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Procurador-Geral de Justiça
Luciano Oliveira Mattos de Souza
Anual
ISSN 2175-7798
CDD 342.1633
CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA NO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
Coordenação: Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude matéria
não-infracional
Equipe:
Rodrigo Cézar Medina da Cunha – Promotor de Justiça Coordenador do CAOPJIJ
Fernanda Abreu Ottoni Do Amaral – Promotora de Justiça Subcoordenadora do CAOPJIJ
Renato Marques Lisbôa Filho – Analista do Ministério Público
Luana Ribeiro da Silva - Assistente Administrativo
Tassiana da Mouta Machado Falcão – Assistente Administrativo
Paulo Roberto Monteiro Oliveira – Assistente Administrativo
Melissa Souza Rodrigues Costa - estagiária
Mariana de Oliveira Lima – estagiária
Lucas das Chagas Ferreira – estagiário
Equipe:
Daniel de Lima Haab - Secretário de Tecnologia da Informação e de Comunicação
Walter D’Avila Neto – Gerência de Sistemas da Informação
Gustavo Honorato Maia - Gerência de Portal e Programação Visual
Fabiana Duarte De Amorim – PMO Projeto MCA
Carlos Arturo Valdes Vivanco – Líder Técnico do MCA e Responsável pelo Censo
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
A Coordenação do Censo agradece, especialmente, a toda Equipe de Auditoria do MCA, Renato, Luana, Tassiana, Paulo,
Melissa, Mariana e Lucas que, incansavelmente trabalham na manutenção dos dados do MCA, a Comissão Julgadora
do XI Concurso Cultural do MCA, a Gerência de Programação Visual por toda arte gráfica desenvolvida, as Procuradoras
de Justiça Dra. Rosa Maria Xavier Gomes Carneiro, Dra. Maria Amélia Barretto Peixoto e a Promotora de Justiça Dra.
Liana Barros Cardoso de Sant’Anna, idealizadoras do sistema MCA.
ÍNDICE
1. Apresentação 10
2. Critérios adotados na organização dos dados – tabelas e gráficos do Censo 15
2.1. Aspectos gerais 15
2.2. Dos indicadores, tabelas e gráficos referentes ao censo estadual 17
2.2.a. Dos indicadores de distribuição geográfica das crianças e adolescentes acolhidos 17
2.2.b. Dos indicadores de distribuição geográfica das crianças e adolescentes acolhidos 20
2.2.c. Dos indicadores de faixa etária, sexo, e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos 22
2.2.d. Dos indicadores de deficiência e de saúde 23
2.2.e. Dos indicadores de período e motivo de acolhimento/desligamento 24
2.2.f. Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e adolescentes acolhidos 25
2.2.g. Panorama e detalhamento da situação das crianças e adolescentes no Sistema de Justiça 27
3. Critérios adotados na organização dos dados – quadro evolutivo anual 29
3.1.a. Quadro evolutivo do acolhimento das crianças e adolescentes: 29
3.1.b Tabela: Evolução dos motivos de acolhimento das c/a acolhidos 29
3.2. Quadro evolutivo do desligamento das crianças e adolescentes 29
3.2.a. Tabela: Evolução do tempo de acolhimento das c/a desligados 29
3.3. Quadro evolutivo do acolhimento (em meses) das crianças e adolescentes: 30
3.3.b. Tabela: Evolução do tempo médio de acolhimento (em meses) das c/a desligados. 30
4. Municípios que não possuem crianças e adolescentes acolhidos em sua área territorial, mas que os acolhem em outros
municípios 31
5. Municípios que não possuem crianças e adolescentes acolhidos em sua área territorial ou em outros Municípios 32
6. Tabelas e Gráficos Referentes aos Município 33
6.1.a Indicadores de Responsabilidade pelas crianças e adolescentes acolhidos 33
6.1.b Demais tabelas e gráficos 34
7. Descritores dos Motivos de Acolhimento e Desligamento 35
8. Censo Estadual 44
9. Análise Gráfica dos Impactos da Pandemia COVID-19 nos Serviços de Acolhimento 79
10. Censos Municipais 91
Angra dos Reis 92 Itaboraí 441
Aperibé 109 Itaguaí 456
Araruama 125 Itaperuna 466
Armação de Búzios 142 Itatiaia 481
Barra do Piraí 159 Japeri 492
Barra Mansa 175 Macaé 504
Belford Roxo 192 Macuco 520
Bom Jardim 209 Magé 531
Bom Jesus do Itabapoana 218 Mangaratiba 548
Cabo Frio 228 Maricá 563
Cachoeiras de Macacu 241 Mendes 580
Cambuci 254 Mesquita 594
Campos dos Goytacazes 266 Miguel Pereira 607
Cantagalo 285 Miracema 619
Carapebus 294 Nilópolis 631
Cardoso Moreira 307 Niterói 643
Carmo 321 Nova Friburgo 662
Casimiro de Abreu 335 Nova Iguaçu 678
Conceição de Macabu 350 Paracambi 697
Duas Barras 362 Paraíba do Sul 709
Duque de Caxias 382 Paraty 723
Engenheiro Paulo de Frontin 399 Paty do Alferes 738
Guapimirim 412 Petrópolis 754
Pinheiral 768 Saquarema 1061
Piraí 780 Seropédica 1075
Porciúncula 792 Silva Jardim 1087
Porto Real 803 Sumidouro 1098
Queimados 815 Teresópolis 1110
Quissamã 832 Trajano de Morais 1124
Resende 847 Três Rios 1136
Rio Bonito 863 Valença 1147
Rio Claro 877 Varre-Sai 1159
Rio das Flores 888 Vassouras 1170
Rio das Ostras 900 Volta Redonda 1182
Rio de Janeiro 914
Santa Maria Madalena 934
Santo Antônio de Pádua 945
São Fidélis 957
São Francisco do Itabapoana 970
São Gonçalo 986
São João da Barra 1005
São João de Meriti 1017
São Pedro da Aldeia 1033
Sapucaia 1049
1. APRESENTAÇÃO
Decorridos dezoito meses desde o início da pandemia COVID-19, a defesa dos direitos de crianças e adolescentes
segue como um desafio para os atores do Sistema de Garantia de Direitos (SGD).
Na esteira do avanço da pandemia pelo país, a garantia do direito fundamental à convivência familiar e
comunitária, especialmente de crianças e adolescentes acolhidos, exigiu monitoramento ininterrupto por parte
do Ministério Público e dos demais órgãos do SGD, visando assegurar o fortalecimento de vínculos afetivos e o
desenvolvimento saudável daqueles que se encontram privados, temporariamente, do direito de viver em família.
Segundo dados divulgados pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, nos meses iniciais da pandemia em
2020, verificou-se uma redução no número de denúncias sobre violações de direitos de crianças e adolescentes no
serviço “Disque 100”, quando comparados os períodos de março a junho de 2019 e março a junho de 2020. No primeiro
período, foram registradas 29.965 denúncias e no segundo 26.416, o que importa em redução de cerca de 12% no total
de registros no país.
Os dados ora destacados nos trazem profundas reflexões sobre a subnotificação de casos de violações de
direitos de crianças e adolescentes, que é uma realidade recorrente na área da infância e juventude, a qual foi agravada
no período da pandemia.
Também merece reflexão a defesa dos direitos de crianças e adolescentes a partir da realidade que aponta
para um grande aumento da violência intrafamiliar, em função do acirramento de relações conflituosas no curso das
medidas de isolamento social, que se mostraram indispensáveis no combate à disseminação do coronavírus.
A crise econômica decorrente da pandemia trouxe o desemprego, a fome, o aumento da desigualdade social
e a desesperança, que ainda assolam grande parte da população brasileira, em um dos períodos mais gravosos e
desafiadores de nossa história.
Nesse contexto, muitas crianças e adolescentes em isolamento social foram vítimas de violações de direitos
praticadas por seus cuidadores e, em inúmeros casos, não foram vistas pelos diferentes olhares qualificados dos órgãos
da rede de proteção, na medida em que a própria convivência comunitária foi impactada pela COVID-19.
A frequência presencial à escola foi suspensa, com a implementação da modalidade de ensino totalmente
remota ou híbrida, a depender da realidade de cada local e da evolução da própria pandemia. Da mesma forma,
a ocupação dos espaços públicos restou comprometida, com restrições de acesso a atendimento pelos órgãos de
proteção e pela redução de participação em atividades de cultura e lazer.
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Tais fatores contribuíram para a drástica redução do número de novos acolhimentos no ano de 2020.
Por ocasião da apresentação do 25º Censo MCA, realizamos estudo comparativo dos períodos de abril a junho
de 2019 e abril a junho de 2020, constatando a ocorrência de 1.365 acolhimentos no primeiro período e apenas 638 no
segundo, o que evidencia uma redução de mais de 50% no número de novos acolhimentos.
No entanto, com o avanço da vacinação e a flexibilização das medidas sanitárias em algumas localidades,
o número de denúncias do serviço “Disque 100” voltou a registrar crescimento, ainda que não muito significativo,
evidenciando a ampliação do escopo de proteção de crianças e adolescentes cujos direitos tenham sido violados.
O 27º Censo MCA, cujos dados foram coletados em 30 de junho de 2021, traz importantes informações sobre a
realidade de crianças e adolescentes que se encontram em serviços de acolhimento familiar e institucional no Estado
do Rio de Janeiro, demonstrando que o número total de crianças e adolescentes acolhidos, após significativa redução
ocorrida desde o primeiro censo (de 3.732 em 2008 para 1.318 em 2021), tem se mantido em patamar estável, sem
perspectivas de aumento.
No que se refere aos 10 (dez) principais motivos de acolhimento, os dados do 27º CENSO se apresentaram da
seguinte forma:
9. Guarda ou tutela para família extensa mal sucedida (a partir de 2018) - representando 3,41% do total
de acolhidos;
Merecem destaque no ranking dos principais motivos de acolhimento os casos de “Responsável impossibilitado
de cuidar por motivo de doença”, que aparece no 27º Censo com maior número de incidências, quando comparamos
a sua posição nos dois censos anteriores.
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Se nos 25º e 26º Censos esse motivo oscilou entre a 11ª e 10ª posição, respectivamente, agora aparece na 8ª
colocação do ranking, possivelmente em razão do agravamento do estado de saúde dos pais ou responsáveis durante
a pandemia.
De igual forma, o motivo de acolhimento “Entrega Voluntária” tem apresentado um aumento acentuado nos
últimos censos, ocupando a 17ª posição no 25º Censo (junho de 2020); a 9ª posição no 26º Censo (dezembro de 2020)
e neste 27º Censo (junho de 2021) ocupa a 10ª posição.
Essa situação reflete um incremento das entregas voluntárias em adoção, resultando em novos casos de
acolhimento no período da pandemia, fenômeno já observado no ano de 2020, e que deve exigir de todos os atores
do sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes, especialmente do Sistema de Justiça, especial atenção,
a fim de que se assegure atendimento integral aos genitores, pelas redes de saúde e de assistência social, além das
necessárias orientações sobre o procedimento judicial de adoção.
Outro dado digno de nota refere-se às ações propostas em favor das crianças e adolescentes acolhidos. Ao
contrário do observado nos primeiros Censos, em que mais de 60% dos acolhidos não tinham ação proposta em
seu favor, verifica-se, a partir do 5º Censo, um significativo aumento no número de demandas judiciais propostas,
principalmente pelo Ministério Público, visando garantir o efetivo exercício do direito fundamental à convivência
familiar e comunitária de crianças e adolescentes.
Neste 27º Censo, 63% dos acolhidos possui ação judicial proposta para a defesa de seus direitos e apenas
21% prosseguem sem ações propostas e procedimentos, que certamente representam casos de acolhimentos bem
recentes, a depender de avaliação das equipes técnicas dos serviços de acolhimento, a fim de subsidiar a atuação do
Promotor de Justiça.
Quanto ao perfil das crianças e adolescentes aptos à adoção, o 27º Censo confirma que a expressiva maioria
conta com mais de 7 anos de idade. Dos 161 acolhidos nessa situação, apenas 04 acolhidos estão na faixa etária entre
0 e 6 anos, demonstrando a importância do incentivo às adoções tardias. Nesse contexto, entre 7 e 11 anos, existem 24
acolhidos aptos à adoção; na faixa dos 12 e 15 anos, são 78 acolhidos aptos à adoção e, finalmente, dos 16 aos 18 anos
incompletos, estão 55 adolescentes esperando por uma colocação em família substituta.
No que diz respeito ao tempo de acolhimento dos aptos à adoção, registre-se que cerca de 85% está acolhida
há mais de 1 ano e 6 meses; que em cerca de 5% dos casos o acolhimento perdura há mais de 1 ano e há menos de 1
ano e 6 meses, e, por fim, cerca de 15% dos aptos à adoção está acolhido há menos de 1 ano.
O 27º Censo também indica que 34 crianças e adolescentes (2%) foram acolhidos após tentativa de adoção mal
sucedida; 45 (3,5%) em virtude de guarda ou tutela para família extensa não exitosa; 37 (3%) foram acolhidos novamente
em decorrência e guarda ou tutela para terceiros mal sucedida e 21 (1,5%) retornaram a serviços de acolhimento, após
a tentativa de reintegração aos genitores.
Em virtude da alteração promovida no ECA pela Lei nº 13.509/17, o motivo de acolhimento decorrente de
entrega voluntária voltou a figurar no MCA, possibilitando a legislação que ocorra a extinção do poder familiar na
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audiência prevista no artigo 166 do ECA. Tal informação é extremamente relevante para o acompanhamento da
situação de crianças e adolescentes acolhidos por esse motivo e também para a produção de dados estatísticos acerca
do tema. Dessa forma, o 27º Censo nos informa que 43 crianças foram acolhidas em decorrência de entrega voluntária
realizada por seus pais ou apenas pela genitora, perfazendo 3% do total de acolhidos no Estado.
Na seara de nossas reflexões acerca do racismo estrutural, ressaltamos o cruzamento de tabelas já existentes
com dados referentes à cor dos acolhidos, o que certamente contribuirá para a deliberação de políticas públicas e a
realização de debates sobre a questão da desigualdade racial no Estado do Rio de Janeiro.
Dados do 27º Censo indicam que 80% das crianças e adolescentes acolhidos são da raça negra, sendo certo
que 32% são de cor preta e 48% são de cor parda. No que se refere aos aptos à adoção, 40% das crianças e adolescentes
são de cor preta e 47% pardos.
Conforme noticiado anteriormente, apresentamos neste 27º Censo, em complementação ao estudo publicado
por ocasião da divulgação do 25º Censo, a análise gráfica dos impactos da pandemia COVID-19 nos serviços de
acolhimento do Estado do Rio de Janeiro.
O estudo atual analisa, comparativamente, os períodos compreendidos entre os meses de junho e dezembro
de 2020 e janeiro a junho de 2021, trazendo constatações relevantes sobre o impacto da pandemia nos serviços de
acolhimento de todo o Estado.
Dessa forma, a análise dos estudos sobre pandemia publicados pelo Ministério Público do Estado do RJ nos 25º
e 27º Censos nos permitem concluir o que se segue.
Em 2019, no período de março a junho houve 1.365 acolhimentos, ao passo que no mesmo período de 2020
esse número se reduziu para 638, importando em uma redução de quase 50% em números absolutos.
Como já destacado, tal redução se deve a uma multiplicidade de fatores complexos, possivelmente influenciada
pelas medidas de isolamento social e políticas públicas que estimularam a permanência de crianças e adolescentes com
suas famílias, evitando-se o ambiente coletivo das entidades de acolhimento, que incrementam o risco de contágio.
Por outro lado, o novo estudo demonstra que no período de junho a dezembro de 2020 houve 1.504 novos
acolhimentos, mantendo-se a estabilidade desse patamar no período de janeiro a junho de 2021, que registrou 1.526
ocorrências.
Dessa forma, houve um incremento de quase 150% no número de acolhimentos, se comparamos os períodos
de março a junho de 2020 e janeiro a junho de 2021, superando a média no número de acolhimentos registrada em
2019, que girava em torno de 1.300 ocorrências.
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Portanto, se nos meses iniciais da pandemia em 2020 registrou-se um decréscimo de mais de 50% no
número de novos acolhimentos, em comparação a 2019, constata-se que atualmente houve a superação do patamar
anteriormente registrado, na medida em que se verificaram 1.526 acolhimentos no primeiro semestre de 2021.
