A carta de Duarte Coelho ao Rei de Portugal em 1546 destaca os problemas enfrentados pelo sistema de Capitanias Hereditárias, incluindo a necessidade de mais escravos para o trabalho, a dificuldade de extrair pau-brasil longe dos assentamentos, e os desordeiros enviados causando problemas sociais e afastando os indígenas.
A carta de Duarte Coelho ao Rei de Portugal em 1546 destaca os problemas enfrentados pelo sistema de Capitanias Hereditárias, incluindo a necessidade de mais escravos para o trabalho, a dificuldade de extrair pau-brasil longe dos assentamentos, e os desordeiros enviados causando problemas sociais e afastando os indígenas.
A carta de Duarte Coelho ao Rei de Portugal em 1546 destaca os problemas enfrentados pelo sistema de Capitanias Hereditárias, incluindo a necessidade de mais escravos para o trabalho, a dificuldade de extrair pau-brasil longe dos assentamentos, e os desordeiros enviados causando problemas sociais e afastando os indígenas.
Estudo do documento: Carta de Duarte Coelho (1546)
Com os Franceses de olho nas terras brasílicas, fez-se necessário para os
portugueses a colonização das terras pelo então Rei da época D. João III. A partir disso foi implantado o sistema de Capitanias Hereditárias, devido a uma série de problemas enfrentados por seus donatários, esse sistema só durou 16 anos, sendo considerado um fracasso, Fazendo a leitura de uma carta escrita por Duarte Coelho ao Rei de Portugal, podemos notar alguns desses problemas. Duarte Coelho, o então Donatário da capitania de Pernambuco, pede a alteza o envio de mais escravos para a mão de obra, também é citado como é difícil a extração de pau-brasil visto o quão longe ficava do povoamento, tornando mais custoso e arriscado para extraí-lo. A vinda dos degradados para as terras brasílicas foi muito criticada por Duarte coelho, afirmando que causavam desordem social, tendo assim que os enforcar, gerando descrédito com os indígenas, que por sua vez, também não colaboraram para tal sistema de colonização prosperar. A falta de povoamento nas terras causou mais dificuldades ainda, tornando mais difícil a comunicação entre os povoadores, já que, os assentamentos ficavam muitos distantes uns dos outros. O “fim” das capitanias hereditárias foi marcada pela vinda do primeiro governador geral,(1549-1553) Tomé de Souza, criando na Bahia a primeira capital do Brasil.