22nF 22nF

C_S/FIL C_C/FIL
U35A
2
R99 R97 R108 1
10K A
120K 120K 3
R98
C111 C102 TL074D 4K7
220nF 39nF
R89 R80
47K
10K

C110 C121
22nF 22nF

1.6.6. Seleção do Filtro

É possível selecionar o uso de um filtro ativo no sinal de ECG:


• Filtro de 60Hz
Esta seleção é feita por um CI multiplexador ADG333A (U28).
A seguir temos a Figura 22, onde é ilustrado o circuito de Seleção do Filtro

Figura 22 – Seleção do Filtro


U28
2 DI_S/FIL
S1A
IN_DI 3 4 DI_C/FIL
D1 S1B
9 DII_S/FIL
S2A
IN_DII 8 7 DII_C/FIL
D2 S2B
12 C_S/FIL
S3A
IN_C 13 14 C_C/FIL
D3 S3B
19
S4A
18 17
D4 S4B
FILTRO 1
IN1
10 +7.5VI
IN2
11 16
IN3 VDD
20 6
IN4 GND
5
VSS
15
NC
-7.5VI
ADG333A

20
1.6.7. Último estágio de ganho

É formado por três amplificadores operacionais (U25) que termina o “ tratamento analógico”
do sinal de ECG antes de ser digitalizado.
Esta etapa tem duas funções: A primeira é realizar a última amplificação do sinal de ECG. A
segunda é preparar o sinal para a digitalização. Isto é, até esse ponto do circuito o sinal de ECG
possui excursão simétrica (de 2,5V a –2,5V). Porém para ele ser digitalizado (próxima etapa) é
necessário ter uma excursão positiva (de 0V a 2,5V).
Para isso é feito uma adição ao sinal de ECG, assim o temos pronto para o processamento.

Figura 23 – Último estágio de ganho


C80 10nF

R50 100k
IN_DI +3.3V C89
100nF
R56 D1

4
100k U25A PT14
2 R44
1 1K
A
C79 3
68nF AD8604 C75
V_REF 10nF

11

C92 10nF

IN_DII
R63 100k
R60 D2
100k U25B PT16
6 R62
7 1K
B
C91 5
68nF AD8604 C90
V_REF 10nF

C93 10nF

IN_C
R64 100k
R61 C
100k U25C PT17
9 R65
+3.3V 8 1K
C
C94 10
68nF AD8604 C95
R58 10nF
1K/.1%
V_REF

R57 C86
220R/.1%
2.2uF

1.6.8. Derivações

As derivações são maneiras diferentes de se observar eletricamente a atividade cardíaca.


Elas são definidas pelas expressões matemáticas mostradas na tabela 5. Estas expressões são
baseadas no princípio do triângulo de Eithoven.

Tabela 5 – Derivações
Derivação Expressão
DI LA – RA
DII LL – RA
DIII LL – LA
AVR RA – (LA + LL)/2
AVL LA – (RA + LL)/2
AVF LL – (RA + LA)/2
C C – (LA + RA + LL)/3
Conforme tabela 5 cada derivação possui determinadas operações matemáticas.

21
Estes Cálculos são feitos digitalmente com os sinais que o conversor AD converte através da
soma ou subtração de sinais presentes em suas entradas.

Sendo assim as Derivações são criadas da seguinte maneira:


● DI é lido diretamente no canal CH0 do AD;
● DII ou PAS é lido diretamente no canal CH1 do AD;
● DIII é criada pelo seguinte calculo: DII – DI;
● AVR é criada pelo seguinte calculo: ((-1) x DII) + ((0.5) x DIII)
● AVL é criada pelo seguinte calculo: DI – ((0.5) x DII)
● AVF é criada pelo seguinte calculo: DIII + ((0.5) x DI)
● C é lido diretamente no canal CH2 do AD;

Figura 24 – Derivações

C80 10nF
U8 L5 +3.3V
R15 2 1
R50 100k OUT IN
10R 3 82uH
IN_DI +3.3V C89 C28 GND
100nF 22uF REF3312
R56 D1
100k U25A PT14
4

2 R44
1 1K
A U19 C62 C63
C79 3
AD8604 12 20 100nF 1uF
68nF C75 +Vcc +Vcc
V_REF 10nF
11 10
Vref SHDN
11

1 16 BUSY/FSR
CH0 BUSY
C92 10nF 2 15 DOUT/DR
CH1 DOUT
IN_DII 3 17 DIN/DX
CH2 DIN
R63 100k
R60 D2 4 18 AD_1
100k U25B PT16 CH3 CS
6 R62 5 19 DCLK
7 1K CH4 DCLK
B
C91 5 ELETRODO 6 14
68nF AD8604 C90 CH5 GND
V_REF 10nF TEMP_1 7
CH6

10nF TEMP_2 8
C93 CH7
9
IN_C COM
R64 100k 13
R61 C GND
100k U25C PT17 ADS8345
9 R65
+3.3V 8 1K
C
C94 10
68nF AD8604 C95
R58 10nF
1K/.1%
V_REF

R57 C86
220R/.1%
2.2uF

1.6.9. Amplitude do sinal de ECG

O ajuste da amplitude do sinal de ECG, que é mostrado no LCD é feito através de software e
não mais por hardware, como o AD utilizado possui uma resolução de 16 bits a amplitude do sinal
é alterada mudando apenas a ampliação na tela do sinal digital.

1.6.10. Processador Digital de Sinais TMS320VC5509A-GHH

Responsável por todo o processamento da placa ECG.


Comunicação:
Com a placa CPU (H8S – 2145BF) – Transmissão Serial.
Com os periféricos da placa ECG – Transmissão Serial I2C.
Relógio de tempo real (RTC).
Comandos de voz.
Comunicação USB.

22
Nele é feito o processamento dos sinais correspondentes aos seguintes parâmetros:

• ECG – Onda e Batimentos / min


• Detecção de marcapasso
• Analise de Fibrilação eTaquicardia

A seguir temos a Figura 25, onde é ilustrado o DSP TMS320VC5509A

Figura 25 – TMS320VC5509A

M11
M12
C12

B13

C14

N13

C10
A14
A13

K10

H10

G11
F10

F13
P14

L14
P13

M4
J11

J10
A4
A8

H2
D9

N6

A6
B7

N8

N7
D2

G1
B8

B2
E3

F5

L7
F2

F1

E6

P8

L1
J2

J5
H11
A0

DVDD6
DVDD5

CVDD2
CVDD1
ADVDD
X1

RDVDD3
RDVDD2
RDVDD1

DVDD16
DVDD15
DVDD14
DVDD13
DVDD12
DVDD11
DVDD10
DVDD9
DVDD8
DVDD7

DVDD4
DVDD3
DVDD2
DVDD1

CVDD12
CVDD11
CVDD10
CVDD9
CVDD8
CVDD7
CVDD6
CVDD5
CVDD4
CVDD3

RVDD3
RVDD2
RVDD1

CLKOUT
X2/CLKIN

RCVDD

AVDD

CVDD_PLL
USBVDD

A0'
M7
A1
K7
A2
K6
A3
P6
A4
B12 M6
RTCINX2 A5
A12 L6
RTCINX1 A6
N5
A7
L5
A8
J12 P4
TRST A9
J13 N4
TCK A10
K14 L4
TDI A11
K13 P3
TDO A12
J14 N3
TMS A13
K11 K9
EMU0 A14
K12 M8
EMU1/OFF A15
P7
A16
D1 P5
GPIO7 A17
C4 K1
GPIO6 A18
D5 H3
GPIO5 A19
A3 G3
GPIO4 A20
B3
GPIO3
E2 G2
GPIO2 OE
E1 G4
GPIO1 WE
F3 G5
GPIO0 GPIO.IO8/RE
D10 H1
MMC2.DAT3/FSX2 RDY
B10
MMC2.DAT0/CLKX2
A11 L2
MMC2.CLK/DX2 CLKMEM
C9
MMC2.DAT2/FSR2
A10 U11 M2
MMC2.DAT1/DR2 SDA10/GPIO13
A9 M1
MMC2.CMD/CLKR2 SDRAS/GPIO12
TMS320VC5509A-GHH K3
SDCAS
E8 L3
MMC1.DAT3/FSX1 SDWE
C8
MMC1.DAT0/CLKX1
E9 H4
MMC1.CLK/DX1 CEO/GPIO9
A7 H5
MMC1.DAT2/FSR1 CE1/GPIO10
D8 J1
MMC1.DAT1/DR1 CE2
D7 J3
MMC1.CMD/CLKR1 CE3/GPIO11
B5 J4
CLKR0 BE0
D6 K2
DR0 BE1
A5
FSR0
C6 L13
CLKX0 D15
E7 L12
DX0 D14
B6 L11
FSX0 D13
M14
D12
B4 N12
TOUT D11
P12
D10
H13 L10
SDA(I2C) D9
H14 N11
SCL(I2C) D8
P11
D7
H12 M10
RESET D6
P10
D5
G14 L9
INT0 D4
G13 M9
INT1 D3
G10 P9
INT2 D2
F14 K8
INT3 D1
DN(USB)
PU(USB)
DP(USB)

F12 L8
INT4 D0
SDVSS
AVSS1
AVSS2
VSS12
VSS13

VSS18
VSS19
VSS20
VSS21
VSS22

VSS25
VSS26
VSS10
VSS11

VSS14
VSS15
VSS16
VSS17

VSS23
VSS24

DVSS
VSS4
VSS5
VSS6
VSS7
VSS1
VSS2
VSS3

VSS8
VSS9

AIN3
AIN2
AIN1
AIN0

XF
P2

F11

E12

E11
B1

E4
F4
N2

M3

M13
D11
C11
B11
B9
K4
K5
N1
P1
N9
N10

E13

C5
E5
A2

C13

G12

D12

D3
C1

E14
C2

M5
N14

C7

B14

D13
D14

D4

1.6.11. Circuito de reset

O circuito integrado MAX811S monitora a alimentação do circuito e caso haja variação o


micro controlador é resetado. A figura a 26 demonstra o circuito citado.

Figura 26 – Monitor de reset


C96 3.3V

U29 100nF
3 4
MR VCC
1 2
GND RST
MAX811S

23
1.6.12. Clocks

O DSP precisa de dois clocks para funcionar, um clock de 12Mhz para o processamento e
um clock de 32.768K para o RTC.A figura 27 demonstra os dois cristais.

Figura 27 – cristais de clock

C32 CS10_12.0000MABJ CM10 32.768KHZ

1
10pF 2

Y2
3
C41 4

Y1 C25 C26
10pF 39pF 39pF

1.6.13. Comunicação serial com a placa CPU Tx e Rx

A comunicação da placa ECG com a placa CPU é feita serialmente e este processo é feito
através do circuito integradoSC28L92 pois o DSP não possui porta de comunicação serial e precisa
do SC28L92 para criar uma porta serial.
A seguir temos a Figura 28, onde é ilustrado o CI SC28L92.

Figura 28 – SC28

U32
D0 22 28 TX1
D0 TxDA
D1 12 29 RX1
D1 RxDA
D2 21 27
D2 RTSA(OP0)
D3 13 2
D3 CTSA(IP0)
D4 20 23
D4 NC
D5 14 6
D5 TxDB
D6 19 5
D6 RxDB
D7 15 7
D7 RSTA(OP1)
43
CTSA(IP1)
A5 40 34 R117 R101
A0 NC
A1 42 26 10k 10k
A1 OP2
A2 44 8
A2 OP3
A3 1 25
A3 OP4
9
C123 OP5
X1 30 24
33pF Y3 CLK(X1) OP6
10
3.6864MHz OP7
X2 31
C135 X2
34
33pF IP2
32 41
RESET IP3
GP5 INT0 18 37
INT IP4
36
IP5 3.3V
CE2 33 35
CE IP6
AWE 3
WR 38
ARE 4 VCC
RD 39
3.3V VCC C145
16
GND 100nF
17
C144 GND
1uF SC28L92-QFP44

R137
10K

1.6.14. Interface CPU x ECG

A ligação entre as placas é feita pelo conector CN2 que tem por função suprir a placa ECG
com 12V DC, interligar os pinos de RX e TX de ambas as placas, interligar os pinos de dados do
módulo de SPO2 e a placa CPU assim como interligar a placa ECG com a placa CTBF através dos
pinos 10 e 12 deste conector, sendo que o pino 10 serve como entrada da placa ECG para o sinal
de sincronismo vindo da placa CTBF quando a mesma esta aplicando estimulo de marca-passo

24
afim da placa ECG não considerar este pulso de marca-passo como sinal de ECG e o pino 12 serve
como saída do sinal que a placa ECG gera quando detecta uma onda R e envia este sinal para a
placa CTBF para que a placa consiga aplicar um choque sincronizado com a onda R do sinal.
A seguir temos a Figura 29, onde é ilustrado o conector CN2.