No que se refere aos desligamentos de serviços de acolhimento, no estudo sobre a pandemia publicado no
25º Censo, houve o registro de 1.361 casos no período de abril a junho de 2019 e de 904 no mesmo período de 2020,
demonstrando que houve maior permanência de crianças e adolescentes em serviços de acolhimento no período de
março a junho de 2020, sendo tal resultado possivelmente influenciado pelas medidas sanitárias de isolamento social
e campanhas amplamente divulgadas na mídia, com orientação para permanência da população em suas residências.
O novo estudo sobre o impacto da pandemia demonstra que, de junho a dezembro de 2020, ocorreram 1.687
desligamentos e de janeiro a junho de 2021 ocorreram 1.520 desligamentos.
Tal panorama difere, significativamente, da realidade da pandemia nos meses iniciais de 2020, com um aumento
de quase 70% no número de desligamentos em 2021, possivelmente em razão do incremento nas reintegrações à
família nuclear e extensa ou colocações em família substituta, com o esvaziamento dos ambientes institucionais.
Decorridos mais de treze anos de existência do MCA, torna-se necessária a modernização do sistema, a fim de
contemplar as melhorias almejadas pelos usuários e permitir a utilização de plataforma mais intuitiva, em consonância
com as soluções de tecnologia atualmente ofertadas pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para os seus
bancos de dados.
Nesse sentido, encontra-se em fase de produção o sistema MCA 2.0., que é fruto de amplo debate com os
diferentes segmentos de usuários que acessam o sistema, dentre os quais merecem destaque: serviços de acolhimento
institucional e familiar; Promotores e Procuradores de Justiça do MPRJ; Conselhos Tutelares em atuação no Estado do
RJ; equipes técnicas dos CRAAIs, servidores e assessores do MPRJ; Juízes, equipes técnicas e servidores do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Ante o exposto, em cumprimento ao seu relevante múnus institucional na defesa intransigente do direito
de crianças e adolescentes acolhidos à convivência familiar e comunitária, o Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro apresenta à sociedade os dados do 27º Censo da população infantojuvenil acolhida e, em breve, disponibilizará
o sistema MCA 2.0., com diversas inovações, atendendo aos anseios dos órgãos do Sistema de Garantia de Direitos de
Crianças e Adolescentes que são usuários do sistema.
Por fim, apresentamos o 27o Censo e a análise gráfica sobre os acolhimentos durante a pandemia no formato
e-book para download, facilitando a consulta aos dados produzidos.
Rodrigo Cézar Medina da Cunha, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
– Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Infância e Juventude (Área Não-Infracional)
e Gestor do sistema Módulo Criança e Adolescente (MCA)
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Para a perfeita compreensão das informações reproduzidas nas tabelas e gráficos que compõem o presente
diagnóstico é fundamental a leitura dos critérios que foram adotados na organização dos dados.
O sistema é alimentado pelos órgãos de proteção envolvidos com as medidas de acolhimento institucional
e familiar, bem como de colocação em família substituta, quais sejam, as entidades de acolhimento institucional e
familiar, os Conselhos Tutelares, as Promotorias de Justiça e os Juízos da Infância e Juventude.
Data de corte
A data de corte escolhida para extração dos dados do Censo foi o dia 30 de junho de 2021.
As informações foram fornecidas e/ou inseridas pelas Promotorias de Justiça, responsáveis pela fiscalização
da situação de cada criança ou adolescente acolhido, pelas entidades de acolhimento, por Conselhos Tutelares e por
outros órgãos ou entidades parceiros na alimentação do sistema.
1 Apenas a tabela referente a motivos de desligamento apresenta informações sobre crianças e adolescentes que já foram
excluídos do MCA, por terem deixado o sistema de acolhimento em virtude, por exemplo, de reintegração familiar, maioridade, colocação
em família socioafetiva, dentre outros motivos.
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Em algumas tabelas e gráficos foi apresentado o resultado proporcional de crianças e adolescentes acolhidos,
levando-se em conta uma determinada população (de um município, de uma região, por exemplo).
Cada Município que possua ou já tenha possuído (em algum momento posterior à implantação do MCA) crianças
ou adolescentes acolhidos em sua área territorial será contemplado com um censo individualizado. Na hipótese de um
Município já ter possuído acolhidos no passado, mas não mais possuí-los, o Censo contará tão-somente com a tabela
referente aos motivos de desligamento.
Os Municípios que não possuem crianças ou adolescentes inseridos em regime de acolhimento em sua
área territorial ou em outras cidades serão identificados na tabela “MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E
ADOLESCENTES ACOLHIDOS EM SUA ÁREA TERRITORIAL OU EM OUTROS MUNICÍPIOS”.
Os que possuem infantes e jovens acolhidos apenas fora de sua área territorial serão detalhados na tabela
“MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS EM SUA ÁREA TERRITORIAL, MAS
QUE OS ACOLHEM EM OUTROS MUNICÍPIOS”.
Gráficos e tabelas
As informações serão apresentadas em gráficos e tabelas, cujos critérios para elaboração serão explanados nos
itens que se seguem, visando à melhor compreensão da proposta.
Nos termos do artigo 2º, da Lei nº 8.069 - Estatuto da Criança e do Adolescente, doravante chamado de ECA,
considera-se criança a pessoa até doze anos incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
2 O resultado referente ao Estado do Rio de Janeiro pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico: http://www.ibge.gov.
br/home/estatistica/populacao/censo2010/primeiros_resultados/populacao_por_municipio.shtm
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Opção “Outros”
Algumas tabelas utilizadas para o preenchimento das fichas das crianças e adolescentes no MCA possuem
a opção “Outros”, tendo em vista a dificuldade de, em alguns casos, se listar todas as hipóteses que envolvem o
acolhimento.
É relevante destacar que a opção “outros” refere-se a dado informado, que é conhecido da rede, mas que
diante da diversidade de informações não permite tal nível de detalhamento.
Utilizou-se o mesmo critério adotado pelo Conselho Nacional de Justiça – CNJ, na elaboração do Cadastro
Nacional de Adoção – CNA.
A tabela informa a distribuição das crianças e adolescentes acolhidos no Estado do Rio de Janeiro em seus
Municípios de acolhimento.
A primeira parte dessa tabela traz as informações do Estado, referentes à totalidade: i) de entidades que
desenvolvem programas de acolhimento institucional, discriminando-se a informação por cada modalidade praticada3;
ii e iii) das crianças e adolescentes inseridos nos citados programas de acolhimento e seus respectivos percentuais; iv
e v) das crianças e adolescentes aptos à adoção e seus respectivos percentuais; vi) das crianças e adolescentes sem
3 Verifica-se, ainda, no Estado do Rio de Janeiro, o atendimento, em regime de acolhimento institucional, em modalidades que não
se enquadram nas previsões do ECA ou das Orientações Técnicas para os serviços de acolhimento para crianças e adolescentes expedidas
pelo CONANDA e CNAS. Para fins de visualização dessa realidade, o diagnóstico dividiu as entidades em: Acolhimento Institucional; Família
Acolhedora; Acolhimento Institucional de 2ª a 6ª; Programa Aluno Residente; e Programa Especializado no Tratamento de Dependentes
Químicos.
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A segunda parte da tabela traz as mesmas informações acima descritas, para cada Município do Estado que
tenha entidade de acolhimento institucional/família acolhedora, sendo os resultados percentuais referentes ao total
de crianças e adolescentes acolhidos no Estado.
Municípios que não possuem crianças e adolescentes acolhidos nem em sua área territorial nem em outra,
serão detalhados na tabela “MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS EM SUA
ÁREA TERRITORIAL OU EM OUTROS MUNICÍPIOS”.
Municípios que possuam crianças e adolescentes acolhidos apenas em outros Municípios, serão indicados na
tabela “MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS EM SUA ÁREA TERRITORIAL,
MAS QUE ACOLHEM EM OUTROS MUNICÍPIOS”.
O gráfico representa os oito Municípios com maior concentração percentual de crianças e adolescentes em
situação de acolhimento, levando-se em conta a população infantojuvenil acolhida no Estado.
A tabela confronta o número de crianças e adolescentes oriundas no referido Município, com o número
total de habitantes e indica, em ordem decrescente, os Municípios que proporcionalmente apresentam as maiores
concentrações de acolhimento por dez mil habitantes.
Portanto, de acordo com o ECA, o Município responsável por pela oferta do serviço de acolhimento é aquele
do local do domicílio dos pais ou responsável legal (art. 147, I, do ECA) da criança e adolescente e, à falta destes, o do
local onde se encontre a criança ou adolescente (ART. 147, II do ECA).
Assim, fica evidenciado que é no Município em que a criança ou adolescente reside com sua família que
as estratégias de atendimento voltadas ao enfrentamento das situações que levaram ao acolhimento precisam ser
desenvolvidas, a fim de que seja viabilizado o retorno ao convívio familiar.
O domicílio dos pais ou responsáveis também determina a responsabilidade (atribuição ou competência) dos
órgãos de proteção, na forma do artigo 147 do ECA. Assim, se os pais ou responsável é domiciliado em um Município,
mas a criança ou o adolescente se encontra acolhido, excepcionalmente, em outro Município, o Conselho Tutelar, a
Promotoria de Justiça e o Juízo da Infância e da Juventude do Município de residência dos pais serão os responsáveis
pelas medidas administrativas e judiciais pertinentes para a defesa dos direitos fundamentais dos acolhidos.
Crianças e adolescentes muitas vezes são acolhidos em outras cidades, pelas mais diversas razões, tais como:
inexistência de entidade de acolhimento compatível com o perfil da criança ou adolescente no local em que reside
com os pais ou responsável; ausência ou precariedade de articulações entre os órgãos que integram o sistema de
garantia de direitos de crianças e adolescentes dificuldades para a realização de recambiamento ao Município de
origem, dentre outras.
Daí a relevância da informação em tela, para que os órgãos com atribuição avaliem a necessidade de adoção
de medidas visando manter, no Município de origem, a criança ou adolescente que necessita de acolhimento, de
modo a favorecer a preservação dos vínculos familiares, fundamental para a garantia do direito à convivência familiar.
• c/a acolhidos x 10.000 hab. – Corresponde ao número de c/a acolhidos do município para cada 10.000
habitantes.
• c/a acolhidos de outro município – Corresponde ao número de c/a acolhidos de atribuição de outro
município, acolhidos em entidades do município.
• c/a acolhidos em outro município - Corresponde ao número de c/a acolhidos de atribuição do município,
acolhidos em entidades de outro município.
O gráfico representa os 8(oito) Municípios com maior concentração de crianças e adolescentes acolhidos em
seus territórios, por dez mil habitantes.
A tabela apresenta a distribuição das crianças e adolescentes acolhidos por Região Administrativa do Estado
do Rio de Janeiro e informa o número total: i) de entidades que desenvolvem programas de acolhimento institucional
e familiar; ii e iii) de crianças e adolescentes inseridos nos citados programas de acolhimento e seus respectivos
percentuais; iv e v) de crianças e adolescentes aptos à adoção e seus respectivos percentuais; vi) de crianças e
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adolescentes sem registro civil de nascimento; vii) de crianças e adolescentes sem visita.
Gráfico: Distribuição percentual da população infantojuvenil acolhida no Estado do Rio de Janeiro por
Região.
O gráfico representa o resultado da relação existente entre o número de acolhidos por região administrativa e
o número de acolhidos no Estado do Rio de Janeiro.
A tabela confronta o número de crianças e adolescentes acolhidos, com o número de habitantes de cada
Região e indica as Regiões que proporcionalmente apresentam as maiores concentrações de acolhimento por dez mil
habitantes5.
• c/a acolhidos x 10.000 hab. – Corresponde ao número de c/a acolhidos da região para cada 10.000
habitantes.
• c/a acolhidos da região – Corresponde ao número de c/a acolhidos de atribuição da região, acolhidos ou
não na região. Nessa coluna se encontram todas as crianças de atribuição da região, estejam elas acolhidas
na própria região de domicílio dos pais ou responsável ou não.
• c/a acolhidos na própria região – Corresponde ao número de c/a acolhidos em entidades da região, de
atribuição da própria região. Nesse caso, encontram-se as crianças acolhidas cujos pais ou responsável são
domiciliados na própria região de acolhimento.
• c/a acolhidos de outra região - Corresponde ao número de c/a acolhidos de atribuição de outra região,
acolhidos em entidades da região.
• c/a acolhidos em outra região - Corresponde ao número de c/a acolhidos de atribuição da região,
acolhidos em entidades de outra região.
O gráfico representa a concentração de crianças e adolescentes acolhidos nas regiões administrativas, por dez
mil habitantes.
5 No que se refere à atribuição de cada Região, aplica-se o mesmo entendimento da Tabela: “Relação entre a população
infantojuvenil acolhida e o número de habitantes do Município”.
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2.2.c. Dos indicadores de faixa etária, sexo, etnia e escolaridade das crianças e
adolescentes acolhidos.
Tabela: Faixa etária das crianças e adolescentes acolhidos.
A tabela indica a quantidade de crianças e adolescentes acolhidos por faixa etária e o percentual que esse
quantitativo representa em relação à totalidade dos acolhidos.
Os grupamentos etários foram distribuídos de forma a retratar as diversas fases do desenvolvimento humano
que apresentam características comuns entre si.
O gráfico representa os percentuais das incidências dos acolhimentos de crianças e adolescentes, por faixa
etária.
Gráfico: Distribuição das crianças e adolescentes acolhidos por sexo e faixa etária.
O gráfico representa o número de crianças e adolescentes acolhidos por faixa etária e sexo.
A tabela indica a quantidade de crianças e adolescentes acolhidos por faixa etária, o percentual que esse
quantitativo representa em relação à totalidade dos acolhidos e a etnia dos acolhidos.
O critério para definição da etnia foi o mesmo utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)6
e os dados sistematizados na tabela correspondem às informações disponibilizadas, através do MCA, pelos serviços de
acolhimentos pelos quais onde se encontram os acolhidos.
A coluna “ignorado” corresponde às situações em que os serviços de acolhimento não preencheram o campo
de etnia da criança ou adolescente ou selecionaram a opção “ignorado” no sistema.
Gráfico: Distribuição das crianças e adolescentes acolhidos por etnia e faixa etária.
O gráfico representa o número de crianças e adolescentes acolhidos por etnia e faixa etária.
A tabela indica a quantidade de crianças e adolescentes acolhidos por etnia, o percentual referente a cada uma
e o sexo.
A separação por faixa etária foi feita considerando os seguintes parâmetros: crianças de 0 a 6 anos, 7 a 11 anos,
12 a 15 anos e 16 a 18 anos incompletos.
A tabela detalha, por faixa etária, em números absolutos e proporcionais, crianças e adolescentes acolhidos
que não estão inseridos na rede regular de ensino, utilizando como parâmetro o total de acolhidos que não estuda.
Gráfico: Faixa etária (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
O gráfico representa a distribuição em números de acolhidos que não estudam, distribuindo-os por faixa etária.
Tabela: Indicadores de etnia e sexo das crianças e adolescentes que não estudam.
A tabela detalha, pelos critérios de etnia e de sexo, em números absolutos e percentuais, as crianças e
adolescentes acolhidos que não estão inseridos na rede regular de ensino, utilizando-se, como parâmetro, o total de
acolhidos que não estudam.
Gráfico: Etnia e Sexo (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
O gráfico representa a distribuição em números dos acolhidos que não estudam, distribuindo-os por etnia e
sexo.
A tabela indica, em números absolutos e percentuais, o total de crianças e adolescentes acolhidos que são e
que não são portadores de necessidades especiais.
A tabela apresenta o número de crianças e adolescentes acolhidos por tipo de deficiência e indica o percentual
que cada categoria representa em relação ao total dos portadores de necessidades especiais.
A tabela indica o número de acolhidos que necessita e que não necessita de algum tratamento especial de
saúde, e o percentual que estes quantitativos representam em relação ao universo de acolhidos.
A tabela apresenta as principais incidências de doenças por crianças e adolescentes acolhidos e o percentual
que cada grupo representa em relação ao total de acolhidos que necessita de tratamento especial de saúde.
As doenças indicadas nas fichas do MCA não são, necessariamente, decorrentes de diagnóstico médico, tendo
em vista que muitas são preenchidas com base em informações recebidas quando do acolhimento.
