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Pavimentação e

Infraestrutura Viária Urbana


AULA 8 – DIMENSIONAMENTO

Prof. Rodrigo A. Magalhães


r.magalhaes@uni9.pro.br
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Tabela 31 - Coeficiente de equivalência estrutural

Componentes do pavimento Coeficiente K

Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00

Base ou revestimento pré-misturado a quente, de graduação densa 1,70

Base ou revestimento pré-misturado a frio, de graduação densa 1,40

Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20

Camadas granulares 1,00

Solo cimento com resistência à compressão

a 7 dias, superior a 45 kg/cm


1,70

Idem, com resistência à compressão a 7


1,40
dias, entre 45 kg/cm e 28 kg/cm
1,20
Idem, com resistência à compressão a 7

dias, entre 28 kg/cm e 21 kg/cm

Tabela 01 – Coeficiente de equivalência estrutural (DNIT,2006)


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
• As camadas betuminosas, recomenda-se a adoção de uma espessura
mínima no intuito de se proteger a camada de base dos esforços
impostos pelo tráfego e evitar a ruptura do revestimento por esforços
repetidos de tração na flexão, ou seja, proteger a camada de
revestimento quanto à 32fadiga.
Tabela - Espessura mínima de revestimento betuminoso

N Espessura Mínima de Revestimento Betuminoso


6
N ≤ 10 Tratamentos superficiais betuminosos

6 6
10 < N ≤ 5 x 10 Revestimentos betuminosos com 5,0 cm de espessura

6 7
5 x 10 < N ≤ 10 Concreto betuminoso com 7,5 cm de espessura

7 7
10 < N ≤ 5 x 10 Concreto betuminoso com 10,0 cm de espessura

7
N > 5 x 10 Concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura

Tabela 02 – Espessura mínima de revestimento betuminoso (DNIT,2006)


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
Assim, o dimensionamento baseia-se nos seguintes parâmetros:
• Índice de Suporte Califórnia do subleito (ISC)
• Número de operações do eixo padrão de 8,2 tf (N)
• Coeficientes estruturais das camadas do pavimento (K)
• A partir do número N e da capacidade de suporte da camada de
apoio (CBR) em análise é possível definir a espessura equivalente em
material granular (H) necessária para a proteção da mesma, conforme
equação abaixo:
Figura 1 – Gráfico para
dimensionamento das
camadas do pavimento
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
• Portanto, a definição das espessuras equivalentes para a proteção de
cada camada é realizada para o subleito, o reforço do subleito e a
sub-base separadamente, ou seja, Hm, Hn e H20 respectivamente
conforme a figura 02 apresentada na sequência.
As espessuras individuais das camadas constituintes do
pavimento são calculadas com base no critério a seguir:
R Revestimento
H20
Hn B CBR > 80% Base RKR+BKB ≥ H20 (1)
Hm
CBR = 20%
Sub-Base
RKR+BKB+h20 Ks ≥ Hn (2)
Reforço do
CBR = n
Subleito

CBR = m RKR+BKB+h20 KS +hn KRef ≥ Hm (3)


Subleito

Onde: R, B, S e Ref: espessuras do revestimento, base,


Figura 02 – Parâmetros Dimensionamento do pavimento (DNIT,2006) sub-base e reforço; K: coeficientes estruturais.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (DNIT)
OBS:
• As espessuras máxima e mínima de compactação das camadas granulares
segundo o DNIT (2006), são de 20 cm e 10 cm, respectivamente.

• A espessura construtiva mínima para estas camadas é de 15 cm.

• O DNIT, para as características atuais do tráfego brasileiro, recomenda, para


N x 10^7 solicitações, que a inequação (1) seja majorada em 20% com o
objetivo de reforçar a superestrutura.

