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MT4007PT front.

pdf 3/9/06 4:41:37 PM

Controles Allison 4 Geração

Dicas para
C

Mecãnicos
Y

CM

MY

Famílias de produto
CY

CMY

1000 e 2000
K

MT4007PT
FEVEREIRO DE 2005
Dicas para
Rev. 1 - setembro de 2005
mecânicos MT4007PT

Allison Transmission
Controles Allison 4a Geração
Famílias de produto 1000
Famílias de produto 2000

Impresso nos Estados Unidos Copyright © 2005 General Motors Corporation


OBSERVAÇÕES

2
CONTEÚDO
SEÇÃO I INTRODUÇÃO
1-1. INFORMAÇÕES SOBRE ESTE MANUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

SEÇÃO II MANUTENÇÃO PREVENTIVA


2-1. CUIDADOS E INSPEÇÕES PERIÓDICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2-2. IMPORTÂNCIA DO NÍVEL APROPRIADO DE FLUIDO
DA TRANSMISSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2-3. VERIFICAÇÃO DO FLUIDO DA TRANSMISSÃO. . . . . . . . . . . . . . 17
2-4. CONSERVAÇÃO DA LIMPEZA DO FLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2-5. RECOMENDAÇÕES SOBRE O FLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2-6. INTERVALOS DE TROCAS DO FILTRO E DO FLUIDO
DA TRANSMISSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2-7. CONTAMINAÇÃO DO FLUIDO DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . 30
2-8. PROCEDIMENTO DE TROCAS DO FILTRO E DO FLUIDO
DA TRANSMISSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2-9. RESPIRADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

SEÇÃO III REMOÇÃO DA TRANSMISSÃO


3-1. DRENAGEM DA TRANSMISSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3-2. DESCONEXÃO DOS CONTROLES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3-3. DESACOPLAMENTO DA LINHA DA TRANSMISSÃO,
DO MOTOR E DO VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3-4. REMOÇÃO DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3-5. REMOÇÃO DO ADAPTADOR DA PLACA FLEXÍVEL . . . . . . . . . . 37
3-6. REMOÇÃO DA CULATRA OU FLANGE DE SAÍDA. . . . . . . . . . . . 37

SEÇÃO IV PREPARAÇÃO DA TRANSMISSÃO


4-1. VERIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DE ENTRADA . . . . . . . . . 39
4-2. INSTALAÇÃO DA CULATRA OU FLANGE DE SAÍDA. . . . . . . . . . 39
4-3. INSTALAÇÃO DA PTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
4-4. INSTALAÇÃO DO TUBO DE ENCHIMENTO E DA VEDAÇÃO . . . 43
4-5. VERIFICAÇÃO DAS TAMPAS E ABERTURAS . . . . . . . . . . . . . . . 44

3
SEÇÃO V PREPARAÇÃO DO VEÍCULO PARA INSTALAÇÃO DA
TRANSMISSÃO
5-1. MOTOR, REQUISITOS DE ADAPTAÇÃO DA TRANSMISSÃO. . . 47
5-2. VERIFICAÇÃO DO CONJUNTO DA UNIDADE DE
ACIONAMENTO DA PLACA FLEXÍVEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
5-3. INSPEÇÃO DO CHASSI E DA LINHA DE TRANSMISSÃO . . . . . . 52
5-4. RESFRIADOR, FILTRO E LINHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
5-5. VERIFICAÇÃO DOS CONTROLES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

SEÇÃO VI INSTALAÇÃO DA TRANSMISSÃO NO VEÍCULO


6-1. MANUSEIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
6-2. MONTAGEM NO MOTOR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
6-3. INSTALAÇÃO DOS COMPONENTES DE MONTAGEM
DA TRANSMISSÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
6-4. ACOPLAMENTO À LINHA DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . 62
6-5. CONEXÃO DOS CONTROLES DA TOMADA DE FORÇA. . . . . . . 62
6-6. CONEXÃO DO CONTROLE DO FREIO
DE ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
6-7. CONEXÃO DO RESFRIADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
6-8. CONEXÃO DOS CONTROLES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
6-9. ENCHIMENTO DO SISTEMA HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
6-10. LISTA DE VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
6-11. TESTE DE ESTRADA E LISTA DE VERIFICAÇÃO
DAS OPERAÇÕES DO VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

SEÇÃO VII ATENDIMENTO AO CLIENTE


7-1. ATENDIMENTO AO PROPRIETÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
7-2. MANUAIS SOBRE SERVIÇOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

4
UTILIZAÇÃO DE MARCAS COMERCIAIS
As seguintes marcas comerciais são propriedades das empresas relacionadas
abaixo:
• Allison DOC™ é marca comercial da General Motors Corporation.
• DEXRON® é marca comercial registrada da General Motors Corporation.
• TranSynd™ é marca comercial da Castrol Ltd.

5
NOTIFICAÇÕES DE AVISO, CUIDADO E
OBSERVAÇÕES
É DE SUA RESPONSABILIDADE familiarizar-se completamente com os
avisos e advertências fornecidos neste manual. Entretanto, é importante
entender que os mesmos não são completos. A Allison Transmission não pode
reconhecer, avaliar e recomendar nenhuma venda de serviços que possam ser
efetuados ou suas possíveis conseqüências e riscos. O fabricante do veículo é
responsável por fornecer informações relativas ao funcionamento dos sistemas,
incluindo avisos, advertências e observações apropriados. Conseqüentemente, a
Allison Transmission não se encarregou dessa ampla avaliação. De acordo com
o exposto, QUALQUER PESSOA QUE ADOTAR PROCEDIMENTOS OU
FERRAMENTAS DE SERVIÇO NÃO RECOMENDADOS PELA
ALLISON TRANSMISSION OU PELO FABRICANTE DO VEÍCULO
DEVE, em primeiro lugar, estar totalmente convencida de que nem sua
segurança pessoal nem a do equipamento será prejudicada pelos métodos de
serviço selecionados.
A manutenção e reparo adequados são importantes para o funcionamento
seguro e confiável do equipamento. Os procedimentos recomendados pela
Allison Transmission ou pelo fabricante do veículo descritos neste manual são
métodos eficazes para a execução de operações de serviço. Algumas dessas
operações requerem a utilização de ferramentas especialmente desenvolvidas
para tal. Deve-se utilizar as ferramentas especiais nas situações e formas
recomendadas.
Para atrair a atenção do usuário, utilizam-se três tipos de títulos neste manual.
Esses avisos e advertências informam sobre ações ou métodos específicos que
poderão resultar em ferimentos, danos ao equipamento ou tornar o
funcionamento inseguro.

AVISO : As mensagens de aviso são utilizadas quando


procedimentos ou práticas de operação podem resultar em
ferimentos ou morte se não executados de forma correta.

CUIDADO: As mensagens de cuidado são utilizadas quando


procedimentos ou práticas de operação podem causar danos ou
destruição do equipamento se não observados de forma
rigorosa.

OBSERVAÇÃO: As mensagens de observação são utilizadas


quando é essencial destacar procedimentos ou práticas de
operação.

6
INTRODUÇÃO Seção I

1-1. INFORMAÇÕES SOBRE ESTE MANUAL

Esta publicação é uma referência destinada aos mecânicos para manutenção,


remoção ou instalação dos Controles Allison 4a Geração para transmissões das
famílias de produto 1000 e 2000 de forma a garantir o funcionamento
satisfatório e eficiente por um longo período. Todos os recursos da transmissão
e do veículo envolvidos nos procedimentos de instalação são discutidos. Para
obter informações mais detalhadas, consulte o manual de serviço (SM4006EN)
e o manual de resolução de problemas (TS3977EN).
A menos que indicado de forma contrária, esta publicação refere-se a todos os
controles Allison 4a Geração para transmissões das famílias de produto 1000 e
2000. As diferenças entre as diversas transmissões são explicadas de acordo
com a necessidade.

7
MÓDULO DO ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE/SUPORTE DIANTEIRO
• ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE MÓDULO DO ALOJAMENTO PRINCIPAL
• SENSOR DE VELOCIDADE DE ENTRADA • ALOJAMENTO PRINCIPAL
• BOMBA DE ÓLEO SENSOR DE • EMBREAGEM C3
• SUPORTE DIANTEIRO VELOCIDADE • EMBREAGEM C4
CONJUNTO DO DA TURBINA • EMBREAGEM C5
CONVERSOR
DE TORQUE EIXO PRINCIPAL

CULATRA DE SAÍDA

8
Figu ra 1-1.

MÓDULO DA TAMPA TRASEIRA


• TAMPA TRASEIRA
• SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA
• EIXO DE SAÍDA
• PLANETÁRIA P3
• TRAVA DE ESTACIONAMENTO
PLANETÁRIA P2

(com trava de estacionamento)


PLANETÁRIA P1
FILTRO DE ÓLEO DA LINHA DE CÁRTER DE ÓLEO INFERIOR
CONTROLE PRINCIPAL MÓDULO DA VÁLVULA DE CONTROLE
MÓDULO DA EMBREAGEM
FILTRO DE SUCÇÃO
ROTATIVA
• GRADE OU PTO
•EMBREAGEM C2 V09349.00.00
•EMBREAGEM C1
•EIXO DA TURBINA

Figura 1-1. Famílias de produto 1000 e 2000 – Corte transversal


Figu ra 1-2.

TRAVA DE ESTACIONAMENTO

V09358.00.00
CÁRTER RASO
MÓDULO DA TAMPA TRASEIRA
• TAMPA TRASEIRA
ALOJAMENTO DO CONVERSOR
DE TORQUE

Figura 1-2. Famílias de produto 1000 e 2000 – Corte transversal


(com alojamento do conversor, trava de estacionamento, tampa
traseira e cárter raso)

9
MÓDULO DO ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE/SUPORTE DIANTEIRO
• ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE MÓDULO DO ALOJAMENTO PRINCIPAL
• SENSOR DE VELOCIDADE DE ENTRADA • ALOJAMENTO PRINCIPAL
• BOMBA DE ÓLEO SENSOR DE • EMBREAGEM C3
• SUPORTE DIANTEIRO VELOCIDADE • EMBREAGEM C4
CONJUNTO DO • EMBREAGEM C5
DA TURBINA
CONVERSOR
DE TORQUE EIXO PRINCIPAL
Figu ra 1-3.

10
MÓDULO DA TAMPA TRASEIRA
• TAMPA TRASEIRA
• SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA
• EIXO DE SAÍDA
• PLANETÁRIA P3

PLANETÁRIA P2
PLANETÁRIA P1
CÁRTER DE ÓLEO INFERIOR
MÓDULO DA VÁLVULA DE CONTROLE
FILTRO DE ÓLEO DA LINHA DE MÓDULO DA EMBREAGEM ROTATIVA
CONTROLE PRINCIPAL FILTRO DE SUCÇÃO
• EMBREAGEM C2
• GRADE OU PTO
V09352.00.00

Figura 1-3. Famílias de produto 2000 – Corte transversal


• EMBREAGEM C1
• EIXO DA TURBINA
MÓDULO DO ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE/SUPORTE DIANTEIRO
• ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE
MÓDULO DO ALOJAMENTO PRINCIPAL
• SENSOR DE VELOCIDADE DE ENTRADA
• ALOJAMENTO PRINCIPAL
• BOMBA DE ÓLEO SENSOR DE
• EMBREAGEM C3
• SUPORTE DIANTEIRO VELOCIDADE
• EMBREAGEM C4
DA TURBINA • EMBREAGEM C5
CONJUNTO DO
CONVERSOR EIXO PRINCIPAL
DE TORQUE
Figu ra 1-4.

11
MÓDULO DA TAMPA TRASEIRA
• TAMPA TRASEIRA
• SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA
• EIXO DE SAÍDA

de estacionamento)
• PLANETÁRIA P3
• TRAVA DE ESTACIONAMENTO
PLANETÁRIA P2
PLANETÁRIA P1
CÁRTER DE ÓLEO INFERIOR
FILTRO DE ÓLEO DA LINHA DE MÓDULO DA VÁLVULA DE CONTROLE
CONTROLE PRINCIPAL MÓDULO DA EMBREAGEM
ROTATIVA FILTRO DE SUCÇÃO
• TONE WHEE L OR PTO
• EMBREAGEM C2 V09355.00.00
• EMBREAGEM C1
• EIXO DA TURBINA

Figura 1-4. Famílias de produto 2000 – Corte transversal (com trava


RESPIRO
ENCAIXE DE MONTAGEM DO FREIO
SENSOR DE VELOCIDADE DA TURBINA DE ESTACIONAMENTO

SENSOR DE VELOCIDADE
DO MOTOR
SENSOR DE VELOCIDADE DE SAÍDA
Figu ra 1-5.