Em razão de existirem crianças e adolescentes no MCA que sofrem de mais de uma doença relevante, a ensejar
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tratamento especial de saúde, a tabela pode apresentar número de incidências de doenças maior que o número de
crianças e adolescentes que necessita do tratamento especial.
A partir da eleição de 8 (oito) períodos de acolhimento, a tabela distribui as crianças e adolescentes acolhidos
no MCA, em 30/06/2021, e apresenta os resultados em números absolutos e percentuais.
Os períodos de acolhimento constantes da tabela foram reformulados, tendo em vista o tempo máximo de
permanência da criança ou adolescente em programa de acolhimento institucional introduzido pela Lei 15.309, de 22
de novembro de 20178 , que foi reduzido de 2 (dois) anos para 18 (dezoito) meses, salvo comprovada necessidade que
atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária (art 19, §2º do ECA).
A partir da eleição de 8 (oito) períodos de desligamento, a tabela distribui as crianças e adolescentes desligados
no MCA até 30/06/2021, e apresenta os resultados em números absolutos e percentuais.
Os números apresentados na tabela referem-se a crianças e adolescentes desligados a partir de 2008 e que não
foram acolhidos novamente até o fechamento deste Censo, ocorrido em 30/06/21.
O gráfico apresenta a distribuição percentual do tempo de desligamento de das crianças e adolescentes até
7 A medida de acolhimento tem como características a provisoriedade e a excepcionalidade. O tempo e o motivo de acolhimento
são, pois, indicadores fundamentais na garantia do direito à convivência familiar de crianças e adolescentes acolhidos. A banalização da
medida e do tempo de acolhimento representa grave violação aos direitos dos acolhidos, e contribui para o enfraquecimento dos laços
familiares. Esses dados são fundamentais para que os órgãos de proteção verifiquem a adequação da medida aos parâmetros legais em
vigor, merecendo o acolhimento especial atenção por parte dos integrantes do sistema de garantia de direitos.
8 Artigo 19 § 2º da Lei 8.069/90
§ 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18
(dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade
judiciária.
9 Registre-se que um acolhimento pode ser ensejado por mais de um motivo, sendo, nesses casos, considerado o motivo tido
como principal.
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30/06/2021.
A tabela elenca os motivos de desligamento registrados no MCA desde sua implantação e indica o número
absoluto e percentual de desligamentos, por motivo, bem como a distinção por sexo.
Os dados se referem, portanto, aos acolhidos que tenham sido inseridos no sistema, que deixaram o regime de
acolhimento institucional ou familiar entre 25/05/2007 e 30/06/2021.
Cumpre registrar que em razão de o sistema visar à garantia do direito à convivência familiar de crianças e
adolescentes, os jovens de 18 anos não são incluídos nos resultados do MCA10.
A tabela12 apresenta o número de acolhidos que recebe e que não recebe visitas e indica, a partir desses dados,
os acolhidos que têm e que não têm proposta em seu favor ação judicial de destituição do poder familiar13.
Considerou-se “com visitas” aquelas ocorridas com a seguinte frequência: diária, semanal, quinzenal, mensal e
bimestral. Acolhidos que não recebem visita por mais de dois meses, foram incluídos na situação “sem visita” 14.
A tabela apresenta, por faixa etária, a quantidade de acolhidos que não recebe visita, e dentre estes, em
números absolutos e percentuais, os que têm e os que não têm ação de destituição do poder familiar proposta em seu
favor.
10 A exclusão do jovem do sistema não significa, necessariamente, que não se encontram mais na entidade de acolhimento,
pois, excepcionalmente, na prática acabam ficando por algum tempo; todavia, deixam de ser acompanhados pelo Conselho Tutelar,
Promotoria de Justiça e Juízo da Infância e da Juventude, merecendo, entretanto, atenção de outros segmentos governamentais e/
ou não governamentais.
11 Dispõe o art. 101, parágrafo 1º, do ECA, que o acolhimento, institucional ou familiar, é medida provisória e excepcional, utilizável
como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando
privação de liberdade. Os dados apresentados nesse grupo visam contribuir para que o sistema de garantia de direitos possa adotar,
em prol de cada criança ou adolescente acolhido, a medida mais adequada, visando à definição da situação jurídica destas, com vistas à
reintegração familiar ou, se isso não se mostrar possível, à colocação em família substituta.
12 A intenção de relacionar a informação referente à visitação da criança ou adolescente com as ações de destituição do poder
familiar é a de apontar o quantitativo de acolhidos cuja situação, em tese, indique abandono familiar, sem que possuam medida judicial
proposta em seu favor.
13 Dispõe a Resolução CNMP, nº 71, de 15/06/11, em seu artigo 5º: “Nos casos de crianças e adolescentes em acolhimento
institucional sem receberem qualquer visitação por período superior a 02 (dois) meses, ressalvadas as hipóteses em que haja decisão
judicial suspendendo tal visitação, o membro do Ministério Público deverá adotar as medidas que entender cabíveis para efetiva garantia
do direito à convivência familiar e comunitária dos acolhidos, promovendo, preferencialmente, gestões junto à entidade de acolhimento
e aos programas e serviços integrantes da política destinada à efetivação do direito à convivência familiar, no sentido da localização dos
pais, apuração das causas da falta de visitação e estímulo à sua realização.”
14 Até o 5º Censo, os acolhidos que recebiam visitas quadrimestrais eram considerados na situação “com visita”. Desde o 6º
Censo, visitas ocorridas em tempo superior a 2 meses, passaram a ser considerados na situação “sem visita”.
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A tabela detalha os vínculos biológicos existentes entre crianças e adolescentes acolhidos e seus pais biológicos
e apresenta o resultado percentual que cada grupo representa em relação ao total de acolhidos.
A análise do campo referente à filiação, constante na ficha de cada criança acolhida, considera:
• órfão: quando filho de mãe e pai falecidos; de mãe falecida e pai desconhecido ou sem informação; ou de
pai falecido e mãe desconhecida ou sem informação;
• com pai e/ou mãe vivo(s): quando há qualquer informação na ficha do MCA acerca do(s) genitor(es), e pelo
menos deles é vivo e está no exercício do poder familiar;
• com pai e/ou mãe vivo(s), mas destituído(s) do poder familiar: quando há qualquer informação na ficha do
MCA acerca do(s) genitor(es) e exista destituição do poder familiar, com sentença transitada em julgado,
em relação ao(s) genitor(es) indicados na ficha;
• com pais desconhecidos: quando não há informação acerca de nenhum dos genitores das crianças
ou adolescentes acolhidos, independentemente da existência de registro civil de nascimento (RCN).
Eventualmente pode ser atribuída no RCN destes acolhidos filiação fictícia, que se usou denominar
de “dados de caridade”, hipóteses na qual os genitores também devem ser indicados, na ficha, como
desconhecidos.
A análise do grupo fraterno está relacionada ao campo “Referência Familiar” no MCA, adotando-se os seguintes
critérios:
• Possuem irmãos: são os acolhidos que possuem irmãos, estejam acolhidos ou não;
• Possuem irmãos acolhidos: são os acolhidos que possuem irmãos e que também estão acolhidos, estando
ou não no mesmo serviço de acolhimento;
• Com irmãos acolhidos no mesmo serviço: são os acolhidos que possuem irmãos e que também estão
acolhidos no mesmo serviço de acolhimento;
• Com irmãos na família nuclear ou extensa: são os acolhidos que possuem irmãos que se encontrem em
convivência com a família nuclear ou extensa;
• Com irmãos em família substituta: são os acolhidos que possuem irmãos que foram inseridos em família
substituta, notadamente os que foram adotados.
Gráfico: Distribuição das crianças e adolescentes acolhidos por grupo fraterno (números)
O gráfico apresenta a distribuição, em números, dos grupos fraternos das crianças e adolescentes acolhidos
até 30/06/2021.
A tabela15 apresenta a relação de crianças e adolescentes acolhidos que estão aptos à adoção. Está organizada
em linhas e colunas. As linhas apresentam 6 critérios referentes à situação dos acolhidos, quais sejam: sexo, faixa etária,
tempo de acolhimento, deficiências, doenças e etnia.
As colunas apresentam 4 critérios, referentes à situação jurídica destes acolhidos, quais sejam, se são órfãos,
se têm sentença de destituição do poder familiar transitada em julgado; se os pais são desconhecidos, ou se houve
entrega voluntária.
O indicador de saúde “doenças”, nesta tabela, considera somente doenças relevantes que, via de regra, são
capazes de influenciar a colocação do acolhido em família substituta, dentre as quais: anemia falciforme, câncer,
cardiopatias, dependência química (álcool ou drogas), dificuldades psicomotoras, encefalopatia, HIV positivo, síndrome
do alcoolismo fetal e transtornos mentais
A tabela apresenta o número de crianças ou adolescentes acolhidos que possui e que não possui ações
judiciais16 voltadas à tutela de seus direitos. Os resultados são apresentados em números absolutos e percentuais.
A tabela informa dentre o número de acolhidos que não possui processo judicial proposto em seu favor,
quantos possuem e quantos não possuem procedimento administrativo no âmbito das respectivas Promotorias de
Justiça da Infância e da Juventude.
Dentre aqueles que não possuem procedimentos administrativos, a tabela distingue os que se encontram
acolhidos há menos ou há mais de seis meses.
A tabela apresenta o número de crianças e adolescentes acolhidos que possui ações judiciais, que possui
procedimentos judiciais, e que não possui nem ação nem procedimento judicial. Os resultados são apresentados em
números absolutos e proporcionais.
15 O mapeamento do perfil das crianças e adolescentes aptos à adoção visa atender importantes indagações, tais como a
faixa etária dos acolhidos aptos à adoção; se eles apresentam doenças graves ou deficiências, ou há quanto tempo estão acolhidos.
16 Registre-se que desde o 5º. Censo deixaram de ser considerados como ação judicial os pedidos de aplicação de medidas
protetivas – PAMPs, os procedimentos preliminares de acolhimento, procedimentos de abrigo na esfera judicial/ PAMP e as cartas
precatórias, por não terem o condão de resolver, juridicamente, a situação de crianças e adolescentes acolhidos.
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O gráfico representa a distribuição percentual dos acolhidos que possuem e que não possuem ação judicial em
curso, voltada à tutela de seus direitos, e distingue, dentre os que não possuem ação, os que se encontram acolhidos
há menos ou há mais de seis meses.
A tabela detalha os tipos de ações em curso nas Varas da Infância e Juventude, que versam sobre os direitos
de crianças e adolescentes acolhidos, bem como seus respectivos quantitativos. Os resultados são apresentados em
números absolutos e proporcionais, tendo como referência o total das ações propostas.
O número de ações existente na tabela “Ações Judiciais” apresenta-se maior do que o número de acolhidos
que possuem ação (constante na tabela “Panorama da situação jurídica da c/a no sistema de justiça”), uma vez que há
casos em que existe mais de uma ação proposta em favor de determinado acolhido (por exemplo: a mesma criança
pode ter uma ação de destituição de poder familiar e uma ação de adoção).
Para a perfeita compreensão das informações reproduzidas nas tabelas é fundamental a leitura dos critérios
que foram adotados na organização dos dados.
Segundo os critérios dessa tabela, dentro de um mesmo ano, a criança ou adolescente pode ter sido acolhido
e desligado em diversas ocasiões, situação que justifica o aumento e a diminuição de determinado motivo, não se
devendo, pois, relacionar o número de crianças e adolescentes acolhidos com o número de motivos de acolhimentos.
Nesse particular, devem ainda ser consideradas, estratégias municipais e/ou estadual que acabam refletindo
diretamente nas causas de acolhimento; situação, por exemplo, ocorrida em 2012 em ação da Prefeitura do Rio de
Janeiro no recolhimento de usuários de crack, onde na ocasião, tivemos 926(novecentos e vinte e seis) acolhimentos de
crianças e adolescentes por “situação de rua” e 1.600(mil e seiscentos) casos de acolhimento de crianças e adolescentes
por uso abusivo de drogas ou álcool.
Gráfico: Evolução dos motivos de acolhimento das c/a acolhidos (principais motivos)
O gráfico apresenta as 5(cinco) maiores médias anuais dos motivos de acolhimento no período de 01/01/2008
até 31/12/2021.
Dentro de um mesmo ano a criança ou adolescente pode ter sido desligado e acolhido em diversas ocasiões,
situação que justifica o aumento e a diminuição de determinado motivo, não se devendo, pois, relacionar o número de
crianças e adolescentes desligados com o número de motivos de desligamentos.
Nesse particular, devem ainda ser consideradas, estratégias municipais e/ou estadual que acabam refletindo
diretamente nas causas de acolhimento/desligamento; situação, por exemplo, ocorrida em 2012 em ação da Prefeitura
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do Rio de Janeiro no recolhimento de usuários de crack, onde na ocasião, tivemos 926(novecentos e vinte e seis)
acolhimentos de crianças e adolescentes por “situação de rua” e 1.600(mil e seiscentos) casos de acolhimento de
crianças e adolescentes por uso abusivo de drogas ou álcool.
Note-se que se na ocasião houve grandes acolhimentos e o inverso pode ser considerado como uma premissa
verdadeira, ainda que não proporcionalmente.
Gráfico: Evolução dos motivos de desligamento das c/a desligadas (principais motivos)
O gráfico apresenta as 5(cinco) maiores médias dos motivos de desligamento no período de 01/01/2008 até
31/12/2021.
Dentro de um mesmo ano a criança ou adolescente pode ter sido desligado e acolhido em diversas ocasiões,
situação que justifica o aumento e a diminuição de determinado motivo, não se devendo, pois, relacionar o número de
crianças e adolescentes acolhidos com o número de motivos de acolhimentos.
Nesse particular, devem ainda ser consideradas, estratégias municipais e/ou estadual que acabam refletindo
diretamente nas causas de acolhimento; situação, por exemplo, ocorrida em 2012 em ação da Prefeitura do Rio de
Janeiro no recolhimento de usuários de crack, onde na ocasião, tivemos 926(novecentos e vinte e seis) acolhimentos de
crianças e adolescentes por “situação de rua” e 1.600(mil e seiscentos) casos de acolhimento de crianças e adolescentes
por uso abusivo de drogas ou álcool.
Gráfico: Evolução do tempo médio de acolhimento das c/a desligados (principais motivos)
O gráfico apresenta as 5(cinco) maiores médias (em meses) dos motivos de acolhimento no período de
01/01/2008 até 31/12/2021.
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Na tabela, encontram-se os Municípios que segundo o critério do artigo 147, do ECA possuíam acolhidos
apenas fora de sua área territorial.
No Censo de cada Município, uma faixa inicial apresenta a distribuição da população infantojuvenil acolhida no
Município analisado, que indica: o quantitativo de entidades de acolhimento existentes no Município; a quantidade de
crianças e adolescentes acolhidos em sua área territorial; o percentual que o referido número representa em relação ao
total de acolhimentos no Estado; a quantidade dos que estão aptos à adoção; o percentual que a parcela da população
apta à adoção representa em relação ao total de acolhidos no Município; a quantidade de acolhidos sem registro de
nascimento; e o número daqueles que não recebem visita.
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A tabela apresenta os Municípios que na data de corte não apresentavam crianças ou adolescentes acolhidos
em sua área territorial, nem em outras cidades.
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Assim, cada Município que em 30/06/2021 possuía criança ou adolescente acolhido em sua área territorial será
contemplado com um Censo individualizado.
Também são contemplados com Censos individualizados os Municípios que embora não tivessem criança ou
adolescente acolhido em 30/06/2021, tenham possuído, em momento posterior à implantação do MCA, acolhidos
em sua área territorial, hipótese na qual o referido Censo contará tão-somente com a tabela referente aos motivos de
desligamento e à eventual existência de entidade de acolhimento.
Os Municípios que na data de corte não apresentavam crianças ou adolescentes acolhidos em sua área territorial,
nem em outras cidades, serão elencados na tabela “MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
ACOLHIDOS EM SUA ÁREA TERRITORIAL OU EM OUTROS MUNICÍPIOS”.
De outra forma, os Municípios que segundo o critério do artigo 147, do ECA possuíam acolhidos apenas fora
de sua área territorial virão detalhados na tabela “MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
ACOLHIDOS EM SUA ÁREA TERRITORIAL, MAS QUE OS ACOLHEM EM OUTROS MUNICÍPIOS”, com informação
detalhada acerca do Município em que tais acolhidos se encontram.
