A psicologia analítica de Jung descreve a psique humana como tendo três partes: o consciente, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Este último contém arquétipos compartilhados por toda a humanidade, como a mãe e o dragão. A persona e a sombra também são conceitos importantes. As relações amorosas podem ajudar no processo de individuação através do confronto com a sombra projetada no parceiro e a cura dos aspectos masculino e feminino de cada um.
A psicologia analítica de Jung descreve a psique humana como tendo três partes: o consciente, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Este último contém arquétipos compartilhados por toda a humanidade, como a mãe e o dragão. A persona e a sombra também são conceitos importantes. As relações amorosas podem ajudar no processo de individuação através do confronto com a sombra projetada no parceiro e a cura dos aspectos masculino e feminino de cada um.
A psicologia analítica de Jung descreve a psique humana como tendo três partes: o consciente, o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Este último contém arquétipos compartilhados por toda a humanidade, como a mãe e o dragão. A persona e a sombra também são conceitos importantes. As relações amorosas podem ajudar no processo de individuação através do confronto com a sombra projetada no parceiro e a cura dos aspectos masculino e feminino de cada um.
CONCEITOS PRINCIPAIS DA PSICOLOGIA ANALÍTICA: JUNG
A psique de Jung é constituída pela consciência, o inconsciente pessoal que são
informações que já foram conscientes e foram rejeitados pela consciência, e o inconsciente coletivo que não é individual, mas sim, uma herança a todos os seres humanos. É no inconsciente coletivo que estão os arquétipos, esses, estão relacionados a temas mitológicos, contos e lendas populares de tempos e culturas diferentes. Constitui o inconsciente e da origem tanto às fantasias individuais quanto às mitologias de um povo. Alguns exemplos são mãe, criança, anjo da guarda, dragão, sombra, anima e animus, persona e sombra A Persona é um elemento da personalidade que surge para adaptação ou conveniência. Ela nos possibilita interagir socialmente em variadas situações.A Persona inclui papéis sociais, o tipo de roupa e estilo de expressão pessoal. A Sombra é a parte onde estam os traços que não gostamos, ou preferimos esconder. Jung acreditava que, não querendo olhar para suas sombras diretamente, muitas pessoas iriam projetá-las para os outros, o que significa que as qualidades que muitas vezes não podem estar em outros, temos em nós mesmos e gostaríamos de não ver. Para crescer verdadeiramente como uma pessoa, é preciso cessar tal cegueira voluntária à própria sombra e tentar equilibrá-la com o Persona. A anima e Animus são representação no inconsciente do masculino e feminino. Anima no homem e Animus na mulher, são construídos a partir de arquétipos femininos e masculinos das experiências individuais, bem como a experiência com os membros do sexo oposto (começando com um dos pais), e procuram equilibrar a experiência unilateral do gênero. A individuação é a busca do indivíduo para atingir seu pleno potencial é também a busca da plenitude para se tornar consciente de si próprio. Os conflitos e projeções por exemplo são necessários para o crescimento pessoal. Ao lidar com os desafios o ser humano torna-se lentamente mais consciente.
OS RELACIONAMENTOS AMOROSOS MONOGÂMICOS SOB A PERSPECTIVA DA
PSICOLOGIA ANALÍTICA: JUNG.
Persona, sombra, animus e anima e o processo de individuação
Inicialmente somos atraídos pela aparência e os papéis que cada pessoa
apresenta, isto é, somos atraídos pela persona do outro. Em seguida, qualidades, crenças e valores nos levam à aproximação inicial e entendemos isso como uma escolha consciente. Porém, isto não é verdade, já que somos influenciados inconscientemente pelos Anima no homem e Animus na mulher. Esses arquétipos geralmente atuam na escolha do parceiro, pois projeta-se conteúdos no outro, e espera-se que este desempenhe os "papéis" dentro de minhas expectativas. Nesta situação, os parceiros, por não conseguirem reconhecer essas projeções como suas, dirigem-nas ao outro como se fossem responsabilidade do parceiro. Como por exemplo uma mulher que espera do parceiro atitudes semelhantes a de seu pai. Visto isso, as fantasias infantis terão que ser trabalhadas e superadas para que o casal consiga dar continuidade à relação, o homem ou a mulher deve ir gradualmente se desligando da projeção do Pai e da Mãe arquetípicos. Evidencia-se com isto a responsabilidade mútua no desenvolvimento da relação e que é preciso humanizar esses arquétipos. Além disso a convivência torna a sombra, que é a parte que escondemos, visível possibilitando ainda mais ao casal enxergar o outro e aproxima esses arquétipos da realidade. A experiência do relacionamento íntimo também possibilita ao casal a cura dos aspectos masculino e feminino em cada parceiro, por meio da observação dos elementos sombrios que projetou. Esse processo permite a compreensão de que o que “eu” projeto são parte da própria psique e não da psique do outro. Por fim, o casamento é uma oportunidade para o autoconhecimento. Sendo assim, a experiência conjugal pode ser um dos caminhos para o processo de individuação.