• Quando a sub-base apresentar CBR >= 40% e o valor de N < 106 pode
reduzir em 20% a espessura de H20, que implica necessariamente na
redução da espessura da base em 20%.
Roteiro de cálculo

a) Cálculo da espessura da BASE (B)


• Determina-se KR, KB, e R (pelas tabelas anteriores);
• Determina-se H20, a partir do CBR da subbase, do valor de N e do
gráfico da Figura 1.
• Calcula-se a espessura da Base (B) pela eq. (1).
• Com base na tabela 2 determina-se a espessura do revestimento R
Roteiro de cálculo

b) Cálculo da espessura da SUBBASE (h20)


• Determina-se KS pela Tabela 1.
• Determina-se Hn, a partir do CBR do reforço do subleito, do valor de
N e do gráfico da Figura 1.
• Calcula-se a espessura da subbase (h20) pela eq.(2).
R.KR + B.KB + h20.KS ≥ Hn
Roteiro de cálculo

c) Cálculo da espessura do REFORÇO DO SUBLEITO (hn)


• Determina-se KREF pela Tabela 1.
• Determina-se Hm, a partir do CBR do subleito, do valor de N e do
gráfico da Figura 1.
• Calcula-se a espessura do reforço do subleito (hn) pela eq (3).
R.KR + B.KB + h20.KS + hn.KREF ≥ Hm
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO – (DER/SP)

• O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis do (DER/SP),


tem como base o método de dimensionamento do DNER(1966), com
algumas reformulações.

• Com base nos resultados da pista experimental da AASHTO e nos


materiais que compõem o pavimento, a sua equivalência estrutural
pode ser estabelecida pelos coeficientes de equivalência estrutural K.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO – (DER/SP)
Coeficiente
Camada de Pavimento
Estrutural (K)
Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00
Base ou revestimento de pré-misturado a quente, de
1,70
graduação densa
Base ou revestimento de pré-misturado a frio, de
1,40
graduação densa
Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20
Base de brita graduada e de macadame hidráulico 1,10
Bases estabilizadas granulometricamente e bases de
1,00
solo arenoso fino
Sub-bases granulares Variável
Reforço do subleito Variável
Base de solo-cimento, com resistência a
1,70
compressão, aos 7 dias, superior a 45 Km/cm2
Idem, com resistência a compressão, aos 7 dias,
1,40
entre 45 e 28 kg/cm2
Idem, com resistência a compressão, aos 7 dias,
1,20
menor que 28 e maior ou igual a 21 kg/cm2
Idem, com resistência a compressão, aos 7 dias,
1,00
inferior a 21 kg/cm2
Tabela 04 – Coeficiente de equivalência estrutural (DER/SP,2006)
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO – (DER/SP)
O coeficiente estrutural de reforço do subleito ou da sub-base granular será igual a 1,00
toda vez que o CBR do material de um ou outro for igual ou superior a 3 vezes o do
subleito. Para relações inferiores, o coeficiente será dado pela expressão:

Os coeficientes estruturais determinados por essa expressão são os seguintes:


Onde: CBR1 / CBR2 K CBR1 / CBR2 K
CBR1 é do reforço ou da sub-base 1,1 0,72 2,1 0,90
CBR2 do subleito. 1,2 0,75 2,2 0,91
1,3 0,76 2,3 0,92
1,4 0,78 2,4 0,94
Se o CBR1 do reforço ou da sub-base
for superior a 20%, para efeito de 1,5 0,80 2,5 0,95
cálculo da relação CBR1 / CBR2 ,será 1,6 0,82 2,6 0,96
considerado como se fosse igual a 20%. 1,7 0,83 2,7 0,97
1,8 0,85 2,8 0,98
1,9 0,86 2,9 0,99
2,0 0,88 3,0 1,00
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO – (DER/SP)

Critérios de Cálculo
• Praticamente igual ao cálculo adotado no método do DNIT (2006),
com algumas particularidades, uma delas é a espessura mínima
adotada pelo DER/SP (2006).

