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Louis Berkhof
Tradução
Valter Graciano Martins
Copyright @ 1938, de Louis Berkhof
Publicado originalmente em inglês sob o título
Summary of Christian Doctrine
pela Wm. B. Eerdmans Publishing Co.,
255 Jefferson Ave. S.E., Grand Rapids, Michigan, 49503, EUA.
1ª edição, 2018
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.
Todas as citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
salvo indicação em contrário.
Sumário Prefácio à edição brasileira
Prefácio
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I: RELIGIÃO
CAPÍTULO II: A REVELAÇÃO
CAPÍTULO III: AS SAGRADAS ESCRITURAS
A DOUTRINA DE DEUS E DA CRIAÇÃO
CAPÍTULO IV: A NATUREZA ESSENCIAL DE DEUS
CAPÍTULO V: OS NOMES DE DEUS
CAPÍTULO VI: OS ATRIBUTOS DE DEUS
CAPÍTULO VII: A TRINDADE
CAPÍTULO VIII: OS DECRETOS DIVINOS
CAPÍTULO IX: A CRIAÇÃO
CAPÍTULO X: A PROVIDÊNCIA
A DOUTRINA DO HOMEM EM SUA RELAÇÃO COM DEUS
CAPÍTULO XI: O HOMEM EM SEU ESTADO ORIGINAL
CAPÍTULO XII: O HOMEM NO ESTADO DE PECADO
CAPÍTULO XIII: O HOMEM NO PACTO DA GRAÇA
A DOUTRINA DA PESSOA E OBRAS DE CRISTO
CAPÍTULO XIV: TÍTULOS E NATUREZAS DE CRISTO
CAPÍTULO XV: OS ESTADOS DE CRISTO
CAPÍTULO XVI: OS MINISTÉRIOS DE CRISTO
CAPÍTULO XVII: A REDENÇÃO REALIZADA POR CRISTO
A DOUTRINA DA OBRA REDENTORA E SEUS EFEITOS
CAPÍTULO XVIII: DOUTRINA DA APLICAÇÃO
DA OBRA REDENTORA
CAPÍTULO XIX: VOCAÇÃO E REGENERAÇÃO
CAPÍTULO XX: CONVERSÃO, ARREPENDIMENTO E FÉ
Í
CAPÍTULO XXI: JUSTIFICAÇÃO
CAPÍTULO XXII: SANTIFICAÇÃO E PERSEVERANÇA
A DOUTRINA DA IGREJA E MEIOS DE GRAÇA
CAPÍTULO XXIII: NATUREZA DA IGREJA
CAPÍTULO XXIV: GOVERNO E AUTORIDADE DA IGREJA
CAPÍTULO XXV: A PALAVRA DE DEUS
E OS SACRAMENTOS EM GERAL
CAPÍTULO XXVI: BATISMO CRISTÃO
CAPÍTULO XXVII: CEIA DO SENHOR
A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS
CAPÍTULO XXVIII: MORTE FÍSICA E ESTADO INTERMEDIÁRIO
CAPÍTULO XIX: SEGUNDA VINDA DE CRISTO
CAPÍTULO XXX: RESSURREIÇÃO, JUÍZO FINAL E ESTADO
ETERNO
Sobre o autor
Prefácio à edição brasileira
Escrito em 1933 com o intuito de instruir jovens estudantes
em colégios, faculdades, institutos bíblicos e seminários, o Manual
de doutrina cristã[1] de Louis Berkhof é bem conhecido pelo público
brasileiro. Contudo, o Sumário de doutrina cristã, publicado pela
primeira vez em 1938, aparece agora pela primeira vez em nosso
idioma. Trata-se de uma revisão do Manual de doutrina cristã, feita
pelo próprio Berkhof com a remoção de termos técnicos e pouco
conhecidos. Além disso, nesta edição abreviada foram suprimidas
as explicações detalhadas e o material controverso; ela conta
também com passagens para memorização e importantes perguntas
para estudos adicionais ao final de cada capítulo.
A tradução primorosa ficou a cargo do Rev. Valter Graciano
Martins, que me sugeriu a publicação da obra. Couberam a ele
também ligeiras adaptações e a formatação do texto.
Temos neste volume precioso uma apresentação simples e
breve, porém fiel, da doutrina cristã. Assim, estamos certos de que o
texto se provará extremamente útil para grupos de estudo bíblico e
para instrução de catecúmenos na fé cristã.