No Censo de cada Município, uma faixa inicial apresenta a distribuição da população infantojuvenil acolhida no
Município analisado, que indica: o quantitativo de entidades de acolhimento existentes no Município; a quantidade de
crianças e adolescentes acolhidos em sua área territorial; o percentual que o referido número representa em relação ao
total de acolhimentos no Estado; a quantidade dos que estão aptos à adoção; o percentual que a parcela da população
apta à adoção representa em relação ao total de acolhidos no Município; a quantidade de acolhidos sem registro de
nascimento; e o número daqueles que não recebem visita.
Em ambos os casos a responsabilidade do Município é fixada na forma determinada pelo artigo 147, do ECA.
A tabela informa o número total de crianças e adolescentes acolhidos na área de um determinado Município e
indica, na primeira linha, o quantitativo de acolhidos que são da responsabilidade do Município analisado; nas demais,
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A tabela indica, ainda, o percentual que cada quantitativo representa em relação ao total de acolhidos no
Município analisado.
Tabela: Distribuição da população infantojuvenil oriunda do Município analisado, acolhida pelos demais
Municípios do Estado
A tabela informa o total dos acolhidos de responsabilidade do Município analisado que estão acolhidos em
outros Municípios, e indica a localização destes.
O objetivo desta tabela é identificar Municípios que possuem acolhidos de sua responsabilidade em outra(s)
cidade(s). Se o Município não possuir crianças ou adolescentes nesta situação, a tabela não será exibida.
A incidência do acolhimento de crianças e adolescentes fora da área territorial do Município analisado pode
indicar que esse não tem desenvolvido políticas públicas capazes de atender as necessidades de seus munícipes,
impondo a seus acolhidos o deslocamento para outros Municípios.
A ocorrência dessa hipótese dificulta a manutenção ou o resgate dos vínculos familiares pois, nesses casos,
a família reside em um determinado Município, e a criança ou o adolescente está acolhido em outro, prejudicando
a atuação dos órgãos protetivos do Município de origem, que permanece responsável pelo desenvolvimento de
estratégias voltadas para o enfrentamento da situação que levou ao acolhimento, visando ao retorno desse ao convívio
familiar.
Vale registrar que, com exceção da segunda tabela detalhada no item 2. 3.a., que relaciona os acolhidos de
acordo com indicadores de responsabilidade dos órgãos de proteção (critérios de competência ou atribuição), os
demais dados constantes das tabelas e gráficos são referentes aos acolhimentos pelo Município analisado.
Por fim, os Municípios que apresentaram menos de 10(dez) crianças e adolescentes acolhidos poderão não ser
contemplados com algumas tabelas, quando não houver incidência para a hipótese indicada, e/ou gráficos, quando
diante de um pequeno universo verificado.
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Em 2018 o MCA através da Equipe Técnico do Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Infância e
Juventude (MPRJ) aperfeiçoou os motivos de acolhimento e desligamento, excluindo uns, acrescentando outros e
disponibilizando aos usuários nova ferramenta de consulta descrevendo o conceito de cada um desses motivos, bem
como quando os mesmos devem ser usados.
Quantos aos motivos de acolhimento: A partir de 2018 o motivo “Devolução por tentativa de colocação
familiar mal sucedida” foi desmembrado em “Adoção mal sucedida”, “Guarda ou Tutela para terceiros mal sucedida” e
“Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida”.
Conceito: Consiste nas situações que se constata a ausência do responsável pela criança ou adolescente no
desenvolvimento das funções de cuidado. Entende-se por abandono parcial a ausência temporária dos pais expondo
a criança ou adolescente a situações de risco. Entende-se por abandono total o afastamento do grupo familiar, ficando
as crianças sem habitação, desamparadas, expostas a várias formas de perigo (Claves - Centro Latino-Americano de
Estudos de Violência e Saúde).
Conceito: Consiste em toda suspeita ou confirmação de ato ou jogo sexual, relação heterossexual ou
homossexual entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente com idade inferior a 18 anos, tendo por finalidade
estimular sexualmente a criança ou utilizá-la para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra pessoa
(Azevedo e Guerra).
Conceito: A violência física consiste em qualquer ação, única ou repetida, não acidental (ou intencional),
cometida por um agente agressor adulto (ou mais velho que a criança ou o adolescente), que lhes provoque
consequências leves ou extremas como a morte (CLAVES). A violência psicológica consiste em um conjunto
de atitudes, palavras e ações dirigidas para envergonhar, censurar e pressionar a criança ou adolescente de forma
permanente: ameaças, humilhações, gritos, injúrias, privação de amor, rejeição, etc. (CRAMI - Campinas).
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligada (o) do serviço de acolhimento
e colocada em família substituta por meio de adoção, mas houve retorno posterior à situação de acolhimento
institucional ou familiar.
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• Calamidade Pública
Conceito: Consiste nas situações em que há o reconhecimento pelo poder público de situação anormal,
provocada por desastres, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade ou à vida de seus
integrantes (Decreto Federal N.º 895, de 16 de agosto de 1993).
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi acolhido em função da carência de
recursos materiais de sua família ou responsável.
Justificativa: Registra-se que, de acordo com a sistemática atual, a penúria dos pais (...) não pode ser invocada
como pretexto para afastar a criança ou adolescente do convívio familiar, cabendo ao Estado (lato sensu - inclusive ao
Estado-Juiz), em cumprimento de seu dever legal e constitucional, decorrente do disposto nos arts. 3º, incisos I, III e IV,
226, caput e § 8º c/c 227, caput, da CF e artis. 4º, caput, 19, 23, parág. único, 100 caput, segunda parte e parág. único,
incisos IX e X, 101, inciso IV e 129, inciso I, do ECA, além de disposições correlatas contidas na LOAS, proporcionar-lhes
a orientação e os meios para bem cuidar de seus filhos e superar as dificuldades em que se encontram (Digiácomo &
Digiácomo, 2013, p. 27).
Conceito: Consiste nas situações de filhos de adolescentes que também encontram-se acolhidos sob medida
de proteção (art. 98 do ECA) e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou responsável encontrem-se
temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção (Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais).
Conceito: Consiste nas situações em que crianças e adolescentes se encontram em condições tais que por
sua conduta se colocam na situação potencial ou efetiva de violarem os deveres e os direitos de sua cidadania e da
cidadania alheia, devendo receber uma ou mais medidas de proteção (art. 98 - III ECA) (Sêda) http://www.crianca.mppr.
mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=866.
• Entrega Voluntária
Conceito: Trata-se de inovação introduzida pela Lei nº 13.509/17, que alterou o Estatuto da Criança e do
Adolescente, permitindo que o poder familiar seja extinto na audiência judicial prevista no artigo 166 do ECA, na
hipótese de concordância dos pais com a adoção.
Conceito: Consiste na realização de atividade laboral pela criança ou adolescente na qual um terceiro seja
beneficiado direta ou indiretamente.
37 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Justificativa: São muitas as possibilidades de ocorrência destes casos: nas cerâmicas; nas pedreiras; na
tecelagem; nas salinas; nas carvoarias; na agropecuária; na mineração; no artesanato; no comércio ambulante (venda
de flores, de artigos de praia, de bebidas, de sorvete, de doces e salgados, etc.). Pode ocorrer, inclusive, que a criança ou
o adolescente labore em companhia dos pais, porém em favor de outrem, que é o beneficiário do trabalho de todos,
podendo-se identificar, também, situação em que haja a participação de intermediários na exploração do trabalho da
família, e que, assim, serão solidariamente responsáveis. (CNMP, 2013).
Justificativa: Consiste em toda a ação que envolve o corpo de crianças e adolescentes, seja do sexo feminino
ou masculino, para a obtenção de vantagem ou proveito sexual, baseada numa relação de poder e de exploração
comercial (Leal, 1999).
Conceito: Consiste nas situações em que o acolhimento se deu em função da dificuldade de acesso à creche
ou escola de horário integral.
Justificativa: Vale registrar que o acolhimento “deveria ser a última opção depois de esgotadas todas as
possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente em sua família de origem ou extensa, e quando fosse
necessário, deveria ser emergencial enquanto outras soluções estariam em curso. No entanto, ainda se abriga por
pobreza e falta de creches e escolas com horário integral que permita aos responsáveis trabalharem” (NAIFF & Monteiro,
2005) NAIFF, L.A.M; MONTEIRO,A. Medida de proteção em abrigos para adolescentes: construindo ações autônomas. O
social em Questão. Rio de Janeiro. v.14, n.14, p.71-86, 2005.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente é acolhido juntamente com o(s) genitor(es)
em serviços de acolhimento provisório com estrutura para acolher grupo familiar (Tipificação Nacional dos Serviços
Socioassistenciais).
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligada (o) do serviço de acolhimento
e colocada em família substituta por meio de guarda ou tutela concedida à família extensa (pessoas com vínculos de
parentesco e/ou consagüíneos tais como tios, avós, irmãos, primos, etc.), mas houve retorno posterior à situação de
acolhimento institucional ou familiar.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligada (o) do serviço de acolhimento e
colocada em família substituta por meio de guarda ou tutela concedida a terceiros (pessoas sem vínculos de parentesco
e/ou consangüíneos), mas houve retorno posterior à situação de acolhimento institucional ou familiar.
38 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
• Negligência
Conceito: Consiste nas situações em que se priva a criança ou adolescente de algo de que ela necessita,
quando isso é essencial ao seu desenvolvimento sadio. Pode significar omissão em termos de cuidados básicos como:
privação de medicamentos, alimentos, ausência de proteção contra inclemência do meio (frio/calor) (Claves).
• Orfandade
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente perdeu o pai e/ou a mãe. Registra-se que o
acolhimento nestas situações deve ser precedido de um acurado “Estudo Diagnóstico Prévio” (Orientações Técnicas,
2009, p. 29), que possa mapear “os vínculos significativos na família extensa e análise da rede social de apoio da
criança ou adolescente e de sua família (família extensa, amigos, vizinhos, padrinhos, instituições, etc.). Este estudo é
fundamental porque “antes de considerar o encaminhamento para serviço de acolhimento como uma alternativa para
garantir sua proteção, é preciso observar se na família extensa ou comunidade há pessoas significativas que possam e
aceitem se responsabilizar por seus cuidados.” (Orientações Técnicas, 2009, p. 31).
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligada (o) do serviço de acolhimento
para ser reintegrada (o) ao convívio de seus genitores, mas houve retorno posterior à situação de acolhimento
institucional ou familiar.
Conceito: Consiste nas situações em que os pais ou responsável se encontram cumprindo pena privativa de
liberdade em unidade do Sistema Penitenciário.
Justificativa: Registra-se, contudo, que o acolhimento é uma medida excepcional, devendo-se, portanto,
ser realizada uma avaliação criteriosa, denominada “Estudo diagnóstico prévio” (Orientações Técnicas, 2009, p. 29),
para que sejam mapeados, inclusive, os “vínculos significativos na família extensa e análise da rede social de apoio da
criança ou adolescente e de sua família (família extensa, amigos, vizinhos, padrinhos, instituições, etc.)” (Orientações
Técnicas, 2009, p. 30). Tal mapeamento objetiva verificar a “existência de pessoas significativas da comunidade para
a criança ou adolescente que possam vir a acolhê-los, de forma segura, no caso de necessidade de afastamento da
família de origem.” (Orientações Técnicas, 2009, p. 31). Cabe enfatizar, ainda, que a Lei 12962/2014 promoveu alterações
no Estatuto da Criança e do Adolescente, no sentido de garantir a convivência da criança ou adolescente com a mãe
e/ou o pai privado (s) de liberdade. Deste modo, o parágrafo 4º do artigo 19 indica: “Será garantida a convivência
da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas
pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de
autorização judicial”. O parágrafo 2º do artigo 23 informa: “A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a
destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra
o próprio filho ou filha.”
39 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
• Responsável impossibilitado de cuidar por motivo de doença (inclusive devido ao uso abusivo de
álcool e drogas)
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi acolhido sob a justificativa de que seus
pais ou responsável se encontram impossibilitados de realizar as ações de cuidado em função de situações de doença,
inclusive as decorrentes do uso abusivo de álcool e drogas. Ressalta-se que o Marco Legal da Primeira Infância (Lei
nº 13.257 de 2016) alterou o art. 19º do ECA, retirando deste a expressão “em ambiente livre da presença de pessoas
dependentes de substâncias entorpecentes”. Isso significa que a avaliação acerca da possibilidade dos pais e/ou
responsáveis com histórico de uso abusivo de álcool e drogas cuidarem de seus filhos vai demandar a análise acurada
de cada caso concreto. Registra-se que o acolhimento é uma medida excepcional, devendo-se, portanto, ser realizada
uma avaliação criteriosa, denominada “Estudo diagnóstico prévio” (Orientações Técnicas, 2009, p. 29), para que sejam
mapeados, inclusive, os “vínculos significativos na família extensa e análise da rede social de apoio da criança ou
adolescente e de sua família (família extensa, amigos, vizinhos, padrinhos, instituições, etc.)” (Orientações Técnicas,
2009, p. 30). Tal mapeamento objetiva verificar a “existência de pessoas significativas da comunidade para a criança
ou adolescente que possam vir a acolhê-los, de forma segura, no caso de necessidade de afastamento da família de
origem.” (Orientações Técnicas, 2009, p. 31)
Conceito: Consiste nas situações em que o acolhimento se deu em função de situações nas quais se constata a
existência de riscos à integridade física da criança e do adolescente, decorrentes de conflitos no território de moradia.
Registra-se que tais situações devem ser avaliadas de modo a garantir que não impliquem na violação do direito à
convivência familiar e comunitária. O “Estudo diagnóstico prévio” é de suma importância neste contexto, e, caso este
não seja possível em função da gravidade da situação encontrada, deve ser realizado um acurado “Estudo diagnóstico
pós-acolhimento” num prazo de até 20 dias, “ a fim de avaliar a real necessidade da medida ou a possibilidade
imediata de retorno da criança ou adolescente ao convívio familiar” (Orientações Técnicas, 2009, p. 31). Frisa-se, ainda,
a necessidade de avaliação acerca da situação para se identificar se há perfil para inclusão no Programa de Proteção a
Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte no Estado do Rio de Janeiro(PPCAAM/RJ), observando-se os critérios e
fluxos constantes no Decreto Estadual N.º 44.043, de 21/01/2013.
• Situação de Rua:
Conceito: Crianças e adolescentes com direitos violados, que utilizam logradouros públicos, áreas degradadas
como espaço de moradia ou sobrevivência, de forma permanente e/ou intermitente, em situação de vulnerabilidade
e/ou risco pessoal e social pelo rompimento ou fragilidade do cuidado e dos vínculos familiares e comunitários,
prioritariamente situação de pobreza e/ou pobreza extrema, dificuldade de acesso e/ou permanência nas políticas
públicas, sendo caracterizados por sua heterogeneidade, como gênero, orientação sexual, identidade de gênero,
diversidade étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade, de posição política, deficiência, entre
40 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente veio transferida de outro serviço de
acolhimento institucional.
Conceito: Consiste nas situações em que o adolescente foi acolhido após ter sido atendido nos regimes de
atendimento de semiliberdade e internação vinculadas ao sistema socioeducativo.
Justificativa: Registra-se que, de acordo com o artigo 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente, os programas
de proteção e socioeducativos se enquadram nos seguintes regimes: orientação e apoio sócio-familiar; apoio
socioeducativo em meio aberto; colocação familiar; acolhimento institucional; prestação de serviços à comunidade;
liberdade assistida; semiliberdade; e internação.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi transferido de uma família acolhedora
para outra família acolhedora, ainda que ambas as famílias residam no mesmo território. Ressalta-se que o registro
dessa ocorrência deve fornecer informações sobre a família que passa a ser responsável pelo acolhimento da criança
ou adolescente (nome do (s) acolhedor (es), endereço, telefone, pólo/território a que está vinculado, etc.)
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente está em situação de violação de direitos em
razão do uso prejudicial de drogas ou álcool.
Quantos aos motivos de desligamento: A partir de 2018 o motivo “Colocação em família substituta” foi
desmembrado em “Adoção”, Guarda ou Tutela para terceiros” e “Guarda ou Tutela para família extensa”.
• Adoção
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligado do serviço de acolhimento e
colocada (o) em família substituta por meio de adoção.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente se encontra acolhido (a) com seus pais ou
responsável e o grupo familiar se desliga voluntariamente do serviço de acolhimento.
