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UNIVERSIDADE ANHANGUERA CENTRO DE EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA
CURSO PEDAGOGIA - LICENCIATURA

KELLY RODRIGUES DA SILVA RA:3074444902

“A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS”.
Valinhos/SP
2021

KELLY RODRIGUES DA SILVA RA:3074444902

“A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS”.

Trabalho do curso de Licenciatura, apresentado à


Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito
parcial para a obtenção de média bimestral.
Disciplinas: Didática, Pensamento Científico,
Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas
Públicas, Práticas Educativas em Espaços não
Escolares, Psicologia da Educação e da Aprendizagem.
Tutor a distância: Maria Clotilde Pires Bastos

Valinhos/SP
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04

2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................05

3 CONCLUSÃO.........................................................................................................12

4 REFERÊNCIAS......................................................................................................13
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1- INTRODUÇÃO

O presente trabalho é parte integrante do currículo pedagógico da Faculdade


Anhanguera. A produção textual, propõe compreender, os conhecimentos adquiridos
na faculdade, através da proposta temática: “Base Nacional Comum Curricular e as
práticas pedagógicas”. Buscando fixar a teoria adquirida na sala de aula com base
nas disciplinas cursadas durante este semestre. Tendo como objetivo: adquirir novos
saberes docentes, visando a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos
desenvolvidos nas disciplinas deste semestre e, ainda, fomentar práticas
pedagógicas.
A Base Nacional Comum Curricular, foi criada, com a finalidade de resolver
brechas existentes na educação e no processo de desenvolvimento da
aprendizagem, diferente de um currículo escolar, é um documento de caráter
normativo que apresenta as aprendizagens essenciais que os alunos devem
desenvolver ao longo da educação básica para que tenham seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento garantidos. Essas aprendizagens contribuirão
ainda com o desenvolvimento de competências gerais que se articulam na
construção de habilidades e na formação de atitudes e valores.
Desse modo, ao desenvolver o currículo escolar as competências presentes
na BNCC devem ser apreciadas, assim como o projeto político pedagógico da
escola, definindo atividades que levem os alunos a chegarem no desenvolvimento
esperado.
O presente trabalho, será apresentado em duas etapas: 1º descreve a relação
entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências pedagógicas, 2º apresenta
exemplos de posturas e propostas que caminham em direção ao desenvolvimento
de cada uma das competências gerais indicadas na BNCC. Tendo como conteúdos
apresentados nas disciplinas: Didática, Pensamento Científico, Funcionamento da
Educação Brasileira e Políticas Públicas, Práticas Educativas em Espaços não
Escolares, Psicologia da Educação e da Aprendizagem.
Para a realização do presente trabalho acadêmico, utilizou-se como fontes,
autores como Luckesi, Lebâneo, Silva, entre outros, além de livros, revistas, sites
confiáveis e material disponibilizado no AVA. E a partir desse estudo, serão
explanadas de forma clara e objetiva para entender melhor a importância do tema.
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2- A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS
1º PARTE – A RELAÇÃO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM
CURRICULAR E AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS.

No mundo moderno e globalizado que vivemos, não se pode duvidar da


importância da educação no desenvolvimento das sociedades e ajustamento dos
indivíduos, uma vez que, as escolas passam por mudanças, a tecnologia está cada
vez mais presente no cotidiano de professores, funcionários, por isso devem ser
introduzidos na rotina escolar e nas formas de ensino e aprendizagem dos alunos.
Mas para que isso ocorra, ela deve realizar sua função de integração plena do
educando no amplo contexto social e cultural da comunidade.
É notório que a educação vem sofrendo mudanças ao longo do tempo,
iniciando esse processo histórico, a partir da constituição de 1934, foi estabelecida a
necessidade de elaborar um plano nacional de educação objetivando coordenar e
supervisionar as atividades de ensino em todos os níveis, regulamentou-se também
as formas de financiamento do ensino oficial, sendo responsabilidade das três
esferas, a federação, os estados e os municípios, fixou ainda competências dos
respectivos níveis administrativos, implantou a obrigatoriedade e gratuidade do
ensino primário, e tornando facultativo o ensino religioso. Além de apresentar dois
parâmetros: o ensino profissionalizante e a obrigatoriedade das indústrias e
sindicatos criarem escolas de aprendizagem, na sua área de especialidade, para os
filhos de seus funcionários e sindicalizados.
Nesse sentido, afirma Saviani (2007), que o processo educacional sofreu e
ainda sofre diversas mudanças, no qual, surgiram várias tendências, onde as
escolas e os educadores foram automaticamente introduzidos. Desse modo,
podemos afirmar que a educação está cada vez mais presente nos princípios que
regem os sistemas contemporâneos que permeia o desenvolvimento humano.
Sobre teorias da educação, Saviani (1999) expressa sobre a classificação.
Segundo ele as teorias da educação são classificadas em dois grupos: A primeira:
As teorias não críticas encaram a educação como autônoma e buscam compreendê-
la a partir dela mesma. A segunda: As teorias críticas se empenham em
compreender a educação remetendo-a sempre a seus condicionantes objetivos, isto
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é, a estrutura socioeconômica que determina a forma de manifestações do


