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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO DE TELÊMACO BORBA-PR


ENGENHARIA CIVIL

NOMES: ADRIANO COSTA CABRAL RA: 2323522709, JOSIANE CRISTINA DE


MELO RA: 2323556109, REINALDO DE LARA CULTZ RA: 2323573208
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TUTOR ONLINE: CARLOS ALBERTO GONCALVES DA SILVA MAISTRO MACHADO

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO


“NOVO LOTEAMENTO DA CIDADE DE GARBATELLA”
NOMES: ADRIANO COSTA CABRAL RA: 2323522709, JOSIANE CRISTINA DE
MELO RA: 2323556109, REINALDO DE LARA CULTZ RA: 2323573208

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO


“NOVO LOTEAMENTO DA CIDADE DE GARBATELLA”

Trabalho apresentado à Universidade ANHANGUERA,


como requisito parcial para a obtenção de média
semestral nas disciplinas de Fundações; Logística
Empresarial e Engenharia de Tráfego; Estradas:
Pavimentação; Processos de Gestão de Obras e Projetos;
Pontes e Grandes Estruturas.

TUTOR (A): CARLOS ALBERTO GONCALVES DA


SILVA MAISTRO MACHADO

TELÊMACO BORBA-PR
OUTUBRO 2021
TELÊMACO BORBA-PR
OUTUBRO 2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4
2.1 TAREFA 1- FUNDAÇÕES ................................................................................ 4
2.2 TAREFA 2 – LOGÍSTICA EMPRESARIAL E ENGENHARIA DE TRÁFEGO ... 6
2.3 TAREFA 3 – ESTRADAS ................................................................................. 7
2.4 TAREFA 4– PROCESSOS DE GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS ............ 10
2.5 TAREFA 5 – PONTES E GRANDES ESTRUTURAS..................................... 12
3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
3

1 INTRODUÇÃO

A produção textual em si, parte de uma situação problema sobre o


novo loteamento da cidade de Garbatella, onde suas tarefas nas quais são divididas
envolvem conteúdos relacionados ao dia-a-dia de um profissional da área de
Engenharia Civil.
Essas tarefas serviram como base de conhecimento para que os
alunos cheguem a conclusões precisas em relação as teorias e cálculos realizados.
Este trabalho foi elaborado a partir de fontes bibliográficas e através dos
conhecimentos adquiridos pelos alunos.
4

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 TAREFA 1- FUNDAÇÕES

Analisando o número de golpes registrados durante a sondagem, na


tabela estão os índices de resistência à penetração correspondentes a cada
profundidade.

12

21

11

14

24

29

40

70

27

Deste modo, de acordo com o índice de resistência é possível realizar


a execução da fundação em sapata a apoiada a 2,0 m com base quadrada de 1 m. Já
que a dimensão mínima de profundidade é de 1,5 m para construção da sapata e o
Nspt deve ser ≥ 8 o qual torna-se viável este tipo de fundação.
Os cálculos para realização de qualquer projeto são fundamentais
para seu sucesso, no caso da fundação será utilizada estaca cravada, então para isso
usa-se o método Décourt-Quaresma para medir a resistência.
5

Cálculos:

Resistência de ponta:

Qp= ∝ . C . Nspt. AP

Valores de:
∝ =1,00
C= 0,012 KN/Cm² Utilizado na tabela para a profundidade de 8 m

Nspt= Média de valores Nspt médio


11+14+24 = 33
3
P

Nspt= 33

AP= Área de ponta

30 x 30 = 900 m²
P

Qp= ∝ . C . Nspt. AP
Qp= 1,00. 0.012. 33. 900
Qp = 356,4 KN Resistência de ponta

Resistência lateral

QL= 10. β ( Nstp + 1) . AL


3
Nota: β= 1,0

Nstp = média das medições anteriores


3 P

2+3 + 4+ 4+ 12+ 21= 28,5 Nstp lateral


6

AL= Altura x Perímetro


AL= Área lateral
6

AL= 8 x 1,2
AL= 9,6 m²

QL= 10. β ( Nstp + 1) . AL


3

QL= 10. 1,0 ( 2,85+ 1) . 9,6


3
QL= 10. 1,0 . 10.5 . 9,6
QL= 1008 KN Resistência lateral

Carga admissível da Estaca

Q adm= QP + QL
4 1,3
Q adm= 356,4 + 1008
4 1,3
Q adm= 89,1 + 775,3

Q adm 864,3 KN

2.2 TAREFA 2 – LOGÍSTICA EMPRESARIAL E ENGENHARIA DE TRÁFEGO

De acordo com Fonseca (2018), A colisão transversal é uma das que


mais ocorrem e os cruzamentos costumam ser o cenário principal desses
acontecimentos.
Na maioria das vezes, os condutores não sabem a quem a preferência
pertence em uma rótula não sinalizada e, com frequência, confundem as regras como
por exemplo quem tem a preferência. (FONSECA,2018).
O Cruzamento da tarefa proposta possui 4 vias sendo A, B, C e D.
Onde não há sinalização o que ocasiona ainda mais perigo de colisões no local, sendo
assim é primordial que haja um planejamento e sinalização adequada para minimizar
esta problemática.
7