Figura 29 – conector CN2

3.3V
74LVC2G34GV
U6

5
R192
GP2 1 6
220R

2
3 4 GP4

CN2
11 12
RX_OXI_2
9 10
TX_OXI_2 TX1
7 8
RX1
5 6
3 4
1 2
Header 6X2
+12V

1.6.15. Fontes não Isoladas

O DSP e os componentes no lado não isolado da placa precisam e fontes de 3.3V DC e 1.6V
DC, o 3.3V DC é gerado por uma fonte chaveada composta pelo CI LM2596 o qual vemos na
figura 30 e o 1.6V DC é gerado pelo regulador linear TPS 62000 o qual possui tensão de Saída
ajustável através dos valores de R1 e R2.As respectivas fontes são mostradas nas figuras 30 e 31.

Figura 30 – fonte chaveada de 3.3V


F1 PT2 3.3V PT6
L1
+12V U4 FUSIVEL SMD2.5A
100uH
1 4
IN FB
5 2 D1
ON/OFF OUT
3 LED SMD VERDE
C3 GND
C2
100nF 100uF/25V LM2596S-3.3 R3
D6 C11
330R
MBRS140T3 100uF/25V

Figura 31 – regulador linear 1.6V


3.3V

R4
10k
3.3V
U2 R8 DSP_CVCC PT9
L2 L4
1 9
IN L
10uH C1 R1 BEAD 0R
C7 6 47pF 100k 1% C14 C21 C15
ILIM
10uF 22uF 22uF
8 100nF
EN
5 C10
FB
7 47uF
SYNC
2
FC
4 R2
PowerG
C8 39k 1%
100nF 3 10
GND PGND
TPS62000

25
1.6.16. Filtros das fontes não Isoladas

A fonte de 3.3V alimente três pontos diferentes do DSP sendo utilizados então três filtros LC
para retirar o ripple da alimentação destes pontos. Na figura 32 são mostrados L3, L6 e L7 que
tem por função filtrar a tensão de alimentação do DSP.

Figura 32 – filtros LC
3.3V R9 DSP_IOVCC PT7
L3
BEAD 0R
C12 C16 C22
22uF 100nF 22uF

DSP_IOVCC USB_VCC PT12 DSP_IOVCC DSP_AVCC PT11


L6 L7
BEAD BEAD
C29 C24 C31 C30
10nF 10nF 10nF 10nF

1.6.17. Fonte Isolada

Para manter o paciente isolado do equipamento temos uma fonte isolada, ou seja,
referenciada por um terra diferente do resto do aparelho. O componente DC-DC CONVERTER
NMK1205SC (U1) é uma fonte chaveada isolada a qual é alimentada com 12V DC e gera +5V DC e
-5V DC isolado, O +5V DC é rebaixado para +3.3V DC através do regulador linear LM1117-3.3
(U3), na figura 33 são mostrados estes reguladores.

Figura 33 – Fonte isolada

-5VI PT5

PT1 U1
C13 C9 5 2
-Vout -Vin
100nF 100uF/25V 6
0V C6
7 1 100nF
PT4 +Vout +Vin
+3.3V U3 +5VI PT3 +12V
2 3
OUT IN
4 1
C18 OUT GND C4
C23 C5
100uF/25V 100nF
100nF LM1117-3.3 100uF/25V

1.6.18. Detector de Eletrodo Solto

O Detector de eletrodo solto funciona da seguinte maneira: nos eletrodos RA, LA, LL e C em
relação a RL é injetada uma tensão de 0.6V através de dois resistores de 10Mohms em série, ou
seja, quando um eletrodo estiver conectado ao paciente vai ser formado um divisor de tensão com
a resistência da pele do paciente que é da ordem de alguns Kohms e os resistores que formam
20Mohms, nesta situação a tensão presente na entrada do eletrodo vai tender a zero volts, mas
quando o eletrodo não estiver conetado ao paciente a tensão presente neste ponto vais ser 0.6V
pois agora não vai ser feita a divisão de tensão entre a pele do paciente e os reistores de
20Mohms.

26
Posteriormente as tensões presentes nas entradas dos eletrodos são multiplexadas para
poderem ser lidas por um canal do AD. Estes circuitos são mostrados nas figuras 34 e 35.

Figura 34 – Tensão de referência

+7.5VI

R149
10K

D9
MMBD1503

R164 10M R165 10M RA_IN

R160 10M R162 10M LA_IN

R159 10M R161 10M LL_IN

R150 10M R151 10M C_IN

Figura 35 – Multiplexação dos sinais para leitura do AD

+3.3V U39 +3.3V


6 16
EN VCC
EL_1 11
A
EL_2 10 +3.3V C65
B
9 100nF
C
10k

U16A
10k

10k

10k
RN31B

RN31A

RN31D
RN31C

33R RN32C 13 AD8602

8
RA_OUT
X0
LA_OUT 33R RN32B 14 2
X1
LL_OUT 33R RN32A 15 1 ELETRODO
X2 R138 A
C_OUT 33R RN32D 12 3 3
X3 X
1 10K
X4
C149 C150 C148 C154 5
X5
2
4

100nF 100nF100nF100nF X6
4
X7
8 7
GND VEE
CD4051BCM

1.6.19. Alimentação do módulo de SPO2

O módulo de SPO2 fica fisicamente conectado a placa ECG embora ele não possua
nenhuma comunicação com o processador da mesma, sendo assim a placa de ECG alimenta o
módulo de SPO2 através da fonte isolada com a tensão necessária para ele funcionar e também
estabelece conexão física do módulo com a placa CPU para possam se comunicar e também
disponibiliza ligação do módulo com o paciente através do conector J2. A figura 36 mostra o
circuito citado.

27
Figura 36 – Conectores Módulo de SPO2.

+3.3V_OXI
R73 NM
J2 R72 0R
2 1
4 3
6 5 +3.3V_OXI
8 7
Header 4X2 +3.3V_OXI J1
R69
10K 2 1
4 3
RX_OXI
6 5
TX_OXI
C97 8 7
CN8
100nF R74 Header 4X2
1
10K
2
3
4
5
6
7
JST 7 MACHO
+7.5VI U13 +3.3V_OXI
3 2
IN OUT
1 4
GND OUT C47
C40 C42
100nF LM1117-3.3 100nF 220uF

1.6.20. Detector de Pulso de Marca-passo

Este circuito tem por finalidade detectar os pulsos gerados por pacientes que possuem
marca-passo interno, estes pulsos são picos com amplitudes que variam de 2mV a 700mV e
duração de 0.1mS a 2mS, como são sinais de muito curta duração este sinal deve possuir
tratamento especial tanto por parte do hardware como por software, este sinal deve ser enviado
para o AD com filtros que sejam fortes o suficiente para retirar os ruídos gerados pela rede elétrica
mas não devem distorcer os pulsos de marca-passo.
Este sinal após ser tratado pelo hardware é enviado para o canal CH4 do AD e após
digitalizado é analisado por um algoritmo que classifica como pulso de marca-passo ou não.A
figura 37 ilustra o circuito.

Figura 37 – Detector de marca-passo

R36 10K
C54 10nF
C61
22nF
+7.5VI C67
U18A 100nF
C64 U18C R33 1k
TL074D
4

2.2uF U18D R23 TL074D


R38 1K 2 R22 10K U16B
RA_OUT 12 10 R29 PT13
1 R32 14 10K 8 2k 6
R39 1K A D C
LL_OUT 3 300K 13 C53 9 7
B
4n7 C59 5
R37 R25 AD8602
C52 300K TL074D 1nF
11

10K 100nF C51 NM V_REF


R28
10K
-7.5VI
R21 R27
7K5 300K

1.6.21. Isoladores

Em virtude do DSP e a placa CPU precisarem se comunicar com partes do circuito que são
isolados eletricamente, se faz necessário o uso de componentes que façam esta isolação elétrica
mas que permitam a transferência troca de informações, para esta função foram usados quatro
tipos diferentes de isoladores da fabricante Analog Devices, estes isoladores são:
ADUM 2401 este componente possui 4 pinos de dados unidirecionais com 3 pinos em um
sentido e um pino no sentido oposto dos outros, este componente serve para selecionar o AD e
também para transmitir os comandos seriais entre CPU e módulo de SPO2.

28
ADUM 2402 este componente possui 4 pinos de dados unidirecionais sendo que dois pinos
estão em um sentido e os outros dois estão no sentido inverso, este componente serve para ler as
informações digitais do AD.
ADUM 2250 este componente transmite sinais I2C isoladamente, é usado para comandar o
CI U17 que é um expansor I2C para oito I/O, através de dois pinos de I2C é possível comandar
oito pinos.
ADUM 4160 este componente transmite sinais de USB isoladamente e serve para isolar o
conector de USB do resto do circuito.
As figuras 38 e 39 ilustram os componentes mencionados:

Figura 38 – ADUM2401, ADUM2402 e ADUM2250

+3.3V 3.3V
C19 C20
U7
100nF 1 16 100nF
VDD1 VDD2
BUSY/FSR 3 14 DSP_BFSR1
VIA VOA
DIN/DX 5 12 DSP_BDX1
VOC VIC
DOUT/DR 4 13 DSP_BDR1
VIB VOB
DCLK 6 11 DSP_BCLKX1
VOD VID
7 10
VE1 VE2
2 15
GND1 GND2
8 9
GND1 GND2
ADUM2402ARWZ

+3.3V U12 3.3V


16 1
VDD2 VDD1
AD_2 14 3 GP0
VOA VIA
AD_1 12 5 GP1
VOC VIC
RX_OXI 13 4 RX_OXI_2
VOB VIB
TX_OXI 11 6 TX_OXI_2
VID VOD
10 7
VE2 VE1
15 2
GND2 GND1
9 8
GND2 GND1
100nF
ADUM2401ARWZ

+3.3V 3.3V
C49 C48
U15 100nF
100nF 3 14
VDD1 VDD2
SDA_ISO 5 12 SDA
SDA1 SDA2
SCL_ISO 6 11 SCL
SCL1 SCL2
1 16
GND1 GND2
7 9
GND1 GND2
ADUM2250ARWZ

29
Figura 39 – ADUM4160

PU_USB
R156
1K5 1%
DP_USB
R147
24R 1%
DN_USB
R148
24R 1%

USB_POWERDET
R185
0R

3.3V

R186
10k

R189 U43

1k C170
100nF

TLP781(LF6)

CN7 VDDUSB
U42 ADuM4160
4
3 24R 1%
7 10
2 R169 UD+ DD+
1 6 11
R168 UD- DD-
JST 4 MACHO 24R 1%
3.3V
4 12
PDEN PIN
5 13
SPU SPD
3 14
VDDUSB VDD1 VDD2
1 16
VBUS1 VBUS2
C169 C161 8 15
GND1 GND2 C160 C159
100nF 100nF 2 9 100nF 100nF
GND1 GND2
R158 R157
1M 1M

1.6.22. Expansor I2C para oito portas I/O

É necessário o controle de varias funções dos circuito isolados da placa ECG como controle
de multiplexadores por exemplo, para a realização desta tarefa optou-se pelo uso da comunicação
I2C e de um componente que converte estas informações em pinos de I/O, o circuito integrado
PCF8574 cria 8 portas I/O que são controladas por I2C, estes pinos por sua vez controlam :
Liga/desliga filtro de rede;
Seleciona DII ou DIII quando usado cabo paciente 3 vias;
Controla qual indicação de eletrodo solto vai ser lido pelo canal CH5 do AD;
Controla qual eletrodo vai receber o retorno quando usado cabo paciente 3 vias;
Seleciona se vai ser visualizado no canal CH1 do Ada derivação PAS ou DII.A figura 40
demonstra o circuito citado.