fenômeno educativo. Porem entende que a função básica da educação é a
reprodução da sociedade denominada por ele “Teorias Critico Reprodutivas”.
É notório que, para haver um bom desenvolvimento e uma aprendizagem
ativa com a utilização de recursos e lúdicos se faz necessário alinhar objetivo e
formas de ensino, com base nas competências e habilidade a serem desenvolvidas,
bem como nas tendências pedagógica utilizada. Não é possível esperar que o aluno
adquira autonomia e construa o próprio conhecimento se for tratado de forma
passiva, como mero receptor de conteúdo, podemos ver estes aspectos nas
tendências liberais, principalmente nas teorias tradicionais e tecnicistas.
Tendo em conta a relação existente entre a base comum do currículo nacional
e as tendências pedagógicas destaca-se que a construção dos cidadãos é uma
atividade continua e dinâmica que requer a participação de todas as pessoas para a
garantia dos seus direitos e cumprimento das suas obrigações de acordo com os
princípios constitucionais e de respeito e de direitos humanos.
As tendências pedagógicas, se classificam em: as tendências a liberal e o
progressista. Segundo Silva (2018, p, 98) “essas tendências possibilitam a
compreensão da educação enquanto prática educacional, compreensão filosófica
sobre seu sentido e, política, quanto ao direcionamento para a ação”.
A tendência liberal objetiva manter a sociedade da forma que ela está, não
abri caminhos para a inovação, já a tendência progressista põe a educação como
um instrumento transformador na sociedade. Segundo Luckesi (1994, p, 54), “a
pedagogia liberal, portanto, é uma manifestação própria desse tipo de sociedade”.
Essa tendência, prega uma ideologia onde a instituição de ensino prepara as
pessoas para que elas possam desempenhar papeis sociais, baseando nas
habilidades e competências. Sendo classificada como: a tradicional, escola nova
diretiva e não diretiva, e a tecnicista.
Segundo Luckesi (1994, p, 55), “na tendência tradicional, a pedagogia liberal
se caracteriza por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral, no qual o aluno é
educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como pessoa”.
As tendências pedagógicas progressistas, partem da análise crítica das
realidades sociais dos alunos, tendo consciência desta realidade, mas podendo
modifica-la. Esta tendência se divide em três teorias: libertadora e histórico-crítica.
Segundo Luckesi (1994, p, 63), O termo "progressista"; emprestado de Snyders, é
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usado aqui para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da
educação”. Essa tendência possui três vertentes, a libertária a libertadora e a
histórica-crítica.
Conforme Luckesi (1994, p, 63), “a pedagogia progressista não tem como
institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta
dos professores ao lado de outras práticas sociais”
A teoria libertadora, conhecida também como teoria de Paulo Freire, vincula a
educação a luta e organização das classes sociais oprimidas, neste ponto de vista, o
mais importante é conhecer a realidade em que se vive, buscando transforma-la. Já
a teoria libertaria, parte da ideia de que somente o que é vivido pelos alunos é
aprendido, sendo assim, para consolidar o conhecimento, é necessário ter contato
com ele na prática.
Segundo Silva (2018):
A tendência redentora compreende as pedagogias liberais e confia que a
educação possui poderes sobre a sociedade, tendência otimista. A
reprodutivista é crítica, destinada a compreender a educação na sociedade
e apresenta-se de maneira pessimista. A tendência transformadora,
igualmente crítica, recusa o otimismo ilusório e o pessimismo imobilizador.
As tendências progressistas seguem critérios definidos em relação às
funções políticas e sociais do sistema escolar. (SILVA, 2018, p, 98).