A mais sincera oração deste editor e do seu eminente
tradutor, Rev. Valter Graciano Martins, é que o Senhor Deus da
Verdade se agrade de instruir os seus eleitos por meio desta
pequena obra.
— Felipe Sabino de Araújo Neto
Brasília, DF
16 de setembro de 2018
Prefácio
― L. Berkhof
Grand Rapids, Michigan
5 de fevereiro de 1938
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I: RELIGIÃO
1. A natureza da religião. A Bíblia nos informa que o homem
foi criado à imagem de Deus, e que mesmo depois de cair em
pecado esta imagem do Deus Altíssimo não foi apagada
completamente, nem o homem deixou de ser o portador desta
imagem. A despeito da natureza pecaminosa do homem em reagir
contra ela, a semente da religião está implantada em cada ser
humano, e os missionários dão testemunho de que a religião,
expressa em uma ou outra forma, se encontra em todas as nações
e tribos da terra. O que muitos denunciam como sendo uma
maldição, ou “o ópio do povo”, é uma das bênçãos mais profundas
que a humanidade já experimentou. A religião afeta não só os
recessos mais profundos da vida humana, mas também controla
seus pensamentos, sentimentos e desejos.
Então, o que vem a ser religião? Unicamente através do
estudo da Palavra de Deus podemos compreender a natureza da
verdadeira religião. A palavra religião provém não dos originais
bíblicos, do hebraico e do grego, e sim do latim. Em nossa tradução
da Bíblia, deparamo-nos com ela três vezes (At 26.5; Tg 1.26, 27).
O Antigo Testamento define religião como sendo “o temor do
Senhor”. Este temor não é um sentimento de terror ou medo, mas
um reverente respeito por Deus. Ele vem acompanhado de amor e
confiança. Esta é a resposta do crente veterotestamentário à
revelação da lei. No Novo Testamento, é antes a resposta ao
evangelho do que à lei, e se apresenta sob a forma de fé e piedade.
As Escrituras nos ensinam que a religião é uma relação do
homem com Deus na qual o ser humano se dá conta da majestade
absoluta e do poder infinito de Deus, em comparação com sua
própria pequenez e insignificância, bem como sua completa
impotência. Podemos, pois, definir religião assim: Uma relação com
Deus, voluntária e consciente, que se expressa em uma adoração
saturada de gratidão e em um serviço repassado de amor. A forma
desta adoração religiosa e serviço a Deus não é o produto da
vontade arbitrária do homem, mas foi determinada por Deus
mesmo.
2. A fonte da religião:
3. A origem da religião:
Dt 4.13. “Então, vos anunciou ele a sua aliança, que vos prescreveu,
os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra.”
Ez 36.26. “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito
novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de
carne.”
Rm 2.14, 15. “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem,
por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles
de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no
seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus
pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se.”
2Pe 1.21. “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por
vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de
Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
1Ts 2.13. “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar
graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós
ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens,
e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito,
está operando eficazmente em vós, os que credes.
2. A autoridade da Bíblia:
Is 8.20. “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira,
jamais verão a alva.”
3. A clareza da Escritura:
4. A necessidade da Bíblia:
5. A suficiência da Escritura:
1Jo 5.20. “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem
dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no
verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e
a vida eterna.”
2. Nomes particulares:
Mt 6.9. “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome.”
2. Qual era o nome de Deus mais comum nos dias dos patriarcas?
(Gn 17.1; 28.3; 35.11; 43.14; 48.3; 49.25; Êx 6.3).
3. Você pode dar alguns nomes que descrevem a Deus? (Is 43.15;
44.6; Am 4.13; Lc 1.78; 2Co 1.3; Tg 1.17; Hb 12.9; Ap 1.8, 17).
1. Os atributos incomunicáveis:
Independência
Jo 5.26. “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também
concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.”
Imutabilidade
Eternidade
Onisciência
2. Os atributos comunicáveis:
Onisciência
Sabedoria
Bondade
1Jo 4.8. “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é
amor.”
Graça
Misericórdia
Longanimidade ou paciência
Nm 14.18. “O S é longânimo e grande em misericórdia, que
perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o
culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e
quarta gerações.”
Santidade
Justiça ou juízo
1Pe 1.17. “Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de
pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor
durante o tempo da vossa peregrinação.”
