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5 conselhos para homens casados que

veem pornografia
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Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
computador, tablet ou celular?  Clique aqui e saiba como

Você pergunta: eu sou casado há dois anos. Minha esposa é


evangélica e eu comecei a participar da igreja faz pouco tempo. Ela é
muito desanimada para o sexo. Isso tem me levado a consumir alguns
materiais pornográficos para me satisfazer. Não vejo que isso seja
algo errado, que prejudique meu casamento. Eu nunca a trai com
ninguém, apenas me alivio me masturbando. Mas assisti uma
pregação de um pastor que disse que isso era errado, que era
prejudicial, que era pecado. Será mesmo tão prejudicial assim? O que
você pode me dizer sobre isso? Isso pode prejudicar meu casamento?

Caro leitor, pelas suas palavras vejo que o Espírito Santo está
incomodando o seu coração e já está te fazendo refletir sobre essa
questão. Infelizmente, o uso da pornografia, principalmente pelos
homens, é muito comum em muitos casamentos. Alguns acham isso
normal, mas não é. Prova disso é que geralmente o fazem escondido
porque sentem vergonha e medo de que a parceira saiba. É por isso
que gostaria de oferecer hoje, em uma pequena reflexão, cinco
conselhos para homens casados que insistem em ver pornografia.
Conselhos para homens casados que veem pornografia

Conselho 1 – A pornografia dentro do casamento é pecado

Quando fazemos algo e achamos que está certo, geralmente


consideramos aquela prática aceitável. Porém, no caso da
pornografia, a Bíblia é clara quando nos mostra que usá-la dentro do
casamento é uma prática pecaminosa e condenada por Jesus, que a
compara ao adultério: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para
uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”
(Mateus 5:28). Dessa forma, não é aceitável que nem homem e nem
mulher recorram à pornografia dentro do casamento, sob pena de
estarem trazendo o pecado para dentro da relação, o que trará
prejuízos terríveis. Deus nos adverte sobre isso em Hebreus
13:4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito
sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.

Conselho 2 – A pornografia te afasta da sua esposa

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

Sabemos que o desejo sexual é uma bênção que Deus deu para
desfrutarmos dentro do casamento. O homem que se envolve com
pornografia dá o seu desejo sexual para as atrizes dos filmes
pornográficos. O que sobra para a esposa? Geralmente distância, já
que o homem está de certa forma satisfeito e perde parte muito
importante do desejo que deveria destinar a sua parceira. Essa prática
também afasta o marido da sua esposa por meio da comparação, pois
o mundo da pornografia cria ilusões que o homem não encontrará em
uma mulher de verdade. Além disso, tem o afastamento psicológico, já
que o homem geralmente não tem coragem de dizer à esposa que vê
pornografia. Ele, assim, se afasta da esposa para traí-la com as
atrizes dos filmes pornográficos, o que, fatalmente, vai gerar o
afastamento da esposa.

Conselho 3 – A pornografia faz você ver sua esposa como um objeto

Na pornografia as mulheres são tratadas como objetos, como


mulheres que tem a única função de satisfazer o homem na hora que
ele quer e da forma que ele quer. Ou seja, objetos de satisfação. Aos
poucos, esse pensamento vai tomando conta da mente do homem,
que começa a acreditar que a sua esposa é também um objeto sexual.
Assim, o homem acaba eliminando todas as suas gentilezas, o
romantismo, a cumplicidade e outras atitudes tão importantes para um
casamento e vida sexual sadias, exigindo que sua esposa seja um
objeto sexual. Como ficará frustrado, pois as mulheres normais não
aceitam ser tratadas dessa forma, acaba, então, retornando ao seu
mundinho de pornografia onde ele tem as suas atrizes-objeto que o
satisfazem. É um círculo vicioso e destrutivo de casamentos. Ver a
esposa apenas como um objeto de satisfação matará não só a vida
sexual, mas o casamento também.

Conselho 4 – A pornografia destrói a sua vida sexual

Como a pornografia te faz ver sua esposa como um objeto sexual e


também te afasta dela, isto tem influência muito forte na vida sexual
do casal. Sua esposa passará a ficar desinteressada por você. Ela
percebe que você só a quer para te satisfazer sexualmente. Depois do
sexo, nas outras áreas da vida matrimonial, você a trata mal, a
despreza. Em sua mente você a compara com as suas amantes dos
filmes que vê e a deprecia. Isso fará com que ela desanime de ter
relações com você. E aí o que acontece? Você acessa ainda mais
pornografia como forma de puni-la. A pornografia destrói a vida sexual
do casal. Talvez esse seja um dos grandes motivos por muitas
mulheres não desejarem se relacionar mais com os maridos!

Conselho 5 – Deixe a pornografia o quanto antes e reconstrua seu


casamento

Antes que seu casamento seja destruído por essa prática pecaminosa
prejudicial, antes que sua vida vire de cabeça para baixo, pois o
pecado nunca trará coisas boas, antes que o mal te alcance, é hora de
voltar-se a Deus, pedir perdão pelos pecados e seguir uma nova
caminhada, agora tratando seu casamento e a sua vida sexual de
forma saudável, valorizando a esposa, tratando-a de forma digna e
tendo dela aquilo que lhe é devido, com amor, com carinho e respeito.
Evidentemente, não será fácil, mas mantenha a pornografia longe de
você, não a aceite mais em sua vida, tire-a definitivamente de seu
casamento. É hora de descontaminar-se. Você se surpreenderá com o
poder da restauração de Deus e nunca mais desejará experimentar o
lamaçal da pornografia e da distância de Deus! E, claro, seu
casamento irá mudar da água para o vinho, pode ter certeza!

Minha esposa está doente e eu não


consigo ficar sem sexo
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
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Você pergunta: Sou casado há cerca de 5 anos. Nesse tempo eu e


minha esposa desfrutamos muito bem nosso casamento. Porém,
nesse último ano, ela está com uma grave depressão e não tem tido
vontade de fazer sexo comigo. O problema é que gosto muito de sexo
e não consigo ficar sem sexo, abalando muito o meu casamento e o
meu amor por ela. O que devo fazer? Confesso que já cheguei a
pensar em separação, mas gostaria de uma opinião bíblica sobre o
assunto.
Caro leitor, sei que a sua situação não é fácil. Enfrentar doença na
família realmente é algo difícil e que muitas vezes nos desestabiliza.
Mas vamos pensar biblicamente sobre essa questão para que você
saiba a vontade de Deus para seu caso e não tome atitudes das quais
se envergonhará mais tarde, mas sim atitudes que serão abençoadas
por Deus.

(1) O casamento é uma aliança ordenada por Deus para homem e


mulher que se amam e que desejam constituir uma família juntos
(Gênesis 2:2). Essa é uma aliança incondicional, ou seja, os dois são
casados e devem se manter casados na saúde e na doença, da
riqueza e na pobreza, etc. Creio que você precisa trazer à sua
memória esse princípio tão importante, pois agora que sua esposa
está “na doença” sua aliança que fez com ela está sendo abalada,
coisa que não aconteceu nos primeiros anos em que você relata que
teve momentos muito bons. Essa sua atitude não agrada a Deus, pois
é uma atitude interesseira.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)
(2) Na descrição que Paulo faz do verdadeiro amor, chama a atenção
as características desse amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não
procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O
amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Corintios 13:4-7).
É esse tipo de amor que deve ser, mais do que nunca, buscado dentro
de um casamento que passa por tribulações. Qualquer pessoa que
esteja passando por problemas no casamento deve avaliar se tem
demonstrado ao seu cônjuge esse padrão de amor que a Bíblia
ensina, e que agrada a Deus, e que é um dos combustíveis mais
poderosos para superar as crises.

(3) Deus também traz uma palavra de advertência aos maridos, de


como devem amar suas esposas e, veja, não existem condições no
texto, ou seja, Deus não manda amar a esposa apenas quando tudo
vai bem, quando a vida sexual está satisfatória, mas, simplesmente,
manda: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a
igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). O amor de
Cristo pela Sua igreja é o padrão do amor que o marido deve ter para
com a esposa. Aí pergunto: Será que o amor de Cristo seria capaz de
abandonar alguém que passa por uma depressão porque está
desanimada para fazer sexo? Lembremos que o verdadeiro amor
“Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”, exatamente o amor
que Cristo demonstrou por cada um de nós. É esse amor que será
capaz de te ajudar a superar a crise em seu casamento.

(4) Por outro lado, compreendo a sua dificuldade na área sexual, pois,


em geral, é uma área que afeta muito os homens. Mas será que existe
algo que você poderia fazer? Sim! Comece pela oração. Sim, buscar
diante de Deus a cura de sua esposa, que é uma só carne com você e
que também deve estar sofrendo por não poder te satisfazer
satisfatoriamente nesse momento. Você pode também buscar em
Deus a paciência para enfrentar esse momento difícil. Outra coisa:
Una-se ainda mais com sua esposa, converse com ela, ore com ela,
compartilhe as suas dificuldades e resolvam as dores do casal juntos.
Isso trará Deus para o centro do seu casamento. Nesse momento, em
sua mente, o sexo está sendo o centro do seu casamento e isso não é
bom. Com Deus no centro vocês passarão por esse deserto e sairão
dele, pode ter certeza!

Hoje em dia quem é o devorador que é


citado em Malaquias 3. 11?
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Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
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Você pergunta: Hoje em dia quem é o devorador que é citado em


Malaquias 3. 11?

Caro leitor, provavelmente sua pergunta se deve ao artigo que


escrevemos aqui a semana passada, que explicou o texto onde é
citado esse “devorador”. Convido a todos a lerem esse artigo para que
saibam a que o texto se refere: Quem é o devorador citado na Bíblia?

Nesse texto explicamos que esse devorador nada tinha a ver com
demônios que agem freando ou destruindo a vida financeira daqueles
que não davam o dízimo. Tratava-se provavelmente de um gafanhoto
ou de algum animal que assolava as plantações do povo que
desobedecia a Aliança feita com Deus. O texto tem um significado
válido para aquele momento da vida do povo de Israel, mas não tem
nada a ver com demônios, mas com o juízo de Deus para aquela
nação, no tempo da Lei.

Hoje não estamos mais no tempo da Lei, mas no da graça de Cristo.


Muitas pessoas insistem em usar alguns textos bíblicos específicos
para um determinado momento e tentam contextualizar para os dias
de hoje. Daí a sua pergunta, buscando saber quem é o devorador nos
dias de hoje.
Veja também:
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- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
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A resposta é que, nos moldes do texto de Malaquias, não há nenhum


devorador hoje. Não há nada na Bíblia que nos aponte para algum tipo
de devorador específico que assole as finanças do povo de Deus em
caso de desobediência. Como dissemos, o texto de Malaquias aponta
para um devorador que era provavelmente um gafanhoto ou outro
animal que assolava as plantações no caso específico do povo de
Israel não ser fiel nos dízimos. Essa era uma penalidade prevista na
Aliança feita pelo povo de Israel com Deus e não se aplica ao nosso
tempo.

Porém, algumas pessoas atribuem, por exemplo, tragédias na vida


financeira como uma batida de carro, uma crise, um momento de
desemprego e outras, como sendo a ação desse “devorador” (quase
sempre um demônio) devido a pessoa não ser fiel nos dízimos. Esse
pensamento não tem embasamento bíblico algum.

Se eu pudesse atribuir o status de “devorador” a alguma coisa hoje em


dia, eu atribuiria ao pecado, que age através do Diabo, do mundo e da
nossa carne. Essas coisas têm a capacidade de “devorar” nossas
vidas em todas as áreas, não apenas na financeira. Assim, um
coração duro e dominado pelo pecado, sem Deus, traz muitas dores e
perdas à vida de uma pessoa. Não se trata desse devorador de
Malaquias, mas da natureza pecaminosa.

E para finalizar, precisamos aprender que todas as leis cerimoniais,


após a vinda de Cristo, não são mais observadas pelos crentes.
Estamos debaixo de uma nova aliança, a aliança de Cristo. Assim, as
maldições da Lei não são aplicáveis àqueles que estão debaixo da
graça de Cristo.

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio


maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele
que for pendurado em madeiro)” (Gl 3. 13)
Eu e meu namorado estamos muito
acesos. O que fazer?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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#VocêPergunta: Sou filha de pastor e nasci em um berço evangélico.


Sirvo a Deus na igreja com muito amor. Comecei a namorar faz uns 7
meses. Eu e meu namorado temos a convicção que devemos nos
guardar até o casamento, porém, em alguns momentos ficamos muito
“acesos”. Sempre depois desses momentos fico muito mal, mas tenho
dificuldades de evitar esse tipo de situação. O que devo fazer?

Cara leitora, em primeiro lugar quero te


dizer que você é um ser humano como qualquer outro. O fato de ser
filha de pastor e ter algum cargo na igreja não te faz uma mulher
superpoderosa capaz de ser perfeita. Aquilo que você sente faz parte
das emoções que Deus colocou dentro de cada um de nós. O
problema é que essas “emoções” estão surgindo de uma forma errada
e te prejudicando. E é justamente aqui que você precisa agir.

Creio que um dos pontos positivos é que você reconhece que a coisa
está meio descontrolada. Isso já é meio caminho andado para sua
vitória. Agora você precisa buscar os outros 50% para vencer essa
situação que pode fazer desmoronar seu relacionamento com Deus e
com seu namorado.

Vou te dar algumas dicas baseadas naquilo que já vivi e também em


experiências de acampamentos e palestras que já assisti sobre o
assunto. Espero que te ajude.

– Comecem a ter um momento de oração juntos todas as vezes que


se encontrarem

Muitos acham que a oração atrapalha o “clima” do namoro. Mas é o


contrário! Quando incluímos Deus no relacionamento ele ganha mais
consistência e alicerce. Nos encontros com seu namorado, coloque
um pequeno tempo de oração e orem pelos pedidos que têm e pela
pureza do relacionamento de vocês. Você verá que isso fará muita
diferença! Mas além de orar, é preciso também agir…

– Limite um pouco o tempo em que ficam totalmente a sós

Já dizia o velho ditado: “A ocasião faz o ladrão”. Ou seja, cuidado para


não preparar ocasião para pecarem. Normalmente para ficarem
“acesos” é preciso certo ambiente e tempo propícios para isso. É aqui
que vocês precisam agir! Diminuam um pouco esse tempo que ficam a
sós. Procurem ficar mais tempo junto a outras pessoas e fazendo
atividades em conjunto com outros casais ou pessoas. Isso irá
dificultar e muito a tentação de passarem dos limites nas carícias.

Veja também:
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– Cuidado com os lugares

Os tipos de lugares que se frequenta também pode facilitar o aumento


da excitação de vocês. Procurem frequentar lugares saudáveis e, de
preferência, na companhia de outras pessoas. Isso não significa que
vocês nunca poderão sair sozinhos a alguns lugares, mas significa
que se vocês têm dificuldades de se controlarem quando estão
sozinhos, precisam evitar ao máximo esses lugares. Avaliem o
namoro de vocês e sejam sensíveis para não frequentar lugares que
vocês sabem que os prejudicarão. Lembrem-se que na hora certa
vocês serão um do outro e terão liberdade de desfrutar das carícias
dentro da vontade de Deus.

– Muita oração a sós com Deus

Um ditado muito verdadeiro é o que diz: “Se um não quer dois não
brigam.” Se vocês tem esse problema de sempre estar “acesos” com
muita facilidade, cada um deve orar a sós a Deus e pedir forças para
ser resistente. A oração tem poder e molda o nosso coração. Quanto
mais vocês colocarem essa questão diante de Deus, quanto mais
ficarão fortalecidos e convencidos a fazer a coisa certa. Esse deve ser
um objetivo de cada um em particular e também dos dois enquanto
casal. Estando fortalecidos em suas convicções enquanto separados,
certamente manterão enquanto juntos.

– Dedicação à obra de Deus

Continuem se dedicando muito a obra de Deus. Essa dedicação


fortalece nosso espírito e acende a nossa responsabilidade de nos
mantermos firmes e santos. Estejam envolvidos com a obra do
Senhor, se dediquem a ela. Quando priorizamos o Senhor em nossas
vidas, inclusive como casal, Deus acrescenta as outras coisas que
temos necessidade, inclusive a força para sermos santos. (Mt 6. 33)

Para concluir deixo a vocês dois versículos que devem estar em suas
mentes. No primeiro vemos que nenhuma situação está acima de
nossas forças de resistência, ou seja, temos a força necessária, vinda
de Deus, para vencermos.

“As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os


outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará
que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar.
Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la,
e assim vocês poderão sair dela.” (1Co 10. 13)

No segundo vemos a velha e importante lição de Jesus. A lição de


casa de cada um de nós:

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na


verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26. 41)
Estou tendo muita vontade de transar
com meu namorado. Como vencer
esse desejo irresistível?
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Você Pergunta:Estou tendo muita vontade de transar com meu


namorado. Ultimamente não tenho conseguido pensar em outra coisa,
tem sido irresistível pra mim. O mais difícil pra mim é que sei que isso
não agrada a Deus, mas a vontade está muito grande! O que fazer
para não cairmos em tentação e desagradarmos a Deus?

Cara leitora, em primeiro lugar gostaria de dizer que o desejo sexual é


algo normal na nossa vida. Não se culpe por senti-lo. Ninguém terá
desejo sexual pelo seu parceiro apenas após casar. Esse desejo
acontece bem antes do casamento, ele está presente em nós de
forma natural. Porém, o fato de termos esse desejo natural em nós
não significa que ele deve ser saciado quando e como quisermos.
Deus tem regras para que esse desejo seja saciado de forma correta
e abençoada. Sabemos que esse momento é após o casamento,
conforme nos orientam as Escrituras Sagradas. Sabedores disso tudo,
fica a sua pergunta: Como lidar com esse forte desejo de transar com
meu namorado?
POR QUE ESTÁ SENTINDO TANTO DESEJO ASSIM?

O desejo sexual é normal no ser humano, porém, ele só será algo tão
forte e poderoso contra nós se houver algum estímulo que o deixe
assim. Aqui cabem algumas perguntas: Vocês têm se excitado muito?
Tem ficado muito a sós, exagerado nos beijos, nos abraços, nos
toques? É importante saber que quanto mais estímulo excitante, maior
será a vontade de fazer sexo. O nosso corpo responde aos estímulos
se preparando para a relação sexual. Por isso, quanto mais nos
excitamos, mais difícil (e mais sofrido) será parar isso depois. E a
mente de vocês? Como tem sido as conversas? Ficam falando apenas
em assuntos que remetem ao sexo? É importante responder a essas
questões e descobrir a causa de tanta excitação. Feito isso, é hora de
avançar para os próximos passos.

DEFINAM LIMITES

Respondidas as perguntas que lhes mostrarão a causa de tanta


excitação, é hora de sentar com seu namorado para um bom e aberto
diálogo e definir limites para que ambos estejam protegidos contra a
tentação de fazer o que é errado. Conversem a respeito do que
sentem e de como poderiam evitar algumas situações que contribuem
para a tentação entrar no coração de vocês. Por exemplo, se o
problema tem sido os beijos exageradamente longos em lugares
escondidos, evitem tais lugares e busquem mais moderação nos
beijos e nos toques. É preciso que haja entre os dois cumplicidade
para tomar decisões sérias e corretas que agradem a Deus. Todos os
casais passam por esses momentos de excitação. Eu também passei
com minha esposa, e foi necessário darmos um breque ou iríamos ser
presa fácil de nossos sentimentos e desejos.
Veja também:
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QUAL O LUGAR DE DEUS NA RELAÇÃO?

Normalmente quando se fala em vida sentimental ou sexual, temos


dificuldades de encaixar Deus nisso tudo. Sentimos vergonha ou
mesmo achamos que Deus não quer saber muito de nossas questões
sexuais. Ledo engano! Deus deve ser o centro do relacionamento,
pois Ele se importa [e muito] com nossa vida em todos os aspectos.
Por isso, aconselho que você e seu namorado tenham momentos a
sós com Deus, momentos de oração e de compartilhar sonhos,
dificuldades, ansiedades. Tragam Deus para dentro do seu
relacionamento e vocês verão sua força para resistir às tentações
renovadas. Busquem honrar a Deus e a santidade de suas vidas. Isso
fará muita diferença na forma como encaram o sexo no
relacionamento.

O DIA DE FAZER SEXO CHEGARÁ!

Uma das maiores angústias de nossos corações imediatistas é ter que


esperar algum tempo para matar nossa vontade de transar com nosso
parceiro. Muitos, nessa ansiedade, estragam a relação e pecam
contra o Senhor. Por isso, é bom ter em mente que chegará esse dia.
Deus o preparará. Não se preocupe. Coloque diante de Deus os seus
planos, busque a vontade Dele e Ele satisfará os desejos de seus
corações na hora certa.

MESMO ASSIM ESTÁ DIFICIL AGUENTAR A TENTAÇÃO!

Sabemos que a tentação é forte e, em alguns casos, algumas pessoas


sentirão mais dificuldades que outras em resistir ao forte impulso
sexual. Seria esse o caso de liberar logo a relação para matar esse
desejo quase incontrolável? Claro que não! Nós cristãos temos uma
poderosa arma em mãos! É a espada do Espírito, a Palavra de Deus.
Ela é uma arma de ataque, ou seja, uma arma para atacarmos os
nossos inimigos. Por isso, vou deixar alguns versos da Bíblia para
municiar vocês para atacarem esse inimigo e vencê-lo:
“As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os
outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não deixará
que vocês sofram tentações que vocês não têm forças para suportar.
Quando uma tentação vier, Deus dará forças a vocês para suportá-la,
e assim vocês poderão sair dela.” (1Co 10. 13 – NTLH)

“Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o


amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (2Tm
2. 22)

“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl 3. 2)

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é


respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum
louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp 4. 8)

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de


vós.” (Tg 4. 7)

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam


conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus.” (Fp 4. 6-7)

Fazer rifa na igreja é algo correto? O


que a bíblia ensina?
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Você pergunta: Em minha igreja é muito comum todos os anos


fazerem várias rifas para ajudar em algumas coisas que a igreja
precisa e até os mais necessitados. Eu, às vezes, fico me
perguntando se isso está correto, se fazer rifa na igreja não é copiar
as coisas do mundo. Qual a sua opinião sobre esse assunto?
Devemos apoiar quando se faz rifa na igreja?
Cara leitora, esse é um dos assuntos que a Bíblia não trata de forma
objetiva, até porque fazer rifas é algo mais moderno, não existia esse
tipo de coisa nos tempos bíblicos. Mas eu gostaria de expor abaixo
alguns motivos pelos quais acho que a igreja não deve fazer rifas:

Fazer rifa na igreja é algo correto?

(1) Não podemos negar que muitas vezes o objetivo da rifa é louvável.


Às vezes é para fazer alguma reforma importante, ajudar alguma
família, enfim, objetivos louváveis realmente podem existir. Porém, um
dos pontos que mais me fazem ser contrário a rifas na igreja é que a
rifa leva as pessoas a ajudarem incentivadas apenas pela
possibilidade de ganhar algum prêmio. Se não fosse assim não
haveria a necessidade da rifa, não é verdade? Ou seja, o coração da
pessoa é movido pelo prêmio oferecido e não pelo objetivo louvável,
pela vontade de verdadeiramente colaborar para que o objetivo seja
alcançado.

(2) A Bíblia nos ensina a contribuir com a obra de Deus de forma


espontânea, baseados em desejos e sentimentos corretos e que
agradam a Deus. “Cada um contribua segundo tiver proposto no
coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a
quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Aquele que deseja contribuir
com alguma causa do reino de Deus o faz sem a necessidade de ter
que ser estimulado por um prêmio ou estimulado pelo seu desejo de
ganhar sempre algo em troca por tudo que faz. Ele faz estimulado pelo
seu sentimento de dever, de ter em mãos a possibilidade de fazer o
bem e obedecer ao que Deus ensina: “Portanto, aquele que sabe que
deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando” (Tiago 4:17).

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(3) Fazer rifa na igreja contribui ainda mais para que as pessoas só


aceitem fazer coisas baseadas no toma-lá-dá-cá. Ou seja, penso que
esse tipo de coisa prejudica a vida das pessoas ao invés de motivá-las
a uma vida de envolvimento solidário, desprendimento com as causas
do reino de Deus. Quando vemos Paulo mencionando a liberalidade
dos crentes da igreja da Macedônia, ele destaca a forma solidária,
espontânea, envolvida e altamente amorosa com que eles contribuíam
com as boas causas do reino de Deus: “Porque eles, testemunho eu,
na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram
voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem
da assistência aos santos” (2 Coríntios 8: 3-4). Eu destaco a palavra
“voluntários” usada no verso bíblico. Não foi preciso uma rifa para que
essa igreja se motivasse, pois ela estava motivada pela motivação
certa. É esse tipo de motivação que Deus louva em Sua palavra.

(4) Alguém pode dizer: mas sem fazer rifa na igreja não conseguimos
arrecadar valores para realizar nada! Sim, é possível que em algumas
igrejas, os membros tão acostumados a fazer coisas apenas tendo a
percepção da possibilidade de ter algo em troca, não participem de
chamadas espontâneas para ajuda em boas causas. Infelizmente
existe muito egoísmo, inclusive na vida dos crentes. Nesse caso, a
solução “mágica” não é fazer uma rifa na igreja para provocar essa
motivação, antes, é abrir a palavra de Deus e pregar
incessantemente sobre os princípios fundamentais da vida cristã,
exortando esses crentes sobre o bom proceder dos discípulos de
Cristo. O Espírito Santo se encarregará de trabalhar nos corações e
mudá-los para uma motivação correta e saudável. Pegar o caminho
mais fácil de fazer uma rifa para motivar as pessoas a ajudar me
parece algo totalmente ruim para o desenvolvimento e crescimento
dos discípulos de Cristo, antes, ajuda as pessoas a se manterem no
caminho do egoísmo e da ajuda baseada apenas no toma-lá-dá-cá.

Obs.: Algumas pessoas sempre me perguntam qual é a minha ação


quando alguém vem me oferecer alguma rifa, especialmente alguém
de alguma igreja. A minha reação é a seguinte: eu vejo a causa para o
qual se está se fazendo a rifa, se eu tiver condições financeiras no
momento, ajudo com o valor da rifa, no entanto, não pego qualquer
número para concorrer a nada, afinal, precisamos estar alinhados com
nossas convicções. Se eu ajudo é pela motivação de ajudar e não por
outra motivação menos nobre, como a de ganhar um prêmio.

5 verdades bíblicas que odiamos sobre


o perdão
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

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Perdão. Grandes dificuldades, brigas, guerras, separações, mágoas,


dores acontecem todos os dias pela falta dele. O perdão existe porque
todos nós somos falhos. Sem ele dificilmente poderia haver relações
humanas saudáveis. Mas apesar de ser tão importante o perdão ainda
representa uma grande dificuldade, principalmente para aqueles que
tentam moldar o perdão às suas próprias convicções e não àquilo que
Deus nos orienta em Sua palavra. Daí a necessidade de conhecermos
essas cinco verdades bíblicas sobre o perdão que certamente nos
direcionarão, mas também incomodarão bastante àqueles que tem
suas próprias convicções sobre o perdão.
1-) Perdão não é algo facultativo

É muito comum escolhermos aquilo que perdoamos baseados em


nosso julgamento daquilo que é perdoável ou não para nós. É comum
pensarmos, por exemplo, que se alguém errar mais de uma vez
conosco então não merece nosso perdão. Ai montamos nossa escala
de valores e damos ou não o perdão quando acharmos que devemos.
Mas a verdade bíblica mostra que perdoar não é algo facultativo. É
obrigatório. É mandamento. Logo, devemos perdoar e
ponto: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se
ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra
ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-
lhe.” (Lucas 17:3-4).

2-) Perdão não se apoia apenas em sentimento

É muito bom quando sentimos vontade de perdoar alguém. Mas quase


sempre não acontece assim. Se focarmos no que sentimos
geralmente acharemos em nosso coração ira, raiva, desejo de
vingança e outros sentimentos pouco nobres. Daí a palavra de Deus
nos mostrar a grande verdade de que perdoar é fruto da razão e não
da emoção. O sentimento pode estar envolvido no perdão, mas não
existindo o sentimento favorável ao perdão, a razão deve prevalecer.
Quando Pedro se aproxima de Jesus buscando testar o limite do
perdão, Jesus o surpreende: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe
perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim,
que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te
digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18:21-
22). Só conseguimos cumprir a ordem de Jesus baseado no desejo
racional de perdoar e agradar a Deus. Se nos basearmos nos
sentimentos, perdoar sete vezes já é muito para nós, imagine então
setenta vezes sete!

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)
3-) Perdão não pode ser fingido

Fingir que perdoa é um artifício que muitos usam, afinal, facilita muito
as coisas. Mas a verdade bíblica que precisamos conhecer é que
Deus quer perdão genuíno vindo de nosso coração: “Assim também
meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu
irmão.” (Mateus 18:35). A parábola que Jesus contou fala de alguém
que recebeu um grande perdão, mas quando chegou a sua vez de
exercitar o perdão, não perdoou, evidenciando um coração ingrato e
egoísta. Daí Jesus dizer e frisar que devemos perdoar “do íntimo”.
Perdão precisa ser algo que ecoa partindo da nossa razão e passa por
todo o nosso ser. Isso não significa que as feridas provocadas pelo
agressor se curam imediatamente. Significa que a decisão de perdoar
deve ser verdadeira.

4-) Perdoar não é esquecer

Muitos não perdoam porque acreditam que o fato de lembrar de todo o


acontecimento signifique que não houve o perdão. Se basearmos
nossa decisão de perdoar no fato de esquecermos o ocorrido nunca
iremos perdoar. Nosso cérebro grava tudo o que ocorre conosco, e
grava de forma ainda mais forte, na memória, fatos que nos marcaram
de alguma forma, por exemplo, quando somos “agredidos” por
alguém. Assim, é bem provável que nunca esqueçamos uma ofensa
recebida. A grande libertação está em lembrar do fato e não mais
imputar ao agressor a culpa. Quem perdoa lembra do fato, mas
lembra também que decidiu dar o perdão. Isso gera paz ao
coração. “Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados
jamais me lembrarei.” (Jeremias 31:34b). Interessante notar que na
linguagem poética usada nesse texto Deus diz que não lembrará mais
dos pecados daquele povo. Será que Deus pode esquecer de algo?
Sabemos que não. O texto nos mostra Deus não mais imputando
àqueles pecadores os seus pecados confessados. Mostra Deus
perdoando de fato e de verdade! É assim que devemos também agir.

5-) Não perdoar nos coloca numa situação terrível diante de Deus

Apesar de todas as verdades bíblicas sobre o perdão é comum


encontrarmos pessoas que ainda assim decidem não perdoar. Acham
muito difícil cumprir as exigências Deus. O grande problema, e falo
isso com temor e tremor, é a situação que essa atitude nos coloca
diante de Deus. Essa talvez seja a mais terrível verdade sobre o
perdão: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas,
também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes
aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as
vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15). Sim, Deus não perdoa pessoas
que não perdoam. Mas o que isso traz de implicações para nossa
vida? Pecados não perdoados em nossa vida nos separam de Deus e
prejudicam a nossa comunicação com Ele, trazendo uma grande
brecha para atuação do mal em nossa vida: “Mas as vossas
iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos
pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.”
(Isaías 59:2). Esse é um dos motivos de termos tantas pessoas com
doenças emocionais por causa da falta de perdão e distanciamento de
Deus. A falta de perdão causa uma ferida espiritual muito grande na
vida da pessoa, que tende a piorar com o tempo.

CONCLUSÃO

A conclusão é óbvia! Temos de perdoar. É o melhor caminho a seguir,


ainda que seja um caminho difícil. Perdoar é saudável para nosso
corpo, mente e espírito. Não perdoar traz doenças físicas, emocionais
e espirituais. Perdoar nos mantém mais próximos de Deus e em paz.
A escolha é de cada um.

5 milagres que Jesus fez e que todo


cristão deveria fazer todos os dias
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Jesus operou diversos milagres sobrenaturais. Mas também operou


milagres que não tinham nada de sobrenatural, mas que se
enquadravam na categoria “milagres” porque eram algo diferente de
tudo aquilo que se via em sua época. Milagres do seu cotidiano,
coisas que as pessoas de seu tempo não costumavam fazer. Ele
quebrou paradigmas de Sua sociedade com Seus milagres.

Jesus chamou seus discípulos para fazer uma obra semelhante a


Dele. Somos chamados também a realizar milagres todos os dias.
Mas não milagres sobrenaturais, esses acontecem sim, mas em
ocasiões mais especiais. Os milagres que mais devemos operar são
aqueles que devem acontecer todos os dias, que estão ao nosso
alcance. Ficou curioso? Veja abaixo os 5 milagres que Jesus fez e que
todo crente deveria operar todos os dias:

Milagre 1 – O milagre da destruição dos preconceitos

Jesus estava em viagem, havia saído da região da Judeia em direção


à Galileia. No caminho passou pela região de Samaria. Sabemos que
nessa região viviam os samaritanos, e que os judeus de forma
preconceituosa odiavam os samaritanos por questões históricas
complexas. Jesus se assenta próximo a um poço para matar a Sua
sede. Ao longe logo percebe que vem se aproximando dele uma
mulher para tirar água. A atitude normal de um judeu daquela época
era ignorar a mulher. Além de ser samaritana era mulher, considerada
na sociedade em questão como alguém inferior ao homem. Jesus
opera o milagre da destruição do preconceito. Ele puxa conversa com
essa mulher. Faz o inimaginável: pede que ela lhe dê água para
beber. Daí o estranhamento dela: “Então, lhe disse a mulher
samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou
mulher samaritana” (João 4:9) e também de seus discípulos (João
4:27).

Devemos aprender a destruir os preconceitos construídos em nossa


mente. Esse é um milagre que os discípulos de Cristo devem realizar
todos os dias.

Milagre 2 – O milagre da apresentação do evangelho

Sabemos da história de vida sofrida da mulher samaritana. Vivia em


um vazio muito grande, procurando preencher esse vazio através de
relações amorosas, daí ter tido já cinco maridos e estar vivendo com
um amante (João 4.18). Uma mulher destruída por dentro. E também
castigada pela dura vida de uma mulher solteira, sem que alguém a
ajudasse, algo extremamente penoso naquela época. Jesus não joga
conversa fora, não enrola, apresenta a ela a solução, o evangelho, a
boa notícia: “Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e
quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria
água viva.” (João 4:10). Jesus faz o milagre da apresentação da
palavra de Deus, capaz de trazer mudanças profundas na alma, capaz
de preencher aquele vazio tão grande em que ela vivia. Hoje temos
também milhões de “mulheres samaritanas”, necessitando receber a
“água viva”, que tem poder de matar a sede existencial.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
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- Outros Materiais (Comece aqui)

Devemos aprender a apresentar o evangelho em resposta aos


anseios das pessoas em nosso tempo. Esse é um milagre a ser
realizado todos os dias, em cada oportunidade que tivermos.
Milagre 3 – O milagre da tolerância para com os fracos na fé

Nem sempre as pessoas compreendem a mensagem de Deus logo de


cara. Às vezes pode haver resistência e muitas dúvidas. A mulher
samaritana bombardeou Jesus com perguntas diversas sobre aquilo
que Jesus estava expondo. Ela necessitava compreender se Jesus
não era apenas mais um homem que visava apenas se aproveitar
dela. Jesus operou o milagre da tolerância para com os fracos na fé,
da paciência de conduzi-la à fonte, de conduzi-la até a vontade de
Deus. Foi o que Jesus fez respondendo a cada dúvida com carinho.
Hoje vivemos em um tempo de individualismo crescente. Tempo é
dinheiro! Esta é a filosofia ensinada em nosso mundo. Se tempo é
dinheiro, logo, gastar meu tempo com pessoas insignificantes e cheias
de dúvidas, que não me trazem lucro algum, não parece uma boa
ideia. Mesmo os crentes acabam fugindo desse tipo de pessoa e não
realizam o milagre necessário.

Devemos operar todos os dias o milagre da tolerância para com os


fracos na fé que encontramos em nossa caminhada. Devemos nutri-
los com a comida forte e revigorante, que é a palavra de Deus. Esse é
um importante milagre a se realizar todos os dias.

Milagre 4 – O milagre de não julgar e condenar

Jesus sabia com quem estava conversando. Era uma mulher cheia de
pecados. Na ânsia de preencher o seu vazio existencial essa mulher
entrou no círculo vicioso de pecado. O que Jesus fez diante disso?
Não a julgou e nem a condenou! Impressionante! Quando Jesus pede
a ela que chame o marido (João 4: 18), Jesus sutilmente e
delicadamente entra em um assunto delicado e complicado, mas que
deveria ser tratado. De forma poderosa Jesus traz à mente daquela
mulher a necessidade de repensar aquele fato. Na sociedade daquela
época essa mulher dificilmente encontraria alguém que não a
condenaria pelos seus erros. Até mesmos os religiosos que,
teoricamente, deveriam ajudá-la a se reconduzir ao caminho correto,
certamente apontariam o dedo para ela e a condenariam. Jesus opera
o poderoso milagre de não julgar e condenar e consegue restaurar o
pensamento correto naquela mulher.

Devemos aprender a operar todos os dias o milagre de não condenar


as pessoas. Não somos juízes! Todos somos pecadores. Todos
precisamos da graça transformadora de Deus (Romanos 3:23). Ao
invés de condenar precisamos ajudar a restaurar vidas.
Milagre 5 – O milagre de achar coisas boas mesmo nas vidas mais
miseráveis

Após tocar no ponto mais crítico da vida da mulher samaritana,


falando sobre a questão da vida amorosa destruída que ela tinha,
vemos Jesus operar um milagre surpreendente. Jesus elogia a
mulher. Sim, Jesus consegue fazer um assunto pesado passar por um
momento singelo de reconhecimento de que aquela mulher tinha
coisas boas em sua vida: “isto disseste com verdade.” (João 4:18).
Jesus, além de não apontar o dedo condenando-a, elogia a
sinceridade daquela mulher em admitir o erro e expor a verdade de
forma aberta. Ela admitiu que não tinha marido. Poderia mentir, negar,
fazer o que quisesse já que nem conhecia Jesus. O ato dela pode ter
sido algo pequeno, mas Jesus enxergou ali uma qualidade. O milagre
de reforçar aspectos positivos das pessoas não era comum na época
de Jesus e também não é na nossa. Preferimos reforçar os pontos
negativos, apontar o dedo, depreciar as pessoas. Jesus, não. Jesus
conseguiu levantar a autoestima daquela mulher com uma simples
frase de elogio.

Devemos aprender a enxergar aspectos positivos na vida das


pessoas. Mesmo os maiores pecadores têm aspectos positivos, que
muitas vezes estão escondidos por causa da evidência do pecado.
Mas eles estão lá. Precisamos operar o milagre de ter atenção e achá-
los para usá-los para abençoar.

Não imite as crianças!


Postado por Presbítero André Sanchez, em Comportamento, Falsas doutrinas, Falsos
mestres, Mensagens, Reflexões |   Imprimir

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As crianças têm características maravilhosas que certamente nós
adultos deveríamos imitar mais em nossa vida. Mas nem todas as
características das crianças devem ser imitadas. As crianças tem
algumas características que podem colocá-las em perigo, e que
podem expô-las a graves consequências em suas vidas.

A pouca maturidade, sabedoria e experiência de vida as expõem a


perigos que podem atentar contra a própria vida delas. Hoje é comum
vermos crianças sendo atraídas com brinquedos, ou com doces, ou
com palavras até a presença de pedófilos que abusam delas. Vemos
também crianças se acidentando ou experimentando coisas que são
prejudiciais às suas vidas por causa da falta de  maturidade, de
sabedoria e de experiência de vida. São presas fáceis nas mãos de
pessoas maldosas.

A Bíblia nos orienta a tomarmos cuidado para não sermos adultos que
tem esse tipo de característica perigosa presente nas das
crianças: “para que não mais sejamos como meninos, agitados de um
lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela
artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Ef
4:14)

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
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Hoje, existem muitos espertalhões, à semelhança dos pedófilos e dos


aproveitadores, que buscam afastar as pessoas de Deus. Estes
atraem estas pessoas como se atraí uma criança imatura e fazem mal
a elas. Dão a entender à sua vítima que tudo aquilo que fazem é bom,
é correto, faz bem, mas acabam, ao final, trazendo dor e destruição.
Agem sorrateiramente com o intuito de desviar as pessoas de Deus

Tenho visto muitas pessoas agirem como crianças imaturas e dando


ouvidos as superstições criadas por vários líderes de igrejas neo-
pentecostais. Tenho visto pessoas serem atraídas pelos espetáculos
espirituais, pelas unções extravagantes, por amuletos, pela barganha
com Deus, pela promessa de pessoas que dizem que manipulam o
poder de Deus com dia e hora marcada.

Tenho visto ainda muitos que são atraídos por promessas de


enriquecimento e prosperidade, pela promessa da ausência de
problemas e doenças, pelos cultos apenas emocionais.

Estas coisas são como brinquedos, doces e palavras que atraem


crianças imaturas para algo ruim. São artimanhas de pessoas astutas
e devoradoras de “criancinhas espirituais”.

A lista de maldades que parecem bondades é imensa. Por isso é hora


de crescermos! É hora de resistirmos ao mal que quer nos prejudicar.
É hora de abraçarmos o verdadeiro evangelho e pararmos de ser
levados pelos “ventos de doutrinas”. É hora das igrejas [verdadeiras]
abrigarem adultos firmes e fortes, alicerçados na Palavra de Deus,
maduros, preparados, atentos, espertos, resistentes, pois o inimigo
está à procura de criancinhas desprotegidas e imaturas para abusar.

E isso só acontecerá se investirmos em nosso crescimento: “Antes,


seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a
cabeça, Cristo.” (Ef 4:15)

Diante dos gigantes somos todos


fracos!
Postado por Presbítero André Sanchez, em Fé, Louvor, Vida cristã |   Imprimir

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Por André Sanchez
A história de Davi e Golias ilustra muito bem as nossas batalhas do
dia a dia. Todos nós somos como o pequeno e franzino Davi. O
mundo, a nossa natureza pecaminosa e o Diabo são os Golias de
nossas vidas. São mais fortes do que nós e tem a capacidade de nos
vencer facilmente. A diferença de força é descomunal.

Por que então Davi venceu o gigante Golias? 

O diferencial de Davi estava na forma com que ele encarou o desafio


de lutar contra Golias. Ele sabia que Golias era mais forte e que ele
pouco podia contra esse gigante, mas a sua consciência de que o
poder de Deus o faria superar Golias em tamanho e em força, era o
seu maior diferencial. A sua fé em Deus o fazia mais forte do que os
músculos do guerreiro gigante.
“Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão e das do
urso; ele me livrará das mãos deste filisteu [Golias].” (1 Sm 17. 37)
Davi sabia que apenas Deus poderia fazer com que ele vencesse a
batalha. Sem Deus, Davi seria como os homens do exército de
Israel: “Todos os israelitas, vendo aquele homem [Golias], fugiam de
diante dele, e temiam grandemente” (1 Sm 17. 24)
Os gigantes sempre vão aparecer para nos aterrorizar. Olhando para
nós mesmos e para a nossa pequenez, certamente vamos deixá-los
nos derrotar, assim como os covardes do exército de Israel; mas se,
ao contrário, tivermos fé e confiança em Deus, seremos vitoriosos
como Davi. 
Essa consciência nos faz reconhecer que não temos por nós mesmos
a força para derrubar gigantes, mas ela vem de Deus.
Assim, em cada batalha ganha, e a cada gigante derrubado, o louvor
cabe Àquele que verdadeiramente nos fortaleceu e nos fez vitoriosos:
O Senhor!
Em tempos de lutas contra gigantes, não há arma maior do que a fé
no Deus Todo-Poderoso!

O que o deserto pode produzir?


Postado por Presbítero André Sanchez, em Comportamento, Mensagens, Reflexões, Vida
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Por André Sanchez

Apesar de ignorarmos o deserto pela sua


pouca atratividade, ele está lá. O deserto faz parte da paisagem e da
natureza e tem a sua função. Por que teria sido criado? Porque
certamente é útil! Deus não criou nada inútil.

Muitos não vêem utilidade alguma no deserto que não seja a de


causar dor e sofrimento. Por isso, fazem questão de nem pensar nele,
de ignorá-lo, fingir que ele não existe.
Mas isso é em vão, pois o deserto tem o poder de se locomover até
nós. Sim, ele pode sair de seu lugar e vir ao nosso encontro. E o mais
desesperador é que esse encontro não pode ser evitado. O que fazer
então? Essa é uma pergunta sábia, pois é a primeira atitude em
relação ao deserto. Ele deve ser encarado. Há algo a fazer. Apesar de
sua secura e aridez quase total, o deserto tem o poder de produzir.
Ele pode produz tanto perdedores quanto vencedores.

Veja também:
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Jesus, sendo Deus, poderia ter evitado o encontro com o deserto, mas


aceitou ser levado até ele: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao
deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4:1)No deserto Jesus
venceu e se tornou o modelo de alguém que não teme o deserto, mas
extrai dele a vitória. Não uma vitória sem lutas, mas uma vitória
conquistada.

A atitude de uma boa parte do povo de Israel mostra o outro lado da


questão: Eles olharam o deserto e se assuntaram. Como qualquer um,
diga-se de passagem! Mas ao contrário de Jesus, permaneceram
assustados, murmuraram, pediram para si a morte, desconfiaram,
perderam as forças, desistiram, esqueceram de Deus.

Mais uma vez o deserto produz, mas desta vez produz


perdedores: “Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como também
todos os que de vós foram contados segundo o censo, de vinte anos
para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes; não entrareis
na terra a respeito da qual jurei que vos faria habitar nela.” (Nm 14.
29-30).

O deserto foi democrático no decorrer das épocas. Passaram por ele


servos de Deus do passado, ímpios, profetas, reis, o Filho de Deus,
apóstolos, nós. Sua produção foi ampla. Talvez tenha produzido mais
derrotados que vitoriosos.

Porém, a verdade sobre o deserto é que aqueles que o enfrentam com


a ajuda de Deus, como Jesus fez, sairão vitoriosos mesmo em meio a
duras lutas, assim como foi com Jesus.
“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se
encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido,
faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva.” (Sl 84.
5-6).

O que o deserto tem produzido em nossas vidas? Eis a produtividade


do deserto!

10 dicas para ajudar seu filho pequeno


Dia da mulher: 7 atitudes de mulheres
da Bíblia que todo cristão deveria imitar
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Nesse mês de Março comemoramos o dia da mulher. Realmente uma


data para se comemorar, pois as mulheres têm cada vez mais se
destacado na sociedade, dando grandes contribuições a ela. Não é
diferente no meio cristão. Hoje já existem pesquisas que afirmam que
as mulheres já são maioria nas igrejas. E elas têm sido uma grande
bênção na vida da igreja do Senhor Jesus. Apesar do grande
machismo existente nas culturas descritas na Bíblia, encontramos a
menção de grandes mulheres que têm muito a nos ensinar. E hoje, em
homenagem às mulheres, gostaria de destacar 7 atitudes de mulheres
da Bíblia que todo cristão deveria imitar.
 1-) A humildade de Maria, mãe do Senhor Jesus

Maria foi escolhida dentre diversas moças para ser a mãe


do Salvador. Talvez isso pudesse trazer ao coração dela certo
orgulho, certa altivez. Mas ela declarou algo que todos nós
precisamos declarar diariamente a Deus: “Então, disse Maria: A minha
alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus,
meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois,
desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada…”
(Lc 1:46-48). A humildade de Maria em se colocar nas mãos de Deus
e cooperar com o Senhor na grande missão do Salvador é algo
realmente fascinante, que todo crente deveria imitar.

 2-) A perseverança na oração de Ana

Ana não tinha uma vida fácil. Seu marido Elcana havia se aproveitado
da tradição para ter duas mulheres (1 Sm 1:2). E ainda por cima Ana
era estéril, algo que era considerado como uma espécie de maldição
em sua época. Era desprezada pela outra esposa do marido e
carregava grande tristeza no coração por conta de tudo isso (1 Sm
1:6). Mas não desistiu de seu objetivo de ter um filho e não se
entregou à murmuração, antes, foi perseverante na oração e pode
declarar: “ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a
que chamou Samuel, pois dizia: Do SENHOR o pedi.” (1Sm 1:20)
Veja também:
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3-) A coragem de Maria Madalena para superar o passado

A Bíblia diz que Maria Madalena era uma endemoninhada. Jesus


expeliu dela sete demônios (Lc 8:2). Não temos muitos detalhes do
passado dessa mulher, mas, certamente, não foi um passado que
agradasse a Deus. Mas essa mulher teve a coragem de superar o seu
passado negro e ser uma grande serva do Senhor Jesus. Ela é
mencionada sempre em companhia dos discípulos e foi a primeira a
saber e crer na ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:1). Foi uma mulher
que mostrou uma superação inigualável, um verdadeiro retrato da
transformação que Deus opera na vida das pessoas.

4-) A sabedoria de Mirian para superar as crises

O Faraó havia determinado que cada egípcio deveria matar os


meninos que nascessem às hebreias (Ex 1:22). Essa ordem colocou
em risco a vida de Moisés, que era ainda um bebê. Mas a estratégia
da mãe de Moisés e Mirian, sua irmã, salvou a vida Dele. Mas não foi
fácil. A menina Mirian mostrou uma sabedoria grandiosa ao seguir o
menino que fora colocado num cesto no rio, convencendo a filha de
faraó a entregar o menino à própria mãe para que cuidasse dele por
um tempo (Ex 2:7). Ela salvou a vida de Moisés com a sua forma
sábia de lidar com as situações adversas!

5-) O temor de Deus da prostituta Raabe

Raabe é menciona na Bíblia como sendo uma prostituta. A Bíblia não


esconde o que ela era. Mas também não esconde a mudança que
estava ocorrendo no coração dela. Na conversa que teve com os
espiões de Israel, que ela escondeu em sua casa com o objetivo de
protegê-los, ela nos mostra um grandioso temor a Deus: “Ouvindo
isto, desmaiou-nos o coração, e em ninguém mais há ânimo algum,
por causa da vossa presença; porque o SENHOR, vosso Deus, é
Deus em cima nos céus e embaixo na terra.” (Js 2:11). Uma grande
confissão de temor ao Senhor. Considerando que Raabe vivia em
meio a um povo pagão a declaração dela mostra quão grande foi o
temor dela. Tão grande foi a atitude dela diante de Deus, que ela faz
parte da genealogia de Jesus Cristo (Mt 1:5)

6-) O fervor missionário da mulher samaritana

A mulher samaritana, como todos sabem, teve um grande encontro


com Jesus próximo de um poço onde foi buscar água (Jo 4:9). Jesus
revela a ela os erros que ela tinha cometido no passado e no presente
e traz a ela uma palavra muito poderosa que impactou o coração
dessa mulher. Resultado? O fervor missionário tomou conta do
coração dessa mulher, que pregou as palavras de Jesus ao seu povo,
que não O conhecia: “Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à
cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que
me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!
Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele.” (Jo 4:28-30)

7-) O caráter da mulher virtuosa sem nome de provérbios

Os últimos versos do livro de provérbios são dedicados a louvar o


caráter de uma mulher que não tem nome, mas que bem poderia ser
algumas das grandes mulheres de Deus que existiram e existem em
nossos tempos. Essa mulher apresenta virtudes no cuidado da família,
do marido, dos filhos. Na forma honesta e dedicada com que trabalha.
No exemplo que dá ao próximo, na forma sabia com que vive sua
vida, etc. Esse texto mostra um resumo das qualidades das mulheres
de Deus e como elas são importantes.

Finalizo esta homenagem a todas as mulheres virtuosasa com um


lindo verso que provérbios dedicado a elas:

“Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao


SENHOR, essa será louvada.” (Pv 31:30)

10 dicas para ajudar seu filho pequeno


a se comportar na igreja
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
computador, tablet ou celular?  Clique aqui e saiba como
Uma das grandes dificuldades de todos os pais é fazer com que seus
filhos aprendam a se comportar nos lugares. Principalmente em
lugares que requerem silêncio e que eles fiquem quietos. As
experiências difíceis (birras, choros, inquietação, etc.) acabam
fazendo pais desistirem de participar de certos eventos e de irem a
lugares devido ao mau comportamento dos filhos, que os fazem
passar vergonha. Na igreja não é diferente! Muitos pais desistem de
levar seus filhos à igreja porque têm muitas dificuldades de mantê-los
em uma postura que o lugar exige. Mas será que é possível fazer os
filhos pequenos se comportarem na igreja?

Dicas para ajudar seu filho a se comportar na igreja


(1) Comece a ensinar em casa

É em casa que os maiores ensinos que as crianças precisam


acontecem. Por isso, converse com seu filho (caso ele já entenda) e
fale sobre o que vão fazer. Por exemplo: filho, hoje nós vamos à
igreja, vamos orar ao papai do céu, cantar músicas lindas e ouvir o
pastor contar algumas historinhas da Bíblia. O papai e a mamãe
querem que você se comporte assim…”. Isso já gera na criança uma
expectativa de como precisará agir. Ela vai começar a entender
aquele ensino mas, claro, seja paciente, pois ela não vai aprender isso
logo na primeira vez.

(2) Faça cultos em casa

Muitas crianças não conseguem se comportar na igreja simplesmente


porque é um ambiente em que elas não sabem se comportar. É quase
um absurdo os pais exigirem algo de uma criança que simplesmente
ela não sabe e que não aprendeu. É por isso que a estratégia de fazer
um micro culto em casa é muito boa. Faça um culto doméstico
parecido com a programação que sua igreja tem, mas com um tempo
menor. Coloque música, oração e uma historinha e busque ensinar
seu filho a se comportar ali. O objetivo é que a criança acostume e
aprenda a se portar. Se sua igreja tiver reunião de oração, é também
uma boa forma de ensinar levando seu filho e ensinando-o em um
ambiente com menos pessoas.

Leia também: Como fazer um culto doméstico bem sucedido?