12
esquerda
EIXO DO SELETOR

JANELA DA PTO DO PARAFUSO SAE 6

LOCALIZAÇÃO DO TUBO DE ENCHIMENTO DE ÓLEO DISPONÍVEL

FILTRO DE ÓLEO DA LINHA DE V06692.02.00


CONTROLE PRINCIPAL

Figura 1-5. Famílias de produto 1000 e 2000 – Vista frontal


SENSOR DE VELOCIDADE
DO MOTOR
SENSOR DE VELOCIDADE
DA TURBINA

RESPIRO

SENSOR DE VELOCIDADE
DE SAÍDA
Figu ra 1-6.

13
SUPORTE DE MONTAGEM
(SOMENTE ALOJAMENTO SAE # 3)
PORTAS DO RESFRIADOR
LOCALIZAÇÃO DO TUBO
DE ENCHIMENTO DE
ÓLEO DISPONÍVEL

ENCAIXE PARA JANELA DA PTO DO


TACÓGRAFO PARAFUSO SAE 6
OPCIONAL

CONECTOR ELÉTRICO DA
LINHA PRINCIPAL

V06693.00.03

Figura 1-6. Famílias de produto 1000 e 2000 – Vista posterior direita


OBSERVAÇÕES

14
MANUTENÇÃO
Seção II
PREVENTIVA

2-1. CUIDADOS E INSPEÇÕES PERIÓDICAS

a. Inspeção da transmissão.

CUIDADO: Ao limpar a transmissão, não borrife vapor, água


ou soluções de limpeza diretamente nos conectores elétricos. A
pulverização de vapor, água ou solução de limpeza diretamente
nos conectores elétricos poderá causar códigos falsos e linha
cruzada.

CUIDADO: Ao limpar a transmissão, não borrife vapor, água


ou soluções de limpeza diretamente no respiro. A pulverização
de vapor, água ou solução de limpeza diretamente no respiro
poderá forçar a entrada dessas substâncias no interior da
transmissão e contaminar seu fluido.

Limpe e inspecione o exterior da mesma a intervalos regulares. O rigor do


serviço e das condições de funcionamento determina a freqüência dessas
inspeções. Inspecione a transmissão para verificar:
• Parafusos soltos – transmissão e componentes de instalação.
• Vazamentos de fluido – repare imediatamente.
• Folga, sujeira ou ajuste inadequado do sensor da válvula de aceleração ou
do acoplamento do seletor de marchas.
• Mangueiras danificadas ou soltas.
• Chicotes elétricos desgastados, com fios expostos ou direcionados de
forma incorreta.
• Conectores elétricos desgastados ou danificados.
• Encaixes deslizantes e juntas U da linha de transmissão com desgaste ou
fora de fase.
• Respiro sujo ou obstruído.

15
b. Inspeção do veículo. Verifique ocasionalmente o sistema de refrigeração
do veículo para descobrir evidências de fluido de transmissão, o que poderá
indicar resfriador de óleo com defeito.

c. Soldagem.

CUIDADO: Ao efetuar soldagens no veículo:


• NÃO EXECUTE SOLDAGEM no veículo sem
desconectar o TCM de todos os conectores dos chicotes
de fiação do sistema de controle.
• NÃO EXECUTE SOLDAGEM no veículo sem
desconectar os fios terra e de energia da bateria do TCM.
• NÃO SOLDE nenhum componente de controle.
• NÃO CONECTE cabos de solda a nenhum dos
componentes de controle.

Existe uma etiqueta com a descrição das precauções sobre soldagem


(ST2067EN) disponível no representante de serviços autorizado Allison, que
deverá ser colocada em local bem visível no veículo. Veículos utilizados para
aplicações que exijam modificações ou reparos freqüentes envolvendo
soldagem devem possuir uma etiqueta de soldagem colocada no próprio
veículo.

2-2. IMPORTÂNCIA DO NÍVEL APROPRIADO DE FLUIDO DA


TRANSMISSÃO

O fluido da transmissão resfria, lubrifica e transmite a força hidráulica.


Mantenha-o sempre no nível correto. Se o nível de fluido estiver muito baixo, o
conversor de torque e as embreagens não receberão o suprimento adequado de
fluido e a transmissão irá superaquecer-se. Se o nível de fluido estiver muito
alto, este irá se aerificar, causando mudança desordenada das marchas e
superaquecimento da transmissão. Quando o nível do fluido está muito alto, o
mesmo pode ser expelido através do respirador ou do tubo da vareta de
medição.

16
2-3. VERIFICAÇÃO DO FLUIDO DA TRANSMISSÃO

AVISO : Para veículos equipados com transmissões das


famílias de produto 1000 e 2000 sem trava de estacionamento,
proceda da seguinte forma toda vez que estacionar o veículo ou
deixar a estação do operador com o motor funcionando:
1. Pare o veículo totalmente utilizando o freio de serviço.
2. Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da
marcha lenta.
3. Posicione a transmissão em P (Estacionamento).
4. Engate a marcha P (Estacionamento), soltando
lentamente o freio de serviço.
5. Acione o freio de emergência e/ou o freio de
estacionamento, se houver, e certifique-se de que esteja
corretamente engatado.
6. Se a estação do operador ficar desocupada com o motor
ligado, calce as rodas e execute outros procedimentos
necessários para manter o veículo parado.
Se essa instrução não for seguida, o veículo poderá mover-se
subitamente e ferir alguém.

17
AVISO : Em veículos com transmissões das famílias de
produto 2000 com freios de estacionamento auto-ativados,
proceda de acordo as instruções a seguir sempre que estacionar
o veículo ou deixar a estação do operador com o motor
funcionando:
1. Pare o veículo totalmente utilizando o freio de serviço.
2. Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da
marcha lenta.
3. Coloque a transmissão em PB (Freio de estacionamento
auto-ativado) e verifique se o freio de estacionamento
está corretamente engatado.
4. Engate a marcha P (Estacionamento), soltando
lentamente o freio de serviço.
5. Acione o freio de emergência, se existir, e certifique-se
de que esteja corretamente engatado.
6. Se a estação do operador ficar desocupada com o motor
ligado, calce as rodas e execute outros procedimentos
necessários para manter o veículo parado.
Se essa instrução não for seguida, o veículo poderá mover-se
subitamente e ferir alguém.

AVISO : Em veículos com transmissões das famílias de


produto 2000 sem freios de estacionamento auto-ativados,
proceda de acordo as instruções a seguir sempre que estacionar
o veículo ou deixar a estação do operador com o motor
funcionando:
1. Pare o veículo totalmente utilizando o freio de serviço.
2. Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da
marcha lenta.
3. Posicione a transmissão em N (Neutro).
4. Acione o freio de emergência e/ou o freio de
estacionamento e certifique-se de que esteja
corretamente engatado.
5. Se a estação do operador ficar desocupada com o motor
ligado, calce as rodas e execute outros procedimentos
necessários para manter o veículo parado.
Se essa instrução não for seguida, o veículo poderá mover-se
subitamente e ferir alguém.

18
OBSERVAÇÃO: Para obter verificações precisas do nível do
fluido, certifique-se de que o tubo de enchimento e a vareta de
medição estejam de acordo com as especificações da Allison
Transmission. Os requisitos para o tubo de enchimento e a
vareta de medição curtos e médios são apresentados na Figura
2-1; o tubo de enchimento e a vareta de medição longos são
apresentados na Figura 2-2.
Ao verificar a calibragem da vareta de medição curta ou média:
1. Remova o cárter de óleo.
2. Verifique as medidas a partir da linha divisória do cárter.
Ao verificar a calibragem de vareta de medição longa:
1. Certifique-se de que a vareta de medição esteja em
contato com a superfície do cárter de óleo conforme
ilustrado na Figura 2-2.
2. Verifique as medidas a partir da extremidade da vareta.

a. Procedimento de verificação manual do fluido. Limpe toda a sujeira que


houver ao redor da extremidade do tubo de enchimento de fluido antes de
remover a vareta de medição. Não deixe que sujeira ou material estranho
penetre na transmissão. A presença de sujeira ou objetos estranhos no sistema
hidráulico pode causar desgaste indevido nas peças da transmissão, travamento
das válvulas e obstrução dos orifícios. Verifique o nível de fluido conforme o
procedimento a seguir e relate qualquer nível anormal de fluido à gerência de
manutenção.

b. Procedimento de verificação a frio. A finalidade da verificação a frio é


determinar se a transmissão possui fluido suficiente para funcionar de forma
segura até que se efetue a verificação a quente.

CUIDADO: O nível de fluido aumenta à medida que a


temperatura do fluido sobe. NÃO ultrapasse a faixa “COLD
CHECK” (verificação a frio) se o fluido da transmissão estiver
abaixo das temperaturas normais de funcionamento.

19
1. Estacione o veículo da seguinte forma:
a. Para veículos com transmissões das famílias de produto 1000 e 2000
com trava de estacionamento:
(1) Pare o veículo em uma superfície plana utilizando o freio de
serviço.
(2) Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da marcha
lenta.
(3) Posicione a transmissão em P (Estacionamento).
(4) Se o freio de estacionamento existir, acione-o. Certifique-se de
que o freio de estacionamento esteja corretamente engatado.
(5) Engate a marcha P (Estacionamento), soltando lentamente o
freio de serviço.
(6) Acione o freio de emergência, se existir, e certifique-se de que
esteja corretamente engatado.
(7) Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.
b. Para veículos com transmissões das famílias de produto 2000 com
freios de estacionamento auto-ativado:
(1) Pare o veículo em uma superfície plana utilizando o freio de
serviço.
(2) Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da marcha
lenta.
(3) Posicione a transmissão em PB (Freio de estacionamento auto-
ativado). Certifique-se de que o freio de estacionamento esteja
corretamente engatado.
(4) Acione o freio de emergência, se existir, e certifique-se de que
esteja corretamente engatado.
(5) Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.

20
TUBO DE ENCHIMENTO E
TUBO DE ENCHIMENTO E VARETA DE MEDIÇÃO MÉDIOS
VARETA DE MEDIÇÃO CURTOS (SOMENTE DO LADO DIREITO)
VEDAÇÃO DO TUBO DE ENCHIMENTO

4,20–5,20 mm 4,20–5,20 mm
(0,17–0,20 pol.) VEDAÇÃO DO TUBO DE ENCHIMENTO (0,17–0,20 pol.)

30,00 mm 30,00 mm
(1,18 pol.) (1,18 pol.)
72,60 mm 57,70–59,30 mm 72.60 mm 107,10–108,70 mm
(2,86 pol.) 10,00 mm (2,27–2,33 pol.) (2.86 in.) 10,00 mm (4,22–4,28 pol.)
(0,39 pol.) FUNC. A QUENTE (0,39 pol.) FUNC. A QUENTE
10,00 mm LINHA DIVISÓRIA DO 10,00 mm
Figu ra 2-1.

21
(0,39 pol.) CÁRTER (SOMENTE (0,39 pol.)
PARA REFERÊNCIA)

FUNC. A FRIO FUNC. A FRIO 30,00 mm


30,00 mm

medição curtos e médios


(1,18 pol.) (1,18 pol.)

CÁRTER RASO CÁRTER RASO


CÁRTER PADRÃO CÁRTER PADRÃO

CÁRTER RASO E PADRÃO CÁRTER RASO E PADRÃO


LADO ESQUERDO LADO DIREITO

Figura 2-1. Requisitos do tubo de enchimento e da vareta de


V05804.01.00
TUBO DE ENCHIMENTO E VARETA TUBO DE ENCHIMENTO E VARETA
DE MEDIÇÃO LONGOS DE MEDIÇÃO LONGOS

VEDAÇÃO DO TUBO
DE ENCHIMENTO

4,20–5,20 mm
4,20–5,20 mm (0,17–0,20 pol.)
(0,17–0,20 pol.) VEDAÇÃO DO TUBO DE ENCHIMENTO

30,00 mm 30,00 mm
(1,18 pol.) (1,18 pol.)
72,60 mm 131,20–132,80 mm 72,60 mm 131,2–132,8 mm
(2,86pol.) 10,00 mm FUNC. (5,17–5,23 pol.) (2,86 pol.) 10,00 mm (5,17–5,23 pol.)
(0,39 pol.) (0,39 pol.) FUNC.
A QUENTE A QUENTE
LINHA DIVISÓRIA
Figu ra 2-2.

