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05/08/2019
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05/08/2019
Fa
=
Fa
r β N
Leis do Atrito
A lei de atrito proposta por Coulomb e Amotons’ são:
Chama-se coeficiente de atrito (μ) à relação entre a
1) A força de atrito é proporcional às forças normais força de atrito (Fa) e a força normal (N).
entre as superfícies de contacto.
Fatrito α N
2) a força de atrito é independente da área de contacto. Fa
3) A força de atrito não depende da velocidade relativa da
superfície de contacto. N
Nos laboratórios essas leis não sempre se cumprem
Atrito
Um corpo de peso W sobre uma superfície
plana começará a se mover quando a
superfície estiver inclinada para um certo
ângulo (o ângulo de atrito, θ) (Fig.).
O coeficiente de atrito estático é :
3
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Força de atrito
forças de adesão desenvolvidas pela área de 3
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Força Normal (N)
6
Adesão
Abrasão
5
3
y1= 0.51 x+ 0.2
R1=0.9916
2
No modelo de Coulomb a rugosidade é assumido y2=0.16x+0.083
R2=0.9904
como um dente de serra. O deslizamento ocorre 1
Modelos de Atrito
Escola francesa: O atrito é causado pela interação dos picos de rugosidade
superficial. Lei de Coulomb e Amotons'
Escola Inglesa: O atrito é causado pela adesão de materiais, e tem dois vertentes:
Microscópicos
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Modelos de Atrito
Nanotribología
Mecanismos do atrito
O atrito é uma propriedade de sistemas,
depende da natureza das duas superfícies,
dos materiais, do ambiente, das condições
de aplicação e de certas características do
aparelho, tais como vibrações e fixação de
amostras. Os mecanismos microscópicos
envolvidos, em graus variados, na geração
de atrito são:
(1) adesão,
(2) interações mecânicas de asperezas de
superfície,
(3) Sulcamento de uma superfície por
asperezas, por outro,
Mecanismos no nível microscópico que geram atrito. (A) Adesão. (B)
(4) deformação e/ou fratura de camadas Sulcamento. C) Deformação e fratura de óxidos. (D) Com partícula de
superficiais, tais como óxidos, e desgaste presa
(5) interferência e deformação plástica
Fonte: W. Pauli – Friction, Lubrication and wear tecnology ASM Hamboock Vol 18,
local causada por terceiros corpos, pag, 22, 1992
principalmente partículas de desgaste
aglomeradas, presas entre as
superfícies em movimento .
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Humedade
Fonte: Guide to Friction, Wear, and Erosion Testing. Kenneth G. Budinski -2007
Configuração da
Parâmetros Características
Estrutura de ensaios
Operacionais Tribonométricas
(1) Triboelementos
Temperatura, T (2) Triboelementos Temperatura T +∆T
(3) Lubrificantes
(4) Atmosfera
Duração, t Desgaste
Condições de Contato
Características Básicas e Parâmetros
Relevantes para Triboensaio de Características das
Laboratório Superfícies
Fonte: Design of Friction and Wear
Topografia da Superfície
Experiments Horst Czichos,
ASM Handbook. Vol. 18:Friction, lubrication,
and wear technology Composição da Superfície
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F. Atrito máximo
Borracha sobre 0.9 0.7
Força de Atrito concreto, seco
Borracha sobre 0.7 0.57
F. Atrito cinético concreto, húmido
F. de Atrito estático
Tempo
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Atrito deslizante
A análise de qualquer projeto mecânico
onde haja a necessidade de suportar carga
e promover deslocamento relativo entre
partes, sempre levam a pergunta: “Qual é a
melhor solução para o problema de
suportar carga através da interface com
atrito e desgaste aceitáveis?”.
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Atrito fluido:
Atrito pelo Tipo de Contato É o estado de atrito que se presenta entre capas do
lubrificante líquido que separa duas superfícies
O atrito poderia se classificar assim: lubrificadas. O atrito fluido se produz quando existe uma
Atrito Puro filme fluido (liquida o gasosa) separando superfícies em
Se apresenta quando as rugosidades das duas movimento. O fluido que forma este filme se chama
superfícies metálicas interagem sem a presença lubrificante.
absoluta de um terceiro elemento.