(3) Não deixe o mau comportamento fazer você desistir

Sim, é chato quando nosso filho faz birra na igreja, chora, se joga no
chão, fica querendo andar toda hora. Ficamos envergonhados e
pensamos: o que as pessoas vão achar de mim como pai? Mas
entenda que muito mais importante do que o que as pessoas vão
achar, é você investir no crescimento do seu filho, expondo ele ao
aprendizado também na prática. Essas situações revelam para os pais
que eles precisam atuar de uma forma mais específica com o filho. Ou
seja, fazem parte do aprendizado. Não se preocupe com o que as
pessoas pensam. Todos já foram filhos um dia e aqueles que já tem
filhos passam por situações parecidas.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)
(4) Abuse das conversas ao pé do ouvido e lá fora

Se seu filho insiste em se comportar mal na igreja, adote um sistema


de advertência e disciplina caso ele insista no mau comportamento.
Diante de um comportamento ruim, dê uma advertência ali mesmo,
falando ao pé do ouvido. Na negativa dele obedecer, leve-o até um
lugar tranquilo (lá fora para não atrapalhar o culto), olhe nos olhos dele
e dê a segunda advertência e alerte que, se mais um comportamento
errado acontecer, ele sofrerá uma disciplina (que você deve
estabelecer qual é e em qual momento irá aplicar).
(5) Seja sábio nas disciplinas impostas

Alguns pais disciplinam os filhos não os levando mais a igreja. Pode


isso? Isso está extremamente errado. Tente usar o método do
cantinho da disciplina em casa, quando chegarem. Conversem com
ele, pontuem os momentos em que se comportou bem, elogie, mas
também mostrem o que fez de errado e aplique as disciplinas que
prometeu “naquela conversa ao pé do ouvido”. Isso dará peso a sua
palavra e fará ele respeitar mais quando você disser algo.

(6) Prepare-se para o culto com seu filho

Você realmente espera que seu filho fique uma hora e meia sentado
quietinho, cantando as músicas, orando e ouvindo o pastor pregar?
Isso é impossível. Por isso, é preciso que você planeje o culto. Que tal
levar uma Bíblia especial para ele, com desenhos? Incentivá-lo a
fechar os olhinhos para orar para o papai do céu, orar pertinho dele,
falando com ele? Mostrar a ele alegria na hora do louvor, cantarem as
músicas, levantar as mãos juntos? Isso fará que seu filho não ache o
culto algo chato. Se sua igreja tiver um culto infantil por um tempo
durante o culto, ótimo. Incentive-o a participar. Fique atento nas
estratégias que seu filho usa para não se comportar. Às vezes, uma
simples Bíblia de colorir pode ajudá-lo a ter a atenção preenchida
naquele momento.

(7) Ajude ele a fazer as necessidades em casa

Um dos grandes trunfos das crianças é o banheiro. Quando estão


entediadas em um lugar logo descobrem que o argumento perfeito
para sair é pedir para ir ao banheiro ou beber água. Seja atento, faça
seu filho ir ao banheiro antes do culto e leve também uma garrafinha
de água ou mesmo leite caso for pequeno ainda. Isso te fará avaliar
melhor se o que ele tem é uma vontade real ou apenas uma estratégia
para sair.

(8) Crie o hábito de elogiar a igreja

Muitas crianças odeiam ir à igreja porque o que ouvem dos pais são
apenas críticas. Criticam no carro e em casa o pastor, o louvor, o
tempo do culto, o irmão fulano, etc. Procure elogiar a igreja para seus
filhos, para que eles possam ver os pontos positivos. Como ainda não
pequenos, eles ainda não têm maturidade suficiente para lidar com os
pontos de crítica. Por isso, o melhor é fazê-los enxergar o quão bom é
cultuar a Deus (como de fato é).
(9) Seja assíduo em suas participações

Não é incomum que pais que vão à igreja uma vez ao mês queiram
que seus filhos, como que magicamente, se comportem e aproveitem
o culto. Isso não vai acontecer. A assiduidade é muito importante, pois
expõe as crianças a mais oportunidades de aprendizados. Por isso, os
pais devem ser mais assíduos, não só porque é bom para eles
próprios, mas porque, também, é importante para que seus filhos
comecem a amar a obra de Deus, a se sentirem parte dela.

(10) Presenteie o bom comportamento

Métodos de incentivo são muito proveitoso para as crianças. Com eles


começa-se a ensinar a meritocracia, ou seja, eles terão coisas quando
tiverem mérito e perderão coisas quando não tiverem mérito.
Converse com seu filho, identifique algo que ele queira muito e, caso
ele se comporte segundo as condições, ele ganhará aquilo. Mas
cuidado! O objetivo não é transformar seus filhos em interesseiros, por
isso, não dê apenas coisas financeiras. Trabalhe com outros “prêmios”
também como um passeio, uma brincadeira que ele gosta muito, etc.
O objetivo é premiar o bom comportamento, fazendo-o perceber que o
bom comportamento gera bênçãos em nossas vidas.

Adultério, roubo e fornicação são


pecados de morte que têm de ser
confessados ao pastor?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


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Algum tempo atrás escrevi um artigo aqui no Blog a respeito da


necessidade ou não de confessar os pecados a outras pessoas para
obter o perdão, analisando o texto de Tiago 5.16. Para minha surpresa
recebi um comentário interessante e ao mesmo tempo preocupante de
uma leitora que disse o seguinte:
“todo caso é um caso, pecadores todos nós somos, isso é fato, agora
existe o pecado de morte, tipo adultério, roubo, fornicação antes de
casar, etc. Esse tipo de pecado deve ser confessado ao pastor, e o
pastor por sua vez com muito amor é claro, e com muito cuidado,
aplica a disciplina, na presença de toda a igreja, a disciplina não é pra
te jogar de volta ao mundo, é sim para que você se arrependa do que
fez, porque quem confessa e deixa alcança misericórdia. 3 meses ou
6 dependendo da gravidade…”

Tentei argumentar com essa leitora a respeito de onde na Bíblia dizia


que adultério, roubo, fornicação (sexo antes do casamento) eram
“pecados de morte” e onde na Bíblia dizia que temos de confessar
pecados a um pastor para sermos perdoados. Ela utilizou o texto de 1
João 5.16-17 para embasar a sua fala: “Se alguém vir a seu irmão
cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos
que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não
digo que rogue. Toda injustiça é pecado, e há pecado não para
morte.”

Segundo ela o texto acima e o texto de 1 Timóteo 5.20 embasariam


que existem sim “pecados de morte” e que devem ser confessados ao
pastor: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença
de todos, para que também os demais temam.” (1Timóteo 5.20)
A fim de organizar uma resposta adequada a esses questionamentos
e avaliar a questão biblicamente, exponho abaixo explicações sobre
essas questões levantadas pela leitora:

(1) Me causa estranheza que alguém defina algo que a Bíblia não
definiu. Estabelecer que alguns tipos de pecados são “de morte” não é
algo apoiado pela Bíblia Sagrada. Em nenhum lugar das escrituras
vemos a citação de pecados nominados como sendo “pecados de
morte”. A Bíblia diz que “… o salário do pecado é a morte” (Rm
6.23). Todo pecado nos leva à morte e não somente alguns. Já
expliquei aqui no blog sobre o que a Bíblia diz sobre pecadinho e
pecadão. Apesar de alguns pecados serem mais odiosos a Deus e
maiores em gravidade do que outros, não temos na Bíblia a
designação nominal de que o pecado “a” ou “b” são “de morte” e
outros não. Essa expressão não é apoiada pela Bíblia Sagrada.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(2) O texto de 1 João 5.16-17, diz que “Há pecado para morte”. A
interpretação do que João quis dizer aqui divide opiniões. Alguns
afirmam que João tinha em mente o pecado imperdoável (Mt 12.31-
32). Outros afirmam que João se referia a teimosa recusa em dar
ouvidos ao evangelho, conforme as palavras de Cristo em João 8.24.
Outros ainda dizem que pode se referir a um pecado que é punido
com morte física, como, por exemplo, o mencionado por Paulo em 1
Co 11.30. Independentemente de qual interpretação achemos mais
correta para o texto de 1 João 5.16-17,  vemos que em nenhum
momento o texto cita nominalmente que adultério, roubo, fornicação e
outros pecados são pecados “de morte.” É bom ressaltar ainda que no
texto a expressão “pecado de morte” está no singular e não no plural
como coloca a leitora citando vários tipos de pecados.

(3) A leitora ainda afirmou que alguns pecados devem ser


confessados para o pastor e serem contados para toda a igreja,
aplicando-se disciplina na pessoa a fim de que ela seja restaurada. O
texto usado é o de 1 Timóteo 5.20: “Quanto aos que vivem no pecado,
repreende-os na presença de todos, para que também os demais
temam.”. Em primeiro lugar é preciso observar que Paulo estava
falando nesse texto a respeito de presbíteros que insistiam em viver
em desacordo com o evangelho e não de crentes “comuns”. Note que
primeiramente Paulo foi criterioso no verso anterior a repeito de
denúncias contra líderes da igreja: “Não aceites denúncia contra
presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três
testemunhas.” (1 Tm 5. 19). Ou seja, Timóteo, que recebia as
orientações de Paulo, deveria tratar líderes que “vivem no pecado” de
forma mais severa e, em mantendo eles sua postura sabidamente
errada, deveria repreendê-los na presença de todos. O texto em
nenhum momento diz quais pecados seriam esses e nem que um
presbítero arrependido de seu pecado deveria ser tratado da mesma
forma. A disciplina recaia naquele que era contumaz na prática do
pecado.

(4) Sobre a questão da autoridade da igreja em aplicar disciplina,


replico abaixo a orientação da Confissão de Fé de Westminster em
seu capítulo 30.3: “As censuras eclesiásticas são necessárias para
chamar e ganhar para Cristo os irmãos ofensores para impedir que
outros pratiquem ofensas semelhantes, para purgar o velho fermento
que poderia corromper a massa inteira, para vindicar a honra de Cristo
e a santa profissão do Evangelho e para evitar a ira de Deus, a qual
com justiça poderia cair sobre a Igreja, se ela permitisse que o pacto
divino e os seios dele fossem profanados por ofensores notórios e
obstinados.” (Ref. I Co 5.1; I Tim. 5.20; 1 Tm 1.20; Jd 23)

(5) Assim, fica claro que a posição da leitora está incorreta


biblicamente. Apesar de pecados de adultério, roubo e fornicação
serem condenados nas escrituras sagradas, em nenhum momento
nessas mesmas escrituras vemos que esses pecados são chamados
especificamente de “pecados de morte” e nem que haja uma
obrigatoriedade de confissão a um sacerdote para que mediante o
arrependimento (e essa confissão ao sacerdote) a pessoa seja
perdoada. A Bíblia Sagrada afirma categoricamente: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1Jo 1.9). No texto, o
sujeito para quem confessamos os nossos pecados é o nosso Deus.

Razões claras porque você NÃO é a


igreja de Cristo!
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir
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Você pergunta: Eu sou convertido há pouco tempo e tenho muitas


desavenças com esse modelo tradicional de igreja. Em minha opinião
cada um de nós é a igreja. Eu posso ser a igreja em qualquer lugar,
não preciso me reunir em um templo ou em um lugar que chamam de
igreja e nem ter um pastor para me pastorear. Posso cultuar a Deus
em minha casa, posso ser igreja mesmo se estiver sozinho em
qualquer lugar. Estou errado em meu pensamento?

Caro leitor, em primeiro lugar precisamos esclarecer que a nossa


opinião sobre algo não pode ser equiparada ao ensino da Bíblia sobre
aquilo. O que quero dizer é que a Bíblia é quem fornece a nós as
diretrizes e não a nossa opinião sobre os fatos. Por isso, gostaria de te
convidar a ler o que a Bíblia diz sobre o que é a igreja.

Você não é a igreja sozinho

(1) É verdade que a definição bíblica do que é a igreja de Deus não


está ligada a um templo ou um local físico específico. Mas é verdade
também que em nenhum texto bíblico encontramos a ideia de que a
igreja seja uma única pessoa ou grupo de pessoas reunidas de
qualquer forma, sem qualquer liderança; ou que uma única pessoa
possa ser a igreja. Ao contrário disso, a Bíblia sempre trata a igreja
como coletividade. Vejamos um exemplo: “A igreja, na verdade, tinha
paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e
caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo,
crescia em número” (Atos 9:31). Quem é essa igreja? Uma única
pessoa? Não!

A igreja na Bíblia é organizada e com liderança

(2) A igreja organizada e com liderança, que muitos têm rejeitado,


encontra amplo respaldo na Bíblia e é o modelo dado por Deus para
ser aplicado. Um exemplo interessante sobre isso foi dado pelo
próprio Jesus, quando orientou a respeito do tratamento de problemas
entre irmãos na fé (Mateus 18:15). Na orientação de Cristo o problema
deveria ser tratado de maneira pessoal e, não havendo
arrependimento, levado a testemunhas e, em última instância, era a
igreja quem iria julgar a questão: “E, se ele não os atender, dize-o à
igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e
publicano” (Mateus 18:17). Observe que a igreja aqui é um grupo de
pessoas com autoridade (de Deus) para resolver questões como essa.
Se cada pessoa fosse a igreja, o julgamento final de casos como esse
poderia ter sido feito já pela primeira pessoa (já que ela seria a igreja).
Mais uma vez não temos a ideia de igreja como sendo uma única
pessoa. Observamos uma organização composta por várias pessoas
e com liderança constituída.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(3) A organização de igrejas em diversas localidades era muito comum


nos relatos bíblicos: “tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia. E,
por todo um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa
multidão. Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez,
chamados cristãos” (Atos 11:26). Observe que Barnabé e Paulo se
reúnem em um determinado lugar onde havia uma igreja constituída e
organizada. A igreja organizada ainda contava com pessoas
especialmente levantadas por Deus (dentro do grupo chamado igreja)
para a edificação mútua e coletiva: “Havia na igreja de Antioquia
profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de
Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo” (Atos 13:1).

A igreja bíblica é pastoreada

(4) Paulo, um dos maiores plantadores de igrejas mencionado na


Bíblia, promovia o levantamento de lideranças para as igrejas, com o
objetivo de supervisão, ensino e acompanhamento da obra: “E,
promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de
orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido”
(Atos 14:23). Isso nos mostra claramente que a organização de
lideranças, as quais as pessoas deveriam se submeter em amor
(claro, enquanto estivessem corretas segundo as escrituras), era uma
forma de organização e fortalecimento de igrejas e era o modo como
Deus as organizava e as usava. Se cada pessoa fosse a igreja não
seria necessário tal cuidado de Paulo em eleger líderes preparados
para cuidar de grupos de pessoas. A esse fato soma-se a orientação
bíblica de honrarmos os líderes da igreja: “Obedecei aos vossos guias
e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como
quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não
gemendo; porque isto não aproveita a vós outros” (Hebreus 13:17).

O que é a igreja, então?

(5) Nenhum indivíduo sozinho é a igreja, isto é fato! Uma definição


simples de igreja (igreja visível) é a reunião dos seguidores de Jesus
de Nazaré, que se reúnem em determinado local (não
necessariamente em templos), em determinados momentos para
realizarem tarefas ordenadas por Deus à sua igreja, tais como ensino,
evangelização, cooperação mútuas, encorajamento, adoração a Deus,
etc. E também, não poderíamos nos esquecer que também fazem
parte da igreja de Deus (que chamamos igreja invisível), aqueles que
já morreram em Cristo e que já estão com o Senhor.

(6) Sendo assim, concluímos que o pensamento de que “eu sou a


igreja sozinho”, que tem sido muito proclamado atualmente, não
encontra respaldo na Bíblia. A igreja de uma pessoa só que muitos
têm levantado por aí não é a igreja de Cristo.
Não consigo arrumar emprego. Será
que existe alguma obra maligna em
minha vida?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você pergunta: Faz 6 meses que estou desempregado. Estou


entregando vários currículos e ninguém me chama. Comentei esse
fato com uma pessoa da igreja e ela me disse que isso pode ser obra
maligna em minha vida, alguma macumba que fizeram para mim e
que está fechando as portas. Será que é isso mesmo? Como posso
entender toda essa provação que estou vivendo?

Caro leitor, realmente não é fácil passar pelo vale do desemprego.


Ainda mais quando o tempo vai passando e as coisas não acontecem,
as portas não se abrem. Mas mesmo nesses momentos difíceis é
muito importante refletir sobre o que Deus nos ensina para que não
tomemos conclusões precipitadas e tenhamos ações também
precipitadas.
Não consigo arrumar emprego. Isso é obra maligna?

(1) Sobre você estar sendo vítima de uma “obra maligna”, creio que
você deva tirar isso da cabeça. Explico: apesar do diabo ter certo
poder, qualquer ação dele só pode ocorrer com a aprovação de Deus
(Veja Jó 1:1-12). Deus é soberano sobre tudo e todos. É a Deus que
você deve voltar o seu foco. Nada pode acontecer se Deus não
permitir. O poderoso rei Senaqueribe, da Assíria, se aprontava para
invadir Jerusalém e deixou todos atribulados por causa disso, mas o
povo recebeu a seguinte resposta de Deus pelo profeta: “Pelo que
assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta
cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com
escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela” (2 Reis
19:32). Quando Deus fecha ninguém pode abrir, e quando Deus abre,
ninguém pode fechar.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
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(2) Agora sabendo que Deus é o Soberano sobre sua vida e não o
diabo, você deve se colocar na presença de Deus para entender o
“para que”. Para que Deus está permitindo que você passe por essa
situação? Comece a pensar. Será que Deus deseja algum
crescimento espiritual em sua fé? Será que Deus deseja que você
procure outro tipo de trabalho? Será que Deus deseja que você se
qualifique mais, que volte a estudar, que saia do comodismo? O
verdadeiro servo de Deus deve buscar essas respostas e permanecer
crendo no Deus da provisão que nos ensina que cuidará de todas as
nossas necessidades: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a
sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus
6:33). Não é fácil, mas é o caminho da fé que Deus deseja que
trilhemos.

(3) Você está fazendo a sua parte? Como não conheço os detalhes da


sua história, creio ser importante fazer essa observação. Muitas
pessoas estão desempregadas porque querem que as coisas venham
de “mão-beijada”. Conheci uma pessoa que estava procurando
emprego, mas saia para entregar currículos depois das dez na manhã.
O que dizer disso? Evidente que não terá uma boa aceitação. E sua
qualificação? É importante que não fiquemos parados. Precisamos
nos qualificar, aumentar nosso conhecimento, fazer cursos, ampliar
nossas áreas de atuação, pesquisar sobre o mercado, etc. Deus faz a
parte Dele, mas também precisamos fazer a nossa. Quando Jesus
ressuscitou Lázaro, foram os homens que tiveram de tirar a pesada
pedra do túmulo. Deus não a tirou para eles.

(4) Não desista. Quando estamos enfrentando tribulações e aceitamos


o desânimo, a tristeza e deixamos que eles tomem conta, a situação
fica ainda pior. O melhor a fazer é crer na direção de Deus, fazer a
sua parte e continuar firme buscando o melhor para sua vida e família.
Deus não nos desampara e abrirá a porta que você tanto necessita,
creia. Finalizo deixando a você um verso da Palavra de Deus que
mexe muito comigo: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho
que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu
ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia,
não me esquecerei de ti” (Isaías 49:15)

Todas as doenças que temos vêm do


diabo?
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Você Pergunta: Sou novo convertido ainda e um amigo meu, cristão


há alguns anos, me disse que o diabo vem para matar, roubar e
destruir e que toda doença que temos é ação do diabo em nossa vida
para nos destruir e, por isso, não devemos aceitar a doença, devemos
repreendê-la para que o mal saia da nossa vida. Eu fiquei sem saber
se isso é certo. Fiquei meio confuso. Todas as doenças que temos
vêm do diabo sobre a nossa vida?

Caro leitor, vamos fazer algumas análises bíblicas para que possamos
responder a essa questão com embasamento.

As doenças que temos vêm do diabo?

(1) Sabemos que as doenças que atacam o ser humano entraram no


mundo após a entrada do pecado. Antes do pecado não havia morte e
nem doenças. Após a entrada do pecado no mundo o nosso corpo
passa a ser corruptível, ou seja, ele passa a perecer. Hoje sabemos
que começamos a morrer assim que nascemos, pois, nosso corpo vai
envelhecendo, enfraquecendo e pode ser atingido por moléstias
diversas que o ataca na forma de doenças diversas. Não podemos
negar que essa consequência teve a participação do diabo, o tentador,
porém, veio sobre o ser humano por uma ação do próprio ser humano
ao ser desobediente ao Senhor Deus.

Veja também:
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(2) Não temos nenhum texto bíblico que afirme que o diabo é o autor
de todas as doenças que temos. Pelo contrário, em vários textos
vemos o próprio Deus atribuindo certas doenças aos seres
humanos: “E a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. A
nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa,
branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa”
(Números 12:9-10). Além disso, vemos que o próprio Deus demonstra
controle pleno sobre a doença, demonstrando Sua soberania, pois
ordenou que apenas depois de sete dias Miriã ficasse curada, o que
aconteceu (Números 12:14). Outro ponto interessante é que vemos
que Deus promete ao povo de Israel que como maldição pela
desobediência traria doenças sobre eles: “O SENHOR te ferirá com a
tísica, e a febre, e a inflamação…” (Deuteronômio 28:22). Quando
recebeu a notícia da doença de Lázaro, Jesus declarou: “Esta
enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de
que o Filho de Deus seja por ela glorificado” (João 11:4). Isso nos leva
a crer que o próprio Deus deu esta doença a Lázaro.

(3) A grande pergunta é: o diabo pode nos trazer doenças?


A Bíblia diz que sim. Mas, claro, sempre debaixo da permissão de
Deus. Foi o que aconteceu com Jó, que com a permissão de Deus
sofreu um ataque do inimigo mesmo sendo justo: “Então, saiu
Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos,
desde a planta do pé até ao alto da cabeça” (Jó 2:7). O diabo pode
tocar na saúde de Jó com a permissão de Deus. Por que não poderia
tocar na nossa hoje em dia, não é verdade?

(4) Outro ponto importante a se considerar é que além do próprio


Deus poder permitir que doenças nos aflijam, e também o diabo com a
permissão de Deus nos afligir, nós mesmos podemos trazer doenças
sobre nós. Fazemos isso como consequência da lei da semeadura.
Por exemplo, alguns abusam da ingestão dos alimentos, não fazem
exercícios físicos, abusam de substâncias ruins ao corpo como o
álcool, o tabaco e outras. Isso fatalmente trará doenças. Ou mesmo
tem comportamentos perigosos e pecaminosos como o sexo fora do
casamento, que também poderá trazer doenças sexualmente
transmissíveis, etc. Além disso, outras pessoas também podem trazer
doenças sobre nós. Por exemplo, uma mãe que não cuida bem da sua
gravidez, que abusa daquilo que não pode fazer estando grávida,
também pode trazer ao filho alguma doença advinda desse
comportamento errado.

(5) Assim, concluímos que nem todas as doenças que temos vêm de


forma direta pela ação do diabo. A questão vai muito além do diabo.
Precisamos assumir as nossas responsabilidades pelas doenças que
provocamos em nós mesmos e nos outros e também dobrar os
nossos joelhos quando somos impactados por alguma doença que
vem da permissão de Deus para algum propósito Dele em nossa vida.
O fato é que diante de qualquer doença cabe a reflexão da nossa
parte sobre a nossa fragilidade. Devemos buscar sempre a
misericórdia de Deus sobre as nossas fraquezas.

Sou cristão e sinto atração por pessoas


do mesmo sexo
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


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Você pergunta: Faz cerca de dois anos que entreguei minha vida a


Jesus Cristo, mas tem algo que tem me deixado muito triste: eu tenho
atração por pessoas do mesmo sexo. Isso é algo que vem desde a
minha adolescência, mas sempre lutei contra. Porém, parece que é
algo mais forte do que eu. Como farei para conciliar essa atração
sendo eu agora cristão e sabendo que não é o correto para minha
vida? Parece algo mais forte do que eu. Você pode me ajudar a
entender isso?
Caro leitor, antes de te dar qualquer orientação a esse respeito, é
importante ressaltar que nesse exato momento muitas pessoas estão
seguindo a Cristo e têm problemas com pecados em diversas áreas
de suas vidas. Sobre isso, Jesus disse o seguinte: “Mas Jesus,
ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”
(Mateus 9:12). Ou seja, todas as pessoas com todos os tipos de
pecado devem buscar a Jesus para obter uma vida diferente, que
agrada o Pai. Todos estamos doentes com uma doença chamada
pecado e precisamos da cura que está em Jesus. Dito isto, gostaria de
fazer algumas ponderações sobre o seu caso que, tenho certeza, é
também o caso de centenas de pessoas hoje em dia.

Sou cristão e sinto atração por pessoas do mesmo sexo, o que devo
fazer?

(1) É importante compreender que a Bíblia aponta para a


homossexualidade como um pecado, ou seja, um erro
comportamental que fere a lei moral de Deus. O mundo tem entendido
que a pessoa nasce homossexual, a Bíblia não. Então, inicialmente, é
importante que você tenha isso em mente. Para ser um servo de Deus
você deverá seguir o que a Bíblia ensina e não o que o mundo ensina.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(2) Todos nós temos tendências pecaminosas (Salmos 51:5). Isso


vem da nossa natureza humana caída (Efésios 2:3). Isso significa que
suas tendências homossexuais não indicam que você vive algo que é
normal e aceitável diante de Deus. Da mesma forma, outras pessoas
têm outras tendências com as quais também lutam. Cada pessoa tem
alguma ou algumas fraquezas em sua natureza, provocadas pelo
pecado e que as levam a agir em desconformidade com a vontade
Deus. Todos, sem exceção, enfrentam essas tendências. O
homossexual não é alguém que passa por essa dificuldade de forma
exclusiva. Ele também deverá lutar para ser liberto de sua condição
pecaminosa. O apóstolo Paulo falou muito bem sobre isso, quando
disse: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita
bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-
lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse
faço” (Romanos 7:18-19).

(3) Sentir atração por pessoas do mesmo sexo ou ser tentado não é


pecado. É quando aceitamos que a tentação nos convença do erro e o
praticamos que estamos pecando. Usando um exemplo bem
exagerado: quando um ladrão sente o desejo de roubar algo para
resolver alguma questão em sua vida, quando ele sente a sua forte
tendência para o crime (que vem desde a sua juventude), tendência
essa que diz a ele que é muito bom conseguir as coisas roubando,
mas ele repele esse desejo, rejeita essa vontade, resiste a isso, ele
não pecou. Mas se ele der liberdade ao desejo ele certamente pecará
e sofrerá por isso. Dessa forma, a melhor forma de você não errar é
resistir a essa atração que tem por pessoas do mesmo sexo, rejeitar
esse erro e lutar para andar nos caminhos de vida indicados por Deus.

(4) Quando você diz que essa atração por pessoas do mesmo sexo é
mais forte que você, na realidade, está dando uma desculpa que todos
nós pecadores damos para amenizar a nossa responsabilidade diante
da resistência à tentação. A Bíblia nos ensina que não existe tentação
mais forte do que a nossa força para resistir a ela (1 Coríntios 10:13).
Essa é uma limitação colocada por Deus ao pecado para nos proteger
e nos ajudar a resistir. Essa é uma verdade comprovada na prática,
pois, se não tivéssemos condições de resistir ao pecado não
poderíamos ser culpados por tê-lo cometido, concorda? Dessa forma,
você é sim capaz de resistir e mudar sua situação com a ajuda de
Deus.

(5) A luta contra qualquer pecado não é algo simples. Não posso te
dizer que você acordará amanhã e terá facilidade de vencer a atração
por pessoas do mesmo sexo. Não! Alguns tipos de pecados em
nossas vidas exigem uma vigilância constante, uma busca constante
da comunhão com Deus e do domínio próprio. Por isso, afastar-se de
Deus não é uma boa escolha. Siga nos caminhos do Senhor,
compreendendo o que acontece com você, lutando e buscando a
graça de Deus para uma mudança de vida. Você conseguirá, com
certeza, uma mudança significativa e graciosa em sua vida, pois é isso
que Deus vem fazendo há centenas de anos nas vidas de Seus
servos e continuará fazendo até a segunda volta do Senhor Jesus. O
conselho de Paulo é muito bom para que você seja vitorioso nessa
luta: “Por isso digo: vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão
os desejos da carne” (Gálatas 5:16).

Posso fazer jejum de chocolate,


refrigerante, tevê, etc? É bíblico?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta, Jejum |   Imprimir

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Você Pergunta: Gostaria de saber sobre jejum: É valido jejuar de algo


no qual eu goste muito, exemplo: chocolate, café, refrigerante, etc. E o
jejum de coisas que não são alimento como não assistir tevê ou ficar
sem entrar nas redes sociais? Deus aceita todos esses tipos de
jejuns? O que a Bíblia nos ensina sobre isso?

Cara leitora, o jejum é um ato espiritual. Quando jejuamos estamos


mostrando que a dependência de Deus e o próprio Deus são
prioridades sobre qualquer prazer (licito) que possamos ter na carne.
Daí o fortalecimento espiritual que ele traz na vida de quem o pratica.
O jejum parece algo simples, mas não é, pois somos muito ligados
aos prazeres (lícitos) da carne. Jejuar é sempre um desafio.
O padrão bíblico do jejum é o de alimentos. A grande maioria das
passagens bíblicas que falam sobre jejum aponta para esse tipo. Por
exemplo: “Buscou Davi a Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo,
passou a noite prostrado em terra. Então, os anciãos da sua casa se
achegaram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis e não
comeu com eles.” (2 Samuel 12. 16).

Posso fazer jejum de chocolate, refrigerante, tevê, etc.?

Porém, temos também menção do jejum de alimento e de água, mas


somente em casos mais especiais e por períodos menores
(excetuando, é claro, o jejum de 40 dias praticamente sobrenatural de
Moisés, Elias e Jesus). “Esdras se retirou de diante da Casa de Deus,
e entrou na câmara de Joanã, filho de Eliasibe, e lá não comeu pão,
nem bebeu água, porque pranteava por causa da transgressão dos
que tinham voltado do exílio.” (Esdras 10. 6)

Nesse sentido é importante ressaltar que o jejum deve sempre ser


acompanhado de bom senso. Pessoas frágeis, de idade avançada,
com problemas de saúde, ou que fazem trabalhos mais pesados,
devem jejuar de uma forma que não as prejudique. Talvez essas
pessoas devam optar por jejuns parciais, jejuns de algum tipo
específico de alimento, etc. O que vale é aquilo que você combinar
com Deus. Ele sabe seus limites e as intenções de seu coração. Jesus
mostrou que jejuar é algo bem íntimo entre quem jejua e Deus: “Tu,
porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de
não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e
teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mateus 6. 17)

Veja também:
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E o jejum tirando coisas que gostamos muito, tipo: Café, chocolate,


refrigerante? Vou ainda mais longe: E o jejum de tevê, de redes
sociais, e outras coisas que não são alimento, são bíblicos?

Com relação aos jejuns de um tipo específico de alimento, não vejo


problema, já que temos exemplos bíblicos desse tipo de jejum (Daniel
1. 8). É preciso apenas avaliar a intenção. Por exemplo, jejuar se
abstendo de refrigerante para emagrecer e aproveitá-lo para o lado
espiritual não é jejuar. Deixar de comer doce para controlar o diabetes
e aproveitar como um jejum não é jejuar. O motivo da abstinência
deve ser focado no lado espiritual. É claro que, em havendo a
possibilidade jejuar com abstenção total de alimentos, este deve ser
feito.

Temos na Bíblia pelo menos dois exemplos de jejum de coisas


diferentes de alimento e água. O primeiro é o um jejum feito por
Daniel, onde além de jejuar de alimentos, jejuou de passar um tipo de
perfume: “Naquela ocasião eu, Daniel, passei três semanas chorando.
Não comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei
nenhuma fragrância perfumada, até se passarem as três semanas.
(Daniel 10. 2-3 – NVI). O segundo exemplo é uma orientação de Paulo
a casais, que parece nos indicar abstinência por certo tempo com um
propósito espiritual: “Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por
mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à
oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente
por causa da incontinência.” (1 Corintios 7. 5).

É importante observar que estes dois exemplos são pontuais e não a


regra quando se trata de jejum nas Escrituras. No entanto, podemos
ver que existe a possibilidade de fazermos outros tipos de jejuns, mas
não em substituição do jejum de alimentos, que é um tipo de padrão
nas escrituras.

Mesmo que você jejue de algo que não é alimento, em minha opinião,
isso não deve ser uma regra, não deve substituir o jejum bíblico; deve
ser feito apenas por algum motivo especial. A única exceção que vejo
são as pessoas que não podem se abster de alimentos por período
nenhum por alguma causa específica (uma doença, por exemplo).
Essas não precisam ficar sem jejuar, mas podem lançar mão de
outras formas de jejum e estarão debaixo da aprovação de Deus.

O assunto “jejum” é muito amplo. Se você ainda tem dúvidas vale a


pena pedir a orientação de seu pastor para que o jejum seja uma
bênção e não algo prejudicial em sua vida.

Como encontrar uma mulher [ou


homem] “de Deus” para casar?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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#VocêPergunta: Como encontrar uma mulher “de Deus” para casar?

Caro leitor, a sua preocupação é uma boa preocupação. A respeito de


achar uma esposa que seja de Deus, o sábio já disse: “O que acha
uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do SENHOR.”
(Pv 18. 22)

Creio que para alcançar a


bênção de ter uma esposa serva de Deus, não exista uma receita
pronta, mas, certamente, podemos tomar algumas posturas que
ajudarão muito. Essas posturas servem tanto para o homem que quer
encontrar uma mulher de Deus para sua vida, como para a mulher que
quer encontrar um homem de Deus para sua vida.

1- Ore colocando seu desejo diante de Deus


Se realmente você crê que Deus poderá te dar essa esposa, deverá
orar a Ele buscando essa bênção. Ore sem cessar! Lembre-se que
Deus ouve a suplica do justo. Não desista. Não fique tímido diante de
Deus. Diga a Ele que tipo de esposa você espera e gostaria de ter em
sua vida (mas não exagere rsrsrsr). Fazer isso é um ótimo exercício
de fé e também de comunhão com Deus. Agindo assim seu coração
estará mergulhado na esperança e paz de Deus.

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2- Ore, mas também aja


Seja sociável e invista um pouco em sua aparência. É importante que
você cuide de você e da forma como se porta perante as pessoas.
Isso não significa forçar ser algo que você não é, pelo contrário, seja
você mesmo, mas ande com a barba bem feita, cabelo bonito,
cheiroso… Entendeu? Isso ajuda muito, né? Nenhuma mulher gosta
de alguém que anda feito um molambo! Mas não invista somente na
aparência. Como você é como pessoa? Busque ser alguém com
valores dignos e corretos. Se você quer achar uma mulher de Deus,
você tem que ser também um homem de Deus. Esse conjunto
certamente atrairá a você uma pessoa com valores corretos.

3- Busque essa mulher em locais onde ela possa estar


Muitos querem encontrar uma esposa de Deus, mas só procuram em
locais onde nunca uma mulher de Deus frequentaria. Busque nos
lugares certos. Mulheres de Deus não costumam frequentar qualquer
tipo de lugar. Avalie bem. A Bíblia compara uma mulher de Deus a
uma jóia preciosa. Pergunto-te: Acham-se jóias preciosas em qualquer
lugar? Jogadas em qualquer canto? Eu “achei” minha esposa nas
reuniões de jovens da igreja. Tenho certeza que não encontraria uma
mulher como ela em alguns tipos de baladas que existem por aí.
4- Fuja da ansiedade
A ansiedade costuma nos cegar. Confiar em Deus é descansar Nele.
É bem provável que não achará essa jóia preciosa tão rápido assim.
Tenha paciência. Somente quem tem paciência colhe os melhores
frutos vindos de Deus. Muitos homens, guiados pela ansiedade,
arrumaram tipos de mulheres que, nem de longe, são bênçãos em
suas vidas.

Creio que com essas dicas você estará no caminho, mas busque em
Deus sabedoria para fazer a vontade Dele em sua área sentimental.

A pessoa que eu amo está com outro.


Devo orar para Deus separá-los?
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Você Pergunta: Faz três meses que minha namorada terminou comigo


um namoro de 5 anos, mas não me conformo com isso, pois tínhamos
planos de casar e tudo acabou de repente. Ela já está, inclusive,
namorando com outro. Será que é errado eu orar para Deus separá-
los? Eu tenho certeza que ela é a mulher que Deus tem para mim, por
isso, quero lutar por ela. Mas estou em dúvida sobre isso. O que devo
fazer?

Caro leitor, é importante analisar esse seu caso com muita sabedoria,
a fim de tomar atitudes corretas, que agradam a Deus. Gostaria de te
convidar a refletir em algumas considerações importantes, que talvez
te ajudarão a tomar a melhor decisão.
(1) Chamou-me a atenção que você disse que tem certeza que ela é a
mulher que Deus tem para você. Quando falamos em relacionamento
não podemos nos esquecer que são duas pessoas e não apenas uma.
Em um relacionamento como o seu, de cinco anos, creio que a sua
ex-namorada também deveria ter essa certeza. Creio que o fato dela
não ter essa certeza a levou a se separar, pois, se tivesse certeza,
ainda estaria com você, concorda?

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(2) Esse fato deve te levar a refletir se você realmente tem essa


certeza ou se está apenas um pouco “cego” pela paixão que nutre por
ela. Isso é algo que você deve refletir usando a razão e não os
sentimentos. Considere também que o fato dela não ter a mesma
certeza que você acaba inviabilizando esse relacionamento de vocês.
(3) Feitas essas considerações, creio que você deva pensar agora
sobre o que quer para o futuro. Será que vale a pena orar para Deus
separar sua ex-namorada? Se isso acontecer, quem garante que ela
voltará para você? Em tese, penso que você deva orar não para que
Deus a separe do outro rapaz, mas para que Deus faça o melhor para
sua vida, e te faça enxergar o que é esse melhor. Isso é mais ético, é
mais correto, é mais saudável para sua vida.

(4) Por outro lado, manter esperanças pode ser ruim, pois te deixa
preso àquela pessoa e fechado para outras que possam te fazer feliz.
Isso é algo muito ruim. Gera muita ansiedade e dor. Daí a importância
de refletir se não é o momento de partir para outra, de abrir o coração
para que outra pessoa possa entrar e te fazer feliz. Isso não é algo
fácil, ainda mais quando se ama a outra pessoa, porém, com o tempo,
as feridas fecham e talvez seja o melhor a fazer. Mas a decisão é só
sua. Manter-se preso a uma esperança que pode não acontecer ou
partir para outra, sempre pedindo a orientação e ação de Deus
segundo a vontade de Dele? A escolha final é sua. Ore a Deus e tome
as melhores decisões.

Jesus nos proibiu de orarmos sempre


pelo mesmo pedido?
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Você Pergunta: Hoje eu li um texto bíblico que me deixou um pouco


confusa. Em Mateus 6:7 Jesus diz que não devemos em nossas
orações usar de vãs repetições. Eu fiquei em dúvida agora, Jesus nos
proibiu de orarmos pelo mesmo pedido várias vezes? Eu, por
exemplo, tenho buscado uma bênção de Deus há algumas semanas.
Todos os dias oro por isso. Estou fazendo errado? Eu devo orar
somente uma vez e esperar em Deus?

Cara leitora, sua dúvida é bem interessante. Além de responder sua


dúvida, hoje vamos também aprender um pouco sobre uma das
principais regras de interpretação bíblica, que é a análise do contexto
para definir com mais exatidão a mensagem que o autor quis
comunicar ali.
O que quer dizer não orar usando vãs repetições?

(1) Esse texto onde Jesus e a Bíblia ensinam sobre oração está


inserido no famoso Sermão do Monte, que começa em Mateus 5:1.
Jesus se assenta e passa a ensinar aos Seus discípulos uma série de
conceitos a respeito do reino de Deus. Dentre esses conceitos estão
as bem-aventuranças, a importância de ser sal e luz, a correta
aplicação da lei de Deus, etc. A partir do capítulo 6 de Mateus, Jesus
começa a trabalhar sobre a ajuda ao próximo e a oração.

Veja também:
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(2) O trecho que te deixou confusa foi esse: “E, orando, não useis de
vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu
muito falar serão ouvidos” (Mateus 6:7). Todos nós concordamos que
no contexto geral das falas de Jesus, Ele sempre nos incentivou a
orarmos fervorosamente e colocarmos diante de Deus os nossos
pedidos. Em Lucas 18:1, inclusive, Jesus conta uma parábola sobre o
nosso dever de orar sempre e usa a história de uma viúva que
importuna um juiz até que ele lhe conceda a sua causa. Isso mostra
que ser insistente nas orações não é algo errado. Mas o que seria não
usar de vãs repetições?

(3) Existiam pessoas que acreditavam que repetir uma oração


diversas vezes traria mais poder àquela oração. Inclusive, muitos
gostavam de orar em pé nas praças, falando palavras bonitas, cheias
da arte da oratória, pois criam que isso daria algum poder a mais às
suas orações. Outros usavam as orações como se fossem mantras.
Ou seja, repetições que eram feitas muitas e muitas vezes com o
objetivo de convencer Deus a dar o que a pessoa queria por causa
das repetições das orações. Esse é o conceito que Jesus reprova.
Jesus ensina que orar dessa forma é algo vão, ou seja, sem valor.

(4) Orar de todo o coração diversas vezes pelo mesmo pedido,


buscando a direção, a resposta de Deus e a vontade Dele, não se
enquadra nessa proibição de Jesus. Ou seja, podemos sim orar por
um mesmo pedido diversas vezes. Conheço uma pessoa que orou por
20 anos pela conversão de seu marido. Essa esposa cria e buscava
em Deus a conversão daquele homem e o pedido dela foi atendido
depois de mais de 20 anos de profunda busca. Esse tipo de oração
não é rejeitada por Deus, antes, Deus se agrada que a façamos com
todo o coração, buscando coisas boas e edificantes segundo a
vontade Dele.

(5) Evidentemente, que orar várias vezes por algo não significa que
Deus terá que nos dar aquilo. Quem ora de modo correto sempre ora
colocando a vontade de Deus acima de tudo, até acima do seu próprio
desejo humano de ver realizado aquele pedido. Porém, aqueles que
presumem que por muito repetir orações, ou por usar palavras
bonitas, terão uma oração mais poderosa, e que Deus terá de ouvi-
los, precisam entender que Deus não se agrada desse tipo de oração.

Para Deus existe pecadinho e


pecadão?
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Você Pergunta: Todo pecado é igual aos olhos de Deus?

Caro leitor, essa é uma questão bastante complexa. Talvez a resposta


a essa pergunta seja sim e não. Eu explico.

O pecado, aos olhos de Deus, é uma ofensa a Sua santidade e, por


isso, traz sobre nós condenação. Desde aquele que nós consideramos
leve, como uma mentira, até aquele que consideramos grave, como
um assassinato. Desse ponto de vista, Deus trata o pecado de forma
uniforme. Todos os tipos de pecados levam o homem a condenação e
ofendem a Deus. Nas listas de pecados mencionadas na Bíblia, eles
são citados um após o outro, sem uma escala de maiores ou menores
pecados. Observe que a glutonaria (comer exageradamente) está na
mesma lista que a prostituição. Veja:

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza,


lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras,
discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e
coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro,
como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os
que tais coisas praticam.” (Gl 5. 19-21)

A Bíblia quando fala do resultado que o pecado provoca em nosso


relacionamento com Deus, também não separa os tipos de pecado em
maiores ou menores, mas os agrupa numa mesma ordem de
importância perante Deus. Veja:

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
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“Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso


Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que
vos não ouça.” (Isaías 59. 2).

Nessa primeira parte, então, não existe pecadinho e pecadão para


Deus. Todo pecado, maior ou menor, fere a santidade de Deus e traz
condenação a quem o praticou.

Na segunda parte veremos que há sim pecados maiores e menores


aos olhos de Deus. Devemos considerar que alguns pecados têm
circunstâncias agravantes que os fazem mais odiosos aos olhos de
Deus. São pecados que trazem em si agravantes que pesam no
julgamento de Deus que é justo.

Por exemplo: Um jovem ainda sem experiência que comete um


pecado na ignorância da sua tenra idade tem o seu pecado menos
odioso aos olhos de Deus do que um homem maduro que já sabe o
que deve ou não fazer. Outro exemplo: Uma pessoa que tira a vida de
outra comete pecado mais odioso perante Deus do que aquele que
proferiu uma mentira. Mais um: Um religioso que conhece a Lei de
Deus e mesmo assim a descumpre, tem pecado mais odioso do que
alguém que peca, mas que ainda não conhece a Lei de Deus. É uma
questão de justiça.

A Bíblia cita um caso interessante, quando diferencia  o roubo de um


ladrão que o fez para saciar a fome. “Não é certo que se despreza o
ladrão, quando furta para saciar-se, tendo fome?” (Pv 6. 30)

Jesus fez diferenciação de pecado em maior ou menor quando do seu


encontro com Pilatos. Veja: “Respondeu Jesus: Nenhuma
autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por
isso, quem me entregou a ti maior pecado tem.” (Jo 19. 11). Ou
seja, os acusadores de Jesus, que foram os religiosos conhecedores
da Lei, tinham um pecado muito maior do que o de Pilatos, pois
fecharam seus olhos para a Lei. Pilatos, não conhecedor profundo da
Lei de Deus, foi covarde em seu julgamento, pecou, mas tinha um
pecado menor do que o deles nessa condenação.Também podemos
usar como exemplo o pecado imperdoável citado pela Bíblia, que é o
maior e mais odioso de todos os pecados aos olhos de Deus: “Por
isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos
homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.” (Mt
12. 31).

15 razões pelas quais o cristão deve


comemorar o natal mesmo que alguns
digam que ele é pagão
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O natal está chegando e mais uma vez uma série de pessoas vêm


com aquela mesma ladainha de que o natal é uma festa pagã, de que
Jesus não nasceu em 25 de dezembro, que o natal é só uma festa do
consumismo, etc, etc, etc. Argumentam que o natal deve ser rejeitado
pelos cristãos por todos esses motivos. Mas será que existem motivos
para comemorar essa data? Será que realmente devemos rejeitá-lo de
nosso calendário de comemorações? A seguir apresento 15 razões
que me levam a pensar que devo SIM comemorar o natal com mais
fervor do que nunca, mesmo diante das objeções de alguns.
15 razões para comemorar o natal

Razão 1 – Não existem provas concretas e inequívocas de que o natal


seja uma festa de origem pagã. O que existe é muita especulação e
fontes desconexas sobre essa questão.

Razão 2 – Mesmo que houvesse provas disso, os cristãos do passado


por algum motivo se apropriaram da data para celebrar o nascimento
de Cristo, o que não incorre em nenhum pecado nem no passado nem
atualmente, já que Deus é o criador e o diabo não é proprietário de
nada.

Razão 3 – Os servos de Deus têm total liberdade de usarem os dias


feitos por Deus para louvar ao Senhor com temor e tremor pelos Seus
poderosos feitos, não devendo satisfação a ninguém por essa atitude
(Romanos 14.6) a não ser ao próprio Deus.

Razão 4 – Se os ímpios usam a época do natal para transformá-la em


algo totalmente diferente de seu real significado, fazem isso porque a
consciência deles está corrompida. Este fato não implica que os
cristãos devam parar de usar essa data para glorificar a Deus pelo
nascimento do Salvador (Tito 1.15) pelo simples fato de que os ímpios
tentam de todo modo maculá-la.

Razão 5 – Se alguém considera o natal uma festa pagã, essa


consideração é focada nas atitudes dos ímpios, não dos servos de
Deus, pois estes comemoram o nascimento do Salvador nessa data
de forma especial e de forma que Deus seja glorificado.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

Razão 6 – Parar de comemorar o natal é deixar de aproveitar uma


grande oportunidade evangelística, talvez uma das maiores do ano, de
apresentar àqueles que estão perdidos o Salvador que nasceu para
salvá-los;

Razão 7 – O cristão verdadeiro não nivela aquilo que faz ou deixa de
fazer por causa de atitudes de ímpios, mas pela indicação da Palavra
de Deus, única regra de fé e prática. Participar ou não do natal segue
esse princípio.

Razão 8 – O fato de Jesus não ter nascido em 25 de Dezembro não


inviabiliza comemorarmos o natal. Aliás, no natal comemorarmos o
nascimento de Cristo e não o aniversário Dele. Por isso, não há a
necessidade de precisão de datas.

Razão 9 – Se alguém tivesse a data exata em que Jesus nasceu


talvez poderíamos comemorar o natal nessa outra data. Mas como
essa informação não existe, então por que não comemorarmos no dia
25 de dezembro, já que o foco da comemoração é o nascimento e
obra de Cristo?

Razão 10 – É verdade que devemos comemorar o nascimento de


Jesus todos os dias, porém, isso não significa que separar um dia
para uma ocasião mais especial seja errado.

Razão 11 – Quando apóstolos, profetas e servos de Deus eram


ameaçados pelos tiranos de suas épocas e até mesmo pelas pessoas
comuns, mandando-os se calarem a respeito das coisas de Deus e da
proclamação da mensagem do evangelho, eles não acatavam essa
determinação demoníaca. Porventura hoje muitos não tem buscado
calar a voz dos servos de Deus que proclamam o nascimento do Rei
nessa data especial que é o natal?

Razão 12 – A família é o primeiro campo missionário de um cristão.


Por ser uma festa cultural forte em nosso país, é uma excelente
oportunidade de ser sal e luz na família, aproveitando o feriado e o
clima tão propícios do natal para lembrar a mensagem do evangelho
aos familiares que estão longe de Deus. Baseado em que
perderíamos tão grande oportunidade?

Razão 13 – O forte apelo comercial na data do natal é obra do


capitalismo e não daqueles que, com o coração fiel, louvam a Deus
pela grande obra de salvação que realizou pela humanidade caída.
Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

Razão 14 – A sociedade caminha para cada vez mais longe de Deus
porque aqueles que deveriam iluminá-la e salgá-la estão se
enclausurando em argumentos toscos, dando força a argumentos
mundanos, como se representassem a verdade, e que têm a única e
exclusiva função de fazer Deus e Sua vontade cada vez menos
conhecidos. É o caso dos que por motivos fracos abdicaram da
liberdade de não comemorar o natal.
Razão 15 – Se ainda não se convenceu de que é totalmente louvável
comemoramos o verdadeiro natal e que não existem quaisquer
impedimentos bíblicos para deixarmos de glorificar a Deus de forma
especial nessa data, por favor, leia novamente as quatorze razões
anteriores.

5 conselhos para mulheres que


descobriram que seus maridos veem
pornografia
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
computador, tablet ou celular?  Clique aqui e saiba como

Ontem escrevi um pequeno estudo dando conselhos a homens


casados que veem pornografia (Leia esse estudo clicando aqui) e
recebi muitos questionamentos de mulheres casadas que sabem ou
desconfiam que seus maridos têm consumido pornografia. A maior
dúvida delas é o que fazer nesses casos. O que dizer para o marido?
É melhor pedir logo a separação? Outras questionaram por que o
marido faz isso, sendo que são boas esposas? Para responder a
essas questões, listo abaixo cinco conselhos para mulheres que
sabem ou desconfiam que seus maridos têm usado pornografia.
Meu marido vê pornografia, e agora?

Conselho 1 – Mantenha a calma

Para uma mulher, saber que o marido tem visto pornografia soa como
uma grave traição. Ainda mais se a esposa é dedicada e faz de tudo
para satisfazer o marido. A esposa realmente tem toda razão em
sentir-se magoada. Mas extravasar esse sentimento de mágoa
através da raiva não ajudará a resolver a situação. O primeiro
conselho é não tomar nenhuma atitude se estiver ainda no calor da
raiva. Espere sua ira baixar um pouco para que possa colocar em
prática ações que realmente possam ajudar a resolver essa situação e
não ações destrutivas que vão piorar ainda mais aquilo que já está
complicado.

Conselho 2 – Chame seu marido para uma conversa séria

O diálogo é a maior arma que podemos usar para resolver questões


difíceis em um relacionamento. Chame seu marido para uma conversa
em um local onde possam conversar abertamente, sem interrupções.
Esse momento será importante para seu marido. Você precisa
confrontá-lo com a verdade que você sabe. Você precisa expor a ele
como se sente com relação a isso, ele precisa saber disso, ouvir isso
da sua boca. Mas não exponha essas coisas com raiva. Apesar de ser
difícil, exponha isso com calma, olhando nos olhos dele. Esse choque
que ele vai levar será importante para que ele sinta a dor que você
sente. Talvez ele vá negar, vá tentar sair, mas é importante que você
seja firme com ele, expondo tudo que sabe.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

Conselho 3 – Tente descobrir os motivos dele ver pornografia

Sabemos que ver pornografia não agrada a Deus, mas para alguns
homens isso é um vício implementado em suas vidas desde a
adolescência. Nossa sociedade maligna escraviza muitos homens
com essa prática, pois a acha normal. Nem sempre seu marido
consome pornografia porque não te ama, porque é um tarado, ou
coisa do tipo. Talvez ele precise de ajuda nessa área. Isso é algo a se
considerar. Existem muitos casos de compulsão na área sexual e, em
muitos deles, a pessoa não consegue se libertar sozinha. Tente
entender os motivos dele, apesar da sua mágoa te mandar fazer o
contrário. Veja, eu disse entender, não aceitar. Entender os motivos
dele vai te ajudar a tomar atitudes para ajudá-lo a parar com essa
prática. Tenho certeza de que se você se casou com ele é porque
existe amor. E isso pode ser restaurado, se você quiser.

Conselho 4 – Perdoe

O caminho mais fácil que a sociedade aponta para resolver problemas


no casamento sempre é a separação. Mas o caminho que Deus
aponta é o caminho do perdão e da restauração. Tente perdoar. Só o
perdão te libertará para tentar novamente, para salvar o que está se
perdendo. Só o perdão tem poder de curar feridas. Marido e esposa
sempre terão de se perdoar por diversos motivos dentro do
casamento. Esse é só mais um obstáculo que vocês precisam vencer.