Veracidade e fidelidade
Soberania
Onipotência
Jó 42.2. “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode
ser frustrado.”
2. Você pode provar a deidade do Filho feito carne? (Jo 1.1; 20.28;
Fp 2.6; Tt 2.13; Jr 23.5, 6; Is 9.6; Jo 1.3; Ap 1.8; Cl 1.17; Jo 14.1;
2Co 13.13).
Sl 33.6. “Os céus por sua palavra se fizeram, e, pelo sopro de sua
boca, o exército deles.”
Jo 1.3. “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele,
nada do que foi feito se fez.”
2. O propósito da criação:
4. O tempo da criação:
1. Que é a criação?
2. A criação foi um ato livre de Deus, ou necessário?
3. Usamos sempre, nas Escrituras, a palavra criar no mesmo
sentido?
4. Podemos provar com a Bíblia que a criação foi feita a partir
do nada?
5. Quais são as duas teorias sobre o propósito final da
criação?
6. Em que sentido dizemos que a glória de Deus é o
propósito final da criação?
7. Que teorias tentam substituir a doutrina bíblica da criação?
8. Qual é a natureza dos anjos?
9. Que categorias dos anjos encontramos na Bíblia?
10. Qual é a obra de Gabriel e de Miguel?
11. Qual é a obra dos anjos em geral?
12. Que provas temos de que existem anjos maus?
13. Eles foram criados maus por natureza?
14. Os dias da criação foram dias ordinários, ou longos
períodos?
15. O que Deus fez em cada um dos sete dias da criação?
16. A teoria da evolução se harmoniza com a doutrina bíblica
da criação?
17. Em que pontos ela difere da doutrina bíblia?
CAPÍTULO X: A PROVIDÊNCIA
Posto que Deus não só criou o mundo, mas também o
sustém, a doutrina da criação nos conduz logicamente à doutrina da
providência. Podemos defini-la assim: Providência é aquela
operação divina pela qual Deus cuida de todas suas criaturas,
manifesta sua atividade em tudo quanto acontece no mundo e
conduz todas as coisas a um fim predeterminado. Esta doutrina
inclui três elementos: o primeiro é o ser divino, o segundo é sua
atividade e o terceiro é o propósito de todas as coisas.
1. Os elementos da providência divina. Podemos distinguir
três: 1.1. A conservação divina. É aquela obra contínua de Deus
pela qual ele sustém tudo quanto existe. Ainda que o mundo tenha
uma existência diferente do ser divino, e não seja parte de Deus, a
despeito de tudo a base desta existência contínua do mundo é Deus
mesmo. Permanece assim porque Deus manifesta continuamente
seu poder, pelo qual todas as coisas retêm seu ser e sua atividade.
Encontramos esta doutrina em diversas passagens bíblicas (Sl
136.25; 145.5; Ne 9.6; At 17.28; Cl 1.17; Hb 1.3).
1.2. A concorrência divina. É aquela obra divina pela qual
Deus coopera com todas suas criaturas e faz com que ajam
precisamente como agem. Isto implica que há causas secundárias
no mundo como os poderes da natureza e a vontade humana,
porém afirma que esses poderes não agem independentemente de
Deus. Deus opera em cada ato de suas criaturas, não só em seus
atos bons, mas também nos maus. Deus os estimula à ação,
acompanha tal ação em todo momento e faz que essa ação seja
eficaz. Seja como for, não devemos presumir que Deus e o homem
sejam causas iguais; Deus é a causa primária; o homem, a causa
secundária. Tampouco devemos conceber tal cooperação como se
cada agente fizesse uma parte da mesma. Toda obra é um ato de
Deus e um ato do homem em sua totalidade. Além disso,
deveríamos ter em mente que esta cooperação não faz Deus
responsável pelos atos maus do homem. Encontramos as bases
desta doutrina nas Escrituras (Dt 8.18; Sl 104.20, 21, 30; Am 3.6; Mt
5.45; 10.29; At 14.17; Fp 2.13).
1.3. O governo divino. É a atividade contínua de Deus pela
qual ele governa todas as coisas de modo que sirvam ao objetivo
pelo qual foram criadas. Tanto o Antigo Testamento quanto o Novo
nos apresentam Deus como o Rei do universo. Deus adapta seu
governo à natureza das criaturas que ele rege. Assim seu governo
físico difere de seu governo do mundo espiritual. O governo divino é
universal (Sl 103.19; Dn 4.34, 35) e inclui os seres mais
insignificantes (Mt 10.29-31) e mesmo aquilo que parece acidental
(Pv 16.33). Portanto, ele tem a ver com as obras boas e más do
homem (Fp 2.13; Gn 50.20; At 14.16).