22
10,00 mm DO CÁRTER 10,00 mm
(0,39 pol.) (SOMENTE PARA (0,39 pol.)
REFERÊNCIA)

medição longos
FUNC. A FRIO FUNC. A FRIO
30,00 mm 30,00 mm
88,50 mm (1,18 pol.) 101,90 mm (1,18 pol.)
(3,48 pol.) (4,01 pol.)
VARETA DE MEDIÇÃO EM VARETA DE MEDIÇÃO EM
CONTATO COM O CÁRTER CONTATO COM O CÁRTER

CÁRTER RASO (CONTATO COM A


VARETA DE MEDIÇÃO) CÁRTER PADRÃO
AMBOS OS LADOS (CONTATO COM A VARETA DE
V05803.01.00
MEDIÇÃO)

Figura 2-2. Requisitos do tubo de enchimento e da vareta de


AMBOS OS LADOS
c. Para veículos com transmissões das famílias de produto 2000 sem
freios de estacionamento auto-ativado:
(1) Pare o veículo em uma superfície plana utilizando o freio de
serviço.
(2) Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da marcha
lenta.
(3) Posicione a transmissão em N (Neutro).
(4) Acione o freio de emergência e/ou o freio de estacionamento e
certifique-se de que esteja corretamente engatado.
(5) Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.
2. Deixe o motor ligado por pelo menos um minuto. Acione os freios de
serviço e mude a marcha para D (Direção) e, em seguida, para N
(Neutro); e, novamente em seguida, para R (Ré) para encher o sistema
hidráulico. Finalmente, mude para P (Estacionamento) ou PB (Freio
de estacionamento auto-ativado), se disponível, ou para N (Neutro) e
deixe o motor em marcha lenta 500–800 rpm). Solte os freios de
serviço devagar.
3. Com o motor ligado, remova a vareta de medição do tubo e limpe-a.
4. Coloque-a no tubo e remova-a. Verifique a leitura do nível de fluido.
Repita o procedimento de verificação e observe a leitura.
5. Se o nível de fluido estiver dentro da faixa “COLD CHECK”
(verificação a frio), a transmissão poderá entrar em funcionamento até
que o fluido esteja quente o suficiente para a execução de uma
verificação “HOT RUN” (a quente). Se o nível de fluido não estiver
dentro da faixa “COLD CHECK” (verificação a frio), adicione ou
drene o fluido conforme o necessário para que se atinja o meio da
faixa “COLD CHECK” (verificação a frio).
6. Execute uma verificação a quente na primeira oportunidade depois de
alcançar a temperatura normal de funcionamento do cárter inferior,
71 °C–93 °C (160 °F–200 °F).

23
c. Procedimento de verificação a quente.

CUIDADO: O fluido deve estar quente para fornecer uma


verificação precisa. O seu nível aumenta conforme a
temperatura sobe.

1. Trabalhe com a transmissão em D (Direcão) até que as temperaturas


normais de funcionamento sejam alcançadas:
• Temperatura do cárter inferior 71 °C–93 °C (160 °F–200 °F)
• Temperatura de saída do conversor, 82 °C– 104 °C (18 0°F–220 °F)
• Caso não disponha de um medidor de temperatura da transmissão,
verifique o nível de fluido quando o medidor de temperatura da água
do motor se estabilizar e a transmissão estiver em funcionamento
sob carga por pelo menos uma hora.
2. Estacione o veículo da seguinte forma:
a. Para veículos com transmissões das famílias de produto 1000 e 2000
com trava de estacionamento:
(1) Pare o veículo em uma superfície plana utilizando o freio de
serviço.
(2) Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da marcha
lenta.
(3) Posicione a transmissão em P (Estacionamento).
(4) Se o freio de estacionamento existir, acione-o. Certifique-se de
que o freio de estacionamento esteja corretamente engatado.
(5) Engate a marcha P (Estacionamento), soltando lentamente o
freio de serviço.
(6) Acione o freio de emergência, se existir, e certifique-se de que
esteja corretamente engatado.
(7) Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.
b. Para veículos com transmissões das famílias de produto 2000 com
freios de estacionamento auto-ativado:
(1) Pare o veículo em uma superfície plana utilizando o freio de
serviço.
(2) Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da marcha
lenta.
24
(3) Posicione a transmissão em PB (Freio de estacionamento auto-
activado). Certifique-se de que o freio de estacionamento esteja
corretamente engatado.
(4) Acione o freio de emergência, se existir, e certifique-se de que
esteja corretamente engatado.
(5) Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.
c. Para veículos com transmissões das famílias de produto 2000 sem
freios de estacionamento auto-ativado:
(1) Pare o veículo em uma superfície plana utilizando o freio de
serviço.
(2) Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa da marcha
lenta.
(3) Posicione a transmissão em N (Neutro).
(4) Acione o freio de emergência e/ou o freio de estacionamento e
certifique-se de que esteja corretamente engatado.
(5) Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.
3. Com o motor ligado, remova a vareta de medição do tubo e limpe-a.
4. Coloque-a no tubo e remova-a. Verifique a leitura do nível de fluido.
Repita o procedimento de verificação e observe a leitura.

OBSERVAÇÃO: O nível de funcionamento seguro é aquele


que se mantém dentro dos limites da faixa de “HOT RUN” (a
quente) na vareta de medição (consulte Figura 2-1 e Figura 2-
2). A largura da faixa de “HOT RUN” (a quente) representa
aproximadamente 1,0 litro (1,06 quartas) de fluido a
temperatura normal de funcionamento do cárter inferior.

5. Caso o nível de fluido não esteja dentro da faixa “HOT RUN”(a


quente), adicione ou drene o fluido conforme o necessário para atingir
a faixa “HOT RUN”(a quente).

d. Consistência de leituras. Sempre verifique o nível de fluido ao menos duas


vezes utilizando o procedimento descrito acima. A consistência (leituras
repetidas) é importante para manter o nível adequado de fluido. Caso
continuem existindo leituras inconsistentes, verifique o respirador da
transmissão para certificar-se de que esteja limpo e desobstruído. Se as leituras

25
continuarem inconsistentes, entre em contato com o distribuidor ou
representante Allison mais próximo.

2-4. CONSERVAÇÃO DA LIMPEZA DO FLUIDO

Evite que materiais estranhos entrem na transmissão utilizando recipientes,


funis limpos etc. Coloque a vareta de medição em um local limpo enquanto
enche a transmissão.

CUIDADO: Recipientes e filtros que já foram utilizados para


armazenar soluções anticongelantes ou líquidos de refrigeração
do motor NUNCA devem ser utilizados para armazenar o
fluido da transmissão. As soluções anticongelantes e de
refrigeração contêm etilenoglicol que, em contato com a
transmissão, poderá causar falhas nas placas da embreagem.

2-5. RECOMENDAÇÕES SOBRE O FLUIDO

Os fluidos hidráulicos (óleos) utilizados na transmissão influenciam de maneira


importante o desempenho, a confiabilidade e a durabilidade da mesma.
Somente os fluidos em conformidade com as especificações DEXRON®–III ou
TES-295 são aceitáveis para utilização nas transmissões das famílias de
produto 1000 e 2000. O TranSynd™ é um fluido de transmissão inteiramente
sintético desenvolvido pela Allison Transmission e pela Castrol Ltd. e está
totalmente qualificado para as especificações GM DEXRON®–III.

OBSERVAÇÃO: Somente o fluido TranSynd™ ou um TES-


295 aprovado é aceitável para utilização em transmissões da
série Trailers.

Para certificar-se de que o fluido está qualificado para uso nas transmissões
Allison, verifique se o mesmo apresenta licença de fluido DEXRON®–III ou
TES-295 ou os números de aprovação no recipiente; ou consulte o fabricante do
produto. Consulte o distribuidor ou fornecedor Allison Transmission antes de
utilizar outros tipos de fluidos.

CUIDADO: Caso desconsidere os limites mínimos de


temperatura do fluido, poderá ocorrer mal funcionamento da
transmissão ou a redução da sua vida útil.

26
Ao escolher o grau de viscosidade ideal para uso do fluido, leve em
consideração o ciclo de trabalho, os recursos de pré-aquecimento e/ou a
localização geográfica. A Tabela 2-1 lista as temperaturas mínimas do fluido
nas quais a transmissão poderá funcionar de maneira segura sem pré-
aquecimento do produto. Execute o pré-aquecimento com aparelho auxiliar ou
ligando o equipamento ou o veículo com a transmissão em P (Estacionamento)
ou PB (Freio de estacionamento auto-ativado), se disponível, ou N (Neutro) por
pelo menos 20 minutos antes de tentar engatar marchas.
Tabela 2-1. Requisitos sobre a temperatura de funcionamento do
fluido da transmissão

Temperatura ambiente abaixo do nível de


pré-aquecimento exigido
Grau de viscosidade Celsius Fahrenheit
DEXRON ®–III –25 –13
TranSynd™ –30 –22
(Ref. SIL 13-TR-90)

2-6. INTERVALOS DE TROCAS DO FILTRO E DO FLUIDO DA


TRANSMISSÃO

a. Freqüência. As Tabela 2-2 e Tabela 2-3 são apenas um guia geral para os
intervalos de troca de fluidos e filtros.

CUIDADO: A freqüência das trocas é determinada pelo rigor


do serviço da transmissão. Podem ser necessárias mudanças
mais freqüentes do que o recomendado pelas diretrizes gerais,
quando as condições de funcionamento criarem altos níveis de
contaminação ou superaquecimento.

27
Tabela 2-2. Programação 1 – Intervalos recomendados de troca de
fluidos e filtros (fluidos DEXRON®–III e misturas de fluidos
TranSynd™ e não TranSynd™)

Filtros

Linha de
controle Lubrificante/
Finalidade Fluido* principal** Interno auxiliar

80.000 km 80.000 km Revisão geral 80.000 km


(50.000 milhas) (50.000 milhas) (50.000 milhas)
Geral
24 meses 24 meses 24 meses
2000 horas 2000 horas 2000 horas
20.000 km 20.000 km Revisão geral 20.000 km
(12.000 milhas) (12.000 milhas) (12.000 milhas)
Intensa
6 meses 6 meses 6 meses
500 horas 500 horas 500 horas
* Define-se mistura como a quantidade de óleo remanescente na transmissão
após uma troca de fluido padrão combinada com a quantidade de TranSynd™
necessária para encher a transmissão até o nível adequado. Uma mistura de
TranSynd™ ou equivalente a TES 295 e fluido não TranSynd™ diferente
daquela definida neste parágrafo não atende aos requisitos que permitem a
elegibilidade para as recomendações descritas nesta Programação.
** Somente filtros giratórios da linha de controle principal nos 5000
quilômetros iniciais.

28
Tabela 2-3. Programação 2 – Intervalos recomendados de troca de
fluidos e filtros (fluido TranSynd™/TES 295)

Filtros

Linha de
controle Lubrificante/
Finalidade Fluido principal** Interno auxiliar

160.000 km 80.000 km Revisão geral 80.000 km


(100.000 milhas) (50.000 milhas) (50.000 milhas)
Geral
48 meses 24 meses 24 meses
4000 horas 2000 horas 2000 horas
80.000 km 80.000 km Revisão geral 80.000 km
(50.000 milhas) (50.000 milhas) (50.000 milhas)
Intensa
24 meses 24 meses 24 meses
2000 horas 2000 horas 2000 horas
** Somente filtro giratório da linha de controle principal nos 5000 quilômetros
iniciais.

b. Condições anormais. As transmissões utilizadas em aplicações com ciclos


de trabalho pesado devem passar por análise de fluido para garantir o
estabelecimento do intervalo de troca de fluido adequado. Troque o fluido da
transmissão sempre que houver sinais de sujeira ou problemas causados por
altas temperaturas. As condições de alta temperatura são indicadas por meio de
descoloração ou forte odor do fluido da transmissão, ou através de análise do
produto. As condições locais, a intensidade de funcionamento ou o ciclo de
trabalho poderão exigir freqüências maiores ou menores de intervalos de troca
de fluidos ou filtros.

c. Análise do fluido. A proteção da transmissão e os intervalos de troca


tornam-se mais eficazes por meio da supervisão da oxidação do fluido, de
acordo com os testes e limites contidos na Tabela 2-4. Consulte a lista
telefônica local para localizar empresas que realizam análises de fluidos. Para
garantir a consistência e a precisão na análise do fluido, utilize somente uma
empresa para o serviço. Consulte a publicação Guia para técnicos sobre fluidos
de transmissões automáticas. Consulte GN2055EN, para obter informações
adicionais.