Conselho 5 – Vençam essa prática juntos

Nessa altura o marido já deve estar bem envergonhado com toda essa
situação, afinal, se ele faz tudo isso escondido é porque nunca queria
ser pego, não é verdade? Mas não existe pecado perfeito, ele sabe
disso! O caminho do sucesso é você, como esposa, ajudá-lo a fazer
um compromisso com Deus e com o casamento de vocês, e
acompanhá-lo nessa luta contra esse mal. Vocês podem fazer
algumas coisas muito boas juntos, que ajudarão muito a ajudá-lo a
permanecer longe dessa prática, por exemplo: orem muito juntos
sobre esse problema; falem sobre o problema de tempos em tempos,
pergunte a ele como anda, se ele tem tido ainda essa dificuldade;
tente acender mais a vida sexual de vocês; cobre dele mais
investimento no casamento de vocês, como saídas, jantares
românticos, viagens, etc. Se ele estiver mais focado em você
certamente não desejará mais ver pornografia; se o problema for tão
grave que não consigam resolver juntos, convença-o a fazer alguma
terapia ou aconselhamento. O caminho não será fácil, mas precisa ser
trilhado para que haja vitória.

Suicídio e salvação: Quem se suicida


poderá ser salvo?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
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Você pergunta: Recentemente saiu a notícia de um pastor famoso


muito próximo de mim que se suicidou. Isso me deixou bem confusa.
Esse suicídio me pegou de surpresa. Eu sei que muitos suicídios
acontecem todos os dias, mas foi a primeira vez que vi a notícia de
um pastor tão próximo de mim se suicidando. O que mais me intriga é
como pode um pastor se suicidar? Um homem que deveria estar mais
próximo de Deus que outras pessoas. Mas minha maior dúvida é se
quem se suicida perde a sua salvação? A pessoa que se suicida pode
ser salva?

Cara leitora, esse é um assunto bem triste mesmo. O suicídio, creio


eu, é uma das coisas mais tristes na vida de uma pessoa, pois põe fim
a vida, que é um dos maiores dons de Deus. Segundo estatísticas,
cerca de 1 milhão de pessoas se suicidam todos os anos. Os motivos
são os mais variados, mas os mais comuns são o desencanto pela
vida, não conseguir mais achar motivação para viver, o desespero por
problemas que parecem não solucionáveis, não achar um sentido para
sua existência, sofrimentos dolorosos de muitos tipos, problemas
financeiros, familiares, uso descontrolado de medicamentos, etc.
Vamos avaliar essa situação com muito critério à luz da Bíblia para
que possamos chegar a algumas considerações:

Suicídio: Quem se suicida poderá ser salvo?

(1) Não existe nenhuma passagem na Bíblia que fale diretamente


sobre o suicídio. O que sabemos, e é evidente, é que o suicídio é um
pecado e se enquadra em Êxodo 20:13: “Não matarás”. Aquele que se
suicida mata a si mesmo, portanto, quebra o sexto mandamento.

(2) Ao mesmo tempo, devemos também pontuar aqui (não diminuindo


a importância do pecado do suicídio), mas devemos pontuar que a
Bíblia afirma que existe apenas um pecado que é imperdoável, que é
a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mateus 12:31). Sendo assim,
podemos já chegar a uma primeira conclusão: o suicídio é um pecado
perdoável, pois em nenhum texto bíblico é apontado como
imperdoável. Mas aqui cabem algumas considerações importantes:

Quando quem não conhece a Cristo se suicida

A Bíblia afirma claramente que todos aqueles que não se renderam a


Jesus Cristo, que não creram nele, estão condenados ao sofrimento
do inferno, da eterna distância de Deus: “Quem crer e for batizado
será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Marcos
16:16). Isso significa que uma pessoa que se suicida e não tem Cristo
como seu Senhor e Salvador, continuará perdida após a morte. O
sofrimento dessa pessoa continuará, não se findará com a sua morte.
Daí a importância de ajudarmos pessoas que estão dando sinais de
que podem se suicidar a caminharem em direção a Cristo, que pode
mudar totalmente suas vidas e tirar do coração delas qualquer desejo
suicida. Além, é claro, da ajuda médica que se faz necessária em
muitos dos casos.

Quando quem conhece a Cristo se suicida

Seria possível uma pessoa que conhece a Cristo pensar em suicídio?


Penso que sim! Temos casos na Bíblia de servos de Deus que à beira
de situações desesperadoras pediram para si a morte. Elias quis
morrer quando perseguido por Jezabel (1 Reis 19:4). Moisés também
chegou a perdir para Deus a morte (Números 11:15). Isso aconteceu
também com Jonas, mas por um motivo mais fútil (Jonas 4:3). É claro
que eles não pensaram em se suicidar (matar-se com as próprias
mãos), mas pediram a Deus que os levasse, ou seja, queriam morrer.

Não podemos negar que existem fatores que podem levar servos de
Deus a pensar no suicídio, enumero alguns: momentos crônicos de
flutuabilidade da fé; desespero por situações difíceis da vida; distância
de Deus; vida de pecado; grandes perdas, etc. Mesmo servos fiéis a
Deus podem passar por esse tipo de momento. Quero pontuar aqui
também os problemas mentais. É possível que haja desequilíbrios
mentais que tirem o discernimento da pessoa e a leve a cometer um
ato como esse. Uso de medicamentos. Alguns medicamentos alteram
fortemente o funcionamento cerebral e podem levar pessoas a
cometer atos errados sem estar totalmente conscientes disso.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

Enfim, essas possibilidades existem. A maioria delas não justifica a


pessoa se suicidar, mas são casos possíveis de acontecer. Não quero
aqui dar qualquer justificativa ao suicídio, mas a realidade é que esses
casos existem devido à complexidade do coração humano e também,
claro, a sua pecaminosidade que, mesmo em servos de Deus, pode
aflorar em alguns momentos. Da mesma forma que um servo de Deus
pode pecar gravemente num momento de ira descontrolada, por
exemplo, outro poderá atentar contra a própria vida em momentos
parecidos. O problema é que o suicídio é definitivo.

Imaginemos uma situação:

Luiz é um servo de Deus, converteu-se a Cristo em sua adolescência.


Logo recebeu o chamado missionário e começou a fazer missões
urbanas. Luiz casou-se e teve 3 filhos. A pressão do trabalho
missionário, da família, a absorção dos problemas das pessoas que o
procuravam para aconselhar-se e a solidão do seu trabalho diário,
levou Luiz a um quadro de depressão. Porém, a igreja que apoiava
Luiz sempre acreditou que depressão era frescura, que era falta de fé,
falta de vida com Deus. Luiz, então, cada vez mais se isolava e não
encontrava o apoio que precisava para superar suas dificuldades. Um
dia a pressão foi tanta e o apoio foi tão pequeno que, no desespero,
num ato impulsivo, Luiz se jogou de uma ponte.

Aqui entra minha pergunta: Luiz está no céu com o Senhor? Ao que
tudo indica, os frutos de sua vida com Deus antes dele adoecer
sempre foram notórios. Seu trabalho, sua maneira de viver, sua
família, sempre demonstraram que Luiz era um cristão fiel a Deus e
com o coração na obra. Ele teve apenas um momento em sua vida
onde adoeceu sem seus sentimentos e não teve apoio. Não temos
elementos para dizer que Luiz não foi salvo especificamente por causa
do ato que cometeu. Se ele foi alcançado pela graça ainda quando
jovem, essa mesma graça o conduziu à presença do Pai para gozar a
sua salvação, ainda que ele tenha errado.

No entanto, quero deixar registrado que a salvação de uma pessoa


pode até ser questionada por nós, porém, somente Deus tem a
palavra final, somente Deus vê o coração e sabe os pormenores de
cada vida!

(3) Sendo assim, creio de forma clara que a Bíblia não nos autoriza a
pensar que um servo fiel a Deus possa perder a sua salvação por
conta de ter cometido o pecado do suicídio. Deus o conduz a
salvação, pois a salvação não é por obras nossas, mas pela graça de
Deus (Efésios 2:8-9). Dessa forma, não posso admitir que um servo
fiel a Deus, que recebeu o Senhor Jesus e foi selado pelo Espírito
Santo da promessa (Efésios 1:13), mas que, por algum desequilíbrio
em sua vida acabou atentando contra a sua própria vida, possa perder
o bem mais precioso que Deus lhe deu, a sua salvação. Não estou
admitindo aqui que o pecado seja algo sem importância na vida de
alguém! Estamos falando de um desequilíbrio momentâneo grave na
vida de alguém que o levou a um pecado que não lhe dá a
oportunidade de mudança, de consertar aquela área específica de sua
vida. Todos nós servos de Deus iremos morrer com áreas de nossas
vidas em que pecamos, em que ainda lutávamos para aprimorar a
santificação. É por isso que o mérito de nossa salvação é de Cristo e
não nosso. Se fosse nosso estaríamos perdidos. Ainda não conheci
uma pessoa que seja perfeita em todos os seus caminhos!

Leia também: 5 razões bíblicas claras pelas quais não podemos


perder a salvação

(4) Alguns utilizam erradamente o texto de 1 Coríntios 3:17 para firmar


que Deus vai destruir todos que se suicidarem. Vejamos o texto:  “Se
alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o
santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”. Porém, uma análise do
contexto nos permite concluir que esse “santuário de Deus” que é
citado não se trata do corpo físico de uma pessoa, mas está
relacionado ao que diz o verso anterior, o verso 16, onde é dito
que “sois santuário de Deus”, ou seja, está tratando as pessoas no
plural em clara referência a igreja de Cristo (que são os servos Dele) e
não a um indivíduo isolado.  Sendo assim, esse texto está falando de
pessoas que atentam contra a igreja de Cristo, trazendo destruição a
ela. Essas sofrerão juízo severo. De forma alguma esse texto aponta
para um caso de suicídio.

O papel de cada um

Creio que a despeito de toda essa discussão teológica, fique evidente


que dentre essas 1 milhão de pessoas que deverão se suicidar nesse
ano, muitas delas estão muito próximas de nós, dando sinais, pedindo
ajuda, batendo à nossa porta, buscando alívio para suas dores. O
nosso papel é oferecer conforto, oferecer o ombro amigo, a ajuda
necessária que elas precisam para desistir dessa prática terrível e
viver uma vida que Deus deseja para elas. Elas precisam ser ouvidas,
precisam ser curadas e cada um de nós tem um papel importante
nessa cura, que precisamos exercer.

Comer sangue é pecado?


Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir
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#VocêPergunta: A Bíblia diz que é


proibido comer sangue. Pergunto: Hoje, comer sangue de animais é
pecado? Sendo que a carne é entremeada de sangue? Adianto que
como, mas gostaria de uma explicação bíblica para ter argumentos.

Cara leitora, a lei sobre não comer sangue de animais puros foi dada
por Deus aos israelitas. O principal objetivo dessa lei era a de o povo
respeitar o sangue dos animais, pois eles eram dados como expiação
dos pecados do ser humano (Lv 17. 10-16). Além disso, as leis sobre
as restrições alimentares também visavam diferenciar o povo de Deus
(os israelitas), dos gentios (os outros povos). Nesse sentido, o povo
devia ser santo (separado, consagrado ao Senhor), obedecendo todas
as Suas leis.

Em nosso tempo comer sangue não é pecado. A restrição de comer


sangue cai por terra quando Jesus suspende as restrições alimentares
a partir da nova aliança de Seu sangue, a aliança da graça que agora
incluí os gentios. Por isso, agora não há mais necessidade dessa
diferenciação, pois os gentios são incluídos na aliança. Outro fato
importante é que, após o sacrifico pleno e perfeito de Cristo, não
existe mais o sistema sacrificial usando animais.

Temos três textos importantes que nos ajudam a compreender melhor


a questão:

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
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aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

“…porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar
escuso? E, assim, considerou ele [Jesus] puros todos os
alimentos (Mc 7. 19). Como vemos, as restrições alimentares já não
fazem sentido e foram abolidas por Cristo.

Romanos 14. 1-6 – Nesse texto Paulo fala um pouco sobre a questão
das restrições alimentares e compara as pessoas presas a elas como
ainda “fracos” ou com uma fé ainda frágil.

“Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de


festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das
coisas que haviam de vir…” (Cl 2. 16-17). Vemos aqui que a questão
da “comida” (como vista na lei) é colocada como sombra de algo maior
que viria: Jesus Cristo e a plenitude da graça. A questão sobre comer
sangue está incluída aqui.

Alguns usam o texto de “Atos 15. 28-29 Pois pareceu bem ao Espírito
Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas coisas
essenciais: que vos abstenhais das coisas sacrificadas a ídolos, bem
como do sangue, da carne de animais sufocados e das relações
sexuais ilícitas; destas coisas fareis bem se vos guardardes.
Saúde.” para embasar que devemos nos abster de comer sangue,
porém, nesse texto vemos apenas uma medida de bom senso visando
uma conciliação entre gentios e judeus. Os judeus convertidos
deveriam respeitar os gentios convertidos, pois eles, em Cristo, não
tinham a obrigação de obedecer aos aspectos cerimoniais da lei. Por
sua vez, os gentios não deveriam desrespeitar os judeus que ainda
viviam alguns aspectos cerimoniais da lei. Assim, foi feito um acordo
para que alguns itens fossem respeitados por todos. Foi algo pontual,
focando as principais divergências que eles tinham à época.

Hoje, portanto, superada essa fase, não é proibido ao cristão comer


sangue… (a quem gosta, pois eu não sou muito fã de chouriço e
outras comidas feitas com sangue. Prefiro a carne de porco rsrs).

Um homem casado pode ver


pornografia ou há algum problema
nisso? O que a Bíblia diz?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir
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Você Pergunta: Olá, tudo bem? Sou casado há 5 anos e não consigo


ficar sem ver pornografia. Nunca conversei sobre isso com minha
esposa, nem sei se ela sabe se faço isso, pois faço escondido. Alguns
amigos com quem comentei acham isso normal, pois dizem que nós
homens temos necessidades sexuais muito fortes. O que a Bíblia diz
sobre isso? Tenho um amigo de outra igreja que acha normal acessar
pornografia, que não vê nenhum problema. Estou meio perdido.

Caro leitor, hoje em dia, pelas facilidades da tecnologia, é muito


comum vermos jovens cristãos ainda solteiros viciados em
pornografia. Eles muitas vezes justificam esse ato com o argumento
de que os hormônios estão à flor da pele, que ainda falta muito tempo
para casarem e terem uma vida sexual ativa, etc., etc.

Não entrarei hoje nesse artigo no mérito do argumento dos jovens


serem ou não aceitáveis. Dentro dessa questão de ver pornografia em
suas muitas formas, hoje gostaria de falar sobre outra realidade muito
presente: Homens casados que veem pornografia. Esse
comportamento seria aceitável? A Bíblia dá apoio a esse
comportamento? Por causa das suas necessidades sexuais os
homens teriam esse direito?
Em primeiro lugar, os homens casados que acessam pornografia se
dividem em dois grupos: O primeiro grupo são aqueles que aceitam
que de alguma forma a pornografia não é algo que agrada a Deus e
lutam contra essa prática. O segundo grupo é de homens que acham
essa prática normal e aceitam que a pornografia possa dividir espaço
normalmente dentro do casamento.

Visando orientar esses dois grupos de homens casados, vejamos o


que a Bíblia diz sobre essa questão:

(1) O acesso à pornografia dentro do casamento é um pecado grave e


foi claramente condenado por Jesus Cristo: “Eu, porém, vos digo:
qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no
coração, já adulterou com ela.” (Mateus 5.28). Esse texto é claramente
direcionado aos casados, já que só quem é casado pode cometer
adultério. O fato de ver pornografia faz da pessoa um adúltero,
segundo ensina Jesus. É uma traição para com a esposa. Alguns
acreditam que o adultério só é consolidado com o ato físico fora do
casamento. Mas Jesus diz que não é bem assim! O adultério não é
apenas a quebra da aliança do casamento através de um ato sexual
com outra pessoa fora do casamento. Jesus aprofunda essa questão,
mostrando que aquilo que fazemos dentro de nossa mente também
está debaixo do julgamento de Deus. Nossa mente não é uma “terra
de ninguém”.

(2) A Bíblia mostra claramente que a pessoa que é casada deve


conservar seu compromisso imaculado, sob a pena de ser julgada (e
claro, sendo adúltera), condenada por Deus: “Digno de honra entre
todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus
julgará os impuros e adúlteros.” (Hebreus 13.4). A seriedade com que
a Bíblia trata esse assunto mostra que não é possível sequer
imaginarmos que seja do agrado de Deus que um homem mantenha
uma rotina de acesso à pornografia dentro de seu casamento.

Veja também:
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
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(3) A figura usada na Bíblia para comparar uma relação de casamento
é a própria relação de Jesus Cristo com a Sua igreja: “Maridos, amai
vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela…” (Efésios5.25). Será que esse padrão de amor e
abnegação apresentado pela Bíblia poderia ser exercido com o marido
acessando pornografia dentro do casamento? Será que o marido
acessando pornografia estaria amando sua esposa com quem casou
como Cristo amou a Sua igreja? Sinceramente não, concorda?!

(4) Aos homens que acham que é possível manter essa vida dupla
digo que estão enganando a si mesmos. Tenho quase 100% de
certeza que tentam manter essa vida escondido da esposa ou se a
esposa sabe de alguma forma, não aprova tal comportamento, se
sentindo muitas vezes mal amada e trocada por imagens que tomam o
lugar que deveria ser dela na vida sexual com o marido. Isso é como
um câncer que corrói o relacionamento e destrói tudo aquilo que
outrora havia unido esse casal. Vale a pena continuar com esse
pecado e destruir algo que se levou tanto tempo para construir? O
homem que acessa pornografia e não se arrepende e luta contra esse
ato caminha para destruir seu relacionamento, já que não há
comunhão alguma da luz com as trevas.

(5) Aos homens que sabem que isso é errado, mas ainda mantém
essa vida, lutando contra a pornografia, digo que precisam se
fortalecer e deixar essa prática. A desculpa que damos de que “é mais
forte do que eu” não é aceita por Deus, pois ele mesmo declara: “Não
vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não
permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário,
juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a
possais suportar.” (1 Coríntios 10.13). Isso significa que temos
capacidade suficiente para resistir, só não resistimos porque de
alguma forma não queremos plenamente fazer isso. Talvez o prazer
seja maior que a vontade de resistir a ele. Em outro lugar é claramente
declarado: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele
fugirá de vós.” (Tiago 4.7). Deus dá condições ao homem de vencer
essa prática, mas o homem precisa fazer a sua parte!

(6) Alguns homens culpam a esposa por esse comportamento


alegando que a mulher não é “quente” o bastante ou não lhe dá a
atenção devida na área sexual. Esse não é um argumento válido para
justificar o acesso à pornografia. Se a esposa está devendo algo, a
melhor forma de resolver isso é dialogando. Infelizmente alguns
homens veem suas esposas apenas como uma máquina de fazer
sexo que deve estar ao seu dispor. Se quer que sua esposa te
satisfaça, seja um marido que mereça isso e você terá isso. Invista na
melhoria da sua vida sexual ao invés de embrenhar nos caminhos da
pornografia.

(7) Homens casados que acessam pornografia: Arrependam-se


enquanto é tempo! Caiam aos pés do Senhor e busquem a
misericórdia e o perdão Dele. E a partir dai lutem com todas as suas
forças para que esse pecado não entre mais em seus corações.
Lutem, lutem, lutem! Seu casamento e sua vida com Deus valem cada
esforço para se manter fora desse mundo imundo criado pelo diabo
para enlamear os homens e levá-los para longe de sua família e de
Deus.

Para ajudar de alguma forma nessa luta, no próximo artigo darei 10


dicas de como evitar cair no pecado da pornografia dentro e fora do
casamento. Acesse o blog em alguns dias para ler esse artigo!

O cristão pode participar de festas


mundanas?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
computador, tablet ou celular?  Clique aqui e saiba como

Você Pergunta: nesse carnaval que se passou fui convidada a


participar de um bloco de rua. Aparentemente, esse bloco não tinha
nada demais, não ia ter mulheres nuas e nem os exageros que
costumamos observar no carnaval. Mas fiquei muito em dúvida se,
como crente, deveria participar ou não, afinal, tem a questão do
testemunho também. Como podemos avaliar esse tipo de convite para
ir em festas? Como saber se é algo de Deus ou não? Pode me ajudar
a pensar melhor sobre isso?

Cara leitora, esse tipo de convite acontece o tempo todo, afinal, os


crentes vivem em sociedade e são seres humanos também, não é
verdade? Mas é muito importante que haja uma avaliação séria do
crente quando às coisas que participa, pois nem tudo é edificante e
convém. Vamos avaliar alguns pontos.
O cristão pode participar de todo tipo de festa?

(1) Alguns aceitam que o crente participe de qualquer tipo de festa ou


evento e, quando questionados, sempre usam o exemplo de que
Jesus esteve entre pecadores e nos piores círculos da sociedade. Isso
é verdade, Jesus esteve realmente em lugares bastante complicados
e com pessoas bastante complicadas, mas existe uma diferença.
Jesus não participava desse tipo de evento como mais um
participante. Jesus fazia a obra de Deus ali e era visto como tal e a
presença dele ali era notada como tal. Era recebido nestes lugares
como um servo de Deus e fazia ali a obra do Senhor. Não vemos em
nenhum momento Jesus fazendo as mesmas obras que eram feitas
naqueles lugares por aquelas pessoas. Isso nos ensina que Jesus
tinha objetivos espirituais indo àqueles eventos. Jesus não estava ali
apenas socialmente para participar do evento como qualquer um dos
participantes e nem aprovava tudo que era feito ali.

(2) Não creio que seja proibido que o crente participe de todo e


qualquer tipo de evento fora do âmbito religioso. Existem eventos que
não trazem qualquer prejuízo ao crente estar ali, claro, desde que seja
realmente um crente comprometido também ali naquele local. Toda a
caminhada cristã deve ser vista como sendo oportunidade de ser sal e
luz. Dessa forma, por exemplo, ao ir em um churrasco da empresa,
em um almoço familiar, em uma entrega de prêmios, enfim, eventos
em que a presença do cristão não lhe traga qualquer desabono, creio
que seja um importante momento de conversas, de estreitamento de
laços, de exposição de suas posições bíblicas através de ações,
conversas e até da rejeição de certas coisas que outros fazem, mas
que não convém ao crente.

(3) Ao mesmo tempo, é evidente que não são todos os lugares que
convém ao crente estar. Existem festas e eventos em que, de
antemão, já se sabe que aquilo que será feito ali é de extremo
desagrado de Deus. Logo, qual o objetivo do crente em estar ali? Por
exemplo, quando eu era jovem, já fui convidado por amigos para ir a
clubes de strip-tease comemorar o aniversário de um dos amigos.
Como crente eu deveria ir? Alguns podem dizer que eu poderia ser sal
e luz ali, que poderia pregar a palavra, etc. Mas será que é assim
mesmo? Será que o local é propício para que as pessoas prestem
atenção em alguma outra coisa que não seja as mulheres dançando
nuas? Será que eu iria realmente pregar alguma coisa ali? Será que
meus amigos seriam impactados por meu testemunho cristão me
vendo ali com eles participando das mesmas coisas erradas que eles
participam? Existem lugares e festas que já sabemos que são “da
pesada” e que não convém de forma alguma ao crente estar ali sob
qualquer pretexto. São eventos inconvenientes, de mal gosto, focados
apenas no prazer carnal desregrado. Não há qualquer edificação ao
crente participar disso!

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(4) Outra coisa que devemos cuidar com carinho é o nosso


testemunho. Não se trata de querer ser perfeito ou transparecer uma
santidade mentirosa às pessoas, mas sim de cuidarmos das nossas
ações para que elas sejam bênção e modelo para outras pessoas,
principalmente aos mais novos na fé. Exemplo: como presbítero, o
que transpareceria da minha conduta caso eu estivesse andando atrás
de um trio elétrico, dançando músicas com letras que nem sempre são
bíblicas e bebendo minha cerveja sem álcool? Certamente, meus
discípulos se confundiriam em muito com minha postura, pois seria
inconveniente. Jesus foi duro com relação a isso, quando disse que
não devemos ser pedra de tropeço e nem escândalo para as
pessoas: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes
pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe
pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse
afogado na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos
escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do
homem pelo qual vem o escândalo!” (Mateus 18:6). Essa advertência
de Jesus deveria fazer-nos ser mais cuidadosos com nossas
escolhas, visando o bem do próximo acima dos nossos desejos
pessoais.

(5) Um ponto também muito importante é que Deus nos orienta na


Palavra a não sermos coparticipantes em obras das trevas: “E não
sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém,
reprovai-as” (Efésios 5:11). Em muitos casos, a nossa presença ajuda
a promover maus eventos, onde acontecem coisas que desagradam a
Deus e que, de nenhuma forma, são edificantes para ninguém.
Participando desse tipo de evento acabamos por ser coniventes com o
que acontece ali e fica difícil convencermos alguém que condenamos
os atos praticados ali se estamos em meio a tudo o que está
ocorrendo como participantes ativos. É uma questão de
posicionamento coerente com a nossa fé. Devemos ser firmes e nos
posicionar com firmeza com relação a isso.

(6) Por fim, gostaria de abordar a questão da dúvida. Às vezes


ficamos em dúvida se participamos ou não, se devemos ir ou não a
algum evento ou festa. Quando estou nesses momentos, costumo
recorrer ao seguinte texto bíblico: “Mas aquele que tem dúvidas é
condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o
que não provém de fé é pecado” (Romanos 14:23). Se a dúvida é
muito grande e incômoda, pode ser sinal de que é algo ruim e que
você deva se afastar. Um outro texto que gosto muito fala a respeito
da paz. Se aquela situação está, de alguma forma, tirando a sua paz,
a chance é grande de que você não deva participar, pois a paz de
Cristo deve ser um importante ponto a ser considerado em nossas
decisões: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração…”
(Colossenses 3:15).

Conclusão:

Para finalizar, deixo um texto do apóstolo Paulo que nos ensina como
devemos andar neste mundo. Isso nos ajuda a avaliar melhor sobre
para o que dizemos sim e para o que dizemos não quando somos
convidados a algo: “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz
no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios 5:8). Andemos por
lugares onde filhos da luz podem andar em paz.
5 dicas para superar o desejo de se
divorciar
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
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Você pergunta: Eu sou casada há cinco anos. Confesso que meu


casamento no começo estava bom, meu marido era mais atencioso
comigo, nós brigávamos menos, havia mais cumplicidade. Ele é uma
boa pessoa, trabalhador, porém, parece que não sinto mais aquele
amor por ele do início do nosso relacionamento. A cada dia tenho
pensado mais que a solução para nós seria o divórcio, mas sou
temente a Deus e sei que Deus não se agrada disso. Mas, ao mesmo
tempo, estou muito infeliz em meu casamento e gostaria muito de ser
feliz na área amorosa. O que devo fazer?

Cara leitora, hoje em dia é muito comum vermos casamentos serem


desfeitos por causa de questões que, sinceramente, não são motivos
suficientemente fortes para embasar um divórcio. Sabemos que a
Bíblia mostra que o divórcio pode ocorrer em algumas situações
(adultério, violência doméstica, abandono por parte do descrente).
Mas de forma alguma a Bíblia autoriza os servos de Deus a usarem o
divórcio em qualquer tipo de situação. Sabemos que a maioria das
situações poderia ser superada se o casal se colocasse com uma
postura diferente diante de seu casamento. Por isso, queremos
compartilhar cinco dicas para que você avalie e supere o desejo de se
divorciar por motivos banais.
Dicas para superar o desejo do divórcio
Dica 1 – Avalie racionalmente os motivos

Geralmente, quando o divórcio vem à mente como uma possível


solução dos problemas do casal, sabemos que esse pensamento está
recheado de sentimentos. Sentimentos, porém, são enganosos, por
isso, é importante que haja uma avaliação racional. Você, leitora, está
reclamando de falta de cumplicidade, brigas, um esfriamento na forma
como vocês se tratam. Pensando racionalmente sobre isso você
chegará a conclusão de que a solução está no diálogo com seu
esposo. Em vocês renovarem o compromisso um com o outro de se
fazerem felizes, de fazerem coisas com que ambos se alegram,
superando os desafios que surgirem, entendendo um ao outro. A
solução não está no divórcio, mas na superação dos obstáculos de
forma conjunta.

Dica 2 – Coloque Deus no centro do relacionamento

Deus instituiu o casamento e a família. E Deus precisa, como em


qualquer área de nossas vidas, ser o centro. Quantas vezes você e
seu marido oraram juntos? Quantas vezes já foram à igreja juntos?
Quantas vezes já pediram a Deus um pelo outro? Quantas vezes já
clamaram contra esse desejo de divórcio, pedindo a ajuda do Senhor?
Trazer Deus para o centro do relacionamento e confiar Nele é
construir um relacionamento sólido. A solução não está no divórcio,
mas em confiar o casamento de vocês ao Senhor Todo Poderoso e,
juntos, lutarem, com a ajuda de Deus, para reconstruir o que foi
destruído.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)
Dica 3 – Você está fazendo a sua parte?

É interessante como conseguimos olhar e achar o defeito dos outros,


mas, nem sempre, somos capazes de localizar os nossos próprios. No
caso de um casal que não está com o relacionamento tão bem, é
muito comum que cada um coloque a culpa no outro. Isso vira um
círculo vicioso e prejudicial. Que tal você começar a fazer a sua parte,
a provocar diálogos produtivos, abençoados, pacíficos? E também
provocar momentos de prazer entre os dois? E, claro, provocar a
comunhão com Deus dentro do casamento? Sabemos que ações
iguais darão resultados iguais, logo, é importante mudar atitudes para
mudar situações. O divórcio não é a solução, a solução está em cada
um achar os próprios erros, corrigir e perdoar os erros um do outro.

Dica 4 – Não confunda amor com paixão

A paixão, sabemos, é um sentimento muito forte que nos aproxima


amorosamente e avassaladoramente de outra pessoa. Mas não
podemos confundir paixão com amor. Dentro de um casamento deve
haver paixão, porém, não será a paixão, mas o amor que solidificará o
casamento. A grande diferença entre paixão e amor é que a paixão
está fortemente ligada ao sentir. Ou seja, se algo atrapalha esse sentir
a paixão é fortemente golpeada. Muitos casais se frustram, por
exemplo, porque estavam apaixonados e não viam defeito algum um
no outro (efeito da paixão), mas quando casam começam a ver que
existem defeitos e se frustram. Já o amor não é um mero sentimento.
O amor está ligado a atitudes concretas e ao aprendizado de uma
convivência que aceita erros e acertos como parte da relação e do
crescimento pessoal. A paixão, quando golpeada, produz sentimentos
ruins como raiva, ódio, tristeza. Já o amor, mesmo que golpeado,
produz o oposto, o perdão, a reconciliação, o crescimento, a alegria.
Por isso, é sempre bom avaliar se um relacionamento que está
acabando não está baseando suas atitudes e avaliações apenas na
paixão. O divórcio não soluciona a questão, mas achar o amor que
existe, e está ali, e colocá-lo em prática com atitudes, sim.

Dica 5 – O que havia no início e que foi perdido?

Essa é uma pergunta muito pertinente. O que havia de tão especial


que os fez se casarem? Que os fez sentirem o desejo de partilharem a
vida juntos formando uma nova família? Certamente, esses elementos
se perderam em algum momento. Mas podem ser recuperados se
houver comprometimento dos dois. O divórcio não é a solução, mas
encontrar aquilo que traz alegria para o relacionamento e começar a
colocar essas coisas novamente nele, sim.

Dica bônus – Não deixe o pensamento de que o divórcio é a solução


domine a sua mente

A Bíblia nos orienta que devemos cultivar em nossa mente apenas


aquilo que traz virtudes (Filipenses 4:8). Quando o casal deixa que
sua mente seja povoada apenas por pensamentos que apontam para
soluções fáceis e destruidoras (como o divórcio), isso se torna como
um veneno que contamina e cega. É preciso limpar a mente desse
tipo de pensamento e não aceitar essa opção. A única opção que
deve ser aceita é a da restauração, da mudança, da busca da
felicidade juntos, do perdão. Isso é possível se houver trabalho em
equipe e disposição para reacender a paixão e cultivar fortemente as
atitudes de amor.

A Bíblia proíbe a mulher de usar


maquiagem, esmalte, adereços, calça
jeans?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


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Você Pergunta: Na minha igreja não é permitido usar maquiagem e é


proibido também usar esmalte nas unhas e alguns adereços como
brincos, tiaras na cabeça, etc. Algumas irmãs também dizem que é
pecado usar calça jeans. Gostaria de saber o que a Bíblia diz sobre
isso.

Cara leitora, acho interessante como algumas igrejas desejam manter


seus fieis numa rédea curta, buscando dominar as mais diversas
áreas de suas vidas através de proibições vazias que são apoiadas
em doutrinas de homens e não de Deus. São os famosos usos e
costumes, que pregam como sendo bíblicos mas, na verdade, não
estão na Bíblia.

Sobre essa questão de maquiagem, esmalte, adereços, cabelo,


roupas, já vi alguns pastores e líderes apoiarem-se no texto de 1
Pedro 3.3: “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como
frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário” e também
no texto de 1 Timóteo 2.9: “Da mesma sorte, que as mulheres, em
traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com
cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário
dispendioso”. Será que esses textos dão embasamento para que se
proíbam as mulheres de usar maquiagem, adereços, cortes de cabelo
e alguns tipos de roupas?

(1) Em primeiro lugar devemos observar que não existe qualquer texto
bíblico que proíba uma mulher de cuidar de sua aparência, de se
arrumar, de passar um esmalte nas unhas, de colocar um brinco ou
um colar ou mesmo de fazer um penteado em seus cabelos e usar
maquiagem. Os textos de 1 Pedro 3.3 e 1Timóteo 2.9 tratam da
questão da mulher ter sabedoria e fazer uso correto dos adereços e
vestuário que pretende colocar em seu corpo. Note que Paulo usa em
1 Timóteo 2.9 os termos: “se ataviem com modéstia e bom senso”. A
proibição recai apenas sobre o exagero e o desejo de colocar o “ter”
antes do “ser”. Paulo chama as mulheres a uma reflexão da
importância de cuidar de sua aparência de modo equilibrado.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(2) No texto de 1 Pedro 3.3, o apóstolo Pedro fala para um público


específico, que são as mulheres casadas. Pedro trabalha o fato de
que a mulher casada deve ter como “marca” não os seus adereços,
vestuário ou cabelo, mas sim aquilo que há de bom em seu interior e
que é tão estimado por Deus. Essa é a marca mais importante que
uma mulher deve ter. Nesse contexto não existe proibição do uso de
qualquer adereço, mas mais uma vez o bom senso é colocado em
pauta. Para Pedro a mulher casada deve chamar a atenção pelo seu
bom procedimento e não por um vestir-se inapropriado cheio de
ostentação.

(3) Note, por exemplo, que se uma mulher se veste apropriadamente,


com bom senso, e é uma cristã fervorosa, não estará errando em
nada, ainda que use maquiagem ou algum adereço. Certamente,
aquilo que está dentro do coração dela refletirá no seu exterior e ela
saberá vestir-se de uma forma correta.  Além disso, se fossemos usar
os textos mencionados ao “pé da letra” como alguns fazem, o que
estaria proibido seria: “cabeleira frisada, pérolas, vestuário
dispendioso, adereços de ouro”. Logo, esmaltes, brincos ou colares
que não fossem de pérola ou de ouro e vestuário não dispendioso
estariam liberados, inclusive calças jeans. Mas é óbvio que a intenção
de Pedro e Paulo não era de fazer uma lista completa do que pode ou
não pode usar. A intenção era chamar as mulheres ao bom senso na
forma com que se vestiam e se apresentavam. Eles apenas
exemplificaram o que poderia se transformar em um desvio na boa
conduta cristã delas, baseados naquilo que existia na realidade deles.
Naquela época nem havia sido inventada a calça jeans, portanto, nem
vou gastar argumentos para dizer do absurdo de alguns em proibir as
mulheres de usar calça.

(4) Mas eu não posso negar que em nossos dias tanto homens quanto
mulheres muitas vezes exageram na forma com que se vestem e se
arrumam. Devemos ter bom senso na forma com que nos
apresentamos, pois isso diz muito sobre quem somos. É óbvio que a
Bíblia não diz qual é comprimento que deve ter uma saia, nem qual é
o tamanho apropriado de uma blusa ou se pode ou não usar decote,
ou qual o comprimento correto do cabelo,  ou que tipo de maquiagem
representa um exagero, etc. A Bíblia sempre nos chama à modéstia e
ao uso do bom senso em tudo. É assim que agradamos a Deus.

A pergunta que devemos ter em mente é: Deus está sendo glorificado


pela forma como estou me portando, no que se refere as minhas
roupas, meus adereços, minha maquiagem, etc?

Como vencer o pecado se eu gosto


dele?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você pergunta: Parece algo meio maluco, mas ao mesmo tempo eu


odeio e amo o pecado. Antes de pecar parece que esqueço toda a dor
que sinto após ter pecado e desagradado a Deus. Parece que o
prazer que o pecado me proporciona me faz ficar cego. É tão gostoso
que no momento que eu o prático eu o amo, mas depois me vem no
coração um ódio terrível por aquele pecado que cometi e por mim
mesmo. Como vencer isso e resolver essa situação em minha vida?

Caro leitor, apesar de você achar essa situação que você descreveu
como meio “maluca”, saiba que isso é mais comum do que você
imagina. Aliás, na própria Bíblia, o apóstolo Paulo falou algo sobre
isso, quando declarou: “Porque nem mesmo compreendo o meu
próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto”
(Romanos 7:15). Dessa forma, creio que vale a pena refletirmos um
pouco sobre algumas verdades bíblicas sobre o pecado e nossa
relação com ele, a fim de compreender melhor a nossa situação e
lutar com as armas certas contra isso.

Como vencer o pecado?

(1) O pecado tem uma característica muito poderosa que o faz ser
muito eficaz para derrubar o ser humano, mesmo aqueles que têm
Deus: Ele atua fortemente dando certos prazeres aos sentidos
humanos. O prazer, sabemos, é algo que faz parte da vida humana.
Temos prazer em comer, em beber, em se relacionar com outros, em
realizar coisas, etc. No entanto, o pecado perverte os prazeres
legítimos que Deus nos deu, e os deformam para que virem prazeres
pecaminosos. Por exemplo, Deus criou o sexo para ser exercido
dentro do casamento de forma saudável. O pecado usa o sexo
indiscriminado para fazer as pessoas pecarem. Esse é o “amor” que o
pecado quer que tenhamos para com ele. É uma atração que ele gera
para trazer as pessoas para sua arapuca: “Então, a cobiça, depois de
haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado,
gera a morte” (Tiago 1:15).

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
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(2) Mas por que caímos nas armadilhas do pecado mesmo sabendo


que são armadilhas? Essa era a pergunta do apóstolo Paulo. Ele
buscava entender esse comportamento maluco. Mais à frente ele
ensina que “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a
carne, porque são opostos entre si” (Gálatas 5:17). Na realidade
existe uma batalha acontecendo na vida de cada pessoa. Aqueles que
não amam a Deus já vivem totalmente na carne, mas aqueles que
professam Jesus como Senhor de suas vidas, travam agora uma
batalha, a batalha da carne contra o Espírito. É a batalha do pecado
que quer atuar em nossa vida, contra o Espírito, que deseja que
sejamos santos. Daí aquele sentimento de grande dor e ódio do
pecado quando pecamos, quando permitimos que a carne vença.

(3) A solução para essa questão? A solução passa por aquela velha
história do lobo bom e do lobo mau, onde um discípulo diz a seu
mestre que tem dentro dele um lobo bom e um logo mau. O mestre,
sábio, mostra ao discípulo que aquele que ele mais alimentasse seria
o que prevaleceria. Paulo ensina algo parecido: “Digo, porém: andai
no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne” (Gálatas
5:16). Não existe mágica nessa guerra. Quando andamos no Espírito,
isto é, quando temos comunhão com Deus e estamos focados nos
caminhos do Senhor, ganhamos uma capacidade de dizer não ao
pecado, ainda que ele seja atrativo. A distância de Deus provoca o
efeito contrário, o pecado se torna algo que desejamos mais do que
Deus, aí ele nos atrai e nos devora como um inimigo implacável.

(4) Apesar de muitos se sentirem dominados pelo pecado em alguns


momentos, até mesmo achando que não conseguem vencê-lo, a
Palavra do Senhor é clara sobre a capacidade que Deus nos deu de
vencermos o pecado, pois ele nunca é maior que as nossas forças.
Ele só é maior quando abrimos mão da resistência que devemos
exercer diante dele: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse
comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam
tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados,
ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar” (1
Coríntios 10:13).

Leia também: Sempre caio no mesmo tipo de pecado. Como vencer


isso?
Traí minha esposa. Devo confessar o
adultério a ela ou só para Deus?
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Você Pergunta: Mês passado, uma colega minha de trabalho, que


sempre dava em cima de mim, acabou conseguindo me conquistar.
Saímos e fomos até um motel e consumamos o ato. Logo que saí
daquele lugar meu coração pesou, me entristeci demais, pois sou um
servo de Deus e não acreditei que fiz aquilo com meu Deus e com
minha esposa. Cheguei em casa, pedi perdão ao Senhor. Mas todos
os dias algo fica martelando em minha mente: não sei se devo
confessar isso para minha esposa. Fico com medo, pois isso seria
devastador para nosso relacionamento, mas, ao mesmo tempo, esse
fantasma do meu pecado me assombra todos os dias. O que a Bíblia
diz que devo fazer?

Caro leitor, essa é uma situação que tem ocorrido com muitos servos
de Deus, infelizmente. O fato de sermos servos de Deus não nos
isenta de pecarmos. Se não cuidarmos, a tentação vem sobre nós, e a
nossa cobiça nos leva a pecarmos. Foi o que ocorreu com você. Você
foi seduzido e caiu no laço do pecado. Baseado em seus
questionamentos, gostaria de te orientar sobre o que acho que deve
ser feito nessa situação:
Devo confessar meu adultério a minha esposa?

(1) Creio que o primeiro passo você já deu, que é o arrependimento de


seu erro. O arrependimento é aquilo que nos faz compreender
humildemente que pecamos, que transgredimos a vontade de Deus de
alguma forma. Necessariamente o arrependimento nos leva até Deus,
até a busca do perdão Dele e da restauração de vida. O adultério é
um pecado gravíssimo, porém, pode sim ser perdoado por Deus como
nos ensina 1 João 1:9.

(2) O segundo passo, tão importante quanto o primeiro, é a


compensação de nossos erros perante pessoas que prejudicamos. Se
você tivesse roubado, deveria ir até a vítima para compensar o seu
erro de alguma forma. Se tivesse mentido, deveria pedir perdão a
quem prejudicou. Se tivesse ofendido alguém, deveria também pedir
perdão a essa pessoa. Com a sua esposa não é diferente, pois você,
quando a traiu, a feriu mesmo que ela ainda não saiba. O verdadeiro
arrependimento no caso de adultério passa pela confissão do seu erro
a sua esposa, passa pelo caminho da verdade e da reparação do erro.
Você deve mostrar seu verdadeiro arrependimento falando com ela.
Isso pode ser feito diretamente, ou se você teme essa conversa, pode
pedir ajuda a um pastor ou a alguém de confiança para mediar essa
conversa entre vocês.
(3) Mas muitos se perguntam: por que confessar? Não é melhor
confessar somente a Deus e seguir a vida? Uma confissão não vai
acabar com o relacionamento ao invés de mantê-lo de pé? Vou
explicar por que creio ser importante confessar:

Veja também:
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
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aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

a) Quem foi traído merece saber disso. Aqui temos o princípio


ensinado por Jesus em Mateus 7:12: “Tudo quanto, pois, quereis que
os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta
é a Lei e os Profetas”;

b) O fantasma desse adultério não confessado sempre vai ser uma
pedra no sapato dentro da relação;

c) A pessoa com quem você traiu sua esposa pode, a qualquer
momento, aparecer na vida do casal e causar um estrago ainda maior,
revelando toda a verdade que não foi confessada;

d) A verdade é sempre o melhor caminho, e o verdadeiro amor não se


alegra com a injustiça: “não se alegra com a injustiça, mas regozija-se
com a verdade” (1 Coríntios 13:6);

e) O verdadeiro arrependimento nos leva a reparação dos erros


cometidos. A falta de disposição para fazer reparação dos erros pode
indicar apenas um remorso e não um arrependimento verdadeiro.

Leia também: Qual a diferença entre arrependimento e remorso

(4) Consequências. Uma das coisas que faz com que muitos fiquem
em silêncio com o cônjuge sobre uma traição ocorrida são as
consequências que o ato de confessar pode trazer. Quanto a isso é
importante saber que o pecado sempre trará consequências, seja ele
confessado ou não. Seja no momento ou mais tarde. Não há como
fugir das consequências. Por isso, é sempre melhor escolher o
caminho da verdade e buscar uma reconciliação e reparação o quanto
antes. Mas é importante se preparar, pois o cônjuge se sentirá traído,
machucado, sem confiança. Poderá, inclusive, querer o divórcio.
Essas são consequências possíveis. Mas também poderá haver
perdão e misericórdia. Não há como saber. A conversa precisará
existir para que tudo fique esclarecido e o casal tome as decisões
sobre como fica a vida deles dali para frente.

(5) Feche todas as portas para um possível novo adultério. É


importante conversar também com a pessoa com que se adulterou, no
caso a sua colega de trabalho, e também pedir perdão a ela por tê-la
exposto a essa situação terrível, deixando claro que não mais ocorrerá
o que ocorreu e que foi um grande erro. Feche totalmente essa porta
aberta para futuras traições.

(6) Dessa forma, concluso que o remédio para determinadas doenças


é amargoso, mas precisa ser tomado. O adultério é um desses
pecados terríveis, que mexe com uma área muito importante na vida
do ser humano. A reparação é dolorida, o remédio é amargo, mas
apenas tomando-o poderá haver uma restauração mais plena do casal
e de cada um dos envolvidos. Toda essa dificuldade causada pelo
adultério deve servir para que cada cônjuge pense muito bem quando
for tentado nessa área e possa perceber o quanto é amargo e terrível
desobedecer a Deus. Dizer não ao pecado sempre será o melhor
caminho.

Não sou casada no papel. Posso tomar


santa ceia?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você Pergunta: Antes de me converter e conhecer os caminhos do


Senhor eu já vivia amasiada com meu atual companheiro há cerca de
15 anos. Agora que me converti reconheço que preciso acertar a
nossa situação. Já me batizei, mas estou em dúvida se devo participar
da ceia ou não. Isso porque meu companheiro não aceita se casar
certinho de papel passado, pois ele ainda não é cristão e quer que as
coisas continuem como estão. O que devo fazer? Não poderei nunca
tomar a santa ceia se ele não aceitar regularizar a nossa situação?
Cara leitora, essa sua situação tem sido a dúvida de muitas pessoas
que antes de se converter viviam vidas longe de Deus, mas após a
conversão, desejam mudar aspectos que não agradam a Deus e que
também as incomodam por causa da nova vida em Cristo. Gostaria de
fazer algumas considerações sobre esse seu caso, a fim de
chegarmos a uma conclusão acertada e bíblica sobre o assunto:

Posso tomar Santa Ceia estando amasiada?

(1) A grande marca que vemos na vida de cristãos verdadeiros é o


desejo de mudar aspectos de suas vidas que não agradam a Deus e
que foram contraídos quando ainda não conheciam a Cristo. Inclusive,
isso é muito ensinado na Bíblia: “Pois, outrora, éreis trevas, porém,
agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Efésios
5:8). Quando essas mudanças dependem exclusivamente de nós
mesmos creio que tenhamos uma responsabilidade maior de lutarmos
contra o que está errado e implantar aquilo que é correto e de acordo
com a vontade de Deus. Mas nem sempre é assim. E no caso de um
casal amasiado, onde um se converteu e o outro não? Será que tudo
de errado que possa haver nesse casamento é responsabilidade da
parte que é cristã?

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(2) Uma união onde apenas um dos dois se converteu, oferecerá


algumas dificuldades a mais para o novo convertido. Mas devemos
olhar essa questão com atenção. No caso da sua pergunta sobre o
marido não desejar regularizar o casamento, penso que devamos
pensar que a Bíblia é clara quando diz que “…cada um de nós dará
contas de si mesmo a Deus” (Romanos 14:12). Se a parte cristã tem o
desejo de regularizar seu casamento, mas o companheiro resiste a
essa questão, a parte cristã não pode mais ser culpada de viver
amasiada. Alguns podem pensar que nesse caso a separação seria a
solução, porém, a Bíblia é contra o divórcio e o aceita apenas em
questões bem específicas, o que não é o caso aqui. Logo, essa
mulher não pode ser culpada por uma situação que ela deseja
resolver, mas não consegue por não depender somente dela, mas
também do companheiro.

(3) Sendo assim, creio que a igreja em que você congrega não deve te
proibir de participar da Santa Ceia, pois não seria justo você ser
privada da comunhão por algo que não está somente em suas mãos
resolver. Você deve sim participar de todos os benefícios de quem é
nova criatura e está em Cristo. Mas converse com carinho com sua
liderança sobre essa questão, tenho certeza que eles te ajudarão a
conduzir-se com sabedoria.

(4) Porém, creio ser importante que você continue orando


fervorosamente pela conversão de seu companheiro e também para
que Deus amoleça o coração dele com relação a regularização do
casamento de vocês, a fim de tranquilizar seu coração. Evite brigar
por causa desse tema, mas pense com carinho na orientação bíblica
para mulheres com maridos não crentes, que diz: “Mulheres, sede
vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele
ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por
meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto
comportamento cheio de temor” (1 Pedro 3:1). Uma esposa sábia terá
um grande poder em mãos para trazer seu esposo até a presença de
Deus. Use esse poder!
O cristão pode usar amuletos que dão
boa sorte? O que a Bíblia diz?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você Pergunta: Sou convertida há apenas um ano. Antes de encontrar


Jesus eu gostava muito daquelas religiões que usavam amuletos,
pedras e citações de textos como uma forma de proteção e boa sorte.
Agora estou em dúvida se usar esses amuletos é pecado segundo a
Bíblia. O que você poderia me dizer sobre essa questão?

Cara leitora, essa é uma questão importante que necessita muito a


nossa atenção. O uso de amuletos é algo perigoso para a vida do
cristão. Vou demonstrar a seguir o que a Bíblia diz a respeito.

Usar amuletos é pecado?

(1) Segundo o dicionário online Priberan, amuleto é um “objeto ou


fórmula escrita que se traz e a que se atribui supersticiosamente
qualquer virtude ou poder mágico”. Somente essa definição já nos
mostra que ter amuletos é uma espécie de idolatria, pois atribui-se a
eles poderes como se eles os tivessem. Isso leva a pessoa a ter um
tipo de fé nos amuletos, o que é algo condenado na Bíblia Sagrada.
Infelizmente, isso é muito comum, pois muitas pessoas portam certos
objetos, acreditando que aqueles objetos darão a elas proteção, boa
sorte, sucesso, dentre outras coisas.

(2) Usar amuletos e superstições era algo muito comum de ser feito


pelos povos pagãos, e isso foi condenado por Deus, proibindo seu
povo de agir dessa forma: “Certamente abandonaste o teu povo, os
descendentes de Jacó, porque eles se encheram de superstições dos
povos do leste, praticam adivinhações como os filisteus e fazem
acordos com pagãos” (Isaías 2:6 – NVI).O povo de Deus é sempre
chamado a confiar plenamente em Deus e não em qualquer
superstição como essas que estão diretamente ligadas ao uso de
amuletos.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
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(3) O uso de amuletos enquadra-se em um tipo de pecado onde a


pessoa troca a fé em Deus e a transfere para quaisquer coisas,
configurando uma espécie de idolatria: “pois eles mudaram a verdade
de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do
Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1:25).

Ter objetos de estimação é a mesma coisa que usar amuletos?

(4) Não é pecado termos objetos que gostamos, que temos estima. O


que caracteriza transformar algo em amuleto é quando achamos que
aquilo nos traz sorte, que tem algum poder em si mesmo, que pode
nos trazer alguma vantagem ou nos dar algum poder. Nesse sentido,
muitas pessoas têm transformado muitas coisas em amuletos. Até
mesmo a Bíblia Sagrada tem sido usada como amuleto, quando
alguns pegam trechos dela e usam como se as letras ali escritas
tivessem algum poder em si mesmas quando repetidas várias vezes,
ou quando a deixam aberta em determinado texto para que aquilo
traga “boa sorte e proteção”. Isso também é uma espécie de idolatria.
Usar amuletos de símbolos satânicos

(5) Além de tudo o que já foi posto, devemos lembrar também que


diversos objetos que são tidos como amuletos ou talismãs, trazem em
si simbologias satânicas que apontam para astrologia, horóscopo,
santos, deuses do paganismo, numerologia, espiritismo e uma série
de outras coisas que não condiz ao cristão portar para si, já que são
coisas que estão totalmente em desacordo com a palavra de Deus.

Objetos que Deus consagrava na Bíblia eram amuletos?

(6) Em vários textos bíblicos Deus manda que o seu povo


confeccionasse objetos que facilitariam o culto a Ele. Temos, por
exemplo, no tabernáculo, a arca da aliança, que era inclusive levada
em algumas batalhas. O que temos ali não é um amuleto, mas um
objeto que simbolizava a presença de Deus em meio ao povo. Era
proibido por Deus adorar qualquer objeto ou imagem, pois Deus não
aceita repartir sua glória com nada e com ninguém: “Eu sou o
SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a
outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura” (Isaías 42:8).

(7) Dessa forma, concluímos que se você tem algum objeto que te


leve a crer que aquele objeto tem qualquer poder em si e coloca nele
a sua fé, então, está pecando em tê-lo, é um amuleto. Agora se tem
algum objeto pelo simples fato dele ser decorativo, de ser uma
lembrança, e se ele não simboliza nada que seja contrário a palavra
do Senhor, então não há problema em tê-lo.