2. Falsos conceitos sobre a providência divina. Ao
estudarmos a doutrina da providência, devemos precaver-nos contra
dois erros: 2.1. O erro deísta. Os deístas ensinam que Deus só se
preocupa com o mundo de um modo bem geral. Deus, segundo
eles, criou o mundo, estabeleceu suas leis, o pôs em movimento e
logo em seguida o abandonou a sua sorte. Isto é, lhe deu corda,
como se fosse um relógio, e o deixou seguir seu curso. Só quando
algo se desequilibra é que Deus intervém em seu curso normal.
Deus, portanto, é um Ser alheio à sorte do mundo.
2.2. O erro panteísta. O panteísmo não reconhece a
diferença que existe entre Deus e o mundo. Ao agir assim, os
identifica e não deixa espaço à obra da providência divina no
verdadeiro sentido do termo. O panteísmo ensina que, em certo
sentido estrito, não existem causas secundárias, e Deus é o autor
direto de tudo quanto acontece no mundo. E assim, mesmo os atos
que atribuímos ao homem são realmente atos divinos. Deus é
apenas uma presença que está perto e não longe de nós.
3. A providência extraordinária ou milagres. Distinguimos
entre a providência geral e a especial, e nesta última os milagres
ocupam um lugar importante. Milagre é uma obra sobrenatural de
Deus, ou, seja, uma obra que Deus executa sem a mediação de
causas secundárias. Ainda quando Deus aparentemente usa causas
secundárias na execução de milagres, ele age assim de forma tão
extraordinária, que tal obra é sempre algo sobrenatural. Há quem
negue os milagres, dizendo que quebram as leis da natureza, porém
enfrentam um erro muito grave. As leis da natureza simplesmente
representam a forma ordinária no método da ação divina. O fato de
que Deus geralmente aja de acordo com uma ordem definida não
significa que ele não possa afastar-se da ordem estabelecida sem
frustrá-la ou estorvá-la, para efetuar obras extraordinárias. Por
exemplo, qualquer pessoa ergue sua mão e lança ao ar uma bola, a
despeito da lei da gravidade, e sem estorvá-la. Certamente, os
milagres não são impossíveis para o Deus onipotente. Além disso,
os milagres são meios da revelação divina (Nm 16.28; Jr 32.20; Jo
2.11; 5.36).
1. Conservação divina:
2. Concorrência divina:
Dt 8.18. “Antes, te lembrarás do S , teu Deus, porque é ele o
que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua
aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se
vê.”
3. Governo divino:
Mc 2.10.11. “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre
a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: Eu te
mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.”
2. A criação da alma:
Rm 5.18. “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre
todos os homens para condenação, assim também, por um só ato
de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação
que dá vida.”
1Jo 3.4. “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei,
porque o pecado é a transgressão da lei.”
1Co 15.21, 22. “Visto que a morte veio por um homem, também por
um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como,
em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em
Cristo.”
1Rs 8.46. “Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não
peque), e tu te indignares contra eles, e os entregares às mãos do
inimigo, a fim de que os leve cativos à terra inimiga, longe ou perto
esteja”
Sl 143.2. “Não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista
não há justo nenhum vivente.”
1Jo 1.8. “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós
mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.”
1. As partes do pacto:
3. Características do pacto:
Is 24.5. “Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus
moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e
quebram a aliança eterna.”
4. O mediador do pacto:
1Tm 2.5. “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e
os homens, Cristo Jesus, homem.”
Jr 23.6. “Nos seus dias, Judá será salvo, e Israel habitará seguro;
será este o seu nome, com que será chamado: S , Justiça
Nossa.”
Jo 1.1, 18. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e
o Verbo era Deus… Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito,
que está no seio do Pai, é quem o revelou.”
2. A humanidade de Cristo:
1Co 2.8. “Sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século
conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam
crucificado o Senhor da glória.”
3. O nascimento virginal:
4. A descida ao Hades:
5. A ressurreição:
6. A ascensão:
7. Sua posição:
Ap 1.7. “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão
sobre ele. Certamente. Amém!”