• Os tipos e espessuras mínimas de revestimento asfáltico são dados


em função do número “N” de equivalentes de operações de eixo
simples padrão de rodas duplas de 80 kN, acumulado durante o
período de projeto.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO – (DER/SP)

Tipo e Espessura do Revestimento Asfáltico Número “N”


Tratamentos superficiais asfálticos duplos e
N  1 x 106
triplos
Concreto Asfáltico com 5,0 cm de espessura 1 x 106 < N  5 x 106
Concreto Asfáltico com 7,5 cm de espessura 5 x 106 < N  1 x 107
Concreto Asfáltico com 10,0 cm de espessura 1 x 107 < N  2,5 x 107
Concreto Asfáltico com 12,5 cm de espessura 2,5 x 107 < N  5 x 107
Concreto Asfáltico com 15,0 cm de espessura N > 5 x 107

Tabela 05 – Tipos e Espessuras Mínimas de Revestimento (DER/SP,2006)


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO – (DER/SP)
• O número “N” é calculado pela expressão:
N: número equivalente de operações de eixo simples padrão de rodas duplas de 80 kN acumulado para o
período de projeto;
P: período de projeto igual a 10 anos para pavimento flexível ou semirrígido e 20 anos para pavimento rígido;
i = 1: ano de início da vida de projeto;
Ni: número equivalente de operações do eixo simples padrão de rodas duplas de 80 kN acumulado durante o
ano “i”.

Vti: volume total acumulado de veículos comerciais por sentido na faixa de projeto durante o ano “i”;
FV: fator de veículo da frota, que é função do método empregado;
FR: fator climático regional.

Vti: volume total acumulado de veículos comerciais por sentido na faixa de projeto durante o
ano “i”;
VDMC: volume diário médio de veículos comercial total durante o ano “i”;
D: distribuição direcional (%);
Fp: porcentagem de veículos comerciais na faixa de projeto (%).
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• Pavimento Flexível para tráfego leve e médio


O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis da (PMSP)
segue critérios diferentes de dimensionamento para cada tipo de
tráfego e Via, classificando-os em:
• Leve
• Médio
• Meio pesado
• Pesado
• Ônibus
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• Dessa forma apresentaremos abaixo apenas as tabelas 09 e 10 com


os principais parâmetros para a classificação das Vias.
VOLUME INICIAL DA FAIXA
VIDA DE
FUNÇÃO TRÁFEGO MAIS CARREGADA
PROJETOS N N Característico
PREDOMINANTE PREVISTO CAMINHOES E
(ANOS) VEÍCULO LEVE
ÔNIBUS
Via Local Leve 10 100 a 400 4 a 20 2,7x104 a 1,4x105 105
Via Local e Coletora Médio 10 401 a 1500 21 a 100 1,4x105 a 6,8x105 5,0x105

Tabela 09 – Classificação das Vias – Tráfego Leve e Médio


(PMSP, IP-04,2004).
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• A prefeitura do município de São Paulo utiliza o método da IP-02


Classificação de Vias da SIURB/PMSP, para fazer a pavimentação de
suas vias.
VOLUME INICIAL DA FAIXA EQUIVALEN
VIDA DE
FUNÇÃO TRÁFEGO MAIS CARREGADA TE POR
PROJETOS N N Característico
PREDOMINANTE PREVISTO VEÍCULO CAMINHOES E VEICULO
(ANOS)
LEVE ÔNIBUS COMERCIAL
Meio Pesado 10 1501 a 5000 101 a 300 2,30 1,4x106 a 3,1x106 2,0x106
Vias Coletoras e
Pesado 12 5001 a 10000 301 a 1000 5,90 1,4x106 a 1,0x107 2,0x107
Estruturais
Muito Pesado 12 > 10000 1001 a 2000 5,90 3,3x106 a 1,4x107 5,0x107
Faixa Exclusiva Volume Médio 12 - < 500 - 3,3x106 107
de Ônibus Volume Elevado 12 - > 500 - x107 5,0x107