29
Tabela 2-4. Limites de medição da oxidação do fluido

Teste Limite

Viscosidade ±25% de troca do novo fluido


Número de acidez total +3.0 de troca do novo fluido
Materiais sólidos 2% por volume máximo

2-7. CONTAMINAÇÃO DO FLUIDO DA TRANSMISSÃO

a. Exame do fluido. A cada troca, examine o fluido drenado para verificar se


há sinais de sujeira ou água. Durante o funcionamento, ocorrerá uma
quantidade normal de condensação (sem exceder o máximo de 0,2 por cento)
no fluido.

b. Água. A contaminação evidente por água do fluido da transmissão ou a


presença desse fluido na água do resfriador (no trocador de calor) indicará
vazamento entre as áreas de água e fluido do resfriador. Inspecione e execute
um teste de pressão no resfriador para confirmar o vazamento. Substitua os
resfriadores que apresentarem vazamento.

OBSERVAÇÃO: A água do resfriador também poderá estar


contaminada pelo óleo do motor. Certifique-se de localizar a
fonte correta da contaminação.

c. Líquido de refrigeração do motor.

CUIDADO: A entrada de líquido de refrigeração do motor no


sistema hidráulico da transmissão requer ação imediata para
evitar defeitos e possíveis danos graves. Desmonte, inspecione
e limpe completamente a transmissão. Remova todos os
vestígios de resíduos de líquido de refrigeração e de verniz
resultantes da contaminação por líquido de refrigeração do
motor. Substitua as placas da embreagem de fricção
contaminadas com o líquido (etilenoglicol).

d. Metal. Partículas de metal no fluido (exceto para partículas minúsculas)


indicam danos internos na transmissão. Caso encontre essas partículas no
cárter, desmonte a transmissão e realize uma inspeção rigorosa para identificar
a origem das mesmas. A contaminação por metal requer a desmontagem
30
completa da transmissão. Limpe todos os circuitos hidráulicos internos e
externos, o resfriador e todas as outras áreas onde as partículas podem alojar-se.

CUIDADO: Uma vez lavado o resfriador, verifique a


obstrução do circuito do resfriador externo. Caso a queda da
pressão do circuito esteja acima da especificação, é sinal de que
o resfriador apresenta muitas partículas capturadas e deve ser
substituído.

OBSERVAÇÃO: Quando o equipamento para lavagem do


resfriador de óleo não estiver disponível, instale um filtro na
linha do resfriador, entre o resfriador de óleo e a porta de
chegada “do resfriador” na transmissão. As especificações da
queda de pressão no circuito do resfriador ainda devem ser
atendidas (consulte AS64-071 ou AS 64-072 no Manual de
especificações técnicas para vendas Allison SA3018EN).
Talvez sejam necessárias trocas iniciais freqüentes desse
elemento do filtro quando resíduos forem escoados do circuito
do resfriador de óleo. O monitoramento cuidadoso das
alterações na queda de pressão do circuito do resfriador
indicará a necessidade de uma troca de filtro.

2-8. PROCEDIMENTO DE TROCAS DO FILTRO E DO FLUIDO DA


TRANSMISSÃO

a. Drene o fluido.
1. Drene o fluido quando a transmissão estiver em temperatura normal de
funcionamento do cárter inferior, 71 °C-93 °C (160 °F-200 °F). A
circulação do fluido quente é mais rápida e sua drenagem mais
completa.
2. Remova o bujão do dreno do cárter de óleo e drene o fluido para um
recipiente apropriado.
3. Examine o fluido conforme descrito em Seção 2-7.

b. Substitua o filtro da linha de controle principal. Consulte a Figura 2-3


durante o procedimento a seguir.
1. Remova o filtro da linha de controle principal, girando-o no sentido
anti-horário. Use uma chave de filtro padrão.

31
Figu ra 2-3.

IMÃ

FILTRO

V05805

Figura 2-3. Substituição do filtro da linha de controle principal


2. Remova o ímã do tubo de conexão do filtro ou da parte superior do
elemento do filtro.
3. Limpe qualquer resíduo metálico do ímã. Relate a ocorrência de
qualquer pedaço de metal maior que um grão de poeira à gerência de
manutenção.
4. Reinstale o ímã no tubo de conexão do filtro.
5. Lubrifique a gaxeta do filtro da linha de controle principal com fluido
de transmissão.

32
6. Instale o filtro da linha de controle principal com as mãos até que a
gaxeta do filtro toque o alojamento do conversor ou o distribuidor do
resfriador.

CUIDADO: Girar o filtro da linha de controle principal mais


de UMA VOLTA COMPLETA após o contato com a gaxeta irá
danificar o filtro.

7. Gire o filtro SOMENTE UMA VOLTA COMPLETA após o contato


com a gaxeta.
8. Reinstale o bujão de dreno e a arruela de vedação. Aperte o bujão de
dreno 30–40 N·m (22–30 lb. pés).

c. Encha a transmissão novamente. Consulte a Tabela 2-5 para obter


informações sobre as quantidades de preenchimento de fluido. A quantidade de
fluido é inferior à quantidade utilizada para o enchimento inicial. O fluido
permanece nos circuitos externos e nas cavidades da transmissão após a
drenagem.
Após o reabastecimento, verifique o nível de fluido usando o procedimento
descrito em Seção 2-3.
Tabela 2-5. Capacidade do fluido da transmissão

Cárter Abastecimento inicial* Reabastecimento*

Litros Quartos Litros Quartos

Padrão 14 14,8 10 10,6


Raso 12 12,7 7 7,4
* Essas quantidades são aproximadas e não incluem as linhas externas e a
mangueira do resfriador.

33
2-9. RESPIRADOR

a. Localização e objetivo. O respiro está localizado na parte traseira esquerda


superior do alojamento principal da transmissão. O respiro serve para impedir o
acúmulo de pressão de ar no interior da transmissão e sua passagem deve ser
mantida limpa e aberta.

b. Manutenção. A quantidade de poeira e sujeira encontrada irá determinar a


freqüência de limpeza do respirador. Seja cauteloso ao limpar a transmissão.

CUIDADO: Ao limpar a transmissão, não borrife vapor, água


ou soluções de limpeza diretamente nos conectores elétricos. A
pulverização de vapor, água ou solução de limpeza diretamente
nos conectores elétricos poderá causar códigos falsos e linha
cruzada.

CUIDADO: Ao limpar a transmissão, não borrife vapor, água


ou soluções de limpeza diretamente no respiro. A pulverização
de vapor, água ou solução de limpeza diretamente no respiro
poderá forçar a entrada dessas substâncias no interior da
transmissão e contaminar seu fluido.

34
REMOÇÃO DA
Seção III
TRANSMISSÃO

3-1. DRENAGEM DA TRANSMISSÃO

Drene o fluido antes de remover a transmissão do veículo.


1. Remova o bujão do dreno do cárter de óleo. Verifique a existência de
sinais de contaminação no fluido drenado (consulte a Seção 2-7).
Reinstale o bujão.
2. Remova o tubo de enchimento da transmissão caso o mesmo interfira
na remoção do componente. Encaixe o orifício do tubo de enchimento
na carcaça principal para evitar que entre sujeira na transmissão.

OBSERVAÇÃO: Uma quantidade significativa de fluido


poderá sair das linhas hidráulicas ao desconectá-las da
transmissão.

3. Desconecte todas as suas linhas hidráulicas. Remova as linhas do


veículo caso interfiram na remoção do componente. Tampe todas as
aberturas para evitar que entre sujeira no sistema hidráulico.

3-2. DESCONEXÃO DOS CONTROLES

1. Desconecte o chicote de fiação externo do conector elétrico principal e


dos três sensores de velocidade (consulte Figura 1-5 e Figura 1-6). Não
deixe que sujeira ou umidade penetre nos conectores soltos. Posicione o
chicote de fiação de maneira que não interfira na remoção da
transmissão.
2. Desconecte o acoplamento da alavanca de mudanças da transmissão
fornecida pelo cliente. Posicione o acoplamento desconectado de modo
que não interfira na remoção da transmissão. Deixe a alavanca de
mudanças na transmissão.
3. Caso utilize PTO(s), desconecte seu(s) chicote(s) de fiação.
4. Se existir o freio de estacionamento, desconecte o acoplamento.

35
3-3. DESACOPLAMENTO DA LINHA DA TRANSMISSÃO, DO
MOTOR E DO VEÍCULO

AVISO : Calce as rodas para evitar que o veículo mova-se


quando a linha de transmissão for desconectada. Isso não será
necessário se o veículo estiver sobre um elevador ou em
suportes reguláveis.

1. Desconecte o eixo de acionamento do veículo da culatra ou flange de


saída da transmissão. Posicione o eixo desconectado para evitar
interferência durante a remoção da transmissão.
2. Caso haja PTO, desconecte as seguintes conexões:
a. Mangueiras hidráulicas
b. Eixo de acionamento do equipamento alimentado pela PTO.
3. Se os suportes de montagem da transmissão sustentarem a parte
traseira do motor, coloque um macaco ou outro suporte sob o mesmo.
4. Apóie a transmissão de modo seguro, utilizando um elevador, macaco
ou outro equipamento de remoção adequado.

OBSERVAÇÃO: Talvez seja necessário remover uma tampa


de acesso do alojamento do volante do motor para remover os
parafusos da placa flexível ou do adaptador da placa flexível.
Essa é a conexão do motor à transmissão.

5. Remova todos os parafusos, porcas, arruelas, espaçadores e suportes


que fixam a transmissão no veículo e no motor.

3-4. REMOÇÃO DA TRANSMISSÃO

CUIDADO: Não retire a transmissão do conjunto do


conversor de torque. A tampa da transmissão do conversor de
torque deve estar inteiramente livre de quaisquer limitações por
parte da transmissão da placa flexível ou do piloto do eixo de
manivela, quando a transmissão for separada do motor.

36
AVISO : Certifique-se de que o conversor de torque esteja se
movendo para trás com a transmissão, conforme é removida.
Não permite que o conversor seja desengatado da bomba de
óleo ou que saia completamente da transmissão, causando
ferimentos pessoais e/ou danos.

1. Mova a transmissão para fora do motor, aproximadamente 34,6 mm


(1,36 pol.) para um alojamento do volante do motor de número 2 ou
44,2 mm (1,74 pol.) para um alojamento do volante do motor de
número 3, até que esteja completamente fora do motor. Remova o anel
e/ou gaxeta do adaptador, se utilizados.
2. Levante ou abaixe a transmissão conforme o necessário para removê-
la do veículo.

3-5. REMOÇÃO DO ADAPTADOR DA PLACA FLEXÍVEL

1. Caso haja adaptador da placa flexível, remova-o na parte dianteira do


conversor de torque. Essa peça será necessária para transferência, no
caso da instalação de uma transmissão substituta.

AVISO : Manipule a transmissão com cuidado sempre que o


suporte de retenção do conversor de torque não esteja presente.
NUNCA incline a extremidade do conversor para baixo, pois
poderá deslizar para frente, desengatando a bomba de óleo ou
ainda sair completamente da transmissão, causando ferimentos
pessoais e/ou danos.

2. Fixe um suporte de retenção do conversor de torque na primeira


oportunidade possível. O suporte evitará que o conversor de torque
deslize para fora do engate com a bomba de óleo, saia completamente
do respectivo local e seja danificada ou cause ferimentos pessoais.

3-6. REMOÇÃO DA CULATRA OU FLANGE DE SAÍDA

Ao substituir a transmissão, pode ser necessário transferir a culatra ou flange de


saída para a nova transmissão. O flange ou a culatra de saída é fixado(a) por um
parafuso de cabeça sextavada de 1/2-20 x 23/4 polegadas.

37
OBSERVAÇÕES

38
PREPARAÇÃO
DA Seção IV
TRANSMISSÃO

4-1. VERIFICAÇÃO DOS COMPONENTES DE ENTRADA

a. Orifícios dos parafusos. Verifique todos os orifícios dos parafusos na parte


dianteira da transmissão e na parte traseira do motor que são utilizados para
conectar a transmissão ao motor. As roscas não podem estar danificadas e os
orifícios devem estar livres de rebarbas ou material estranho.

b. Saliência piloto. Verifique se a saliência piloto (no centro do conversor de


torque) está danificada ou com ressaltos que impeçam a livre entrada no cubo
do eixo de manivela (ou adaptador).

c. Coroa do motor de arranque. Observe se a coroa do motor de arranque


está excessivamente gasta ou danificada.

d. Flange de montagem da transmissão. Verifique se o flange de montagem


da transmissão apresenta metais salientes, sujeira ou, se for o caso, fragmentos
de material da gaxeta.

e. Flange de montagem da transmissão ao motor. Inspecione o flange de


montagem da transmissão no motor para verificar se há metal saliente, rebarbas
ou, se for o caso, fragmentos de material da gaxeta. Repare todos esses defeitos.
Verifique nos orifícios rosqueados a existência de roscas danificadas.