O cristão pode ficar possuído por


demônios?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você Pergunta:  Ontem fiquei muito confusa na igreja. Vi uma pessoa
que eu conhecia e que considero como sendo cristã ficando possessa
por um espírito maligno. Por que isso acontece? É por causa de
algum pecado na vida dela? Já ouvi pregações de que o cristão não
fica possuído por demônios. Como explicar isso biblicamente? Estou
muito confusa!

Cara leitora, esse assunto causa mesmo muita confusão no meio


cristão. Mas não há motivo para se desesperar. Isso porque considero
que a Bíblia nos dá respostas bastante claras sobre essa questão.

Em primeiro lugar você está certa em dizer que o cristão não fica
possesso por espíritos malignos. A Bíblia é clara e diz que “Sabemos
que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes,
Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.” (1
João 5.18). Observe que existe uma limitação do maligno em relação
ao que “nasceu de Deus”. Isso significa que Deus limitou o poder de
ação do maligno em Seus filhos.

Veja também:
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Outros argumentos a favor disso são que o crente é mostrado na


Bíblia como sendo de propriedade exclusiva de Deus (1 Pedro 2.9).
Não dá para imaginar o diabo possuindo uma propriedade exclusiva
de Deus. O crente também é chamado de santuário e morada de
Deus (1 Coríntios 3.16). Não dá para imaginar que a morada e o
santuário de Deus seja possuído por um espírito maligno. Além de
tudo isso, não temos um único caso registrado na Bíblia de um servo
de Deus ficando endemoninhado. Assim, a Bíblia nos dá elementos
suficientes para afirmarmos que o crente verdadeiro não fica
endemoninhado.

Mas aqui surge uma questão: Como, então, o diabo age na vida do
crente?

A Bíblia também é clara sobre isso quando diz que o crente pode ser
tentado, ludibriado, enganado pelo maligno: “Sede sóbrios e
vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão
que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8). Em 2
Coríntios 11.14 nos é revelado que o próprio diabo pode se
transformar em anjo de luz. Em Marcos 13.22 vemos que surgirão
falsos cristos e falsos profetas, guiados por demônios, buscando
enganar até os eleitos de Deus. Essa é a esfera de ação – possível –
do maligno na vida do crente.

Mas como explicar esse seu amigo que ficou endemoninhado mesmo
sendo crente?

Na realidade, quem pode determinar que alguém é um crente


verdadeiro? Em última instância, só Deus pode dizer claramente e
definitivamente. Nós temos uma ideia, avaliamos baseados em alguns
parâmetros – falhos – se uma pessoa é ou não crente, mas não
podemos ter certeza absoluta.

No caso de uma pessoa que ficou possuída – de verdade – por


demônios, fica evidente que não havia uma conversão verdadeira ali.
Essa pessoa precisa compreender melhor a questão da conversão em
sua vida e entregar verdadeiramente sua vida ao senhorio de Jesus
Cristo.

Qual a diferença entre arrependimento


e remorso?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você Pergunta: Cometi vários pecados no passado e até hoje sinto o


peso desses pecados em minha vida. Sinto como se estivesse
acorrentada neles. Já orei muitas vezes, já chorei na presença de
Deus, mas não me sinto perdoada. Não sei se eu realmente me
arrependi ou se sinto apenas remorso, pois muitas vezes sinto
vontade de voltar a praticar aquele pecado. Isso tem me atormentado
muito, por favor, me ajude!

Cara leitora vamos analisar juntos aquilo que a Bíblia nos ensina
sobre essa questão e você conseguirá ver claramente um caminho a
seguir para ser liberta de toda essa tensão que tem vivido atualmente.

Qual a diferença entre arrependimento e remorso?

(1) Remorso é quando temos uma espécie de inquietação, de culpa


pela prática de algo. Porém, o remorso não nos leva ao
arrependimento genuíno. O remorso não vai além da culpa por ter
cometido algo reprovável. Ele não produz mudança de vida.
Geralmente está mais ligado a um forte sentimento de censura
(porque algo que fizemos saiu do controle ou não produziu o efeito
que desejávamos), mas não leva a pessoa a mudanças de atitude
significativas.

(2) Arrependimento é uma mudança de ideia, de direção, de atitude. O


arrependimento para ser realmente arrependimento precisa trazer em
si o desejo da pessoa em mudar de direção. É por isso que a Bíblia
nos ensina a nos arrepender de nossos pecados e não apenas ter
remorso deles. Arrepender-se implica em mudança de direção e
profundo pesar pelo pecado cometido. Daí Jesus dizer “Vá e não
peques mais” quando perdoava alguém.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
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(3) Para exemplificar o remorso e o arrependimento em ação vamos


usar dois personagens bíblicos: Judas, o que traiu Jesus, cometeu um
grave erro, traiu o Senhor Jesus por 30 moedas de prata e o entregou
aos soldados com um beijo. O texto diz o seguinte sobre
Judas: “Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado,
tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais
sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente.
Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo. Então,
Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi
enforcar-se” (Mateus 27:3-5). O texto é claro em mostrar que Judas
parece ter sido surpreendido com o que ocorreu com Jesus. Talvez
ele não esperasse que sua atitude levaria a situação tão longe. Diante
desse fato o remorso tomou conta dele, mas não o arrependimento.
Se o arrependimento estivesse na vida de Judas ele não teria se
enforcado, antes, teria buscado ocasião de pedir perdão a Jesus de
alguma forma.

(4) O apóstolo Pedro também pisou na bola com Jesus. Diante das
pessoas que o questionavam de conhecer a Jesus, Pedro O negou
veementemente: “Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não
conheço esse homem! E imediatamente cantou o galo” (Mateus
26:74). Após ver o pecado que cometera, Pedro chorou amargamente
(Mateus 26:75). O que nos mostra que Pedro se arrependeu, e não
apenas sentiu remorso, são os frutos de arrependimento vistos na vida
dele. Ele chorou pelo pecado que cometeu. Mas logo depois estava
junto aos discípulos, buscando novamente a Jesus (João 20:1-10). E
permaneceu firme na fé. Sabemos muitos outros detalhes que
mostram que Pedro se reergueu e avançou sua vida perdoado por
Deus e servindo a Ele.
(5) No seu caso, leitora, me parece que houve um arrependimento
sincero. O fato de você ainda ser tentada a pecar não significa que
você não se arrependeu, mas sim que o pecado deseja que você volte
a ele. Outra coisa importante no seu caso é você mesmo se perdoar.
Suas palavras me levam a crer que você mesma ainda não se
perdoou. Se Deus já se perdoou, perdoe-se também e siga em frente
com sua vida e você verá como as coisas vão mudar para melhor.

O Rei Davi e Jônatas tiveram um


relacionamento homossexual?
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Sempre houve um debate muito grande entre cristãos e homossexuais


a respeito do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. Aqueles
textos bíblicos que falam sobre o assunto, condenando a prática,
sempre foram rechaçados pelos homossexuais como sendo textos
que não representam o pensamento de Deus sobre o assunto. Porém,
nos últimos tempos temos visto muitos homossexuais procurando na
Bíblia textos que possam apoiar suas práticas. Um dos textos que têm
sido usados é o que fala a respeito de Jônatas, filho do rei Saul, e o rei
Davi. Os dois textos mais contundentes usados para afirmar que
Jônatas e Davi tinham um relacionamento homossexual são os dois
abaixo:
“Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas
se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma.
Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa
de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava
como à sua própria alma.” (1 Samuel 18.1-3)

“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo


para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de
mulheres.” (2 Samuel 1.26)

A pergunta é: Esses textos realmente demonstram que Jônatas e Davi


tiveram um relacionamento homossexual e aprovam essa prática?

(1) Sendo o pecado da homossexualidade claramente condenado pela


Lei (Lv 20.13; 18.22), caso Davi e Jônatas realmente tivessem tido
uma relação homossexual, teriam seu pecado condenado, conforme
estipulava a Lei, ainda mais considerando a natureza publica desse –
considerado – “amor homossexual” retratado nos textos bíblicos
acima. Vemos claramente essa realidade quando Davi foi punido por
ter cometido adultério – que também era proibido pela Lei – e tentou
manter isso oculto, mas foi desmascarado pelo profeta Natã (2 Sm
12.1-12) e recebeu a punição de Deus pelo seu erro. Assim fica claro
que os textos não apontam para uma relação homossexual “apoiada”
por Deus.
Veja também:
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- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
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- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
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- Outros Materiais (Comece aqui)

(2) Em 1 Samuel 18.1 vemos uma expressão usada pelos


homossexuais pra dizer que o rei Davi e Jônatas tinha uma “amizade
colorida”. O texto diz que “a alma de Jônatas se ligou com a de Davi;
e Jônatas o amou  como à sua própria alma…”.  Segundo eles essa
expressão é clara e mostra algo “diferente” entre os dois. Mas será
que essa expressão é um indicativo de que ali havia uma relação
“homem com homem”? É evidente que não! Em primeiro lugar a
palavra “ligou” usada nesse texto, no hebraico, é a mesma palavra
usada em Gn 44.30 para expressar o relacionamento de amor
(ligação) de Jacó para com seu filho Benjamim, ou seja, não era uma
palavra comumente usada para indicar relacionamentos eróticos ou de
homossexualidade. Foi usada na Bíblia para indicar uma ligação
especial fraterna. Em segundo lugar, uma observação básica do
contexto nos mostra que se trata de uma amizade verdadeira e forte.
A leitura de todo o contexto da história desses dois homens de Deus
mostra que Jônatas entendia claramente que seu pai Saul perderia o
trono e que Davi era o escolhido do Senhor para reinar. Nesse sentido
Jônatas mostra compromisso de amizade e lealdade ao futuro rei,
mesmo ainda ele não sendo o rei empossado. (1 Sm 23. 15-18; 1 Sm
18.4-5; 1 Sm 20. 12-29;).

(3) A amizade entre Jônatas e o rei Davi não está contrária as


indicações bíblicas sobre o exercício de amor ao próximo por ser
relatada como intensa, pelo contrário, está dentro do padrão exigido
pela Lei: “…mas amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Levítico
19.18). Esse é o padrão máximo do exercício do amor fraternal: Amar
como se ama a si mesmo. Infelizmente em nosso tempo cheio de
malícia e maldade, quando um homem exerce o amor para com seu
próximo da forma que a Bíblia orienta, é taxado por muitos como
sendo um homossexual “no armário”. Davi e Jônatas se amaram
conforme a Lei e não em descumprimento da Lei tendo uma relação
homossexual.

(4) Um outro argumento muito forte dos homossexuais está ligado ao


texto onde Davi diz: “Excepcional era o teu amor, ultrapassando o
amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26). Essa expressão “ultrapassando
o amor de mulheres”, segundo os homossexuais, seria um indício de
que havia ali uma relação homossexual. A minha pergunta é: Desde
quando a relação homossexual ultrapassa o amor de mulheres? Onde
está esse parâmetro? Quem o determinou? Fica claro que taxar essa
declaração de Davi como sendo um indicio de homossexualidade é
um grave erro de interpretação! Uma breve olhada no contexto mostra
que Davi presta uma homenagem póstuma a Jônatas, que acabara de
morrer. Davi destaca a  lealdade e compromisso de Jônatas para com
Ele. Tal compromisso de Jônatas, para Davi, não era comparável nem
ao amor de um relacionamento amoroso entre homem e mulher. É
evidente que Davi não teve a intenção de colocar o amor de amigos
como sendo superior ao amor conjugal hetero, mas o de destacar a
impressionante abnegação de Jônatas para com ele, o que fez com
que a amizade deles fosse especial, forte e única.

(5) O livro de provérbios destaca que existem amizades tão fortes que
podem até superar o amor de irmãos: “O homem que tem muitos
amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.”
(Provérbios 18.24). Era esse tipo de amor especial, forte, leal,
compromissado que havia entre Jônatas e o Rei Davi, conforme os
relatos bíblicos!

(6) Dessa forma concluímos que, qualquer tentativa de dizer que o rei


Davi e Jônatas tinham uma relação homossexual, está contrária ao
que os textos expressam, sendo uma tentativa de “forçar” o texto para
que ele se enquadre em desejos e pensamentos humanos, o que é
reprovável.

Ter amigos não cristãos prejudica a


vida do cristão?
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#VocêPergunta: Ter amigos descrentes sem ter um propósito de


ajudá-los a conhecer a Deus é certo? Isso pode prejudicar minha vida
com Deus?
Cara leitora, infelizmente muitos crentes têm proclamado por aí o
“isolacionismo”, ou seja, que os crentes devem isolar-se para poder
conseguir viver uma vida santa e que agrada a Deus. Esse isolamento
é claramente visto quando olhamos para a vida de alguns crentes e
vemos que eles têm apenas amigos cristãos que participam do
mesmo grupo que eles, ou que se aproximam de pessoas com o único
intuito de pregar o evangelho a elas, e só!

Creio que isolar-se é contrário ao


que a Bíblia diz, já que somos luz do mundo. Veja como Cristo definiu
o discípulo: “Vocês são a luz para o mundo. Não se pode
esconder uma cidade construída sobre um monte. Ninguém acende
uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto. Pelo contrário, ela
é colocada no lugar próprio para que ilumine todos os que estão na
casa” (Mt 5. 14-15 – NTLH). Assim, o cristão deve ter contato com as
pessoas descrentes para iluminá-las com suas boas atitudes e com a
proclamação do Evangelho. O que ele não deve é moldar-se ao
mundo. Jesus deu bons exemplos a respeito disso, pois teve amizade
com todo tipo de gente descrente em sua sociedade. Porém, Jesus
sempre influenciava as pessoas com o poder do evangelho que vivia.

Veja também:
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Sou super contrário a aproximar-se de pessoas com o único intuito de


pregar o evangelho a elas. Creio que pregar o evangelho às pessoas
é algo que surge naturalmente quando amamos as pessoas e nos
relacionamos com elas sem preconceitos e com verdade. Aproximar-
se de pessoas só pra falar a elas a respeito do evangelho soa como
atitude de interesseiros e não de cristãos que querem demonstrar o
amor de Deus em seus relacionamentos.

Isso significa, então, que tenho que me relacionar fraternalmente com


todo tipo de pessoa?

Não! Não devemos ter preconceitos, mas devemos ter cuidado com as
amizades. Isso significa que devemos sim estar abertos às amizades,
mas não significa que todo tipo de amizades será boa para o cristão.
Existem amizades que podem ser muito prejudiciais à nossa vida e
que devem ser evitadas ou muito bem avaliadas. A Bíblia nos
aconselha: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos
ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na
roda dos escarnecedores.” (Sl 1. 1). Existem alguns tipos de amizades
que não nos farão bem. No entanto, isso não significa que devemos
rejeitar 100% da amizade de quem não é crente. Significa que
devemos ser cuidadosos.

Cara, leitora, para finalizar, acho que você só pode ser prejudicada de
alguma forma se não estiver bem firmada em sua fé e convicções. Se
você tem uma fé bem firmada, ter amizades com pessoas de
diferentes credos será uma oportunidade de evangelizá-las e também
de curtir a amizade delas sem medo algum. Deus não deseja que nos
isolemos para viver o cristianismo, deseja que nos aproximemos das
pessoas, mesmo as mais diferentes de nós, para sermos luz.

E tem outra coisa: religião não define caráter. Tenha amizades


sinceras mesmo que as pessoas sejam diferentes de você. Isso
enriquece a vida, é saudável e agradável diante de Deus.

O cristão pode ter árvore de natal em


casa?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Com a proximidade do Natal recebi algumas perguntas de leitores do blog Esboçando


Ideias questionando se haveria algum problema em o cristão ter uma árvore de natal
em casa, já que muitos dizem que a árvore de natal tem uma origem pagã e tê-la em
casa (dizem) seria o mesmo que estar adorando a deuses pagãos da antiguidade.
Segundo relatos, algumas igrejas chegam até a proibir seus fieis de terem esse
ornamento em suas casas.

Esse tipo de tema traz muitas dúvidas na mente das pessoas, principalmente pelo fato de
que a Bíblia não fala diretamente sobre eles. Muitos ficariam super tranquilizados se
houvesse um décimo primeiro mandamento, dizendo: “não montarás árvore de natal
em casa”. Porém não existe tal orientação na Bíblia. Assim, creio que precisemos
pensar um pouco na questão para chegarmos a uma opinião madura sobre o tema.

O cristão pode ter árvore de natal em casa?


Se você quer colocar uma árvore de natal em casa, qual a sua intenção
com isso?

O simples argumento de que algo foi usado por pagãos no passado não me convence de
que não podemos usá-lo hoje. Isso porque os ímpios têm a capacidade de macular todo
tipo de coisa em que põe a mão. Imagine, por exemplo, que os ímpios usavam o sexo
(criado por Deus) em seus rituais pagãos. Então não vamos mais fazer sexo por causa
dos ímpios? Os ímpios faziam cultos aos seus deuses debaixo de árvores frondosas
(criadas por Deus). Não podemos então cultuar Jesus Cristo debaixo de uma bela
sombra de uma árvore frondosa?

Ímpios criaram, apenas para ser bem superficial, o computador, o celular, vários
medicamentos, vários utensílios domésticos e outras coisas que usamos hoje. Minha
pergunta é: O fato dos ímpios terem criado essas coisas é um fator determinante para
que não as compremos e usemos hoje?

Para mim, em primeiro lugar, o que está em questão é a intenção. Com qual intenção
você quer colocar uma árvore de natal em sua casa? Se houver qualquer intenção que
fira algum mandamento bíblico, já está errado. Por exemplo, se você coloca essa árvore
em sua casa, e com ela faz qualquer oferenda ou faz qualquer adoração que não seja ao
Deus Todo Poderoso, você está pecando por isso.

Se acha que ela lhe trará prosperidade, sorte e coisas do gênero, também está no
caminho errado. Porém, se você usa a árvore de natal apenas como uma decoração, sem
qualquer intenção direta de infringir os mandamentos do Senhor, por que estaria errado
montar essa árvore em casa? Ninguém adora um deus pagão só pelo fato de ter uma
árvore de natal em casa. É preciso haver a intenção de fazer isso.

Paulo trabalhou uma questão semelhante com a igreja em Corinto. Observe o que ele
disse:

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

“No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo,


nada é no mundo  e que não há senão um só Deus. Porque, ainda que há também
alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e
muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as
coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as
coisas, e nós também, por ele. (…) Não é a comida que nos recomendará a Deus,
pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos.”
(1 Corintios 8.4-6, 8)

Ou seja, seguindo na mesma linha de raciocínio, proibir alguém de montar uma árvore
de natal em casa por causa de que alguém algum dia usou esse ornamento para adorar
seus deuses, (se é que isso é verdade), é um absurdo, já que Deus é quem é o Criador
real de todas as coisas e não o maligno.

Leia também: 15 razões para o cristão comemorar o natal mesmo que as pessoas digam
que ele é pagão

Ter essa árvore de natal em casa está te trazendo conflitos?

Infelizmente muitos cristãos ainda não têm amadurecimento suficiente para viver a
liberdade que Cristo os deu. Na sequência do texto que citei acima, Paulo faz uma
ressalva importante, que devemos considerar:

“Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da


familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele
sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se. Não é a
comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada
ganharemos, se comermos. Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de
algum modo, a ser tropeço para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que és
dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo, não será a consciência do que é fraco
induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos? E assim, por causa do teu
saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. E deste modo, pecando contra os
irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais. E, por isso,
se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para
que não venha a escandalizá-lo. (1 Corintios 8.7-13)

Assim, penso que não devemos, por causa do desejo de ter uma árvore de natal em casa,
causar brigas, discórdias, facções, escândalos e outras desinteligências. Se for para
causar qualquer dessas coisas, que não agradam a Deus, melhor optar por não ter árvore
de natal alguma em casa.

Não por ser pecado em si, pois como diz Paulo, “Não é a comida que nos
recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada
ganharemos, se comermos.”, mas visando um bem maior, que é abençoar alguém
com o nosso sacrifício.

Concluindo, creio que com essa breve análise nesse texto, você possa ter embasamento
suficiente para tomar a sua decisão de ter ou não uma árvore de natal em casa, sem
qualquer peso na consciência e com embasamento suficiente para explicar a quem quer
que seja a razão dessa sua escolha.

Na maioria dos casos não haverá problema algum em você montar sua árvore em casa.
Pelo contrário, sua casa ficará mais bonita com essa ornamento! Porém, seja sábio na
sua decisão para não se arrepender depois.

Mais Estudos Bíblicos (clique para ver):

#VocêPergunta: O crente pode


namorar ou casar com alguém de outra
religião?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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#VocêPergunta: É correto o crente namorar ou casar com alguém de


outra religião?

Cara leitora, vou abordar esse assunto em dois aspectos: primeiro,


biblicamente. Segundo, pela observação da experiência prática.
O texto mais claro a respeito dessa questão está em 2 Co 6.14-
15: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto
que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que
comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o
Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?”

Observe nesse texto a menção


das palavras “sociedade”, “comunhão”, “união”, “harmonia”. Ou seja, o
crente deve abster-se de contrair esse tipo de “aliança” com os
incrédulos. E isso por um simples fato: Haverá problemas sérios nesse
tipo de aliança, pois, como o bem poderá ficar associado com o mal e
viver em paz? Como o correto ficará em harmonia com o incorreto?
Não há como haver harmonia e crescimento nesse tipo de relação.
Isso é chamado de “jugo desigual”, ou seja, os dois não estarão
andando em um mesmo caminho, em um mesmo ideal, o que
acarretará muitos malefícios, inclusive espirituais.

Assim, nesse texto podemos observar claramente que um casamento


ou mesmo um namoro de um crente com alguém de outra religião,
que não tem os mesmos valores cristãos, é desaconselhado por Deus.

No Antigo Testamento vemos também o cuidado da família em


escolher uma esposa (o) para o filho (a) que fosse do mesmo povo,
que partilhasse a fé no mesmo Deus. Foi o caso de Abraão: “Disse
Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que
possuía: Põe a mão por baixo da minha coxa, para que eu te faça
jurar pelo SENHOR, Deus do céu e da terra, que não tomarás esposa
para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; mas
irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.”
(Gn 24.2-4)

As “filhas dos cananeus” eram mulheres de um povo pagão que cria


em outros deuses, que não criam no Senhor. É a mesma coisa de
alguém que crê em Jesus Cristo e vive uma vida séria com Ele,
namorar ou casar com alguém que tem fé em outro deus. Abraão,
como homem de Deus que era, sabia desse perigo para a vida de um
servo de Deus.

De uma forma simples e direta esses são alguns dos argumentos


bíblicos sólidos que desaconselham esse tipo de relação.

Agora, vamos à segunda parte, a parte da experiência prática:

Aqui vou listar 5 razões, baseadas na experiência prática, que


mostram que a Bíblia está certa em proibir um relacionamento
amoroso com alguém que tem uma fé incompatível com a Palavra de
Deus:

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

1- Você está disposto a fazer concessões?

O começo do namoro é conhecido pelos altos níveis de paixão que


quase cegam o casal. Ambos estão dispostos a fazer concessões
para agradar o outro. E no caso de sua fé, como fica? Se ele aceitar
frequentar algumas reuniões da sua igreja, como será quando chegar
a sua vez de frequentar o local onde ele presta culto? Você aceitará
se curvar diante de outro deus para agradar seu namorado? Aceitará
participar de rituais que desagradam a Deus para agadá-lo? Quando
forem se casar casarão na sua igreja ou na dele? Aceitará participar
de um ritual pagão sendo crente em Cristo Jesus? Essas são apenas
algumas questões!

2- Quais valores irão prevalecer?

E quanto a questões fundamentais como o sexo antes do casamento?


Prevalecerá a sua visão ou a visão dele? E com relação ao serviço na
obra de Deus, dízimos, ofertas, evangelização…? Prevalece o que
você crê, ou você abre mão do que crê pelo “amor” por ele? Quando
casados e tiverem filhos, quais ensinamentos darão aos seus filhos?
O do cônjuge crente ou o do não crente? E se ele começar a resistir
às suas convicções de fé? Agradará a Deus ou a ele?
3- Logo aparecerão conflitos sérios

Qualquer relacionamento normal tem seus conflitos. Mas é evidente


que conflitos por causa da fé são muito mais sérios, pois mexem em
uma área muito especial da vida do ser humano. Conflitos que
decorrem da área espiritual tem grande potencial de destruir o
relacionamento, e é justamente isso que Deus deseja evitar quando
não aprova esse tipo de relacionamento para seus servos. Não são
poucos os casos que têm de ser tratados por pastores, onde um dos
cônjuges está ferido por estar desagradando a Deus em prol de seu
parceiro. Sem contar os inúmeros casos de crentes que se desviam
da fé por não conseguirem conciliar o relacionamento amoroso em
“jugo desigual” com o relacionamento com Deus.

4- Não existem contos de fadas

Minha experiência de 7 anos de casado (e de muitas outras pessoas)


me mostra que contos de fadas não existem. Não espere mudanças
extraordinárias depois do “sim” do namoro ou depois do “sim” no altar.
A pessoa não mudará, você não mudará. A tendência é que a
convivência acentue ainda mais as diferenças, principalmente as que
dizem respeito à fé de cada um. E acredite, somente tendo uma fé no
mesmo Deus, tendo uma parceria fundamentada na mesma fé, o
casal conseguirá permanecer em uma harmonia saudável.

5- A desobediência a vontade de Deus terá consequências

Logo no início do artigo expus aquilo que a Bíblia orienta sobre a


questão. Sendo assim, qualquer desobediência à vontade de Deus,
trará consequências desagradáveis à vida do crente. Por isso, a
melhor coisa é buscar em Deus uma pessoa Dele para que você goze
da felicidade no relacionamento. Eu posso testemunhar que vale a
pena ser obediente a Deus. Namorei uma pessoa não crente e fui
muito infeliz. Somente depois de achar alguém que realmente amava
a Deus como eu, consegui ser feliz no relacionamento.

No final das contas é uma questão de fé! Você crê que Deus pode
preparar alguém especial para você? Estão creia de verdade e não
meta os pés pelas mãos! Seja paciente!

Assim, o crente até pode casar com alguém de outra religião, mas não
deve, principalmente, se deseja viver uma vida de obediência e
felicidade na presença de Deus e em seu relacionamento.
Leia também nosso artigo: Como encontrar uma mulher [ou homem]
“de Deus” para casar?

Afinal, após a morte os mortos estão


dormindo ou estão conscientes?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


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Você Pergunta: Sempre tive essa dúvida se quando morremos


ficamos dormindo até que chegue o dia do juízo final ou se ficamos
acordados e conscientes. Alguns textos da Bíblia falam que ficamos
dormindo, mas outros parecem mostrar que ficamos conscientes.
Mas, afinal, os mortos estão dormindo ou estão conscientes?

Cara leitora, essa questão é bem interessante e não é tão difícil de


respondermos. Veremos que é mais uma questão de interpretar
corretamente os textos bíblicos dentro de seus respectivos contextos
do que algo obscuro que a Bíblia não nos revela.
A Bíblia diz que os mortos estão dormindo?

(1) É bem interessante notar que alguns textos usados por aqueles
que afirmam que ficamos dormindo após a morte são usados
isoladamente sem a interpretação correta de seu contexto. Vejamos
um deles: “Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro
adormeceu…” (João 11:11). Observe que Jesus afirma que Lázaro
“adormeceu”. Jesus estava falando que a alma do morto Lázaro
estava dormindo? Evidentemente que não! O próprio Jesus esclarece
logo a frente, em João 11:14: “Então, Jesus lhes disse claramente:
Lázaro morreu”. Outro texto também muito usado para embasar o
sono da alma, é 1 Tessalonicenses 4:13: “Não queremos, porém,
irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não
vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.”. Paulo
está falando nesse texto que as almas dos parentes daquelas pessoas
estavam dormindo? Também não. Note o contraste que Paulo faz com
a palavra “vivo” no verso 17. O foco de Paulo aqui é a morte física e
como ela não é o fim de nossa vida.

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(2) A Bíblia usa muitas palavras diferentes para descrever a morte.


Por exemplo: adormeceu (João 11:11; Atos 13:36). A pessoa
dormindo tem a mesma postura de uma pessoa morta, fica deitada.
Outra palavra: Dormir (Daniel 12:2; 1 Tessalonicenses 4:13). A pessoa
morta parece uma pessoa dormindo. Mais uma: Sono (Jeremias
51:39). São palavras mais “amenas”, e até poéticas, usadas para lidar
com mais tranquilidade com esse duro momento para o ser humano.
Em nenhuma dessas passagens bíblicas há embasamento que apoie
o pensamento de que os mortos estão dormindo.

A Bíblia diz que os mortos estão conscientes?

(1) Sim, a Bíblia diz isso claramente. Paulo diz em 2 Coríntios


5:8: “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o
corpo e habitar com o Senhor”. Como Paulo poderia encontrar-se com
o Senhor e habitar com Ele depois de sua morte se estaria dormindo?
(2) Quando Jesus e alguns discípulos sobem ao monte e acontece a
transfiguração de Jesus, vemos algo interessante: “E eis que lhes
apareceram Moisés e Elias, falando com ele” (Mateus 17:3). Como
Moisés e Elias poderiam falar com Jesus se a alma deles estava
dormindo o sono da alma? Alguns afirmam que Elias não passou pela
morte (isso é verdade), mas Moisés não só morreu como foi sepultado
pelo próprio Deus (Deuteronômio 34:5-7).

(3) Na parábola do rico e Lázaro (Lucas 16:19-31) Jesus usa como


pano de fundo de Sua parábola mortos que estavam conscientes tanto
no céu quando no inferno, que dialogavam e, inclusive, interagiam
com outro que já tinha morrido há muito tempo (Abraão). Será que
Jesus usaria uma mentira como parábola? Se os mortos ficam
dormindo após a morte, então, Jesus mentiu nessa parábola.

(4) Mais incrível ainda é ver o que Apocalipse 6:9-10 diz: “Quando ele
abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham
sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho
que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó
Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso
sangue dos que habitam sobre a terra?”. Observe que esses mortos
citados estavam clamando a Deus por justiça, pois foram mortos por
perseguição religiosa. Como alguém que está dormindo (e, portanto,
inconsciente) pode clamar a Deus?

(5) Assim, creio que está evidente na Palavra de Deus que há certa


consciência daqueles que morreram onde quer que estejam. Apesar
de a Bíblia não nos dar grandes detalhes de como isso funciona na
prática, não podemos negar que a Bíblia deixa claro que não existe
essa questão de a alma ficar dormindo após a morte. Existe
consciência e isso está provado pelos textos bíblicos.

10 regras infalíveis para viver o


casamento dos sonhos
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você Pergunta: Irmão, estou realmente um pouco decepcionada com


meu casamento. São dois anos de vida conjugal, mas, sinceramente,
achei que as coisas iam ser diferentes do que tenho vivido. Não
consegui ainda conquistar muita coisa na minha vida a dois. Meu
marido mudou muito, nem parece aquele homem de quando
namorávamos. O que devo fazer para ter um casamento melhor e
mais abençoado, o casamento que sempre sonhei?

Cara leitora, muitas pessoas se frustram com seus casamentos devido


as expectativas irreais que acabam alimentando durante o namoro e o
noivado. Quando o casamento chega e a lua de mel acaba, muitos
ficam desesperados por não verem todas aquelas expectativas
acontecerem. Por isso, gostaria de compartilhar essas dez regras que
aprendi em meus onze anos de casamento e que ajudam a minha
esposa e eu termos um casamento abençoado, mesmo diante de
todas as expectativas frustradas que possamos ter, e das nossas
diferenças e defeitos.

Regras para viver o casamento dos sonhos


Regra 1 – Reveja as suas expectativas, pois não existe casamento dos
sonhos

Expectativas são sonhos que temos, desejos de vida. Não é errado ter
expectativas boas, mas é errado acharmos que todas as nossas
expectativas irão acontecer como e quando queremos. O casamento
dos sonhos definitivamente não existe. Mas isso não significa que não
possamos ter um casamento que nos realize. O casamento não é uma
conta de matemática com resultado objetivo, não é somar dois mais
dois e obter quatro. Por isso, é muito importante que cada um dos
cônjuges esteja sempre revendo suas expectativas, observando o
mundo real e adaptando seus desejos e sonhos para a vida a dois,
pautados agora pela realidade e não mais por expectativas
inalcançáveis. Sendo mais realista você se frustrará muito menos.

Regra 2 – Tragam Jesus para o centro

Muitos casais sofrem em um casamento infeliz porque Deus não está


no centro. Um casamento centrado, sólido, tem Deus como alicerce.
Por isso, tragam Deus para dentro do relacionamento. Orem juntos,
participem da obra de Deus juntos, contribuam juntos, evangelizem
juntos. E o principal, resolvam seus problemas tendo por base as
orientações da palavra de Deus. Isso faz com que Deus esteja ainda
mais presente no relacionamento e ele seja uma bênção!

Regra 3 – Diálogo sempre e em qualquer situação

O diálogo é a principal arma que o casal tem para ter um casamento


equilibrado. Casais que não conversam, que não expõe seus
pensamentos, que não falam sobre sua vida a dois, trabalho, família,
problemas, etc., tendem a isolar-se e o relacionamento acaba
esfriando. Dialogue todos os dias, nunca deixe de falar com seu
cônjuge, fale sobre tudo, esteja atento para dialogar, o que exige,
claro, o ouvir e o falar de forma amorosa um com o outro.

Regra 4 –  Nunca use as acusações

Por mais problemático que seja o problema, por mais que seu cônjuge
seja culpado em algo que vocês estão passando, as acusações nunca
são o melhor caminho para se resolver problemas e desilusões. Um
casal que dialoga aprenderá a reconhecer seus erros sem que alguém
precise apontar o dedo em sua cara. Por isso, como casal, procurem
conversar mais sobre soluções do que sobre acusações. Isso é um
ato de amor e um ato que promove a paz no lar.

Regra 5 – Cuide da relação

A correria do dia a dia, os compromissos com trabalho, às vezes com


filhos, etc., geralmente tomam grande tempo do casal, que acaba por
dedicar-se a cada uma dessas coisas de uma forma isolada. É preciso
cuidar para que haja tempo para cuidar da relação. Sair juntos, viajar,
passear numa praça, enfim, não importa muito se o custo é alto ou
baixo, o importante é achar saídas para cuidar da relação. Se
negligenciamos a relação ela sofrerá danos. É como uma plantinha
que fica sem ser regada e cuidada. Logo ela vai murchando e
secando.

Veja também:
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- Outros Materiais (Comece aqui)
Regra 6 – Divida tarefas

Em muitos lares o casamento tem ido mal por causa da divisão


malfeita das tarefas do lar. Homens machistas acabam se pondo em
um papel de apenas observar as coisas e nunca colocar a mão na
massa. Não é difícil encontrar mulheres estressadas e cansadas
enquanto os homens estão deitados no sofá assistindo tevê. Uma
divisão mais equilibrada das tarefas do lar será uma benção para o
casamento. Quando os dois estão engajados, quando reconhecem o
esforço um do outro e colaboram entre si, isso fortalece o amor e a
admiração, o que reflete muito positivamente no relacionamento e
ajuda o casamento a ser uma bênção.

Regra 7 – Administrem o dinheiro juntos

Brigas por causa de dinheiro são as mais comuns nos


relacionamentos. Elas geralmente acontecem por causa da visão
diferente de homem e mulher sobre o que fazer com as finanças. Um
casal precisa andar junto também na área financeira. Por que não
fazerem juntos a contabilidade da casa, verem os gastos, as receitas,
onde está indo o dinheiro? Por que não decidirem juntos sobre o que
fazer com os ganhos da família? Por que não sonharem juntos,
construírem o futuro financeiro juntos? Um casal que administra juntos
as suas finanças, com confiança e comprometimento, vai muito mais
longe em termos de sucesso financeiro da família e do casamento do
que aqueles que não compartilham essa área de suas vidas um com o
outro.

Regra 8 – Surpreendam um ao outro

É muito fácil o casamento cair na rotina. Isso acontece e não é algo


tão negativo como alguns pensam. Rotinas fazem parte da vida em
qualquer área. Porém, um casal inteligente, busca usar a surpresa
como um fator de animação na relação. Surpreenda de vez em
quando, faça algo diferente, fora da rotina. Faço algo que você saiba
que deixa seu cônjuge feliz, que vai alegrá-lo. Isso traz mais força
para o amor.

Regra 9 – Cuide das interferências externas

Interferências externas podem ser muito prejudiciais para a relação de


marido e mulher. Interferências de amigos, de familiares, do trabalho,
da igreja, enfim, interferências que quebrem o equilíbrio do lar devem
ser resistidas. O casal deve dialogar muito e não permitir que essas
interferências continuem caso elas estejam prejudicando o
relacionamento. Por exemplo: um casal pode ser muito abençoado se
relacionando com a família um do outro. Porém, quando a família
começa a causar conflitos entre o casal, é preciso impor limites de
comum acordo para que as interferências externas provoquem
desequilíbrio interno.

Regra 10 – Use as palavras com sabedoria

Quem nunca começou uma conversa amigável com seu cônjuge e, de


repente, por alguma palavra que ele disse, ou mesmo pelo tom de voz
que usou, começou uma briga? Isso acontece o tempo todo. Por isso,
devemos ser sempre sábios na forma como nos expressamos no
casamento. Muitas brigas bobas acontecem pelo tom de voz usado,
voz alta, ou mesmo por palavras irônicas e pesadas ditas um ao outro.
Por que não pensar em um uso mais sábio das palavras? Se sua
esposa, por exemplo, está nervosa, não use palavras de provocação.
Seja sábio! Se o marido teve um dia estressante no trabalho, por que
não deixar para falar de outros problemas mais tarde? Por que não
usar palavras de carinho, consolo, de amor para que ele se acalme. O
bom uso das palavras, com sabedoria, faz toda a diferença para um
casamento de sucesso!

Regra bônus – Cultive a prática de fazer pedidos

Uma boa forma de evitar conflitos dentro do casamento é usar a


técnica de fazer pedidos ao invés de usar as palavras de forma
agressiva. Imaginemos que o marido chega do futebol e deixa tudo
jogado na sala: meia, tênis, short, camisa. A reação mais instintiva é
quase que amaldiçoá-lo, gritar e mostrar o erro dele jugando cada
uma dessas peças na cara dele! Mas como ficaria essa situação
usando a técnica do pedido e as nossas dicas? – Amor, posso falar
com você um minuto? – Claro, responde o marido. – Querido, eu
tenho me dedicado muito para deixar nossa casa sempre organizada
e fico muito chateada quando você chega do futebol e deixa as coisas
pelo chão. Da próxima vez, você pode colocá-las lá para lavar, por
favor? Qual das duas abordagens você acha que terá sucesso? Essa
é a magia do casamento: Saber superar as diferenças e nos
comunicar da melhor forma possível, resolvendo as diferenças de
forma sábia!

O crente pode participar de festas


juninas em quermesses, na escola, na
sua rua, em clubes?
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Sempre que chega essa época do ano (junho/julho) muitos crentes


ficam com a pulga atrás da orelha com relação às famosas festas
juninas. Posso ou não posso participar? Estarei cultuando santos se
participar? Estarei cometendo algum pecado participando desse tipo
de festa? Na escola de meu filho vai ter festa junina, posso deixá-lo
participar? Na minha rua o pessoal está organizando uma festa junina,
devo contribuir e estar em meio a eles?
(1) É certo que a festa junina é tradicionalmente usada pelos católicos
(e simpatizantes) para a comemoração do nascimento de João Batista
segundo a tradição, que nasceu 6 meses antes de Jesus Cristo. Nas
festas juninas religiosas existe o uso de diversos elementos (fogos de
artifício, bandeiras de santos, fogueira, quadrilha, comidas típicas,
etc.), cada um com seu significado na festa. Não vou entrar em
detalhes sobre a origem de cada elemento e nem de seus significados
dentro da tradição religiosa, pois já são bem conhecidos.

(2) É fato também que a festa junina ganhou em nosso país um status
muito maior do que uma simples festa religiosa. Vemos diversas
festas juninas sem qualquer cunho religioso, são apenas festas como
outra qualquer que se aproveitam da época do ano mais fria e de
outros elementos para criar uma oportunidade de diversão social.
Exemplos claros disso são as festas juninas em escolas, em ruas, em
associações de moradores, em restaurantes, em clubes que
organizam festas juninas sem qualquer ligação com a tradição
religiosa ou mesmo com um espaço religioso. Esse tipo de festa é
apenas com cunho social ou até mesmo econômico com o objetivo de
faturar.

Assim sendo, creio que devamos separar essa questão da festa junina
em duas vertentes:
(3) A primeira são as festas juninas de cunho religioso, onde tudo é
pensado focando a tradição e os seus objetivos de adoração aos
santos e outros objetivos religiosos. Desse tipo de festa junina o
cristão faz bem em manter distância, pois ela tem objetivo claramente
idólatra, que não condiz com a fé bíblica reformada. Todos os
elementos desse tipo de festa são focados no culto idólatra e, por isso,
o crente não deve participar. Na Bíblia vemos algo parecido quando
Paulo orienta que os crentes não devem participar de celebrações
onde os ídolos são cultuados, pois isso se enquadra no pecado de
idolatria (1 Co 10. 19-23).

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

(4) A segunda são as festas juninas sem qualquer cunho religioso e


que, inclusive, são feitas fora de ambientes religiosos ou controlados
por religiosos. Um exemplo clássico desse tipo de festa são as
realizadas, por exemplo, por escolas. Não há qualquer reza, nem
imagens sacras, nem qualquer elemento de culto e para culto. Nesse
sentido, qual seria o problema em se participar desse tipo de festa?
Se não existe qualquer culto a elementos estranhos à Bíblia, se não
há nada que configure idolatria, qual seria o pecado? Creio que
nenhum! Seria o mesmo que estar em uma festa qualquer que
frequentamos em outras épocas e ocasiões do ano.

(5) Porém, alguns argumentam que nessas festas não existe o fator


religioso, mas as comidas típicas estão lá, logo, de alguma forma
estamos pecando em comer esse tipo de comida que pode ter sido
consagrada aos ídolos para serem usadas nessa época do ano. Sobre
essa questão, penso que toda comida em última instância vem da
mão de Deus. Dentro do ambiente de culto idólatra elas podem até ser
comidas sacrificadas a ídolos, fora dele são apenas comida comum,
não tem nenhum poder contra o crente e nem representa qualquer
símbolo de culto. Paulo disse em uma situação semelhante com
relação ao consumo de carne que podia ter sido sacrificada a
ídolos: “Comei de tudo o que se vende no mercado, sem nada
perguntardes por motivo de consciência; porque do Senhor é a terra e
a sua plenitude.” (1Co 10. 25-26). Ou seja, tudo vem de Deus e nada
é impuro para os puros (Tito 1.15).

(6) A única ressalva que encontro na Palavra de Deus que pode fazer
um crente repensar sua postura com relação a participar ou não de
uma festa junina (fora dos ambientes de culto, conforme exemplifiquei
no item 4) é sobre o causar escândalo para pessoas fracas na fé (1Co
10. 27-33). Paulo orienta que não sejamos pedra de tropeço para
ninguém e que abramos mão desse nosso “direito de liberdade” para
que outros não venham a confundir-se com nossa atitude, se for o
caso.

(7) Assim, fica claro que, biblicamente, estamos proibidos de participar


de cultos idólatras. Mas podemos participar de ocasiões fora do
ambiente e propósito desse tipo de culto, com a ressalva de que
avaliemos bem e com base no amor escolhamos não participar, se for
o caso, para não causar controvérsia e escândalo perante o mais
fraco na fé. Não havendo esse elemento que nos impeça, podemos
participar sem qualquer problema, sem qualquer pecado de nossa
parte.

(8) Uma regra pessoal que uso para definir esse tipo de situação é a
seguinte: Se participar da festa não vai ferir nenhum principio bíblico e
eu estou certo disso, escolho ir. Porém, se alguma dúvida persistir em
meu coração, se as coisas não estiverem muito claras para mim, sigo
essa prescrição de Paulo: “Mas aquele que tem dúvidas é condenado
se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não
provém de fé é pecado.” (Rm 14.23). Na dúvida prefiro não participar,
pois a dúvida é uma evidência de que meu coração não está
plenamente certo sobre aquilo e eu poderei pecar agindo assim.

A Bíblia diz que Deus pune uma


pessoa pelo pecado de outra?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
computador, tablet ou celular?  Clique aqui e saiba como
Você Pergunta: Em Êxodo 20. 5 diz: “porque eu sou o SENHOR, teu
Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à
terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem…”. Fico um
pouco confusa com esse versículo, já que vejo que é uma injustiça
muito grande uma pessoa ser punida por Deus pelo pecado de outra
pessoa como diz esse versículo. Minha pergunta é: Deus realmente
pune uma pessoa pelo pecado de outra? Como explicar isso?

Cara leitora, a sua compreensão desse texto está um pouco


equivocada. Não podemos fazer uma abordagem muito simplista em
textos como esse que têm uma compreensão um pouco mais difícil.
Assim, vamos usar uma das boas regras de interpretação bíblica, que
é procurar mais textos para esclarecer qual o pensamento que a Bíblia
apoia com relação a esse assunto.

(1) Em primeiro lugar existem textos claros que afirmam que uma
pessoa não é punida por Deus pelos pecados de outra. Vejamos: “A
alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai,
nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a
perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ezequiel 18.20). Esse
texto de Ezequiel foi escrito justamente em resposta àqueles que
erradamente pregavam que Deus punia alguém pelo pecado de outro
(Ezequiel 18.2).

Veja também:
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(2) Apesar de Ezequiel 18.20 e Êxodo 20.5 parecerem textos


contraditórios, na verdade, não o são. O enfoque de cada um é
diferente. Ezequiel fala da culpa moral pelo pecado, dos atos em si.
Essa não pode ser transferida para os filhos, pois cada um dará
contas de si: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a
Deus.” (Romanos 14.12). Já o texto de Moisés fala das
consequências do ato do pecado. Isso sim pode atingir outros. Por
exemplo, uma mãe que se droga em sua gravidez fatalmente passará
para o feto alguma consequência ruim. Mas de forma nenhuma o feto
tem culpa por essa consequência. Mas ela o atingirá mesmo assim
por causa da inconsequência da mãe.

(3) Algo que passa despercebido por muitos é o contexto da


passagem de Moisés. O contexto é o pecado da idolatria (V.4), um
pecado tido como um dos piores por Deus; e não qualquer tipo de
pecado. As consequências de um pai ou mãe idólatra para sua família
são grandiosas, pois influenciará em muito nas escolhas dos seus
filhos e parentes, facilitando assim a entrada do pecado da idolatria na
vida deles. É claro que esse pai e essa mãe não passarão o seu
pecado de idolatria para eles, mas serão facilitadores, influenciadores
negativos.

(4) Outro fato importante que Moisés destaca é que essas


“consequências” são passadas para frente pelos que aborrecem o
Senhor (até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem).
Ou seja, se uma pessoa tem pais maus, mas tem uma postura de
santidade na vida, certamente passará “boas consequências” aos
seus e interromperá esse ciclo ruim. Um exemplo disso foi o rei
Josias. Seu avô Manassés era um homem maligno (2 Reis 21.2-3).
Seu pai Amon seguiu nesse mesmo caminho (2 Reis 21.20). Josias
tinha tudo para receber essa “maldição” em sua vida, porém, agiu
diferente, sendo um dos grandes reis de Israel que serviram o Senhor
de coração (2 Reis 22.2), mostrando que o mau exemplo de seu pai
foi vencido por uma postura digna diante do Senhor.

(5) Assim, concluímos que a Bíblia não está se contradizendo nesses


dois versos. Um exame apurado de cada um deles e seus respectivos
contextos, nos mostra que Deus é justo em seu agir para com o ser
humano e que não há contradição em Sua palavra.
A Bíblia proíbe a mulher de tomar a
Ceia do Senhor no período menstrual?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
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Você Pergunta: No Antigo Testamento temos algumas leis que


proibiam a mulher de participar dos cultos a Deus quando ela estava
em seu período menstrual. Ela deveria ficar em casa e não podia estar
em aglomerações de pessoas. Minha dúvida é se hoje em dia a
mulher em seu período menstrual ainda precisa se afastar dos rituais
religiosos, por exemplo, da santa ceia do Senhor? A Bíblia tem
alguma proibição a esse respeito?

Cara leitora, sua pergunta é bem interessante e vai nos ajudar a


refletir em alguns pontos interessantes a respeito das leis do Antigo
Testamento para que tenhamos uma opinião bíblica sobre a questão
que você levantou.
A mulher pode tomar a ceia do Senhor no período menstrual?

(1) As leis do Antigo Testamento precisam ser compreendidas dentro


de seu contexto local e cultural e também dentro de seu objetivo, para
que não façamos confusão quanto ao objetivo de Deus em dá-las.

Veja o que o texto bíblico diz sobre a mulher em sua menstruação: “A


mulher, quando tiver o fluxo de sangue, se este for o fluxo costumado
do seu corpo, estará sete dias na sua menstruação, e qualquer que a
tocar será imundo até à tarde. Tudo sobre que ela se deitar durante a
menstruação será imundo; e tudo sobre que se assentar será imundo”
(Levítico 15:19-20).

Nós já estudamos aqui que a palavra imundo na Bíblia tem um sentido


diferente do que hoje em dia. Para nós imundo é algo sujo,
contaminado. Na Bíblia, a pessoa imunda é alguém que não estava
cerimonialmente preparada para cultuar a Deus em um determinado
momento por um determinado motivo.

Leia também: O que significa imundo na Bíblia?

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
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(2) No caso desse texto, a dificuldade (naquela época) em saber se


um fluxo de sangue em uma mulher era algo normal (período
menstrual) ou era alguma doença contagiosa fez com que Deus, como
proteção à saúde das pessoas, fizesse algumas restrições às
atividades das mulheres em dias de menstruação.

Um outro objetivo de Deus é a proteção da mulher. Naquela época o


período menstrual era algo muito difícil para as mulheres. Hoje temos
muita tecnologia nos absorventes que minimizam os incômodos de
ficar sangrando por vários dias.

Mas naquela época utilizava-se panos e esses panos depois


precisavam ser lavados para serem usados novamente. Era algo
extremamente difícil e trabalhoso para a mulher. Quando Deus dá
essa lei ele objetiva a proteção à mulher para que ela pudesse se
dedicar a esse período menstrual ao invés de ter que fazer todas as
atividades costumeiras.

Além disso, Deus também protege as mulheres daquela época de


maridos nem um pouco compreensivos com suas esposas, quando
orienta que não houvesse relação sexual nesse período: “Não te
chegarás à mulher, para lhe descobrir a nudez, durante a sua
menstruação” (Levítico 18:19).

(3) Quero ressaltar que um dos focos principais dessa lei é a higiene e


saúde. Sabemos hoje que os fluídos corporais podem transmitir
doenças das mais diversas. Naquela época esse tipo de
conhecimento ainda era restrito. Deus, em sua imensa sabedoria,
proíbe por lei que pessoas que tivessem contato, por exemplo, com
um local onde uma mulher que tivesse fluxo de sangue se assentou,
ficassem em aglomerações de pessoas ou participarem dos cultos de
adoração. Isso ajudava a conter doenças transmissíveis, sem contar,
é claro, que Deus ainda é benigno quando permite que a mulher não
ficasse exposta a humilhações nesse período.

(4) Hoje as mulheres cumprem esse tipo de lei, mas usando das


modernas tecnologias científicas que as ajudam a viver de forma
praticamente normal quando estão com o fluxo de sua menstruação.
Inclusive já existem medicamentos que as ajudam também com as
cólicas e outros incômodos desse período.
(5) Sobre a participação na Ceia do Senhor não existe qualquer
restrição bíblica a uma mulher menstruada em participar. Nas
orientações de Jesus na primeira ceia e nas orientações detalhadas
do apóstolo Paulo não existe qualquer proibição desse tipo.
Evidentemente que naquela época, onde o período menstrual ainda
trazia muitas dificuldades, as mulheres sabiam ter bom senso em suas
participações ou não nos cultos. A orientação principal a todo
participante da ceia é esta: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo,
e, assim, coma do pão, e beba do cálice” (1 Coríntios 11:28). O foco
aqui é no coração e não no corpo. Hoje em dia a mulher pode
participar (se estiver disposta) sem qualquer impedimento bíblico.

A Bíblia proíbe fazermos simpatias, por


exemplo, para melhorar as finanças?
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Você Pergunta: Sou nova convertida e sempre gostei de fazer


simpatias das mais diversas. Mas agora que sou convertida estou em
dúvida se a Bíblia aprova fazer simpatias, por exemplo, para melhorar
a saúde, para arrumar um namorado, melhorar as finanças etc. Você
poderia me instruir a respeito disso com embasamento bíblico?

Cara leitora, o nosso país é um país onde essa questão de simpatias


é muito difundida, trazendo muita confusão na mente das pessoas.
Mas hoje vamos trazer luz a esse tema, usando a Bíblia Sagrada.
A Bíblia aprova fazermos simpatias?

(1) Primeiramente, vamos relembrar o que é uma simpatia: “É uma


ação praticada supersticiosamente com a finalidade de conseguir algo
que se deseja”. Uma pesquisa rápida na internet nos revela que
existem simpatias de todos os tipos: para arrumar trabalho, para
arrumar namorado (a), para trazer felicidade, para trazer dinheiro, para
trazer sorte, e até para trazer sorte para a pessoa jogar na loteria, etc.

Leia também: A sorte existe? O que a Bíblia diz?

(2) Esse significado nos mostra que simpatias são contrárias ao que a


Palavra de Deus nos ensina. A palavra nos ensina a termos fé em
Deus e que sem fé não conseguimos agradá-Lo: “De fato, sem fé é
impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador
dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Os que praticam simpatias
ignoram o poder de Deus sobre suas vidas e colocam a sua fé em
coisas, como se uma determinada ação realizada por meio de rituais
tivesse o poder de fazer as coisas se realizarem na vida, sem que a
vontade de Deus tivesse qualquer valor. Como se o universo fosse
uma grande bagunça desvinculada de um Soberano que governa tudo
e todos.