41 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
• Emancipação
Conceito: Consiste nas situações em que o adolescente é habilitado para a prática de todos os atos da vida civil
em idade inferior aos 18 (dezoito) anos completos.
Justificativa: De acordo com o artigo 5º do Código Civil: “A menoridade cessa aos dezoito anos completos,
quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo Único. Cessará, para os menores,
a incapacidade: I-pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público,
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos
completos; II - pelo casamento; III- pelo exercício de emprego público efetivo; IV- pela colação de grau em curso de
ensino superior; V- pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.”
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente é desligado do serviço de acolhimento
institucional ou familiar em função do encerramento das atividades do programa.
• Evasão
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente deixa o serviço de acolhimento sem que
haja pactuação ou autorização.
Justificativa: Registra-se que, segundo as normativas nacionais, as regras estabelecidas junto aos acolhidos
devem ser “construídas em parceria(...), para que sejam cumpridas dentro de um consenso” . Destaca-se, ainda, que
a participação dos acolhidos na vida comunitária não pode se limitar às obrigações diárias e atividades esporádicas
de lazer em que não são garantidas condições efetivas de participação no cotidiano da comunidade (conversas
com os colegas da escola na hora da saída, atividades de lazer, etc.) . Ao mesmo tempo, a ocorrência de situações de
evasão denota a necessidade de desenvolvimento de um trabalho consistente e integrado, que engloba a construção
e execução de um projeto político-pedagógico alinhado aos objetivos do acolhimento, a construção e execução
de planos de atendimento que possam garantir a individualidade, autonomia e independência dos acolhidos no
delineamento de seus projetos de vida, bem como ações de formação continuada e permanente da equipe do serviço,
e de fortalecimento da atuação em rede nos territórios. (Lemos, A.G.A.; Moraes, M.C.M.B; Alves, D.G.; Halpern, E.E.; Leite,
L.C. (2014). Evasão nas unidades de acolhimento: discutindo seus significados. Psicologia & Sociedade, 26 (3), 594-602).
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligado do serviço de acolhimento
e colocada (o) em família substituta por meio de guarda concedida à família extensa (pessoas com as quais mantém
vínculos consangüíneos ou de parentesco, tais como tios, avós, irmãos, primos, etc.)
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligado do serviço de acolhimento e
colocada (o) em família substituta por meio guarda concedida a pessoas com as quais não tem vínculos consangüíneos
ou de parentesco.
• Maioridade
Conceito: Consiste nas situações em que o adolescente é desligado do serviço de acolhimento ao completar
a maioridade civil aos 18 anos.
Justificativa: De acordo com o artigo 5º do Código Civil (Lei 10.406/2002) “a menoridade cessa aos 18 anos
completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil”. Registra-se que, de acordo
com as normativas nacionais, o atendimento de adolescentes “deve favorecer a construção de projetos de vida e o
fortalecimento do protagonismo, desenvolvendo gradativamente a capacidade do adolescente responsabilizar-se por
suas ações e escolhas. Visando apoiar os adolescentes acolhidos após o alcance da maioridade, devem ser organizados
serviços de acolhimento em Repúblicas, como uma forma de transição entre o serviço de acolhimento para crianças e
adolescentes e a aquisição da autonomia.” (Orientações Técnicas, 2009, p. 59).
• Óbito
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente vem a óbito durante o período de
acolhimento.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente proveniente de outro município do Estado
do Rio de Janeiro foi desligada (o) do serviço de acolhimento para retornar ao convívio familiar e comunitário em seu
município de origem.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente proveniente de outros estados do país foi
desligada (o) do serviço de acolhimento para retornar ao convívio familiar e comunitário em seu estado de origem.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi desligado do serviço de acolhimento
para voltar ao convívio familiar e comunitário sob a responsabilidade de sua mãe e/ou de seu pai.
Conceito: Consiste nas situações em que o pai ou responsável retira a criança ou adolescente do serviço de
acolhimento antes da autorização judicial.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi transferida para outro serviço de
43 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
acolhimento institucional.
Conceito: Consiste nas situações em que o adolescente foi desligado do serviço de acolhimento e imediatamente
encaminhado para os regimes de atendimento de semiliberdade e internação vinculadas ao sistema socioeducativo.
Justificativa: Registra-se que, de acordo com o artigo 90 do Estatuto da Criança e do Adolescente, os programas
de proteção e socioeducativos se enquadram nos seguintes regimes: orientação e apoio sócio-familiar; apoio
socioeducativo em meio aberto; colocação familiar; acolhimento institucional; prestação de serviços à comunidade;
liberdade assistida; semiliberdade; e internação.
Conceito: Consiste nas situações em que a criança ou adolescente foi transferido de uma família acolhedora
para outra família acolhedora, ainda que ambas as famílias residam no mesmo território. Ressalta-se que o registro
dessa ocorrência deve fornecer informações sobre a família que passa a ser responsável pelo acolhimento da criança
ou adolescente (nome do (s) acolhedor (es), endereço, telefone, pólo/território a que está vinculado, etc.)
7. CENSO ESTADUAL
45 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Nova Friburgo 2 7 º C E N 1S O D A 11
P O P U L A0,83
Ç Ã O I N F2A N T O J0,15
U V E N I L 0 A C O L H6 I D A
Porciúncula 47 C E N S O D A 2
P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O 5J U V E N I L A 0,38
C O L H I D A N 0
O E S T A D O0,00
D O R I O D E0 J A N E I R O4
Casimiro de Abreu
Santa Maria Madalena 11 95 0,68
0,38 10 0,08
0,00 00 84
Macaé
Silva Jardim 32 84 0,61
0,30 10 0,08
0,00 00 32
Itaperuna
Carapebus 11 84 0,61
0,30 01 0,00
0,08 00 10
Paraíba
Cambucido Sul número
21 73 0,53 30 0,23 0 2
número de % de0,23
c/a no aptos à 0,00 à
% aptos 0
Sem Sem1
Município de
Cardoso Moreira 11 c/a
73 Estado
0,53 adoção
10 adoção
0,08 RCN
00 Visita
51
Conceição de Macabu entidades 0,23 0,00
Mendes
Engenheiro Paulo de Frontin 1
1 7
3 0,53
0,23 1
3 0,08
0,23 0
0 2
0
Data de referência: 30/06/2021
Mesquita
Itatiaia 1
1 7
3 0,53
0,23 0
0 0,00
0,00 0
0 6
0
Miracema
Rio Claro 1
1 7
3 0,53
0,23 0
0 0,00
0,00 0
0 2
0
Pinheiral
Santo Antônio de Pádua 1
1 7
3 0,53
0,23 0
0 0,00
0,00 0
0 2
1
Rio
Sãodas Flores
João da Barra 1
1 7
3 0,53
0,23 0
1 0,00
0,08 0
0 3
2
Sumidouro
Valença 1
1 7
3 0,53
0,23 0
1 0,00
0,08 0
0 2
1
Rio Bonito
Porto Real 1
1 6
2 0,46
0,15 1
1 0,08
0,08 0
0 5
1
São
São Francisco
Sebastião de
do Itabapoana
Alto 1
1 6
2 0,46
0,15 0
0 0,00
0,00 0
0 4
2
Sapucaia
Trajano de Moraes 1
1 6
2 0,46
0,15 0
1 0,00
0,08 0
0 5
0
Porciúncula
Vassouras 2
1 5
2 0,38
0,15 0
1 0,00
0,08 0
0 4
2
Armação
Varre-Sai dos Búzios 1
2 5
1 0,38
0,08 0
0 0,00
0,00 0
0 3
0
Cachoeiras
Aperibé de Macacu 1
1 5
1 0,38
0,08 0
1 0,00
0,08 0
0 2
1
Cantagalo
Bom Jardim 1
1 5
1 0,38
0,08 0
0 0,00
0,00 0
0 0
0
Miguel Pereira
Cordeiro 1
1 5
1 0,38
0,08 0
0 0,00
0,00 0
0 1
0
Piraí
Duas Barras 1
1 5
1 0,38
0,08 0
0 0,00
0,00 0
0 2
1
Silva Jardim
Natividade 2
2 4
0 0,30
0,00 0
0 0,00
0,00 0
0 2
0
Carapebus
Arraial do Cabo 1
1 4
0 0,30
0,00 1
0 0,08
0,00 0
0 0
0
Japeri
Laje do Muriaé 1
1 4
0 0,30
0,00 0
0 0,00
0,00 0
0 2
0
Natividade 48 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O
2 I N F A N T O 0J U V E N I L A0,00
C O L H I D A N0
O E S T A D O0,00
D O R I O D 0
E J A N E I R O0
Paraty 50 C E N S O D A 37.533
P O P U L A Ç Ã O I N F A N T2,931
O J U V E N I L A 11
C O L H I D A N11
O E S T A D O 11D O R I O D 0
E J A N E I R O0
Porciúncula 2 7 º C E17.760
N S O D A 2,815
P O P U L A Ç5 Ã O I N F5A N T O J U
5 V E N I L0 A C O L H
0IDA
Rio Claro
Mendes 17.425
1 1,722
7 3
0,53 31 3
0,08 00 02
Paraíba
Mesquitado Sul 41.084
1 1,704
7 7
0,53 70 7
0,00 00 06
Sumidouro
Italva 1
14.063 7
1,422 0,53
2 00 0,00
0 00 22
Bom Jesusde
Conceição doMacabu
Itabapoana 1
21.211 6
1,414 0,46
3 30 0,00
3 00 02
Rio Bonito
Saquarema 1
74.234 6
1,347 0,46
10 81 0,08
8 00 25
Rio
Trêsdas Ostras
Rios 105.676
1 0,946
4 10
0,30 80 8
0,00 00 24
Itaperuna
Cambuci 95.841
1 0,939
3 9
0,23 80 8
0,00 00 11
Arraial do Cabo 27.715 1,082 3 0 0 0 3
Aperibé número
10.213 0,979 1 1 1 0 0
número de % de c/a no aptos à % aptos à Sem Sem
Município de
Magé 227.322 c/a
0,968 Estado
22 adoção
22 adoção
22 RCN
0 Visita
0
entidades
Rio das Ostras
Casimiro de Abreu 105.676
1 0,946
9 10
0,68 8
1 8
0,08 0 2
8
Itaperuna
Macaé 95.841
3 0,939
8 9
0,61 8
1 8
0,08 0 1
3
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
Itaperuna
Duas Barras 1
10.930 8
0,915 0,61
1 0
1 0,00
1 0 1
0
Barra Mansa
Porciúncula 177.813
2 0,619
5 11
0,38 13
0 11
0,00 2
0 0
4
Vassouras de Macacu
Cachoeiras 34.410
1 0,581
5 2
0,38 2
0 2
0,00 0 0
2
Belford Roxo
Cantagalo 469.332
1 0,554
5 26
0,38 23
0 23
0,00 0 3
0
Miguel Pereira
Teresópolis 1
163.746 5
0,550 0,38
9 0
9 0,00
9 0 1
0
Piraí
São João de Meriti 1
458.673 5
0,545 0,38
25 0
22 0,00
21 0
1 2
4
Silva Jardim
Mesquita 2
168.376 4
0,535 0,30
9 0
7 0,00
2 0
5 2
7
Teresópolis
52 C E N S O D A
163.746
P O P U L A Ç Ã O
0,550
I N F A N T O J U V E N I L
9
A C O L H I D A
9
N O E S T A D O
9
D O R I O
0
D E
0
J A N E I R O
Areal
Miracema 11.423
1 0,000
7 0
0,53 0
0 0
0,00 0
0 0
2
Data de referência:
Comendador 30/06/2021
Levy Gasparian 8.180 0,000 0 0 0 0 0
Pinheiral 1 7 0,53 0 0,00 0 2
Laje do Muriaé
Rio das Flores 7.487
1 0,000
7 0
0,53 0
0 0
0,00 0
0 0
3
Natividade
Sumidouro 15.082
1 0,000
7 0
0,53 0 0
0,00 0 0
2
Rio Bonito
São José de Ubá 1
7.003 6
0,000 0,46
0 1
0 0,08
0 0 5
0
São José
São Francisco de Itabapoana
do Vale do Rio Preto 1
20.251 6
0,000 0,46
0 0
0 0,00
0 0
0 4
0
número
número de % de c/a na aptos à % aptos à Sem Sem
Região de
c/a Região adoção adoção RCN Visita
entidades
Região Metropolitana 89 797 60,47 108 8,19 26 442
Cor/Raça
Cor/Raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos.
Cor/Raça e
e sexo
sexo das
das crianças
crianças e
e adolescentes
adolescentes acolhidos.
acolhidos.
Cor/raça
Cor/raça número de
número de c/a
c/a %
% feminino
feminino masculino
masculino
Cor/raça número de c/a % feminino masculino
Raça
Raça Negra
Negra 1048
1048 79,51
79,51 468
468 580
580
Raça Negra 1048 79,51 468 580
Parda
Parda 631
631 47,88
47,88 286
286 345
345
Parda 631 47,88 286 345
Preta
Preta 417
417 31,64
31,64 182
182 235
235
Preta 417 31,64 182 235
Branca
Branca 257
257 19,50
19,50 129
129 128
128
Branca 257 19,50 129 128
Amarela
Amarela 6
6 0,46
0,46 4
4 2
2
Amarela 6 0,46 4 2
Indígena
Indígena 4
4 0,30
0,30 2
2 2
2
Indígena 4 0,30 2 2
Ignorado
Ignorado 3
3 0,23
0,23 3
3 0
0
Ignorado 3 0,23 3 0
Total
Total 1.318
1.318 100,00
100,00 606
606 712
Total 1.318 100,00 606 712
712
Distribuição
Distribuição das
das crianças
crianças e
e adolescentes
adolescentes acolhidos
acolhidos por
por cor/raça
cor/raça e
e sexo.
sexo.
Distribuição das crianças e adolescentes acolhidos por cor/raça e sexo.
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
59 15
C E N S O
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
15 2 7 º C E N S O D A P O P U L A Ç EÃ S
O TIAN D
FOA NDTOJR UVIO E NDI LE AJ CAONLEHI IRDO
A
Escolaridade
15 das crianças e adolescentesEacolhidos,
S T A D O por
D Ofaixa
R I Oetária.
DE JANEIRO
Escolaridade
15
Faixa etária
das crianças e%adolescentes
Estuda Eacolhidos,
Não Estuda STADO por faixaOetária.
% D O R I Total D E J A N E%I R O
Escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos, por faixa etária.
Faixa etária Estuda % Não Estuda % Total %
0 aetária
Faixa 6
Escolaridade 126crianças29,58
das
Estuda Não300
e%adolescentes 70,42
acolhidos,
Estuda 426
% por faixaTotal
etária. 100,00
%
0a 6 126 29,58 300 70,42 426 100,00
7
Faixa a 11
0 aetária
6 229
126
Estuda 77,63
29,58
% 66
Não300
Estuda 22,37
70,42
% 295
426
Total 100,00
100,00
%
7 a 11 229 77,63 66 22,37 295 100,00
12 a 15
70 aa 11
6 317
229
126 84,08
77,63
29,58 60
66
300 15,92
22,37
70,42 377
295
426 100,00
100,00
12 a 15 317 84,08 60 15,92 377 100,00
16
12 a 18
7 aa 11
15 177
317
229 80,45
84,08
77,63 43
60
66 19,55
15,92
22,37 220
377
295 100,00
100,00
16 a 18 177 80,45 43 19,55 220 100,00
Total
16
12 a 18
15 849
177
317 64,42
80,45
84,08 469
43
60 35,58
19,55
15,92 1.318
220
377 100,00
100,00
Total 849 64,42 469 35,58 1.318 100,00
16 a 18
Total 177 80,45 43 19,55 220
Faixas etárias (em 849 64,42
números) das crianças469 35,58
e adolescentes que não1.318
estudam. 100,00
Faixas
Total etárias (em 849
números) das
64,42crianças469
e adolescentes
35,58 que não1.318
estudam. 100,00
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Indicadores
Cor/Raça de cor/raça e sexo
número de c/a das crianças
% e adolescentes
feminino acolhidos
masculino que não estudam.
Cor/Raça
Indicadores número de c/a % feminino masculino que não estudam.