Figura 40 – Expansor I2C

+3.3V
+3.3V
RN30B10k
10k
10k
10k
10k
RN30D10k
10k
10k
RN30A
RN30C

U17
RN29A
RN29D
RN29C
RN29B
5

PCF8574TS
VDD

+3.3V
+3.3V 10 FILTRO
1 P0
INT 11 DII/DIII
6 P1
R30 R31 A0 12 EL_1
7 P2
4K7 4K7 A1 14 EL_2
9 P3
A2 16 EL_3
SCL_ISO 2 P4
SCL 17 EL_4
SDA_ISO 4 P5
SDA 19 SEL_PAS/DII
P6
20
P7
VSS
15

30
1.6.23. Conversor de Áudio

Os comando de voz que o aparelho fala é criado por este componente TLV320AIC23 que na
verdade é um conversor de áudio, ou seja converte arquivos de áudio digitais em áudio analógico
através de sua saída LPOUT , para este componente funcionar é preciso receber as informações
de que precisa através da porta MCBSP e da porta I2C do DSP, este componente precisa também
de um oscilador de 12Mhz. A figura 41 demonstra este circuito.

Figura 41 – Conversor de Áudio

U14
19 12
RLINEIN LOUT
3.3V 20 13
LLINEIN ROUT
3.3V
R18 R17 18 9 LOUT
MICIN LHPOUT
10K 10K 17
MICBIAS
10
10k
10k
10k
10k

RHPOUT
RN19C

RN19D
RN19A
RN19B

SDA 23
SDIN
SCL 24
SCLK

DX0 4
DIN
DR0 6
DOUT
2
CLKOUT
FSX0 5
LRCIN
FSR0 7
LRCOUT
8
HPVDD
14
AVDD
CLKX_R_0 3
BCLK
1
BVDD
21 27
CS* DVDD

16
VMID
3.3V C57
C60
26 22
L8 XTO MODE
OSC1
HPGND

BEAD 10uF 100nF


DGND
AGND

4 3 25
VCC OUT XTI/MCLK
C36
2 1 TLV320AIC23BPW
100nF GND EN
28
15
11

OSC 12.000 MHZ

R24
GND_SIGNAL
0R

GND_SIGNAL

1.6.24. Amplificador de Áudio

O áudio que o conversor gera não possui potencia suficiente para excitar o alto falante, em
função disto se faz necessário o uso de um amplificador entre o alto falante e o conversor, esta
amplificação é feita pelo circuito integrado LM386. A figura 42 mostra o circuito citado.

Figura 42 – Amplificador de Áudio

+12V
L13
U20
C70 R34 6 BEAD CN6
VS
LOUT 2 R42
R35 5 C87
1uF 10k 3 7 470uF
4k7 BYP 47R
1 C77
GAIN 47nF
4 8 JST-XH2
GND GAIN
C73 GND_SIGNAL
LM386N-1 10uF
GND_SIGNAL GND_SIGNAL

GND_SIGNAL GND_SIGNAL

31
1.6.25. Armazenamento de dados

Os áudios gerados pelo aparelho, assim como os dados gravados pela placa ECG durante o
funcionamento são armazenados em um cartão SD que fica conectado a placa ECG através do
cartão SD fixado no lado da solda da placa (CN11), este cartão de memória é acessado através da
porta MCBSP do DSP. A figura 43 ilustra o circuito citado.

Figura 43 – Cartão de Memória


CN11

20
GND
DSP_BFSR2 19 21
SD9 SW
DSP_BDR2 18 22
SD8 WP
3.3V DSP_BCLKX2 17
SD7
16
SD6
DSP_BDX2 15
SD5
14
SD4
13
C113 SD3
DSP_BCLKR2 12
SD2
100nF DSP_BFX2 11
SD1

10
MS10
9
MS9
8
MS8
7
MS7
6
MS6
5
MS5
4
MS4
3
MS3
2
MS2
1
MS1

WM23964CT-ND

1.6.26. Memória FLASH

Quando se grava um software na placa, na verdade é neste componente que o software


esta sendo gravado, os dados armazenados neste componente continuam armazenados mesmo
quando a placa não esta alimentada. A figura 44 mostra este componente.

Figura
U21
44 – Memória Flash 3.3V
36 49
NC VDDQ4
40 43
NC VDDQ3
9 C88
VDDQ2
3 100nF
VDDQ1
27
VDD3
14
VDD2
1
VDD1
A1 23 2 33R D0
A0 DQ0 RN25D
A2 24 4 33R D1
A1 DQ1 RN25C
A3 25 5 33R D2
A2 DQ2 RN25B
A4 26 7 33R D3
A3 DQ3 RN25A
A5 29 8 33R D4
A4 DQ4 RN27D
A6 30 10 33R D5
A5 DQ5 RN27C
A7 31 11 33R D6
A6 DQ6 RN27B
A8 32 13 33R D7
A7 DQ7 RN27A
A9 33
A8
A10 34
A9
SDA10 22 42 33R D8
A10 DQ8 RN28D
44 33R D9
DQ9 RN28C
3.3V A12 35 45 33R D10
A11 DQ10 RN28B
A13 20 47 33R D11
BA0 DQ11 RN28A
A14 21 48 33R D12
BA1 DQ12 RN26D
50 33R D13
DQ13 RN26C
DSP_CLKMEM 38 51 33R D14
CLK DQ14 RN26B
R43 53 33R D15
DQ15 RN26A
37
CKE
CE0 10K 19 6
CS VSSQ1
SDEW 16 12
WE VSSQ2
SDACAS 17 46
CAS VSSQ3
SDARAS 18 52
RAS VSSQ4
28
VSS1
DSP_BE0 15 41
DQML VSS2
DSP_BE1 39 54
DQMH VSS3

MT48LC16M16A2TG-75 L_2

32
1.6.27. Memória RAM

Parte do software que foi gravado na memória flash é transferido para esta memória por
motivos de velocidade pois esta memória é mais rápida do que a flash, uma desvantagem desta
memória é que a placa precisa ser alimentada para manter os dados armazenados.
A figura 45 demonstra este componente.

Figura 45 – Memória RAM


3.3V

C98
100nF
U30
A20 9 37
A19 VCC
A19 16
A18
A18 17 45 D15
A17 DQ15/A-1
A17 48 43 D14
A16 DQ14
A16 1 41 D13
A15 DQ13
A15 2 39 D12
A14 DQ12
A14 3 36 D11
A13 DQ11
A13 4 34 D10
A12 DQ10
A12 5 32 D9
A11 DQ9
A11 6 30 D8
A10 DQ8
A10 7 44 D7
A9 DQ7
A9 8 42 D6
A8 DQ6
A8 18 40 D5
A7 DQ5
A7 19 38 D4
A6 DQ4
3.3V A6 20 35 D3
A5 DQ3
A5 21 33 D2
A4 DQ2
A4 22 31 D1
A3 DQ1
A3 23 29 D0
A2 DQ0
A2 24
A1
R68 R93 R92 R59 A1 25
A0
10K 10K 10K 10K 15
RY/BY

47
BYTE
CE1 26 10
CE NC1
AOE 28 13
OE NC2
AWE 11 14
WE NC3
PBSW_RST 12
RESET

27
VSS
46
VSS

AM29LV400B

1.7. Placa FBT

A seguir temos as principais etapas da placa FBT.

1.7.1. Filtro de Rede

A indutância de modo comum de L2, em conjunto com os capacitores C3 e C11 são


responsáveis pela filtragem do ruído de modo comum gerado pelos circuitos da fonte de
alimentação. A indutância de dispersão dos enrolamentos de L2, em conjunto com os capacitores
C4 e C5 realizam a filtragem do ruído diferencial. O varistor R4 efetua a supressão dos transientes
que possam ocorrer entre fase e neutro da rede de alimentação AC.
A seguir temos a Figura 46, onde é ilustrado os componentes do circuito do Filtro de Rede.

33
Figura 46 – Filtro de Rede

C2
2N2
CM1 L2

3 R3 R23
C3
C4
2 S20K275 1M/2W 100NF
100NF
1

C1
2N2

1.7.2. Fonte Chaveada AC/DC

A ponte retificadora D2 converte a tensão alternada em tensão contínua com ondulação, que
em seguida é filtrada pelo capacitor C10. O termistor NTC R3 limita a corrente de surto através de
D2 no instante em que a fonte for conectada à rede AC e o capacitor C10 se encontrar
descarregado.
U3 (TOP249Y/250Y) é um circuito integrado que incorpora o controlador PWM de fonte
chaveada e o transistor de potência em um mesmo encapsulamento. A freqüência de operação é
de 132KHz, determinada por componentes internos do CI. R13/R14 definem os limites de sub e
sobre tensão de operação do integrado e, portanto da própria fonte chaveada. R15/R17 e R19
definem o limite da corrente de curto circuito do transistor de potência do CI.
A tensão no secundário auxiliar de T1, retificada por D4 e filtrada por C14 alimenta U3
através do optoacoplador U1. O terminal 1 de U3 além de operar como terminal de alimentação
para o U3, também funciona como terminal de controle para o PWM interno deste CI. O controle
da largura de pulso do PWM, que determina o tempo de condução do transistor de saída, é
realizado através da corrente injetada no pino 1 de U3. A diferença entre a corrente injetada no
pino 1 e a corrente de alimentação de U3 é utilizada para o controle do PWM interno. A corrente
injetada no pino 1 de U3 é controlada pelo optoacoplador U1 que por sua vez é controlado pela
corrente de saída do amplificador de erro U2.
U2 incorpora um amplificador de erro e uma referência de tensão de 2,5V. A tensão de
saída da fonte é amostrada pela entrada negativa do amplificador de erro través de R11, TP1,
R16; a entrada positiva do amplificador de erro é conectada à referência interna de 2,5V. Desta
forma a diferença entre a amostra da tensão de saída e a tensão de referência é amplificada por
U2 e controla a largura de pulso de U3 através do optoacoplador U1, de maneira a manter a
tensão de saída da fonte constante independentemente das variações da tensão da rede AC ou da
carga conectada à saída desta fonte.
Esta fonte possui configuração “flyback”, portanto durante o período de condução do
transistor de potência de U3 a energia é armazenada no primário do transformador T1, sendo
transferida para a saída da fonte durante o período em que o transistor de potência se encontra
cortado.
D5, C12, R7 e D3 constituem um circuito “clamp” para grampear a tensão induzida na
indutância de dispersão do transformador T1 no instante que o transistor de potência de U3 entra
em corte, evitando que ultrapasse a máxima tensão de dreno (700V) deste componente.
A tensão no secundário principal é retificada por D1 e filtrada por C7, C8, L1 e C9. A
compensação de freqüência da fonte é realizada por C15, R12 e R18, C20.
A seguir temos a Figura 47, onde é ilustrado os componentes do circuito da Fonte Chaveada
AC/DC.
34
1.7.3. Filtro da ent. DC externa e circuito de comutação AC EXT/DC
EXT

A filtragem da entrada DC externa é realizada por C22 e C23, R21 destina-se à supressão
de transientes que possam ocorrer na linha de alimentação DC externa. A origem da energia para
o restante do circuito desta fonte de alimentação é selecionada pelo relé normalmente fechado K2.

Figura 47 – Fonte Chaveada AC/DC


C12

R1 1NF
82R

D1
MBR20200CT

10 D2
12 MBR20200CT

9 PT1
+ PWR

D3 D4 3 L1
1N5408 1N5408 7 5UH
2
DC_FCH
11
1 + + + + +
R4
D33 D34 C6 C7 C8 C9 C10 C11
82R 1NF
1.5KE24A 1.5KE24A 1000UF 1000UF 1000UF 1000UF 100UF
D5 D6 8
1N5408 1N5408
+ 6 U1
C13 D32 D31
R7 10R
CNY17F-3 JP2
820UF 1.5KE24A 1.5KE24A D8 + GND
4 UF 4002 C15
5 10UF

D29 D30 T1
1.5KE24A 1.5KE24A

R10
R8 R9
D28 D27 D9 NC 10K
560R
1.5KE24A 1.5KE24A UF 5408

C16 R11
NC NC
PT2
VDS
C17
R13 100NF
1M

R12
1M
U3
TO P250Y + TP1
R14
6M8 1K
C18 U2
NC T L431

R15
R16 R17 2K2
6M8 15R

JP7

C19
R18 100NF
4K7 + C20 GND
47UF

C21
4N7

Enquanto houver tensão na entrada de rede AC o relé K2 permanece acionado, selecionando


a saída da fonte chaveada AC/DC para alimentar o restante do circuito. Quando não houver
tensão AC o relé K2 retorna à posição NF, selecionando a entrada DC externa para realizar esta
função. D10 e D11 formam uma lógica OU, esta saída informa ao usuario se a alimentação é
fornecida por uma fonte externa, AC ou DC ligando o led verde do painel ou se o aparelho esta
operando pela bateria interna quando este led esta desligado.
A seguir temos a Figura 48, onde é ilustrado os componentes do circuito Filtro da entrada
DC externa e circuito de comutação AC EXT/DC EXT.