Veja também:
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(3) Quando Deus fala a respeito de nossos desejos, daquilo que


queremos para a nossa vida, em nenhum lugar da Bíblia Deus nos
manda fazer simpatias ou coisas parecidas. O que Deus nos manda
fazer é orarmos a Ele: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á;
buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Lucas 11:9). O servo de
Deus é chamado a confiar em Deus de todo coração e a ter fé na
vontade Dele, devendo orar e buscar os desejos de Deus em primeiro
lugar em sua vida: “E esta é a confiança que temos para com ele: que,
se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1
João 5:14). Simpatias simplesmente ignoram a vontade Deus,
fazendo do homem o senhor dos acontecimentos que ele deseja.

Para quem as simpatias são feitas?

(4) Grande parte das simpatias que as pessoas fazem são como uma
espécie de oferendas a santos, a anjos, a deuses e até a espíritos de
pessoas mortas. Tudo isso é proibido pela Bíblia, pois a Bíblia declara
claramente que esse tipo de contato com essas coisas representa um
contato com demônios, portanto, é do desagrado de Deus: “Sacrifícios
ofereceram aos demônios, não a Deus; a deuses que não
conheceram, novos deuses que vieram há pouco, dos quais não se
estremeceram seus pais” (Deuteronômio 32:17). O servo de Deus ora
a Deus colocando diante Dele os seus anseios, sabedor de que Ele é
o único que pode transformar sua vida. Quem faz simpatias coloca os
seus anseios diante de demônios e não de Deus.

(5) Além de tudo o que já foi posto, simpatias levam as pessoas a


serem enganadas. Veja esta simpatia que peguei em um famoso site
de uma personalidade dessa área: Simpatia para superar problemas
financeiros: “Ao acordar, esquente 1 litro de água com 1 copo de arroz
cru em 1 panela. Em seguida, coe e deixe a água esfriar. Tome um
banho bem demorado e depois jogue a água do arroz no seu corpo,
do pescoço para baixo. Coloque 1 roupa branca e limpa e verá que o
dinheiro aparecerá como que por encanto. O arroz, você deve jogar
no lixo. Lave e reutilize a panela normalmente”. Conforme vemos,
esse tipo de simpatia leva as pessoas ao engano, leva as pessoas a
acharem que as coisas na vida se conseguem dessa forma, como que
“por encanto”. Isso nos mostra o quão prejudicial esse tipo
de crendice é para a vida das pessoas.
(6) Dessa forma, servos de Deus não devem se apegar a nenhum tipo
de simpatia. Ao contrário, devem se apegar totalmente a Deus, o seu
Senhor, aquele que lhes ajuda e fortalece, e aquele que realmente
pode mudar aspectos da nossa vida, nos ajudar, nos fazer crescer e
nos abençoar sobremaneira. Nenhum tipo de tentativa humana
supersticiosa pode dar aquilo que Deus não quer que seja dado.
Nenhum esforço humano pode realizar aquilo que Deus não quer
realizar: “Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que
a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a
sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde,
comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o
dá enquanto dormem” (Salmos 127:1-2).

Como saber se estou passando por


uma provação de Deus ou um ataque
do Diabo?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


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Você Pergunta: Estou passando por uma situação um pouco difícil em


minha vida e fico refletindo todos os dias se isso que estou passando
é uma provação que Deus está me dando ou é um ataque do Diabo
para me derrubar. Como saber diferenciar esse tipo de situação?
Como sabemos que estamos passando por uma provação ou um
ataque do diabo?

Caro leitor, a primeira coisa que tenho a te dizer é que não


se desespere diante dessa dúvida. Nem sempre é tão fácil sabermos
exatamente se aquilo que estamos vivendo é uma provação ou uma
tentação. No entanto, a Bíblia nos dá algumas orientações bem
interessantes que podem nos ajudar a avaliar a situação e ter esse
entendimento de forma mais clara em nossa mente.
Tentação ou provação?

(1) A primeira coisa bastante clara na Bíblia é sobre a relação entre a


tentação e Deus. Observe o que se diz: “Ninguém, ao ser tentado,
diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo
mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tiago 1:13). Esse texto nos leva
ao entendimento claro de que Deus não é o autor da tentação quando
esta ocorre em nossas vidas. A tentação sempre vai ocorrer com
permissão de Deus, pois Ele é O Soberano, mas nunca pela ação
direta Dele.

Veja também:
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(2) Mas por que Deus não tenta as pessoas? Quando analisamos a


tentação percebemos que ela acontece sempre visando trazer a
pessoa a uma vida de erro e pecado, a uma vida de distância de
Deus. Daí Deus não usar a tentação, pois ela é destrutiva. Quem
trabalha com a tentação é o Diabo, é o mundo, é a nossa carne. Eles
nos tentam sempre com o objetivo claro de nos fazer cair diante de
práticas que não agradam a Deus. É óbvio que nada acontece sem o
consentimento de Deus, mas Deus não é o autor da tentação em
nossas vidas. Inclusive, a Bíblia ensina que Deus nos ajuda quando
somos tentados e não permite aos tentadores que ultrapassem as
nossas forças para resistir (1 Coríntios 10:13).

(3) O ato que Deus realiza em nossa vida é a provação. É por isso que
a provação é vista de forma positiva na Bíblia: “Meus irmãos, tende
por motivo de toda alegria o passardes por várias provações…” (Tiago
1:2). A provação é encarada assim porque é vista como algo
construtivo, que atua em nosso crescimento como pessoas e servos
de Deus.

(4) Assim, para analisar se uma situação de nossa vida é uma


provação ou uma tentação, precisamos refletir nesses pontos e avaliar
se aquilo que estamos passando está ligado ao pecado e ao
distanciamento de Deus ou se é algo ligado ao crescimento em
alguma área de nossa vida. Por exemplo, algumas pessoas passam
por situações de estresse e pressões no trabalho. Esse tipo de
situação pode ser uma tentação ou uma provação. Se as pressões
estão vindo de forma normal e estão te forçando a exercer mais a
paciência e a fé, são provações. Mas se são pressões que estão
vindo, por exemplo, por causa de estar fazendo desvios no caixa da
empresa, ou saindo com aquela colega de trabalho que é casada,
então, estamos diante de uma tentação.

(5) Às vezes não é fácil saber exatamente o que estamos vivendo, se


provação ou tentação. Nesses casos, o melhor a fazer é intensificar a
vida com Deus e buscar a cada dia colocar o coração na presença de
Deus pedindo auxilio. Um caso como esse aconteceu com Jó. Ele não
sabia ao certo os objetivos de todo o sofrimento que passava, pois era
um homem integro e mesmo assim estava passando por situações
terríveis. Em alguns momentos, certamente, ele se questionou se o
que passava era provação ou tentação ou se os dois juntos. Mas se
manteve firmado no Senhor e, no final, teve uma compreensão melhor
das coisas que sofreu: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os
meus olhos te veem” (Jó 42:5). Nesse ponto podemos ver que houve
provação na vida de Jó, pois ele compreendeu o crescimento que
Deus lhe deu. Porém, ele também foi tentado. Veja o que a esposa
dele disse a ele: “Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua
integridade? Amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2:9). Essa era,
certamente, a voz destrutiva do tentador querendo afastar Jó da
presença de Deus.
Quem fez pacto com o demônio não
tem mais como voltar atrás?
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Você Pergunta: Um amigo me disse que quando uma pessoa faz um


pacto com o demônio, não tem como voltar atrás. É verdade isso?
Esse tipo de pacto é impossível de ser desfeito?

Caro leitor, infelizmente, muitas pessoas cometem o erro de fazerem


esses tipos de pacto. Normalmente, fazem isso buscando objetivos
que envolvem o dinheiro, a fama, o poder, o prazer. Fazem isso
ignorando o alto preço que irão pagar por entregarem suas vidas ao
senhorio do diabo. Alguns, também fazem pactos por estarem
revoltados com Deus. Outros, até mesmo sem saber, têm um pacto
com o inimigo quando rejeitam a Deus e se entregam a uma vida de
pecado.

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Em todos esses casos é sim possível voltar atrás. O diabo não é dono
de nada e não dá a palavra final em nada! No entanto, somente Jesus
Cristo pode remover esses pactos. Vemos um exemplo na Bíblia de
pessoas que praticavam ocultismo e, portanto, tinham pactos com o
diabo. Quando lhes foi pregada a Palavra de Deus, foram libertas por
Jesus Cristo: “Muitos também dos que tinham praticado artes mágicas
ajuntaram os seus livros e os queimaram na presença de todos; e,
calculando o valor deles, acharam que montava a cinqüenta mil
moedas de prata.” (At 19. 19).
Vemos na atitude dessas pessoas uma conversão genuína operada
por Deus em suas vidas. Foram libertas!

Assim, é sim possível que alguém seja liberto pelo poder de Deus das
garras do diabo e dos pactos realizados. Eu mesmo conheço pessoas
que foram libertas. Tenho um amigo que era pai de santo consagrado
ao diabo e hoje é liberto por Cristo de todos os pactos que havia feito.
Ele passou por muitas dificuldades no início de sua conversão, mas,
com Jesus, resistiu às tentativas do diabo em trazê-lo de volta e hoje
serve a Deus.

A libertação realizada por Deus não pode ser contida pelo diabo!

É pecado jogar a minha Bíblia fora por


ela estar velha?
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Você Pergunta: estou com uma Bíblia sem condições de uso, pois


está rasgada, faltando algumas páginas, sem condições de
recuperação. Eu posso descartá-la? Posso jogá-la fora sem nenhuma
penalidade de Deus? Fico muito preocupado, até deixei ela guardada,
pois tenho receio de estar desagradando a Deus jogando a Palavra
Dele no lixo.

Caro leitor, achei bem interessante a sua dúvida. Muitas pessoas


confundem um pouco essa questão da Bíblia ser sagrada.
Normalmente vem escrito na capa da Bíblia: “Bíblia Sagrada”; e isso
leva as pessoas há confundirem um pouco essa questão, ficando meio
perdidas sem saber o que é realmente sagrado na Bíblia. Seria o
papel? A capa? A tinta em que é impressa? Então vamos esclarecer
essa dúvida para que você saiba o que deverá fazer com sua Bíblia
velha e desgastada.
Veja também:
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O que é sagrado na Bíblia é a Palavra de Deus, ou seja, aquilo que


Deus quis que ficasse registrado para que nós soubéssemos. A Bíblia
em si, ou seja, a capa, o papel, a tinta e todos os materiais usados na
confecção dela não tem qualquer elemento que seja sagrado, no
sentido religioso.

Ou seja, quando sua Bíblia fica velha, sem condições de uso, não há
nada de errado em descartá-la, jogando-a fora (ou melhor,
encaminhá-la para ser reciclada de forma ecologicamente correta).
Fazendo isso você não está jogando a Palavra de Deus fora. Está
jogando fora o papel e os materiais que compõem a Bíblia e que se
desgastaram com o tempo e o uso.

Nós jogamos a Palavra de Deus fora quando não a obedecemos,


quando somos omissos e não a lemos. Isso sim é jogar a Palavra de
Deus fora. Tem uma frase de Charles H. Spurgeon que gostou muito,
que diz: “A Bíblia que está caindo aos pedaços geralmente pertence a
alguém que não está.”.
Assim, a melhor forma de tratar a sua Bíblia é desgastá-la usando-a
muito, lê-la muito, manuseá-la muito e, na hora em que ela estiver
caindo aos pedaços, agradecer a Deus porque você certamente não
estará; e, então, trocar por uma novinha e iniciar novamente o ciclo de
busca constante da palavra de Deus! Pela graça de Deus em nosso
país temos a liberdade de ler a Bíblia e de comprar uma quando
quisermos!

Se quiser guardar a velhinha de lembrança, não há mal nenhum, mas


se não quiser ficar juntando materiais que não usará mais, poderá
encaminhá-la para a reciclagem sem pecado algum diante de Deus.

Como saber se Deus realmente


perdoou o meu pecado?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Antes de você ler o estudo, responda a uma pergunta rápida: Você


quer estudar a Bíblia com o presbítero André Sanchez de Gênesis a
Apocalipse, aí no conforto do seu lar, em vídeo-aulas, de seu
computador, tablet ou celular?  Clique aqui e saiba como

#VocêPergunta: Sempre que peco em alguma coisa, fico me


perguntando se realmente Deus me perdoou. Esse sentimento fica
remoendo meu coração e eu fico muito mal. Como saber se Deus
realmente perdoou meu pecado? Existe alguma forma de saber isso?

Caro leitor, existem sim algumas formas


de sabermos se Deus perdoou um pecado que cometemos. A Bíblia
nos dá essa resposta de forma clara e precisa. Em minha opinião,
podemos saber se Deus nos perdoou observando três coisas:

1- VOCÊ SE ARREPENDEU E PEDIU PERDÃO A DEUS?


A primeira coisa a observarmos é se em nosso coração existe o
arrependimento sincero do pecado que cometemos. Muitas pessoas
pedem perdão apenas da boca para fora, esquecendo-se que Deus vê
o coração. A Bíblia nos orienta a confessarmos o nosso erro a
Deus: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para
nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9).

2- VOCÊ CRÊ QUE DEUS PERDOA O ARREPENDIDO?

Veja também:
- Conheça Sua Bíblia de Capa a Capa (Comece aqui)
- Teologia sem mensalidades (Comece aqui)
- Formação de Professores Para o Ministério Infantil (Comece aqui)
- Memorização Fácil da Bíblia (Comece aqui)
- Método Como Ler a Bíblia E Entendê-la Mais Facilmente (Comece
aqui)
- Outros Materiais (Comece aqui)

O texto bíblico citado acima mostra que “…ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9). Ou
seja, Deus perdoa o arrependido, purificando-o de toda a injustiça do
pecado que cometeu. Deus chama o pecador a uma mudança e
garante o perdão: “O SENHOR Deus diz: “Venham cá, vamos discutir
este assunto. Os seus pecados os deixaram manchados de vermelho,
manchados de vermelho escuro; mas eu os lavarei, e vocês ficarão
brancos como a neve, brancos como a lã.” (Isaías 1. 9). Assim, é
preciso crer que Deus perdoa para que sintamos em nosso coração o
perdão de Deus!

3- VOCÊ PERDOA O SEU PRÓXIMO?

Além de pedirmos perdão com sinceridade e cremos que Deus nos


perdoa, Deus exige que façamos como Ele. A única barreira para
Deus perdoar alguém é quando essa pessoa não perdoa seu próximo.
Observe que Deus impõe uma condição para “liberar” o Seu
perdão: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos
perdoado aos nossos devedores (…) Porque, se perdoardes aos
homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se,
porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco
vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.12, 14-15).

Obedecendo a esses critérios tenho certeza que sentirá em seu


coração claramente o perdão de Deus. Mas é importante observar
que, a principal ação do diabo para confundir-nos com relação ao
perdão de Deus, é justamente nos tentar a cultivar a culpa e a dúvida
de que Deus realmente nos perdoou.

E para concluir, creio que caiba a palavra que Jesus costumava dizer
àqueles a quem perdoava: “Vai e não peques mais…” (Jo 8.11).

O que significa ser batizado com o


Espírito Santo e com fogo?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

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Você Pergunta:  O que é o batismo com fogo citado em Mateus 3:11?


Alguns afirmam que seria o batismo com o Espírito Santo seguido do
falar em línguas. Eu fico um pouco confuso com relação a isso, pois
eu mesmo sou crente fiel a Deus, mas nunca falei em línguas. Será
que existe algum problema comigo? Todo crente deverá ser batizado
com fogo ou só alguns que serão? O que é ser batizado com o
Espírito Santo e com fogo?

Caro leitor, vamos fazer uma análise correta do texto citado por você,
bem como de todo o contexto. Dessa forma conseguiremos esclarecer
facilmente o significado dessa expressão usada por João Batista. O
texto que você citou é este: “Eu vos batizo com água, para
arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso
do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará
com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11). Vamos começar a
nossa análise:
O que é ser batizado com fogo?

(1) A primeira pergunta que temos de responder é a seguinte: para


quem João Batista dirigiu essa palavra? Observando o contexto,
vemos que muitos iam até João Batista e, arrependidos de seus
pecados, eram batizados por ele com água (Mateus 3:5-7). Mas entre
estes, alguns iam até João com outros propósitos; estes são
identificados como os fariseus e saduceus (Mateus 3:7). Foi
diretamente a eles que João disse essa palavra, que começa no verso
7: “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao
batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira
vindoura?”

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(2) João questiona veementemente a falsidade e hipocrisia do


arrependimento dos fariseus e saduceus (Mateus 3:8-9). Eles estavam
ali com outros objetivos, não com o de se arrependerem dos seus
pecados e viver uma nova vida. Nesse contexto João diz algo
interessante a eles que nos ajudará a compreender o que significa
batismo com fogo: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda
árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”
(Mateus 3:10). O fogo citado aqui, claramente aponta para o
julgamento de Deus e a justa condenação dos ímpios.

(3) Dentro desse contexto João continua sua fala aos fariseus e


saduceus e, claro, para aqueles que deveriam estar ali ouvindo toda
essa conversa, explicando a eles da vinda do Messias, que seria
maior do que ele (Mateus 3:11). Esse Messias estaria apto a oferecer
dois batismos, sendo: o batismo com o Espirito Santo: é o batismo do
arrependimento, a morte para a velha vida, a purificação dos pecados,
a nova vida, etc. E o batismo com fogo: Esse é o batismo no qual os
perversos serão batizados, conforme o próprio João explica na
sequência: “A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a
sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em
fogo inextinguível” (Mateus 3:12).

(4) Esse trigo que será recolhido no celeiro são os salvos, os


batizados com o Espírito Santo, os selados pelo Espírito Santo da
promessa (Efésios 1:13). Já a palha que será jogada em fogo
inextinguível são os ímpios, batizados com o fogo do juízo de Deus.
Como vimos, todo o contexto usa o fogo como símbolo do juízo de
Deus sobre os perversos.

(5) Sabemos que nas Escrituras Sagradas o fogo é usado com


diversos significados. Por exemplo, como símbolo de purificação, da
provação, do juízo, etc. Para que o sentido da palavra fogo seja
corretamente atribuído a um texto é importante avaliar cada contexto
para não cometer erros. Como vimos claramente nesse texto que
analisamos neste estudo, o batismo com fogo é claramente
identificado como o batismo que Deus aplica nos ímpios, um batismo
de condenação justa.

(6) Assim, caro leitor, o crente verdadeiro não deve ser batizado com
esse fogo citado nesse texto, pois se o for, nem mesmo poderá mais
ser chamado de crente, pois, na verdade, nunca o foi. Antes, se for
batizado com esse fogo citado por João Batista, será um batismo de
condenação.

Ouvir música do mundo ou seculares é


pecado?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir
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Você Pergunta: Sou um jovem de vinte e dois anos e me converti


recentemente. Confesso que algumas das músicas que ouvia antes
de ser crente não convém mais eu ouvir porque realmente têm letras
bem obscenas. Mas vejo algumas pessoas dizendo que não devemos
ouvir nenhuma música secular, que nenhuma música que não seja a
gospel deve ser ouvida. Dizem que ouvir música do mundo, que não
são evangélicas, é pecado e nos traz maldições? O que isso tem de
verdade realmente? Existe essa proibição?

Caro leitor, essa é uma dúvida muito comum, principalmente entre os


jovens crentes. É muito comum ouvir nas igrejas a respeito de uma
separação entre músicas do mundo e músicas de Deus. As pessoas
fazem uma separação um tanto quanto complicada em minha opinião.
Vejamos mais detalhes sobre esse assunto:

É pecado o crente ouvir música do mundo ou secular?

(1) Não temos na Bíblia Sagrada uma separação entre músicas do


mundo ou seculares e músicas que seriam sagradas. Essa é uma
separação inventada pelos homens e até mesmo recente. É evidente
que não são todas as músicas que convém ouvir, mas de nenhuma
forma a Bíblia nos proíbe de ouvir músicas que não se enquadrem em
um padrão criado por homens que classificaram certas músicas
como sacras ou gospel e outras como “não sagradas” e profanas.

(2) Músicas com letras que [não são] contrárias às verdades da


Palavra de Deus podem ser ouvidas sem problema. É claro que você
precisa avaliar também os ritmos, pois existem ritmos que incitam
naturalmente a sensualidade e devem ser evitados. Se uma música
tem uma letra digna, mas o ritmo te leva em direção ao pecado, evite-
a. Se o ritmo não te leva ao erro, mas a letra é profana e pecaminosa,
evite também. Precisamos aprender a sermos cristãos críticos e
coerentes em nossas posições.

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(3) Evitar ouvir uma música que [você já sabe] que não agrada a
Deus, é um bem que você faz a si mesmo e ao seu relacionamento
Ele. Precisamos aprender a fazer uma seleção daquilo que ouvimos,
separando o que não agrada a Deus e ficando com aquilo que não O
desagrada. Isso serve também para todo tipo de arte (livros, filmes,
peças, televisão e também músicas gospel). Existem muitas coisas
que prejudicam a nossa vida espiritual e que não nos edificam. Essas
coisas devem ser rejeitadas para nossa saúde espiritual, seja música,
seja filme, seja programa de tevê ou outra qualquer coisa.

(4) Existem músicas chamadas de músicas do mundo que são muito


lindas (que não se enquadram no rótulo “gospel” ou evangélica”), mas
que falam da natureza, do amor, de coisas boas e dignas… Qual o
problema em ouvi-las? Que pecado pode haver nelas? Vários dos
poemas bíblicos não falam diretamente sobre Deus, mas contém
sabedoria e poesia inspiradoras que, no fim, acabam apontando para
a grandeza de Deus. Não há pecado em trazê-las para dentro de
nossos ouvidos.

Paulo ensina que esse tipo de separação entre coisas puras e impuras
nem sempre é correta quando é feita fora do que a Palavra de Deus
ensina: “Todas as coisas são puras para os puros; todavia, para os
impuros e descrentes, nada é puro. Porque tanto a mente como a
consciência deles estão corrompidas” (Tito 1:15)

Músicas gospel que são piores que “músicas do mundo”

(5) Outra coisa importante: As músicas ditas evangélicas ou


classificadas como música gospel, também precisam passar por uma
análise criteriosa, pois muitas delas têm letras totalmente contrárias ao
que diz a Palavra de Deus. Não é porque é evangélica ou gospel que
podemos ouvir e cantar sem problemas! Aliás, como músico cristão,
posso garantir que tem muita música gospel por ai que causa muito
prejuízo e ensinam heresias terríveis e que devem ser rejeitadas. Ao
passo que existem músicas de autores não cristãos que têm ritmos e
mensagens extremamente profundas a respeito das grandezas das
coisas criadas por Deus.

Por fim, deixo a você o fabuloso conselho do apóstolo Paulo para


lidarmos com essas decisões diárias sobre o que trazemos para
dentro de nós e o que rejeitamos: “julgai todas as coisas, retende o
que é bom; abstende-vos de toda forma de mal.” (1 Tessalonicenses
5. 21-22).

Insensibilidade cristã
 Presbítero André Sanchez,

Estamos nos tornando a cada dia mais insensíveis. Poucas coisas são
capazes de nos chocar e de nos mover de nossa posição. Não somos
mais surpreendidos por quase nada. Nenhuma notícia, por mais triste,
ou por mais trágica que seja, parece nos mover em direção a
solidariedade e ao amor genuínos.
Nos tornamos apenas expectadores de tragédias; frios, com pouca
demonstração de  que estamos nos importando com o que os outros
estão sofrendo e sentindo.
É claro que não temos recursos materiais e nem tempo suficiente para
ajudarmos a todas as pessoas em todas as situações, mas não será
isto uma desculpa? Não podemos fazer nada mesmo? Não podemos
nos mover em nenhuma direção em favor dos que sofrem? Não
podemos nos solidarizar com as pessoas alvos das notícias tristes?
Nem das que estão perto de nós? Não podemos orar? Não confiamos
na ação de Deus?
Arrumamos desculpas para tirarmos o nosso corpo fora e isto de deve
ao nosso total estado de insensibilidade. Estamos sentados e
acomodados, aprendendo algo que é diabólico: que temos que
receber de Deus as [nossas] bênçãos. Ser uma bênção não parece
fazer parte do aprendizado e da prática.
Campanhas de ajuda ao próximo e de oração pelos necessitados, tem
sempre participação mínima, enquanto congressos e reuniões para
[alcançar] as bênçãos de Deus estão sempre lotadas.
Deus disse a Abrãao: “de ti farei uma grande nação, e te abençoarei,
e te engrandecerei o nome.” e “Sê tu uma bênção!” (Gn 12. 2)
Uma via de mão dupla que não parece ser a que nos inspira no século
XXI. O desejo de Deus  [Sê tu uma bênção] parece ser a excessão
nos nossos dias. Ser uma bênção deveria ser a regra, mas não é!
Além de querer que Deus te abençoe, você tem buscado com o
mesmo afinco ser uma bênção? 
Olhar para o próximo com sensibilidade e amor é ser uma bênção.
Deixe de lado a insensibilidade e seja uma bênção! Insensibilidade e
cristãos não combinam!
Beleza é fundamental! Centro de
Beleza e Estética Celestial

Beleza é fundamental!

Meu centro de beleza e estética é bem diferente do que você está


acostumado a encontrar por aí. Trabalho com diferenciais que não
existem em lugar algum do mundo. Sou profissional, sou bom naquilo
que faço…

Eu não vejo a beleza como vocês homens a veem, pois eu “olho e


vejo o coração e vocês veem a aparência exterior”.
Vejo muitos se gabando por sua beleza, suas curvas perfeitas, sua
boa aparência. Estão enganados, pois sem passar pelo meu centro de
estética e beleza eles são “como túmulos pintados de branco, que por
fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de
mortos e de podridão.”

Passo agora a apresentar, para quem desejar, alguns dos serviços


realizados em meu centro de beleza e estética:

Sessões para eliminar a flacidez da fé. Esse é o primeiro tratamento,


pois sem fé não há como me agradar, e sem me agradar não tem
tratamento. Fé flácida ninguém merece!

Sessões para o estímulo das virtudes. Essas sessões tem bons


resultados no médio e longo prazo. São consultas diretamente
comigo, onde o paciente irá passar pelas situações da vida e deverá
se esforçar para exercitar virtudes no lugar de maldades. Não tem
milagre, o paciente deve suar a camisa.

Sessões de esfoliação de pecados. É um tratamento anti-mancha. É


necessário que o paciente traga o arrependimento de casa e faça a
sessão. O paciente costuma sentir efeitos imediatos, como uma
sensação de limpeza e de leveza, além de sair limpinho e branquinho
como a neve.

Eliminação da ira localizada. São sessões que visam eliminar a ira


acumulada e prevenir futuras retenções. A mansidão é altamente
estimulada nesse tratamento e passa a ter que fazer parte do dia-a-dia
do paciente.

Sessões para ganho de paciência. É um tratamento que, às vezes,


envolve certa dor, pois é na dor e na dificuldade que se ganha a
paciência. Apesar de difícil é um tratamento que deixa o paciente
muito feliz e com o seu interior muito bonito. Isso se ele estiver em
minha clínica, é claro!

Tenho muitos outros tratamentos sob medida para você. Se quiser ver
mais detalhes de tratamentos, consulte a Bíblia Sagrada e entre em
contato comigo pelo e-mail celestial: Jesus@Cristo.com

Clínica de Estética Celestial. Onde você fica belo de verdade. Porque


Beleza (a verdadeira) é Fundamental!
10 maneiras práticas de como matar
um missionário
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

Você já matou um missionário hoje? Estranhou a pergunta? Mas é o


que justamente nós fazemos com eles em muitas ocasiões. Abaixo
veja 10 coisas que nós fazemos que matam aos poucos os nossos
queridos missionários:

1) Comece deixando de orar por ele;


2) Na igreja, passe a plantar fofocas e intrigas a respeito dele,
expondo seus defeitos e erros, assim cada um se preocupará com
banalidades e se esquecerá da obra a ser realizada;

3) Se você for pastor ou líder da igreja, jamais pregue ou fale a


respeito de missões, afinal (como muitos dizem) esta responsabilidade
não é sua, é de gente especializada;

4) Sinta muita vontade de escrever para o missionário, mas nunca


escreva, afinal você não sabe muito bem fazer isso e não tem muito
tempo, têm muitas responsabilidades na vida, ele precisa entender
isso;

5) Se por acaso não resistir a tentação de escrever, escreva, mas


sempre cobrando alguma coisa dele, por exemplo quantas almas
ganhou?

6) Esqueça datas importantes, como o aniversário dele, da esposa,


dos filhos;

7) Nunca demonstre seu amor por ele, ele não precisa disso, ele é
missionário, é conectado com Deus o tempo todo;

8) Nunca envie uma mensagem de ânimo, afinal todo missionário é


um “super crente”, e portanto não precisa dessas coisas bestas para
encher seu “ego”, afinal, seria até pecado um missionário ficar
recebendo elogios e palavras de ânimo;
9) Mantenha o seguinte pensamento: todo missionário precisa passar
fome e necessidades para atingir o êxtase espiritual, como se ele
fosse um guru indiano, afinal, o poder se aperfeiçoa na fraqueza, não
é?

10) Pare imediatamente de contribuir financeiramente, pois além das


suas prioridades, você já viu alguém dizer em algum lugar que: o
missionário viverá pela fé.

Faça algumas dessas coisas ou todas elas e a chance de você matar


ou ir matando o missionário um pouquinho por dia é muito grande!

7 dicas para vencer as mais difíceis


tentações da carne
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

Quem aqui – mesmo sendo crente verdadeiro – não tem pelo menos
uma fraqueza “daquelas” que chega até a tirar o seu sono em alguns
momentos da vida? Creio que todos somos “contemplados” com uma
– ou algumas – fraquezas. Mesmo que busquemos a Deus, as
fraquezas estão sempre diante de nós. A Bíblia chama isso de guerra
do espírito contra a carne (Gálatas 5.17). O próprio apóstolo Paulo
passou por isso quando disse: “Porque não faço o bem que prefiro,
mas o mal que não quero, esse faço.” (Romanos 7.19)
Mas será que existe alguma dica, algo que facilite nossa luta e vitória
contra as tentações da carne e, consequentemente, nos ajude a
vencer e agradar a Deus? É o que buscarei apresentar a você através
de algumas dicas:

DICA 1: ADMITA VERDADEIRAMENTE SUA FRAQUEZA

Jesus declarou aos apóstolos: “A carne é fraca” (Mateus 26.41).


Alguns não conseguem vencer as fraquezas da carne porque fingem
que elas não existem, que elas não são fortes o suficientes para
derrubá-los, até que caem derrubado por elas. Por um tempo passam
a ficar mais “espertos”, mas logo ignoram novamente sua fraqueza e
caem novamente. Jesus nos chamou a olharmos para a nossa
realidade. Olhe para você mesmo e admita que a sua carne é fraca e
que as tentações tem poder sim.

DICA 2: NÃO FAÇA DA FRAQUEZA DA SUA CARNE UM


DESCULPA PARA PECAR

Alguns dizem que se a carne é fraca então não há como vencê-la.


Essa é a forma negativa e incorreta de interpretar a orientação de
Jesus. Jesus mandou constatarmos conscientemente a fraqueza da
nossa carne a fim de sermos mais cuidados diante dela. Note que no
texto de Mateus 26.41 Jesus não apenas diz que a carne é fraca, mas
nos dá elementos que tornam a nossa vitória contra ela possível.
DICA 3: A VITÓRIA CONTRA AS TENTAÇÕES É UMA PARCERIA
ENTRE DEUS E VOCÊ

Aqueles que acham que poderão vencer as tentações por milagre


erram tanto quanto aqueles que acham que as vencerão apenas pelas
suas próprias forças. Jesus disse: “Vigiai e orai, para que não entreis
em tentação” (Mateus 26.41). Observe que “vigiai” pressupõe uma
atitude nossa, a nossa parte. “Orai” pressupõe algo que confiamos ao
poder de Deus, a parte de Deus. Isso é uma parceria que, se levada a
sério, funciona perfeitamente contra as tentações. Foi a parceria vista
na vida de Jesus Cristo.

DICA 4: FAÇA SUA PARTE

Não adianta nada orar e confiar que Deus nos ajudará se nós também
não fizermos a nossa parte nessa parceria. Recebo, por exemplo,
muitos emails de pessoas que estão cedendo à tentação da
pornografia e não conseguem vencer. A maioria desses emails busca
uma solução que seja mágica. Porém, sempre respondo questionando
se a pessoa está mudando hábitos, se está fechamento brechas, se
está fazendo algo que efetivamente mude o estilo de vida que leva a
essa tentação. Somos seres racionais, precisamos avaliar
cuidadosamente as possibilidades e porquês. Por que pecamos? Por
que caímos sempre no mesmo pecado? Por que estamos tão fracos?
Gostamos desse pecado? A ideia que Jesus ensina com o “vigiai” é de
um guarda vigilante, totalmente atento ao que está acontecendo. Isso
é vigiar.

DICA 5: SERÁ QUE DEUS FARÁ A PARTE DELE?

Pode até parecer que essa pergunta é absurda, mas muitas pessoas
desconfiam se Deus realmente está agindo a favor delas. Aqui
precisamos exercer a fé e as práticas espirituais. Jesus mandou
orarmos. Isso pressupõe fé e relacionamento com o Deus que age nos
ajudando. A palavra nos revela com detalhes a ação de Deus frente a
tentações: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas
Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas
forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá
livramento, de sorte que a possais suportar.” (1 Coríntios
10.13). Observe que Deus limita a força e o poder das tentações
adequando-os ao que podemos suportar e vencer e, além disso, nos
ajuda.

DICA 6:  DÊ O PRIMEIRO PASSO


Muitas pessoas estão muito machucadas por causa das guerras que
vêm travando com suas tentações há muitos anos. Algumas chegam
até a desistir. Porém, Deus nos chama a sermos santos. E isso
significa que devemos levantar a cabeça e nos levantar contra
qualquer coisa que fira nossa santidade. Dê o primeiro passo. Vença
sua fraqueza hoje, depois a vença amanhã e depois de amanhã
também, e assim por diante. Um dia de cada vez, uma batalha de
cada vez. Dê o primeiro passo, comece a vigiar e a orar mais. Tome
atitudes concretas diante da tentação que te aflige como se você fosse
um soldado diante de um inimigo que quer te machucar e tirar sua
vida.

DICA 7:  NÃO DESISTA SE PERDER UMA BATALHA

 A maioria das pessoas têm recaídas diante de suas fraquezas. Talvez


por descuido ou por outro motivo. Se acontecer de você cair diante de
uma batalha, não hesite em comparecer perante Deus e buscar o
perdão Dele (1 João 1.9). Deus está vendo seu empenho, Ele sabe
como tem se esforçado nessa guerra. Peça perdão, levante a cabeça
e entre novamente na guerra, mas agora mais revigorado e mais
experiente para não mais cair nas mesmas artimanhas do inimigo.

É pecado mudar de igreja ou visitar


outras igrejas?
Postado por Presbítero André Sanchez, em #VocêPergunta |   Imprimir

Você pergunta: Eu sou crente há mais ou menos uns três anos. De


uns tempos para cá a minha igreja tem pregado algumas doutrinas
que não acho que são bíblicas. Já conversei com meu pastor sobre
isso, mas ele não dá ouvidos. Devido a isso tenho ido na semana
visitar outras igrejas. No meu coração o meu desejo é mudar para
uma igreja que pregue corretamente a Bíblia. Mas esse fato gerou
muitas críticas de irmãos da minha igreja. Eles dizem que é pecado
mudar de igreja e que visitar outras igrejas é uma atitude de quem
está desviado. O que pode me dizer sobre isso? É pecado mudar de
igreja e visitar outras igrejas? O que a Bíblia diz?

Caro leitor, essa é uma questão que causa dúvidas em muitos irmãos.
Não temos na Bíblia mandamentos ou ordens precisas a respeito
dessa questão de mudança de igreja, até porque essa divisão por
denominações que temos hoje é algo que não existia quando a igreja
de Cristo iniciou. Dessa forma, gostaria de apresentar alguns pontos
de reflexão sobre o tema para que você possa tomar a melhor
decisão.

É pecado mudar de igreja e visitar outras denominações diferentes


da minha?

(1) A primeira coisa que é importante pensarmos é o porquê. Por que


você deseja sair de sua igreja e ir para outra? Existem motivos que
são banais. Por exemplo, já conheci pessoas que saíram de suas
igrejas porque não tinha ar-condicionado. Então, ficavam vagando de
igreja em igreja até achar uma que tinha um ar-condicionado que as
agradava. Esses são motivos carnais que, em minha opinião, não
devem ser motivos que nos façam abandonar a igreja local em que
congregamos.
(2) Mas, evidentemente, existem motivos que são fortes: por exemplo,
no seu caso, você disse na pergunta que sua igreja tem pregado
coisas que não são bíblicas. Se isso foi realmente analisado com
muito critério, é um motivo forte para uma mudança de igreja. Ficar
numa igreja que não prega a verdadeira palavra de Deus será algo
complexo, poderá gerar conflitos desnecessários. Só aconselho ficar
caso Deus te dê uma direção forte de permanecer para que você seja
um agente de Deus para a transformação da postura dos líderes da
igreja. Caso contrário é melhor sair e evitar ficar ouvindo heresias e
passando por um desgaste desnecessário.

(3) É importante fazer uma observação aqui: a igreja de Cristo não se


resume a paredes ou ao ministério “a” ou “b”. É verdade que a Bíblia
nos manda congregar (Hebreus 10:25). Mas isso não significa que
pastores ou líderes possam te impedir ou dizer que é pecado mudar
de igreja. Na realidade, se você é um crente alcançado por Cristo,
você já faz parte da igreja invisível Dele. Já a igreja visível, você pode
estar em qualquer uma delas (as que pregam a verdade, é claro).
Certamente Deus vai te direcionar para o lugar onde Ele deseja que
você o sirva. E havendo motivos corretos, Deus pode sim te levar para
outras igrejas sem que haja qualquer pecado nisso.

(4) Mas uma coisa que acho importante orientar é que, se for sair da
sua igreja, que busque sair em paz. Eu sei que nem sempre isso é
fácil, pois algumas pessoas ficam magoadas com uma saída, mas
busque sair em paz, sem escândalos. Isso é algo que devemos buscar
em uma eventual mudança de igreja.

Visitar outras igrejas é pecado?

(5) Alguns líderes e pastores ficam incomodados quando um membro


visita outra igreja. Penso que isso não seja pecado, mas,
evidentemente, os porquês aqui também são importantes para evitar
fofocas e falatórios prejudiciais. Por que você está visitando outra
igreja e não está participando ativamente da obra de Deus realizada
ali na sua igreja?

Se existe o desejo de mudança de igreja, converse isso com sua


liderança para que tudo fique claro. Se o motivo é outro, por exemplo,
você está apenas indo ver algum pregador que gosta ou
acompanhando um amigo novo convertido, creio que não haverá
qualquer problema nisso. Mas havendo qualquer questionamento
sobre isso, explique com carinho. A maioria dos líderes realmente se
preocupa com um membro que possa estar indo por caminhos
errados. Por isso, explique os motivos de suas decisões se houver
espaço para esse tipo de conversa.

#Você Pergunta: Só será salvo quem


for à igreja, se batizar, der o dízimo,
falar em línguas?
Postado por Presbítero André Sanchez, em Batismo, Fé, Salvação |   Imprimir
#Você Pergunta: Não freqüento igreja, não
sou batizada nas águas, mas tenho convicção no que creio, sigo os
ensinamentos e meu coração é sincero perante meu Deus. Sou
constantemente questionada, dizem que se eu não fizer estas coisas
eu não serei salva. A Bíblia diz que uma pessoa só será salva se for à
igreja, se batizar, falar em línguas, der o dízimo, etc.?

Cara leitora, primeiro te responderei com relação à salvação. A


salvação, segundo a Bíblia, é pela fé em Jesus Cristo, e não por
qualquer obra que possamos fazer. É uma graça dada por Deus que
recebemos pela fé em Jesus Cristo. Veja: “Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de
obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2. 8-9).Em outras
palavras, se você crê em Jesus Cristo, entregou sua vida a Ele,
confessou seus pecados, reconheceu que é pecadora, por essa fé,
você é salva!

Por outro lado, as obras (fazer parte da igreja, se batizar, dizimar,


servir, etc…) são frutos dessa salvação pela fé, conforme nos explica
a Bíblia: “Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim
também a fé sem obras é morta.” (Tiago 2. 26).Assim, a sua
convicção, que você afirma que tem, deve avançar mais adiante em
direção as boas obras que Deus deseja e preparou para sua vida.

A Bíblia nos orienta a fazermos parte de uma comunidade (igreja).


Não devemos cultivar uma vida de solidão, sendo crentes “secretos”,
mas unidos com outros servos de Deus vivermos a vida cristã.
Veja: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume
de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando
vocês vêem que se aproxima o Dia.” (Hebreus 10. 25)

A igreja (comunidade) tem um papel muito importante em nossa vida,


pois lá crescemos mais e aplicamos de forma mais plena o nosso
serviço a Deus e ao próximo. Pastoreamos e somos pastoreados.

Com relação ao batismo, ele não salva, mas é uma ordem de Jesus
que os que já creram recebam o batismo. Veja: “Ide, portanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas
que vos tenho ordenado…” (Mateus 28. 19-20)
Não conheço a sua história, mas lhe aconselho a pedir a direção de
Deus para achar uma igreja correta que tenha como regra de fé e
prática a Bíblia Sagrada. Deus lhe mostrará esse lugar que Ele
mesmo escolheu pra você. Se você já tem amigos cristãos melhor
ainda, pois pode acompanhá-los e se integrar na igreja junto com eles.

Nunca procure uma igreja buscando achar a perfeição ou achar


pessoas perfeitas e sem defeitos, pois nunca achará um lugar assim.
Busque uma igreja com o propósito de buscar a Deus e crescer
espiritualmente… Agindo assim, você certamente resolverá esse
incômodo em seu coração. E outras dúvidas que surgirem poderão ser
solucionadas com seus pastores e líderes.

Por que Deus manda honrarmos a


nossa mãe?
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

Domingo comemoramos o dia das mães. Um dia muito especial que a


sociedade separou para homenageá-las. Deus, muito tempo antes de
haver qualquer dia especial para homenagear as mães, já havia
ordenado ao seu povo: “Honra teu pai e tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.”
(Êxodo 20.12). Tal era a importância atribuída por Deus às mães que
Ele não aceitava que elas fossem desonradas pelos filhos. No Antigo
Testamento quem amaldiçoasse ou ferisse sua mãe deveria ser morto
(Ex 21.15, 17). Todo esse rigor mostra a importância dada por Deus
às mães!

Mas por que será que Deus manda que honremos a nossa mãe?
Vejamos algumas possibilidades:

É a nossa mãe que nos carrega nove meses no ventre. É ela quem
sofre todas as alterações hormonais, desconfortos, modificações
corporais e dificuldades da gravidez. É ela quem absorve cada
segundo de dor para dar à luz. É ela quem alimenta, com o leite de
seu próprio corpo, a criança faminta e necessitada de nutrientes nos
primeiros meses de vida… e diga-se de passagem, como essa criança
faminta “estraga” seu lindo corpinho!

É a nossa mãe quem tem maior proximidade conosco, acordando


diversas vezes na noite por causa do mínimo barulho que fazemos, ou
também, para nos limpar, para nos alimentar, para nos aquentar, para
nos pegar no colo…

É a nossa mãe quem nos ensina as primeiras coisas, que sente a


primeira dor de nos deixar sendo cuidados por alguém, ou em uma
creche, porque tem de trabalhar para ajudar nas despesas da casa. É
ela quem abre mão de muitas coisas para nos ver crescer e para nos
dar aquilo que temos desejo…
É a nossa mãe que chora quando ficamos doentes, que fica aflita e
corre por todo o mundo, se necessário for, para nos levar à cura do
mal que nos aflige, pois parece que ela sente as nossas dores. Ela
daria sua própria vida para nos ver felizes e realizados…

É a nossa mãe que nos aplica as primeiras correções, ainda que com
dor no coração de nos ver sofrer, mas sabendo da necessidade que
temos dos limites para nos tornarmos homens e mulheres de bem…

É a nossa mãe que nos incentiva à medida que vamos crescendo, que
nos chama de lindos, que eleva a nossa moral, que nos incentiva a
avançar sempre com doses exageradas de incentivos e amor…

É a nossa mãe que chora baixinho e escondidinho quando nos vê


sendo malcriados, quando nos vê sendo desrespeitosos, quando
sente na pele nossa rebeldia, nossa ingratidão, nossa violência jovem.
É ela quem sente no peito a dor de nos ver quebrar a cara por não
obedecermos a seus conselhos amorosos…

É a nossa mãe! Com seus defeitos – como qualquer outro ser humano
– mas é a nossa mãe! E é por causa do que é a nossa mãe para nós
que Deus exige que a honremos e detesta que a desonremos!

Você já honrou sua mãe hoje?

Você segue [o exemplo] do Mestre da


perseverança?
Por André Sanchez
Série ensinos do Mestre Jesus Cristo
Um dos títulos atribuídos a Jesus Cristo é o
de Mestre. Dizer que Jesus é Mestre significa dizer que Ele é um
paradigma, um modelo a ser observado e seguido. Já vi muitos
estudos falando das várias facetas de Jesus, mas hoje, queria levá-lo
a pensar no exemplo do “Mestre da perseverança” que foi Jesus. Um
homem capaz de enfrentar tudo e todos para cumprir a missão que
Deus lhe deu. Até onde você seria capaz de chegar para cumprir a
vontade de Deus?

Um dos golpes mais duros que Jesus sentiu foi o de Sua família. Parte
de Sua família o abandonou no meio de Sua missão. “Pois nem
mesmo os seus irmãos criam nele.” (Jo 7. 5). Que dor terrível Jesus
deve ter sentido! Seus próprios irmãos tentando minar o Seu foco em
cumprir a vontade de Deus. Motivo para desistir da missão? Não!
Jesus prosseguiu…

Até quando realizava o bem ao que necessitava, Jesus era rejeitado e


desencorajado a continuar. “E era sábado o dia em que Jesus fez o
lodo e lhe abriu os olhos. Então, os fariseus, por sua vez, lhe
perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou
lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo. Por isso, alguns dos
fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o
sábado… (Jo 9. 14-16).Os entendidos da Lei de Deus queriam calar a
missão de Jesus! Motivo para desistir da missão? Não! Jesus
prosseguiu…

Agora a decepção veio de um dos Seus mais amados discípulos.


Jesus precisou ser duro com Pedro, que buscava desviá-lo da
missão. “E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à
parte, começou a reprová-lo. Jesus, porém, voltou-se e, fitando os
seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque
não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens. (Mc 8.
32).Motivo para desistir da missão? Não! Jesus prosseguiu…

Também passou pela traição de Judas, a negação de Pedro por três


vezes e a fuga de todos os Seus discípulos quando foi preso. Ficou
sozinho! Talvez com o que Jesus tenha passado até aqui muitos de
nós já teriam desistido de sua missão, jogado tudo para o alto,
abandonado a fé e Deus. Motivos para desistir da missão? Não! Jesus
prosseguiu…

Ele passou ainda por um julgamento injusto, por uma chuva de


pancadas, chicotadas, cuspidas, xingamentos. Talvez aqui nós
tivéssemos desistido. A dor afasta muitas pessoas dos caminhos de
Deus. Mas não Jesus! Pregado na cruz Ele demonstra as maiores
provas de comprometimento com a Sua missão e com a vontade de
Deus. Mostra que é, verdadeiramente, o Mestre da perseverança.

Já pregado na cruz e sofrendo dores terríveis, ainda recebe golpes


que tentam desviá-lo de Sua missão. As pessoas queriam que Ele
descesse da cruz! ”Igualmente os soldados o escarneciam e,
aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos
judeus, salva-te a ti mesmo.” (Lc 23:36-37).Motivo para desistir da
missão? Não! Jesus prosseguiu…

A crucificação era terrível e, em determinado momento, era oferecido


ao crucificado uma mistura entorpecente, de forma que pudesse ter
um pouco de alívio da terrível dor. Porém, sentir toda a dor dos
pecados sendo atribuída a Ele era parte da missão de Jesus. Por isso,
Ele não quis minimizar a Sua dor e rejeitou a mistura. Ele cumpriu
mais uma vez a Sua missão. “Deram-lhe a beber vinho com mirra; ele,
porém, não tomou.” (Mc 15. 23)

Jesus ainda teve forças, mesmo diante das contrariedades terríveis,


para perdoar os que bateram os pregos em suas mãos e pés, e os
que O encheram de pancadas, cumprindo mais uma vez a Sua
missão. “Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem.” (Lc 23. 34)

No meio de tanta agonia ainda sobrou tempo para trazer palavras de


salvação a um dos malfeitores que foram crucificados ao Seu lado.
Quem se lembraria dos outros num momento como esse? Jesus mais
uma vez, com perseverança, cumpre plenamente a Sua
missão. “Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás
comigo no paraíso.” (Lc 23. 43)

Após tudo isto, depois de ter cumprido a Sua missão, enfrentado todas
as adversidades, o Mestre da perseverança morre sem ter desistido, e
nos mostra com um exemplo único, o tipo de perseverança que deseja
que os seus discípulos tenham com relação a missão que Deus lhes
deu!
Qual dificuldade te tem feito desistir de cumprir a missão que Deus te
deu?

Você ainda sente comoção por alguma


coisa?
Por André Sanchez
Comoção. Isso é algo que parece ter
desaparecido quase por completo de nossas vidas. A melhor definição
de comoção pra mim é a “manifestação de uma viva sensibilidade”.
Um exemplo claro de comoção é quando acontecem tragédias, ou
violências graves. As pessoas se sensibilizam vivamente e são
movidas a realizar algo em prol de quem está passando por alguma
situação trágica.

Mas não creio que somente diante das tragédias deveríamos ter
comoção em nosso coração. Como cristãos deveríamos ter a mesma
comoção que Jesus teve ao ver as multidões perdidas, sem direção,
caminhando para o inferno: “Vendo ele as multidões, compadeceu-se
delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm
pastor.” (Mt 9. 36)

Qual o meu grau de comoção diante de pessoas próximas de mim que


ainda não conhecem a Jesus Cristo? O que faço para mudar a
situação delas? Qual o nível da sensibilidade de meu coração diante
da situação delas? Diante dos sofrimentos dos meus iguais, faço o
que está ao meu alcance com o coração comovido?

As perguntas são muitas. E as respostas quase sempre mostram que


temos tipo um nível de comoção bem pequeno ou quase inexistente.
Se estamos assim com aquilo que está próximo de nós, o que dizer da
nossa comoção pelos missionários, pelas pessoas que vivem em
terras aonde a palavra ainda não chegou, daquilo que está longe dos
nossos olhos…

Eu temo que, se não houver uma mudança séria em nós, a Palavra de


Jesus também se aplicará a uma grande parcela de crentes que
deveria na verdade representar a excessão. “E, por se multiplicar a
iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.” (Mt 24. 12)

O amor é o combustível da comoção. Sem comoção, vemos que o


amor não está queimando e produzindo o calor necessário para
aquecer os corações. E onde não há calor, há frio.
A música parabéns pra você é do
diabo?
Por André Sanchez
“A música ‘parabéns pra você’ que
costumamos cantar nos aniversários é do diabo e carrega nela uma
maldição. A palavra ‘ratimbum’ significa que você está maldiçoando a
pessoa. ” Essa é uma afirmação que tem circulado no meio
evangélico e que tem feito muitas igrejas proibirem seus membros de
cantar o famoso “parabéns pra você” em suas festas de aniversários.
Mas será que essa música popular carrega em si palavras de
maldição?

Abaixo transcrevo o conteúdo de um e-mail [aparentemente escrito


por um cristão evangélico] que tem circulado na Internet e que fala
sobre esse assunto. O e-mail é de autoria não identificada:

“RATIMBUM é uma palavra mágica usada pelos magos persas desde


a Idade Média. Por muito tempo cantamos inocentemente um
“parabéns” para alguém que está aniversariando e, até ai, tudo bem,
tudo certo. É um aniversário. O que muitos não percebem é que
depois da música vem sempre o tal de Ra-tim-bum! (este é o
significado: eu amaldiçôo você). Existiu até certo tempo um programa
infantil chamado de Castelo Ratimbum, que tem o significado de
“Castelo da Maldição”. Precisamos vigiar mais, pois a Bíblia diz que o
povo de Deus perece por falta de conhecimento. Como podemos
cantar felicitando uma pessoa e depois amaldiçoá-la? Observe que
detalhe sutil: depois de dizer a palavra Ratimbum, pronuncia-se o
nome do aniversariante várias vezes. Vamos ficar muito atentos para
isto. Se não vejamos: quantas vezes você já cantou para as
pessoas: ” É BIG É BIG (é grande, é grande), É hora é hora (neste
momento, nesta ocasião): RA-TIM-BUM (Eu amaldiçôo você), Fulano,
Fulano, Fulano”.

A expressão ratimbum significa mesmo eu amaldiçoo você?

A resposta é um sonoro NÃO! De acordo com o Dicionário Priberam


da Língua Portuguesa, indicado na página da USP (Universidade de
São Paulo), ratimbum é uma palavra de origem onomatopaica, ou
seja, uma palavra que imita aproximadamente o som do que significa.
Para facilitar o entendimento, veja outras palavras de origem
onomatopaica: toc toc (som de batida na madeira); vrum, vrum (som
do motor do carro); piuiiii (som do apito do trem); tic tac (som do
relógio), etc. Ratimbum é uma onomatopéia que indica o som do rufo
(toque) do tambor (instrumento musical de percussão). Simplesmente
isso! Não tem nada a ver com maldição alguma!

Como cristão posso cantar o “parabéns pra você” em festas de


aniversário?