Tabela 10 – Classificação das Vias – Tráfego Meio Pesado, Pesado, Muito Pesado e Fxa. Ônibus (PMSP, IP-05/2004).
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)
• O manual da PMSP define que o tipo de tráfego a que será submetido o pavimento, deve
ser determinado a partir do suporte representativo do subleito, a espessura total básica
do pavimento (HSL), que em termos de (material granular), será fixada de acordo com o
ábaco ou com a tabela 11 abaixo

Tabela 11 – Ábaco para determinação da espessura total


básica do pavimento
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• Os valores de espessura mínima são tabelados de acordo com o tipo


de tráfego da via e o tipo de CBR utilizado, conforme apresentado na
tabela 12 a seguir. MEIO MUITO CORREDOR CORREDOR
CBR PESADO PESADO PESADO MÉDIO PESADO
2 100 113 119 110 119
3 78 88 92 85 92
4 67 76 80 73 80
5 60 68 71 65 71
6 53 60 63 58 63
7 49 55 61 53 59
8 45 51 55 50 55
Tabela 12 – Tabela para 9 43 48 51 47 51
10 40 45 46 43 46
determinação da espessura total 12 35 39 40 38 40
básica do pavimento 15 30 34 35 33 35
20 25 28 30 27 30
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• As espessuras mínimas adotadas para o revestimento, ainda geram muitas discussões na


área de pavimentação e para realização de projeto o mesmo deve atender modelos
mecanísticos de fadiga afim de garantir a proteção da camada de base ou a camada
subsequente do revestimento, abaixo é apresentado a tabela 13 com as espessuras
mínimas adotadas pela PMSP.
ESPESSURA MÍNIMA DE REVESTIMENTO
N TRÁFEGO
ASFÁLTICO
2 x 10^6 < N < 5 x 10^6 Meio pesado Concreto asfáltico com 5,0 cm de espessura

5 x 1 0^ 6 < N < 10^7 ---- Concreto asfáltico com 7,5 cm de espessura

10^7 < N < 5 x 10^7 Pesado Concreto asfáltico com 10,0 cm de espessura
N > 5 x 10^7 Muito pesado Concreto asfáltico com 1 2, 5 cm de espessura

(*) Faixa Exclusiva de Ônibus Adotar no mínimo 10,0 cm de concreto asfáltico

Tabela 13 – Tabela para determinação da espessura total básica do pavimento


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• Após a determinação da espessura total do pavimento HSL), (tratando


de um pavimento com material granular) e definindo a espessura
mínima do revestimento (R), procede-se ao dimensionamento das
espessuras das demais camadas, ou seja, da base, sub-base e do
reforço do subleito, levando em conta os materiais disponíveis para
cada uma delas, seus coeficientes de equivalência estrutural e suas
capacidades de suporte, traduzidas pelos respectivos CBR ou Mini-
CBR.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

As espessuras da base (B), sub-base (hSB) e do reforço do subleito (hREF)


são obtidas pela resolução sucessiva das seguintes inequações:

• RKR + BKB ≥ HSB (1)


• RKR + BKB +hSBKSB ≥ HREF (2)
• RKR +BKB + hSBKSB + hREFKREF ≥ HSL (3)

Onde:
• KR, KB, KSB, KREF representam os coeficientes estruturais do revestimento, da
base, da sub-base e do reforço do subleito, respectivamente; HSB, HREF e HSL
representam as espessuras em termos de material granular para materiais com
CBRSB, CBRREF e CBRSL ou MiniCBRSB, Mini-CBRREF e Mini-CBRSL,
respectivamente.
• Para efeito de dimensionamento o valor CBR para Sub-base será limitado a 20%.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

RKR + BKB ≥ HSB (1)


RKR + BKB +hSBKSB ≥ HREF (2)
RKR +BKB + hSBKSB + hREFKREF ≥ HSL (3)

O DNIT, para as características atuais do tráfego brasileiro, recomenda, para N x


10^7 solicitações, que a inequação (1) seja majorada em 20% com o objetivo de
reforçar a superestrutura.