4-2. INSTALAÇÃO DA CULATRA OU FLANGE DE SAÍDA

a. Vedação de saída do óleo. Verifique se há vazamentos ou danos na


vedação de saída do óleo. Consulte o documento GN4008EN, Manutenção no
chassi, para obter instruções sobre substituição. Se não for substituir a vedação
do óleo, lubrifique-a com graxa ou fluido da transmissão em alta temperatura.

CUIDADO: NÃO tente polir a superfície de contato da


vedação do óleo da culatra ou flange. Raspagens ou prumo de
máquina podem causar vazamentos na vedação.

39
b. Verificação culatra ou flange. Verifique cada flange ou culatra para
verificar se há sinais de danos ou desgaste. A superfície de contato da vedação
de óleo deve ser lisa e regular para impedir o vazamento de óleo para fora da
vedação. Gire o flange após a instalação para verificar o encaixe.

c. Instalação da culatra ou flange de saída.

CUIDADO: Certifique-se de que o flange, o eixo de saída e os


componentes de retenção estejam limpos.
Tome cuidado para não danificar o mancal e a vedação de saída
da transmissão. Verifique se a vedação está sem rasgos ou
entalhes. Não devem existir entalhes e arranhões na
chanfradura de entrada ou na seção do mancal radial do flange
ou da culatra de saída.

Lubrifique as ranhuras do eixo de saída e do conjunto de vedação do óleo com


fluido da transmissão ou graxa solúvel em óleo.

CUIDADO: Não use martelo nem outra ferramenta


semelhante para forçar o flange ou a culatra no eixo. Esse
procedimento pode resultar em danos à transmissão.

Inicie a montagem de flange/culatra no eixo de saída, certificando-se de que as


ranhuras estejam corretamente engatadas e deslizando livremente. Empurre o
conjunto de flange/culatra para dentro do módulo da tampa traseira.
Instale uma nova arruela de vedação e o parafuso do eixo de saída.

CUIDADO: A utilização de chaves de impacto exige a


retenção do flange/da culatra para evitar danos internos à
transmissão.

Aperte o parafuso do eixo de saída até 110–135 N•m.


Gire o conjunto de flange/culatra com as mãos para verificar a união, a
interferência e as folgas.

40
4-3. INSTALAÇÃO DA PTO

O acesso aos suportes de montagem da PTO e o espaço disponível para


manuseio da transmissão determinam se a instalação desse componente deverá
ou não preceder à da transmissão.

CUIDADO: NÃO utilize cortiça ou outros tipos de gaxeta


macia para instalar a PTO. Utilize somente gaxetas/calços
relacionados no Manual de especificações técnicas para vendas
SA3018EN.

OBSERVAÇÃO: NÃO utilize compostos de vedação –


geralmente eles são incompatíveis com fluidos de transmissão
automática.

a. Instalação dos pinos-guia. Os pinos-guia são fornecidos com o kit de


instalação dos fabricantes de PTO.
Determine a posição dos pinos-guia em relação à posição de montagem desse
componente. Instale dois pinos-guia sem cabeça no suporte da PTO do
alojamento principal. Aperte-os.

b. Instalação da gaxeta. Instale a gaxeta especial na superfície com nervuras


dos pinos-guia longe da transmissão.

c. Montagem da PTO.

CUIDADO: Os parafusos M10 DEVEM ser usados para fixar


a PTO na transmissão. As roscas em polegadas (0,375-16
UNC) irão danificar o alojamento principal da transmissão.

Monte a PTO sobre os pinos-guia ou pernos fornecidos no kit da PTO. Encaixe


a engrenagem propulsora da PTO na engrenagem conduzida da PTO da
transmissão. Fixe o componente instalando um parafuso no orifício superior.
Instale os parafusos de retenção e porcas restantes, caso utilizados. Quando não
se utilizam porcas, dois parafusos substituem os pinos-guia. Aperte-os com
torque de 57–68 N•m (42–50 libras/pés). Aperte as porcas de acordo com as
especificações do fabricante. Certifique-se de que a folga da PTO esteja de
acordo com os requisitos do fabricante.

41
d. Se necessário, conecte a válvula de lubrificação da PTO. Algumas PTOs
exigem lubrificação sob pressão. Quando necessário, coloque o encaixe ou a
linha de retorno do resfriador no alojamento do conversor da transmissão
(consulte Figura 4-1).

OBSERVAÇÃO: Não é aceitável utilizar a pressão principal


da transmissão para lubrificação da PTO. Há somente uma
utilização aceitável da pressão principal da transmissão para
acessórios – para controlar o engate da embreagem da PTO.
Essa prática é permitida para tal função somente porque não há
fluxo (o fluido está passivo).

Um orifício de 0,81 mm (0,032 pol.) deve estar presente na linha para controlar
a quantidade de fluido que vem da transmissão. Alguns conjuntos de PTO
contêm restrições internas equivalentes ao orifício necessário (verifique o
fabricante da PTO para obter instruções sobre as necessidades de lubrificação e
a instalação do orifício). Essa conexão poderá ser feita posteriormente, se a
linha de lubrificação interferir na instalação da transmissão. Consulte a Figura
4-2, que ilustra essa conexão de forma esquemática.
Figu ra 4-1.

BICO DE PRESSÃO PRINCIPAL

PORTA "PARA O RESFRIADOR"


PORTA "DO RESFRIADOR"
VISTA INFERIOR V05742.01

Figura 4-1. Localização da porta do resfriador e do bico de pressão


da linha principal

42
e. Se necessário, conecte a alimentação da embreagem da PTO. Algumas
PTOs são acionadas por embreagem. Use a pressão da linha principal da
transmissão a partir do bico de pressão principal para acionar a embreagem da
PTO. Consulte Figura 4-1 para obter a localização do bico de pressão principal
e Figura 4-3 para obter um diagrama da tubulação típica quando esse recurso
for necessário. Esta conexão poderá ser feita posteriormente, se a linha de
acionamento da embreagem interferir na instalação da transmissão.

4-4. INSTALAÇÃO DO TUBO DE ENCHIMENTO E DA VEDAÇÃO

a. Localização. O tubo de enchimento pode ser montado do lado direito ou


esquerdo. A alimentação do tubo de enchimento não utilizado deve possuir um
bujão na abertura do tubo de enchimento.

CUIDADO: Instale o suporte do tubo de enchimento


utilizando o parafuso de pressão M8 do tamanho correto, que é
24,0 mm (0,95 pol.). Um parafuso maior poderá causar
rachaduras e vazamentos no alojamento principal. Consulte
AS64-065 no Manual de especificações técnicas para vendas
Allison SA3018EN para obter as especificações corretas dos
parafusos.

b. Instalação. Se o tubo de enchimento interferir na instalação da transmissão,


atrase essa etapa até que a transmissão esteja no veículo. Instale a vedação do
tubo de enchimento na carcaça principal. Insira o tubo de enchimento através da
vedação até que o rebaixo na parte inferior do tubo de enchimento entre em
contato com a vedação. Alinhe o suporte do tubo com o local do parafuso.
Instale o parafuso do tubo de enchimento e aperte-o até ficar firmemente
encaixado no suporte.

43
Figu ra 4-2.

PORTA
"DO RESFRIADOR"
LINHA DE LUBRIFICAÇÃO DA PTO
(com orifício de 0,81 mm/0,032 pol.)

LINHA DE ÓLEO
DE RETORNO DO
RESFRIADOR

DETALHE AMPLIADO
V05816

Figura 4-2. Diagrama da tubulação de lubrificação da PTO

4-5. VERIFICAÇÃO DAS TAMPAS E ABERTURAS

Verifique com cuidado todos os lados e a parte inferior da transmissão para


averiguar se há tampas soltas ou ausentes.

a. Tampas de pressão. Verifique se o bujão de pressão 0,4375-20 UNF-2A


está apertado com 10–13 N•m.

b. Bujão do dreno do fluido. Verifique se o bujão do dreno está apertado com


torque de 25–32 N•m (18–24 libras/pés).
44
Figu ra 4-3.

EXAUSTÃO PARA
PRESSÃO DA A TRANSMISSÃO
LINHA DE TRANSMISSÃO ATRAVÉS DA PTO

VÁLVULA HIDRÁULICA
MANUAL OU VÁLVULA
SOLENÓIDE

PORTA
LINHA DE LUBRIFICAÇÃO DA PTO "DO RESFRIADOR"
(com orifício de 0,81 mm/0,032 pol.) V05817

Figura 4-3. Diagrama da tubulação de pressão da embreagem da


PTO

c. Bujão do tacógrafo. Se disponível, aperte até 60–67 N•m.

d. Limpeza. Verifique as aberturas às quais se conectam as linhas do


resfriador para averiguar se há deformidades ou obstruções. Verifique os
conectores elétricos da transmissão para averiguar se estão limpos. Limpe as
conexões elétricas somente com o limpador LPS (consulte o Boletim técnico
17-TR-94).
Figu ra 4-4.

45
OBSERVAÇÕES

46
PREPARAÇÃO DO
VEÍCULO PARA Seção V
INSTALAÇÃO DA
TRANSMISSÃO

5-1. MOTOR, REQUISITOS DE ADAPTAÇÃO DA TRANSMISSÃO

Certifique-se de que uma nova instalação da transmissão possa ser adaptada ao


motor do veículo. As medidas descritas nesta seção proporcionam a adaptação
correta da transmissão ao motor. Consulte as Figura 5-1 e Figura 5-2 ou os
diagramas de instalação AS64-022 e/ou AS64-023 no Manual de
especificações técnicas para vendas Allison, SA3018EN. A disposição típica
dos componentes da adaptação é ilustrada ma Figura 5-3.

a. Equipamento de medição. É necessário dispor do seguinte equipamento


de medição:
• Calibre de precisão de 600 mm (24 pol.).
• Indicador telescópico de 50–100 mm (2–4 pol.).
• Micrômetro externo 25–76 mm (1–3 pol.).
• Indicador de quadrante e conexões de montagem – base, hastes e
braçadeiras.
• Micrômetro de profundidade de 0–150 mm (0–6 pol.).

b. Diâmetro interno do piloto da carcaça do volante do motor. O diâmetro


interno do piloto da carcaça do volante do motor deve medir:
• Alojamento nº 3 – 409,58 – 409,70 mm (16,125–16,130 pol.)
• Alojamento nº 2 – 447,68 – 447,80 mm (17,625–17,630 pol.)

c. Excentricidade do diâmetro da carcaça do volante do motor. A


interferência do orifício do alojamento do volante não pode exceder 0,51 mm
(0,020 pol.) TIR.

d. Quadratura da face da carcaça do volante do motor. A superfície do


alojamento do volante do motor não pode estar fora de esquadro acima de 0,51
mm ( 0,020 pol.) TIR.

47
Face de montagem do alojamento
Devem ser mantidos 44,21 mm do volante do motor padrão SAE J617
quando instalados 40,15 mm número 3 (ferro ou alumínio fundido)
1,741 pol.
( )
1,581 pol. Arruela plana endurecida recomendada
(arruela de aperto permitida)
* PARAFUSO DE MONTAGEM
PARAFUSO (12), M10 x 1,5 x 15 A inclinação e o torque da rosca devem ser
General Motors P/N 23049056
Aplique torque até 49-58 Nm (36-46 lb pés.) compatíveis com o alojamento do volante do motor.
São necessários, no mínimo, 10 parafusos incluindo os dois superiores.
* ADAPTADOR DA PLACA FLEXÍVEL 409,5 mm DIAM
23045170 (16,12 pol.)

NOTAS: Proporcione abertura de acesso no alojamento


do volante para fixar os parafusos das placas flexíveis
As peças com asterisco (*) não são fornecidas
292,1 mm (11,50 pol.) DIAM com o conjunto da transmissão
PARAFUSO CIRCULAR
Os torques apresentados se aplicam a componentes
* PAINEL CEGO FLEXPLATE – 23045169 planos (não em placas) fornecidos pelo cliente. Os
Figu ra 5-1.