Pode e deve. Essa música faz parte de nossa cultura e não há nada
que a desabone. Qualquer um que a proíba com o argumento de que
alguém, ao cantá-la, estará pronunciando uma maldição, o faz sem
embasamento, já que em nossa língua o significado dela é o exposto
acima e não tem nada a ver com maldição alguma.

O que a Bíblia diz sobre essa questão?

O crente deve ser um pensador, não deve ser levado por qualquer
coisa que lhe for afirmado, sem investigar acuradamente. Deve avaliar
com bom senso e fundamentação antes de ir afirmando uma verdade.
Infelizmente muitas pessoas pararam de cantar essa música
baseadas em uma mentira. Não deve ser assim! “julgai todas as
coisas, retende o que é bom” (1Ts 5. 21). “O meu povo está sendo
destruído, porque lhe falta o conhecimento…” (Os 4. 6)

Assim, concluo que a música parabéns pra você e a


expressão ratimbum estão liberadas para serem cantadas nas festas
de crentes ou não crentes. Toda a história por traz dessas expressões
não passam de invencionices sem fundamentação alguma.
Superstições e nada mais!

7 razões porque sou dizimista


As discussões sobre o dízimo nos últimos tempos têm sido muito
acaloradas. Alguns defendem que temos de ser dizimistas, outros que
não temos de ser dizimistas. Muitas controvérsias se levantam sobre
esse tema todos os dias. Por isso, decidi expor sete motivos que me
fazem ser dizimista já há mais de 15 anos e que me fazem continuar
com essa prática. Esses são os meus motivos, que sustento na
análise abaixo. Confesso que tenho até mais motivos para expor, mas
esses sete me são suficientes. Observação: Eu não sou pastor e
também não vivo sustentado pela igreja. Essas observações se fazem
necessárias para que alguns não digam que estou defendendo uma
causa própria.

Razões por que eu sou dizimista

Razão 1 – A Bíblia não me proíbe de ser dizimista

Não existe qualquer proibição na palavra de Deus que condene


alguém por contribuir com 10% de seus ganhos para a obra de Deus.
Se não existe proibição a essa prática e, que eu saiba, ela não fere
qualquer mandamento, por que eu não poderia ser dizimista e
contribuir com a obra de Deus?

Razão 2 – A Bíblia não obriga ninguém a nada, a lei do amor é maior


No corpo de Cristo ninguém é obrigado a nada. Não sou obrigado a
amar, não sou obrigado a perdoar, não sou obrigado a contribuir.
Porém, sabemos, os discípulos (verdadeiros) do Senhor devem gerar
certos frutos bons em suas vidas (Mateus 12:33). Não me parece ter
bons frutos uma pessoa que não ama, que não perdoa, que não
contribui para a obra com o que é e o que tem. A lei do amor é muito
superior a lei da obrigação, pois a lei do amor faz muito mais e vai
muito além. Parece-me bem claro que foi isso que ocorreu com os
crentes da Macedônia, elogiados por Paulo: “Porque eles, testemunho
eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram
voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem
da assistência aos santos” (2 Coríntios 8:3-4). Enquanto alguns hoje
em dia tem pedido para não fazer nada, para fazer menos, eles
pediam para contribuir até mesmo acima de suas posses.

Razão 3 – Se Deus me deu condições para ser dizimista por que não
serei?

Se eu posso ser dizimista, reconheço eu, não é por minha própria


força, mas pela força e graça de Deus sobre a minha vida, conforme
me ensina em Deuteronômio 8:17-18 “Não digas, pois, no teu
coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas
riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o
que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança,
que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê”. Dessa
forma, tendo eu possibilidades dadas por Deus de contribuir para a
obra, por que não o faria? Que motivo justo e sustentável diante de
Deus eu teria para não o fazer?

Razão 4 – Não vou fazer menos do que os servos de Deus fizeram no


passado

Se Deus tem me dado condições, por que razão eu contribuiria menos


do que os servos de Deus que traziam seus dízimos no passado, na
aliança imperfeita da Lei? Agora estou debaixo de uma aliança
superior, a aliança da graça de Cristo, sendo assim, eu teria que ter
um ótimo e justificável motivo para fazer menos pela obra do Senhor e
não pecar com isso, mas ainda não encontrei qualquer motivo
plausível que me justifique fazer menos do que eles fizeram.

Razão 5 – É minha obrigação cooperar com a obra de Deus

A obra de Deus, e quando falo obra de Deus estou falando da


verdadeira obra de Deus e não da obra que os aproveitadores tem
feito por aí, deve ter a minha colaboração (1 Coríntios 3:9). É isso que
a Bíblia nos ensina. A Obra de Deus que o corpo de Cristo faz nesse
mundo é bem ampla e cabe ao corpo de Cristo prover todos os
recursos, tanto os morais, quanto os financeiros e outros, para que a
obra seja feita. Por isso, sou dizimista fiel, fazendo aquilo que está em
minhas mãos fazer, fazendo a minha parte. Não fazendo menos do
que eu posso, o que seria um erro. Aliás, sempre que posso faço
como a igreja primitiva e vou além de 10%, tento fazer o que Deus me
deu condições para fazer (não falo isso para me gabar, apenas para
mostrar que não existem limites para contribuirmos com a obra em
todos os sentidos possíveis, inclusive financeiros).

Razão 6 – Não posso fazer menos do que posso, pois estaria pecando

Se Deus me deu condições, se posso ser um dizimista fiel e não faço


isso, qual seria o motivo? Seria um motivo justo? Eu posso muito bem
pecar por ser avarento quando posso contribuir e não o faço apenas
para, de forma egoísta, reter algo que eu poderia disponibilizar para o
bem da obra. Posso ser também omisso, quando tiro meu corpo fora
como se não tivesse qualquer responsabilidade com a obra de Deus,
não só financeiramente, mas também em outros sentidos. Posso
pecar por falta de amor, em não estender minhas mãos aos
necessitados para reter cada vez mais para mim mesmo. Posso pecar
também por ser um mal administrador e não usar corretamente os
recursos que Deus me dá. Enfim, os pecados de quem não faz a sua
parte podem ser diversos.

Razão 7 – Minha igreja aplica os recursos no reino

Eu não sou do tipo que contribuo para a obra e fecho os olhos. É


importante saber se realmente a contribuição está sendo aplicada no
reino de Deus. Minha igreja faz isso, presta contas, e assim posso
verificar onde estão sendo aplicados os recursos e participar disso
ativamente. Vendo essa retidão, e considerando os outros pontos que
expus, tenho motivação suficiente para manter minha prática e, pela
graça de Deus, pela prosperidade que Deus pode me dar, fazer ainda
muito mais pela obra em todos os sentidos, me envolvendo de
verdade na obra com 100% do meu ser e não apenas com meu bolso.

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Campanhas na igreja é bíblico?
Você Pergunta: Atualmente tem estado muito na moda as igrejas
fazerem campanhas. Algumas acho até legais como de doação de
roupas e mantimentos aos pobres, mas essas são a minoria. A
esmagadora maioria costuma fazer campanhas do tipo “sete sextas-
feiras de libertação…”, “10 semanas da prosperidade financeira…”, “7
quartas-feiras de poder…”, etc. Podemos afirmar que essas
campanhas são bíblicas? O que você pensa sobre o assunto?

Caro leitor, você observou bem, mas não é de hoje que esse tipo de
proposta tem tomado conta de muitas igrejas. Uma campanha acaba e
começa outra. Penso que devemos pontuar algumas questões para
chegarmos a uma conclusão bíblica sobre o assunto.

Campanhas na igreja é bíblico?

(1) Creio que algumas ações da igreja como comunidade são bíblicas


e legítimas. Essas ações muitas vezes são denominadas campanhas,
mas não podem de forma nenhuma ser confundidas com o tipo de
campanha que falaremos a seguir e que não são bíblicas. Eu vou citar
alguns exemplos de campanhas realizadas na igreja que considero
bíblicas. Vou dar aqui o exemplo da minha comunidade, não para me
orgulhar, apenas para exemplificar algo que conheço de perto. Mês
passado fizemos uma campanha para levantar recursos para ajudar
uma irmã muito pobre que estava com um sério problema dentário. Já
fizemos campanhas de oração pela nossa pátria. Campanhas de
recolhimento de fraldas geriátricas para levar a velhinhos em asilos.
Etc. Creio que esse tipo de campanha fortalece a igreja enquanto
comunidade e a faz crescer em espiritualidade e prática da palavra de
Deus, principalmente quando as campanhas têm o foco no próximo e
no crescimento do corpo de Cristo. Evidentemente que esse tipo de
campanha de forma nenhuma deve ocupar o centro de nosso culto a
Deus, onde adoramos a Deus e a Bíblia é pregada, elas são apenas
um convite aos crentes a participar dessa mobilização em prol desses
bons objetivos.

(2) Vejo, por exemplo, Paulo elogiando as igrejas da Macedônia que


fizeram uma espécie de campanha para abençoar financeiramente os
santos da igreja (2 Coríntios 8:1-5). A rainha Ester também clamou ao
povo que fizesse uma espécie de campanha de jejum em favor de
uma investida dela em favor do povo judeu perante o rei (Ester 4:16).
Ou seja, algumas ações da igreja, quer chamem de campanha ou de
outro nome, podem sim ser legítimas e bíblicas.

(3) No entanto, a maioria das campanhas que têm sido feitas hoje em
dia são um tipo de campanha com objetivo de fidelizar o fiel a
determinada igreja, de forma que ele fique preso a uma participação
constante (geralmente sete semanas, sete meses, etc.); e também,
claro, deposite ali recursos financeiros que, quase sempre, são uma
espécie de barganha com Deus, onde se condiciona o recebimento de
alguma bênção à participação e oferta naquela campanha específica.
Além do fato de muitos simbolismos sem contexto bíblico que levam
as pessoas a uma série de crendices e superstiçoes que não
encontram respaldo na Palavra do Senhor.  Numa pesquisa rápida no
Google sobre campanhas, encontrei, por exemplo, a “segunda-feira da
vitória contra o devorador”, a “campanha da rosa ungida que absorve
todo o mal”, “campanha derrubando gigantes”, a “campanha para você
aprender a falar, pensar e viver a prosperidade”, etc. Nem um pouco
bíblicas essas campanhas, concorda?

(3) Como podemos observar claramente, esse tipo de campanha têm


objetivos pautados na teologia da prosperidade e teologias parecidas,
onde o homem é o centro e onde Deus é “obrigado” a dar aquilo que a
pessoa que se sacrificou pediu. Deus vira um mero empregado a
serviço do pastor. Esse tipo de campanha além de não ser bíblica,
pois fere princípios da palavra de Deus, mantém as pessoas distantes
da verdadeira comunhão com Deus e do verdadeiro culto ao Senhor.
(4) Dessa forma, campanhas como essas esdruxulas que vemos por
ai devem ser rejeitadas, porém, campanhas que tem objetivos
bíblicos, como o crescimento espiritual, a pregação da palavra, o
serviço ao próximo, etc., podem e devem sim ser feitas como um
importante instrumento da igreja para abençoar o próximo e o
crescimento saudável da igreja.
7 coisas (que acontecem em igrejas)
das quais você deve fugir se quer ser
um crente de verdade
Por André Sanchez

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes


sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos.” (Mt
24. 24). A palavra de Jesus nos ensinando a sermos cautelosos com
relação a ensinos contrários a Palavra de Deus, que virão de dentro
de igrejas e realizados por falsos líderes, é algo que precisamos
começar a observar com mais veemência. Nesse artigo vou listar 7
coisas que são contrárias ao que diz a Bíblia e que devem ser
evitadas na vida de quem quer realmente seguir a Deus de verdade.
Resista a essas coisas, fuja delas.

1-) Teologia da prosperidade

Ao menor sinal dela, fuja. Se perceber pregações dizendo que Jesus


era rico, que o jumentinho que Jesus andou era a BMW da época,
cuidado, pois a teologia da prosperidade está se enraizando. Cuidado
com ensinos que focam riquezas e prosperidade financeira como
marca da bênção de Deus. Cuidado com ensinos que dizem que
pobreza é maldição. Os ensinos da teologia da prosperidade não
cabem na vida do verdadeiro servo de Deus.

2-) Oração ordenando e determinando a Deus

Nunca faça isso! Fuja de pessoas que te ensinem a determinar coisas


a Deus. Isso é absurdo. Nunca determine ou ordene nada a Deus.
Quem faz isso é tolo e totalmente desprovido de temor. O verdadeiro
crente ora em humildade e no temor do Senhor.
3-) Unções extravagantes (unção do riso, cai-cai, unção do leão, etc)

O Espírito Santo equipa a igreja com dons proveitosos. O diabo


equipa pessoas com carnalidade, tais como, ficar rindo feito um doido
nos bancos das igrejas, ficar caindo no chão da igreja sem propósito
algum, ficar andando de quatro como animais, ficar afirmando o
aparecimento de dentes de ouro na boca de servos de Deus… O
Espírito Santo não é palhaço. Fique atento com coisas como essas e
fuja delas. Tem muito teatro e manipulação envolvidos, além, é claro,
da falta de embasamento bíblico para tais praticas. Busque unções
verdadeiras como a de servir, de orar, de evangelizar, de levar a cruz
de Cristo…

4-) Venda de objetos “ungidos”

Rosa do amor, cimento da casa própria, água ungida, martelo da


justiça, toalhinhas… não oferte nada em troca dessas coisas. São
ridículas! É um estelionato que ilude as pessoas! Deus age em nossa
vida por meio da fé e não de objetos. Deus não cobra para abençoar.
Não encha os bolsos de pastores travestidos de lobos! Quem adquire
tais coisas quer barganhar com Deus e se dará mal. O verdadeiro
servo de Deus foge disso e confia em Deus plenamente sem a
necessidade de adquirir, tocar ou ver nada.

5-) Tietagem a artistas gospel

Fuja da idolatria a personalidades gospel. Qualquer forma de


admiração excessiva que te leve a colocar tal personalidade em um
altar, é pecado. Histeria, choro descontrolado e sacrifícios por essas
pessoas ofendem a Deus. Toda glória a Deus! Deus não divide sua
glória, por isso, cuidado com a idolatria a artistas, que tem sido muito
praticada atualmente dentro da igreja e que é destrutiva.

6-) Idolatria a líderes (apóstolos, bispos, missionários, pastores, etc.)

Não coloque um líder, seja quem for, debaixo de uma infalibilidade


que ele não tem. A palavra de qualquer líder está sujeita à Palavra de
Deus. Só será correto o que o líder diz, se o que disser, estiver de
acordo com o que Deus disse na Bíblia. Se você defende seu líder
baseado em milagres, demonstrações de poder, etc, e não baseado
na conduta dele ser de acordo com a Palavra, está errado. Líderes
verdadeiros são instrumentos de Deus e mais nada. Cuidado com os
falsos líderes que te levam a idolatra-lo. Servos de Deus só adoram a
Deus.
7-) Cultos centrados no entretenimento

Igreja não é clube, nem shopping, nem boate, nem parque de


diversões. Igreja é local de proclamação da Palavra, glorificação de
Deus, comunhão. Fuja de igrejas que querem competir com o
entretenimento que há no mundo. Igreja não foi feita para entreter,
mas para transformar vidas. E transformação é pelo conhecimento da
Palavra da vida. Por isso, o culto deve ser centrado na Palavra e em
Jesus Cristo.

É você, sabe mais alguma coisa a evitar para acrescentar a essa


lista?
8 verdades difíceis sobre a vida cristã
que poucos costumam pregar
Quando Deus nos alcança e entregamos nossa vida a Jesus Cristo,
acontece uma das melhores coisas da nossa vida: passamos a ser
filhos de Deus, salvos, teremos uma vida eterna ao lado do Senhor
todo poderoso no lugar em que Ele preparou para nós. No entanto,
muitas vezes, achamos que o fato de nos convertermos trará para
nossa vida apenas coisas que apreciamos, coisas prazerosas, coisas
que queremos. Mas nem sempre é assim. A vida cristã é o mais
emocionante desafio de vida em meio a este um mundo pecaminoso.
E esse desafio não será fácil, por isso, gostaria de compartilhar
algumas verdades difíceis sobre a vida cristã que aprendi nestes meus
dezoito anos de ministério. Não para desanimar ninguém. Antes, para
que tenhamos a verdadeira fé, alicerçada em Deus e não nas
circunstâncias, assim como os servos de Deus do passado tiveram!

Verdades difíceis sobre a vida cristã:


(1) Seremos perseguidos

Em 2 Timóteo 3:12 Paulo nos traz uma verdade dura: “Ora, todos


quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão
perseguidos”. A perseguição virá mais cedo ou mais tarde. Ela poderá
vir da família, da sociedade, de amigos, de pessoas com as quais
você convive diariamente ou mesmo quando você precisar tomar uma
posição mais firme com relação as coisas de Deus. Isso acontece
porque o mundo rejeita Jesus Cristo e fica enfurecido quando alguém
simplesmente decide viver uma vida que agrada a Deus.

(2) Os inimigos se levantarão

Quando estamos na lama do pecado não temos que lutar com tantos
inimigos, pois já estamos destruídos por eles. Mas quando decidimos
andar com Jesus e deixar as práticas que desagradam a Deus, é certo
que os inimigos se levantarão para guerrear conosco: nossa carne, o
diabo e o mundo são os três maiores inimigos que todo santo dia irão
tentar nos trazer males e nos afastar de Deus. O salmista sentiu
fortemente essa verdade: “Considera os meus inimigos, pois são
muitos e me abominam com ódio cruel” (Salmos 25:19).

(3) O desejo de desistir aparecerá

Jesus definiu a vida cristã como um caminho apertado (Mateus 7:14).


Existirão momentos em que passará pela cabeça do cristão o desejo
de desistir. Não gostamos de caminhos estreitos, difíceis,
desconfortáveis. Somente aqueles que perseverarem em seguir a
Cristo vencerão esse difícil desejo de desistir. Por isso é importante
saber da existência desse desejo para lutarmos contra ele. Jesus nos
ensina que teremos de vencer o desejo de desistir e perseverar em
nossa luta diária: “Sereis odiados de todos por causa do meu nome;
aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será
salvo” (Marcos 13:13).

(4) Seremos provados

Quando analisamos a história de Jesus observamos que Ele foi levado


pelo próprio Deus para ser provado pelo diabo (Mateus 4:1). Se nem
Jesus escapou de passar por provas, nós também não escaparemos!
As provas são difíceis, mas ao mesmo tempo importantes para nos
dar crescimento e forças nas lutas da vida cristã. Deus sempre nos
provará para nos fortalecer!

(5) Deus não nos fará isentos dos sofrimentos

Muitos cristãos de hoje acham que pelo fato de terem recebido Jesus
em seus corações passam agora a fazer parte de um grupo seleto que
não passará por mais nenhum sofrimento! Isso é um erro. Quando
Paulo falava de sua vida cristã, ele tinha consciência de que muitos
sofrimentos aconteceriam em sua vida: “E, agora, constrangido em
meu espírito, vou para Jerusalém, não sabendo o que ali me
acontecerá, senão que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me
assegura que me esperam cadeias e tribulações” (Atos 20:22-23). Os
sofrimentos virão, mas devemos manter os olhos firmados em Jesus e
não nas circunstâncias, pois Ele está conosco em meio aos
sofrimentos: “E eis que estou convosco todos os dias até à
consumação do século” (Mateus 28:20)

Leia também: 4 segredos bíblicos para enfrentar as crises e sair


vitorioso

(6) Deus não fará de cada cristão uma pessoa rica

A maligna teologia da prosperidade tem colocado no coração de


muitos que Deus quer que todos os seus servos sejam ricos. Essa é
uma grande mentira. Deus irá certamente nos abençoar, mas nem
sempre será com riquezas, mas sempre com o necessário. Os
primeiros discípulos de Cristo foram extremamente pobres, mas foram
ricos por terem o evangelho para compartilhar e nunca foram
desamparados por Deus. Por isso nós não nos preocupamos com
riquezas, mas em ser ricos com as verdadeiras riquezas que vem de
Deus e que vão muito além de dinheiro.

Leia também: o cristão mais rico do mundo, você o conhece?

(7) Trabalharemos mais do que as outras pessoas

As pessoas mundanas trabalham apenas para sua satisfação pessoal,


para seu enriquecimento, para si mesmas e para os seus, no máximo.
Os servos de Deus, além do trabalho para seu sustento, ainda
trabalham pelas almas, gastam sua vida na oração, na obra de Deus,
na busca de uma vida mais santa, na luta contra o mal, na propagação
da mensagem de salvação, etc. Servos de Deus trabalham mais.
Paulo falou um pouco do peso de sua responsabilidade, um trabalho
árduo: “Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim
diariamente, a preocupação com todas as igrejas” (2 Coríntios 11:28).

(8) Viveremos em constantes batalhas

Sabemos que a paz de Deus que excede todo o entendimento guarda


a vida de Seus servos. Mas isso não significa que não haverá difíceis
batalhas. O servo de Deus vive em constantes batalhas, pois os
inimigos são muitos. Fora isso, como não somos cidadãos deste
mundo, ele nos vê como forasteiros e age com violência contra
nós: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a
vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma”
(1 Pedro 2:11). Nós servos de Deus só descansaremos das batalhas
quando estivermos ao lado do Senhor, no dia em que Ele nos chamar.

Apesar de todas as dificuldades, a vida cristã é algo fascinante, pois


está recheada por uma missão incrível dada a nós por Deus. Por isso
não desanimamos mesmo diante dessas várias dificuldades: “Por
isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem
exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de
dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz
para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não
atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem;
porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são
eternas” (2 Coríntios 4:16).

Muito prazer, meu nome é Ingrato!


Todos nós recebemos diariamente de Deus diversas bênçãos. Basta
olharmos para nossa vida e ao nosso redor. É o que na teologia
chamamos de graça comum. Isso significa que uma grande
quantidade de bênçãos são derramadas sobre todos e não somente
sobre os servos de Deus. É mais ou menos o que diz esse texto: “…
porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre
justos e injustos.” (Mt 5. 45).
Apesar de Deus agir dessa forma abençoadora, trazendo Sua graça
comum sobre todos, infelizmente, Ele não recebe a gratidão de todos
na mesma medida com que abençoa. Jesus experimentou isso
quando realizou a cura de dez leprosos. Ele usou de grande graça
para com todos eles:

“Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que


ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-
te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos
sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados.” (Lc 17.12-
14)

Da mesma forma que esses leprosos, todas as pessoas desse mundo


recebem porções diárias da graça de Deus em suas vidas. E da
mesma forma que eles, talvez o nível de gratidão que as pessoas
demonstrem a Deus por tudo que recebem, seja o mesmo que foi visto
entre esses leprosos, ou seja, um nível quase nulo:

“Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em
alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus,
agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou:
Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove? Não
houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este
estrangeiro?” (Lc 17.15-18)

De dez leprosos apenas um voltou para agradecer. Creio que essa


seja também a proporção que vemos no mundo. Lembrando que
agradecer não é simplesmente dizer obrigado, antes, é demonstrar
atitudes de gratidão que, no caso de Deus, são atitudes de obediência
e fé que Ele requer de cada um de nós. Nesse sentido, poucos são os
gratos e a maioria são os ingratos!

Além de observarmos que existe a ingratidão na vida das pessoas e


que Deus é muito misericordioso, pois derrama Suas bênçãos mesmo
em meio aos ingratos, devemos também observar que os gratos dão
um passo além no seu relacionamento com Deus e colhem maiores
bênçãos que os ingratos. Foi o que aconteceu com esse leproso cheio
de gratidão que, além de ter sido curado, devido a sua atitude de fé e
gratidão sincera diante de Jesus, recebeu algo a mais que os outros
não receberam: a sua salvação.

“E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.” (Lc 17.19)

Como você é conhecido diante de Deus, como um grato ou como um


ingrato?
Pornografia: 5 verdades que a maioria
dos homens cristãos não sabem sobre
ela
A pornografia é um grande mal na vida de homens e mulheres, porém,
sabemos, ela é muito mais direcionada aos homens devido a própria
natureza masculina bastante visual e bastante apetitosa para o sexo.
A indústria pornográfica sabe muito bem disso e produz materiais na
medida para atrair e manter homens na pornografia. Talvez você que
está lendo este artigo esteja agora passando por problemas nessa
área ou talvez já passou por vícios sérios que te mantiveram nesse
terrível mundo pornográfico, mas tem se mantido longe dele. De
qualquer forma, todo homem deve saber dessas cinco verdades sobre
a pornografia. Isso vai ajudá-lo a tomar uma posição de forma mais
racional e manter-se bem longe dela.

Cinco verdades sobre a pornografia


(1) A pornografia mata a capacidade do homem de amar de verdade uma
mulher

Homens que estão entregues à pornografia têm, dia após dia, a sua
capacidade de amar de verdade uma mulher totalmente destruída.
Isso acontece porque a pornografia, na mente do homem, transforma
a mulher em um objeto usável e descartável. Para saciar o desejo
pecaminoso de domínio do homem, o desejo pervertido de usar o
sexo de forma totalmente egoísta, a indústria que produz esse
material transforma a mulher em um lixo. Isso faz com que os homens
que consomem esse tipo de material tragam para dentro de si essa
visão distorcida. Dessa forma, eles têm sua capacidade de amar
destruída, pois o olhar para uma mulher sempre vem carregado de
malícia e menosprezo, ainda que finjam que não é dessa forma. Como
amar de verdade alguém que em sua visão é apenas um objetivo de
satisfação?

Leia também: 5 conselhos para homens casados que veem


pornografia

(2) A pornografia destrói a capacidade de ter relacionamentos fraternos


com outras mulheres

Homens que veem pornografia com regularidade são sugestionados


pelos próprios conteúdos daquilo que assistem, a olhar as mulheres
com um olhar impuro. Dessa forma, a sua capacidade de se relacionar
fraternamente com mulheres, com mulheres da sua família, do seu
local de trabalho, da sua vizinhança, por exemplo, acaba sendo
destruída ou diminuída em muito. O olhar do consumidor de
pornografia para as mulheres sempre será um olhar doentiamente
sexual. E isso será perturbador para ele. Já atendi casos de crentes
extremamente desequilibrados por não conseguirem olhar nem
mesmo para suas irmãs com um olhar fraterno. Até mesmo para uma
irmã de sangue o olhar sexual aparecia, fruto do doutrinamento que os
conteúdos pornográficos criaram nessa mente.

(3) A pornografia paralisa seu crescimento cristão

Quando lemos a Palavra do Senhor e vemos que Deus quer que


sejamos santos como Ele é santo, que o pecado faz separação entre
o pecador e Deus, que o pecado gera a morte, vemos claramente que
quando um cristão está imerso na pornografia sua vida como cristão
fica paralisada e, na grande maioria dos casos, vai para trás. Isso
acontece porque a pornografia leva o homem para a lama do pecado.
O homem cristão passa a ter conflitos com o que diz a Palavra do
Senhor, com o que o seu coração fala e com o seu desejo sexual
descontrolado. Isso gera uma paralisia terrível que faz muitos
abandonarem a obra de Deus, a vida de oração e até mesmo a leitura
bíblica. E com isso um abismo chama outro abismo e existe muita
destruição na vida espiritual dessa pessoa.
Leia também: 10 segredos para vencer o vício da pornografia e
masturbação

(4) A pornografia destrói os relacionamentos sexuais que você tem ou


virá a ter

As mulheres dos materiais pornográficos são personagens criadas


para dar tudo aquilo que o homem pecaminoso, sem escrúpulos
deseja. O grande problema é que o homem consumidor de
pornografia deseja de todo o coração encontrar (somente para
satisfazer seus desejos, é claro) mulheres como a dos materiais
pornográficos. E não é novidade para ninguém que ele não as
encontrará, pois, as mulheres reais não são daquela forma. Isso irá
frustrar o homem e, claro, frustrar a parceira, além da alta chance de
isso acabar com o casamento. As expectativas que os materiais
pornográficos criam (de forma ilusória) na mente do homem não
podem se concretizar na vida real. Resultado? O homem precisará
buscar a satisfação que deseja e que não encontra na parceira, na
pornografia ou mesmo na traição com “profissionais” do sexo. Isso
gerará uma destruição da tão sonhada vida sexual abençoada dentro
do casamento. Esse homem sempre precisará se satisfazer sozinho e
nunca conseguirá gozar da bênção da relação sexual criada por Deus
para ser desfrutada dentro do casamento de forma santa.

(5) A pornografia entulha a sua mente com um lixo difícil de ser retirado

Não é novidade para ninguém que é na nossa mente que as coisas


acontecem. A pornografia acontece dentro da nossa mente. É lá que
os produtores de conteúdo adulto querem colocar os seus produtos.
Com isso, nossa mente vai se enchendo com uma quantidade imensa
de imagens destrutivas que são acessadas sempre que o nosso
coração deseja. Não é de se admirar que um lugar sujo logo fica
contaminado, logo contamina também o que está próximo. É o que
acontece com nossa mente. A sujeira da pornografia contamina
nossas emoções, a forma como vemos o mundo, a nossa forma de
pensar, os nossos sentimentos com relação a Deus. Esse lixo todo vai
apodrecendo a nossa mente e, consequentemente, o nosso ser.

Leia também: 7 motivos por que a ponografia sempre te derrota

(6) A boa notícia: É possível uma reversão disso tudo

Como vimos nesse estudo, a pornografia é extremamente danosa


para o ser humano. Para o homem cristão é ainda mais destrutiva.
Porém, esse processo de destruição terrível pode ser parado e
revertido. Não é um processo simples. Mas é um processo possível e
necessário. E a solução está na distância da pornografia e na
proximidade com Deus. Somente longe dela é possível retomar as
virtudes dos relacionamentos amorosos ou fraternos, a visão correta
das pessoas, principalmente as mulheres, não como objetos. As
imagens entulhadas na mente tendem a ir desaparecendo quando
você as substitui por outras mais belas e virtuosas. É um trabalho de
muitos dias, mas que vale a pena. É um trabalho a ser realizado com
a ajuda de Deus! Mas faça!
Por que muitas vezes Deus nos nega
coisas boas que pedimos a Ele?
Você já orou, por exemplo, para que uma pessoa fosse curada e ela
não foi? Já pediu a Deus que te permitisse realizar coisas muito boas
na sua vida ou na vida de outras pessoas e aquilo simplesmente não
aconteceu? Ou mesmo já buscou de todo o seu coração realizar
certas coisas muito boas, mas percebeu que parecia que Deus não
queria que aquilo se concretizasse em sua vida? Pois bem, muitas
vezes oramos por coisas que julgamos ser muito positivas e nos
frustramos porque parece que Deus não está querendo que aquilo
aconteça. Parece que Deus está de certa forma contra aquilo. Isso
nos leva muitas vezes à frustração e ao desânimo. Mas por que será
que Deus nos nega coisas boas que pedimos para nós e para o
próximo?

Certa vez o apóstolo Paulo desejava de todo o coração algo muito


bom, que era ir pregar a palavra de Deus na Ásia, numa província
romana chamada Bitínia. Levar a palavra de Deus aos perdidos é algo
muito bom, concorda? Mas veja que interessante o relato sobre o que
aconteceu: “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo
sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia,
defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus
não o permitiu” (Atos 16:6-7). Deus não permitiu que eles pregassem
o Evangelho naquele lugar! Eles foram impedidos pelo próprio Deus!
Mas pregar a Palavra de Deus não é algo bom, algo muito positivo?
Por que Deus não permitiu que eles pregassem ali? Por que Deus
frustrou o desejo do coração deles?

Com base nessa história vamos aprender algumas lições sobre por
que Deus muitas vezes impede que coisas boas que pedimos ou
buscamos aconteçam em nossas vidas. Essas lições vão nos ensinar
a lidar melhor com a forma como Deus age em nossas vidas.
Por que Deus muitas vezes nos nega coisas boas que queremos?
(1) Porque os planos de Deus não são os nossos planos

Apesar de achar que nossos planos são os melhores para nós,


devemos observar que nós olhamos com olhos limitados, já Deus vê o
todo, o propósito completo da vontade Dele para nós. Sobre isso Deus
nos esclarece: “porque, assim como os céus são mais altos do que a
terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos
caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos
pensamentos” (Isaías 55:9). O apóstolo Paulo e seus companheiros
tinham algo bom em mente, porém, a visão de Deus era mais ampla.
Naquele momento não era para eles irem para a Ásia, por isso, Deus
os impediu de realizar esse empreendimento.

(2) Por que Deus quer nos ensinar sobre a vontade Dele

Ao perceberem que não era da vontade de Deus que eles fossem até
a Ásia, Paulo, em uma visão, percebe que havia urgência em levar a
Palavra do Senhor até outra região, a região dos macedônios: “À
noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio
estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos.
Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele
destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar
o evangelho” (Atos 16:9-10). Observe que agora Paulo e seus
companheiros entendem a vontade de Deus! Não era para eles irem
para a Ásia naquele momento, mas para a Macedônia. Esse era o
plano de Deus. Isso era o que Deus queria ensiná-los. Precisamos
ficar atentos aos ensinos de Deus em meio às muitas coisas que Ele
nos nega no nosso dia a dia. Se algo bom que pedimos não está
acontecendo, devemos buscar “a visão” sobre o que Deus realmente
quer para a nossa vida. Esse entendimento nos dará a direção a
seguir.

Leia também: Como saber se algo é da vontade de Deus ou não para


a minha vida?

(3) Porque as coisas devem acontecer no tempo de Deus e não no nosso

Apesar do excelente propósito de levar a Palavra do Senhor à Ásia,


não era naquele momento que isso deveria ocorrer. Os propósitos de
Deus devem sempre prevalecer sobre os nossos. Paulo conseguiu ir
mais tarde e pregar a Palavra de Deus em várias cidades da Ásia
(Atos 19:1). Mas isso só ocorreu mais tarde, no tempo determinado de
Deus. Se Paulo e seus companheiros insistissem em algo que não era
a vontade de Deus, eles sofreriam. Mas eles, em tempo, pararam de
tentar navegar para a Ásia e, sensibilizados pela visão que Deus os
deu, foram direto para a região da Macedônia, que era onde Deus
queria que eles estivessem naquele momento. Saber esperar e
identificar o tempo de Deus nas coisas de nossa vida é algo que nos
traz muitas bênçãos.

Leia também: Ilustrações Cristãs: Ele não tinha tempo para Deus!

(4) Por que Deus nos quer dependentes Dele

Como Paulo, todos os dias somos tentados a decidir sozinhos os


nossos destinos, o que queremos. Nem sempre fazemos isso com má
intensão. Mas nossa natureza pecaminosa, muitas vezes quer nos
levar a achar que somos nós que damos a direção para a nossa vida.
Muitas vezes caímos no erro de achar que o barco da nossa vida
quem pilota somos nós. Dessa forma, achamos que podemos ir para
onde queremos e ter tudo aquilo que deseja o nosso coração, na hora
que planejamos. Mas Deus ensina Paulo e seus companheiros, e
todos nós, que Ele é o comandante. Que Ele é quem sabe a melhor
rota, o melhor lugar para estarmos e a melhor hora para as coisas
acontecerem. Aprender esse precioso ensino nos ajuda a parar de
querer navegar para longe da vontade de Deus e começar a identificar
Deus no comando de nossas vidas.
6 coisas terríveis que o pessimismo vai
trazer para sua vida. Fuja delas.
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

Quando Moisés separou espiões para verificar a terra prometida que


estava muito próxima deles, certamente não esperava receber um
relatório tão pessimista de dez deles, afinal, a Bíblia diz que foram
escolhidos príncipes de cada tribo (Números 13:2), ou seja, líderes
altamente confiáveis de cada tribo. Isso nos mostra que o pessimismo,
o olhar negativo, a falta de fé são coisas altamente contagiosas e
terríveis, provocando muitas coisas ruins em quem as cultiva, e ainda
com alto poder de contagiar outras pessoas. Por isso, é importante
saber o que o pessimismo causa para fugirmos dessa atitude
destrutiva para a nossa vida.

Coisas que virão sobre você se você for pessimista


(1) O pessimismo vai te trazer desespero

Dos doze espiões enviados à terra de Canaã, dez chegaram com um


relatório altamente pessimista, que de forma alguma considerou que
Deus estava com eles. Eles olharam apenas com os olhos carnais.
Isso gerou no povo um desespero terrível: “Levantou-se, pois, toda a
congregação e gritou em voz alta; e o povo chorou aquela noite”
(Números 14:1). O mesmo povo que bradava em louvor a Deus
quando Ele abriu o Mar Vermelho e destruiu o exército de Faraó de
forma milagrosa, agora chora e grita de forma desesperada por dar
ouvidos ao pessimismo dos dez espiões. O pessimismo traz altas
doses de desespero na vida daqueles que o cultivam.

(2) O pessimismo vai te trazer um coração murmurador

Quando esquecemos de tudo aquilo que Deus já nos fez, quando


esquecemos aquilo que a Palavra de Deus diz sobre a soberania do
Pai e sobre o cuidado Dele para conosco e nos lembramos do
pessimismo que nossos olhos carnais veem, o resultado é um coração
terrivelmente murmurador: “Todos os filhos de Israel murmuraram
contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse:
Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste
deserto!” (Números 14:2). Um servo de Deus que se deixa contaminar
com o pessimismo está a um passo de ver seu coração ser
transformado de um adorador grato em um murmurador ingrato.

(3) O pessimismo vai te trazer à ingratidão

Deus fez muito por aquele povo que estava no deserto. De escravos
oprimidos, foram transformados em pessoas livres para servir a Deus
em uma nova vida. Mas o pessimismo tem o poder de cegar-nos e
fazer-nos ver apenas o lado difícil da vida, dos problemas, das lutas,
apagando as nossas memórias a respeito de tudo quando já
recebemos de Deus: “E por que nos traz o SENHOR a esta terra, para
cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças
sejam por presa?” (Números 14:3). Deus, que num passado muito
próximo havia sido louvado pela Sua bondade e generosidade por
este povo, agora, por causa dos corações contagiados pelo
pessimismo, é acusado injustamente, é alvo da ingratidão provocada
pelo pessimismo cego.

(4) O pessimismo vai te levar para longe da fé

Mais cedo ou mais tarde os pessimistas vão abandonar a Deus. Um


coração pessimista não consegue conviver com um Deus soberano
que não nos dá apenas aquilo que nos seja prazeroso. Aquele povo,
juntamente com os espiões pessimistas, logo dá sinais do abandono
da fé: “Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” (Números
14:3). É muito triste ver alguém que já foi tão abençoado por Deus,
que já cantou louvores ao Senhor e jurou lealdade a Ele, cogitar a
possibilidade de ser algo melhor voltar para uma vida de escravidão e
morte. Era isso que eles queriam. O pessimismo nos cega e nos lega
para longe da fé em Deus e para perto da incredulidade.

(5) O pessimismo vai te trazer fraquezas diversas

Pessimistas são sempre mais fracos que os otimistas. Isso acontece


porque eles se veem assim e se transformam nisso que veem. Não
são capazes de enxergar que a superação sempre está à disposição
do ser humano: “Porém os homens que com ele tinham subido
disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais
forte do que nós” (Números 13:31). Os pessimistas sempre verão os
outros como melhores, como mais fortes, como mais abençoados.
São incapazes de reconhecer as próprias bênçãos que já receberam,
pois, seus corações estão contagiados pela ingratidão. É uma
cegueira sem limite que só traz fraqueza em cima de fraqueza.

(6) O pessimismo vai te trazer baixa autoestima

O salmista observou bem que um abismo chama outro abismo


(Salmos 42:7). Aqueles espiões pessimistas logo foram sendo
acometidos por diversas coisas ruins advindas de sua visão
pessimista dos fatos. Logo estavam com sua autoestima destruída
diante de si mesmos e do povo: “Também vimos ali gigantes (os filhos
de Anaque são descendentes de gigantes ), e éramos, aos nossos
próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus
olhos” (Números 13:33). Eles começaram a se ver como inferiores,
menos preparados, menos abençoados, menos tudo aquilo que se
possa imaginar. Sua confiança foi destruída pelo pessimismo.

(7) O pessimismo vai te trazer uma visão distorcida dos fatos

O combustível para a baixa autoestima certamente é a visão distorcida


dos fatos. O pessimista olha com lentes que distorcem as situações e
o fazem ver apenas a derrota e situações desfavoráveis:“e éramos,
aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o
éramos aos seus olhos” (Números 13:33). Um povo amado de Deus,
resgatado por Deus da escravidão, amado por Deus com todas as
provas possíveis, agora se enxerga como meros gafanhotos que
podiam ser pisoteados pelo inimigo. Esse é o poder devastador do
pessimismo. Veja que interessante a visão dos outros dois espiões
(otimistas e cheios de fé) sobre o mesmo fato: “Então, Calebe fez
calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a
terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Números
13:30). Esse é o tipo de visão e ação que devemos cultivar!

5 coisas que você NÃO deve fazer


quando for visitar uma pessoa doente
Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir

Visitar uma pessoa doente e levar conforto é algo que deve fazer parte
da vida do cristão. Jesus valorizou muito esse trabalho importante que
devemos fazer (Mateus 25:36). Mas sabemos que esse não é um
trabalho simples. Visitar uma pessoa enferma, ainda mais quando a
enfermidade é mais grave ou mesmo quando a pessoa está
extremamente debilitada, é algo que requer certos cuidados.

A maioria das pessoas fica se perguntando: o que devo dizer ao


enfermo? Como devo tratá-lo? Como devo me portar diante dele?
Quando tempo devo permanecer visitando? O que não devo dizer de
forma nenhuma? E foi exatamente para ajudar a todos que desejam
ser visitadores e abençoadores de pessoas enfermas que quero
deixar alguma dicas preciosas abaixo:
O que NÃO fazer quando for visitar uma pessoa doente?
(1) Não chegue sem avisar

A enfermidade muda a vida e a rotina da pessoa enferma e da família.


Por isso, se você desejar visitar um enfermo que esteja em casa, faça
contato antes para combinar o horário da visita. É importante também
informar o tempo da sua visita. Como visitas para pessoas enfermas
não devem ser longas, já informe ou a pessoa ou um parente de que
irá fazer uma visita rápida. Isso deixa todos mais tranquilos para
receber a sua visita. Se a visita for em um hospital também é
importante comunicar a família e verificar a rotina de visitas e o tempo
de visitação. Os hospitais costumam limitar a entrada de pessoas
dependendo do tipo de internação em que a pessoa está. Nas visitas
em hospitais também não seja longo em sua visita a menos que a
família peça para você permanecer mais tempo. Lembre-se que o
horário de visitação tem como objetivo principal atender a família e
amigos próximos do enfermo.

(2) Não faça pregações e orações longas

Nós que somos crentes gostamos de deixar um texto bíblico ou


mesmo uma oração quando visitamos um enfermo. Se você optar por
deixar uma mensagem bíblica e orar pelo doente, seja objetivo. O leito
da doença não é o local propício para deixar uma meditação de 50
minutos e nem uma oração gigante mais de meia hora. Quando
visitamos uma pessoa enferma nunca sabemos como vamos
realmente encontrá-la, se bem ou se mal. Por isso, é sempre
importante se preparar antes. Já faça uma pequena pré-seleção de
alguns textos bíblicos que você pode usar e que sejam de fácil
entendimento, a fim de trazer conforto através da palavra do Senhor.
Pense também no que vai dizer em sua oração para que não faça
uma oração que desanime ainda mais a pessoa.

(3) Evite tocar em assuntos negativos

Conheci uma pessoa que um dia estava visitando uma pessoa com
câncer. Tal foi a minha surpresa que ela começou a comentar com a
doente que visitávamos que havia acabado de falecer um amigo com
a mesma doença dela, da mesma forma que ela estava agora. Não
preciso nem dizer que foi um grande mal-estar. Essa pessoa trouxe
ainda mais ansiedade para a doente. Evite ao máximo falar de coisas
negativas. A pessoa já sabe que está doente. Leve sempre uma
palavra positiva, de incentivo, de ânimo.

(4) Não faça “profecias” de cura

Uma amiga minha certa vez ficou gravemente doente. Saiu do hospital
e estava fazendo o tratamento em casa. De repente, sem um aviso
prévio, aparece um pastor de uma determinada igreja, enviado por
uma pessoa que não pediu a autorização nem da família nem da
enferma, chegou ungindo-a e “profetizando” a cura e a melhora dela.
Não faça isso! Nenhum de nós tem poder para prometer cura.
Prometa orar pela pessoa, jejuar pela vida dela, mas nunca prometa o
que só Deus pode fazer. Isso trará ainda mais dor a pessoa se ela
piorar. Essa minha amiga infelizmente piorou muito e veio a falecer
semanas mais tarde.

(5) Quando visitar alguém do sexo oposto tome alguns cuidados

Se você é homem e vai visitar uma mulher ou se é mulher e vai visitar


um homem enfermo é sempre algo muito positivo que você verifique
se terá mais alguém junto ali na visita, a fim de não causar
constrangimento ao enfermo. Sabemos que em hospitais, às vezes, é
necessário ficar com roupas especiais que podem causar
constrangimento. Ou mesmo a pessoa mais a vontade em casa pode
se sentir desconfortável em ficar sozinho ou sozinha com alguém do
sexo oposto. Se não tiver ali mais alguém da família, que possa
acompanhar a visita, tente levar mais alguém com você a fim de que
esse tipo de constrangimento não ocorra. Se possível uma pessoa do
mesmo sexo do enfermo.
(6) DICA BÔNUS: Prepare-se com seriedade

Se você ama esse ministério de visitar pessoas doentes ou outros


tipos de pessoas que sofrem, é sempre importante se preparar de
forma mais profunda, a fim de buscar fazer um trabalho com maior
qualidade. E para isso te convido a conhecer nosso material para te
preparar melhor para visitar e consolar pessoas Acesse aqui mais
detalhes sobre o material de capelania que tem impactado dezenas de
pessoas no bom desempenho desse lindo ministério. Se você
pudesse escolher, de quem gostaria de receber uma visita, de quem
vai te visitar de qualquer jeito ou de quem se prepara com muito amor
para te levar uma visita positiva que te abençoe em sua recuperação?
Faça visitas abençoadas! Quer se aprimorar mais nessa área? Clique
aqui e veja mais detalhes.

Quem nunca teve um dia difícil?


Postado por Presbítero André Sanchez,

Por André Sanchez

Quem nunca teve um dia difícil? Um dia em que as coisas não deram
certo. Um dia em que cometeu algum pecado do qual se arrependeu
profundamente, mas mesmo assim ficou por um tempo com o coração
pesado. Um dia daqueles em que foi ofendido por alguém, ou
humilhado no trabalho sem ter culpa de nada. Um dia onde recebeu
más e tristes notícias. Um dia onde não dormiu bem à noite e acordou
cansado, desanimado. Um dia em que acordou doente, fraco, sem
forças para levantar.
Um dia em que se envolveu num acidente. Um dia em que perdeu
alguns de seus bens mais preciosos e que lutou tanto para conquistar.
Um dia em que descobriu algo triste que iria acontecer. Um dia em
que brigou com o melhor amigo, e acabou sendo ofendido e
ofendendo. Um dia em que foi traído por quem menos esperava. Um
dia onde puxaram o seu tapete. Um dia onde foi magoado e ferido por
dentro. Um dia onde as lágrimas desceram pelo rosto, expondo a dor
que estava ardendo por dentro. Um dia…difícil! Quem nunca teve um
dia difícil?

Os dias difíceis existem na vida de todos e todos teremos que passar


por eles. Não há como esconder-se, pois eles virão ao nosso
encontro. Mas com certeza existe esperanças e soluções! Deus não
nos deixa desamparados nestes dias, antes, nos dá ferramentas para
os enfrentarmos frente a frente.Vista a armadura de Deus e resista ao
desejo de desistir, de desanimar, de deprimir-se, de jogar tudo para o
alto, de fazer uma loucura…resista e vença o dia mau! Você pode!

“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir


no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer
inabaláveis.” (Ef 6. 13)
Os 10 inimigos de quem deseja ter uma
vida correta com Deus
Nos meus quase 20 anos de conversão percebi que não faltam
inimigos para nos atrapalhar a andar corretamente nos caminhos de
Deus. Alguns, olhando para os inimigos, fazem como Saul e o exército
de Israel, que tremiam perante o gigante Golias, sendo insultados e
menosprezados por ele. Esse não é o melhor caminho para lidar com
inimigos. O exemplo de Davi é mais saudável. Saber que o inimigo é
grande, mas não se amedrontar com o seu poder é importante para
vencê-lo. Mas antes de lutar contra o inimigo é preciso identificá-lo,
conhecê-lo, senão não há como lutar. Identifiquei dez grandiosos
inimigos que buscam a todo custo nos tirar do caminho de Deus.
Vamos conhecê-los para saber como lutar contra eles e vencer:
Inimigos interiores

Quando falamos de inimigos geralmente pensamos em algo externo,


algo de fora que vem para nos atacar de alguma forma. Mas não é
bem assim. Talvez os piores inimigos sejam os internos, aqueles que
de alguma forma convivem dentro de nós e nos conhecem como
ninguém. São capazes de destruir qualquer plano, sonho, desejo,
busca, inspiração, luta, se não forem tratados corretamente como
inimigos. Dentre os inimigos internos mais perigosos eu destaco os
seguintes, que tem poder de destruir sua vida com Deus:

1-) Pecado – Esse inimigo age como um incentivador de pensamentos


e ações que ferem a vontade de Deus. É um inimigo que nos afasta
de Deus (Isaías 59:2) e nos leva a morte (Tiago 1:15).

2-) Desorganização – Sem organização qualquer busca de Deus


tende a não ir para frente. Esse inimigo é perigoso porque ele nos faz
errar as prioridades e priorizar coisas que nem sempre são
importantes. É um inimigo que tira o foco de buscar em primeiro lugar
o reino de Deus e a Sua justiça (Mateus 6.33).

3-) Preguiça – Sem força de vontade a busca pela presença de Deus


fracassará. Essa inimiga é terrível, pois ela faz com que os planos de
buscar a Deus sempre fiquem para o amanhã. No hoje nunca se
realiza nada. E quando o amanhã chega e se torna o hoje ela ataca
novamente, adiando sempre a busca de uma vida que agrada a Deus
(Provérbios 21:25).

4-) Medo – Sem ousadia não existem conquistas espirituais. Esse


inimigo atua paralisando a vítima e fazendo-a incapaz de ousar e fazer
coisas novas, criar novos hábitos. Dessa forma a pessoa paralisada
pelo medo sempre permanece nos mesmos hábitos ruins e
prejudiciais e totalmente distante de Deus e de Sua vontade.

5-) Baixa autoestima – Sem acreditar em si mesmo qualquer pessoa


fracassará em suas lutas. Essa inimiga faz com que a pessoa olhe
para si mesma e enxergue alguém derrotado. É uma inimiga perigosa,
pois quem não acredita em si mesmo dificilmente conseguirá iniciar e
terminar novos projetos. Se achamos que somos derrotados sem
valor, logo seremos (Provérbios 23:7).

Inimigos exteriores

Se já não bastasse os inimigos interiores, que já são bastante difíceis


de se enfrentar, temos também inimigos exteriores que não desejam
de forma nenhuma que sigamos a Deus. Eles se levantam com o
objetivo claro de nos fazer ficar mais e mais longe de Deus. Estes são
os mais perigosos que temos de combater:

6-) O Diabo – Esse é um inimigo conhecido. Age através das


tentações, buscando provocar o pecado na vida de sua vítima. Uma
vez que consegue fazer o pecado entrar na vida da vítima, ele se
torna cada vez mais “dono” dessa pessoa, ajudando-a a fazer tudo
que desagrada a Deus e a faz ficar bem afastada do Senhor (1 Pedro
5:8).

7-) O mundo – Esse inimigo é ardiloso. Ele age através da influência,


fazendo com que sua vítima aceite comportamentos prejudiciais que a
levam para longe de Deus. Tem forte influência em suas vítimas, pois
é um inimigo amado por aqueles que não o conhecem direito, que
chegam a achar que não é bem um inimigo, e que as suas
propostas são até aceitáveis. Mas quem vira amigo desse inimigo, vira
inimigo de Deus (Tiago 4:4)

8-) Homens maus aparentemente bons – Esse também é um inimigo a


ser considerado. Esse inimigo nem sempre parece um inimigo. Às
vezes pode ser alguém da família, até um amigo. Mas ele pode ser
identificado pelo fato de não colaborar para o crescimento espiritual da
sua vítima. Antes, ele ajuda a sua vítima a ir para longe de Deus. Por
vezes se faz passar por amigo, mas deve ser olhado com sabedoria,
pois não colabora para que a sua vítima se aproxime de Deus, mas
para que se distancie Dele cada vez mais.

9-) Ladrões de tempo – Esse é um inimigo que pode estar em toda


parte. Às vezes ele se materializa em pequenas coisas que roubam o
tempo precioso que poderia ser destinado a uma comunhão mais
íntima com Deus. Há relatos de sua ação na TV, na Internet, redes
sociais, etc. Sempre age da mesma forma, mas com técnicas
diferentes para fazer as pessoas gastarem seu tempo em futilidades.
Hipnotiza as pessoas e as faz perderem seu tempo preciso que
poderia ser investido na busca da presença de Deus.

10-) Ativismo – Esse inimigo é milenar. Foi citado na Bíblia, quando


Jesus se encontrou com Marta e Maria, e Marta não aproveitou para
se dedicar a uma atividade mais proveitosa, que era buscar a Jesus
(Lucas 10:41). Esse inimigo age nos incitando a assumir cada dia
mais atividades, que até parecem muito importantes, mas que, no final
das contas, nos privam de ter uma comunhão mais íntima com Deus.