Então, deve-se levar em conta colocar sinalização vertical e


horizontal.
A sinalização horizontal diz respeito a tudo que é feito diretamente
no pavimento das vias (o asfalto). São os sinais pintados ou apostos nas pistas e na
forma de linhas, marcações, símbolos e legendas. Os objetivos dos sinais horizontais
de trânsito são:

Organizar o fluxo dos veículos e pedestres, através de uma


linguagem que define o espaço correto de cada um e em cada momento durante a
circulação por uma via;
Orientar e controlar as situações que exigem deslocamentos
imprevistos (causados por obras na pista, por exemplo) ou especiais (por exemplo, se
o relevo da pista não permite usar o traçado original).

A Sinalização Vertical é um subsistema de sinalização viária que,


sem dúvida, é o mais conhecido de todos, pois se compõe das placas fixadas ao longo
e próximas das vias, com símbolos e legendas que transmitem as mais variadas
informações para os motoristas e pedestres.
São mais de 100 placas padrão – de uso comum a todas as vias,
como as placas de velocidade – e mais algumas especiais, usadas para necessidades
específicas ou alguma particularidade de determinada via.
Então para que este cruzamento seja mais seguro para motoristas e
pedestres vamos utilizar meios de sinalização vertical e horizontal sendo estas:
Semáforo, redutor de velocidade “tartarugas”, placa regulamentadora de velocidade
permitida de 40 Km/h, faixa de pedestre, placa dê a preferência, placa parada
obrigatória (pare), placa de passagem de pedestre, placa proibido estacionar, placa
proibido ultrapassar na esquerda das vias, placa de sentido de circulação da via ou
pista e placas de indicação.

2.3 TAREFA 3 – ESTRADAS

Dimensionamento e estaqueamento de uma curva horizontal circular


simples que será necessária para o acesso ao loteamento.
Para a realização do projeto, tem-se as seguintes delimitações:
8

• Velocidade máxima: 50 km/h;


• Superelevação máxima para rodovias 10% e para zona urbana e
6%;

Cálculos:

Raio Mínimo de Curvatura Horizontal

Expressão:

Rmin= V²
127 (Cmaxima + Fmax)

Dados:

V= 50 Km/h
Cmax= 6% para zona urbana
Fmax= Máximo Coeficiente de atrito= Tabela para 50Km/h= 0,16

Rmin= 50²
127. (0,06 + 0,16)

Rmin= 2500
127.0,22

Rmin= 89,4 m

Grau de curvatura (G)

G= 2. ARC SEM Cb/2 em graus


R
9

Dados:

Cb= Corda Base


R= Raio de Curvatura

G= 2. ARC SEN 20/2


89,4
G= 2.ARC SEM (0,111)
G= 2.6.37
G=12,74º

Tangente da Curva

Onde: AC= Ângulo central formado pelos raios da Curva


R= Raio da curva

T= R. tg AC em metro
2

T= 89,4 .tg 45
2

T= 89,4.tg (22,5)
T= 89,4. 0,414
T= 37,0 m

Desenvolvimento

D= π. R. AC ( em metros)
180

D= 3,14 . 89,4 . 45 = 70,17


180

Desenvolvimento= 70,17 m
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2.4 TAREFA 4– PROCESSOS DE GESTÃO DE OBRAS E PROJETOS

Segundo o PMBOK – Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento


de Projetos, do Project Management Institute (PMI), um projeto é definido como "um
esforço temporário empreendido na criação de um produto, serviço ou resultado único.
Sua natureza temporária indica que ele tem início e término bem definidos e que o
término é atingido quando seus objetivos são alcançados ou quando o projeto é
encerrado”. De acordo com Justo (2018), O Ciclo de Vida de um Projeto (Project Life
Cycle) é o conjunto de fases pelas quais um projeto passa, do início ao término. É
possível dividir o ciclo de vida de um projeto em quatro fases genéricas:

1.Iniciação;
2. Planejamento;
3.Execução;
4.Encerramento

1. Iniciação
• Elaboração de justificativa para esclarecer por que o projeto deve ser
executado;
• Listagem dos objetivos do projeto, que vão direcionar todo o trabalho a ser
realizado e possibilitar a mensuração do sucesso do projeto;
• Escolha do gerente de projetos e do time que atuará no desenvolvimento da
solução;
• Identificação das partes interessadas (stakeholders);
• Esboço das características do produto, serviço ou resultado;
• Documentação das principais entregas e marcos do projeto;
• Definição dos critérios de aceitação das entregas;
• Documentação das expectativas de custos e prazos;
• Definição de exclusões, premissas, restrições e riscos do projeto;
• Alinhamento e comunicação dos parâmetros do projeto às partes interessadas.
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2. Planejamento

• Escolha da metodologia de gerenciamento de projetos;


• Detalhamento do escopo e dos riscos do projeto;
• Elaboração da Estrutura Analítica do Projeto;
• Levantamento dos recursos necessários para executar o projeto;
• Avaliação das necessidades de aquisições;
• Levantamento da previsão detalhada de custos do projeto;
• Elaboração do cronograma do projeto com as atividades e prazos;
• Estruturação do plano/estratégia de comunicação.

3. Execução

• Aplicação prática de tudo aquilo que foi definido durante o planejamento do


projeto;
• Monitoramento e reporte dos avanços do projeto em reuniões periódicas;
• Realização de ações corretivas de eventuais desvios no projeto;
• Avaliação de solicitações de mudança e atualização de documentos.

4. Encerramento

• Encerramento de contratos com fornecedores;


• Entrega e aprovação do resultado total do projeto;
• Listagem das lições aprendidas (o que deu certo e o que deu errado);
• Arquivamento do projeto;
• Comunicação do fechamento do projeto aos stakeholders.

Todas falhas, ameaças, riscos e atrasos trarão impactos para obra em


sua totalidade. De acordo com o PMBOK (2010) risco é um evento ou uma condição
incerta que possa prejudicar as chances de sucesso de um projeto tendo efeito
positivo ou negativo em pelo menos um dos seus objetivos. O risco tem origem na
incerteza que existe em todos os projetos. Os riscos conhecidos são os que foram
identificados e corretamente analisados, possibilitando assim serem planejadas as
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respostas no caso de ocorrência minimizando os impactos causados. Por isso, é


fundamental se ter conhecimento sobre a gestão de riscos. A gestão de riscos define
uma forma de lidar com imprevistos que ocorrem em projetos, fazendo com que
cenários futuros fiquem dentro de uma faixa aceitável de risco. Também cita algumas
razões da importância de gerenciar os riscos, bem como (VENÂNCIO, 2010):
a) Está presente em todos os níveis gerenciais;
b) Dá visibilidade acerca das incertezas inerentes a um projeto;
c) Diminui a tendência de otimismo extremo;
d) Justifica o projeto;
e) Todo projeto possui riscos;
f) Gerência de riscos é um investimento para o futuro;
g) Conhecimento e percepção dos riscos permitem o foco nos pontos
mais críticos;
h) Melhora a predição e o controle.
O risco de um projeto tem origem na incerteza. Os riscos conhecidos
são os que foram identificados e analisados, possibilitando o planejamento de
repostas no caso de ocorrência. Estas respostas refletem o equilíbrio da organização
entre correr riscos e evitar riscos e podem refletir imediatamente no sucesso do projeto
(PMBOK, 2010).

2.5 TAREFA 5 – PONTES E GRANDES ESTRUTURAS

Para o local I um possível sistema estrutural para ponte seria realizar


uma ponte em viga. De acordo com Pinheiro (2019), esse é o tipo de ponte mais barato
é mais simples de se construir. Nelas a plataforma é levantada por umas ou mais vigas
(as vigas podem ser de aço reforçado, madeira, concreto protendido ou armado), os
esforços de flexão são aplicados nessas vigas e elas distribuem as cargas para os
pilares que as suportam em ambas as extremidades.
Para o local II poderia ser realizado a ponte em arco, porque a estética
ficaria mais bonita e suporta a carga de transito que haveria na ponte. De acordo com
Pinheiro (2019), a ponte de arco tem esse nome devido a sua forma. O arco apresenta
um comportamento estrutural que reduz muito os esforços de flexão, essa redução
acarreta um aumento nos esforços de compressão, por isso o material mais utilizado
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é concreto, pois possui uma grande resistência a compreensão, fazendo com que não
seja necessária uma quantidade muito grande de material, mas também são utilizados
outros materiais como pedras ou aço.
Elas podem ser projetadas com tabuleiro superior, tabuleiro
inferior ou um sistema misto chamado de arco intermediário.
Tanto a ponte em viga como a em arco estão entre as pontes mais
baratas então, qualquer que seja a escolha para o loteamento será um valor viável e
não afetara tanto os cofres da cidade.