Exemplo de Atrito
Atrito Metal-metal
Ocorre quando as rugosidades das duas
superfícies metálicas teoricamente interagem
em ausência do terceiro elemento que as
separe. também pode ocorrer em mecanismos
lubrificado como consequência da ruptura do
filme lubrificante ou por ausência de está ao
acabar-se os aditivos antidesgaste do
lubrificante.
Atrito Sólido
Se produz quando existem três elementos que
presentam características de corpos sólidos;
dois elementos são as superfícies metálicas que Lubrificante
interagem e o terceiro é a camada do filme
limite do lubrificante utilizado.
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ATRITO
Causas do atrito: A rugosidade das superfícies está relacionada com o tipo de atrito.
Adesão: Em superfícies com áreas relativamente planas, o atrito desenvolve soldagem a frio em micro
áreas planas.
F. Cisalhamento: resultado da ruptura dos picos das asperezas. Em durezas iguais quebram ambos
picos. Quando a superfície é mais dura funciona como uma ferramenta de corte.
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N
Considera-se que as regiões de
contato entre asperezas originam
Fa . c (4)
uma forte adesão, e que as áreas de
Pe
contatos se fundem pela alta pressão Substituindo (4) em (1)
(solda fria).
Força de Atrito
F = =
a (1) Fa Ar . c (2)
N
Onde: c
Onde: Ar → Área de contato da aspereza;
μ → Coeficiente de atrito segundo a τc → Tensão de cisalhamento. Pe
lei de Coulombs-Amoton’s Área de contato em compressão
Fa → Força de atrito; ã
N → Força Normal à superfície. N =
ã ã
Ar (3)
Pe Sendo:
Onde: Pe = 3.δe
Pe → Pressão de deformação da (dureza dos materiais)
aspereza;
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Vista Superior
com contato
estático
Fonte: Hutchings I. Tribology Friction and wear of engineering Materials, pag. Fonte: Blau P., Friction Science and Technology: From Concepts to Applications.
30, 1992. CRC Press. Pag. 122, 2009
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Crescimento das Uniões de Contato Uma interface de 10% mais fraco do bloco reduz o μ
Segundo o modelo do crecimento das unioes próximo à unidade, enquanto que para uma interface
de contato o coeficiente de atrito depende da com metade do maior cizalhamento, μ cai para cerca
relação de tensão de cizalhamento máxima (τo) de 0,3. Se é muito fraco, então o atrito pode ter um
e do cizalhamento interagindo no processo (τi). valor extremamente baixo: Com resistência interfacial
o valor médio é 0,05.
= (t) Se a aspereza é separado por uma fraca camada de
tensão de cizalhamento τi, a força de atrito se
determina com a tensão de cizalhamento e a carga
normal pela tensão de escoamento plástica da
aspereza do bloco.
= . (u)
Coeficiente de Atrito, μ
= . (v)
.
= → = → = (w)
.
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coeficiente de
atrito em • Para alguns materiais macios e ducties, tais como
função da titanio e índio o contato entre as superficies com cargas
quantidade leves o μ é alto e não muda com a carga. A camada de
de oxigeno oxido penetra no subtrato.
• No cromo se forma uma forte camada de óxido.
Aço carbono
Coeficiente de atrito, μ
Coeficiente de atrito do cobre deslizando O óxido não reage com pequenas cargas pela
sobre cobre no ar. baixa tensão de cizalhamento e
Com maiores cargas se quebra a camada provávelmente pela baixa dutibilidade
de óxido. limitado pelo crecimento da união do contato.
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Coeficiente de atrito, μ
O comportamento do atrito se modifica com a temperatura,
por mudança das propiedades mecanicas, se acelera a
oxidação, ou ocorriria transformações de fases nos metais.