E se eu não estiver com vontade de


perdoar?
Perdão sempre foi assunto frequente na boca de Jesus. Em diversos
de seus ensinos Ele trouxe aos seus discípulos ensinos que focavam
na importância de se perdoar. Na parábola do credor incompassivo
(Mt 18. 23-35), na oração do Pai nosso (Mt 6. 12, 14-15), em resposta
a Pedro quando este queria saber quantas vezes deveria perdoar (Mt
18. 21-22), e, surpreendentemente, mandou amar os inimigos, o que,
necessariamente, inclui o perdão (Mt 5. 44). Além, é claro, do Seu
próprio exemplo na cruz, local onde derramou Seu sangue para que
recebêssemos o perdão pleno.
Apesar de tantas orientações que ressaltam o desejo de Deus de que
perdoemos o nosso próximo para o nosso próprio bem, surgem
dificuldades devido ao nosso coração duro. Alguns dizem que não
perdoam porque não sentem no coração essa vontade naquele
momento e, por isso, se perdoassem seria um perdão falso. Outros
dizem que algumas ofensas são imperdoáveis. Assim, acabam como
que se esquivando de perdoar ao próximo, baseados no sentimento e
vontade de seus corações.

MAS SERÁ QUE SÓ DEVEMOS PERDOAR SE TIVERMOS


VONTADE OU ESTIVERMOS SENTINDO QUE DEVEMOS
PERDOAR?

É evidente que não. Em nenhum dos textos bíblicos que falam sobre
perdão, encontramos que a nossa vontade ou sentimento deve
funcionar como motivador para darmos ou não o perdão. O motivador
mostrado por Jesus é a obediência a vontade de Deus em humildade.
É evidente que nem sempre teremos vontade de perdoar, ainda mais
se a ofensa que recebemos foi grave. Porém, Deus nos manda
obedecer. A cura plena do coração virá de Deus após o nosso ato de
perdoar e, em muitos casos, demandará tempo. Devemos confiar e
perdoar, ainda que contra o desejo (maligno) do nosso coração (que
pode estar verdadeiramente ferido) que nos manda não perdoar.

TUDO QUE FAZEMOS EM NOSSA VIDA É FEITO SOMENTE


QUANDO TEMOS VONTADE?
Devemos agir coerentemente. Nem tudo aquilo que não temos
vontade de fazer deixamos de fazer. Quando está bem frio pela
manhã e chovendo, você tem VONTADE de levantar e ir trabalhar?
Quando chegam suas contas ao final de um mês, você tem vontade
de ir ao banco e pagar? Evidentemente que não fazemos tudo porque
temos vontade, mas porque são importantes. Temos de trabalhar
mesmo em situações adversas, pois é nossa sobrevivência que está
em jogo. Temos que pagar nossas contas mesmo contra a vontade
porque podemos sujar nosso nome e arrumar muita confusão por isso.
Assim, a vontade é muitas vezes vencida em prol de algo maior. Deve
ser assim também com o perdão.

Assim, o perdão não é questão de vontade, mas de obediência. E


obediência é questão de humildade e confiança na vontade de Deus.
Perdão não é fácil, mas é necessário e exigido por Deus. Deus chega
a dizer que se não ver perdão em nós, também não nos
perdoará. “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas,
também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes
aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as
vossas ofensas.” (Mt 6. 14-15)

Deus trata o perdão como coisa séria. Devemos também tratá-lo


assim!

Cristão reformado, sempre se


reformando
Por André Sanchez

Se existe algo que nunca acabamos de fazer em


nossas casas são as reformas. Sempre há algo a melhorar, algo novo
a implementar, uma nova cor, um novo móvel, uma nova idéia, um
sonho que ainda não se realizou, ou um que acabou de nascer.
Gostamos de melhorar o nosso lar e, para isso, vamos fazendo
reformas.

Uma amiga minha disse certa vez em tom de brincadeira, que:


“quando uma pessoa acaba de reformar a casa ela morre”. As
reformas têm o poder de nos conferir vida, de nos motivar, de nos
trazer sempre a um patamar melhor que o anterior, e isso é algo muito
bom.

Toda a disposição que temos e aplicamos no planejamento e


realização das reformas em nosso lar deveria servir de exemplo
também para as reformas que precisamos planejar e realizar em
nossas vidas.

Logo que recebemos Deus em nossa vida, recebemos da parte Dele


uma nova “casa”. Essa “casa” não é perfeita, e por isso vai precisar de
reformas e manutenção de tempos em tempos. A reforma só deveria
acabar quando morremos, mas infelizmente, muitos, bem antes disso,
decretam o fim da obra.

É triste ver cristãos que não fazem mais reformas em si mesmos, que


não buscam mais algo novo, novas cores, novos sonhos, novas
experiências, novas melhorias. Logo se acomodam e suas “casas” vão
ficando feias, sem manutenção, velhas, ultrapassadas, e em muitos
casos, prestes a desabar.

Precisamos, como cristãos, nunca perder o desejo pela reforma.


Precisamos reformar sempre. Enquanto Deus nos permitir morar nesta
casa terrestre, haverá algo a reformar. É preciso, então, trazermos
para dentro de nós o lema: cristão reformado, sempre se reformando.

E você, está se reformando?


Interessados ou interesseiros?
Por André Sanchez
A charge ao lado demonstra
uma realidade: A busca de bênçãos têm estado acima da busca de
Deus. Não é dificil de comprovar isso: Veja como as igrejas lotam,
através de reuniões que prometem curas, milagres, prosperidade
material…

Agora faça um teste: No lugar destas reuniões, faça uma reunião de


oração por aqueles que não foram alcançados pela palavra de Deus,
para orar pelos missionários, para levantar voluntários para discipular,
para levantar voluntários para participar de obras sociais, para estudo
bíblico. Será que lota? Não!

Que pena que um boa parte da igreja está apenas preocupada com
seu próprio umbigo. Está apenas preocupada em “conseguir” carros,
casas, apartamentos, libertação, curas, milagres para si…

“Olha Bispo, antes eu tinha um fusquinha velho, mas agora que


participei da campanha, Deus me deu três casas, dois carros e um
sitiozinho…”

Que raio de cristianismo é esse, onde a alegria está nas conquistas


egoístas das pessoas? Que raio de testemunho é esse que é focado
no sucesso consumista das pessoas? Cadê Jesus em tudo isso?

Nunca ouvi alguém dizer (pelo menos nessas igrejas focadas nas
bênçãos):

“Olha Bispo, eu era pecador dos mais sujos e Jesus me transformou.


Tenho um fusquinha velho, mas estou feliz, porque tenho sido usado
para evangelizar pessoas. Tenho orado, lido a Bíblia e estou jejuando
pelos perseguidos no oriente médio e pelos meus vizinhos que não
conhecem Jesus…”

Que inversão maligna de valores! Deus, Sua obra e o próximo são


trocados por “bênçãos egoístas” que supostamente creditam a Deus.
De interessados em Deus, passaram a interesseiros! Usam uma roupa
de interessados em Deus, mas, de verdade, são apenas interesseiros
alimentados por líderes que também são interesseiros!

Será que alguns destes pastores e crentes, que só buscam “bênçãos”,


teriam coragem de responder positivamente ao desafio que Jesus fez
ao jovem rico?:

“E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende


tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então,
vem e segue-me.” (Marcos 10.21)

Busquemos a Deus com sincero coração, com interesse focado Nele.


Deus não aprova esse comportamento interesseiro visto em larga
escala em nossos dias!

*A

Os 10 pastores que respeito e admiro


Postado por Presbítero André Sanchez, em Reflexões |   Imprimir
Há alguns dias escrevi um artigo que provocou muitos debates por
aqui, mostrando em meu ponto de vista, os 10 pastores que não
respeito e não admiro. Na sequência dessa série, destacarei agora
aqueles que merecem toda a admiração e respeito devido à forma
como tratam o ministério pastoral. Abaixo segue a minha lista.

OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:

 1- O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho
= Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que
ninguém, sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo.
Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca
conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo,
antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida
para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e
pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e
não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão
de passar uma imagem de todo poderoso.

2- O que faz cultos Cristocêntricos = Esse pastor busca glorificar a


Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas
para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último
minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as
pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam
competir com a centralidade de Cristo nos cultos.
3- O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus = Esse pastor
não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a
revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração
dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo
revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de
Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua
pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.

4- O que não crê que os fins justificam os meios = Esse pastor é


totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja
a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos
caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes
de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais
importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por
Deus.

5- O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados


palpáveis = Esse pastor gosta de ver os resultados de seu
trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado
pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo
resultados pontuados pelas pessoas como o ‘sucesso’, continua
sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas
dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher
a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e
confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.

6- O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja = Esse


pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre
admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado
como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase
deus. Coloca-se na posição de servo, tem prazer de trabalhar em
equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus
ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho
de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo
dentro de sua igreja.

7- O que não explora financeiramente suas ovelhas = Esse pastor


não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas
como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja
e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para
que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir
corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das
contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de
ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro
o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira
da igreja com dignidade, ética e transparência.

8- O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às


suas ovelhas = Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos
isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas
ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia.
Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso,
os cultos que preside são banquetes de aprendizado e
quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como
fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe
que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de
beber cada vez mais aos seus discípulos.

9- O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a


vontade de Deus em primeiro lugar = Esse pastor não ousa
sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é
Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe
exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de
pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é
dependente de Deus e não o chefe de Deus.

10- O que tem cheiro de ovelha = Esse pastor é pastor que


pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não
fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes!
Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele
fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as
ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe
em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente
como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.
Você é um cristão bom em atirar
pedras?
Somos exímios atiradores de pedras. Mas não gostamos de atirá-las
ao vento ou em alvos próprios para esse fim. Gostamos de atirar
pedras em pessoas. Foi o que queriam fazer os escribas e fariseus
quando trouxeram a Jesus uma mulher pega em flagrante adultério –
surpreendentemente o homem que cometera adultério com essa
mulher não foi levado. O que os escribas e fariseus tinham nas mãos?
Pedras prontas a serem atiradas, aguardando apenas uma palavra de
ordem para fazê-lo. Qualquer semelhança conosco NÃO é mera
coincidência.

Sem algum cuidado de nossa parte, somos também assim como os


escribas e fariseus, sem por nem tirar! Temos as nossas pedras
sempre em mãos para poder atirá-las nas pessoas. Basta uma
oportunidade…

Porém, vemos que Jesus tira as pedras de nossas mãos quando nos
impacta com Sua palavra. Foi o que Ele fez com
os escribas e fariseus: “Como insistissem na pergunta, Jesus se
levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja
o primeiro que lhe atire pedra.” (João 8.7). Sim, Ele no faz ver que não
podemos atirar pedras endereçadas a ferir pessoas. Isso porque nós
fomos, somos ou até seremos como elas ou até piores do que elas!
Não temos “moral” para aplicar e executar esse julgamento.

Por isso, diante da Palavra de Deus, nenhuma pedra deve ficar em


nossas mãos. Se alguma pedra ficar é porque não temos a palavra do
Senhor em nós! E isso é muito sério, pois até mesmo entre escribas e
fariseus – que eram religiosos hipócritas e reprovados por Deus – não
se achou pedra alguma após a impactante palavra do Senhor Jesus.
Nenhum deles ousou atirar suas pedras. “Mas, ouvindo eles esta
resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um
por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só
Jesus e a mulher no meio onde estava.” (João 8.9).

Se nós insistimos e atiramos pedras em pessoas somos piores que


escribas e fariseus, que largaram as suas pedras!

No lugar das pedras Jesus ensina o perdão, o cuidado, a disciplina, a


restauração. Impressionantemente, Jesus faz tudo isso sem concordar
com o pecado que a mulher – agora ex-adúltera – tinha cometido. Ele
a acolhe, Ele a disciplina, Ele a exorta, Ele a perdoa, Ele lhe dá uma
nova oportunidade, e tudo isso em apenas um ato e uma
frase: “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da
mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores?
Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe
disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.”
(João 8.10-11).

Da mesma forma que à mulher, Deus diz aos atiradores de pedras


como nós: larguem as pedras, vão e não pequem mais.

SEJA UM CRISTÃO BOM EM NÃO ATIRAR PEDRAS!

-
5 coisas que você tem de saber sobre
o diabo para derrotá-lo
De todos os inimigos que temos, certamente aquele que mais é citado
na Bíblia é o diabo. Ele é mencionado como nosso grande opositor.
Ele é tão ousado que tentou até mesmo Jesus Cristo, buscando
frustrar a missão de Jesus de morrer pelos nossos pecados.

Leia também: O que significa diabo, lúcifer, satanás, demônio, maligno

Ele é tão baixo que até mesmo quando Cristo estava se esvaindo em
sangue na cruz, ele lançou tentações pela boca de homens malignos
para instigar Cristo a descer daquela cruz e fracassar em sua
missão: “Ó tu que destróis o santuário e em três dias o reedificas!
Salva-te a ti mesmo, se és Filho de Deus, e desce da cruz!” (Mateus
27:40).

Por isso é tão importante conhecermos bem a ação desse inimigo


para vencê-lo. A Bíblia nos dá algumas dicas preciosas que nos levam
a vitória sobre o maligno. São coisas importantes a saber sobre ele
que nos faz, com a ajuda de Deus, superar, assim como Cristo, as
mais difíceis tentações do maligno sobre a nossa vida.
5 coisas que você tem de saber sobre o diabo para derrotá-lo
(1) O diabo é nosso adversário

“…O diabo, vosso adversário…” (1 Pedro 5:18). Pode parecer óbvio,


mas existem pessoas que não creem na existência do diabo. Ou
mesmo nem sequer se lembram em seu dia a dia que existe um
inimigo trabalhando para derrubá-las. Isso faz com que elas não o
percebam, nem o notem da forma necessária para vencê-lo. Se você
sabe que existe na rua de sua casa um ladrão que está querendo
invadir sua casa, o que você faz? Se prepara e fica mais atento! Mas
se você acha que nada vai acontecer, que esse ladrão será bondoso
com você, que irá te poupar, que não irá te assaltar, ou que ele já foi
embora, você acaba baixando a guarda e abrindo brechas para a ação
dele. E a sua ruína será grande!

(2) O diabo está nos observando

“O diabo, vosso adversário, anda em derredor…” (1 Pedro 5:18). Na


maioria do tempo o diabo não faz barulho. Andar em derredor é um
ato de observação. O leão, quando deseja uma presa para se
alimentar, costuma começar a sua caça pela observação. Ou seja, ele
anda à procura de sua vítima e a observa para que tenha a certeza de
qual a melhor forma de atacar e de qual é o momento certo de fazer
isso. Ele observa a vida da presa, como age, se é atenta ou distraída,
se é cuidadosa em seu andar, etc. Após andar ao derredor e ter todas
as informações necessárias ele está pronto para o ataque. Saber
disso nos ajuda a termos uma vida mais cuidadosa, uma vida mais
próximos de Deus, que é o nosso pastor protetor.

(3) O diabo, apesar de esperto, sempre deixa rastros

“O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge…”


(1 Pedro 5:8). O maior trunfo do leão na hora de caçar é a distração
da sua vítima. Um animal bem atento vai conseguir observar os
rastros do leão, ou seja, onde ele age, como ele gosta de agir, como
se camufla, os pequenos e grandes barulhos que faz em seu
deslocamento, as armadilhas que costuma preparar. A ação do diabo
é manjada, mas muitos ainda caem nela. Nós conhecemos as nossas
fraquezas e como o diabo gosta de as explorar. Por isso, precisamos
de atenção para os rastros da ação maligna. Por exemplo: você é um
homem e tem fraqueza na área sexual? Saiba que é exatamente ali
que o diabo vai atuar quando você estiver distraído! Observe os
rastros, os rugidos e vai perceber onde ele está e conseguirá fugir!
Seja distraído e será apanhado por ele.
(4) O diabo nos vence quando estamos fracos e distraídos

O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que


ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5:8). A regra número
um dos leões caçadores é procurar uma vítima que seja a mais fraca
do grupo. Ou seja, aquele que tem um problema na perna, que está
mancando, que está mais magro, que é mais distraído, etc. Quando o
diabo nos observa e nos acha fracos somos uma presa fácil para ele.
Ficamos fracos quando estamos em pecado, quando não damos o
devido valor a Deus e a obra, quando não dedicamos tempo a nossa
vida espiritual, quando nos afastamos do Senhor, nosso pastor. É
nesse momento que somos uma presa fácil e somos devorados!

Leia também: Os 3 segredos de Jesus para ser forte e vigoroso em


todas as áreas da vida

(5) O diabo não consegue vencer quem está atento

“Sede sóbrios e vigilantes…” (1 Pedro 5:18). Apesar de toda a


esperteza do diabo, não precisamos ter medo dele, pois Deus nos deu
a chave da vitória. Ser sóbrio é ser cuidadoso e estar alerta. O
vigilante é alguém que está focado na batalha, na proteção daquilo
que está protegendo. Por isso, o diabo não consegue vencer aqueles
que são cuidadosos com suas vidas com Deus, alertas com o
cumprimento da vontade do Pai e que são vigilantes nas fraquezas
que sabem que têm. Esses não conseguem ser vencidos por este
leão.

Jesus nos mostrou como se vence esse leão. Leia Mateus 4:1-11 e
verá, na prática, Jesus travando uma batalha contra o inimigo que
buscava devorá-lo; o inimigo foi vencido pela sobriedade e vigilância
firme de Jesus! Jesus nos mostrou como é que se faz, agora devemos
fazer!
Fraqueza espiritual pega nos crentes?
Por André Sanchez

A fraqueza espiritual é algo do qual ninguém está


livre, nem os crentes. Ninguém pode dizer que nunca ficará fraco
espiritualmente, pois somos seres que mudam muito rápido,
somos seres influenciáveis por vários tipos de situações, além, é
claro, das nossas fraquezas que sempre se levantam contra nós
em lutas grandiosas, e [podem] nos enfraquecer. Paulo neste
ponto era pé no chão, pois declara: “Aquele, pois, que pensa
estar em pé veja que não caia.” (1 Co 10. 12)

Precisamos estar conscientes da nossa condição frágil enquanto


seres humanos. Fico muito desconfiado de pessoas que parecem
ser super-heróis que praticamente não tem nenhum “ponto
fraco”, ou que sempre demonstram que não tem nenhum
problema, ou fraqueza, ou dor, ou dificuldade. O ser humano
normal não é assim e nem o cristão normal é assim.

No entanto, existem também aqueles que sempre estão fracos e


que nunca são vistos de pé e de cabeça erguida. Estes, por
algum motivo, tomaram sua condição humana frágil como
desculpa e não reagem diante dos desafios da vida. Preferem ser
chamados sempre de derrotados, pois assim não tem muita
responsabilidade com Deus e nem com a vida.

Estes dois extremos são perigosos e prejudiciais.

A Bíblia nos traz o equilíbrio quando nos mostra que somos sim


frágeis “…Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que
aparece por instante e logo se dissipa.” (Tg 4. 14). Porém, em
nenhum momento a Bíblia nos deixa estacionar nesse
pensamento como se não tivéssemos condições de viver uma
vida de vitórias e superação das fraquezas, pois Jesus
declara: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11. 28). Existe alívio e
possibilidade de superação à nossa disposição.

Podemos sim passar momentos de fraqueza espiritual devido a


nossa fragilidade e até devido aos nossos erros, mas esta
situação pode sim ser resolvida quando buscamos a solução em
Jesus Cristo e nos empenhamos em mudá-la vivendo uma vida
de comunhão com Deus. Porém, não podemos colocar um “salto
alto” achando que nos tornamos os todo-poderosos por causa da
presença de Jesus; antes, devemos cuidar para que a nossa
fragilidade não nos domine novamente e nos desanime
espiritualmente.

Fraqueza espiritual pega sim em crentes, mas pode ser vencida


quando retomamos uma vida de comunhão com Deus, baseada
na dependência total Dele e quando nos empenhamos em fazer a
nossa parte.
Não coma o bolo quente!
Por André Sanchez

Agitação é uma palavra que define bem a


vida da maioria das pessoas. Muita correria, muita ansiedade,
muita pressa, muitas atividades e muito pouco tempo para tantas
coisas. O resultado disso são pessoas agitadas, apressadas,
ansiosas e que não tem paciência para esperar o tempo certo
para as coisas acontecerem.

Quando eu era criança me lembro das “duras” que levava da


minha mãe, porque não tinha paciência de esperar o bolo ficar
pronto, e muito menos esfriar. Minha mãe sempre orientava,
dizia: “Você vai se queimar, você vai ter dor de barriga se comer
esse bolo quente.” Mas a pressa e a ansiedade eram tão grandes
que não esperava o momento certo para deliciar-me com ele.
Resultado? Tudo aquilo que minha mãe dizia que iria acontecer
acontecia mesmo. Ficava cego para as conseqüências, saciava a
minha vontade e a minha pressa, porém, sofria com as dores de
quem não soube esperar.

Na nossa vida acontece também assim. Não temos paciência de


esperar. Queremos tudo para ontem, queremos apressar
processos, agilizar as coisas, mas nos esquecemos que algumas
coisas tem o seu próprio tempo para acontecer.

Quando Lázaro estava muito doente, Marta e Maria mandaram


apressadamente avisar a Jesus a gravidade da situação. O desejo
delas era que Jesus fosse rápido e resolvesse tudo
aquilo. “Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus:
Senhor, está enfermo aquele a quem amas.” (Jo 11. 3)

Surpreendentemente, Jesus quando “soube que Lázaro estava


doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.” (Jo
11. 6).Por que a demora, Jesus? Por que não vem rápido? Por
que não faz logo o milagre? Onde está você Senhor? Por que não
nos alivia esse momento de uma vez por todas? Por que não se
apressa? Todas estas perguntas certamente passaram pela
mente delas.

Quando Jesus resolveu ir até Lázaro “chegando, encontrou


Lázaro já sepultado, havia quatro dias.” (Jo 11. 17). A primeira
reação de Marta, irmã de Lázaro, ao encontrar Jesus, foi a de
dizer a Ele que Ele deveria ter vindo mais rápido. “Senhor, se
estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.” (Jo 11. 21).

A nossa pressa, agitação e ansiedade nos cega e não


conseguimos enxergar que Deus está no controle de todas as
coisas. Às vezes queremos comer o bolo quente, pois temos
pressa, queremos resolver as coisas do nosso jeito, porém, Deus
tem planos e eles acontecem sempre no tempo certo.

No meio de muita ansiedade e estresse das pessoas ao Seu


redor, Jesus mostrou que o tempo de Deus era o tempo certo
para acontecer o melhor, e que esse tempo deveria ser
respeitado. Ou seja, Lázaro deveria mesmo ter morrido para
voltar a viver. A pressa das pessoas não mudaria em nada esse
processo.

“E, tendo dito isto [Jesus], clamou em alta voz: Lázaro, vem para
fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos
ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes
ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir.” (Jo 11. 43-44)

Deus fez o milagre!

Para que a pressa se Deus está trabalhando em nosso favor em


todas as situações? Por que ficar ansiosos, desesperados,
tristes, cabisbaixos, descrentes? Cultivemos a paz, a
tranqüilidade, a confiança, a fé, mesmo quando a situação parece
insolúvel, pois Deus transforma impossível em possível. O bolo
precisa assar, precisa esfriar, para só depois nos deliciarmos
com ele.

Não coma o bolo quente!


Os 10 comportamentos que mais têm
destruído cristãos na atualidade
Quando avaliamos o tipo de cristãos que temos tido na
atualidade, podemos notar que cada vez mais encontramos
cristãos apagados, que nem mesmo conseguem ser percebidos
como cristãos verdadeiros e atuantes devido a sua forma de vida
apagada neste mundo. Isso se deve a diversos comportamentos
que têm destruído cristãos, fazendo-os estar cada vez mais
distantes do ideal que Jesus Cristo deseja para eles: “Vós sois a
luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um
monte” (Mateus 5:14).

Descobrir esses comportamentos destrutivos é muito importante


para que haja mudança, para que o fervor volte e o cristão possa
cumprir sua missão no mundo de forma plena. Mas antes, temos
de refletir sobre esses maus comportamentos que têm destruído
a muitos:
Comportamentos que mais têm destruído cristãos na atualidade
(1) Não ter intimidade com Deus

A Bíblia nos ensina lições fortes sobre a intimidade com Deus: “A


intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará
a conhecer a sua aliança” (Salmos 25:14). Deus não é íntimo de
qualquer um. Ser íntimo de Deus é um privilégio daqueles que
verdadeiramente temem ao Senhor. O grande problema de muitos
atualmente é que veem Deus não como alguém com quem devem
interagir de forma pessoal, íntima, mas como uma espécie de
gênio da lâmpada que é acionado apenas quando as coisas estão
ruins. Não ter intimidade com Deus é a causa de muitos crentes
estarem com vidas destruídas.

(2) Isolar-se da vida em comunidade

Deus não fez seus servos para o isolamento. Inclusive, o conceito


bíblico de igreja do Novo Testamento não é um conceito unitário,
mas de comunidade. Igreja é comunidade. Você, sozinho, não é a
igreja de Cristo. Você é uma parte dela que, sozinho, não pode
realizar a obra que Deus deseja para sua vida. Por isso, o
isolamento da vida em comunidade é um grave mal para a vida de
qualquer crente que deseja servir a Deus com plenitude.

(3) Deixar a missão que Deus tem para sua vida para quando der tempo

O tempo tem sido a moeda mais valorizada em nossos dias. Não


é à toa que cada vez mais pessoas têm preferido dedicar todo o
seu tempo aos estudos, a carreira, ao entretenimento e a outras
coisas que a sociedade tem apresentado como importantes. Isso
tem afastado as pessoas de Deus e da missão especial que o
Senhor tem para Seus servos e, consequentemente, tem
destruído cristãos, pois estes rejeitam os planos de Deus,
colocando seus próprios como prioridade. Jesus falou de alguém
assim, e a conclusão a que se chegou foi que aquele homem era
um louco: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua
alma; e o que tens preparado, para quem será?” (Lucas 12:20).

(4) Buscar a bênção de Deus e não o Deus das bênçãos

Ligue a sua tevê e logo achará algum canal onde se vendem as


bênçãos de Deus. Esses locais estão lotados, abarrotados de
gente com o foco na bênção que o Senhor pode lhes dar. O que
eles não sabem é que buscar a bênção de Deus antes de buscar o
Deus da bênção é pura perda de tempo. O relacionamento com
Deus vale muito mais do que qualquer bênção. Essas pessoas,
porém, quando não recebem a bênção buscada, abandonam a
Deus. Elas têm suas vidas cristãs destruídas porque são
interesseiras.

(5) Não dedicar-se ao estudo contínuo da Bíblia

A Bíblia é chamada de alimento, mas os cristãos de nossos


tempos não a têm encarado como seu alimento sólido. Isso
ocorre porque não existe dedicação ao estudo da palavra, à
busca constante do conhecimento a respeito de Deus e de Sua
vontade. Isso gera crentes fracos, levados de um lado para o
outro por qualquer outro “alimento” que o mundo dá a eles. Um
outro povo na antiguidade foi destruído por esse mesmo
motivo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento….” (OsEias 4:6)

(6) Negligenciar as práticas espirituais

As práticas espirituais são armas que Deus nos deu para que
estejamos sempre firmes e fortes para as batalhas. Podemos citar
aqui a leitura da Bíblia, a oração, o jejum, a adoração, etc. Uma
grande causa do enfraquecimento de muitos crentes é
exatamente o fato de não carregarem em suas vidas essas
poderosas “armas”. Não ora, não medita na Bíblia, não jejua, não
adora a Deus em espírito e em verdade. Em que tipo de crente
essa pessoa se transformará? Certamente em um destruído, pois
os inimigos não perdoam as negligências de seus opositores.

(7) Não aceitar que a vida cristã tem suas dificuldades

Existe uma pregação muito bonita feita por aí, que é a pregação
que mostra a vida cristã apenas tendo bênçãos e flores! Pregação
mentirosa. A Bíblia mostra a vida cristã como caminho estreito,
como aflições por causa do ódio do mundo contra Deus e Seus
servos. Como uma batalha árdua com muito inimigos. O crente
que se engana dessa forma cai em prantos diante da primeira
adversidade! Vida cristã não é colônia de férias! Vida cristã é para
quem realmente ama o Mestre acima de todas as coisas!

Leia também: Os 10 sofrimentos de Paulo que nos mostram que


ser cristão não é brincadeira
(8) Zombar de Deus

É claro que a maioria das pessoas de forma alguma acredita que


zomba de Deus. Mas não é isso que fazem quando prometem e
não cumprem, quando fingem ser religiosos e não o são, quando
mentem falando sobre as coisas de Deus e não as vivem?
Quando aceitam o pecado como algo que faz parte das suas
vidas? Zombar de Deus é cavar para si mesmo uma cova de
destruição, pois Deus não aceita zombaria: “Não vos enganeis:
de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso
também ceifará” (Gálatas 6:7). O crente verdadeiro teme e treme
diante de Deus.

(9) Achar que suas opiniões são mais importantes que a Bíblia

Na era das redes sociais a opinião é algo que está cada vez mais
em foco. Ter opinião não é pecado. O problema é que hoje as
opiniões estão sendo aceitas em um patamar mais alto do que a
infalibilidade da Bíblia. Não interessa o que a Bíblia diz, o que
importa é a opinião de cada um! Esse é o lema do politicamente
correto que muitos têm aceitado e que têm destruído muitos
crentes, pois opiniões não são bases fortes, não são a palavra
inerrante de Deus!

(10) A amizade com o mundo

Ser luz para o mundo e sal para ele é a nossa missão. Mas hoje
cada vez mais muitos crentes têm buscado a amizade do mundo.
Uma aproximação perigosa e destruidora com suas práticas
infrutíferas, com suas culturas erradas, com elementos que ferem
a palavra de Deus. Essa aproximação tem representado a
destruição de muitos, pois a amizade com o mundo representa a
rejeição para com Deus: “Infiéis, não compreendeis que a
amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser
ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4).
O que o deserto pode produzir?
Por André Sanchez

Apesar de ignorarmos o deserto pela sua


pouca atratividade, ele está lá. O deserto faz parte da paisagem e
da natureza e tem a sua função. Por que teria sido criado? Porque
certamente é útil! Deus não criou nada inútil.

Muitos não vêem utilidade alguma no deserto que não seja a de


causar dor e sofrimento. Por isso, fazem questão de nem pensar
nele, de ignorá-lo, fingir que ele não existe.

Mas isso é em vão, pois o deserto tem o poder de se locomover


até nós. Sim, ele pode sair de seu lugar e vir ao nosso encontro.
E o mais desesperador é que esse encontro não pode ser evitado.
O que fazer então? Essa é uma pergunta sábia, pois é a primeira
atitude em relação ao deserto. Ele deve ser encarado. Há algo a
fazer. Apesar de sua secura e aridez quase total, o deserto tem o
poder de produzir. Ele pode produz tanto perdedores quanto
vencedores.

Jesus, sendo Deus, poderia ter evitado o encontro com o deserto,


mas aceitou ser levado até ele: “A seguir, foi Jesus levado pelo
Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4:1)No
deserto Jesus venceu e se tornou o modelo de alguém que não
teme o deserto, mas extrai dele a vitória. Não uma vitória sem
lutas, mas uma vitória conquistada.

A atitude de uma boa parte do povo de Israel mostra o outro lado


da questão: Eles olharam o deserto e se assuntaram. Como
qualquer um, diga-se de passagem! Mas ao contrário de Jesus,
permaneceram assustados, murmuraram, pediram para si a
morte, desconfiaram, perderam as forças, desistiram,
esqueceram de Deus.

Mais uma vez o deserto produz, mas desta vez produz


perdedores: “Neste deserto, cairá o vosso cadáver, como
também todos os que de vós foram contados segundo o censo,
de vinte anos para cima, os que dentre vós contra mim
murmurastes; não entrareis na terra a respeito da qual jurei que
vos faria habitar nela.” (Nm 14. 29-30).

O deserto foi democrático no decorrer das épocas. Passaram por


ele servos de Deus do passado, ímpios, profetas, reis, o Filho de
Deus, apóstolos, nós. Sua produção foi ampla. Talvez tenha
produzido mais derrotados que vitoriosos.

Porém, a verdade sobre o deserto é que aqueles que o enfrentam


com a ajuda de Deus, como Jesus fez, sairão vitoriosos mesmo
em meio a duras lutas, assim como foi com Jesus.

“Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo


coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando
pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a
primeira chuva.” (Sl 84. 5-6).

O que o deserto tem produzido em nossas vidas? Eis a


produtividade do deserto!
Por que você deve gastar mais tempo
se preparando para servir a Deus e ao
próximo
Certa vez ouvi um pregador dizer que devemos “dar mais
liberdade” ao Espírito Santo para nos usar, e que ficar estudando
é como aprisionar a ação de Deus. Não acreditei quando ouvi
isso! Será mesmo que eu estava ouvindo alguém dizer que a
preparação para servir melhor a Deus não era algo importante?

Logo me veio à memória o pedido de Paulo ao seu discípulo,


Timóteo: “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em
casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os
pergaminhos” (2 Timóteo 4:13). Por que será que Paulo queria
livros e pergaminhos? Um homem cheio do Espírito Santo
precisaria estudar mais, examinar mais as Escrituras, preparar-se
melhor? Paulo achava que sim.

Inclusive, também me lembrei do lindo elogio feito aos bereianos


pelo próprio Paulo, que observou a grande preparação e cuidado
que eles tinham pelas coisas de Deus: “Ora, estes de Beréia eram
mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra
com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para
ver se as coisas eram, de fato, assim” (Atos 17:11).

Isso demonstra claramente que gastar mais do nosso tempo nos


preparando para o serviço a Deus e ao próximo é algo
importante. E vou te exemplificar com alguns porquês:
Por que é importante gastar mais tempo se preparando para a Obra
de Deus?
(1) Porque a preparação é importante para a comunhão pessoal com Deus

Não podemos negar que quando nos preparamos para servir


melhor a Deus, Ele age em nós. Deus nos molda, Deus fala
conosco, Deus nos mostra coisas que precisamos ver. E isso
geralmente não acontece no calor do serviço, mas no antes, na
preparação, no estudo, no cuidado de buscarmos ao Senhor para
entender como servi-Lo melhor. Deus nunca trabalha através de
nós antes de trabalhar em nós.

(2) Porque a preparação evita o “faça o que eu digo, mas não faça o que
eu faço”

Quando fazemos a obra de Deus devemos ter autoridade para


fazê-la. E a autoridade vem da forma como Deus trabalha em nós
e nós respondemos a essa ação Dele. É por isso que Deus
costuma cobrar atitudes de mudança de Seus servos! Os servos
precisam ser para fazer. Pois fazer sem ser é atitude de hipocrisia
e Deus detesta a hipocrisia. Quando nos preparamos para servir
a Deus, Ele nos faz experimentar mudanças importantes para que
possamos ser também agentes dessas mudanças em outros.
(3) Porque a preparação ajuda a calar a nossa carnalidade

Não existe terreno mais desejoso para a carnalidade do que


quando estamos mal preparados para fazer a obra de Deus. É ali
que nossos achismos aparecem, que palavras erradas são ditas.
Temos vídeos aos montes no Youtube de pregadores falando as
mais diversas besteiras em suas pregações. Por que isso
acontece? Falta de preparação, falta de reflexão, falta de tempo
com Deus entendendo o que Ele deseja. Quando estamos mal
preparados, a nossa carnalidade ganha terreno e a obra de Deus
é colocada em segundo plano. A preparação nos ajuda a nos
centrar, a calar as vozes que não vêm de Deus e a focar naquilo
que Deus quer.

(4) A preparação nos ajuda a exercitar melhor o nosso dom

Eu fico imaginando se uma pessoa qualquer de repente decidisse


que agora é médica e buscasse entrar em um centro cirúrgico
para operar alguém. Será que isso teria chance de dar certo?
Certamente que não! Não entendo porque algumas pessoas
acham que na obra de Deus as coisas podem ser de qualquer
jeito, sem preparo, sem estudo, sem direção! Não é conveniente
que seja assim. Quando nos preparamos com carinho, temos a
oportunidade de exercitar nossos dons de forma mais proveitosa,
na direção de Deus. Uma direção refletida, pensada, clara. A falta
de preparação gera pessoas confusas no exercício de seus dons
e a obra de Deus sofre por causa desse tipo de pessoa.

(5) A preparação faz parte do plano de Deus

Muitas pessoas têm pressa. Sinceramente não entendo essa


pressa. A nossa preparação faz parte do plano de Deus. Deus não
faz as coisas com pressa. Ele chama e capacita no momento
certo, com o tempo necessário para servirmos da melhor forma
possível. Eu creio muito nisso, por isso, temos uma sessão aqui
no site apenas com materiais para que você se prepare melhor
para seu ministério Quando analisamos, por exemplo, a vida de
Paulo, podemos notar que não foi imediatamente que ele já saiu
pregando o evangelho. Ele ficou cerca de três anos (Gálatas 1:17-
18) em regiões desérticas se preparando e sendo preparado por
Deus. Isso nos mostra que a preparação de Paulo fazia parte dos
planos de Deus. Ele não estava desperdiçando tempo, antes,
estava investindo corretamente o seu tempo e também servindo a
Deus através de sua preparação, o que nos mostra que a
preparação é tão importante quanto o serviço. E o que dizer de
Moisés? Deus o fez ser preparado na corte egípcia por quarenta
anos. Depois foi forjado por mais quarenta anos no deserto. E só
então, com oitenta anos de idade, foi levantado para ser o
libertador do povo de Israel! Todo esse tempo de preparação
fazia parte dos planos de Deus!
5 atitudes que você deve ter diante de
situações difíceis e desesperadoras
Quem nunca passou por situações desesperadoras? Para alguns,
pode ser desesperador apresentar um trabalho de final de curso na
faculdade, para outros, pode ser uma grave doença na família ou
mesmo a perda de emprego e outras instabilidades que a vida sempre
traz sobre nós. O fato é que todos nos passaremos por algumas
dessas difíceis aflições e precisamos aprender a como lidar com elas,
o que fazer diante delas. Apesar de cada aflição e situação
desesperadora exigir ações específicas de nossa parte, existem
algumas ações que a Bíblia nos ensina que, certamente, funcionarão
para qualquer situação.

Mas antes de falar dessas cinco coisas, quero citar que o personagem
que irá nos ajudar a ver o ensino de Deus sobre isso é Jairo, chefe da
sinagoga, citado em Marcos 8:41. Jairo vivia uma situação
desesperadora. Sua filha de 12 anos estava morrendo. Mas, é diante
dessa situação desesperadora que veremos cinco coisas que Jairo fez
e que fizeram toda a diferença para que ele passasse por essa
situação de forma vitoriosa.
Atitudes que devemos ter diante de situações difíceis
(1) Jairo procurou Jesus

Jesus estava fazendo a sua missão como de costume. Mas naquele


dia um homem saiu de sua zona de conforto, saiu do lugar da inércia e
buscou ao Senhor Jesus. Ele era Jairo, chefe de uma sinagoga: “Eis
que se chegou a ele um dos principais da sinagoga, chamado Jairo, e,
vendo-o, prostrou-se a seus pés” (Marcos 5:22). Situações
desesperadoras e difíceis exigem que intensifiquemos a nossa busca,
que derramemos o nosso coração, que, mais do que nunca, nos
empenhemos em buscar o Senhor todo poderoso, que é a resposta
para as nossas dores. Jairo fez isso. Poderia ter ficado chorando,
murmurando, lamentando-se da dificuldade que estava vivendo, mas
ele preferiu sair de seu lugar e buscar a Jesus.

(2) Jairo clamou a Jesus

Ao encontrar Jesus, Jairo sabe diante de quem está, do poderoso


Deus, e suplica ao Senhor o socorro que precisava: “e insistentemente
lhe suplicou” (Marcos 5:23). Jairo sabia aquilo que buscava, sabia
onde procurar e sabia que podia clamar a Jesus com fé, pois seria
ouvido. A ousadia de Jairo é uma ousadia que precisamos ter quando
passamos por situações desesperadoras. Devemos resistir a vontade
de desistir ou mesmo de murmurar, e nos entregar ao clamor e a
suplica.
(3) Jairo creu que Jesus podia mudar a sua situação

Jairo estava tão focado em sua busca, com a sua fé operando de tal
forma, que teve até mesmo a ousadia de dizer a Jesus aquilo que o
mestre deveria fazer. É claro que Jairo não estava desrespeitando
Jesus aqui, mas apenas demonstrando o tamanho de sua fé no poder
de Jesus Cristo de mudar a situação dele: “Minha filhinha está à
morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá”
(Marcos 5:23). Diante de uma situação desesperadora a nossa fé é a
nossa maior arma. Precisamos crer, precisamos colocar a nossa fé
em ação.

(4) Jairo não desanimou diante das más notícias

Aqueles que estavam cuidando da filha de Jairo logo vieram até ele
para trazer a má notícia: a menina havia morrido. Em outras palavras,
toda a disposição de Jairo, na visão deles, havia falhado, ele não
havia conseguido o milagre que com tamanha fé e disposição tinha ido
buscar. Porém, Jairo, mostra uma fé impressionante. Enquanto os
outros estavam pedindo para que Jesus não fosse mais incomodado e
alguns estavam rindo da fala de Jesus de que a menina estava
apenas dormindo (Marcos 8:40), Jairo se mantém ao lado de Cristo
até ver a sua missão cumprida, que era a de levar Jesus para impor
as mãos sobre sua filha. Nem mesmo diante da notícia da morte da
sua filha Jairo teve sua fé abalada. Ele creu na palavra de Jesus e não
desanimou diante das más notícias.

(5) Jairo testemunhou o milagre de Jesus

Toda a boa disposição de Jairo o levou a testemunhar o milagre de


Deus em sua vida: “Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a
andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira
admirados” (Marcos 5:42). Mas e se Jairo tivesse ficado se
lamentando, se não tivesse ido a Jesus, se não tivesse vencido as
más notícias com a sua fé, o que poderia ter acontecido? Não
sabemos! Mas, certamente, muitas pessoas têm sido vencidas pelas
situações desesperadoras, quando poderiam estar colhendo o fruto da
sua fé, quando poderiam estar vendo os milagres acontecerem e
glorificando a Deus pelo cuidado Dele.
Você já parou para pensar na sua
própria morte?
Sempre que a vida me coloca frente a frente com as realidades
que envolvem a morte, seja através de uma data ou de uma
situação, me vem à mente de forma muito forte o ensino do sábio
Salomão no livro de Eclesiastes 12. 1-8. Quando somos jovens
temos uma visão distante do que a morte representa para nós,
porém, a Bíblia é muito competente para nos lembrar de como
deve ser nossa atitude diante da iminência da nossa própria
morte. Não devemos ser irresponsáveis e covardes diante dela.
No texto que referi, Salomão, conclama-nos a não virarmos as
costas a Deus, apoiados em nossa juventude e vigor, achando
que somos os todo poderosos donos de nossa própria
história. “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade…”
(Ec 12.1). Lembrar-se de Deus não é algo para o amanhã, mas
para o hoje. Na continuação de seu pensamento, Salomão,
mostra que o vigor e a força da juventude acabam naturalmente
para todos nós, mais cedo ou mais tarde. “…antes que venham
os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho
neles prazer…” (Ec 12.1).

Na sequência do texto essa verdade toma forma e temos uma


linda e aterrorizante poesia que mostra como nossa fragilidade
vai se acentuando no decorrer dos anos. Veja um trecho: “no dia
em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se
curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem
os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se
escurecerem os teus olhos nas janelas; e os teus lábios, quais
portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em
alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias,
filhas da música, te diminuírem…” (Ec 12.3-4)

O destino de todos nós, em havendo vida, é que caminhemos em


direção à morte. Isso é o natural. Daí a importância de Salomão
destacar no início desse texto que precisamos, antes de
chegarem esses dias difíceis, estar bem com Deus. Por isso,
repito: Lembrar-se do Criador é coisa para o hoje e não para o
amanhã!

O término da poesia de Salomão, inspirada por Deus, mostra que


seguiremos diretamente ao pó. Por mais que você resista a
refletir sobre isso, é a verdade: “e o pó volte à terra, como o
era…” (Ec 12.7). Porém, a preocupação maior não é com a
matéria (o corpo) que será destruída pela terra, mas com o
espírito imortal que volta a Deus: “…e o espírito volte a Deus, que
o deu.” (Ec 12.7).

A grande pergunta é: O que Deus fará com seu espírito quando


ele retornar a Ele após a sua morte? A resposta bíblica revela
quão importante e urgente é que estejamos preparados, pois
Deus dá ao nosso espírito o destino eterno que ele gozará. Aos
salvos, a presença de Deus. Aos condenados, o sofrimento
eterno. E isso sem qualquer segunda chance.

Assim, receba o conselho de Salomão. Entregue sua vida a Jesus


Cristo hoje mesmo e esteja preparado para o momento da sua
morte que, mais cedo ou mais tarde, chegará como chegará para
cada um de nós: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua
mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos
dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1)

Quando o diabo está onde ninguém


acha que ele está
Por André Sanchez

Não me enquadro no grupo daqueles que só falam em diabo.


Aliás, prefiro evidenciar aquilo que se pode conhecer de Deus a
evidenciar o maligno. No entanto, também não faço parte do
grupo de pessoas que ignoram o diabo. Qualquer leitor da Bíblia
sabe que ele existe e que não está para brincadeira nesse mundo.
Desde a minha conversão
sempre ouvi falar das poderosas tentações do diabo. Cresci na fé
ficando sempre esperto com essas tentações (e caindo em
algumas delas). Sei que elas existem, mas estou certo de que o
diabo tem agido muito mais com “novas” tentações, que poucos
acham que são realmente tentações, que com suas tentações
mais clássicas.

O que quero dizer com isso é que às vezes o diabo está agindo
sorrateiramente onde achamos que ele não está. Ficamos
preocupados com as clássicas ações do diabo e esquecemos das
novas estratégias empregadas por ele e sua corja.

Por exemplo, todos já conhecem a clássica tentação da


pornografia. O diabo ainda age fortemente através dela. Mas
tenho por certo que poucos se dão conta de que o diabo tem, por
exemplo, agido dando-nos ocupações sem fim que, em um
primeiro momento não têm nada de mal em si, mas que nos tiram
da presença de Deus.

Um clássico exemplo disso é o mal uso das redes sociais.


Dizemos: Não temos tempo para orar, para ler a palavra, para
servir a Deus! Mas temos tempo de sobra para gerenciar o
Twitter, o Facebook, o Orkut. Trocamos nossa vida de comunhão
com Deus pelo gerenciamento de redes sociais. Isso não te
parece uma boa estratégia do maligno para afastar-nos de Deus?
E esse é apenas um dos exemplos das modernas tentações do
inimigo!

Por isso, creio que, mais do que nunca, precisamos estabelecer


os pilares do relacionamento com Deus em nossas vidas e
permanecermos firmes no Senhor, priorizando-o sempre. O diabo
tem procurado atualmente minar os pilares da comunhão do
crente com Deus e, para isso, tem lançado mão de táticas
modernas. Uma delas, citada acima, tem buscado tirar de nós o
tempo da oração, da leitura, da comunhão, do servir ao próximo e
a Deus… mas existem outras muitas que têm o mesmo objetivo
ou piores.

Ele quer que você continue acreditando que ele não está em
determinadas coisas que são tão “legais” tão “boas”. Mas está
em muitas delas!

Assim, creio que precisamos estar sensíveis não só para as


clássicas tentações do inimigo, mas também às novas técnicas
sorrateiras que têm destruído a vida espiritual de muitos crentes.
Creio que cabe muito bem aqui o “velho”, mas atualíssimo
conselho de Jesus Cristo: “Vigiai e orai, para que não entreis em
tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é
fraca.” (Mateus 26.41)

Atenção! O diabo pode estar agindo onde você acha que ele não
está!

7 segredos para reestruturar o seu


tempo e crescer espiritualmente
Responda a essas perguntas: sua vida é organizada? Você
consegue ter tempo em seu dia para dar atenção a todas as suas
principais prioridades (Deus, família, igreja, trabalho, etc.)?
Talvez uma pequena parcela da população consiga fazer isso
satisfatoriamente. A maioria das pessoas têm grandes
dificuldades em ter uma estrutura corretamente montada em seu
dia para atender tudo aquilo que é importante.

A má notícia é que tudo que fazemos fazemos dentro de nosso


tempo. Não há como fugir disso. Se não fizermos algo que era
importante naquele dia, não há como voltar atrás. Por isso, a
única forma de termos dias bem estruturados, onde todas as
nossas principais prioridades estejam contempladas, é
trabalhando em frequentes reestruturações, de forma que
consigamos uma administração cada vez mais competente do
nosso tempo disponível. A boa notícia é que é possível ter um dia
mais estruturado no qual cheguemos ao fim e nos alegremos por
ter feito tudo aquilo que é importante. Por isso, quero
compartilhar sete segredos que vão te ajudar a reestruturar seu
dia e o seu tempo, e conseguir extrair o melhor para toda as
áreas importantes da sua vida, com foco em sua vida espiritual.

Reestruturando seu tempo para crescer espiritualmente


(1) Defina as prioridades

Imagine a seguinte situação: você está trabalhando


tranquilamente e recebe uma ligação. É um parente informando
que sua mãe acaba de sofrer um grave acidente e precisa de
você. O que você faz? Noventa e noves por cento das pessoas
certamente sairiam correndo para dar atenção a mãe, pois ela é
prioridade. Prioridades são assim. São coisas que merecem a
nossa atenção acima de outras. Mas se você não conhece bem
quais são as suas prioridades, abrirá espaço para uma série de
outras coisas tomarem o lugar que deveriam ser delas. Por isso,
defina claramente quais são suas prioridades. Deus é sua
prioridade? Então organize sua vida para que isso seja uma
realidade! Sua esposa é sua prioridade? Então organize sua vida
para que ela, de fato, ocupe esse lugar. Dessa forma, como no
caso da mãe que sofreu o acidente, você saberá focar suas
energias naquilo que é realmente importante em sua vida.

(2) Diga não ao que atrapalha as suas prioridades

Ainda com o exemplo da sua mãe que se acidentou, imagine que


ao informar o seu patrão do ocorrido, ele lhe diga que precisa
muito de você ali naquele momento e que é melhor você ligar
para que outra pessoa cuide de sua mãe. Qual a sua reação?
Apesar do exemplo exagerado, podemos notar que diversas
coisas se apresentam diante de nós para receber o nosso sim e
tentar nos fazer dizer não para as nossas prioridades (como esse
patrão maldoso). Quando você diz que Deus é sua prioridade,
mas deixa de orar, certamente está dizendo não para Deus (sua
prioridade) e dizendo sim para outras atividades que tomaram o
lugar Dele. O grande segredo é aprender a dizer não para aquilo
que quer destruir o nosso empenho de valorizar as nossas
prioridades. Identifique essas coisas para os quais você tem dito
sim, mas que deveria estar dizendo não.

(3) Organize as atividades do dia em uma folha de papel

Definidas as prioridades, é preciso agora organizá-las dentro de


seu dia. Uma simples folha de papel é suficiente para que você
crie uma pequena lista que possa levar no seu bolso. Essa lista
poderá ser consultada várias vezes ao dia, e você poderá ver o
andamento das suas ações diante das suas prioridades. Por
exemplo:

 Oração e leitura da Bíblia


 Trabalho
 Brincar com as crianças
 Fazer atividade física
 Pagar as contas do mês
 Conversar com a esposa

Observe como uma simples lista dá clareza ao que você precisa


fazer no dia. Você escreve suas prioridades e trabalha para que
elas sejam realizadas.
(4) Não procrastine, mantenha o foco

Ter uma lista ajuda, mas não é a única coisa a que temos que nos
ater. Temos muita facilidade de perder o foco. Por exemplo, você
pode estar brincando com as crianças e, facilmente, pegar seu
celular e se entreter com outras coisas, deixando as crianças sem
a sua atenção. Por isso, é preciso foco na realização das tarefas.
Outro grande inimigo é a procrastinação, que é aquela preguiça
que nos dá e nos faz ir adiando as tarefas importantes. Programe
suas tarefas e, ao menos que algo urgente aconteça, as faça com
muito foco e vencendo a preguiça e o desejo de deixar para
depois, se for necessário.

(5) Tenha um plano para enfrentar as emergências

Quem não passa por imprevistos? Dias atrás programei acordar


por volta das 6 da manhã para minha corrida costumeira, mas
minha filha teve febre a noite. Tive que cancelar algumas
prioridades, pois a prioridade maior era ela naquele momento.
Passamos a madrugada no hospital. O importante nesses
momentos é se reorganizar e não ficar frustrado. São dias
especiais que merecem organizações especiais. Nesse dia
reorganizei toda minha lista, mantive apenas o que era muito
necessário e inadiável e foquei no descanso da família. Diante
das emergências, trabalhe para resolvê-las e depois se
reorganize para voltar à rotina assim que possível.

(6) Não tenha listas com muitas atividades

Um grave erro é fazer listas grandes demais e que tomam


praticamente todo o seu tempo. É preciso ser razoável para que
não haja esgotamento do seu tempo e da sua energia. Uma lista
de tarefas que exige que a pessoa esteja focada e alerta das 6 da
manhã às 10 da noite tem tudo para dar errado. Reflita no tempo
que cada atividade vai te exigir e monte suas listas baseado na
capacidade que você acha que tem de realizar aquelas tarefas.
Prefira colocar cinco itens e cumprir com louvor a colocar quinze
itens e tudo ficar mal feito.

(7) Separe tempo para descansar e se divertir

A sua lista de atividades pode ser uma bênção, mas pode ser
uma maldição. Se sua lista conter apenas atividades e mais
atividades estressantes e nunca tiver atividades de descanso e
lazer, logo você ficará estafado, cansado ao extremo. Isso te
levará ao estresse, a ansiedade e problemas psicológicos e
físicos. Por isso, não esqueça de você mesmo em seu dia. Separe
momentos de descanso, relaxamento, diversão. Por isso, vou
corrigir a lista anterior, para que fique mais adequada a um dia
saudável de atividades:

 Oração e leitura da Bíblia


 Trabalho
 Brincar com as crianças
 Fazer atividade física
 Pagar as contas do mês
 Conversar com a esposa
 Tempo livre para relaxar
 Passear com a família na praça do bairro
Seja como uma criança, mas não seja
criança
Jesus é incrível! A narrativa dos evangelhos nos mostra que Ele
sempre conseguia ensinar e impactar vidas mesmo nos
momentos menos prováveis. E foi em um desses momentos
improváveis, onde pais levavam seus filhos até Jesus para que
ele os abençoasse (Lucas 18. 15-17; Mateus 18.2-3), e pelo fato
dos apóstolos estarem impedindo as crianças de se aproximar
Dele, talvez por acharem que elas não teriam nada a acrescentar
na missão, que Jesus trouxe a eles e a nós um importante
ensino: “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos
converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum
entrareis no reino dos céus.” (Mateus 18.3)

Se não formos como crianças seremos adultos condenados a


não entrar no reino de Deus. Essa é a fala de Jesus.