35
Figura 48 – Filtro da entrada DC externa e circuito de comutação
AC EXT/DC EXT
D10
1N4148

R19 1K
LED_REDE+

D11
1N4148

F1
15A

CM2 K2
+ ASP1RC2
2 R21 C22 C23
1 S10K30 100UF 100NF

R22
56R

DC_FCH

1.7.4. Circuito de comutação de alimentação externa / bateria


interna

O Mosfet Q1 em conjunto com Q5 e Q6 seleciona a entrada de energia para a fonte


chaveada DC/DC. Com Q1 conduzindo a entrada de energia é proveniente da bateria interna do
equipamento, com Q5 e Q6 conduzindo a energia é fornecida pela saída da fonte AC/DC ou pela
entrada de DC externa. U4 e U5 são circuitos integrados que tem por função elevar a tensão de
gate dos Mosfets , estes circuitos integrados possuem um pino de controle (pino2) o qual quando
em estado alto aciona sua saída para alto e para zero quando este pino estiver em zero, Q3, Q4 e
Q7 implementam um circuito lógico que aciona U4 sempre que no comum de K1 estiver presente
uma tensão superior a 10.7 Volts , quando a tensão neste ponto for inferior a 10.7 Volts quem
será acionado é o circuito integrado U5.
A seguir temos a Figura 49, onde é ilustrado os componentes do circuito de comutação de
alimentação externa / bateria interna

36
Figura 49 – Circuito de comutação de alimentação externa / Bateria interna
K2
ASP1RC2 Q1
STP80NF10

+
R22 C24
+ C25
56R
10UF 4700UF

R24 R25 R26


JUMPER 47K 10K
U4
1 8
V+ C1 C26
Q3 1NF
2 7
D13
2N2222 IN COM
C27
1N758 3 6
SRCE C2 1NF

Q4 4 5
2N2222 GND GATE
MIC5011

R28
470R

CG_BAT
Q5 Q6
STP80NF10 STP80NF10

V_BAT
D14
1N4148

D15 + C29
1N4148 10UF

R29 R30
10K 100K
U5
1 8
V+ C1 C30
1NF
Q7 2 7
R31
2N2222
IN COM
100K C31
3 6
SRCE C2 1NF

4 5
GND GATE
R32 MIC5011
470K

1.7.5. Circuito de liga/desliga monitor

O Mosfet Q1 e Q2 junto com a placa PWR são responsáveis pelo acionamento da fonte
chaveada DC/DC que alimenta todos os demais circuitos do aparelho. Quando a chave rotativa
localizada no painel frontal do aparelho é girada da posição desliga para qualquer outra posição
isto faz com que o pino 5 de CM4 vá para nível alto sendo esta informação enviada para a placa
PWR através do pino 2 de CM5 fazendo com que a placa PWR altere o pino 5 de CM9 para nível
alto acionando U10 e polarizando Q1 e Q2 que por sua vez liga o aparelho, quando a chave
rotativa é girada de qualquer posição para a posição desliga a placa CPU envia para o pino 6 de
CM4 um nível alto que é enviado para a placa PWR através do pino 4 de CM9 fazendo com que o
pino 5 de CM9 vá para zero desabilitando U10 e desligando o circuito.
A seguir temos a Figura 50, onde é ilustrado os componentes do circuito de liga/desliga.

Figura 50 – Circuito de liga/desliga

AL_PWR

STP80NF10 STP80NF10 CM9

PWR_ON AL_PWR 1
ON_SW 2
+ C28
OFF_CPU 3
10UF
ON/OFF 4
Q11 Q12 5
+
C24
U10
4700UF 1 8
V+ C1 C57 CM4
1NF
2 7 +12V 1
ON/OFF IN COM
C59 2
3 6 3
R20 SRCE C2 1NF
NC
4
4 5 ON_SW 5
GND GATE
OFF_CPU 6
MIC5011 7
V_BAT 8
GND_B 9

37
1.7.6. Fonte Chaveada DC/DC

A fonte DC/DC também possui configuração “flyback” funcionando de forma semelhante à


fonte AC/DC. A principal diferença fica por conta do controlador U4 (UC3845A). O UC3845A é um
controlador PWM de dois laços (corrente e tensão), operando em 50KHz, que controla o ciclo de
trabalho do mosfet de potência Q3 para regular a tensão de saída em 12V no conector CM3.
A rampa da forma de onda da corrente do transistor de potência Q3 é utilizada como
referência para o comparador PWM interno de U4. O trafo de corrente T3 amostra a corrente de
dreno de Q3, o sinal do secundário após ser retificado por D18, D19 e filtrado por R45, C37 é
aplicado ao pino sensor de corrente de U4 (laço de corrente). A tensão de saída da fonte é
amostrada por R38, R36, TP2 e R41, sendo aplicada à entrada negativa do comparador de erro de
U4 (laço de tensão). A compensação de frequência desta fonte é realizada por R39 e C32. A
frequência de operação de U4 é determinada por R37 e C35 em 50KHz.
A seguir temos a Figura 51, onde é ilustrado os componentes do circuito da Fonte Chaveada
DC/DC.

Figura 51 – Fonte Chaveada DC/DC

D16
MBR20200CT

+12V

T2 PT 5
8 +12V
PWR_ON
7 + C33 + C34 + C35
R33
C32 2200UF 2200UF 100UF
82R
R34
1 6 1NF
5
1K
+ D17
C36 C37 1.5KE39A 4
100UF 100NF 2 R35
JP3
D18 10R
+ GND
UF 4002
C38 D19
D20 D21 3
100UF 1N4746
UF 4002 UF4002

D22
R36
1N4148
3K3
T3
4
1 R37
2 D23
4R7
C39 3 1N4148
NC C41 C40
R38
1NF 100NF
15K R39
18K

C42
R40
JP U6
470K
TP2 1 8 PT7
1K
COMP VREF
VD
2 7
FB VCC R41
Q8
1R
3 6 STP80NF10
ISNS OUT
R42
4 5
4K7 RT/CT GND
R43
UC3845A D24
10K
C43 1N5819 PT8
1NF G ND

PT10
R46
ISN
470R

C45
470PF

JP4
GND

1.7.7. Carregador de bateria

O circuito integrado U5 (LT1513-2) também é um controlador PWM de dois laços (corrente e


tensão). U5 implementa um carregador de bateria chaveado na configuração SEPIC (Single-Ended
Primary Inductance Converter). Durante a carga da bateria, U5 é controlado pelo laço de corrente
(IFB – pino 3 de U5) mantendo a corrente de carga constante. Com a bateria carregada, U5 é
controlado pelo laço de tensão (VFB – pino 2 de U5) mantendo constante a tensão de flutuação
sobre a bateria.

38
A corrente de carga da bateria é determinada por U6 (Vref = 2,5V), R56, R54 e R57. O
valor da tensão de flutuação é determinado pela referência interna de 1,245V de U5 e por R49,
R50 e R59. O transistor Q5 tem a finalidade de abrir o circuito de realimentação de tensão
quando U5 não estiver operando, evitando que a bateria se descarregue por R49, R50, R59.
Enquanto U5 estiver em operação, Q5 permanece em condução pela retificação da tensão no
secundário de T4, que é aplicada à porta deste mosfet.
O transistor Q6 é utilizado para habilitar ou desabilitar a operação de U5, sendo comandado
pela placa CPU.
A frequência de operação de U5 é de 500KHz, determinada por componentes internos deste
CI. R52 e C46 efetuam a compensação de frequência de U5, tanto para operação com controle
via laço de tensão como via laço de corrente.
A seguir temos a Figura 52, onde é ilustrado os componentes do circuito do Carregador de
bateria.
Figura 52 – Carregador de bateria
CM8

1
2
C46 C47
R48
2U2 470PF
56R

C48
2U2 PT11
R49 VBAT
39K0

1 T4 4
CG_BAT V_BAT

R51 R50 U7
5K6 10K 7 5 2 3 R52
VIN VSW D25 100K0
F2
D26 15A
MBR20200CT
1N4148
6
+
SD/SINC Q10 C50 + C52 CM3
PT12
C49 C51 VREF 2N7000 22UF 2U2
2
100UF 100NF 1 2
VC VFB 1
R53
R54 4K7
C53 4 3
10NF
270R GND IFB C55 JP1 PT4
R56
C56 LT1513-2 10NF R61 GND_BAT
R59 2K20 R60 D7 R57
U8 220NF C54 NC
10K0 1R 1N4744 470K GND_B
LM336 1UF

JP6

GND_BAT GND_BAT GND_BAT


R62
10K0

GND_BAT

39
1.7.8. Indicação de Bateria em carga

Este circuito tem por finalidade ligar o led amarelo do painel frontal do aparelho quando o
mesmo estiver carregando a bateria interna, o componente U9 esta configurado como um
amplificador inversor com ganho 10 ou seja toda corrente que circular pela bateria no momento
da carga vai aparecer no pino 1 de U9 multiplicado por 10 ex: caso circule 0.5Amper pela bateria
no pino 1 de U9 teremos 5 volts, já o CI U9B esta configurado como comparador de tensão tendo
como referencia no pino 6 cerca de 1Volt, desta forma sempre que a corrente de carga da bateria
for superior a 100mA o led amarelo que vai ligado em LED_BAT + e LED_BAT - ficará ligado,
somente desligando quando a corrente de carga da bateria for inferior a 100mA. A seguir temos a
Figura 53, onde é ilustrado os componentes do Circuito indicador de bateria em carga.

Figura 53 – Circuito indicador de bateria em carga

CG_BAT
PT12
VREF

U8 C44
LM336 10UF

R63

+
1K

R64
GND_BAT C58
LED_BAT+ 15K 100NF

8
6 GND_BAT +
3
7 - 1
LED_BAT-
5 C5 -
2
+ R65
U9B U9A
10K0 100NF
R66 LM358A LM358A
10K GND_BAT
4

Q9
2N2222
R44 R5
3M3 1K0
R67 GND_BAT GND_BAT
100K
R45 R6
10K 10K0 R60
1R

C14
10NF

JP5 GND_BAT
GND

40
1.8. Placa LED

Esta placa tem como finalidade informar ao usuário quando o equipamento está sendo
alimentado pela rede elétrica AC e quando o carregador de bateria esta em funcionamento.
Na figura 32 temos o esquema elétrico desta placa.

Figura 32 – Carregador de bateria

D1 LED Am arelo(Carregador de Bateria)

CN1
4
3
2
1
D2
JST 4

LED Verde(AC)

1.9. Placa PWR

Esta placa tem como finalidade de em conjunto com a placa FBT ligar e desligar o aparelho,
esta placa é fixada na FBT através do conector CM9, este placa PWR recebe dois comando da
placa CPU, um para ligar o aparelho e outro para desligá-lo, estes comandos vem da placa CPU
através do conector CM4 da placa CPU e passam pelas trilhas da placa FBT até chegarem na PWR,
esta placa possui o conector CM1 o qual serve para fazer a conexão com a placa FBT, e possui o
regulador U3 que tem a finalidade de suprir 5 Volts para os componentes da placa que são
mostrados na figura 81.
Na figura 82 é mostrado a parte do circuito que tem a finalidade de receber o comando de
liga da placa CPU e manter o aparelho ligado, isto é feito através de uma associação de portas
NAND formando um flip flop RS, onde toda vez que os pinos 5 e 6 de U1 tiverem uma borda de
subida esta borda será invertida sendo enviada para o pino 8 do flip flop RS, sendo que uma
característica deste flip flop é que toda vez que o pino 8 receber uma borda de descida o pino 10
ficará em nível alto mesmo que o pino 8 troque de estado.