Raça Negrade cor/raça
Cor/Raça 354e sexo das75,48
crianças
número de c/a
e adolescentes
149 %
acolhidos
205
feminino masculino
Raça Negra 354 75,48 149 205
Parda
Cor/Raça
Raça Negra 230
número
354de c/a 49,04
%
75,48 99
feminino
149 131
masculino
205
Parda 230 49,04 99 131
Preta
Parda
Raça Negra 124
230
354 26,44
49,04
75,48 50
99
149 74
131
205
Preta 124 26,44 50 74
Branca
Preta
Parda 108
124
230 23,03
26,44
49,04 46
50
99 62
74
131
Branca 108 23,03 46 62
Amarela
Branca
Preta 3
108
124 0,64
23,03
26,44 3
46
50 0
62
74
Amarela 3 0,64 3 0
Ignorado
Amarela
Branca 3
3
108 0,64
0,64
23,03 3
3
46 0
0
62
Ignorado 3 0,64 3 0
Indígena
Ignorado
Amarela 1
3 0,21
0,64 0
3 1
0
Indígena 1 0,21 0 1
Total
Indígena
Ignorado 469
1
3 100,00
0,21
0,64 201
0
3 268
1
0
Total 469 100,00 201 268
Total
Indígena Cor/Raça
1 e sexo
469 das
0,21crianças e 201
100,00 adolescentes
0 1que não
268estudam.
Total
Cor/Raça e sexo das
469 e sexo das
crianças
100,00
e adolescentes que não estudam.
Cor/Raça crianças e 201
adolescentes268
que não estudam.
Cor/Raça e sexo das crianças e adolescentes que não estudam.
Motivo de acolhimento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 487 36,95 228 259
Abandono pelos pais ou responsáveis 119 9,03 46 73
Situação de Rua 97 7,36 31 66
Abusos físicos ou psicológicos contra a criança ou
84 6,37 43 41
adolescente
Em razão de sua conduta 65 4,93 29 36
Transferência de outro regime de atendimento 53 4,02 22 31
Abuso sexual / Suspeita de abuso sexual 53 4,02 41 12
Responsável impossibilitado de cuidar por motivo de
49 3,72 23 26
doença
Guarda ou tutela para família extensa mal sucedida (a
45 3,41 27 18
partir de 2018)
Entrega voluntária 43 3,26 13 30
Guarda ou tutela para terceiros mal sucedida (a partir de
37 2,81 16 21
2018)
Adoção mal sucedida (a partir de 2018) 34 2,58 24 10
Risco de vida na comunidade 32 2,43 4 28
Criança Acolhida com Genitora menor de 18 anos 24 1,82 11 13
Reintegração aos genitores mal sucedida (a partir de
21 1,59 10 11
2018)
Carência de recursos materiais da família ou
20 1,52 9 11
responsáveis
Conflitos no ambiente familiar (Desativado em 2018) 14 1,06 7 7
Devolução por tentativa de colocação familiar mal
14 1,06 9 5
sucedida (Desativado e Desmembrado em 2018)
Responsável cumprindo pena privativa de liberdade 6 0,46 3 3
Orfandade 6 0,46 3 3
Pais ou responsáveis dependentes químicos ou
5 0,38 1 4
alcoolistas (Desativado em 2018)
Transferência de/para outra Família acolhedora 4 0,30 3 1
Exploração do trabalho infantojuvenil pelos pais ou
2 0,15 1 1
responsáveis
Genitor(es) maior(es) de 18 anos abrigado(s) com o filho
2 0,15 1 1
(Abrigo de família)
Uso prejudicial de drogas ou álcool pela criança ou
2 0,15 1 1
adolescente
Total 1.318 100,00 606 712
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal
sucedida", "Guarda ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
64 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Abandono pelos pais ou responsáveis 119 9,03 52 12,21 18 6,10 25 6,63 24 10,91
Abuso sexual / Suspeita de abuso sexual 53 4,02 13 3,05 11 3,73 22 5,84 7 3,18
Responsável impossibilitado de cuidar por motivo
49 3,72 26 6,10 4 1,36 13 3,45 6 2,73
de doença
Guarda ou tutela para família extensa mal
45 3,41 7 1,64 11 3,73 20 5,31 7 3,18
sucedida (a partir de 2018)
Entrega voluntária 43 3,26 19 4,46 11 3,73 8 2,12 5 2,27
Guarda ou tutela para terceiros mal sucedida (a
37 2,81 5 1,17 10 3,39 20 5,31 2 0,91
partir de 2018)
Adoção mal sucedida (a partir de 2018) 34 2,58 7 1,64 15 5,08 10 2,65 2 0,91
Criança Acolhida com Genitora menor de 18 anos 24 1,82 24 5,63 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Reintegração aos genitores mal sucedida (a partir
21 1,59 4 0,94 3 1,02 7 1,86 7 3,18
de 2018)
Carência de recursos materiais da família ou
20 1,52 8 1,88 6 2,03 5 1,33 1 0,45
responsáveis
Conflitos no ambiente familiar (Desativado em
14 1,06 0 0,00 2 0,68 7 1,86 5 2,27
2018)
Devolução por tentativa de colocação familiar mal
14 1,06 0 0,00 1 0,34 7 1,86 6 2,73
sucedida (Desativado e Desmembrado em 2018)
Responsável cumprindo pena privativa de
6 0,46 1 0,23 2 0,68 3 0,80 0 0,00
liberdade
Orfandade 6 0,46 0 0,00 1 0,34 4 1,06 1 0,45
Pais ou responsáveis dependentes químicos ou
5 0,38 0 0,00 1 0,34 1 0,27 3 1,36
alcoolistas (Desativado em 2018)
Transferência de/para outra Família acolhedora 4 0,30 1 0,23 0 0,00 2 0,53 1 0,45
Exploração do trabalho infantojuvenil pelos pais
2 0,15 0 0,00 1 0,34 1 0,27 0 0,00
ou responsáveis
Genitor(es) maior(es) de 18 anos abrigado(s) com
2 0,15 2 0,47 0 0,00 0 0,00 0 0,00
o filho (Abrigo de família)
Uso prejudicial de drogas ou álcool pela criança
2 0,15 0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 0,91
ou adolescente
Total 1.318 100,00 426 100,00 295 100,00 377 100,00 220 100,00
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
65 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Criança Acolhida com Genitora menor de 18 anos 24 24 100,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Reintegração aos genitores mal sucedida (a partir
21 4 19,05 3 14,29 7 33,33 7 33,33
de 2018)
Carência de recursos materiais da família ou
20 8 40,00 6 30,00 5 25,00 1 5,00
responsáveis
Conflitos no ambiente familiar (Desativado em
14 0 0,00 2 14,29 7 50,00 5 35,71
2018)
Devolução por tentativa de colocação familiar mal
14 0 0,00 1 7,14 7 50,00 6 42,86
sucedida (Desativado e Desmembrado em 2018)
Responsável cumprindo pena privativa de
6 1 16,67 2 33,33 3 50,00 0 0,00
liberdade
Orfandade 6 0 0,00 1 16,67 4 66,67 1 16,67
Pais ou responsáveis dependentes químicos ou
5 0 0,00 1 20,00 1 20,00 3 60,00
alcoolistas (Desativado em 2018)
Transferência de/para outra Família acolhedora 4 1 25,00 0 0,00 2 50,00 1 25,00
Exploração do trabalho infantojuvenil pelos pais
2 0 0,00 1 50,00 1 50,00 0 0,00
ou responsáveis
Genitor(es) maior(es) de 18 anos abrigado(s) com
2 2 100,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
o filho (Abrigo de família)
Uso prejudicial de drogas ou álcool pela criança
2 0 0,00 0 0,00 0 0,00 2 100,00
ou adolescente
Total 1.318 426 32,32 295 22,38 377 28,60 220 16,70
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
67 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
2 7 º C E N S2O7 º D C
A E PNOS POU D
L A ÇPÃOOP U
I NL FAAÇNÃTOO IJNUFVAENNTI L
O JAUCVOELNHI ILD A C O L H I D A
27 27 E S T A D O EDSOT ARDI O D O
E JRAI O
N EDI R
E OJ A N E I R O
Tempo de Acolhimento
po de Acolhimento
menos de 6Há menos de 6 meses
meses 14 014 05 50 190 19
mais de 6 meses
Há mais
e há
de menos
6 meses
dee 1há
ano
menos de 1 ano 5 05 00 00 50 5
mais de 1 ano
Há mais
e há de
menos
1 ano
dee 1há
ano
menos
e 6 meses
de 1 ano e 6 meses
6 26 20 00 80 8
mais de 1 ano
Há mais
e 6 meses
de 1 ano
e há
e menos
6 meses
dee 3há
anos
menos de15
3 anos 13
15 13
0 00 280 28
mais de 3 anos
Há mais
e háde
menos
3 anos
dee 4há
anos
menos de 4 anos 8 108 10
0 00 180 18
mais de 4 anos
Há mais
e háde
menos
4 anos
dee 5há
anos
menos de 5 anos 4 114 11
0 00 150 15
mais de 5 anos
Há mais
e háde
menos
5 anos
dee 10
há anos
menos de 10 anos 9 369 36
0 00 450 45
mais de 10Há
anos
mais de 10 anos 0 230 23
0 00 230 23
Total 61 95
61 95
5 50 1610 161
ciências Deficiências
Não 51 66
51 66
5 50 1220 122
Sim 10 29
10 29
0 00 390 39
Total 61 95
61 95
5 50 1610 161
nças Doenças
Não 30 38
30 38
4 40 720 72
Sim 31 57
31 57
1 10 890 89
Total 61 95
61 95
5 50 1610 161
Raça Cor/Raça
ca Branca 6 156 15
0 00 210 21
a Preta 28 35
28 35
1 10 640 64
a Parda 27 45
27 45
4 40 760 76
a Negra Raça Negra 55 80
55 80
5 50 1400 140
Total 61 95
61 95
5 50 1610 161
72 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Motivo do Acolhimento Média 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Situação de Rua 1.037 902 934 582 1.140 2.516 1.163 853 933 816 530
Negligência 768 685 634 836 847 807 745 757 822 969 573
Em razão de sua conduta 336 234 272 195 268 432 316 257 372 633 384
Abandono pelos pais ou responsáveis 305 354 401 325 338 351 323 245 252 293 172
Risco de vida na comunidade 169 128 194 153 160 202 186 179 199 160 126
Orfandade 26 18 12 21 26 45 31 30 33 25 19
Calamidade Pública 2 11 7 4 0 0 0 0 0 0 2
75 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O J U V E N I L A C O L H I D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Motivo do Acolhimento Média 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Prostituição dos pais (Desativado em
1 1 0 1 1 0 2 0 0 0 0
2018)
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
Motivo do Desligamento Média 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Evasão 1.652 1.439 2.182 1.311 1.959 3.213 1.887 1.239 1.139 1.217 931
Reintegração aos genitores 1.193 1.581 1.569 1.495 1.368 1.265 1.242 1.129 878 834 569
Transferência para outro serviço de
acolhimento institucional
1.049 819 1.423 729 847 1.442 1.341 1.225 1.043 995 630
Colocação em família substituta (Desativado
e Desmembrado em 2018)
417 629 595 495 521 510 550 534 331 0 0
Guarda ou tutela para família extensa (a
partir de 2018)
336 39 45 91 405 460 449 327 492 606 447
Transferência para outro regime de
atendimento
256 392 965 200 190 193 200 155 95 104 63
Óbito 11 16 10 9 13 14 9 13 10 12 6
Emancipação 3 0 4 1 5 3 2 5 2 5 4
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
terceiros" e "Guarda ou Tutela para família extensa".
Evasão 7 8 6 7 6 5 8 10 9 8 11
Maioridade 47 50 43 46 58 42 48 42 51 44 47
Óbito 26 12 51 49 35 12 28 22 37 17 1
Emancipação 40 - 15 57 41 10 17 41 85 57 38
Municípios que não possuem crianças e adolescentes acolhidos em sua área territorial ou
em outros Municípios.
Município
1 Areal
2 Comendador Levy Gasparian
3 Laje do Muriaé
4 Natividade
5 Quatis
6 São José de Ubá
7 São José do Vale do Rio Preto
9. ANÁLISE GRÁFICA DOS IMPACTOS DA PANDEMIA
COVID-19 NOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACO
80
ANÁLISE DO PERÍODO DA PANDEMIA
A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
Datas de Corte
As datas de corte escolhidas, para fim de comparação dos períodos da pandemia são:
De 30/06/2020 a 31/12/2020 e
De 31/01/2021 a 30/06/2021.
Classificadores
Os classificadores de sexo, faixa etária, cor e raça, aptidão para adoção, tratamento de saúde e deficiência são os
utilizados no censo semestral do MCA.