48
(Sem orifícios para os parafusos do eixo de manivela) requisitos de torque devem ser revistos se forem utilizados
prendedores em placas. Consulte o fornecedor de prendedores.
* PLACA DE DESGASTE
A necessidade de espaço do conversor excede aquela do
diâmetro externo de 120,4 mm (4,70 pol.) do AT500. Quando
* ADAPTADOR DO CUBO DO EIXO DE MANIVELA
utilizar adaptações de placa flexível AT500 existentes, essa área
deve ser verificada para obtenção de espaço livre adequado.
Consulte a ilustração AS64-022 no Manual de especificações
técnicas para vendas Allison para obter mais informações.
4,05 mm (0,159 pol.) ESPAÇO LIVRE MÍNIMO

LINHA CENTRAL DO
43,26–43,31 mm EIXO DE MANIVELA 49,95–50,00 mm
(1,967–1,969 pol.)

Figura 5-1. Adaptação do motor (alojamento nº 3)


(1,703–1,705 pol.)
DIÂM. EXT. DO PILOTO DO CUBO
DIÂM. INT. DO PILOTO NO
ADAPTADOR DO CUBO DO 2,54 mm (0,100 pol.) PILOTO MÍNIMO
EIXO DE MANIVELA 4,05 mm (0,159 pol.) ESPAÇO LIVRE MÍNIMO
V05821
Face de montagem do alojamento do volante
Devem ser mantidos do motor padrão SAE J617 número 3
quando instalados 34,56 mm (ferro ou alumínio fundido)
30,50 mm
1,361 pol. * PARAFUSO DE MONTAGEM
( )
1,201 pol. A inclinação e o torque da rosca devem ser compatíveis
com o alojamento do volante do motor. São necessários,
no mínimo, 10 parafusos incluindo os dois superiores.
PARAFUSO (12), M10 x 1,5 x 15 447,6 mm Arruela plana endurecida recomendada
General Motors N/P 23049056 (17,62 pol.) DIAM (arruela de aperto permitida)
Aplique torque até 57-68 Nm (42-50 lb pés.)
* ADAPTADOR DA PLACA FLEXÍVEL
23045170

NOTAS: Proporcione abertura de acesso no alojamento


do volante para fixar os parafusos das placas flexíveis
As peças com asterisco (*) não são fornecidas
292,1 mm (11,50 pol.) DIAM com o conjunto da transmissão
Figu ra 5-2.

49
PARAFUSO CIRCULAR Os torques apresentados se aplicam a componentes
* PAINEL CEGO FLEXPLATE – 23045169 planos (não em placas) fornecidos pelo cliente. Os
(Sem orifícios para os parafusos do eixo de manivela) requisitos de torque devem ser revistos se forem utilizados
prendedores em placas. Consulte o fornecedor de prendedores.
* PLACA DE DESGASTE
A necessidade de espaço do conversor excede aquela do
diâmetro externo de 120,4 mm (4,70 pol.) do AT500. Quando
* ADAPTADOR DO CUBO DO EIXO DE MANIVELA
utilizar adaptações de placa flexível AT500 existentes, essa área
deve ser verificada para obtenção de espaço livre adequado.
Consulte a ilustração AS64-022 no Manual de especificações
técnicas para vendas Allison para obter mais informações.
4,05 mm (0,159 in.) ESPAÇO LIVRE MÍNIMO

LINHA CENTRAL DO

Figura 5-2. Adaptação do motor (alojamento nº 2)


43,26–43,31 mm EIXO DE MANIVELA 49,95–50,00 mm
(1,703–1,705 pol.) (1,967–1,969 in.)
DIÂM. INT. DO PILOTO NO DIÂM. EXT. DO PILOTO DO CUBO
ADAPTADOR DO CUBO DO 2,54 mm (0,100 pol.) PILOTO MÍNIMO
EIXO DE MANIVELA 4,05 mm (0,159 pol.) ESPAÇO LIVRE MÍNIMO V05822
ALOJAMENTO DO VOLANTE
ALOJAMENTO DO VOLANTE SAE #2 OU #3
SAE #2 OU #3 ALOJAMENTO DA LINHA
ALOJAMENTO DA LINHA DE TRANSMISSÃO
DE TRANSMISSÃO
ANEL DENTADO CONJUNTO DO
DE PARTIDA VOLANTE/ANEL
ADAPTADOR DA DENTADO DE PARTIDA
PLACA FLEXÍVEL ADAPTADOR DA
PLACA FLEXÍVEL
PLACA FLEXÍVEL
PLACA FLEXÍVEL TAMPA DA TRANSMISSÃO
Figu ra 5-3.

50
TAMPA DA TRANSMISSÃO DO CONVERSOR
DO CONVERSOR
EIXO DE MANIVELA PLACA DE DESGASTE ADAPTADOR DO CUBO
EIXO DE DO EIXO DE MANIVELA
ADAPTADOR DO CUBO MANIVELA
DO EIXO DE MANIVELA PLACA DE DESGASTE

PILOTO DO CONVERSOR PILOTO DO CONVERSOR

ANEL DENTADO DE PARTIDA MONTADO CONJUNTO DO VOLANTE/ANEL DENTADO


NA PLACA FLEXÍVEL DE PARTIDA
V05823

Figura 5-3. Disposição típica dos componentes da adaptação


e. Diâmetro do adaptador ou do piloto do cubo do eixo da manivela. O
diâmetro piloto do cubo ou do adaptador do cubo do eixo de manivela deve
medir entre 43,26–43,31 mm (1,703–1,705 pol.).

f. Quadratura do piloto do cubo ou do adaptador do eixo da manivela. O


cubo ou o adaptador do cubo do eixo de manivela não pode estar fora do
esquadro acima de 0,13 mm (0,005 pol.) TIR por polegada de diâmetro.

g. Concentricidade do adaptador ou do piloto do cubo do eixo da


manivela. A concentricidade piloto do cubo ou do adaptador do cubo do eixo
de manivela não pode exceder 0,25 mm (0,010 pol.) TIR.

h. Nivelamento do orifício do parafuso da placa flexível. O achatamento da


placa flexível deve ser 0,76 mm (0,030 pol.) TIR, ou inferior, quando medido
no diâmetro de 292 mm (11,5 p.).

i. Localização axial do conversor de torque. Isso é controlado pela


adaptação física do motor. Com um medidor de profundidade, meça a distância
da superfície do alojamento do volante do motor até a superfície no diâmetro de
292,1 mm (11,50 pol.). A localização axial do conversor de torque deverá
apresentar a seguinte medida:
• Alojamento nº 2 – 40,15 – 44,21 mm (1,581–1,741 pol.)
• Alojamento nº 2 – 30,50 – 34,56 mm (1,201–1,361 pol.)

5-2. VERIFICAÇÃO DO CONJUNTO DA UNIDADE DE


ACIONAMENTO DA PLACA FLEXÍVEL

a. Inspeção da placa flexível. Verifique se há rachaduras, distorções ou


orifícios alongados dos parafusos na placa flexível. Substitua-a se estiver gasta
ou danificada.

b. Jogo axial do eixo da manivela do motor. Certifique-se de que o jogo do


eixo de manivela esteja dentro das especificações do fabricante do motor.

OBSERVAÇÃO: Ao montar a placa flexível no cubo do eixo


de manivela ou no adaptador do cubo, certifique-se de que os
orifícios externos dos parafusos da placa flexível estejam
alinhados.

c. Instalação do conjunto da placa flexível. Instale a placa flexível no cubo


do eixo da manivela do motor utilizando os valores de torque e os parafusos

51
especificados para esse motor. Consulte as Figura 5-1, Figura 5-2 ou Figura 5-3
para obter a posição correta da placa instalada.

5-3. INSPEÇÃO DO CHASSI E DA LINHA DE TRANSMISSÃO

Inspecione os componentes do chassi e da linha de transmissão para verificar a


presença de alguma das condições a seguir e corrija-as, conforme apropriado.
• Suportes da transmissão – quebrados ou com desgaste.
• Parafusos e outros componentes mecânicos – danificados, ausentes ou
incorretos.
• Isoladores (suportes de borracha) – danificados ou ausentes.
• Ângulos da linha de transmissão – interferência ou equilíbrio fora das
recomendações do fabricante.
• Juntas deslizantes da culatra da linha de transmissão:
– liberdade de movimento.
– danos ou desgaste.
– lubrificação correta.
– indexação correta.
• Parte central da linha de transmissão ou rolamentos do gancho –
danificados ou desalinhados.
• Juntas universais:
– liberdade de movimento.
– danos ou desgaste.
– lubrificação correta.
– indexação correta.
• Folga do diferencial do veículo – especificações do fabricante.
• Acoplamento da junta universal – alinhamento e diferencial com defeito.
• Elementos transversais e elementos do suporte traseiro – condição e
localização.
• Eixos e acoplamentos do equipamento acionado pela PTO – danificados
ou desalinhados.

52
• Transmissão auxiliar:
– alinhamento do eixo.
– alinhamento da culatra ou flange.
– folga.
– vazamentos de fluido.

5-4. RESFRIADOR, FILTRO E LINHAS

a. Inspeção. Proceda da seguinte forma para corrigir os problemas.


• Resfriador do fluido da transmissão e linhas do líquido de refrigeração
relacionadas:
– Verifique se há contaminação – limpe e lave conforme necessário.
– Inspecione para verificar se há sinais de deterioração.
– Inspecione para averiguar se há conectores danificados ou tortos.
– Limpe e lave o resfriador do fluido da transmissão utilizando Kwik
Cart do resfriador da transmissão J 46550. Verifique a pressão dos
dois lados utilizando um suprimento de ar de 276 kPa (40 psi).
• Linhas hidráulicas:
– Verifique se há contaminação – limpe e lave conforme necessário.
– Inspecione para verificar se há sinais de deterioração.
– Inspecione para averiguar se há conectores danificados ou tortos.

53
b. Após a revisão geral. Não é possível efetuar a limpeza completa do sistema
da transmissão após as revisões. Consulte o documento GN4008EN,
Manutenção no chassi, para conhecer o procedimento de lavagem do resfriador.

OBSERVAÇÃO: Quando o equipamento para lavagem do


resfriador de óleo não estiver disponível, instale um filtro na
linha do resfriador, entre o resfriador de óleo e a porta de
chegada “do resfriador” na transmissão. Deve-se atender ainda
às especificações de queda da pressão do circuito do resfriador.
Para as transmissões das famílias de produto 1000, a queda da
pressão não deve exceder o fluxo de 241 kPa a 22,7 litros/
minuto. Para as transmissões das famílias de produto 2000, a
queda da pressão não deve exceder o fluxo de 159 kPa a 30,3
litros/minuto. Talvez sejam necessárias trocas iniciais
freqüentes desse elemento do filtro quando resíduos forem
escoados do circuito do resfriador de óleo. O monitoramento
cuidadoso das alterações na queda de pressão do circuito do
resfriador indicará a necessidade de uma troca de filtro.

5-5. VERIFICAÇÃO DOS CONTROLES

a. Inspeção. Inspecione os itens a seguir e corrija os problemas.


• Seletora de marchas:
– funcionamento incorreto.
– direcionamento incorreto dos cabos.
• Chicote de fiação do chassi e da cabine:
– conexões deficientes.
– isolamento gasto.
– fiação danificada.
• Componentes do sensor do estrangulador, se houver:
– liberdade de movimento.
– direcionamento incorreto.
– foles danificados.
– montagem de cabo incorreta ou cabo solto.

54
• Controles da PTO, se houver:
– danos.
– desgaste.
– funcionamento incorreto.
– lubrificação.
– danos na fiação e nas conexões dos chicotes elétricos.
• Medidor de temperatura:
– tubo capilar danificado (se utilizado).
– sensor danificado.
• Tubulação do medidor de pressão do fluido:
– danos.
– torções.
– direcionamento incorreto.

b. Ajuste do sensor de posição da válvula de aceleração (TPS). Quando


instalado corretamente pelo fabricante do equipamento, o TPS (se utilizado)
não necessitará de ajustes. Se forem necessários ajustes do TPS, confirme se ele
foi instalado de acordo com as especificações da Allison Transmission
(consulte Figura 5-4). O TPS é do tipo de calibragem automática e, portanto,
não há otimização do valor da válvula de aceleração fechada ou totalmente
aberta. Certifique-se de que não haja desalinhamento ou obstrução que possa
suavizar o movimento até o curso total do TPS.
O ferramenta Allison DOC™ For PC–Service Tool, ferramenta de diagnóstico
por software com interface baseada em Windows, pode ser utilizada para
verificar o ajuste do TPS (0 por cento com a válvula de aceleração fechada e
100 por cento com a válvula de aceleração totalmente aberta). Consulte o
manual do usuário que acompanha a ferramenta de diagnóstico para obter
informações detalhadas. Além disso, certifique-se de que os códigos de
diagnóstico (DTCs) estejam associados à função do TPS.