3. Como a Bíblia prova que o céu é um lugar, mais que uma mera
condição? (Dt 30.12; Js 2.11; Sl 139.8; Ec 5.2; Is 66.1; Rm 10.6, 7).
4. Seu sacrifício:
Jo 1.29. “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e
disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”
Hb 7.25. “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se
chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”
1Jo 2.1. “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não
pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai,
Jesus Cristo, o Justo.”
Sl 2.6. “Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte
Sião.”
Is 9.7. “Para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim
sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o
firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O
zelo do S dos Exércitos fará isto.”
1Co 15.25. “Porque convém que ele reine até que haja posto todos
os inimigos debaixo dos pés.”
P
1. Que tríplice ministério o Senhor Jesus Cristo exerce?
2. Que é um profeta e que provas temos de que Cristo era
profeta?
3. Em que sentido Cristo foi profeta nos diferentes períodos
da história?
4. Que distinção existe entre um sacerdote e um profeta? Em
que diferem?
5. Que provas bíblicas temos sobre o ministério de Cristo
como sacerdote?
6. Quais são as características de um sacerdote?
7. Qual foi a natureza do sacrifício de Cristo?
8. Em que sentido ele já foi antecipado no Antigo
Testamento?
9. Em que consiste a obra intercessória de Cristo?
10. Por quem Cristo intercede?
11. Que significa a majestade espiritual de Cristo?
12. Quais são os limites de seu reino?
13. Qual é a relação entre o reinado presente e o reinado
futuro de Cristo?
14. Quanto tempo durará seu reino espiritual?
15. Qual é a natureza e propósito de seu reino espiritual?
16. Quanto tempo durará?
CAPÍTULO XVII: A REDENÇÃO
REALIZADA POR CRISTO
1. A causa eficiente e a necessidade da redenção. Com
frequência tem-se apresentado o amor de Cristo pelos pecadores
como a causa ou motivo da redenção. Tem-se afirmado que Deus,
em sua ira, decidiu a destruição do pecador, e que um Cristo
amoroso interveio para salvar o culpado. Desta forma Cristo recebe
toda a honra, e o Pai é desprovido do que lhe pertence. A Bíblia nos
ensina que a redenção tem sua causa efetiva no livre-arbítrio divino
(Is 53.10; Lc 2.14; Ef 1.6-20). É muito mais apropriado dizer que a
redenção se fundamenta no amor e na justiça de Deus. O amor
ofereceu aos pecadores um caminho de salvação, e a justiça exigiu
que se cumprissem os pré-requisitos da lei (Jo 3.16; Rm 3.24-26).
Há quem negue a necessidade da redenção e afirme que Deus
poderia perdoar o pecador sem receber qualquer satisfação. A
Bíblia ensina, ao contrário, que um Deus justo e santo não poderia
deixar impune o pecado, mas tinha de agir contra ele (Êx 20.5; 23.7;
Sl 5.5, 6; Na 1.2; Rm 1.18, 32). Deus pronunciou uma sentença de
morte sobre o pecador (Gn 3.3; Rm 6.23).
2. A natureza da redenção. A redenção teve um duplo
propósito.
2.1. Dar satisfação a Deus. Tem-se afirmado com frequência
que o propósito essencial, porém exclusivo, da redenção foi
despertar o pecador, influenciá-lo e volvê-lo para Deus. Mas tal ideia
é errônea, porque, se uma pessoa ofende outra, deve-se fazer
restituição não à pessoa do ofensor, mas do ofendido. Isto significa
que o propósito primordial foi reconciliar Deus com o pecador. A
reconciliação do pecador com Deus pode ser descrita como um
segundo propósito.
2.2. Foi uma redenção mediante substituição. Deus poderia
ter exigido do pecador uma expiação pessoal, mas este não teria
sido capaz de oferecê-la. Em vista disso, Deus ordenou que Cristo
tomasse o lugar do pecador como seu vigário ou substituto. Cristo,
como nosso representante, expiou o pecado da humanidade, levou
sobre si a pena do pecado e cumpriu todos os requerimentos da lei.
Por essa razão, falamos da redenção como sendo um sacrifício
vicário ou por substituição. Neste caso, o ofendido, Deus mesmo,
proveu a expiação. Os sacrifícios veterotestamentários eram apenas
figura da obra redentora de Cristo que havia de ser feita (Lv 1.4;
4.20, 31, 35; 5.10, 16; 6.7; 17.11). Sabemos que nossos pecados
foram levados sobre Cristo (Is 53.6), que ele os carregou sobre si
(Jo 1.29; Hb 9.28) e deu sua vida pelos pecadores (Mc 10.45; Gl
1.4; 1Pe 3.18).