Cálculos:

Cálculo do coeficiente de impacto vertical, para a ponte considerando o LOCAL II:

Efeito Dinâmico das cargas móveis de um coeficiente para


transformar em cargas estáticas.

Para rodoviárias usaremos a expressão:

Ψ= 1,4- 0, 007.L ≥ 1,0

L= Comprimento do trecho do local II - Extensão de 20 metros o vão (L= 20)

Ψ= 1,4- 0,007. 20
Ψ= 1,26 Coeficiente maior que 1,0

Cálculo de número de faixas, para a ponte considerando o LOCAL II;

Coeficiente de Número de faixas e cargas verticais devem ser ajustadas pelo


coeficiente do número de faixas o (CNF).

CNF= 1- 0,05 . (n-2)>0,9

n= número inteiro de faixa de trafego rodoviário


CNF= 1-0,05 x (2)-2
14

CNF= 1-0 = 1,0 > 0,9

O CNF maior que 0,9 supondo que o valor de n=2

Número de faixa =2

Coeficiente de majoração das cargas, para a ponte considerando o LOCAL II:

Todas as sessões dos elementos estruturais a uma distância


horizontal normal a junta inferior a 5,0 m para cada lado da junta ou descontinuidade
estrutural para o local II usaremos o coeficiente de majoração das cargas (CMC) em:

CMC= 1,25 para obras em concreto ou mistas


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3 CONCLUSÃO

Podemos constatar que esse trabalho foi de suma importância


percebemos que como profissionais temos que ter em mente todas as etapas do
projeto do início até a sua finalização, fazendo um correto planejamento sabendo que
todas estas etapas, desenhos, cálculos, materiais, entre outros advindos da
construção, e tudo que está presente no projeto será importante e imprescindíveis
para o controle e minimização de erros na obra.
Além de ter todo conhecimento necessário para execução de um
projeto, o engenheiro também deve ser o gestor de sua obra. Os gestores atuam como
gerentes em seus cenários de trabalho. Seu papel é garantir a funcionalidade e
continuidade das tarefas e da organização, em busca de um objetivo final, atendendo
as expectativas dos clientes e motivando os seus funcionários, através de
reconhecimento e valorização dos trabalhos desenvolvidos (CUSTÓDIO, 2013). Para
aprofundarmos os nossos conhecimentos teóricos com situações práticas,
provenientes de atividades executadas diariamente pelos profissionais da área.
16

REFERÊNCIAS

CUSTÓDIO, J.C.D. O trabalho, os papéis e as competências do gerente: reflexos


à luz do modelo de gestão de Henry Mintzberg. 2013. Artigo publicado no Simpósio
de Excelência em Gestão de Tecnologia.

FONSECA, Gustavo. Cruzamentos e a Preferência de Trânsito: Esclareça suas


Dúvidas. Disponível em: https://doutormultas.com.br/cruzamentos-preferencia/
Acesso em 05/09/2021.

FUNDAÇÕES RASAS – Dimensionamento geotécnico. Disponível em:


http://site.ufvjm.edu.br/icet/files/2016/08/AULA05c-FUNDACOES-DIRETAS-
DIMENSIONAMENTO-GEOTECNICO.pdf Acesso em 03/09/2021.

JUSTO, Andreia Silva. Ciclo de Vida de um Projeto: o que é e quais as suas


principais características. Disponível em: https://www.euax.com.br/2018/11/ciclo-
de-vida-de-um-projeto/ Acesso em 03/09/2021.

NEW VIA. Conheça tudo sobre Sinalização Horizontal e Sinalização Vertical.


Disponível em: https://www.newviassinalizacao.com.br/sinalizacao-horizontal-vertical/
Acesso em 05/09/2021.

PINHEIRO, Igor. Pontes: Descubra os 6 Principais Tipos de pontes. Disponível


em: https://www.inovacivil.com.br/pontes-conheca-os-principais-tipos/ Acesso em
09/09/2021.

PMBOK. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia


PMBOK) -Quarta Edição. 2010.

VENÂNCIO, J. Gestão de Riscos em Projetos de Software. 2010. Monografia–


Universidade Federal de Pernambuco.

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