As figuras mostram o comprtamento de μ em função da
temperatura para varios configurações estruturais de
metais puros, deslizando em alto vácuo, nela se observa
tendências semelhantes para as estruturas de cristalinas
semelhantes. Temperatura (K)
Atrito e Temperatura Nos Metais Nos metais expostos ao ar, a taxa de oxidação aumenta
com o acrecimo da temperatura, também poderia
Nos metais com HCP não apresenta mudanças mudar a naturaliza do oxido.
dos valores do atrito na faixa de temeperatura
avaliada. Nâs observações se percebe que as A figura mostra o aço inoxidavel austenítico deslizando
propriedade mecânicas não altera sobre Nickel puro. Com o acrecimo da temperatura
significativamente, permite relacionar a aumenta a ductibilidade dos metais, incrementando-se
ductibilidade do material com o atrito. O Ti e Zr μ ate 750°C, a espessura da camada de nickel reduz
diminui a ductibilidade, em quanto que no Be e fortemente o μ até um valor baixo. No esfriamento o
Co sua ductibilidade é limitada. oxido continua a separar as asperezas, mantendo-se a
baixas temperaturas. Similares comportamentos foram
observado nos aços.
Temperatura (°C)
Coeficiente de atrito, μ
Coeficiente de atrito, μ
Esquentando
Esfriando
Temperatura (K)
Metais com Corpo Hexagonal Centrado (HCP) Temperatura (F)
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Coeficiente de atrito, μ
Coeficiente de atrito, μ
Temperatura (°C)
Velocidade (m/s)
Atrito e Temperatura Nos Metais Outras clase de transformação de fase que afeta
O estanho tem uma transformação politrópica e o coeficiente de atrito em metais é a orden e
produz uma mudança no atrito a partir de 13°C, desordem de sua transformação. A liga de
abaixo dele tem um estanho cinzento com estrutura cobre-Ouro (Cu3Au) em baixa temperatura tem
de diamante cubico, acima é um corpo tetragonal um lento processo de ordenamento na estrutura
centrado estável. A mudança é reversivel com a cúbica; Em 390 °C ocorre um reordenamento da
temperatura. estrutura, por tanto suas propriedades
mecânicas mudam com sua transformação,
aumentando seu módulo de elásticidade e sua
dureza afetando ao coeficiente de atrito.
Coeficiente de atrito, μ
Coeficiente de atrito, μ
Temperatura (°C)
Mudança do coeficiente de atrito com a temperatura
para Estanho (Sn) deslizando em estanho e a mudança Temperatura (°C)
com pequena quantidade de bismuto (Bi), que converte
em uma alotrópica transformação de estanho cinza.
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Coeficiente de atrito, μ
silicio
têm boas propiedades tribologicas. hidroge efeitos no meio
nado
ambiente do atrito
A maior diferencia entre os materiais cerâmicos em nitreto de
e metais consiste em sua naturaliza de força silicio prensado
interatómica ou covalentes nos cerâmicos. A em quente. Os
diferença da ligação iónica, em cerâmicos leva valores forem
à estrutura de cristal a um pequeno número de extraidos de
sistemas disponíveis para deslizamento ensaio na máquina
independentes, o que permite acomodar-se a pino sonbre disco
uma deformação plástica, com deslizamentos Gas Umedade Umedade Agua a 150 mm/s.
cinco vezes menor que os metais, isto leva a ter Nitrogeno Relativa Relativa destilada
menor ductivilidade. 50% 90%
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= + .
Coeficiente de atrito
= = = + .
Onde:
τ → Tensão de cizalhamento
α→Constantes de cada polímero
μ →Coeficiente de atrito
P →Pressão Normal
W →Força Normal
F →Força de Atrito τ Formação de ondas de Schallamach por
flambagem da superfície de borracha no
τo/P lado de compressão do contato.
(A) Para slider rígido em borracha plana,
ondas mover de frente para trás. (B) Para a
α corrediça de borracha em piso duro, as
ondas se movem de trás para a frente.
P
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Atrito de polímeros
Os selos maiormente são fabricados com
polímeros.
O atrito e desgaste é afetado pelo calor e
envelhecimento precoz dos polímeros,
degradándose como material.
Eixo sem desalinhamento Eixo com desalinhamento
Pressão
nominal de
Contato real
contato
Pressão entre
asperezas
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θ
θ m.g
. .
= → = → =
. .
Esfera do Rolamento
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D Célula de carga
J Polia de baixo atrito I Filamento de Nylon
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Alumínio 7075
Tensão (Pa)
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