2.3. Compreendia a obediência passiva e ativa de Cristo.
Costuma-se distinguir um duplo aspecto da obediência de Cristo.
Sua obediência ativa se compõe de tudo o que Cristo fez para
cumprir a lei em lugar dos pecadores como condição para se obter a
vida eterna. Sua obediência passiva é tudo o que ele sofreu ao
pagar a pena do pecado e a dívida de seu povo. Ainda que
distingamos estes dois aspectos da obediência de Cristo, jamais
devemos separá-los de forma absoluta. Cristo se manifestou, em
atividade, através de seus sofrimentos; e, em passividade, ao se
submeter à lei. As Escrituras nos ensinam que ele recebeu em si o
castigo da lei (Is 53.8; Rm 4.25; Gl 3.13; 1Pe 2.24) e assim mereceu
pelo pecador a vida eterna (Rm 8.4; 10.4; 2Co 5.21; Gl 4.4-7).
3. O alcance da redenção. Os romanistas, luteranos e
arminianos de todas as classes descrevem a redenção de Cristo
como sendo de caráter universal. Isto não significa que todos os
homens serão salvos, mas que Cristo sofreu e morreu com o
propósito de salvar a todos sem qualquer exceção. Ao mesmo
tempo admitem que a eficácia desejada em tal sacrifício não foi
alcançada. Cristo não chegou a salvar a todos, mas tornou a
salvação possível a todos, e a redenção é então condicionada a sua
própria eleição e arbítrio. As igrejas reformadas creem que a
redenção é limitada. Cristo sofreu e morreu unicamente com o
propósito de salvar os eleitos, e este propósito é realmente
alcançado. Cristo não só tornou possível a salvação, mas também
salva completamente aqueles pelos quais ele deu sua vida (Lc 9.10;
Rm 5.10; 2Co 5.21; Gl 1.4; Ef 1.7). A Bíblia indica claramente que
Cristo deu sua vida por seu povo (Mt 1.21), por suas ovelhas (Jo
10.11, 15), pela igreja (At 10.28; Ef 5.25-27), ou pelos eleitos (Rm
8.32-35). Se a Bíblia às vezes diz que Cristo morreu pelo mundo (Jo
1.29; 1Jo 2.2; 4.14), ou por todos (1Tm 2.6; Tt 2.11; Hb 2.9), é
evidente que ela quer significar que ele morreu por pessoas de
todas as nações do mundo, ou (em alguns casos) por toda e
qualquer classe de pessoas.
Mt 5.17. “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim
para revogar, vim para cumprir.”
4. A redenção limitada:
Mt 1.21. “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus,
porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”
Jo 10.26-28. “Mas vós não credes, porque não sois das minhas
ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e
elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e
ninguém as arrebatará da minha mão.”
P
1. Qual foi a causa motriz da redenção?
2. Por que a redenção se fez necessária?
3. Qual foi o propósito primordial da redenção?
4. Que diferença há entre a redenção pessoal e por
substituição?
5. Como a redenção foi tipificada no Antigo Testamento pela
substituição de Cristo?
6. Que provas temos disto nas Escrituras?
7. Que diferença há entre a obediência ativa e passiva de
Cristo?
8. Qual é o efeito de cada uma delas?
A DOUTRINA DA OBRA REDENTORA E
SEUS EFEITOS
CAPÍTULO XVIII: DOUTRINA DA
APLICAÇÃO
DA OBRA REDENTORA
A operação comum do Espírito Santo: graça comum.
O estudo da obra redentora realizada por Cristo é seguido,
naturalmente, por uma discussão sobre a aplicação desta redenção
nos corações e vidas dos pecadores mediante a operação especial
do Espírito Santo. Antes disso, trataremos, num breve capítulo, das
operações gerais do Espírito Santo, tal como se pode ver na graça
comum.