55
Figu ra 5-4.

CARGA APLICADA

INSTALAÇÃO INACEITÁVEL
ENCAIXE DE MONTAGEM:
Utilize parafusos da série M6 x 1,00 ou 1/4-20 pol. nos ÁNGULO DE OPERACIÓN
três lugares indicados INSTALADO A UN MÁX DE 10.0˚
Aplique torque no parafuso M6 x 1,00 até 10-13 Nm EN TODAS DIRECCIONES
(84-120 lb pés.)
Aplique torque nos parafusos série 1/4-20 pol. até 13-14 Nm
(108-132 lb pés.) CARGA SOMENTE
Monte sobre uma estrutura sólida. O nivelamento da superfície de SOB TENSÃO
montagem do chassi não deve exceder 0,8 mm (0,03 pol.).

INSTALAÇÃO ACEITÁVEL
A conexão deve proporcionar
liberdade de movimento para permitir
que o cabo seja carregado somente
sob tensão (sem cargas de flexão).

CHICOTE DE FIAÇÃO
55,0 mm (2,17 pol.) O controle de combustível
MÍN. NECESSÁRIO PARA nunca deverá movimentar o RAIO MÍNIMO PERMITIDO
REMOÇÃO DA CONEXÃO sensor da válvula de aceleração R 152,0 mm (6 pol.)
além da posição de válvula
fechada.
FORÇA NECESSÁRIA PARA
EXTENSÃO TOTAL, RETRAÇÃO
MÁXIMO DO 26,7 N (6,0 LB) TOTAL
COMPRIMENTO
DO SUPORTE
47,5 mm (1,87 pol.) ACELERAÇÃO MÍNIMA (NOTA: O comprimento de
95,2 mm (3,75 pol.)
suporte + 50,8 mm (2 pol.) é
ACELERAÇÃO MÁXIMA
FAIXA DE igual ao comprimento do
118,1 mm (4,65 pol.)
FUNCIONAMENTO 15,2 – 22,9 mm cabo).
(0,6 – 0,9 pol.)
118.1 mm A posição do suporte de fixação
(4,65 pol.)
95,2 mm com relação à alavanca de
(3,75 pol.) combustível com válvula de
aceleração fechada deve ser mantida
dentro desta faixa.

Fixe-o ao motor ou ao alojamento do


regulador usando grampos e calços
30,2 mm (1,19 pol.) conforme necessário. O grampo deve
93,45 mm (3,679 pol.)
Quando a haste do sensor da válvula de aceleração 87,15 mm (3,431 pol.) ficar travado na ranhura do cabo.
for mantida em posição de aceleração total, a
articulação ou o suporte de fixação da alavanca de CLIPE DO PINO DE ENGATE
combustível deverá permitir o retorno da alavanca à
posição de aceleração mínima com a válvula fechada. ALAVANCA DE COMBUSTÍVEL DO MOTOR
Fixe o sensor da válvula de aceleração diretamente à
alavanca de combustível do motor sem ligações de
abertura ou de deformação entre o eixo da alavanca
de combustível do motor e o ponto de fixação do
sensor da válvula de aceleração.
ACELERAÇÃO MÍNIMA 183,1 mm (7,21 pol.) MÁX
ACELERAÇÃO MÁXIMA
O MESMO QUE SEM A 160,2 mm (6,31 pol.) MÍN
ARTICULAÇÃO DESLIZANTE
EXTENSÃO TOTAL

38,1 mm (1,50 pol.)

CLIPE DO PINO DE ENGATE


RETRAÇÃO TOTAL

CONJUNTO OPCIONAL DO SENSOR DA VÁLVULA DE ACELERAÇÃO COM ARTICULAÇÃO DESLIZANTE


V00430.06

Figura 5-4. Diagrama de instalação do sensor de posição do


estrangulador do pino tensor

56
c. Instalação do sensor de posição do estrangulador do pino tensor.
1. Instale o corpo do sensor do estrangulador da seguinte forma:
a. Prenda a extremidade do cabo utilizando grampo e calços (consulte
Figura 5-4).
b. Fixe o corpo do sensor utilizando os orifícios de montagem
fornecidos.
c. Instale um protetor de calor se alguma parte do sensor estiver
próxima ao coletor de escapamento, aos turboalimentadores ou a
qualquer outra fonte de calor.
2. Ajuste o sensor da seguinte forma:
a. A alavanca de combustível do motor deve estar na posição fechada
do estrangulador.
b. Instale a extremidade do cabo do pino de engate do sensor na
alavanca de combustível do motor com os suportes, de forma que na
posição de marcha lenta a extremidade do cabo fique a 11–17 mm
(0,44–0,67 pol.) de sua posição totalmente retraída; e que na
posição da válvula de aceleração totalmente aberta, a extremidade
do cabo fique puxada mais 15–22,9 mm (0,60–0,90 pol.) em relação
à posição de marcha lenta.
c. Verifique novamente a distância do curso do sensor da válvula de
aceleração, da posição fechada até totalmente aberta, após a
conclusão da instalação. A distância do curso deve ser de 15,2–22,9
mm (0,60–0,90 pol.).
d. Verifique novamente se há folgas na alavanca de combustível.
Certifique-se de que a dimensão 15,2–22,9 mm (0,60–0,90 pol.) não
foi alterada.
e. Projete os suportes e alavancas da articulação do sensor do
estrangulador em dimensões nominais, de modo que o sistema
permaneça dentro das faixas de tolerância durante toda a vida útil.

57
OBSERVAÇÕES

58
INSTALAÇÃO DA
TRANSMISSÃO Seção VI
NO VEÍCULO

6-1. MANUSEIO

a. Prevenção de danos. Manuseie cuidadosamente a transmissão para evitar


danos aos componentes no caminho de instalação.

b. Controle dos movimentos da transmissão. Utilize um elevador ou


macaco de transmissão que permita o controle preciso dos movimentos durante
a instalação.

6-2. MONTAGEM NO MOTOR

AVISO : O conversor de torque deve ser preso ao seu


alojamento por um dispositivo de retenção, como suportes para
despacho. Sem o dispositivo de retenção, o conversor de torque
poderá deslizar para frente, desengatando a bomba de óleo ou
saindo completamente da transmissão, causando ferimentos
pessoais e/ou danos materiais.

AVISO : Os pesos secos das transmissões das famílias de


produto 1000 e 2000 são de aproximadamente 150 kg. Para
ajudar a evitar ferimentos pessoais e/ou danos materiais:
• Tenha cuidado ao instalar, remover ou mover a
transmissão.
• Solicite ajuda quando for levantar a transmissão. Talvez
seja necessário contar com a ajuda de outra pessoa ou de
um elevador.
• Certifique-se de que o equipamento de suspensão possa
suportar adequadamente a transmissão.

Proceda conforme o detalhado a seguir para montar a transmissão no motor:


1. Inspecione o adaptador da placa flexível, se utilizado, em busca de
rachaduras ou outros defeitos e substitua-o quando encontrar essas
condições.

59
2. Remova o suporte de retenção do conversor de torque antes de a
transmissão estar pronta para ser instalada no veículo.
3. Fixe o adaptador da placa flexível à parte dianteira do conversor de
torque ou à placa flexível, utilizando seis parafusos novos com
revestimento adesivo M10 x 1,5 x 15. Aperte cada parafuso até 57–68
N•m (42–50 lb. pés).
4. Alinhe um dos orifícios dos parafusos da placa flexível com a abertura
de acesso na carcaça do volante do motor.
5. Lubrifique a saliência piloto central com graxa de bissulfeto de
molibdênio (Molycote G ou equivalente).
6. Instale um parafuso de trava sem cabeça M10 x 1,5 em um dos
orifícios de parafuso da placa flexível localizados no adaptador desta
ou na orelha de montagem do conversor de torque (consulte Figura 6-
1). Alinhe o parafuso-guia com o orifício da placa flexível contido na
abertura de acesso.
Figu ra 6-1.

PINO DE TRAVA DO
ALOJAMENTO DO VOLANTE

Efetue a partir
do parafuso
M10 x 1,5"

CONICIDADE

Ranhura para chave de fenda


para facilitar a remoção

V05824

Figura 6-1. Ferramenta piloto para alinhamento da transmissão


ao motor

60
7. Empurre a transmissão na direção do motor enquanto direciona a
saliência piloto no conversor de torque para o adaptador ou o volante
do cubo da placa flexível e o parafuso de trava para o orifício na placa
flexível (um parafuso de trava sem cabeça no alojamento do volante do
motor também poderá ajudar na instalação da transmissão).
8. Coloque a transmissão em ângulo reto apoiada no alojamento do
volante do motor – nenhuma força é necessária. Se encontrar algum
obstáculo, retire a transmissão do motor e investigue a causa.
9. Alinhe os orifícios de parafusos no alojamento do conversor com os
que existem no alojamento do volante do motor.
10. Instale todos os parafusos de instalação da transmissão no motor e as
arruelas apertando com os dedos (são necessários 10 parafusos e deve-
se incluir os dois superiores).

CUIDADO: A circunferência completa da carcaça do


conversor deve estar no mesmo nível da carcaça do volante do
motor antes de apertar os parafusos. NÃO UTILIZE os
parafusos para assentar a carcaça.

11. Aperte quatro parafusos em intervalos igualmente espaçados ao redor


do círculo da carcaça do conversor. Utilize o torque especificado pelo
fabricante do veículo ou do motor.
12. Remova o parafuso-guia da placa flexível através da abertura de
acesso da carcaça do volante do motor. Substitua-o por um parafuso de
travamento automático. Aperte-o manualmente.

OBSERVAÇÃO: NÃO aperte nenhum parafuso do adaptador


entre as placas flexíveis antes de instalar e apertar todos os
parafusos manualmente.

13. Gire o eixo de manivela do motor para instalar os novos parafusos com
revestimento adesivo restantes no adaptador da placa flexível. Depois
de instalar todos os parafusos e apertá-los com os dedos, aperte os
parafusos com torquímetro até 57–68 N•m (42–50 lb. pés).
14. Instale a tampa de acesso à carcaça do volante do motor, se utilizada.

61
6-3. INSTALAÇÃO DOS COMPONENTES DE MONTAGEM DA
TRANSMISSÃO

CUIDADO: Utilize o tipo e a inclinação de parafusos de


montagem recomendados pelo fabricante do veículo.

1. Instale todos os parafusos, arruelas, espaçadores, isoladores ou


suportes necessários para sustentar a transmissão na estrutura do
veículo.
2. Aperte os parafusos aplicando os valores de torque recomendados pelo
fabricante do veículo.

6-4. ACOPLAMENTO À LINHA DE TRANSMISSÃO

1. Acople o flange de acompanhamento da linha de transmissão ou a


culatra da junta universal ao flange ou à culatra presente na
transmissão. Utilize os parafusos e os valores de torque recomendados
pelo fabricante do veículo.
2. Verifique a angularidade da junta universal de todas as juntas U na
linha de transmissão. Determine se estão dentro das especificações.

6-5. CONEXÃO DOS CONTROLES DA TOMADA DE FORÇA

Monte a(s) PTO(s) na transmissão (consulte a Seção 4-3).


1. Verifique o direcionamento dos chicotes do componente para constatar
se há torções ou curvas acentuadas. Evite direcionar o cabo próximo
aos canos ou ao coletor de escapamento. O chicote da PTO não deve
tocar ou interferir nas peças adjacentes.
2. Conecte os controles à PTO.
3. Verifique se os controles desse componente estão funcionando de
maneira correta.

CUIDADO: As unidades da PTO que utilizam a pressão


principal da transmissão para engatar a sua engrenagem
deverão apresentar fechamento de pressão principal positivo na
válvula de solenóide quando a PTO não estiver engatada.
Falhas nesse recurso poderão causar acionamento involuntário
da embreagem e danos ao componente.

62
4. Acople a saída da PTO ao equipamento de acionamento. Verifique se a
montagem e o alinhamento dos acoplamentos ou juntas universais
estão corretos. Se o componente de acionamento não for um arranjo de
montagem direto, verifique a angularidade, a sincronização e os
deslocamentos das linhas de transmissão da PTO.