Na figura 83 é mostrada a parte do circuito que tem a finalidade de receber o comando para
desligar o aparelho, isto é feito de duas maneiras: por pulso de desliga ou através do
monitoramento da fonte tensão de alimentação.
Desligamento por comando de desliga: Quando os pinos 1 e 2 do CI U1 recebem uma borda
e subida, esta borda de subida se transforma em uma borda de descida que é injetada no 1 de U2
que por sua vez injeta no pino 13 dos flip flop, sendo que este circuito tem a característica de de
manter o seu pino 10 em nível baixo toda vez que receber uma borda de descida no pino 13,
mesmo que o pino 13 mude de estado futuramente.
Desligamento por queda na fonte de alimentação:O CI U2 monitora a tensão de alimentação
através do divisor de tensão de formado por R4 e R5 com uma relação de 1/6 no seu pino 4 que
possui uma tensão de referencia interna de 1.25 Volts, desta forma quando a tensão de
alimentação for menor que 7.5 Volts a tensão no pino 4 vai ser menor que 1.25 Volts, forçando U2
a levar o pino 7 para nível baixo que faz com que o flip flop deixe sua saída com nível baixo.
Na figura 84 é mostrado o circuito que esta ligada na saída do flip flop e tem como função
servir de driver de corrente.

41
Figura 81 – Conector e regulador

CM1 U3 +5V
1 3
1 IN OUT
2 ON_SW GND
3 OFF_CPU
D3
4

2
+ SMAJ5.0A
5 C5 C6
78L05
Header 5 100NF 10UF

Figura 82 – Circuito para ligar o aparelho

U1D
4093
13
11
12

+5V +5V

R6
U1C
R7
1M
4093 100K
4093
R9
U1B 9
10K
6 10
4 8
ON_SW
5
C7
C9 1NF
10NF

Figura 83 – Circuito para desligar o aparelho


+5V C1
100NF

C2
100NF
U1A +5V
4093 D1
14

R1 +5V
10K
1 1N4148
3 U2
OFF_CPU
2 MAX707 R2
1 8 100K
MR RST
R3 2 7
C3 VCC RST
100K 3
7

10NF GND
4 5
D2
PFI PFO
1N4148

R4
CM1 1M
1
2 R5 U1D
3 OFF_CPU C4
200K 4093
4 10NF
13
5
11
Header 5 12

U1C
4093
9
10
8

42
Figura 83 – Driver de corrente do flip flop

U1D
4093
13
11
12

CM1
R10 R11
U1C
1 10K 47K
4093
2 ON_SW
9
3 OFF_CPU
10
4
Q1 8
5
MMBT2222
Header 5
R12
100K

Q2
MMBT2222

R13
470R

43
1.10. Placa RL

Esta placa tem como finalidade de em conjunto com a placa PWR ligar e desligar o aparelho,
esta placa é fixada na FBT através do K1, esta placa RL recebe um comando da placa PWR, para
ligar e desligar o aparelho.

1.11. Placa BCI_OEM

Placa responsável pela medição do SpO2 (saturação de oxigênio no sangue).


3 36
Princípio Físico Utilizado

O Cardiomax mede a saturação do oxigênio no sangue arterial pela passagem de dois


comprimentos de ondas de luz pelo tecido do corpo, um vermelho e outro infravermelho que são
detectados por um foto-sensor. O oxímetro processa estes sinais, separando os parâmetros
invariáveis (espessura do tecido, cor da pele, intensidade da luz e sangue venoso) dos parâmetros
variáveis (volume arterial e SpO2) para identificar a frequência de pulso e calcular a saturação de
oxigênio.

O cálculo da saturação de oxigênio é preciso porque o sangue saturado de oxigênio absorve


menos luz vermelha do que o sangue com menos oxigênio. O Cardiomax mede a saturação
funcional, não detectando quantidades significativas de hemoglobina disfuncional, como
carboxiemoglobina ou metemoglobina.

44
1.12. Placa CTBF

1.12.1. Descrição técnica:

A fonte de alimentação do microcontrolador desta placa é isolada dielétricamente ao resto


do aparelho, assim como também é isolada ao circuito de aplicação da descarga externa/interna.
O sincronismo para a cardioversão é feito por software, via protocolo CPU/Desf.

O medidor de impedância entre as pás é capaz de monitorar o contato elétrico entre os


eletrodos de desfibrilação para que o aparelho decida entre uma descarga externa válida ou uma
descarga interna. Também calcula valores para que seja bem visualizada a variação da impedância
no “bargraph” das pás.
O marcapasso transcutâneo é controlado pela CPU da placa CTBF, mas ele também possui
isolação dielétricamente desta CPU. Ele é capaz de operar em dois modos: demanda e assíncrono.
No modo assíncrono ele só funciona quando também estiver conectados os eletrodos de
monitoração de ECG e o sincronismo será feito através do mesmo bit do sincronismo da
desfibrilação. O marcapasso transcutâneo é capaz de aplicar estímulos de 0 a 200mA de 30 a
180PPM. A aplicação do pulso é feita através do opto PVI5033 e o nível de corrente com um
PC900 controlando um pwm. A largura dos pulsos será fixa de 20ms.
A cpu do desfibrilador é responsável pelo controle e leitura das pás de aplicação do
equipamento. Esta comunicação é serial com um micro isolado dielétricamente na pá, que é
responsável pelo controle dos periféricos da pá (bargraph, botões, leds).
O controle da alta tensão também é feita pelo placa CTBF, que controla a energia que está
sendo armazenada no capacitor durante as cargas. Este controle é ser capaz de manter a energia
selecionada com um erro menor do que o especificado na IEC60601-2-4 por um período de até
90s.
A descarga externa bifásica é a principal função da placa CTBF, pois exige muita rapidez de
processamento. Após ser feita a análise preliminar da impedância do paciente pelo medidor de
impedância, o circuito de controle de alta tensão fará uma segunda medida desta, indiretamente,
durante a descarga no paciente e partir dela administrará a descarga no paciente. O cálculo final
da impedância do paciente, da corrente aplicada e da energia total entregue será feito durante a
descarga. A descarga interna é solicitada pela CPU principal quando o operador anular a carga ou
o tempo de carga armazenada extrapolar o tempo máximo configurado.

Figura 84 - Esquema elétrico Resumido

45
46
1.13. Placa FAT

1.13.1. Descrição técnica

Esta placa tem por função realizar a carga do capacitor de alta tensão assim como realizar a
ligação da energia armazenada no capacitor ao paciente, esta carga e descarga é controlada pela
placa CTBF que é o cérebro da desfibrilação ficando a placa FAT então com a parte pesada do
processo e colhendo dados para a placa CTBF como amostras de tensão e de corrente, outra
função que a placa FAT possui é servir como caminho para o sinal de ECG captado pelos eletrodos
até a placa ECG.
Figura 85 - Esquema Elétrico Resumido

47
1.14. Placa NIBP_OEM

Placa responsável pela medição do PANI (Pressão não invasiva).

1.14.1. Principio Físico Utilizado

O Cardiomax mede a pressão arterial do paciente através do método oscilométrico que se


trata da colocação de um manguito que é colocado preferencialmente no braço direito do
paciente, este manguito é inflado e a pressão no interior do mesmo é monitorada, desta pressão
no interior do manguito é verificada a pressão absoluta do manguito e sobre esta pressão absoluta
temos pequenos pulsos , estes pulsos nada mais são do que a pulsação do paciente que gera
pequenas variações que são transmitidas para o manguito e detectadas pelo sensor de pressão
presente no interior do módulo.
O módulo funciona inflando o manguito até um valor preestabelecido pelo usuário, após
atingir este valor o manguito é esvaziado e durante isto o pulso que tiver a maior diferença de
amplitude de subida em relação ao pulso anterior determinará o valor de pressão Sistólica através
do valor absoluto de pressão do manguito no instante de captação deste pulso, o pulso que tiver a
maior amplitude determinará o valor de pressão Média através do valor absoluto de pressão do
manguito no instante de captação deste pulso e o pulso que tiver a maior diferença de amplitude
de descida em relação ao pulso posterior determinará o valor de pressão Diastólica através do
valor absoluto de pressão do manguito no instante de captação deste pulso.

1.15. Placa PACTRL

Esta placa fica posicionada internamente nas PÁS do Cardiomax e serve para ler os botões
de carga e descarga, chaves detectoras de eletrodo assim como ligar os leds indicadores de
contato, a comunicação entre esta placa e o Cardiomax é feita serialmente e a placa no aparelho
que se comunica diretamente com a PACTRL é a CTBF.

48
TESTE E CALIBRAÇÃO DE PLACAS
Neste capítulo será descrito o procedimento de testes e calibração das placas do Cardiomax.

1.16. Primeiros passos

Inicialmente deve-se realizar uma inspeção visual observando qualquer tipo de anomalia nos
componentes da placa, tais como: solda fria, componentes invertidos, lay-out e etc.

1.17. Teste e Calibração Placa CPU

Equipamentos utilizados

- Multímetro digital.
- Simulador de ECG
- Jiga de testes do Cardiomax.

Procedimentos Iniciais
Conectar os respectivos cabos da jiga na placa CPU.
Gravar o software do componente H8S – 2145BF (U1), com auxilio do Kit Update e do
Software de Gravação “Flash Development Toolkit 3.4 Basic”

Verificação da tensão
Com o multímetro digital, medir as tensões nos seguintes pontos:
Obs.: realizar medidas em relação ao pino PT31 (terra)

- Conector CN3 (pino 3)


V = +12V ( 11,50V a 12,50V )
- Conector CN3 (pino 1)
V = +5V ( 4,75V a 5,25V )
- Capacitor DC37 (pino +)
V = +3.3V ( 3,10V a 3,50V )

Verificação do Funcionamento

Ligar a Jiga do Cardiomax e observar seu funcionamento geral:

– Navegar entre menus;


– Funcionamento do encoder (e-Jog);
– Funcionamento da Chave de Seleção de Energia e Modo de Operação;
– Comandos do Teclado
– Variar os ajustes no Menu Configurações: volume do bip e volume do alarme.

Configurar valores padrões de configuração de fábrica:


– Acessar “Menu principal;
– Acessar item “Configurações”;
– Acessar “Restaura config originais”;
– Desligar o monitor para salvar as configurações e ligar novamente;
– Observar a manutenção dos valores ajustados;
– Ajustar data e hora.

49
Testar a comunicação da placa CPU_CM14 com placa ECG.
Conectar o cabo paciente na placa ECG pelo conector do painel (jiga de testes) e no
simulador de ECG. Variar o controle de BPM do simulador da posição mínima até a posição
máxima, observar a onda de ECG e o valor de BPM, ambos no display.
OBS.: neste momento o objetivo não avaliar a precisão da medida de BPM e sim a variação e
alarmes, por isso não deve-se levar em consideração o valor mínimo e máximo de BPM.
Testar comunicação com o módulo de PANI verificando se o mesmo realiza medidas (Efetuar
um medida manual).
Testar a Colocar o dedo no sensor de oximetria(quando disponível) e verificar a presença
desta onda na tela(caso esteja desabilitada a curva de SPO2 basta ir em menu curvas e ligar esta
curva);

1.18. Teste e Calibração Placa ECG_CM13

Equipamentos utilizados

- Multímetro digital
- Simulador de ECG
- Jiga de testes do Cardiomax
- Osciloscópio
- Analisador de Desfibrilador

Procedimentos Iniciais

Conectar os respectivos cabos da jiga na placa CPU.