Mas o que as crianças têm de tão especial para que sejamos


como elas? Sem dúvida alguma Jesus estava falando do amor
abnegado, da confiança plena, da pureza, da capacidade de
entrega, da capacidade de descansar sob os cuidados dos pais
ou responsáveis, etc. Características imprescindíveis aos eleitos
de Deus.
Apesar de termos a obrigação de sermos COMO crianças, não
podemos SER crianças. O apóstolo Paulo equilibra bem essa
questão quando diz que não devemos ser “…meninos no juízo;
na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens
amadurecidos.” (1 Corintios 14.20).

O cristão precisa ser como uma criança, mas precisa crescer


mantendo apenas aquelas boas características da criança. Paulo
enfrentou graves problemas na igreja de corinto justamente pelo
fato dos crentes serem crianças e não como crianças: “Eu,
porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como
a carnais, como a crianças” (1 Coríntios 3.1). Paulo teve de
pastorear uma espécie de berçário de crentes infantis em sua
atitudes. Crentes que já deviam ser amadurecidos, mas não eram.

Ser como criança e não uma criança  é um equilíbrio difícil de


alcançar na vida, mas muito necessário segundo o ensino de
Cristo e de Paulo.

Por fim gostaria de deixar um ensino bastante interessante do


apóstolo Pedro que nos mostra como darmos o primeiro passo
para sermos como crianças: “desejai ardentemente, como
crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por
ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pedro
2.2). Pedro nos traz à mente o apetite voraz das crianças recém-
nascidas, que mamam, em média, a cada 3 horas, o precioso leite
da mãe. É com esse desejo que Pedro nos manda buscarmos o
Senhor!

Deseje ser COMO uma criança nos braços do Pai e tenha


confiança de que o Pai dará tudo que for necessário e importante
para o seu crescimento saudável e abençoado. Mas não seja uma
criança que age pautada por meninices prejudiciais à vida cristã
adulta.
Sempre caio no mesmo tipo de pecado.
Como vencer isso?
Você Pergunta: Não sei mais o que fazer. Toda semana tenho
feito propósito com Deus de mudar, de viver uma semana
diferente, sem cair no mesmo pecado, mas eu sempre peco na
mesma coisa. O meu desejo sempre me vence e eu acabo
deprimido e prostrado. Então, faço novamente propósito com
Deus para vencer esse pecado, passam uns dias, fico firme, mas
logo vem a vontade de pecar novamente e acabo caindo. Já são
anos vivendo essa vida. Me ajude, como posso vencer isso e sair
dessa situação terrível? Não aguento mais isso!

Caro leitor, esse tipo de vida que você tem levado realmente é
muito desgastante. O pecado acaba com o coração humano e
chega até mesmo a atingir nosso psicológico e nossa saúde
física. Não foi à toa que o Salmista declarou: ”Enquanto calei os
meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus
constantes gemidos todo o dia” (Salmos 32:3). Sendo assim, é
importante tomar providência concretas contra isso.
A situação que você está vivendo é muito ruim. Viver sempre
caindo no mesmo pecado nos leva a pensar que existe algo
errado que precisa ser corrigido. Abaixo vou fazer algumas
considerações a fim de questionar algumas coisas que talvez
possam ser a causa de você não conseguir vencer esse pecado.
Pense em cada uma delas com muito carinho e reveja aquilo que
estiver errado.

1-) Você é realmente convertido? Uma pessoa que caí sempre no


mesmo pecado deve refletir se realmente teve um encontro
verdadeiro com Jesus. Isso porque muitas vezes achamos que
somos convertidos de verdade, mas não o somos. Se você tem
dúvidas sobre isso, ore a Deus e faça um compromisso com Ele.
É importante pensar nessa questão porque a Bíblia afirma
que: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de
pecado…” (1João 3:9). Ou seja, quando temos um encontro
verdadeiro com Jesus não somos mais dominados pela prática
do pecado. O pecado se torna um acidente em nossa vida e não
mais uma prática.

2-) Você está desviado? Uma causa muito comum de uma grande


abertura para o pecado na vida de um servo de Deus é quando
ele está “desviado” de Deus ou de Sua obra. Manter-se firme na
obra de Deus, próximo de outros irmãos em Cristo, traz um
grande fortalecimento para nossa vida. Caso você esteja afastado
das coisas de Deus, busque voltar, isso ajudará muito a dar cada
vez menos brechas para a ação do pecado em sua vida.

3-) Sua vida espiritual está em dia? Sabemos que Deus é a fonte


de tudo que precisamos para viver uma vida santa. Se por algum
motivo nos afastamos desta fonte, isto é, deixamos de orar, de ler
a Bíblia, de fazer a obra de Deus, de ter comunhão com Ele, etc.,
estamos enfraquecendo o nosso espírito e, consequentemente,
fortalecendo a nossa carne. Devemos lembrar que a Bíblia é clara
quando diz que “a carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
contra a carne, porque são opostos entre si” (Galátas 5:17). Isso
significa que se alimentamos pouco o nosso espírito, a carne irá
ficar mais forte, e se alimentamos muito o nosso espírito a carne
ficará mais fraca.

4-) Você tem ficado muito exposto a esse pecado? É muito


comum acharmos que vamos vencer um pecado de forma
milagrosa. Geralmente não é assim que acontece. Precisamos
agir com inteligência diante do pecado; “vigiar”. Por exemplo,
muitos jovens cristãos têm problemas com pornografia e querem
vencer isso. No entanto, não mudam nada em suas rotinas.
Continuam com os mesmos hábitos de quando o pecado os
dominava. Fazendo assim, dificilmente vencerá. Aconselhei um
rapaz há algum tempo, que me dizia que sempre caia no pecado
de acessar pornografia quando ficava sozinho em casa. Perguntei
a ele o que ele tinha feito para mudar isso. Ele me disse que
estava buscando forças em Deus para resistir. Eu disse a ele que
tudo bem, Deus iria dar forças a ele, mas o que ele estava
fazendo de concreto, ele, não Deus. Na realidade ele não estava
fazendo nada, estava passivo. Estava apenas esperando por um
milagre quando a solução passava pela ação dele também e não
só de Deus. No caso dele ele deveria mudar a situação de ficar
sozinho. Não ficar sozinho em casa iria tapar aquela brecha que
representava a fraqueza dele, e ele não ficaria exposto a tentação.

Como você pode perceber, vencer um pecado é uma ação de


cooperação de nossa parte juntamente com Deus. Não adianta
tentar vencer um pecado esperando um milagre do céu e nem
tentar vencer sem a ajuda de Deus. Na colaboração mútua o ser
humano pode vencer e agradar a Deus, vivendo o que a Bíblia
nos manda viver: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós;
pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Romanos 6:14).

-
Estou tendo muita vontade de transar
com meu namorado. Como vencer
esse desejo irresistível?
Você Pergunta:Estou tendo muita vontade de transar com meu
namorado. Ultimamente não tenho conseguido pensar em outra
coisa, tem sido irresistível pra mim. O mais difícil pra mim é que
sei que isso não agrada a Deus, mas a vontade está muito
grande! O que fazer para não cairmos em tentação e
desagradarmos a Deus?

Cara leitora, em primeiro lugar gostaria de dizer que o desejo


sexual é algo normal na nossa vida. Não se culpe por senti-lo.
Ninguém terá desejo sexual pelo seu parceiro apenas após casar.
Esse desejo acontece bem antes do casamento, ele está presente
em nós de forma natural. Porém, o fato de termos esse desejo
natural em nós não significa que ele deve ser saciado quando e
como quisermos. Deus tem regras para que esse desejo seja
saciado de forma correta e abençoada. Sabemos que esse
momento é após o casamento, conforme nos orientam as
Escrituras Sagradas. Sabedores disso tudo, fica a sua pergunta:
Como lidar com esse forte desejo de transar com meu
namorado?

POR QUE ESTÁ SENTINDO TANTO DESEJO ASSIM?

O desejo sexual é normal no ser humano, porém, ele só será algo


tão forte e poderoso contra nós se houver algum estímulo que o
deixe assim. Aqui cabem algumas perguntas: Vocês têm se
excitado muito? Tem ficado muito a sós, exagerado nos beijos,
nos abraços, nos toques? É importante saber que quanto mais
estímulo excitante, maior será a vontade de fazer sexo. O nosso
corpo responde aos estímulos se preparando para a relação
sexual. Por isso, quanto mais nos excitamos, mais difícil (e mais
sofrido) será parar isso depois. E a mente de vocês? Como tem
sido as conversas? Ficam falando apenas em assuntos que
remetem ao sexo? É importante responder a essas questões e
descobrir a causa de tanta excitação. Feito isso, é hora de
avançar para os próximos passos.

DEFINAM LIMITES

Respondidas as perguntas que lhes mostrarão a causa de tanta


excitação, é hora de sentar com seu namorado para um bom e
aberto diálogo e definir limites para que ambos estejam
protegidos contra a tentação de fazer o que é errado. Conversem
a respeito do que sentem e de como poderiam evitar algumas
situações que contribuem para a tentação entrar no coração de
vocês. Por exemplo, se o problema tem sido os beijos
exageradamente longos em lugares escondidos, evitem tais
lugares e busquem mais moderação nos beijos e nos toques. É
preciso que haja entre os dois cumplicidade para tomar decisões
sérias e corretas que agradem a Deus. Todos os casais passam
por esses momentos de excitação. Eu também passei com minha
esposa, e foi necessário darmos um breque ou iríamos ser presa
fácil de nossos sentimentos e desejos.

QUAL O LUGAR DE DEUS NA RELAÇÃO?

Normalmente quando se fala em vida sentimental ou sexual,


temos dificuldades de encaixar Deus nisso tudo. Sentimos
vergonha ou mesmo achamos que Deus não quer saber muito de
nossas questões sexuais. Ledo engano! Deus deve ser o centro
do relacionamento, pois Ele se importa [e muito] com nossa vida
em todos os aspectos. Por isso, aconselho que você e seu
namorado tenham momentos a sós com Deus, momentos de
oração e de compartilhar sonhos, dificuldades, ansiedades.
Tragam Deus para dentro do seu relacionamento e vocês verão
sua força para resistir às tentações renovadas. Busquem honrar a
Deus e a santidade de suas vidas. Isso fará muita diferença na
forma como encaram o sexo no relacionamento.

O DIA DE FAZER SEXO CHEGARÁ!

Uma das maiores angústias de nossos corações imediatistas é


ter que esperar algum tempo para matar nossa vontade de
transar com nosso parceiro. Muitos, nessa ansiedade, estragam a
relação e pecam contra o Senhor. Por isso, é bom ter em mente
que chegará esse dia. Deus o preparará. Não se preocupe.
Coloque diante de Deus os seus planos, busque a vontade Dele e
Ele satisfará os desejos de seus corações na hora certa.

MESMO ASSIM ESTÁ DIFICIL AGUENTAR A TENTAÇÃO!

Sabemos que a tentação é forte e, em alguns casos, algumas


pessoas sentirão mais dificuldades que outras em resistir ao
forte impulso sexual. Seria esse o caso de liberar logo a relação
para matar esse desejo quase incontrolável? Claro que não! Nós
cristãos temos uma poderosa arma em mãos! É a espada do
Espírito, a Palavra de Deus. Ela é uma arma de ataque, ou seja,
uma arma para atacarmos os nossos inimigos. Por isso, vou
deixar alguns versos da Bíblia para municiar vocês para atacarem
esse inimigo e vencê-lo:
“As tentações que vocês têm de enfrentar são as mesmas que os
outros enfrentam; mas Deus cumpre a sua promessa e não
deixará que vocês sofram tentações que vocês não têm forças
para suportar. Quando uma tentação vier, Deus dará forças a
vocês para suportá-la, e assim vocês poderão sair dela.” (1Co 10.
13 – NTLH)

“Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé,


o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”
(2Tm 2. 22)

“Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl
3. 2)

“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é


respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”
(Fp 4. 8)

“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá


de vós.” (Tg 4. 7)

“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam


conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e
pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede
todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente
em Cristo Jesus.” (Fp 4. 6-7)
Como ensinar a Bíblia para crianças
pequenas?
Você Pergunta: Tenho duas filhas, uma de nove anos e outra de 5
anos. Tenho muita dificuldade de estudar a Bíblia com elas, fico
muito perdida sobre o que falar, sobre como falar. Existe uma
forma simplificada para que pais possam estudar a Bíblia com os
filhos em casa? Como ensinar a Bíblia para crianças pequenas?

Cara leitora, gostaria de te parabenizar pelo empenho em desejar


ardentemente que seus filhos aprendam mais da Bíblia.
Infelizmente, essa não é uma postura da maioria dos pais.
Gostaria de te ajudar dando algumas dicas importantes a serem
consideradas para que o estudo da Bíblia seja mais efetivo e
proveitoso para suas crianças.
Como ensinar a Bíblia para crianças pequenas?

(1) A primeira coisa a ser considerada é a idade das


crianças. Cada faixa etária aprende as coisas de uma forma
diferente. Por exemplo, crianças menores aprendem mais
visualizando enquanto ouvem, por isso, não vai adiantar ficar
apenas lendo para elas. Já crianças que já sabem ler ou estão já
na pré-adolescência, necessitam de uma abordagem diferenciada
para a idade delas.

(2) Mas como saber que tipo de abordagem usar com meus


filhos?  A minha grande dica aqui é que você verifique como a
escola ensina seu filho. Que materiais eles usam? Qual a
linguagem? Converse com a professora do seu filho, pergunte,
peça algumas dicas de ensino para ela, de como ensinar de forma
mais eficiente a faixa etária de seu filho. De posse dessas
informações, você pode adaptar esse tipo de linguagem ao
ensino da Bíblia Sagrada, já que nem sempre, como pais, temos
formação pedagógica para saber exatamente como ensinar.

(3) Não desista na primeira (nem na segunda, nem na terceira…)


dificuldade. Crianças, geralmente, tendem a ter dificuldade para
assimilar novos hábitos (principalmente as menores). Lembro-me
das primeiras vezes que levei minha filha nas reuniões de oração
nos lares. Ela queria ir no chão, queria correr, queria comer,
queria fazer tudo, menos ficar quieta. Com o tempo, o novo
hábito vai se incorporando e a criança começa a saber como se
comportar. Por isso, persista! A grande sacada é ser persistente
em criar hábitos na criança. Crie um momento em sua casa onde
se desliga a tevê, onde se sentam juntos e estudam a Bíblia, onde
haja foco. Faça disso um hábito e, aos poucos, a criança irá
assimilar isso como algo muito prazeroso para ela.

(4) Materiais de apoio são muito importantes. Lembre-se de que,


se tiver condições, adquirir bons materiais para te ajudar nesse
ensino da Palavra é um importante investimento em seu filho.
Não é um gasto, é um investimento! Se não tiver muitas
condições financeiras, improvise. Com criatividade tudo pode ser
feito com custo bem baixo. Hoje, com a evolução da tecnologia,
cada vez mais temos materiais bem acessíveis na internet para
você usar em um computador, na tevê, no tablet, no celular, etc.
Use e abuse de tudo que puder. Inclusive, conheci há alguns
meses um material que achei muito interessante, que se chama
Kit Criança Cristã, que tem excelentes materiais de apoio para
pais que querem ensinar a Palavra de Deus aos seus filhos. 

(5) Abuse das histórias. As histórias trazem em si um grande


poder de ensino e aprendizado. Não é à toa que Jesus abusou
das parábolas e histórias. Funcionam para praticamente todas as
idades. Aprenda histórias legais da Bíblia, tente resumi-las e
conte ao seu filho de forma empolgante, emocionante, sempre
buscando extrair algum ensinamento importante que ele
necessite. Faça as vozes dos personagens com entonação
diferente, se seu filho for menorzinho. Faça gestos, encenações,
etc. Isso será empolgante para ele. Ele irá aprender enquanto se
diverte.

(6) Ensine enquanto vive. Às vezes corremos o risco de achar que


para ensinar a Bíblia para crianças devemos todas as vezes parar
tudo e nos assentamos com esse objetivo. Mas não é assim! Os
pais ensinam os filhos enquanto vivem. Os filhos nos observam o
tempo todo, por isso, aproveite para dar bons exemplos. Quando
precisar corrigi-lo por algum erro, pode linkar a correção ao que a
Palavra de Deus ensina. Aqui em casa costumamos dizer para
nossa filha quando ela faz alguma arte: filha, papai do céu diz na
Bíblia que nós devemos ser assim, assim e assim. Queremos que
você obedeça ao papai do céu, ao papai e a mamãe. Essa é uma
forma muito positiva de ensinar a Bíblia também.
(7) Use a oração como forma de ensino. Uma forma muito
positiva de ensinar a Bíblia para crianças é através da oração.
Orar com eles é algo muito bom. Ore por eles na presença deles.
Quando estiverem doentes ore pedindo ao “papai do céu” para
eles sararem. Quando estiverem alegres, orem ao “papai do céu”
agradecendo por essa grande alegria. Isso vai gerar um
aprendizado extremamente forte e prático sobre as práticas que a
Bíblia nos orienta. A oração não precisa ser um momento chato e
maçante, pode ser pequenos momentos do dia, como na hora de
acordar, na ora do almoço, na hora de dormir, antes de sair pra
passear, etc. Sempre que possível faça links com as histórias da
Bíblia que já contou. Exemplo: Papai do céu, ajude o Pedro a ser
obediente como o profeta Samuel. Papai do céu, ajude a Ana ser
forte como Davi que venceu o gigante. Etc.

(8) Essa última dica é para pais que querem ir além do


simples. Eu conheci um material muito interessante com foco
no ensinar a Bíblia para crianças, que até indiquei para pessoas
da igreja, que é um curso chamado “Formação de Professores e
Líderes Para Ministério Infantil”. Esse curso vai dar uma boa base
para quem deseja, além de ensinar seu próprio filho, quem sabe,
também participar do ensino de crianças na igreja. Aqui o link se
você quiser ver mais detalhes.

Minha vida não vai para frente no


amor e nas finanças. Será que estou
debaixo de uma maldição?
Você Pergunta: Eu tenho estado muito mal ultimamente. Apesar
de buscar a Deus, todos os meus sonhos estão parados, nenhum
deles se realizam. Na área sentimental tudo está uma bagunça,
nem arrumar um namorado eu tenho conseguido. Na área
financeira está um descontrole terrível nas minhas contas. Tenho
a impressão que existe alguma maldição em minha vida, não é
possível que uma serva de Deus passe por tudo isso! Será que
estou debaixo de alguma maldição?
Cara leitora, creio que a primeira coisa a observarmos a respeito
da questão que você me coloca é sobre a sua vida com Deus. Se
você é uma serva de Deus fiel, não existem maldições sobre a
sua vida (Eu explico essa questão com mais detalhes neste
estudo aqui). Isso porque Jesus Cristo as levou na cruz e o
Espírito Santo habita em você desde o momento em que você
entregou sua vida a Cristo. Sendo assim, sabemos que não tem
nenhuma maldição demoníaca em sua vida. Jesus faz uma obra
perfeita em nós e não pela metade. Mas fica a pergunta: o que
poderia ser então todas essas dificuldades que você está
passando?

(1) Nem tudo que passamos de difícil na vida é culpa do diabo e


de “maldições”. Algumas coisas difíceis que passamos são
planos de Deus para nós. Observe que o mesmo Deus que
concedeu a Salomão riquezas e grande sabedoria, também
concedeu a Estevão que fosse perseguido e morto apedrejado
por causa do evangelho. Isso nos mostra que Deus também tem
provações difíceis para muitos de nós. Observamos também que
o Salomão que recebeu tantas coisas aprazíveis de Deus, O
trocou por outros deuses, enquanto Estevão foi fiel a Deus até o
fim de sua vida difícil. Ou seja, prosperidade de Deus em nossa
vida nem sempre é ter coisas materiais, mas sim servir a Deus em
qualquer situação.

(2) Alguns dos desertos que passamos foram criados por nós


mesmos. Por exemplo, muitas pessoas têm passado por crises
financeiras devido ao descontrole no cartão de crédito, devido a
uma administração incorreta dos recursos que Deus lhes deu.
Isso não é maldição nem culpa do diabo, mas da própria pessoa.
É importante sabermos que Deus sempre faz a parte Dele com
relação a nós, mas que nós temos uma parte que é nossa e que
devemos fazer com diligência e sabedoria (1 Coríntios 3:9).
Outros querem arrumar um namorado ou namorada, mas ficam
em casa o tempo todo, não têm vida social, não frequentam boas
ocasiões na igreja. Enfim, pensam que Deus irá preparar alguém
e levar até o sofá da sala milagrosamente? Devemos assumir o
nosso papel em nossa vida e não apenas sermos passivos.

(3) Em alguns casos, Deus nos leva para alguns dos desertos que
estamos. Quando Jesus começou Seu ministério, veja o que a
Bíblia nos mostra: “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao
deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1). Observe que
nesse caso não foi o diabo que levou Jesus ao deserto e nem
Jesus que se colocou no deserto, mas o próprio Deus foi quem o
levou até lá. Quando Deus nos leva aos desertos é porque
existem planos Dele para nós lá. Alguém já disse que o deserto é
uma escola. Quando Deus nos leva até lá é para nos ensinar algo,
para nos provar e aprovar. Quem entende isso (como Jesus
entendeu), passa por esse deserto com Deus, clamando a Ele, e
não sem Deus e reclamando Dele.

Não consigo arrumar emprego. Será


que existe alguma obra maligna em
minha vida?
Você pergunta: Faz 6 meses que estou desempregado. Estou
entregando vários currículos e ninguém me chama. Comentei
esse fato com uma pessoa da igreja e ela me disse que isso pode
ser obra maligna em minha vida, alguma macumba que fizeram
para mim e que está fechando as portas. Será que é isso mesmo?
Como posso entender toda essa provação que estou vivendo?
Caro leitor, realmente não é fácil passar pelo vale do
desemprego. Ainda mais quando o tempo vai passando e as
coisas não acontecem, as portas não se abrem. Mas mesmo
nesses momentos difíceis é muito importante refletir sobre o que
Deus nos ensina para que não tomemos conclusões precipitadas
e tenhamos ações também precipitadas.

Não consigo arrumar emprego. Isso é obra maligna?

(1) Sobre você estar sendo vítima de uma “obra maligna”, creio


que você deva tirar isso da cabeça. Explico: apesar do diabo ter
certo poder, qualquer ação dele só pode ocorrer com a aprovação
de Deus (Veja Jó 1:1-12). Deus é soberano sobre tudo e todos. É a
Deus que você deve voltar o seu foco. Nada pode acontecer se
Deus não permitir. O poderoso rei Senaqueribe, da Assíria, se
aprontava para invadir Jerusalém e deixou todos atribulados por
causa disso, mas o povo recebeu a seguinte resposta de Deus
pelo profeta: “Pelo que assim diz o SENHOR acerca do rei da
Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha
alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar
tranqueiras contra ela” (2 Reis 19:32). Quando Deus fecha
ninguém pode abrir, e quando Deus abre, ninguém pode fechar.

(2) Agora sabendo que Deus é o Soberano sobre sua vida e não


o diabo, você deve se colocar na presença de Deus para entender
o “para que”. Para que Deus está permitindo que você passe por
essa situação? Comece a pensar. Será que Deus deseja algum
crescimento espiritual em sua fé? Será que Deus deseja que você
procure outro tipo de trabalho? Será que Deus deseja que você
se qualifique mais, que volte a estudar, que saia do comodismo?
O verdadeiro servo de Deus deve buscar essas respostas e
permanecer crendo no Deus da provisão que nos ensina que
cuidará de todas as nossas necessidades: “buscai, pois, em
primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas
vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). Não é fácil, mas é o
caminho da fé que Deus deseja que trilhemos.

(3) Você está fazendo a sua parte? Como não conheço os


detalhes da sua história, creio ser importante fazer essa
observação. Muitas pessoas estão desempregadas porque
querem que as coisas venham de “mão-beijada”. Conheci uma
pessoa que estava procurando emprego, mas saia para entregar
currículos depois das dez na manhã. O que dizer disso? Evidente
que não terá uma boa aceitação. E sua qualificação? É importante
que não fiquemos parados. Precisamos nos qualificar, aumentar
nosso conhecimento, fazer cursos, ampliar nossas áreas de
atuação, pesquisar sobre o mercado, etc. Deus faz a parte Dele,
mas também precisamos fazer a nossa. Quando Jesus
ressuscitou Lázaro, foram os homens que tiveram de tirar a
pesada pedra do túmulo. Deus não a tirou para eles.

(4) Não desista. Quando estamos enfrentando tribulações e


aceitamos o desânimo, a tristeza e deixamos que eles tomem
conta, a situação fica ainda pior. O melhor a fazer é crer na
direção de Deus, fazer a sua parte e continuar firme buscando o
melhor para sua vida e família. Deus não nos desampara e abrirá
a porta que você tanto necessita, creia. Finalizo deixando a você
um verso da Palavra de Deus que mexe muito comigo: “Acaso,
pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte
que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que
esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de
ti” (Isaías 49:15)
Posso ser salvo se frequentar o
catolicismo e adorar imagens?
#VocêPergunta: É possível que eu, vivendo dentro do
catolicismo, mas com um coração sincero e adorando imagens,
seja salvo?

Caro leitor, vou separar a sua resposta em três partes:

1 – Você sabe como alguém é salvo? Não vou entrar aqui em


discussões sobre religião, pois não é o foco, mas no que a Bíblia
diz: A salvação é pela graça de Deus através da fé em Jesus
Cristo. Não é por obras como muitos dizem. É exclusivamente
pela fé em Jesus Cristo. Se quiser saber com mais detalhes essa
questão te convido a ler meus artigos: Podemos ser salvos
através da caridade? E: O que significa salvação?

Assim, a salvação depende exclusivamente de você ter tido esse


encontro com Jesus Cristo. Se você teve esse encontro, se
arrependeu de seus pecados e se entregou ao senhorio de Cristo,
você é um salvo sem sombra de dúvida. Veja esse texto: “Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é
dom de Deus” (Ef 2. 08)

Mas não termina por aqui…

2 – O salvo deve frutificar. Jesus disse que pela árvore se


conhece os frutos (Mt 12. 33). Ou seja, se você é um salvo,
certamente seu coração não ficará em paz fazendo coisas
contrárias ao que a Palavra de Deus diz, pelo contrário, irá, dia a
dia, deixar hábitos que a Palavra de Deus condena. Sendo assim,
não irá ter prazer em adorar imagens, pois a Bíblia é clara ao
dizer que não podemos fazer isso, que é incorreto. Um coração
sincero irá se incomodar com isso. É claro que muitos salvos, até
que conheçam mais detalhadamente a vontade de Deus, podem,
por um tempo, manterem-se nesse tipo de adoração.

3 – Se eu digo que sou um salvo, mas minha vida não mostra
isso, é bem provável que eu esteja “convencido” que sou um
salvo e não que eu seja um salvo de verdade. O salvo terá a
coragem de romper com os hábitos errados, bem como com
qualquer tradição se ela for contrária ao que a Bíblia diz. Porém,
infelizmente, muitos preferem obedecer aos homens a obedecer
de coração a Deus. Esses, certamente, não tiveram um encontro
verdadeiro com Jesus.

Para finalizar, quero dizer que passei por uma situação igual a
sua há alguns anos. Também recebi Cristo em meu coração e era
de família católica. Ficava bem incomodado, principalmente com
as praticas de adoração às imagens e à Maria, pois via que a
Bíblia era contra essa prática. Tive de romper com esse erro. Não
era possível eu viver e congregar em um lugar que fazia aquilo
que a Bíblia dizia que não era correto. Hoje já faz mais de 10 anos
que sou cristão protestante e nunca fui tão feliz em toda minha
vida, pois estou vivendo em obediência a Palavra de Deus.

Culto doméstico: guia completo de


como fazer e ser bem sucedido
Você pergunta: Eu tenho dois filhos, uma menina de cinco anos
de idade e um menino de quatorze anos. Tenho sentido muito a
necessidade de fazer culto doméstico com eles, para que eles
sejam ensinados mais sobre o Senhor. Confesso que falhei um
pouco com meu mais velho, pois o tempo passou e nunca
pensamos em fazer culto no lar com ele. Mas agora sinto essa
necessidade e vejo a importância. Mas estou perdida sobre como
fazer isso. Pode me dar algumas dicas?

Cara leitora, pregar o evangelho no lar é algo que os pais devem


fazer para abençoar seus filhos. O culto doméstico é uma
estratégia muito boa para fazer isso. Trata-se de um culto bem
informal que os pais fazem entre si e os filhos ou outros
parentes. Diante do seu desejo, vou compartilhar algumas dicas
que vão te ajudar a cativar seus filhos a participarem com alegria
desse momento especial da família.

Dicas para fazer um culto doméstico abençoado


(1) Comunique a família sobre dia, horário, tempo de duração e local onde
farão o culto doméstico

É muito importante que o culto doméstico seja algo formal dentro


do lar. Se assim não for certamente outras atividades irão tomar o
lugar dele. Ele não pode ser uma atividade a ser feita se sobrar
tempo. Por isso, faça do seu culto um evento marcado com data,
lugar, hora e duração, a fim de que todos saibam e estejam
preparados para esse compromisso dentro da família. Por
exemplo: Quarta-feira, dia 15, no alpendre de casa, trinta minutos
de duração.

(2) Organize seu culto doméstico

Esse culto deve ser mais leve do que um culto mais formal na
igreja. Deve ser objetivo e focado na comunhão entre a família
(uns com os outros) e Deus. Por isso não é importante que você
se preocupe em preparar coisas complexas. Eu aconselho que
seu culto doméstico tenha pelo menos três elementos básicos:

a) Leitura da Bíblia. Aqui você pode usar devocionários como,


por exemplo, o Cada Dia. Assim fica mais simples você escolher
uma mensagem e vocês compartilharem aquela leitura e cada um
poder compartilhar e falar um pouco sobre a mensagem. Mas
você pode também escolher um verso bíblico e preparar uma
breve mensagem sobre ele.

b) Louvor. Se você toca algum instrumento, escolha uma ou duas


canções. Se não toca nenhum instrumento, coloque um louvor no
celular mesmo ou busque no Youtube algum louvor que vocês
possam colocar e cantar juntos. Aqui você pode estimular seus
filhos a escolherem as músicas de louvor que eles gostam. Cada
um pode escolher em uma semana, por exemplo.

c) Oração. Prepare um momento de oração uns pelos outros e


também por pedidos mais gerais para que se ore também por
causas fora do lar. É importante criar no coração de todos essa
visão mais ampla do mundo, das pessoas e da obra de Deus.

Assim, a programação do seu culto doméstico pode ficar mais ou


menos assim:

– Oração inicial (1 minuto)


– Louvor (6 minutos)
– Mensagem bíblica (15 minutos)
– Oração em conjunto (10 minutos)

(3) O que evitar e o que fazer no culto doméstico?

Muitos filhos odeiam essa ideia de culto em casa porque os pais


a transformam na coisa mais chata do mundo. Como você vai
conseguir fazer seus filhos amarem algo chato? É bem
complicado. Por isso, é importante ter alguns cuidados e evitar
algumas coisas que vão tornar seu culto improdutivo.
a) Evite leituras longas da Bíblia. Esse não é o momento de fazer
seu filho ler tudo que ele não leu até hoje da Bíblia. Use textos
mais curtos, objetivos, com lições claras e que não demandem
muito tempo. Se ele conseguir aprender uma única coisa já está
ótimo. Se seu filho for pequeno, abuse das historinhas, de livros
com mais figuras, etc.

b) Evite ensinar polêmicas teológicas da Bíblia. O culto


doméstico é um momento que tem como objetivo uma maior
comunhão entre a família. Começar a querer ensinar
teologia complexa para os filhos exatamente nesse momento, vai
colocar tudo a perder.

c) Termine no horário. Não se empolgue. Se você combinar um


culto de trinta minutos, termine em trinta minutos. Seus filhos
vão se sentir mais tranquilos sabendo que você cumpre o que
diz. Se você combinar trinta e ficar uma hora e meia fazendo culto
doméstico, pode ter certeza que eles vão odiar e fugir.

d) Evite dar lições de moral, não é o momento. Os pais adoram


dar lições nos filhos. E o culto doméstico é o pior momento para
ficar dando aquela bronca ou querer pegar textos bíblicos para
dar sermões direcionados a eles. Tente deixá-los livres para
compreenderem a palavra por si só e entenderem o que Deus
quer deles. Você não gostaria de participar de algo onde só é
criticado, gostaria? Pois é, eles também não!

e) Deixe-os e incentive-os a falar. A participação dos filhos é


muito importante. Incentive que falem, que compartilhem, que
façam pedidos de oração, que orem e que comentem seus
entendimentos dos ensinos bíblicos compartilhados. Dê essa
liberdade a eles. Isso vai fazer com que se sintam importantes e
valorizados.

(4) Esteja preparado para enfrentar contrariedades

Você não esperava que iria ensinar sobre Deus para seus filhos e
nada iria dar errado, esperava? Nós sabemos que quando
ensinamos qualquer pessoa sobre Deus, os inimigos se
levantam. Por isso, não desanime se inimigos se levantarem.
Alguns inimigos comuns podem ser a falta de disposição dos
filhos, reclamação deles, desânimo dos pais, mal comportamento
e outros. À medida que obstáculos aparecerem, simplesmente os
resolva e siga em frente. Cada minuto que você investe na família
é um tempo que trará muitos frutos! Por isso, nunca desista!
Podemos ser salvos através da
caridade?

#VocêPergunta: “A cada um segundo as


suas Obras”. Jesus morreu para nos mostrar o caminho da
Salvação: Amor ao próximo – CARIDADE. Porque dizemos que
ele nos salva, se ele mesmo é claro em dizer que são nossas
ações que nos salvam? Não está na hora de rever isto, e deixar
de passar a responsabilidade toda para ele? Não é melhor
edificar nossas obras no bem, sabendo que é isto que Jesus nos
disse?

Caro leitor, você está equivocado em suas colocações. Não sei


qual foi a sua base para afirmar que Jesus afirmou que a
salvação é pela caridade (boas obras). A Bíblia não diz isso.
Abaixo vou expor alguns textos que mostram claramente que a
salvação é pela graça de Deus mediante a fé. Ou seja, não
depende de obra alguma do homem. É uma ação de Deus em
nossa vida que é recebida pela fé.

“E disse-lhes [Jesus]: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho


a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem,
porém, não crer será condenado.” (Mc 16. 15-16). Como se vê
claramente, Jesus afirma que o salvo será o que “crer”. Não
temos a menção de que “fazer caridade” é o elemento que faz
alguém ser salvo.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito [Jesus], para que todo o que nele crê não pereça,
mas  tenha a vida eterna.” (Jo 3. 16). Novamente vemos aqui que a
salvação é recebida pela fé. Aquele que crê no Filho de Deus,
Jesus Cristo, tem a vida eterna.

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de


vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
(Ef 2:8-9). Esse texto é um dos mais claros e conclusivos. A
salvação é pela graça, mediante a fé. Paulo acrescenta aqui
claramente que as obras NÃO fazem parte do processo da
salvação para que “ninguém se glorie”. Nos próximos versículos
é esclarecido que as obras têm o seu papel, não de salvar, mas
são decorrentes da fé (são frutos): “Pois somos feitura dele,
criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas.” (Ef 2. 10). As
boas obras devem fazer parte da vida do salvo, mas não são o
agente da salvação.

“visto que ninguém será justificado diante dele por obras da


lei…” (Rm 3. 20). Nesse texto vemos esclarecido que nem a
obediência à Lei de Deus pode nos salvar.

“sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da


lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em
Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e
não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será
justificado.” (Gl 2. 16). Mais uma vez vemos que a obediência à
Lei não salva; somos salvos mediante a fé em Jesus Cristo.

“que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo


as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação
e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos
eternos, e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso
Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como
trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho,” (2Tm
1. 9-10)

Creio que ficou claro que a Bíblia mostra que a salvação é uma
graça de Deus que é recebida pela fé, gratuitamente. Essa
salvação é recebida quando reconhecemos que somos
pecadores e que Jesus Cristo, em nosso lugar, levou nossos
pecados na cruz do Calvário e, pelo Seu sangue, derramado em
nosso lugar, somos salvos. Reconhecendo isso entregamos toda
a nossa vida ao senhorio de Cristo. É assim que somos salvos e
não pela realização de caridades!
Devo continuar contribuindo na
igreja mesmo com minha família
passando necessidades?
Você Pergunta: Irmão André, graça e paz! Nos últimos meses
tenho passado por uma grande tribulação. Sempre contribui para
obra de Deus, pois sei que esse é um dever de todo crente.
Porém, há alguns meses atrás perdi meu emprego e por causa
dessa decepção ainda fiquei doente. Para não deixar minha
família passar necessidades tive que fazer algumas dividas e
também comprar remédios, pois fiquei muito mal. Nesse tempo
não pude contribuir para a obra de Deus e mesmo agora que
arrumei outro serviço ainda tenho várias dívidas que fiz quando
estava desempregada. Um amigo meu de uma determinada igreja
me disse que eu deveria dar minha contribuição na igreja com fé
de que Deus mudaria a situação e que deixar de contribuir é
pecado. Mas ou eu contribuo na igreja ou deixo meus filhos
passarem necessidade. O que devemos fazer?

Cara irmã, situações como a sua acontecem com muitas pessoas.


Às vezes acontecem por algum descontrole na parte financeira e
outras por um desemprego repentino ou outro fator alheio a
nossa vontade. O que me deixa triste é que pessoas que
deveriam te ajudar nesse momento tão difícil te colocam mais
peso ainda sobre os ombros. Mas vamos lá, vamos ver o que
Deus na Bíblia Sagrada tem a dizer sobre o seu caso.

Você está correta em fazer as suas contribuições na obra de


Deus. A Bíblia diz que Deus ama a quem dá com alegria (2 Co
9.7). É claro que só pode contribuir (financeiramente falando)
aquele que tem condições de oferecer algo. De acordo com seu
relato você fez isso de todo o coração enquanto tinha condições.
Essa atitude é louvável, pois mostra que você é uma pessoa que
não é avarenta.

Porém, a partir do momento em que você teve de enfrentar uma


situação de provação na área financeira, que mexeu com sua
família, seu foco teve de mudar e acertadamente você focou no
sustento de sua família e não na contribuição à igreja. Quanto a
isso, veja o que a Bíblia claramente orienta:

“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos


da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.”
(1Tm 5. 8)

A família tem prioridade sobre a igreja. Isso significa que se você


deixar sua família passar necessidade para contribuir com a
igreja estará agindo errado. Meu conselho é que você resolva
todas essas questões, pague suas dívidas contraídas por causa
do desemprego e apenas quando estiver novamente com suas
finanças acertadas volte a contribuir para a obra de Deus.

Fazendo assim não estará cometendo nenhum pecado diante de


Deus, pelo contrário, estará dando um bom testemunho cuidando
de sua família e honrando os seus credores e, ainda, passando
pelas provações de uma forma digna e abençoada, mantendo, é
claro, sua fé no Senhor Jesus que te ajudará a sair dessa.

Sobre a orientação desse seu amigo, é uma lastima. Na realidade,


penso que a igreja deveria inclusive te ajudar e orientar nesse
seu momento difícil onde você de uma hora pra outra perdeu sua
renda e ainda ficou doente.
Posso fazer jejum de chocolate,
refrigerante, tevê, etc? É bíblico?
Você Pergunta: Gostaria de saber sobre jejum: É valido jejuar de
algo no qual eu goste muito, exemplo: chocolate, café,
refrigerante, etc. E o jejum de coisas que não são alimento como
não assistir tevê ou ficar sem entrar nas redes sociais? Deus
aceita todos esses tipos de jejuns? O que a Bíblia nos ensina
sobre isso?

Cara leitora, o jejum é um ato espiritual. Quando jejuamos


estamos mostrando que a dependência de Deus e o próprio Deus
são prioridades sobre qualquer prazer (licito) que possamos ter
na carne. Daí o fortalecimento espiritual que ele traz na vida de
quem o pratica. O jejum parece algo simples, mas não é, pois
somos muito ligados aos prazeres (lícitos) da carne. Jejuar é
sempre um desafio.

O padrão bíblico do jejum é o de alimentos. A grande maioria das


passagens bíblicas que falam sobre jejum aponta para esse tipo.
Por exemplo: “Buscou Davi a Deus pela criança; jejuou Davi e,
vindo, passou a noite prostrado em terra. Então, os anciãos da
sua casa se achegaram a ele, para o levantar da terra; porém ele
não quis e não comeu com eles.” (2 Samuel 12. 16).

Posso fazer jejum de chocolate, refrigerante, tevê, etc.?

Porém, temos também menção do jejum de alimento e de água,


mas somente em casos mais especiais e por períodos menores
(excetuando, é claro, o jejum de 40 dias praticamente
sobrenatural de Moisés, Elias e Jesus). “Esdras se retirou de
diante da Casa de Deus, e entrou na câmara de Joanã, filho de
Eliasibe, e lá não comeu pão, nem bebeu água, porque pranteava
por causa da transgressão dos que tinham voltado do exílio.”
(Esdras 10. 6)

Nesse sentido é importante ressaltar que o jejum deve sempre


ser acompanhado de bom senso. Pessoas frágeis, de idade
avançada, com problemas de saúde, ou que fazem trabalhos mais
pesados, devem jejuar de uma forma que não as prejudique.
Talvez essas pessoas devam optar por jejuns parciais, jejuns de
algum tipo específico de alimento, etc. O que vale é aquilo que
você combinar com Deus. Ele sabe seus limites e as intenções de
seu coração. Jesus mostrou que jejuar é algo bem íntimo entre
quem jejua e Deus: “Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e
lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e
sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará. (Mateus 6. 17)

E o jejum tirando coisas que gostamos muito, tipo: Café,


chocolate, refrigerante? Vou ainda mais longe: E o jejum de tevê,
de redes sociais, e outras coisas que não são alimento, são
bíblicos?

Com relação aos jejuns de um tipo específico de alimento, não


vejo problema, já que temos exemplos bíblicos desse tipo de
jejum (Daniel 1. 8). É preciso apenas avaliar a intenção. Por
exemplo, jejuar se abstendo de refrigerante para emagrecer e
aproveitá-lo para o lado espiritual não é jejuar. Deixar de comer
doce para controlar o diabetes e aproveitar como um jejum não é
jejuar. O motivo da abstinência deve ser focado no lado
espiritual. É claro que, em havendo a possibilidade jejuar com
abstenção total de alimentos, este deve ser feito.

Temos na Bíblia pelo menos dois exemplos de jejum de coisas


diferentes de alimento e água. O primeiro é o um jejum feito por
Daniel, onde além de jejuar de alimentos, jejuou de passar um
tipo de perfume: “Naquela ocasião eu, Daniel, passei três
semanas chorando. Não comi nada saboroso; carne e vinho nem
provei; e não usei nenhuma fragrância perfumada, até se
passarem as três semanas. (Daniel 10. 2-3 – NVI). O segundo
exemplo é uma orientação de Paulo a casais, que parece nos
indicar abstinência por certo tempo com um propósito
espiritual: “Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo
consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à
oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos
tente por causa da incontinência.” (1 Corintios 7. 5).

É importante observar que estes dois exemplos são pontuais e


não a regra quando se trata de jejum nas Escrituras. No entanto,
podemos ver que existe a possibilidade de fazermos outros tipos
de jejuns, mas não em substituição do jejum de alimentos, que é
um tipo de padrão nas escrituras.

Mesmo que você jejue de algo que não é alimento, em minha


opinião, isso não deve ser uma regra, não deve substituir o jejum
bíblico; deve ser feito apenas por algum motivo especial. A única
exceção que vejo são as pessoas que não podem se abster de
alimentos por período nenhum por alguma causa específica (uma
doença, por exemplo). Essas não precisam ficar sem jejuar, mas
podem lançar mão de outras formas de jejum e estarão debaixo
da aprovação de Deus.

O assunto “jejum” é muito amplo. Se você ainda tem dúvidas vale


a pena pedir a orientação de seu pastor para que o jejum seja
uma bênção e não algo prejudicial em sua vida.

10 segredos para vencer o vício em


pornografia e masturbação
Você Pergunta: Sou um viciado em pornografia. Apesar de ser
cristão há muitos anos essa área da minha vida me deixa muito
triste, pois não consigo resolvê-la. Sempre estou lutando contra
esse vício, mas sempre perco para ele. O meu desejo parece ser
maior do que eu, ele me domina, não sei o que fazer. Será que
terei que conviver com esse pecado pelo resto da minha vida?
Tenho medo de não ser salvo por causa desse meu erro. O que
fazer para vencer o vício em pornografia e masturbação?

Caro leitor, esse realmente é um grande problema e tem atingido


milhões de homens e mulheres atualmente. O inimigo de nossas
almas tem agido fortemente nessa área e o mundo também tem
favorecido que esse tipo de vício aconteça e se mantenha. Mas é
possível sim vencer o vício em pornografia e masturbação, pois é
o que a palavra de Deus nos ensina (1 Coríntios 10:13). Para
tanto, vou compartilhar dez segredos que vão te ajudar a não ser
mais um viciado em pornografia e masturbação e, assim,
conseguir ter a capacidade e a força necessárias para domar a
força do vício quando ele aparecer.

Como vencer o vício em pornografia e masturbação?

Dica 1 – Conheça como funciona seu vício

Todos os vícios têm um funcionamento bem parecido em nosso


corpo e mente e é importante que o viciado conheça isso para
que saiba lidar com as dificuldades que o vício provoca. Dentro
de nosso cérebro existe um mecanismo de recompensa. O que
significa isso? Por exemplo, quando comemos um chocolate ou
fazemos algum exercício, substâncias são liberadas em nosso
corpo que nos dão a sensação de prazer. Essa é a “recompensa”
por fazermos aquela determinada coisa. Os vícios, em geral,
agem nessa área do cérebro. A nossa área sexual nos dá muito
prazer e, quando a estimulamos, esses mecanismos de
recompensa provocam sensações deliciosas. Por isso, se
masturbar é algo tão gostoso. E por ser gostoso seu corpo
começa a desejar mais e mais desse prazer e você começa a ficar
viciado nisso, desejando, se possível, ter toda hora essa
sensação de bem-estar (custe o que custar). É nesse momento
que ocorrem os desequilíbrios que nos prejudicam, pois, a força
da vontade de ter o prazer nos faz usar o pecado como fonte
desse prazer (acessando pornografia, por exemplo).

Dica 2 – Por que você acessa pornografia e se masturba?

Sempre existe um gatilho que te leva ao vício. Em pesquisas com


dependentes químicos de drogas mais pesadas já foi descoberto
que o gatilho para que as pessoas cheguem até essas drogas
geralmente é uma droga mais “leve” como o álcool e o cigarro.
Na masturbação acontece algo parecido, os gatilhos também
estão ali. Muitas pessoas se masturbam e acessam pornografia
freneticamente, pois estão muito ansiosas, passaram por
decepções ou por verem diariamente imagens pornográficas.
Esses são gatilhos que “disparam” o vício. Para vencer o vício
em pornografia e masturbação é preciso identificar quais são
esses gatilhos em sua vida.

Dica 3 – Tome atitudes contra os gatilhos que disparam seu vício

Identificados os gatilhos é hora de agir racionalmente contra eles.


Imaginemos que você sempre se masturba quando vai tomar
banho. A privacidade do seu banheiro, a água quentinha, a
vontade de relaxar depois de um dia duro de trabalho, são os
gatilhos que te levam a se masturbar e acessar a pornografia em
sua mente. Para vencer esse gatilho você precisa interromper ou
mudar algo nessa sequência de coisas que favorecem o seu
vício. Tomar banho com a porta do banheiro aberta? Colocar um
louvor no celular enquanto toma banho? Tomar banho na água
fria? Talvez seja uma das possibilidades de quebrar esse ciclo.
Outro exemplo: Você sempre cai na masturbação a noite, depois
que todos foram dormir e você ficou acordado para assistir um
pouco de tevê e relaxar e acaba acessando pornografia. Para
quebrar esse gatilho evite ficar sozinho e peça para alguém
colocar uma senha na tevê que não permita assistir programas
para maiores de 18 anos. Não permita que os “gatilhos” do seu
vício sejam acionados. Com isso você conseguirá vencê-lo com
mais facilidade.

Dica 4 – Crie pequenas metas de resistência

Não é uma atitude muito inteligente achar que de hoje para


amanhã conseguirá domar o seu vício para sempre. Para sempre
é muito tempo. Por isso, faça pequenas metas de resistência que
consiga cumprir. Que tal começar, por exemplo, com uma meta
de uma semana sem acessar material pornográfico e se
masturbar? À medida que ir conseguindo vencer as metas
pequenas poderá ir ampliando-as e, assim, conseguirá criar
novos hábitos que substituirão os antigos. No livro “O poder do
hábito” o autor declara que um novo hábito demora cerca de 21
dias para ser formado e, assim, consegue substituir hábitos
antigos.

Dica 5 – Não baixe a guarda diante de uma vitória

Vícios são traiçoeiros. Isso significa que se você der mole para
ele, ele irá aparecer novamente e te escravizar de novo. Por isso,
é muito importante que as metas de resistência sempre estejam
em sua mente, funcionando e sem relaxamentos. Aqui cabe muito
bem a palavra que Jesus disse aos seus discípulos: “Vigiai e
orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade,
está pronto, mas a carne é fraca.” (Mt 26:41). A carne é fraca, mas
a comunhão com Deus e a vigilância dão a capacidade a ela de
resistir. Nunca menospreze seu inimigo, ele já te venceu uma vez
e pode fazer isso novamente! Não baixe a guarda.

Dica 6 – Esteja preparado para uma possível queda

Eu já assisti palestras a respeito de trabalho com dependentes


químicos e todos os profissionais são unânimes: a maioria dos
viciados acaba “caindo” em algum momento do tratamento. Isso
também pode acontecer com aquele que está lutando contra o
vício em pornografia e masturbação. Se acontecer uma queda
faça o que deve ser feito. Vista-se de humildade, compareça
diante de Deus e peça perdão (1 João 1:9). Depois levante a
cabeça, refaça seus planos e lute decidido para que novas
quedas não aconteçam. Quando Jesus perdoava alguém ele
costumava dizer para essa pessoa: “Vá e não peques mais”. É
isso que Deus quer de nós, nos restaurar e nos fazer crescer.

Dica 7 – Aprenda com as quedas

Caso você perder alguma batalha para o vício em pornografia e


masturbação em meio à guerra que está travando, não permita
que essa queda seja simplesmente uma queda. Aprenda com ela.
Como um guerreiro que analisa o inimigo, analise como poderá
não permitir que a causa da queda aconteça novamente. Trace
novas metas, novos rumos, novas estratégias. Não fique
chorando pelos cantos, pois isso não te ajudará em nada na
batalha! Tente usar a queda para fechar mais uma brecha que
existia em sua vida e aprenda como não deixar que o inimigo use
essa mesma brecha para te fazer “cair” novamente.

Dica 8 – Coloque a sua comunhão com Deus em dia

Um dia um sábio disse que dentro de cada um de nós existe um


lobo bom e um lobo mau. Um dos discípulos lhe perguntou qual
deles era o mais forte. O sábio respondeu que era aquele que era
mais bem alimentado. Alimente-se com “vitamina” pura vinda de
Deus. É assim que você fica fortalecido para lutar e vencer.
Comunhão com Deus ajudará e muito a vencer o vício em
pornografia e masturbação, pois trará Deus para a “briga”. Deus
vai te ajudar e, então, você será mais forte do que qualquer
inimigo! Ore, leia a Bíblia, jejue, sirva o próximo, pratique a
palavra de Deus. Mantenha sua vida espiritual nutrida.

Dica 9 – Cuidado com os seus olhos

Hoje não precisamos de muito esforço para estar diante de


pornografia. Às vezes, até saindo as ruas acabamos nos
deparando com ela. Homens e mulheres muitas vezes usam
vestimentas tão curtas que são bem semelhantes ao que se vê
nas peças pornográficas. Por isso, cuidado com os olhos. Seja
prudente. Paulo nos orienta algo interessante: “fugi da impureza”
(1 Coríntios 6:18). Normalmente fugir de algo parece coisa de
covarde, mas não quando enfrentamos as tentações. Nesse caso,
fugir significa se preservar. Se um leão viesse em sua direção e
você tivesse como fugir dele não o faria? E tenho certeza que
ninguém te chamaria de covarde por fugir de um leão. A mesma
coisa contra o vício em pornografia e masturbação. É um leão
que quer te devorar, então, treine seus olhos a fugir de tudo
aquilo que te leva de volta ao vício. Fuja quando perceber que
está sendo tentado e quando a vontade do vício aparecer.

Dica 10 – Se não estiver conseguindo procure ajuda

O que é melhor, ficar destruído por causa de um vício ou admitir


que não está conseguindo e pedir ajuda e vencer? Aquele que é
sábio certamente vai escolher a segunda opção, pois é a saída
para a vitória. Se você já tentou de tudo, mas sem sucesso, é
hora de buscar alguém que possa te ajudar, te dar a mão, te
fortalecer, te cobrar para que vença esse vício. Procure entre
seus amigos, seus irmãos da igreja, procure alguém em que
possa confiar e que te acompanhe nessa batalha. Não se permita
ser um derrotado. Deus quer muito mais de você. Ele quer te ver
erguido e vitorioso. Muitas vezes isso só vai acontecer se você
procurar ajuda: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos
outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode,
por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16)

E você, tem algum outro segredo que possa ajudar a vencer o


vício em pornografia e masturbação?

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