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A letra vigésimo do alfabeto hebraico é chamado de "Resh" (pronuncia-se "reysh") e tem o

som de "r", como em "caro".

Em hebraico moderno, a letra Resh pode aparecer de três formas:

Sumário

Nota: A pronúncia de Resh em hebraico é "fricativa", e uma pronúncia plosiva para Resh
não é conhecida. No entanto, em 14 locais no Tanakh há um Resh com um dagesh. Os
tradutores da Septuaginta sabiam da pronúncia do Resh com um dagesh - a evidência é
que eles escreveram o nome de Sarah com um duplo R.

Informação Avançada
As Letras do Alfabeto – Reish: Processo –
A Arte da Depuração

Embora a letra reish esteja situada no final do alef-beit, seu significado primordial é “cabeça” ou
“começo”. Existem quatro “começos” no alef-beit (comparáveis aos quatro Anos Novos
enumerados no início do tratado Rosh Hashaná), referentes às quatro diferentes categorias do
fenômeno. O começo ordinal do alef-beit é a letra alef. Foneticamente, o vapor, a “substância”
amorfa com a qual é formada a pronúncia de cada letra, é o segredo da letra hei. Na escrita,
cada letra começa a partir de um ponto, o segredo da letrayud. Com relação ao significado,
inteligência consciente ou sabedoria, reish significa “começo”. Estas quatro letras combinadas
formam a palavra aryeh, “leão”, o primeiro dos quatro “animais sagrados” da carruagem Divina
de Ezekiel. Elas também se combinam para formar yirah, “temor” ou “reverência.”
“O começo da sabedoria é o temor a D’us”. A Chassidut nos ensina que a experiência interior
da alma, que serve como o recipiente para despertar e reter todos os novos lampejos
de insights (sabedoria), é bitul, “abnegação”. Temor, o começo da sabedoria, corresponde à
origem deste estado na alma. O temor “paralisa” o ego, quebrando a rudeza inata ao coração,
aquela rudeza ou egocentricidade que impede a pessoa de ser verdadeiramente receptiva e
perceptiva à realidade que existe fora dela mesma, de um modo geral, e à Essência Divina de
toda a realidade, em particular.
As duas letras que preenchem a letra reish são o yud e o shin, que formam yeish, que significa
“algo”, em geral identificado na Chassidut com a consciência do ego, ou de ser uma entidade
separada, independente — um “algo”. Reish é a única letra “grávida” com este “recheio”.
A Chassidut nos ensina que embora o nível de “algo”, do “algo criado”, pareça estar totalmente
separado da consciência de seu Criador e da força criativa que continuamente faz este “algo”
existir, não obstante este aparente “algo” separado serve, na verdade, para refletir o Absoluto e
“Verdadeiro Algo”, que é realmente e exclusivamente independente — a “Causa de todas as
causas.”
O insight de sabedoria Divina é o “nada” entre os dois estados de “algo”, cujo propósito
definitivo é trazer a consciência do “Verdadeiro Algo” para dentro da experiência do “algo”
inferior. No poder do processo de retificação, o ego precisa primeiramente ser “sacudido” pelo
temor a D’us, o começo da sabedoria. Depois disso, a “substância” da pessoa pode ser
purificada e depurada a fim de se tornar um “espelho” apropriado para refletir o Verdadeiro
Algo. Este processo de depuração — que depende da sabedoria e de seu começo, o temor —,
se expressa no versículo: “O Senhor fez tudo em sabedoria.” “Fez” se refere, ao longo de toda
a Torá, ao processo de purificação e depuração. O Zohar parafraseia este versículo: “O Senhor
depurou todos eles com sabedoria.” A “arte de depurar” é o “começo do fim”; as três letras
finais do alef-beit são o começo, meio e fim do final, respectivamente. Assim como o tzadik se
liga ao kuf em sua pronúncia completa, também o reish leva a todas as depurações de
sabedoria que ascendem à sua Fonte Divina na chama do amor de D’us e de Seu povo, Israel.
FORMA
 O contorno de uma cabeça; uma cabeça curvada.

Mundos
 Um homem curvado em pobreza e servidão.

 Submissão às normas sociais.

Almas
 A mente “se curvando” a fim de se expressar na fala.

 Serviço devotado a D’us.

Divindade
 A revelação dos pensamentos de D’us através da fala.

 A união de Cabalá e Halachá.


 A presença do Shabat nos dias da semana.

NOME
 Cabeça ou começo; homem pobre.

Mundos
 O estado de pobreza deste mundo.

 A experiência da pobreza antes de levar à abnegação.

Almas
 O estado consciente da mente.

 O segundo dia de Rosh Hashaná — começo consciente.


 O poder de procriar.

Divindade
 O estado supraconsciente da mente.

 “Meus pensamentos não são seus pensamentos”.

 O primeiro dia de Rosh Hashaná — começo inconsciente.


NÚMERO
 Duzentos

Mundos
 O limite máximo da pobreza — duzentos zuz.
 As duzentas luzes que brilham fora da pessoa.

 “O sol é caridade.”

Almas
 Duzentos líderes do Sanhedrin da tribo de Yissachar.
 Tempo.

Divindade
 O ponto numérico parcial do alef-beit.
 A criação começa a partir do “ponto do meio” da Luz Infinita de D’us.

 A evolução do “Reino do Infinito”.

 O Rei e Seu povo.

Conceito A capacidade de iniciar o processo de retificar o "yesh" ("algo",


fisicalidade) da Criação

Significado Cabeça ou início; um homem pobre

Formato A parte de trás da cabeça em perfil lateral

Número 200

Espaço Saturno

Tempo Sexta-feira

Alma Narina esquerda

Dom Serenidade

Arquétipo Yossef
Canal De tiferet a yessod

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