Gravar o software do componente LPC2114 (U12), com auxilio do Kit Update e do Software
de Gravação “LPC2000 Flash Utility”
Verificar as tensões da fonte isolada. Ligar a giga de teste e verificar, com multímetro digital,
as tensões nos pontos PT3, PT4, PT5, PT6, PT7, PT8, PT9, PT10 e PT11. Usar terra no pino PT1
ou terminal de r167 ligado a C66.
VPT3 = +7,5V (+7,0 a +8,0V)
VPT7 = -7,5V (-7,0 a -8,0V)
VPT4 = +5,0V (+4,75 a +5,25V)
VPT5 = +5,0V (+4,75 a +5,25V)
VPT6 = -5,0V (-4,75 a -5,25V)
VPT8 = +3,3V (+3,25 a +3,35V)
VPT9 = +3,3V (+3,25 a +3,35V)
VPT10 = +1,8V (+1,79 a +1,81V)
VPT11 = +1,8V (+1,79 a +1,81V)

Verificar os valores de tensão da fonte do circuito das pás. Com multímetro digital medir as
tensões nos pontos PT12, PT13 e PT14. Usar como terra terminal R165 ligado a C110.
VPT12 = +7,5V (+7,0 a +8,0V)
VPT14 = -7,5V ( -7,0 a -8,0V)
VPT13 = +5,0V (+4,75 a +5,25V)

Ajustar o Ganho do ECG via cabo paciente. Ligar o simulador de ECG na função ECG Rate
em 60bpm, conectar na entrada de ECG, acessar o Menu ->ECG -> selecionar sensibilidade 10 e
derivação DII. Com auxílio do osciloscópio, ajustar R88 para obter 190mV pico a pico no pino 1 do
U11, usando como referência Pt1 ou terminal de R165 ligado a C66 (ponteira do osciloscópio
ajustada para 1X para diminuir o ruído).
50
Ajustar Ganho ECG via pás. Conectar QED6 na entrada das pás, selecionar a derivação pás
com sensibilidade 10 e ajustar R173 para obter 480mv de pico a pico no pino 3 de U42 (ponteira
do osciloscópio ajustada para 1X para diminuir o ruído).
Verificar o funcionamento das derivações de ECG. Ligar o simulador de ECG na função ECG
Rate em 60bpm, conectar o simulador de ECG na entrada de ECG, acessar o Menu->ECG->
selecionar sensibilidade para 20 e verificar todas as derivações (DI, DII. DIII, aVR, aVL, aVF e C.
Verificar o funcionamento do circuito de eletrodo solto. Soltar um dos fios que esta sendo
utilizado na derivação. Deverá mostrar a mensagem “eletrodo solto” na tela.
Verificar o atraso do sincronismo, conectar QED6 com a função SINC, na entrada das pás,
selecionar a derivação pás e acionar a tecla Sinc. Selecionar qualquer valor de energia na jiga e
aplicar a descarga sincronizada e verificar o atraso, que deve ser inferior a 60ms.
Verificar funcionamento do módulo de SpO2. Colocar o módulo de SpO2 nos conectores CN4
e CN6 na placa ECG e verificar o seu funcionamento com o sensor no dedo.

1.19. Teste e Calibração Placa ECG_CMDA03

Equipamentos utilizados:
Osciloscópio digital.
Multímetro digital.
Giga de teste Cardiomax DEA.

1. conecte a placa ECG_CMDA03 a giga de testes do Cardiomax DEA conectando os seguintes


conectores:

● CN10 placa ECG_CMDA03 X concector CM2 FAT_CMxx


● CN3 placa CPU_CMxx X CN2 placa ECG_CMDA03.
● CN9 placa ECG_CMDA03 X conector cabo ECG.
● CN6 placa ECG_CMDA03 X ALTO-FALANTE.
● CN placa ECG_CMDA03 X conector cabo SPO².

2. Medir os seguintes pontos de teste utilizando PT6 como referencia.

● PT10 +1,55V (1.50V a 1.60V).


● PT9 +1.6V (1.55V a 1.65V).
● PT2, PT7, PT11 e PT12 +3.3V (3.2V a 3.4V).

3. Medir os seguintes pontos de teste utilizando PT1 como referencia.


• PT5 -5,00V (-5,10V a -4,90V).
• PT3 +5,00V (+4,90V a +5,10V).
• PT4 +3,30V (+3,20V a +3,40V).

4. Agora com o osciloscópio faça as seguintes medidas:


● Pino 1 e 2 de Y2 onda senoidal de 12Mhz.
● Pino 1 e 4 de Y1 onda senoidal de 32Khz.
● Pino 1 e 2 de Y3 onda senoidal de 3.68Mhz

• Teste das derivações: Selecione a opção cabo de 3 vias e verifique a existência de DI,
DII e DIII sendo que DII com sensibilidade de 20mm/mV deve possuir cerca de 20mm de
pico a pico com o aparelho mostrando apenas uma curva na tela, após isto selecione cabo
de 5 vias e verifique a existência de DI, DII, DIII, AVR, AVL, AVF e C sendo que DII com
sensibilidade de 20mm/mV deve possuir cerca 20mm de pico a pico com o aparelho
mostrando apenas uma curva na tela.
51
• Teste dos filtros: com o simulador gerar um sinal com ruído de 60Hz e verificar se este
ruído não interfere no sinal após isto desligar o filtro de rede e verificar se o sinal fica mais
ruidoso comprovando se o circuito que desabilita o filtro esta funcionando, repetir o mesmo
processo para 50Hz.

• Teste do contador de BPM: variar o valor de BPM de 15 a 300BPM e a variação deve ser
±3 < 150 BPM e ±5>=150 BPM

• Detecção de marca-passo: Com o detector de marca-passo ligado, gere um sinal de


marca-passo no simulador e verifique se o aparelho idêntica estes pulsos através do
símbolo de um raio amarelo e da mensagem na tela marca-passo detectado, assim como
os pulsos de marca-passo devem ser ignorados pelo contador de BPM não interferindo na
contagem.

• Teste de eletrodo solto: Solte um eletrodo de cada vez ao joulimetro e verifique se a


mensagem eletrodo solto aparece.

• Teste de derivação via Pás: Conecte as Pás do cardiomax no joulimetro e com a


derivação Pás verifique se é apresentada na tela o sinal de ECG, na sensibilidade de
20mm/mV o sinal deve possuir 20mm de pico a pico.

• Teste de sincronismo: Com o aparelho conectado no joulimetro e a derivação Pás


selecionada aperte o botão Sinc e verifique se o sinal de QRS é marcado com um coração
vermelho, selecione no joulimetro a opção de descarga sincronizada e aplique uma
descarga de 100 Joules sobre o mesmo sendo que o valor de atraso mostrado no
joulimetro deve ser inferior a 60ms.

• Teste do modo DEA: Ligue a giga através da chave rotativa colocando na Posição DEA, e
o aparelho deverá começar a falar as vozes pré programadas.
• Verifique a comunicação da placa ECG_CMDA03 com os outros módulos conectando o
Joulimetro a giga de testes com um sinal de fibrilação verificando se o aparelho indica
choque e se aplica o mesmo

1.20. Teste e Calibração Placa FBT

Equipamentos utilizados:

– Multímetro digital
– Resistência de carga para fonte DC/DC da placa FBT_CM11 = 4 x 2R / 50 Watts
conectados em série de maneira que possamos obter 4R, 6R ou 8R
– Resistência para medição da corrente de carga da bateria = 2 x 10R / 10 Watts
em série
– Resistência para simulação da carga representada pela fonte de alta tensão
(FAT): 6 resistores de fio de 5R/100W fio conectáveis em paralelo, permitindo
selecionar cargas desde 5R até 0,8R.
– Jiga de testes da Placa FBT

52
Teste do carregador de bateria da placa FBT_CM11

Conectar uma fonte de alimentação DC em CM2, ajustar a saída da fonte para 12V ± 0,1V.
Inserir o conector com LEDs em CM7, inserir o jumper em JP1.
Conectar o multímetro digital, na escala de 20Vdc, entre PT11 (VBAT) e PT4 (GND_BAT), o
multímetro também pode ser conectado diretamente nos pinos de CM3. Em circuito aberto, a
tensão entre os terminais de CM3 (ou entre PT11 e PT4) deve ficar entre 18,30V a 18,80V. Em
circuito aberto o LED de bateria em carga (AMARELO) deve estar apagado.
O LED de rede (VERDE) deve acender sempre que existir rede AC conectada, ou então
alimentação DC conectada em CM2, este LED não acende quando a placa estiver operando
somente pela bateria interna conectada em CM3.
Trocar a escala do multímetro para 20Adc e colocar as ponteiras nos respectivos bornes.
Conectar as ponteiras nos terminais de CM3. O valor da corrente de carga em curto circuito deve
ser de 0,50A a 0,55A. Durante este teste o LED de bateria em carga (AMRELO) deve permanecer
aceso enquanto o multímetro estiver conectado nos terminais de CM3.
Caso se deseje verificar a forma de onda no pino 5 de U7, conectar a carga de 20R/20W em
CM3. A forma de onda deve ser semelhante a da Figura 1.

Teste da fonte DC/DC da placa

Conectar a carga de 4R/6R/8R em CM4, selecionar a resistência de 6R.


Conectar um jumper entre os pinos 4 e 5 do conector destinado à placa PWR_CM10.
Com a rede AC (CM1) e a entrada de bateria (CM3) desconectadas, conecte a DC externa
em CM2, ajuste a saída da fonte DC externa, para 12V ± 0,1V.
Ajuste TP2 para obter 12V ± 0,01V (11,990V a 12,010V) na saída da fonte DC/DC (PT5 e
PT6).
Selecionar as cargas de 8R e 4R. Para estes valores de carga, a tensão medida no
multímetro, conectado entre PT5 e PT6, deve permanecer entre 11,950V e 12,050V.

Teste da fonte AC/DC da placa FBT_CM11

Conectar o multímetro digital na escala 20Vdc entre PT1 (+PWR) e PT3 (GND).
Selecione a resistência de carga, na saída da fonte DC/DC, para 6R.
Com a entrada DC externa (CM2) e a entrada de bateria (CM3) desconectadas, conecte CM1
à rede de 127V.
Ajuste TP1 para obter 12V ± 0,01V (12,990V a 12,010V) na saída da fonte AC/DC (PT1 e
PT3).
Desconectar a carga de CM4. Na chapa de alumínio onde estão montados os resistores de
5R/100W, conectar todas as garras jacaré para obter carga máxima (0,8R). Inserir o conector
desta carga em CM6, a tensão entre PT1 e PT3 deve permanecer entre 11,90V e 12,10V.
IMPORTANTE: esta medida deve ser realizada rapidamente (5s a 10s), pois se a carga de 0,8R
permanecer conectada em CM6 irá provocar a destruição dos diodos supressores D27 a D34.

Teste do circuito de comutação entre alimentação externa (AC ou DC) e a bateria


interna

Montar a placa PWR_CM10 no conector existente na placa FBT_CM11.


Conectar uma frente de Cardiomax, completa contendo as placas CPU, ECG+SpO2 e display
LCD, no conector CM4 da placa FBT_CM11.
Conectar uma bateria, ou fonte de alimentação DC ajustada para 14V, no conector CM3.
Conectar a rede AC (127V ou 220V) no conector CM1.
Ligar o conjunto através da chave seletora existente no painel frontal do Cardiomax.

53
Desligar a placa FBT_CM11 da rede AC. A comutação para operação por bateria deve
acontecer sem que ocorra perturbação no funcionamento do equipamento.
Religar a rede AC, da mesma forma a transição deve acontecer sem que ocorra perturbação
no funcionamento do equipamento.

Teste do circuito de comutação entre alimentação externa e bateria interna com


carga de 0,8R conectada em CM6

Conectar uma frente de Cardiomax, completa contendo as placas CPU, ECG+SpO2 e display
LCD, no conector CM4 da placa FBT_CM11 e conectada na rede AC (127V ou 220V) no conector
CM1.
Conectar uma bateria, ou fonte de alimentação DC ajustada para 14V, no conector CM3.
Ligue a carga de 0,8R no conector CM6.
Desligar a placa FBT_CM11 da rede AC. A comutação para operação por bateria deve
acontecer sem que ocorra perturbação no funcionamento do equipamento. Religar a rede AC, da
mesma forma a transição deve acontecer sem que ocorra perturbação no funcionamento do
equipamento.
Desligue a carga de 0,8R do conector CM6.
IMPORTANTE: este teste deve ser realizado rapidamente (5s a 10s), pois se a carga de
0,8R permanecer conectada em CM6 irá provocar a destruição dos diodos supressores D27 a D34
ou o sobreaquecimento da bateria interna.