Sendo assim, pode-se dizer que as tendências perpassaram por um longo


caminho de transformação e mudanças no processo de ensino aprendizagem, e
ainda sofrem várias mudanças atualmente.
O processo de redemocratização ocorrido no país e a organização política no
campo educacional, em conjunto com a constituição de1988, propiciaram a
elaboração de novas diretrizes para a educação. A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB) – nº 9394 define e regulariza o sistema de educação brasileiro, com
base nos princípios presentes na constituição.
Nota-se que, com a implantação da base nacional comum curricular-BNCC os
estabelecimentos escolares foram dirigidos a trabalhar não mais os conteúdos e sim
os objetivos de conhecimento e/ou aprendizagem de forma mais assertiva e
conforme a realidade da comunidade escolar, levando em consideração o ambiente
social, histórico e cultural, enfatizando o conceito de pertencimento da comunidade e
favorecendo o protagonismo. Muitos após formação continuada ainda mostram não
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compreender a didática trazida neste documento, de modo que parece algo muito
distante, chegando a ser uma abordagem inédita.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento para guiar a
educação básica nas escolas do Brasil, melhorando a aprendizagem a qual todos os
alunos têm direito. A Base aponta os conhecimentos, competências e habilidades
que devem ser desenvolvidas por todos os estudantes do país. Ela segue princípios
éticos, políticos e estéticos que direcionam a educação brasileira para a formação
humana e construção de uma sociedade mais justa. (BRASIL, 2018).
A estrutura da BNCC é composta por competências gerais as quais são
expressas nas 10 competências gerais da BNCC, competências específicas e
habilidades. As competências gerais precisam ser desenvolvidas ao longo de todas
as fases da Educação Básica e operam como um guia socioemocional para a
aprendizagem; as competências específicas são divididas por área do conhecimento
e pelos componentes curriculares e as habilidades estão relacionadas aos objetos
de conhecimento que os alunos devem desenvolver da Educação Infantil ao Ensino
Médio.
Portanto, para alcançar o objetivo esperado, é essencial, refletir e, ao mesmo
tempo, questionar quais critérios teóricos inspiram os fundamentos. Como já dito, a
BNCC é documentos fundamental, nela estão o conjunto básico de aprendizagem
orgânica e progressiva que todos os alunos devem desenvolver em todas as etapas
e métodos da educação básica para que seus direitos de aprendizagem sejam
protegidos.
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2º PARTE – APRESENTAÇÃO DE POSTURAS E PROPOSTAS QUE


CAMINHAM EM DIREÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DE CADA UMA DAS
COMPETÊNCIAS GERAIS INDICADAS NA BNCC.
Conforme a Base Nacional Comum Curricular-BNCC (2018), competência é
conceituada como a estimulação de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
para determinar questões complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho. Sendo elas necessárias para o desenvolvimento
de sujeitos autônomos, capazes de se adaptar às necessidades de um mundo em
transformação, e são orientadas pelo princípio da educação integral.
A BNCC destaca-se em dez competências que devem ser trabalhadas nas
instituições: 1. Conhecimento; 2. Pensamento científico, crítico e criativo; 3.
Repertório Cultural; 4. Comunicação; 5. Cultura Digital; 6. Trabalho e projeto de vida;
7. Argumentação; 8. Autoconhecimento e Autocuidado; 9. Empatia e cooperação e
10. Responsabilidade e Autonomia.
Apresentação das competências nos slides.
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3 CONCLUSÃO

Portanto, o presente trabalho discutiu sobre Base Nacional Comum


Curricular e as práticas pedagógicas. Procurando compreender, as competências, a
trajetória das tendências na educação, e a transformação no âmbito educacional.
Desse modo, é possível dizer quer os objetivos foram alcançados, uma vez que foi
possível entender como é estabelecida as competências conforme a BNCC.
Sendo assim, conclui-se, que a elaboração e orientação do portfólio,
esclarece que, a Base Nacional Comum Curricular refere a um documento de
caráter normativo que apresenta as aprendizagens essenciais que os alunos devem
desenvolver ao longo da educação básica para que tenham seus direitos de
aprendizagem e desenvolvimento garantidos. Essas aprendizagens contribuirão
ainda com o desenvolvimento de competências gerais que se articulam na
construção de habilidades e na formação de atitudes e valores.
A BNCC, tem como objetivo contribuir para um maior equilíbrio na educação
brasileira, e garantir que todos os alunos tenham acesso a um ensino de qualidade,
comprometido com as reais necessidades da geração atual.
A realização deste trabalho proporcionou a troca de conhecimento entre as
diferenças, pois percebemos que elas integram de maneira significativa nos estudos
realizados, fortalecendo a construção de novos saberes. Todas as ferramentas
utilizadas para a construção e realização desta produção textual interdisciplinar com
certeza contribuirão de maneira plena em nossa formação profissional.
Portanto a partir do estudo realizado acerca da BNCC e das competências, no
âmbito educacional, compreendeu-se que é de extrema importância e significância
para o desempenho das atividades escolares para o desenvolvimento físico,
emocional e social dos indivíduos.
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REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).


Brasília. 2018. “Introdução” (da página 7 até 21).
DELORS, Jacques, Educação: um tesouro a descobrir. 6.ed. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2001.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo: Cortez, 1997.
_______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Cortez 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia critico-
social dos conteúdos. Ed.19. São Paulo. Loyola, 1985.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 1991.
_______, Derrneval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da
vara, onze teses sobre educação e política. 32. ed. Campinas, SP, 1999.
SILVA, Aracéli Girardi da. Tendências pedagógicas: perspectivas históricas e
reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97-106,
jan./jun. 2018.

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