/
81 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
1000
Acolhidos
1000
Acolhidos
500 500
0 0
ho ho sto ro br
o ro ro o iro rço ril io ho
jun jul o b u b b eir ab ma
ag tem o ut vem z em jan ere ma jun
se no de fev
Mês Mês
Acolhidos no período de Junho a Dezembro de 2020. Comparativo por Mês e Região
Região CAPITAL INTERIOR METROPOLITANA
625
594 578
600 570
200
0
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
Acolhidos no período de Janeiro a Junho de 2021. Comparativo por Mês e Região
Região CAPITAL INTERIOR METROPOLITANA
200
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês /
82 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
0
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
740 753
710 711 712
622 624 658
Acolhidos
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês
Acolhidos no período de Junho a Dezembro de 2020. Comparativo por Mês e Faixa de idade
Idade 0a 6 7 a 11 12 a 15 16 a 18
400
429 414
407 406 404 404 394 404 389
378 379 380 380
Acolhidos
361
323 323 330 332
306 309 294
200 266 255 252 251
221 222 214
0
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
Acolhidos no período de Janeiro a Junho de 2021. Comparativo por Mês e Faixa de idade
Idade 0a 6 7 a 11 12 a 15 16 a 18
400 438
423 410 420 426
399 399
376 377 375 377
Acolhidos
368
301 310 317
290 295
200 261
215 219 223 211 221 220
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês /
83 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
400
298 300 283 286 277 273
266
200
5 2 6 1 6 3 6 3 4 2 4 2 3 1
0
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
Acolhidos no período de Janeiro a Junho de 2021, por Mês e Cor / Raça
Cor e Raça AMARELA BRANCA IGNORADO INDÍGENA PARDA PRETA
400
285 300 294
246 269 257
200
5 7 2 7 2 7 2 4 6 3 4 6 3 4
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês
De Junho a Dezembro de 2020, Acolhidos, Aptos a Adoção, Tratamento de Saúde e com Deficiência por Mês
Acolhidos Aptos a Acoção Tratamento de Saúde com Deficiência
Acolhidos, Aptos a Acoção, Tra…
1000
0
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
De Janeiro a Junho de 2021, Acolhidos, Aptos a Adoção, Tratamento de Saúde e com Deficiência por Mês
Acolhidos Aptos a Acoção Tratamento de Saúde com Deficiência
1000
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês /
84 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
1000
Acolhidos
500
0
junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
Acolhidos no período de Janeiro a Junho de 2021, por Mês e Tipo de Serviço
Tipo de Serviço FAMILIAR INSTITUCIONAL
1236 1245
1166 1173 1182
1093
1000
Acolhidos
500
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês
/
85 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
1504 1526
Acolhimentos no 2º semestre de 2020 Acolhimentos no 1º semestre de 2021
302 301
286
269 255 269
252 245
223 227
208
Acolhimentos
187
Em 2020
200 200
0 0
ho sto ro br
o ro ro o iro rço ril io ho
jul o b u b b eir ab ma
ag tem out vem z em jan ere ma jun
se no de fev
Mês Mês
Comparativo dos Motivos de Acolhimento por Ano (2º Semestre de 2020 e 1º Semestre de 2021)
Motivo de Acolhimento Em 2020 Acolhimentos
/
86 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
1000 861
Em 2020 e Em 2021
789
445 426
500
270 239
0
CAPITAL INTERIOR METROPOLITANA
Região
Acolhimentos no 2º Semestre de 2020, por Mês e Região Acolhimentos no 1º Semestre de 2021, por Mês e
Região
Região CAPITAL INTERIOR METROPOLITANA
Região CAPITAL INTERIOR METROPOLITANA
162 166
200
165
155 148 147
111 113 117 114 129
Em 2020
92 117
100 88
Em 2021
79 72
65 100 82 88 80
52 74
47 47 49 42 48 60
34 48 47 48 42
34 34 28
0
0
ho sto br
o
br
o
br
o
br
o
jul o m ut
u m m eir
o iro rço ril io ho
ag ete o ve ze jan ere ma ab ma jun
s no de fev
Mês Mês
641 619
500
0
2020 2021
Ano
Acolhimentos no 2º Semestre de 2020, por Mês e Sexo Acolhimentos no 1º Semestre de 2021, por Mês e Sexo
Sexo Feminino Masculino Sexo Feminino Masculino
50 50
0 0
ho s to ro br
o ro ro o o rço ril io ho
jul go
b u b b eir eir ab ma
a tem out vem zem jan er ma jun
se no de fev
Mês Mês /
87 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
570
600 549
407
Acolhimentos
367 378
400 336
209 212
200
0
2020 2021
Ano
110 106
98
100 82
79 80
70 74 72 69 73 73
Em 2020
67
55
48 46 43 45
50 41 42
36 32 34
22
0
julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
Acolhimentos no 1º Semestre de 2021, por Mês e Faixa de idade
Faixa de Idade 0a 6 7 a 11 12 a 15 16 a 18
114
97 103
93 93
100 82 80
70 70
Em 2021
62 65 68 64
57 58 55
48 47
50 33 40 34 35
30 27
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês
Acolhimentos no 2º Semestre de 2020 por Mês e Acolhimentos no 1º Semestre de 2021 por Mês e
Tipo de Serviço Tipo de Serviço
Tipo de Serviço FAMILIAR INSTITUCIONAL Tipo de Serviço FAMILIAR INSTITUCIONAL
200 200
Em 2020
6 8 15 13 16 10
13 12 22 10
5 5 0
0
eir
o iro rço ril io ho
ho s to ro br
o ro ro
jan ere ma ab ma jun
jul go
b u b b
fev
a tem out vem zem
se no de
Mês Mês
/
88 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
1687 1520
Desligamentos no 2º Semestre de 2020 Desligamentos no 1º Semestre de 2021
417 436
400 400
314
252 273
Em 2020
251
Em 2021
228 222 236
190 196 179
200 200
0 0
ho to br
o ro br
o
br
o o ro ril
jul os ub eir rei rço ab ma
io ho
ag ete
m
ou
t
ve
m
ze
m
jan e ma jun
s no de fev
Mês Mês
/
89 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
563
500 423
247 241
0
2020 2021
Ano
Desligamentos no 2º Semestre de 2020, por Mês e Região Desligamentos no 1º Semestre de 2021, por Mês e Região
191 213
200 179
165
143 200
139
120 152 152 143
Em 2020
Em 2021
107 119
91 97 108 112
100 72 63
62 61 62 100 80
68 58 67
41 46 46
23 27 31 32 4136
26 21
0 0
ho to o o o o
jul os br br br br eir
o
eir
o rço ril io ho
ag tem ou
tu
v em z em jan er ma ab ma jun
se no de fev
Mês Mês
Desligamentos por Ano (2º Semestre de 2020 e 1º Semestre de 2021) e Sexo
Sexo Feminino Masculino
945 923
1000
742
Desligamentos
597
500
0
2020 2021
Ano
Desligamentos no 2º Semestre de 2020, por Mês e Sexo Desligamentos no 1º Semestre de 2021, por Mês e Sexo
Sexo Feminino Masculino Sexo Feminino Masculino
241 252
Em 2021
0 0
ho sto o o o o ril
jul br br br br eir
o ro rço io ho
ag
o m ut
u m m rei ma ab ma jun
ete o ve
de
ze jan fev
e
s no
Mês Mês /
90 A N Á L I S E G R Á F I C A D O S I M P A C T O S D A P A N D E M I A C O V I D - 1 9 N O S S E R V I Ç O S D E A C O L H I M E N T O
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
ANÁLISE DO PERÍODO DA PANDEMIA
495
500
Desligamentos
94
0
2019 2020
Ano
Desligamentos no 2º Semestre de 2020, por Mês e Faixa de idade
Faixa de Idade 0a 6 7 a 11 12 a 15 16 a 18
146
109
100 98 95
100 86 88 88
Em 2020
80 79
66 71 64 70
63 57 59
48 52
37 34 41
23 20
0
julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Mês
Desligamentos no 1º Semestre de 2021, por Mês e Faixa de idade
Faixa de Idade 0a 6 7 a 11 12 a 15 16 a 18
145
108
100 98 96
100 87 83
Em 2021
79 80
70 66
62 55
54 48
39 45 45
37
27 27 25 21 23
0
janeiro fevereiro março abril maio junho
Mês
Desligamentos no 2º Semestre de 2020 por Mês e Desligamentos no 1º Semestre de 2021 por Mês e
Tipo de Serviço Tipo de Serviço
Tipo de Serviço FAMILIAR INSTITUCIONAL Tipo de Serviço FAMILIAR INSTITUCIONAL
1613 1462
1500
1500
1000
Em 2020
Em 2021
1000
500 500
74 58
0 0 /
10. CENSOS MUNICIPAIS
92 M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
Niterói 1 100,00
Total 1 100,00
94 M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 11 64,71 5 6
7 a 11 2 11,76 0 2
12 a 15 4 23,53 1 3
Total 17 100,00 6 11
7 a 11 2 11,76 1 0 0 1 1 0 0
12 a 15 4 23,53 2 0 1 1 2 0 0
Total 17 100,00 6 0 3 8 11 0 0
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
101 M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
102 M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 6
2 7 º C E N 2S7Oº D
CAE NPSOOP U
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JUFA
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TOI LJ UA VC EONL IHL I DA AC O L H I D A
15 15 M U N I C ÍM
P IUON: I A
CNÍ PGI R
OA: ADNOGSR R
A EDI S
OS REIS
xa EtáriaFaixa Etária
a 15 12 a 15 1 10 00 0 0 10 1
al Total 1 10 00 0 0 10 1
mpo de Acolhimento
Tempo de Acolhimento
mais de 3Há
anos
mais
e há
de menos
3 anos de
e há
4 anos
menos de 4 anos 1 10 00 0 0 10 1
al Total 1 10 00 0 0 10 1
iciênciasDeficiências
m Sim 1 10 00 0 0 10 1
al Total 1 10 00 0 0 10 1
enças Doenças
m Sim 1 10 00 0 0 10 1
al Total 1 10 00 0 0 10 1
r/Raça Cor/Raça
ta Preta 1 10 00 0 0 10 1
ça Negra Raça Negra 1 10 00 0 0 10 1
al Total 1 10 00 0 0 10 1
107 M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
Evasão 11 11 3 4 36 62 4 - - 17 6
Maioridade 62 51 64 103 17 49 32 - - - 67
1 MUNICÍPIO: APERIBÉ
MUNICÍPIO: APERIBÉ 2
Origem da população infantojuvenil acolhida no Município.
Município Acolhidos %
Aperibé 1 100,00
111 M U N I C Í P I O : A P E R I B É
3 MUNICÍPIO: APERIBÉ
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
12 a 15 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
MUNICÍPIO: APERIBÉ 4
Total 1 100,00 0 0 0 1 1 0 0
Parda 1 100,00 0 1
Raça Negra 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
5 MUNICÍPIO: APERIBÉ
MUNICÍPIO: APERIBÉ 6
7 MUNICÍPIO: APERIBÉ
MUNICÍPIO: APERIBÉ 8
Motivo de acolhimento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Risco de vida na comunidade 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal
sucedida", "Guarda ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
117 M U N I C Í P I O : A P E R I B É
9 MUNICÍPIO: APERIBÉ
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
118 M U N I C Í P I O : A P E R I B É
MUNICÍPIO: APERIBÉ 10
Motivo de acolhimento por faixa etária (% da faixa em cada motivo).
Motivo nº de c/a 0a 6 % 7 a 11 % 12 a 15 % 16 a 18 %
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
119 M U N I C Í P I O : A P E R I B É
11 MUNICÍPIO: APERIBÉ
MUNICÍPIO: APERIBÉ 12
Motivo de desligamento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores 26 46,43 14 12
Guarda ou tutela para família extensa (a partir de 2018) 13 23,21 6 7
Maioridade 6 10,71 4 2
Guarda ou Tutela para terceiros (a partir de 2018) 4 7,14 4 0
Evasão 3 5,36 3 0
Recambiamento ao Município de Origem 1 1,79 1 0
Desligamento voluntário da família (dos abrigos de
1 1,79 0 1
família)
Colocação em família substituta (Desativado e
1 1,79 0 1
Desmembrado em 2018)
Transferência para outro serviço de acolhimento
1 1,79 0 1
institucional
Total 56 100,00 32 24
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
terceiros" e "Guarda ou Tutela para família extensa".
121 M U N I C Í P I O : A P E R I B É
13 MUNICÍPIO: APERIBÉ
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
º CEN2
S 7Oº DCAE NP SOOP UDLAA Ç
POÃO
P UI LNAF ÇA ÃN O
T OI N
JUFV
AENN
T IOLJ U
AVCE
ONL IHLI DAAC O L H I D A
UNICÍP
M IUON: IACPÍ P
E IROI B
: A
ÉP E R I B É 14 14
rfil dos Perfil
Aptosdos
à adoção
Aptos à adoção
Pais Pais
Entrega Entrega
ério Critério Órfãos Órfãos
DPF DPF Total Total
Desconhecidos
Desconhecidos Voluntária Voluntária
xo Sexo
sculino Masculino 1 01 00 0 0 10 1
al Total 1 01 00 0 0 10 1
mpo de Acolhimento
Tempo de Acolhimento
menos deHá
6 meses
menos de 6 meses 1 01 00 0 0 10 1
al Total 1 01 00 0 0 10 1
iciênciasDeficiências
o Não 1 01 00 0 0 10 1
al Total 1 01 00 0 0 10 1
enças Doenças
o Não 1 01 00 0 0 10 1
al Total 1 01 00 0 0 10 1
/Raça Cor/Raça
da Parda 1 01 00 0 0 10 1
ça Negra Raça Negra 1 01 00 0 0 10 1
al Total 1 01 00 0 0 10 1
123 M U N I C Í P I O : A P E R I B É
15 MUNICÍPIO: APERIBÉ
MUNICÍPIO: APERIBÉ 16
Evolução do tempo médio de acolhimento (em meses) das c/a desligadas
Motivo do Desligamento Média 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Maioridade 16 - 10 39 - 5 0 4 - - 35
Evasão 8 - - - - - 10 4 - - -
1 MUNICÍPIO: ARARUAMA
MUNICÍPIO: ARARUAMA 2
Origem da população infantojuvenil acolhida no Município.
Município Acolhidos %
Araruama 15 100,00
127 M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
3 MUNICÍPIO: ARARUAMA
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 3 20,00 1 2
7 a 11 3 20,00 1 2
12 a 15 4 26,67 1 3
16 a 18 5 33,33 4 1
Total 15 100,00 7 8
MUNICÍPIO: ARARUAMA 4
7 a 11 3 20,00 2 0 1 0 1 0 0
12 a 15 4 26,67 1 0 0 3 3 0 0
16 a 18 5 33,33 0 0 2 3 5 0 0
Total 15 100,00 5 0 4 6 10 0 0
5 MUNICÍPIO: ARARUAMA
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
MUNICÍPIO: ARARUAMA 6
7 MUNICÍPIO: ARARUAMA
MUNICÍPIO: ARARUAMA 8
Motivo de acolhimento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 5 33,33 2 3
Situação de Rua 4 26,67 2 2
Em razão de sua conduta 2 13,33 1 1
Abandono pelos pais ou responsáveis 2 13,33 0 2
Pais ou responsáveis dependentes químicos ou
1 6,67 1 0
alcoolistas (Desativado em 2018)
Abusos físicos ou psicológicos contra a criança ou
1 6,67 1 0
adolescente
Total 15 100,00 7 8
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal
sucedida", "Guarda ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
133 M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
9 MUNICÍPIO: ARARUAMA
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
134 M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
MUNICÍPIO: ARARUAMA 10
Motivo de acolhimento por faixa etária (% da faixa em cada motivo).
Motivo nº de c/a 0a 6 % 7 a 11 % 12 a 15 % 16 a 18 %
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
135 M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
11 MUNICÍPIO: ARARUAMA
MUNICÍPIO: ARARUAMA 12
Motivo de desligamento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores 125 54,82 68 57
Evasão 33 14,47 13 20
Colocação em família substituta (Desativado e
31 13,60 11 20
Desmembrado em 2018)
Maioridade 15 6,58 6 9
Guarda ou tutela para família extensa (a partir de 2018) 8 3,51 5 3
Transferência para outro regime de atendimento 5 2,19 3 2
Recambiamento ao Município de Origem 5 2,19 4 1
Adoção (a partir de 2018) 3 1,32 2 1
Transferência para outro serviço de acolhimento
2 0,88 1 1
institucional
Encerramento das atividades do serviço de acolhimento 1 0,44 1 0
Total 228 100,00 114 114
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
terceiros" e "Guarda ou Tutela para família extensa".