54
1.21. Teste Geral Cardiomax

OBS.: com exceção dos testes do teclado todos os outros comandos do equipamento devem
ser feitos através do e-jog. Isto é feito da seguinte maneira: para selecionar o comando ou função
desejada, assim como navegar entre os menus, basta girar o botão até o local, na tela, onde se
encontra o comando. E para selecionar este ativando-o ou desativando-o basta apertar uma vez
no e-jog, pois este possui uma tecla do tipo push-botton.

Teste tensão AC 127V e 220V / Led fonte AC/DC

Verificar o funcionamento em 110V e 220V e o acionamento do led indicativo.

Teste de tensão DC externa de 10V a 16V / Led fonte DC/DC

Verificar o funcionamento com bateria externa e o acionamento do led indicativo. Conectar


uma bateria externa na entrada de 12V e verificar o funcionamento.

Teste tensão DC interna 12V / Carga bateria / Led fonte DC

Verificar o funcionamento com a bateria interna e o acionamento do led indicativo (mesmo


da tensão DC externa). Desconectar a bateria externa e a rede e verificar o funcionamento.

Teste teclado

Verificar o funcionamento de cada tecla com a execução da sua respectiva função.


● Eventos: observar se o abre a janela de eventos.
● Derivação: observar a troca de derivações.
● Alarme Liga/Desliga: verificar se a tecla desliga e liga o alarme sonoro.
● Sincronismo: em modo desfibrilador observar se aparece na tela a indicação de
sincronismo ligado.
● Sensibilidade: observar a variação da sensibilidade.
● Impressora: Verificar o funcionamento da impressora.
● Carga: verificar o acionamento da carga do capacitor.
● Choque: verificar a aplicação do choque.
● Anula: verificar a anulação do choque

Menu ECG

Resposta ECG
Seleção para resposta de atualização numérica de ECG, selecionável em “LENTA”, “NORMAL”
e “RÁPIDA”.
● NORMAL: Utilizado para a maioria dos pacientes, este modo utiliza16 BPM para
definir a média.
● LENTA: Utilizada quando o usuário necessita de respostas mais rápidas, muito
afetado pelos movimentos do paciente este modo utiliza 8 BPM para definir a média.
● RÁPIDA: Menos afetado pelos movimentos do paciente, mas deve-se prestar
atenção na resposta lenta da variação da frequência cardíaca, este modo utiliza 32 BPM
para definir a média.

Derivação
● Indica a derivação do módulo de ECG, selecionável em dI, dII, dIII, aVR, aVL, aVF e
C.

55
Sensibilidade
● Seleciona o ganho da etapa de amplificação do ECG. Selecionável em 5, 10, 15, 20,
30, 40 mm/mV.
Seleção de Faixa de Frequência
● Seleção de filtro para interferência de rede. “Diag” ou “Monitor”.

Frequência Cardíaca

Verificação da frequência cardíaca


Ligar o simulador de frequências ajustáveis no conector de entrada do cabo paciente e
selecionar DII. Conferir a medida da frequência para os valores de 30, 60, 120 e 240 BPM.
Tabela de BPM’s
BPM Tolerânci
a
030 029 a 031
060 059 a 061
120 118 a 122
240 236 a 244
Menu SpO2

Resposta de SpO2
Seleção para resposta de atualização numérica de SpO 2, selecionável em LENTA”,
“NORMAL” e “RÁPIDA”.
● NORMAL: Utilizado para a maioria dos pacientes.
● RÁPIDA: Utilizada quando o usuário necessita de respostas mais rápidas, muito
afetado pelos movimentos do paciente.
● LENTA: Menos afetado pelos movimentos do paciente, mas deve-se prestar atenção
na resposta lenta da variação de SpO2.

Alarme
● Ícone “SINO” que indica alarme sonoro “DESLIGADO” ou ”LIGADO”. Configuração
dos limites de alarme ”MÍNIMO” e ”MÁXIMO”.

Menu configurações gerais

● Volume BIP: Desligamento ou ajuste do volume do (o som é a informação sonora


da identificação do QRS).
● Volume Alarme: Ajuste do volume sonoro dos alarmes.
● Volume Desfibrilador: Ajuste do volume das informações sonoras referentes ao
desfibrilador (indicação sonora de carga, indicação sonora de carga pronta, indicação
sonora de choque anulado e indicação sonora de choque aplicado).
● Idioma: Permite a escolha do idioma no qual os menus do CardioMax serão
apresentados.
● Restaurar config originais: Permite restaurar as configurações originais de
fábrica.

Ajuste Data / Hora

Observar se a data e a hora mostrada do display conferem com a do momento deste teste,
pois já deve estar ajustada desde o teste da placa CPU. Se estiver diferente ajustar data e hora do
momento da calibração.

56
Menu SpO2 Resposta – Lenta, Normal e Rápida
Teste feito via software automaticamente.

SpO2 Sensor desconectado / Sem dedo no sensor


Simular as situações de sensor desconectado e sem dedo no sensor e observar as indicações
na tela, assim como verificar o acionamento do alarme de baixa prioridade.

SpO2 Verificação da porcentagem de oxigênio no sangue.


Ligar o simulador de oximetria. Conferir as medidas das porcentagens e dos batimentos por
minuto.
Tabela de SpO2 e Pulso
SpO2 Tolerância Pulso Tolerância
97% a
100% 250 BPM 248 a 252 BPM
103%
95% 92% a 98% 180 BPM 178 a 182 BPM
90% 87% a 93% 120 BPM 118 a 122 BPM
80% 77% a 83% 060 BPM 058 a 062 BPM
70% 67% a 73% 030 BPM 028 a 032 BPM

PANI

Ligar o aparelho ao simulador de PANI . Conferir as medidas dos valores de Pressão


Sistólica, Diastólica e Média conforme a tabela 8.

Tabela 8 – Valores de PANI e Tolerâncias


Sistolica Diastolica Média
60(±10mmHg) 30(± 5mmHg) 40(± 6mmHg)
80(±10mmHg) 50(± 5mmHg) 60(± 6mmHg)
100(±10mmHg) 65(± 5mmHg) 77(± 6mmHg)
120(±10mmHg) 80(± 5mmHg) 95(± 6mmHg)
150(±10mmHg) 94(± 5mmHg) 116(± 6mmHg)
200(±10mmHg) 136(±10mmHg) 166(± 10mmHg)
250(±10mmHg) 180(±10mmHg) 216(± 10mmHg)

MODO DEA/PMS:
Quando o aparelho estiver no modo DEA ou estiver com o PMS ativo existem certos padrões de
sinais aos quais o aparelho deve reconhecer como situações de choque indicado, este sinais são
gerados pelo joulimetro ou por simulador de ECG, os sinais chocáveis são taquicardia ventricular e
fibrilação ventricular ou então sinal com complexo QRS mas com mais de 350BPM conforme tabela
9.
Tabela 9 – Condições para choque e não choque
Sinal gerado no simulador Resultado
Ritmo sinusal < 350BPM Choque não indicado
Ritmo sinusal > 350BPM Choque indicado
Taquicardia Ventricular Choque indicado
Fibrilação Ventricular Choque indicado
57
1.22. Teste Impressora
O Cardiomax possui a opção de ter um módulo de impressão. Este é composto por uma
impressora térmica.
O papel utilizado deve ser milimetrado do tipo termo sensível e com largura de 50mm.
A seguir encontram-se as funções e as características do perfeito funcionamento da
impressora. Caso algum item não esteja de acordo com a descrição é caracterizado como defeito e
deve ser analisado com atenção.

Tipos de impressão
O Cardiomax permite a escolha entre três modos de impressão. A seleção desses é feita
através do tempo em que a tecla impressora (teclado no painel frontal) é pressionada ou no menu
de alarmes (encoder).

Impressão Instantânea
Quando a tecla impressora é pressionada por um tempo menor que 3 segundos. A duração
da impressão é de aproximadamente 15 segundos.
Teste: observar a duração da impressão.

Impressão Contínua
Quando a tecla impressora é pressionada por um tempo maior que 3 segundos. A impressão
é contínua, por tempo indeterminado, sendo finalizada somente quando a impressão for
interrompida.
Teste: observar a duração da impressão.

Impressão em Alarme
Esta opção é selecionada no menu de alarmes. Tem as mesmas características do modo
impressão instantânea. Porém seu início é dado a partir da ocorrência de uma situação de alarme
de prioridade média ou alta.
Teste: observar o início e a duração da impressão.

Interromper a impressão
Basta pressionar a tecla impressora durante a impressão. Este procedimento é igual para
qualquer modo de impressão.
Teste: observar a finalização da impressão.

Informações impressas (relatório)


Os dados no relatório de impressão são os mesmo independente do modo de impressão. O
relatório contém as seguintes informações:
● Curva selecionada na primeira área gráfica do display (de cima para baixo);
● Valores numéricos de todos os parâmetros monitorados;
● Data / Hora;
● Velocidade de impressão em mm/s;
● Quando a curva selecionada for a de ECG é impresso a derivação e a amplitude da
onda.

Teste: observar a existência e a fidelidade das informações impressas em relação aos


valores mostrados na tela.

58
Amplitude do sinal
A amplitude do sinal impresso no papel tem uma relação direta com a sensibilidade do sinal
no display. Cada 1mm/mV no display (amplitude do sinal de ECG) corresponde a 1mm no papel.
Este ganho é controlado através do Menu Configuração Curva de ECG na opção Sensibilidade.
Teste: Com o simulador de ECG injetar um sinal com frequência de 60 bpm e amplitude de
1mV. Ver 4.4 Teste e Calibração Placa ECG.

Selecionar a sensibilidade 10mm/mV


Acionar a impressora
Observar a amplitude do sinal impresso, neste caso deve ser de 10mm. Se neste caso a
impressão estiver correta basta realizar o mesmo procedimento para todas as outras
sensibilidades. Caso contrário será necessário calibrar a placa ECG.

Mensagens

O Cardiomax exibe, no display, 3 mensagens diferentes em relação ao funcionamento da


impressora. Estas são apresentadas após algum comando de impressão e possuem a indicação
sonora e visual de alarme de baixa prioridade.

Sem papel – “Cardiomax – Impressora sem papel” mensagem notificando o usuário que
acabou o papel ou que a impressora está sem papel.
Porta aberta – “Cardiomax – Porta da impressora aberta” mensagem notificando o usuário
que a porta da impressora esta aberta.
Imprimindo – “Cardiomax – Imprimindo” mensagem notificando o usuário que a
impressora esta imprimindo.

Observações:

Controle interno de temperatura


A impressora possui um sistema de controle interno de temperatura. Com isso ela se auto
desliga quando a temperatura estiver muito elevada.

Falhas
Caso todos os itens descritos acima estejam conforme e a impressão esteja com algum
problema como falhas no traçado, por exemplo.

59
1.23. Teste Funcional

Passo 1 Posicione as pás sobre o suporte localizado na parte superior do equipamento.


Passo 2 Selecione a energia de 100J.
Passo 3 Pressione a tecla “carga” e aguarde até o equipamento emitir o sinal
de carga pronta.
Passo 4 Pressione a tecla “choque”.

Telas de resultado dos testes funcionais

60
61
Abrindo o equipamento
Obs.: Ao abrir o equipamento certificar se o capacitor de AT está totalmente descarregado.

1 ° Passo

Retirar o pack bateria

Pressione as travas do pack de bateria para destravá-lo

Retire o pack de bateria do equipamento

62
2° Passo

Retirar parafusos dos pezinhos

Parafusos de fixação dos pezinhos

3° Passo

Retirar os pezinhos com a chave de fenda 3/16”

Destravar pezinhos com a chave de fenda

63
4° Passo

Retirar os parafusos de fixação entre painéis frontal e traseiro

Parafusos superiores

Parafusos inferiores

64
5° Passo

Soltar painel frontal

Painel frontal

6° Passo

Desconectar cabeamento do painel frontal

Desconectar cabeamento para desprender painel frontal do painel traseiro

65
1.24. Substituindo a placa CPU

A placa CPU fica situada no painel frontal como mostra a figura abaixo.

Placa CPU

1° Passo

Desconectar cabeamento ligado a placa CPU

Conectores da Placa CPU

66
2° Passo

Retirar parafusos de fixação da placa CPU

Parafusos de fixação da placa CPU

Depois de retirada a placa CPU deve ser feita uma avaliação sobre a mesma para a
definição de substituição ou retrabalho da placa CPU.
Para recolocar a placa no painel frontal é só inverter a sequência de retirada, não há
sequência para reconexão dos cabos.