6-6. CONEXÃO DO CONTROLE DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

1. Conecte e ajuste o freio de estacionamento de modo apropriado.


2. Se presente, ajuste a folga entre a sapata e o tambor do freio de
estacionamento de acordo com as especificações do fabricante.

6-7. CONEXÃO DO RESFRIADOR

A Figura 6-2 exibe as localizações típicas da porta do resfriador na transmissão.


Consulte AS64-071 (no Manual de especificações técnicas para vendas Allison
SA3018EN) para obter os valores de torque das conexões do resfriador.
1. A transmissão possui um termistor de fluido do cárter inferior no
distribuidor do interruptor de pressão. As leituras reais de temperatura
podem ser visualizadas com a ferramenta de diagnóstico com base em
PC. Consulte o manual do usuário fornecido com a ferramenta Allison
DOC™ For PC–Service Tool.
2. Pode-se instalar um medidor de temperatura na linha “para o
resfriador”. Se possível, instale uma sonda, um tubo capilar e uma
lâmpada de temperatura; ou um termopar.
a. Se equipado com lâmpada e tubo de filamento capilar:
(1) Aperte o adaptador o suficiente para impedir vazamentos.
(2) Instale a lâmpada no adaptador e aperte a porca.
(3) Verifique se há interferência em outras peças do tubo de
filamento capilar que possam entrar em atrito ou danificar o
tubo. Tubos longos podem requerer braçadeiras ou clipes de
suporte.
b. Se equipado com par termoelétrico:
(1) Instale o par termoelétrico e conecte os fios.

63
Figu ra 6-2.

BICO DE PRESSÃO PRINCIPAL

PORTA "PARA O RESFRIADOR"


PORTA "DO RESFRIADOR"
VISTA INFERIOR V05742.01

Figura 6-2. Localização da porta do resfriador

6-8. CONEXÃO DOS CONTROLES

1. Remova qualquer tampa de proteção dos conectores dos chicotes de


fiação. Conecte o chicote de fiação externo ao conector elétrico
principal e aos sensores de velocidade de saída, turbina e motor
(consulte Figura 1-5 e Figura 1-6). Evite o contato de sujeira ou
detritos com o conector.
2. Caso utilize PTO(s), conecte seu(s) chicote(s) de fiação. O conector da
PTO NÃO faz parte dos chicotes de fiação externos da Allison
Transmission.
3. Conecte o acoplamento à alavanca de mudanças da transmissão. Para
obter informações sobre ajustes do acoplamento de câmbio, consulte
os documentos e .
4. Quando utilizado, conecte o(s) cabo(s) ao tacógrafo elétrico.
5. Certifique-se de que os sensores de velocidade, o conector da PTO e
todos os outros conectores estejam firmemente encaixados e travados.
É possível ouvir ou sentir quando um conector se trava; porém,
confirme o travamento puxando cuidadosamente o conector – NÃO
OS CABOS.
6. Se existir o freio de estacionamento, conecte o acoplamento ao
mesmo.

64
6-9. ENCHIMENTO DO SISTEMA HIDRÁULICO

1. Verifique se todas as aberturas hidráulicas não utilizadas estão


tampadas.
2. Encha a transmissão com a quantidade necessária do fluido
DEXRON®–III aprovado pela Allison (consulte a Seção 2-5 e
Seção 2-8).
3. Funcione o motor por aproximadamente um minuto e verifique o nível
do fluido (consulte a Seção 2-3).

6-10. LISTA DE VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO

Utilize a lista apresentada a seguir, após a instalação da transmissão. À medida


que verificar os itens, retire-os da lista.
• Valores de torque:
– Todos os parafusos do cárter de óleo: 24–29 N·m (18–21 lb. pés).
– Tomada de pressão principal: 10–13 N·m (7–10 lb. pés).
– Conexões do resfriador: 0,750–16 (séries em polegadas),
20–30 N·m (15–22 lb. pés) 1,0625–12 (séries em polegadas),
34–47 N·m (25–35 lb. pés).
– Parafusos do distribuidor do resfriador: 24–29 N·m (18–215 lb. pés).
– Parafusos do adaptador da placa flexível à tampa do conversor–
57–68 N·m (42–50 lb. pés).
– Parafusos da placa flexível ao cubo do eixo de manivela–consulte as
especificações do fabricante do motor.
– Parafusos da placa flexível ao adaptador da placa flexível:
57–68 N·m (42–50 lb. pés).
– Bujão de dreno do fluido: 30–40 N·m (22–30 lb. pés).
– Parafuso do suporte do tubo de enchimento de fluido – encaixado
com firmeza com apoio no suporte.
– Parafusos do sensor de velocidade: 10–13 N·m (7–10 lb. pés).
– Parafuso do flange de saída: 108–136 N·m (80–100 lb. pés).
– Parafusos da tampa da PTO: 40–45 N·m (29–33 lb. pés).
– Parafusos de montagem da PTO: 40–45 N·m (29–33 lb. pés).

65
– Porca da alavanca do seletor (fornecida pelo cliente): 20–27 N·m
(15–20 lb. pés).
– Conexão da mangueira de pressão da PTO à transmissão:
10–13 N·m (7–10 lb. pés).
– Parafusos da tampa traseira: 51–61 N·m (38–45 lb. pés).
– Suporte do TPS ao motor (parafusos M6): 10 – 13 N·m
(7–10 lb. pés) (parafusos 0,250–20): 12–15 N·m (9–11 lb. pés).
• Linhas de fluido refrigerante e mangueira de ar para:
– Há vazamentos.
– A conexão está bem apertada.
– O direcionamento está correto.
• Sensor da válvula de aceleração para:
– O ajuste está adequado.
– O direcionamento do cabo e do chicote está correto.
• Eixo cardã para:
– A indexação das juntas universais está adequada;
– Os ângulos do eixo de acionamento estão corretos.
– Há folga na linha de transmissão.
– As juntas universais e as juntas deslizantes estão lubrificadas.
• Sistema hidráulico para:
– Fluido recomendado – DEXRON®–III.
– O nível do fluido da transmissão está correto.
– Vareta de medição corretamente calibrada (consulte Figura 2-1 e
Figura 2-2).
– O tubo de enchimento está apertado.
– A tampa do tubo de enchimento está apertada.
– O respirador está limpo e sem obstruções.
– Há vazamentos de fluido durante o funcionamento.
• Instrumentos e equipamento elétrico para:
– As conexões elétricas e a fiação estão corretas.
– Os instrumentos, os medidores e as luzes funcionam corretamente.

66
– O visor do seletor de marchas está aceso e a luz CHECK TRANS
(VERIFICAR TRANSMISSÃO) está apagada.
– O medidor de temperatura do fluido.
• Tomada de força (PTO), se instalada, para:
– Os controles estão conectados e funcionando.
– O acoplamento ao equipamento de acionamento está correto.
– Linha de lubrificação corretamente instalada e direcionada, se
utilizada.
– Linha de acionamento da embreagem corretamente instalada e
direcionada, se utilizada.

6-11. TESTE DE ESTRADA E LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS


OPERAÇÕES DO VEÍCULO

a. Dirigibilidade.

OBSERVAÇÃO: Consulte a edição mais recente do Manual


do operador aplicável (consulte a Seção 7-2).

É necessário verificar a dirigibilidade para garantir a instalação e a operação


apropriadas do equipamento de suporte e da transmissão. As etapas a seguir
descrevem os procedimentos de verificação da dirigibilidade:
1. Verifique o fluido – encha a transmissão com o fluido adequado.
2. Dê partida no veículo – verifique se a resposta do sistema está correta
durante a partida
a. Ligue o interruptor de ignição/mestre do veículo.
b. A luz CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO) deve
acender-se.
c. Ligue o motor.
d. A luz CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO) deve
apagar-se.
3. Apague os códigos de problemas – durante a instalação, é comum o
armazenamento de códigos “falsos” no TCM do controle eletrônico.
Elimine-os antes de iniciar o teste de estrada do veículo. Consulte o

67
Guia do usuário da ferramenta Allison DOC™ For PC – Service Tool,
GN3433EN, para obter informações detalhadas.
4. Efetue testes de pista com o veículo – dê tempo para que o controle
eletrônico realize a “convergência” das marchas.
5. Verifique o funcionamento adequado – verifique todos os
componentes para assegurar a montagem e o funcionamento
adequados e verifique a ocorrência de vazamentos de fluido da
transmissão em superfícies de gaxetas, linhas e mangueiras.
6. Verifique novamente a ocorrência de códigos de problemas – utilize a
ferramenta Allison DOC™ For PC–Service Tool para determinar se os
códigos foram definidos durante os testes de pista. Consulte o Guia do
usuário da ferramenta Allison DOC™ For PC–Service Tool,
GN3433EN, para obter informações detalhadas.
7. Solucione os problemas – se forem exibidos códigos após os testes de
pista, será necessário encontrar os problemas e corrigi-los. Manual de
resolução de problemas das famílias de produto Consulte TS3977PT,
1000 e 2000.

b. Serviço e manutenção. Após algum programa inicial de troca de unidade,


consulte o Manual de serviço das famílias de produtos 1000 e 2000
(SM3191EN) para obter instruções detalhadas sobre serviço e manutenção da
transmissão.

c. Lista de verificação do teste de estrada. Complete a seguinte lista de


verificação.
• Instrumentos:
– Luz CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO).
– Medidor de pressão do fluido da transmissão, se utilizado.
– Velocímetro.
– Medidor de temperatura, se utilizado.
– Sistema de aviso de marcha à ré, se utilizado.
• Fluido da transmissão:
– O nível de fluido atende às especificações – a frio, em posição
neutra, nível.
– Há vazamentos.
– Aqueça o motor e verifique o nível de fluido – a quente, em posição
neutra, nível.

68
• Velocidade controlada pelo motor sem carga:
– Velocidade regulada do motor sem carga.
– Ajuste o sistema de controle conforme necessário (consulte as
especificações do fabricante para o conjunto motor-transmissão
sendo testado).
• PTO, se instalada:
– Funcionamento da PTO – consulte a edição mais recente do Manual
do operador aplicável (consulte a Seção 7-2).
• Seqüência de marchas:
– Os aumentos e reduções de marchas da transmissão são suaves em
todas as marchas.
• Outras verificações:
– Teste de estol (deve ser executado somente por técnico de serviços
qualificado).
– Qualidade das trocas de marchas.
• Comentários:
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________

69
OBSERVAÇÕES

70
ATENDIMENTO
Seção VII
AO CLIENTE

7-1. ATENDIMENTO AO PROPRIETÁRIO

Há distribuidores e representantes em todo o mundo que podem fornecer


informações sobre todos os produtos da Allison Transmission. Qualquer
problema relacionado à venda, funcionamento ou serviço de sua transmissão
será tratado pelo distribuidor ou representante de sua área.
Consulte o Worldwide Sales and Service Directory SA2229EN (Guia mundial
de serviços e vendas) para obter uma lista atualizada dos distribuidores e
representantes autorizados da Allison Transmission.

7-2. MANUAIS SOBRE SERVIÇOS

Consulte a Tabela 7-1 para conhecer os manuais de serviço disponíveis. Os


manuais fornecem instruções totalmente ilustradas para a operação,
manutenção, serviço, revisão e suporte de peças de transmissão. Para garantir
maior desempenho e durabilidade da unidade, solicite as publicações junto à:
SGI Inc.
Attn: Allison Literature Fulfillment Desk
8350 Allison Avenue
Indianapolis, IN 46268
LIGAÇÃO GRATUITA: 888–666–5799
INTERNACIONAL: 317–471–4995

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Tabela 7-1. Manuais de serviço disponíveis

Guia do usuário da ferramenta Allison DOC™ For PC– GN3433EN


Service Tool
Guia para Técnicos, Fluido da Transmissão Automática GN2055EN
*Dicas para mecânicos MT4007PT
*Manual do operador da série Ônibus OM3756EN
*Manual do operador da série Veículos de emergência OM3761EN
*Manual do operador da série Rodovias OM3757EN
*Manual do operador da série Trailers OM3364EN
*Manual do operador da série Estudantes/Transportes OM3758EN
*Manual do operador da série Trabalhos pesados OM3759EN
*Catálogo de peças PC3062EN
CD-ROM do catálogo de peças CD3062EN
Princípios básicos da operação PO4009EN
Manual de serviço SM4006EN
Manutenção da transmissão no chassi GN4008EN
Manual de resolução de problemas TS3977EN
Guia mundial de serviços e vendas SA2229EN
*Disponível também na internet em www.allisontransmission.com.

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MT4007PT 200509 www.allisontransmission.com Impresso nos Estados Unidos 200602

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