RKR+BKB1,20HSB
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• Espessura da Camada de Rolamento para tráfego leve e médio


O revestimento asfáltico será constituído de uma camada de Pré-Misturado a
Quente (PMQ) ou Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ) com a espessura
mínima (R) apresentada (PMSP, IP-04,2004), conforme tabela 14 apresentada
abaixo.
TRÁFEGO TIPO DE REVESTIMENTO ESPESSURA (R) em cm

PMQ 4,0
LEVE
CAUQ 3,5

Tabela 14 – Espessura minima da camada de rolamento (PMSP – IP-04,2004)

Poderão ser aceitos revestimentos de macadame betuminoso com capa selante ou


tratamento superficial triplo desde que as condições topográficas assim o
permitam (rampas ≤ 6 %). Esta restrição impõe-se, especialmente, em função de
dificuldades executivas com rampas superiores a 6%.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)
• Espessuras das demais camadas
• A espessura mínima a adotar para uma camada estabilizada
granulometricamente ou para qualquer camada do pavimento executada com
solo ou mistura
Quadrode
4.3 solo agregado, deverá atender a especificação de serviço
correspondente.
Espessuras mínimas para tipos distintos de base
ESPESSURAS MINIMAS
TIPO DE TRAFEGO FAIXA GRANULOMETRICA
PARA BASES MISTAS
Macadame Betuminoso 5 cm ii
leve
Macadame Hidráulico/BGS 10 cm ii e iii

Tabela 16 – Espessuras mínimas para tipos distintos de base (PMSP, IP-04,2004).


TIPO DE TRÁFEGO ESPESSURAS MÍNIMAS
Binder = 4,0 cm
Médio Macadame Betuminoso = 5,0 cm
Macadame Hidráulico/ BGS = 10,0 cm

Tabela 17 – Espessuras mínimas para tráfego médio (PMSP, IP-04,2004).


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)
• Coeficientes de Equivalência Estrutural
COEFICIENTE
CAMADA DO PAVIMENTO
ESTRUTURAL (K)

Base ou Revestimento de Concreto Asfáltico 2,00


Base ou Revestimento de Concreto Magro/Compactado com Rolo 2,00
Base ou Revestimento de Pré-Misturado a Quente, de Graduação Densa / Binder 1,80
Base ou Revestimento de Pré-Misturado a Frio, de Graduação Densa 1,40
Base ou Revestimento Asfáltico por Penetração 1,20
Paralelepípedos 1,00
Base de Brita Graduada Simples, Macadame Hidráulico e Estabilizadas 1,00
Granulometricamente
Sub-bases Granulares ou Estabilizadas com Aditivos ≤ 1,00
Reforço do Subleito ≤ 1,00
Base de Solo-Cimento ou BGTC, com resistência á compressão aos 7 dias, 1,70
superior a 4,5 MPa
Base de BGTC, com resistência à compressão aos 7 dias, 1,40
entre 2,8 e 4,5 MPa
Base de Solo-Cimento, com resistência à compressão aos 7 dias, menor 1,20
que 2,8 e maior ou igual a 2,1 MPa
Base de Solo melhorado com Cimento, com resistência à compressão aos 7 dias, 1,00
menor que 2,1 MPa

Tabela 18 - Coeficiente de equivalência estrutural (PMSP, IP-04,2004)


MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)