67
1.25. Substituindo a placa ECG

A placa ECG fica situada no painel frontal como mostra a figura abaixo.

Placa ECG

1° Passo
Desconectar cabeamento ligado a placa CPU

Conectores da Placa ECG


68
2° Passo

Retirar painel de SpO2 e ECG

Painel de SpO2 e ECG

3° Passo
Retirar parafusos de fixação da placa ECG

Parafusos de fixação da placa ECG

69
Depois de retirada a placa ECG deve ser feita uma avaliação sobre a mesma para a
definição de substituição ou retrabalho da placa ECG.
Para recolocar a placa no painel frontal é só seguir os passos de retirada, não há sequência
para reconexão dos cabos.

1.26. Substituindo a placa CTBF

A placa CTBF fica situada no chassi que é fixo no painel traseiro como mostra a figura
abaixo.

Placa CTBF

70
1° Passo

Retirar parafusos de fixação do chassi.

Parafuso de fixação do chassi

2° Passo

Desconectar conector de entrada AC

Conector de entrada AC localizado ao fundo do equipamento

71
3° Passo

Retirar parafuso de fixação do aterramento do chassi

Aterramento do chassi

4° Passo

Desconectar conectores de alimentação DC.

Conectores de alimentação DC

72
5 ° Passo

Retirar placa FAT

Placa FAT

6° Passo

Desconectar conectores da placa FAT

Conectores da placa FAT


73
7° Passo

Retirar chassi da traseira

Chassi do Cardiomax

8° Passo

Desconectar conectores da placa CTBF

Conectores da placa CTBF

74
9° Passo

Retirar parafusos de fixação da placa CTBF

Parafusos de fixação da placa CTBF

Depois de retirada a placa CTBF deve ser feita uma avaliação sobre a mesma para a
definição de substituição ou retrabalho da placa CTBF.
Para recolocar a placa no chassi é só inverter a sequência de retirada, não há sequência para
reconexão dos cabos.

75
1.27. Substituindo a placa FBT

A placa FBT fica situada no chassi que é fixo no painel traseiro como mostra a figura
abaixo.

Placa FBT
Repetir os passos 1,2,3,4,5,6,7 demonstrados para a placa CTBF.

8° Passo
Retirar parafusos de fixação da placa FBT

Parafusos de fixação da placa FBT

76
Depois de retirada a placa FBT deve ser feita uma avaliação sobre a mesma para a definição
de substituição ou retrabalho da placa FBT.
Para recolocar a placa no chassi é só inverter a sequência de retirada, não há sequência para
reconexão dos cabos.

1.28. Substituindo a placa FAT

A placa FAT fica situada no painel traseiro como mostra a figura abaixo.

1 ° Passo

Retirar placa FAT

Placa FAT
2° Passo
Desconectar conectores da placa FAT

Conectores da placa FAT

77
Depois de retirada a placa FAT deve ser feita uma avaliação sobre a mesma para a definição
de substituição ou retrabalho da placa FAT.
Para recolocar a placa no chassi é só inverter a sequência de retirada, não há sequência
para reconexão dos cabos.

1.29. Substituindo o Capacitor de alta-tensão

1° Passo

Para substituir o capacitor de alta-tensão do Cardiomax é necessário retirar as placas CTBF e FAT,
seguindo os passos descritos nas seções anteriores.

2° Passo

Cortar as cintas de fixação do capacitor de alta-tensão (utilizar alicate de corte)

Cintas de fixação do capacitor de alta-tensão

Para colocar um novo capacitor de alta-tensão no chassi basta posicioná-lo e fixá-lo com as
cintas plásticas (utilizar cinta T120R) no chassi é só inverter a sequência de retirada, não há
sequência para reconexão dos cabos.

78
1.30. Retirando a impressora térmica

A substituição da impressora térmica é feita da seguinte maneira, basta abrir a porta da


impressora térmica, retirar o rolo de papel térmico retirar os parafusos de fixação da impressora
térmica.

Impressora térmica com a porta aberta

Parafusos de fixação da impressora térmica

Para conectar uma nova impressora basta seguir os passos de retirada, porém seguindo a ordem
inversa.

79
Especificações gerais

Alimentação: AC: 100 a 265 VAC, 50/60 Hz, DC externo: 11 a 16 VDC.


Bateria interna: Tipo: NiMH, 14,4V DC 4,5 A/h, duração: 3,5 horas (bateria com carga plena),
sem impressora ou um mínimo de 140 choques em 360 joules ou um mínimo de 200 choques em
200 joules.
Tempo de carga completa da bateria (completamente descarregada): 8 horas.
Consumo(máximo): Rede elétrica 400 VA.
Fusíveis: Bateria 15 A e Rede elétrica 5 A.

Desfibrilador
Forma de onda: Exponencial truncada bifásica. Parâmetros de forma de onda ajustados em
função da impedância do paciente.
Aplicação de choque: Por meio de pás multifuncionais ou pás externas adulto/infantil.
Escalas para desfibrilação adulto/externa: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 20, 30, 40 e 50, 80,
100, 150, 200, 250, 300 e 360 Joules.
Energia máxima limitada a 50 J com pás internas ou Infantil.
Comando de carga: Botão no painel frontal, botão nas pás externas.
Comando de choque: Botão no painel frontal, botões nas pás externas.
Indicadores de carga: Sinal sonoro de equipamento carregando, sinal sonoro de carga
completa, LED nas pás externas e nível de carga indicada no display.
Tempo máximo de carga na energia máxima: < 7s com 90% a 100% da mínima tensão de
rede especificada.
< 7s com bateria a plena carga.
< 13s a partir inicialização do equipamento.
Cardioversão: 55 ms após o pico de QRS.
Tensão de saída máxima: 2000V.
Corrente de saída máxima: 70A(25 Ω)

Modo DEA
Forma de onda: Exponencial truncada bifásica. Parâmetros de forma de onda ajustados
em função da impedância do paciente.
Aplicação de choque: Por meio de pás adesivas multifuncionais.
Escalas para desfibrilação: - Adulto: 150 e 200 J - Infantil: 50 J
Seleção Adulto/Infantil: Automático pelo tipo de pás.
Comando de carga: Automático após identificar arritmia.
Comando de choque: Botão no painel frontal, “choque”.
Tempo máximo desde o início da análise do ritmo até a prontidão para descarga: 20 s.
O Detector e Reconhecedor de Ritmos não continua analisando o ECG após detectado um
ritmo passível de desfibrilação.

Marcapasso
Forma de onda: Exponencial truncada monofásica.
Modos: Demanda ou Assíncrono.
Amplitude: De 5 mA a 200 mA (resolução de 5 mA), precisão10%.
Largura do pulso: 20 ms (+/- 1ms).
Frequência: De 30 ppm a 180 ppm (incrementos de 5 ppm), precisão ± 2%.
Período refratário: 340 ms (de 30 a 80 ppm); 240 ms (de 90 a 180 ppm).
Tensão saída máxima: 350 V.

80
ECG

Entradas: Cabo de ECG 3 ou 5 vias, pás externas e pás multifuncionais.


Erro nos eletrodos: A mensagem SEM ELETRODOS e uma linha tracejada aparecerão no
visor se houver um eletrodo ou um fio desconectado.
Erro na pá multifuncionais: Se uma pá multifuncionais estiver desconectada, irá aprecer uma
linha tracejada no visor.
Faixa: 15 a 300 BPM. Precisão: +/- 1 BPM de 30 a 300 BPM.
Rejeição em modo comum: Maior que 90 dB, medida segunda a norma AAMI para monitores
cardíacos (EC 13).
Sensibilidade: 5, 10, 30, 20 e 40 mm/mV.
Filtro de linha de CA: 60 Hz ou 50 Hz.
Frequência de resposta ECG: Modo Diagnóstico - (0,05 - 100 Hz).
Modo Monitor - (1- 40 Hz).
Isolamento do paciente (à prova de desfibrilação): ECG: Tipo CF.
SpO : Tipo CF. 2
Alarme Fisiológico: - Alarme não travado.
- Nível mínimo (30-100).
- Nível máximo (100-250).
- Indicação visual.
- Indicação sonora.
- Função suspender indicação sonora.
- Função silenciar indicação sonora.

Alarme Técnico: - Alarme não travado.


- Indicação visual.
- Indicação sonora.
- Função suspender indicação sonora.
- Função silenciar indicação sonora

Descarga de desfibrilador: < 5 segundos.


Impedância de entrada dos amplificadores de ECG: 4,7 Mohms (Mega ohms).
Rejeição de estímulo de marcapasso: Estímulos de marcapasso com larguras entre 0.1ms e
2ms e amplitude entre +/- 2mV e +/- 700mV, são rejeitados na contagem de batimentos
cardíacos. Com relação ao overshoot, atende ao método A da norma AAMI EC13:2002.
Amplitude máxima da onda T: Atende ao valor mínimo recomendado de rejeição da
amplitude da onda T de 1,2mV.
Precisão da frequência cardíaca em ritmos irregulares: Atende a norma AAMI de bigemia
ventricular (FC = 40 bpm), bigemia ventricular alternante lenta (FC = 30 bpm); bigemia
ventricular alternante rápida (FC = 120 bpm); sístoles bidirecionais (FC = 45 bpm).

Tempo de resposta de frequência cardíaca: - 80 a 120 bpm: máximo de 7 segundos.


- 80 a 40 bpm: máximo de 11 segundos.
Tempo de alarme de taquicardia:
- 206 bpm (1 mV): 5 segundos.
- 206 bpm (0,5 mV): 5 segundos.
- 206 bpm (2 mV): 5 segundos.
- 195 bpm (2 mV): 5 segundos.
– 195 bpm (1 mV): 5 segundos.
– 195 bpm (4 mV): 5 segundos.

81
PANI - Pressão Arterial Não Invasiva

Técnica: Oscilométrica.
Faixa adulto: - Sistólica: 30 a 255 mmHg.
- Média: 20 a 235 mmHg.
- Diastólica: 15 a 110 mmHg.

Faixa neonatal: - Sistólica: 30 a 135 mmHg.


- Média: 20 a 125 mmHg.
- Diastólica: 15 a 110 mmHg.

Limite de sobre pressão por software: - Adulto: 290 mmHg máx.


- Neonatal: 145 mmHg máx.

Limite de sobre pressão por software: - Adulto: 290 mmHg máx.


- Neonatal: 145 mmHg máx.

Resolução: - 1 mmHg.
Modo Manual: - Uma medicação.
Modo Automático: - 1, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 30, 60 e 90 minutos de intervalo.

SpO2

Faixa SpO2 : 0 a 100 %. 2


Faixa Pulso: 30 a 250 BPM.
Precisão SpO2 : +/- 2 % de 70 a 100%. 2
+/- 3 % de 50 a 69%.
Precisão Pulso: +/- 2 BPM.
Varredura: 12,5 , 25 e 50 mm/s.

Alarme Fisiológico - Alarme não travado.


- Nível mínimo (40-95).
- Nível máximo (45-100).
- Indicação sonora.
- Indicação visual.
- Função suspender indicação sonora.
- Função silenciar indicação sonora.

Alarme Técnico - Alarme não travado.


- Indicação visual.
- Indicação sonora.
- Função suspender indicação sonora.
- Função silenciar indicação sonora.

IMPRESSORA

Tipo: Térmica.
Velocidade: 12,5 , 25 ou 50 mm/s com precisão de ±5%.
Tamanho do papel: 50 mm (largura), 30 m (comprimento máximo).

82
O Fabricante:

INSTRAMED INDÚSTRIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA


Cnpj: 90.909.631/0001-10
I.E.: 096/0642048
Rua Beco José Paris, 339 / 19
Porto Alegre - RS
CEP: 91140-310
Fone/Fax: 51- 3073 8200
site: www.instramed.com.br
Para obter informações sobre assistência técnica contate o Suporte Técnico
e-mail: suporte@instramed.com.br.

Elaborado Por:
Fabiano Wessner
Técnico em Eletrônica

Revisado Por:
Letieri Ebeling
Supervisor de Qualidade

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