1. Natureza da graça comum. Quando falamos da graça
comum, queremos dizer duas coisas: (a) as operações do Espírito
Santo, pelas quais, sem renovar o coração, ele exerce tal influência
moral no homem, que restringe o pecado, mantém a ordem na vida
social e promove a justiça civil; ou (b) as bênçãos gerais que Deus
comunica a todos os homens, sem qualquer distinção, como bem
lhe agrada. Em distinção dos arminianos, mantemos que a graça
comum não capacita o pecador a realizar qualquer bem espiritual,
nem tampouco a voltar-se para Deus com fé e arrependimento. Ela
pode ser resistida pelo homem, e é sempre resistida, em maior ou
menor grau; não afeta mais que o aspecto externo da vida social,
civil, moral e religiosa. Ainda quando Cristo morreu com o único
propósito de salvar os eleitos, no entanto toda a raça humana,
inclusive os impenitentes e os réprobos, derivam grandes benefícios
de sua morte. As bênçãos da graça comum podem ser
consideradas como um resultado indireto da obra expiatória de
Cristo.
2. Meios da graça comum. É possível distinguirmos vários
meios: (a) O mais importante de todos é a luz da revelação divina
em geral. Sem este, todos os demais meios de graça seriam
impossíveis e ineficazes. Ela ilumina a todos os homens e serve de
guia à consciência natural. (b) Os governos humanos também
servem a este propósito. Segundo nossa Confissão de Fé de
Westminster, eles são instituídos para refrear as tendências para o
mal e promover a boa ordem e a decência. (c) A opinião pública é
também um bom meio na medida em que esteja em harmonia com
a lei de Deus. Exerce uma profunda influência sobre os homens
sensíveis para o juízo da opinião pública. (d) Finalmente, o castigo e
a recompensa divinos servem também para manter a boa moral no
mundo. Com frequência, os castigos refreiam os feitos pecaminosos
dos homens, e as recompensas lhes impulsionam a fazer o que é
bom e justo.
3. Efeitos da graça comum. Os seguintes efeitos podem ser
atribuídos à operação da graça comum: (a) O aprazamento da
execução da sentença de morte no homem. Deus não executou a
sentença de morte contra o pecador imediatamente, mas lhe deu
tempo para o arrependimento (Rm 2.4; 2Pe 3.9). (b) O pecado é
refreado na vida dos indivíduos e das nações. A corrupção que
entrou na vida humana pelo pecado é restringida e não se lhe
permite completar sua obra destruidora (Gn 20.6; 31.7; Jó 1.12; 2.6).
(c) O homem ainda possui algo do senso da verdade, da moralidade
e certas formas de religião (Rm 2.14, 15; At 17.22). (d) O homem
natural ainda é capaz de realizar o bem natural ou a justiça civil,
obras que externamente estão em harmonia com a lei divina, a
despeito de que são destituídas de valor espiritual (2Rs 10.29, 30;
12.2; 14.3; Lc 6.33). (e) Todos os homens recebem de Deus
numerosas bênçãos imerecidas (Sl 145.9, 15, 16; Mt 5.44, 45; Lc
6.35, 36; At 14.16, 17; 1Tm 4.10).
2. A restrição do pecado:
Lc 6.33. “Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a
vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso.”
Rm 2.14, 15. “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, procedem,
por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles
de lei para si mesmos. Estes mostram a norma da lei gravada no
seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus
pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se.”
Mt 5.44, 45. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai
pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai
celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir
chuvas sobre justos e injustos.”
1Tm 4.10. “Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos
sobremodo, porquanto temos posto a nossa esperança no Deus
vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis.”
1Pe 3.19, 20. “No qual também foi e pregou aos espíritos em prisão,
os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a
longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se
preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram
salvos, através da água.”
Lc 16.24. “Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de
mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me
refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.”
4. A necessidade da regeneração:
Tg 1.18. “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da
verdade, para que fôssemos como que primícias das suas
criaturas.”
3. A necessidade da conversão:
4. A fé temporal:
5. A fé milagrosa:
At 14.9, 10. “Esse homem ouviu falar Paulo, que, fixando nele os
olhos e vendo que possuía fé para ser curado, disselhe em alta voz:
Apruma-te direito sobre os pés! Ele saltou e andava.”
Jo 6.40. “De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o
Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último
dia.”
2Co 5.21. “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por
nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”
Rm 5.18. “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre
todos os homens para condenação, assim também, por um só ato
de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação
que dá vida.”
1. Que é a justificação?
2. Em que ela se distingue da santificação?
3. Que elementos ela compreende?
4. Até onde os pecados são perdoados na justificação?
5. Por que os crentes devem continuar orando pelo perdão?
6. O que a adoção de filhos inclui?
7. Podemos falar de justificação desde a eternidade e
mediante a ressurreição de Cristo?