• Superestruturas Típicas Recomendadas para Revestimento e Base


• O método de dimensionamento da (PMSP), apresenta algumas
estruturas típicas recomendada para cada tipo de tráfego
PMQ – Pré-Mistrurado a Quente;
PMQ 4,0 cm CAUQ 3,5 cm
IMP LIGANTE IMP LIGANTE IMP LIGANTE – Imprimadura Ligante;
MB 5,0 cm MB 5,0 cm IMP IMPERM – Imprimadura Impermeabilizante;
IMP IMPERM IMP IMPERM MH – Macadame Hidráulico.
MH 10,0 cm MH 10,0 cm CAUQ – Concreto Asfáltico Usinado a Quente;
Subleito compactado a Subleito compactado a PMQ – Pré-Mistrurado a Quente;
100% da energia normal 100% da energia normal IMP LIGANTE – Imprimadura Ligante;
15,0 cm 15,0 cm
CBR  11% CBR  11%
IMP IMPERM – Imprimadura Impermeabilizante;
5
Tabela 19 - Superestruturas para Tráfego Leve (N = 10 solicitações) – (PMSP, IP-04,2004) MH – Macadame Betuminoso;
MH – Macadame Hidráulico;
BGS – Brita Graduada Simples;
BGTC – Brita Graduada Tratada com Cimento.
MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO - (PMSP)
CAUQ 5,0 cm CAUQ 5,0 cm
IMP LIGANTE IMP LIGANTE
MB 5,0 cm PMQ/BINDER 4,0 cm
IMP IMPERM IMP IMPERM
MH/BGS 10,0 cm MH/BGS 10,0 cm
Subleito compactado a Subleito compactado a
100% da energia normal 100% da energia normal
15,0 cm 15,0 cm
CBR ≥ 19% CBR ≥ 19%
Figura 20 - Superestrutura para tráfego médio (N = 5 x 105 solicitações) – (PMSP, IP-04,2004)

CAUQ 5,0 cm CAUQ 5,0 cm


IMPR LIGANTE IMPR LIGANTE
BINDER 7,0 cm BINDER 5,0 cm
IMP IMPERM IMP IMPERM
MB 7,5 cm BGTC 19,0 cm
BGS/MH 15,0 cm BGS 10,0 cm

Subleito compactado a Subleito compactado a


100% PN CBR ≥ 8% 15,0 cm 100% PN CBR ≥ 8% 15,0 cm

Figura 21 - Superestrutura para tráfego meio pesado (N = 5 x 105 solicitações) – (PMSP, IP-05,2004)
Tráfego pesado N = 2x10 7 Tráfego muito pesado N = 5x10 7

CAUQ 5,0 cm CAUQ 5,0 cm

MÉTODO DE IMPR LIGANTE IMPR LIGANTE


BINDER 7,5 cm
BINDER 7,5 cm
DIMENSIONAMENTO - (PMSP) IMPR IMPERM IMPR IMPERM
BGTC 19,0 cm BGTC 20,0 cm
BGS/MH 10,0 cm BGS/MH 10,0 cm

Subleito compactado a Subleito compactado a


100% PN CBR ≥ 8% 15,0 cm 100% PN CBR ≥ 8% 15,0 cm
Onde:
Figura 22 - Superestrutura para tráfego pesado e muito pesado – (PMSP, IP-05,2004)
PMQ – Pré-Mistrurado a Quente;
Volume Médio N = 10 7 Solicitações Volume Elevado N = 5x10 7 Solicitações
IMP LIGANTE – Imprimadura Ligante;
IMP IMPERM – Imprimadura Impermeabilizante;
CAUQ 5,0 cm CAUQ 5,0 cm
MH – Macadame Hidráulico.
IMPR LIGANTE IMPR LIGANTE
CAUQ – Concreto Asfáltico Usinado a Quente;
BINDER 5,0 cm BINDER 7,5 cm
PMQ – Pré-Mistrurado a Quente;
IMPR IMPERM IMPR IMPERM
IMP LIGANTE – Imprimadura Ligante;
BGTC 21,0 cm BGTC 20,0 cm
BGS 10,0 cm BGS 10,0 cm IMP IMPERM – Imprimadura Impermeabilizante;

Subleito compactado a MH – Macadame Betuminoso;


Subleito compactado a
100% PN CBR ≥ 8% 15,0 cm 100% PN CBR ≥ 8% 15,0 cm MH – Macadame Hidráulico;

BGS – Brita Graduada Simples;

Figura 23 - Superestrutura para volume Médio e Elevado – (PMSP, IP-05,2004) BGTC – Brita Graduada Tratada com Cimento.

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