8. Como a fé se relaciona com a justificação?
9. Qual é o ponto de vista arminiano?
10. Quais as objeções que se apresentam contra esta
doutrina?
11. Como você as responderia?
CAPÍTULO XXII: SANTIFICAÇÃO E
PERSEVERANÇA
Rm 6.6. “Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho
homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos
o pecado como escravos.”
1Co 10.31. “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa
qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.”
2Tm 1.12. “E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me
envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que
ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia.”
2Tm 4.18. “O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me
levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos
dos séculos. Amém!”
Jo 17.20. “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles
que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra.”
Ef 4.4-6. “Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes
chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor,
uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é
sobre todos, age por meio de todos e está em todos.”
2. A santidade da igreja:
1Pe 2.9. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa,
povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz.”
3. A catolicidade da igreja:
6. A necessidade da disciplina:
P
1. Que significa a palavra igreja na Escritura segundo sua
etimologia?
2. Que diferentes significados esta palavra tem no Novo
Testamento?
3. Em que os romanistas diferem dos protestantes em seu
conceito de igreja?
4. Qual é a diferença entre igreja militante e triunfante?
5. A quê igreja se aplica a distinção de visível e invisível?
6. Em que sentido a igreja é chamada invisível?
7. Em que a igreja como organismo e como instituição se
diferencia?
8. Como podemos definir a igreja invisível e a visível?
9. Quais são os atributos da igreja?
10. Em que nosso conceito se diferencia dos romanistas?
11. Quais são as marcas da igreja e para que servem?
12. Estas marcas se referem à igreja invisível ou à visível?
13. Como devemos conceber a verdadeira pregação da
Palavra?
14. Que significa a ministração correta dos sacramentos?
15. Por que a disciplina é tão necessária?
CAPÍTULO XXIV: GOVERNO E
AUTORIDADE DA IGREJA
Cristo é o cabeça da igreja e a razão de toda sua autoridade
(Mt 23.10; Jo 13.13; 1Co 12.5; Ef 1.20-23; 4.11, 12; 5.23, 24). Ele
governa a igreja, não pela força, mas por sua Palavra e pelo
Espírito. Todos os oficiais da igreja se acham revestidos com a
autoridade de Cristo e eles mesmos devem submeter-se ao controle
de sua Palavra.
Ef 1.22, 23. “E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o
cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a
plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.”
Cl 1.18. “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o
primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a
primazia.”
1Co 9.1, 2. “Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não
vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no
Senhor? Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para
vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.”
5. O ofício de diácono:
1Pe 5.2, 3. “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por
constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por
sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos
que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho.”
Rm 3.20. “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras
da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do
pecado.”
Rm 7.7. “Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado
que habita em mim.”
3. A função do evangelho:
1Co 5.7. “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa,
como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso
Cordeiro pascal, foi imolado.”
Jo 6.51. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele
comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do
mundo é a minha carne.”
Rm 4.16. “Essa é a razão por que provém da fé, para que seja
segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a
descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas
também ao que é da fé que teve Abraão…”
Gl 3.29. “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão
e herdeiros segundo a promessa.”
1Co 11.27-29. “Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice
do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e
beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come
e bebe juízo para si.”
Para estudo adicional:
3. Você pode mencionar outros casos nos quais o verbo ser não
pode ser tomado literalmente? (Jo 10.7; 11.25; 14.6; 15.1).
Lc 16.26. “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós
e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros
não podem, nem os de lá passar para nós.”
Rm 11.25, 26. “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério
(para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio
endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude
dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito:
Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.”
2. A conversão de Israel:
Rm 11.26. “E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito:
Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades.”
2Co 3.15, 16. “Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto
sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao
Senhor, o véu lhe é retirado.”
4. A revelação do anticristo:
2Co 9.6. “E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também
ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também
ceifará.”
[1] A primeira versão foi publicada pelo Instituto Bíblico Eduardo Lane (Ceibel)
em parceria com a Editora Luz para o Mundo em 1984.
[2] Trecho (3.3) extraído da Bíblia de Estudo de Genebra (São Paulo: Editora
Cultura Cristã, 1999), sobre o livro do Apocalipse, p. 1524. [N. do T.]