137 M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
13 MUNICÍPIO: ARARUAMA
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
MUNICÍPIO: ARARUAMA 14
Possuem irmãos 4
15 MUNICÍPIO: ARARUAMA
MUNICÍPIO: ARARUAMA 16
Panorama e detalhamento da situação das crianças e adolescentes no sistema de justiça
Critério número de c/a %
Panorama da situação da c/a no sistema de justiça
Com ações judiciais 6 40,00
Sem ações judiciais 9 60,00
Total 15 100,00
17 MUNICÍPIO: ARARUAMA
Evasão 8 14 8 1 0 10 15 - 2 4 7
Maioridade 54 69 44 25 - - - 48 - 112 68
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 1 20,00 1 0
7 a 11 1 20,00 0 1
12 a 15 1 20,00 1 0
16 a 18 2 40,00 0 2
Total 5 100,00 2 3
7 a 11 1 20,00 0 0 0 1 1 0 0
12 a 15 1 20,00 0 0 1 0 1 0 0
16 a 18 2 40,00 0 0 1 1 2 0 0
Total 5 100,00 0 0 3 2 5 0 0
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
151 M U N I C Í P I O : A R M A Ç Ã O D O S B Ú Z I O S
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
152 M U N I C Í P I O : A R M A Ç Ã O D O S B Ú Z I O S
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 3
Evasão 14 - - - - - - 14 - - -
Emancipação 22 - - - - - - 22 - - -
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
7 a 11 1 9,09 1 0
12 a 15 9 81,82 6 3
16 a 18 1 9,09 1 0
Total 11 100,00 8 3
12 a 15 9 81,82 1 0 5 3 8 0 0
16 a 18 1 9,09 0 0 0 1 1 0 0
Total 11 100,00 1 0 5 5 10 0 0
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
168 M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
169 M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
C E N S 2O7 ºD A
C EPNOSPOU LDAAÇ P
ÃOO PIUNLFAAÇNÃTOO JI U
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I LO JA U
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H II LD AA C O L H I D A
N I C Í PM
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PRI RAA D
Í O PIRAÍ 14 14
il dos Aptos
Perfilàdos
adoção
Aptos à adoção
Pais Entrega
Pais Entrega
rio Critério Órfãos DPF
Órfãos DPF Total Total
Desconhecidos
Desconhecidos
Voluntária Voluntária
Sexo
nino Feminino 1 01 0 00 1 0 1
Total 1 01 0 00 1 0 1
po de Acolhimento
Tempo de Acolhimento
enos de 6Há
meses
menos de 6 meses 1 01 0 00 1 0 1
Total 1 01 0 00 1 0 1
iências Deficiências
Não 1 01 0 00 1 0 1
Total 1 01 0 00 1 0 1
ças Doenças
Sim 1 01 0 00 1 0 1
Total 1 01 0 00 1 0 1
Raça Cor/Raça
Preta 1 01 0 00 1 0 1
Negra Raça Negra 1 01 0 00 1 0 1
Total 1 01 0 00 1 0 1
173 M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
Maioridade 38 102 35 57 47 45 24 - 8 - 2
Evasão 7 0 1 - - - - - 0 16 7
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 1 7,69 1 0
7 a 11 3 23,08 1 2
12 a 15 8 61,54 6 2
16 a 18 1 7,69 0 1
Total 13 100,00 8 5
7 a 11 3 23,08 0 0 0 3 3 0 0
12 a 15 8 61,54 2 0 3 3 6 0 0
16 a 18 1 7,69 0 0 1 0 1 0 0
Total 13 100,00 3 0 4 6 10 0 0
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
184 M U N I C Í P I O : B A R R A M A N S A
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
185 M U N I C Í P I O : B A R R A M A N S A
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 6
Evasão 10 3 - 12 13 1 2 - 21 - 5
Maioridade 16 5 - - - - - 4 38 - -
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 7 30,43 5 2
7 a 11 8 34,78 4 4
12 a 15 4 17,39 4 0
16 a 18 4 17,39 0 4
Total 23 100,00 13 10
7 a 11 8 34,78 0 0 3 5 8 0 0
12 a 15 4 17,39 0 0 2 2 4 0 0
16 a 18 4 17,39 0 0 2 2 4 0 0
Total 23 100,00 0 0 7 16 23 0 0
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Adoção mal sucedida (a partir de 2018) 3 13,04 1 14,29 1 12,50 1 25,00 0 0,00
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
201 M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
202 M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 7
27º CENS
2O7 º DCAE N
PSOO
P UDLAA ÇP ÃOOP UI N
LAFÇ
ANÃO
T OI JNUFVAENNTIOL J A
UCVO
ELNH
I LI DAAC O L H I D A
15 15 M U N I C Í PMI U
O N: IBCEÍ LPFI O :R BDE R
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XROD R O X O
mpo de Acolhimento
Tempo de Acolhimento
mais de 1 Há
anomais
e 6 meses
de 1 ano
e há
e 6menos
mesesde
e há
3 anos
menos de 31anos 01 00 00 10 1
mais de 5 Há
anos
mais
e há
demenos
5 anosde
e há
10 menos
anos de 10 anos 1 01 00 00 10 1
al Total 2 02 00 00 20 2
ciências Deficiências
Não 2 02 00 00 20 2
al Total 2 02 00 00 20 2
nças Doenças
Sim 2 02 00 00 20 2
al Total 2 02 00 00 20 2
/Raça Cor/Raça
a Preta 1 01 00 00 10 1
da Parda 1 01 00 00 10 1
a Negra Raça Negra 2 02 00 00 20 2
al Total 2 02 00 00 20 2
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
207 M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
Evasão 14 22 14 4 3 20 10 9 8 21 -
Maioridade 58 35 48 110 5 - - 36 79 63 -
Óbito 0 - - - - - - - - - 0
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
7 a 11 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 1 0 0 0 0 0 0
Branca 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
214 M U N I C Í P I O : B O M J A R D I M
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Evasão 2 - - - - - 2 - - - -
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 1 16,67 1 0
12 a 15 4 66,67 3 1
16 a 18 1 16,67 0 1
Total 6 100,00 4 2
12 a 15 4 66,67 1 0 1 2 3 0 0
16 a 18 1 16,67 0 0 0 1 1 0 0
Total 6 100,00 1 0 1 4 5 0 0
2 7 º C E 16
N Sa O
18 D A P O P U L A1Ç Ã O I N 100,00
F A N T O J U V E0 N I L A C O0,00
LHIDA 1 100,00
Total 6 100,00 0 0,00 6 100,00
MUNICÍPIO: BOM JESUS DO ITABAPOANA 6
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
224 M U N I C Í P I O : B O M J E S U S D O I T A B A P O A N A
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
M U N I C Í P I O : B O M J2 E
7 ºS U
CES NDS O I TAA PBOA PPUOLAA N
O D ÇA 14A
ÃO INFANTOJUVENIL ACOLHID
Não há Aptos à adoção neste município
15 MUNICÍPIO: BOM JESUS DO ITABAPOANA
Maioridade 51 - - - 86 - - - - 15 -
Emancipação 18 - - - 18 - - - - - -
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 3 42,86 0 3
7 a 11 2 28,57 1 1
12 a 15 2 28,57 0 2
Total 7 100,00 1 6
7 a 11 2 28,57 0 0 2 0 2 0 0
12 a 15 2 28,57 1 0 1 0 1 0 0
Total 7 100,00 2 0 3 2 5 0 0
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
235 M U N I C Í P I O : C A B O F R I O
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 5
Evasão 3 3 4 4 8 1 3 5 0 0 3
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 1 20,00 0 1
12 a 15 4 80,00 3 1
Total 5 100,00 3 2
12 a 15 4 80,00 2 0 0 2 2 0 0
Total 5 100,00 2 0 0 3 3 0 0
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
249 M U N I C Í P I O : C A C H O E I R A S D E M A C A C U
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 2
Maioridade 31 - - - 21 38 - - 28 - -
Evasão 18 - - - - - - - - - 18
1 MUNICÍPIO: CAMBUCI
MUNICÍPIO: CAMBUCI 2
Origem da população infantojuvenil acolhida no Município.
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
Município Acolhidos %
Cambuci M U N I C Í P I O 3: C A M100,00
BUCI
3
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
12 a 15 1 33,33 1 0
16 a 18 2 66,67 2 0
Total 3 100,00 3 0
MUNICÍPIO: CAMBUCI 4
16 a 18 2 66,67 1 0 0 1 1 0 0
Total 3 100,00 2 0 0 1 1 0 0
Branca 2 66,67 2 0
Parda 1 33,33 1 0
Raça Negra 1 33,33 1 0
Total 3 100,00 3 0
5 MUNICÍPIO: CAMBUCI
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
MUNICÍPIO: CAMBUCI 6
7 MUNICÍPIO: CAMBUCI
MUNICÍPIO: CAMBUCI 8
Motivo de acolhimento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores mal sucedida (a partir de
2 66,67 2 0
2018)
Em razão de sua conduta 1 33,33 1 0
Total 3 100,00 3 0
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal
sucedida", "Guarda ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
260 M U N I C Í P I O : C A M B U C I
9 MUNICÍPIO: CAMBUCI
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
261 M U N I C Í P I O : C A M B U C I
MUNICÍPIO: CAMBUCI 10
Motivo de acolhimento por faixa etária (% da faixa em cada motivo).
Motivo nº de c/a 0a 6 % 7 a 11 % 12 a 15 % 16 a 18 %
Reintegração aos genitores mal sucedida (a partir
2 0 0,00 0 0,00 1 50,00 1 50,00
de 2018)
Em razão de sua conduta 1 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 100,00
11 MUNICÍPIO: CAMBUCI
MUNICÍPIO: CAMBUCI 12
Motivo de desligamento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores 12 63,16 7 5
Guarda ou tutela para família extensa (a partir de 2018) 4 21,05 4 0
Óbito 1 5,26 0 1
Colocação em família substituta (Desativado e
1 5,26 0 1
Desmembrado em 2018)
Transferência para outro serviço de acolhimento
1 5,26 1 0
institucional
Total 19 100,00 12 7
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
terceiros" e "Guarda ou Tutela para família extensa".
13 MUNICÍPIO: CAMBUCI
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
MUNICÍPIO: CAMBUCI 14
Possuem irmãos 1
15 MUNICÍPIO: CAMBUCI
MUNICÍPIO: CAMBUCI 16
Panorama e detalhamento da situação das crianças e adolescentes no sistema de justiça
Critério número de c/a %
Panorama da situação da c/a no sistema de justiça
Com ações judiciais 1 33,33
Sem ações judiciais 2 66,67
Total 3 100,00
17 MUNICÍPIO: CAMBUCI
Óbito 22 - - - - - - - - 22 -
Quissamã 3 75,00
Cardoso Moreira 1 25,00
Total 4 100,00
268 M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 31 31,63 15 16
7 a 11 19 19,39 8 11
12 a 15 30 30,61 14 16
16 a 18 18 18,37 9 9
Total 98 100,00 46 52
7 a 11 19 19,39 4 0 6 9 15 0 0
12 a 15 30 30,61 3 0 15 12 27 0 0
16 a 18 18 18,37 3 0 10 5 15 0 0
Total 98 100,00 21 0 39 38 77 0 0
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
Abuso sexual / Suspeita de abuso sexual 6 6,12 1 3,23 0 0,00 4 13,33 1 5,56
Guarda ou tutela para terceiros mal sucedida (a
6 6,12 0 0,00 3 15,79 2 6,67 1 5,56
partir de 2018)
Criança Acolhida com Genitora menor de 18 anos 5 5,10 5 16,13 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
275 M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
277 M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
Motivo de desligamento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores 641 41,04 318 323
Evasão 331 21,19 148 183
Colocação em família substituta (Desativado e
231 14,79 115 116
Desmembrado em 2018)
Guarda ou tutela para família extensa (a partir de 2018) 111 7,11 59 52
Maioridade 85 5,44 35 50
Guarda ou Tutela para terceiros (a partir de 2018) 62 3,97 26 36
Transferência para outro regime de atendimento 43 2,75 7 36
Adoção (a partir de 2018) 34 2,18 11 23
Transferência para outro serviço de acolhimento
10 0,64 3 7
institucional
Óbito 6 0,38 1 5
Recambiamento para o Estado de Origem 5 0,32 2 3
Desligamento voluntário da família (dos abrigos de
1 0,06 1 0
família)
Emancipação 1 0,06 1 0
Recambiamento ao Município de Origem 1 0,06 0 1
Total 1.562 100,00 727 835
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
terceiros" e "Guarda ou Tutela para família extensa".
279 M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
Possuem irmãos 39
º C E N2S7Oº C
DEA NPSOOP D
UAL APÇOÃ POU ILNAFÇAÃNOT O
I NJ FU AV NE TNOI LJ UAVCEONLI H
LID
ACAOLHIDA
U N I C ÍM
PUI ON:I C ÍAPMI O
PO: C
S ADMOPSO S
G ODYOTSA C
GAO ZYET SA C A Z E S 16 16
erfil dosPerfil
Aptosdos
à adoção
Aptos à adoção
Pais Pais
Entrega Entrega
tério Critério Órfãos Órfãos
DPF DPF Total Total
Desconhecidos
Desconhecidos
Voluntária Voluntária
xo Sexo
minino Feminino 1 15 5 0 0 0 06 6
sculino Masculino 4 10
4 10 1 1 0 15
0 15
tal Total 5 15
5 15 1 1 0 21
0 21
mpo de Acolhimento
Tempo de Acolhimento
menos de
Há6 menos
meses de 6 meses 1 10 0 1 1 0 02 2
mais de 6Há
meses
mais de
e há
6 meses
menos edehá1 menos
ano de 1 ano 1 10 0 0 0 0 01 1
mais de 1Há
ano
mais
e 6de
meses
1 anoeehá
6 meses
menos edehá3 menos
anos de 3 anos
1 14 4 0 0 0 05 5
mais de 3Há
anos
maise de
há 3menos
anos edehá4 menos
anos de 4 anos 0 03 3 0 0 0 03 3
mais de 5Há
anos
maise de
há 5menos
anos edehá10menos
anos de 10 anos 2 26 6 0 0 0 08 8
mais de 10
Háanos
mais de 10 anos 0 02 2 0 0 0 02 2
tal Total 5 15
5 15 1 1 0 21
0 21
ficiênciasDeficiências
o Não 5 11
5 11 1 1 0 17
0 17
m Sim 0 04 4 0 0 0 04 4
tal Total 5 15
5 15 1 1 0 21
0 21
enças Doenças
o Não 1 13 3 1 1 0 05 5
m Sim 4 12
4 12 0 0 0 16
0 16
tal Total 5 15
5 15 1 1 0 21
0 21
r/Raça Cor/Raça
anca Branca 0 03 3 0 0 0 03 3
eta Preta 2 24 4 1 1 0 07 7
rda Parda 3 38 8 0 0 0 11
0 11
ça Negra Raça Negra 5 12
5 12 1 1 0 18
0 18
tal Total 5 15
5 15 1 1 0 21
0 21
282 M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
Evasão 7 2 3 3 14 18 4 11 5 4 13
Maioridade 44 35 31 17 38 46 16 47 64 65 41
Óbito 50 - - 17 - - 2 63 119 97 -
Emancipação 12 - 12 - - - - - - - -
1 MUNICÍPIO: CANTAGALO
3 MUNICÍPIO: CANTAGALO
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
7 a 11 4 80,00 3 1
12 a 15 1 20,00 1 0
Total 5 100,00 4 1
MUNICÍPIO: CANTAGALO 4
12 a 15 1 20,00 1 0 0 0 0 0 0
Total 5 100,00 5 0 0 0 0 0 0
Branca 5 100,00 4 1
Total 5 100,00 4 1
5 MUNICÍPIO: CANTAGALO
MUNICÍPIO: CANTAGALO 6
288 M U N I C Í P I O : C A N T A G A L O
2 7 º C E N S O D A P O P U LDos
A Ç Ãindicadores
O I N F A N Tde
O Jdeficiência
U V E N I L Ae Csaúde.
OLHIDA
M U N I C Í P I O Crianças
: CANTA eG
Adolescentes
ALO portadores de necessidades especiais. 6
Apresentam deficiência número de c/a %
Dos indicadores de deficiência e saúde.
Não 5 100,00
Total Crianças e Adolescentes portadores de necessidades especiais.
5 100,00
Apresentam deficiência número de c/a %
Não 5 100,00
Total 5 100,00
Crianças e Adolescentes acolhidos que necessitam de tratamento de saúde especial.
Necessidade de tratamento de
2 7saúde
º C Eespecial
N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A número
NTOJU deVc/a %L H I D A
ENIL ACO
Não 5 100,00
M U N I C Í de
7 Adolescentes acolhidos que necessitam de tratamento PIO: CANTAGALO
TotalCrianças e 5 saúde especial.
100,00
Necessidade deDos
tratamento de saúde
indicadores deespecial
período e motivo de acolhimentonúmero de c/a
/ desligamento. %
Não 5 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de
Total 5 100,00
acolhimento institucional ou familiar.
C/A acolhidos nº de c/a %
Há menos de 6 meses 1 20,00
Há mais de 6 meses e há menos de 1 ano 4 80,00
Total 5 100,00
Percentual – tempo de acolhimento.
MUNICÍPIO: CANTAGALO 8
Motivo de acolhimento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 5 100,00 4 1
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
Total 5 100,00 4 1
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal
MUNICÍPIO: CANTAGAL
sucedida", "Guarda9ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
O
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
290 M U N I C Í P I O : C A N T A G A L O
MUNICÍPIO: CANTAGALO 10
Motivo de acolhimento por faixa etária (% da faixa em cada motivo).
Motivo nº de c/a 0a 6 % 7 a 11 % 12 a 15 % 16 a 18 %
Total
2 7 º C E N S5 O D A0 P O P
0,00
U L A Ç4 Ã O 80,00
I N F A N1T O J20,00
U V E N I0L A C
0,00
OLHIDA
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
11 MUNICÍPIO: CANTAGALO
MUNICÍPIO: CANTAGALO 12
Motivo de desligamento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores 42 59,15 23 19
Guarda ou tutela para família extensa (a partir de 2018) 14 19,72 8 6
Colocação em família substituta (Desativado e
9 12,68 7 2
Desmembrado em 2018)
Emancipação 2 2,82 1 1
Transferência para outro regime de atendimento 1 1,41 0 1
Desligamento voluntário da família (dos abrigos de
1 1,41 1 0
família)
Evasão 1 1,41 1 0
Maioridade 1 1,41 1 0
Total 2 7 º C E N S O D A P O P U L71
A Ç Ã O I N100,00
F A N T O J U V 42
E N I L A C O 29
LHIDA
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
13 ou Tutela para família extensa".
terceiros" e "Guarda MUNICÍPIO: CANTA GALO
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
MUNICÍPIO: CANTAGALO 14
Não há Aptos à adoção neste município
292 M U N I C Í P I O : C A N T A G A L O
15 MUNICÍPIO: CANTAGALO
MUNICÍPIO: CANTAGALO 16
Evolução do tempo médio de acolhimento (em meses) das c/a desligadas
Motivo do Desligamento Média 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Maioridade 10 - - - - - - - - - 10
Emancipação 6 - - - - - - - - - 6
Evasão 8 - - 8 - - - - - - -
1 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 2
Origem da população infantojuvenil acolhida no Município.
27º CENSO DA POPULAÇÃO INFANTOJUVENIL ACOLHIDA
Município Acolhidos %
Carapebus 3 4 R A P 100,00
MUNICÍPIO: CA EBUS
Indicadores de faixa etária, sexo, cor/raça e escolaridade das crianças e adolescentes acolhidos.
0a 6 1 25,00 0 1
7 a 11 2 50,00 2 0
12 a 15 1 25,00 1 0
Total 4 100,00 3 1
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 4
7 a 11 2 50,00 1 0 0 1 1 0 0
12 a 15 1 25,00 1 0 0 0 0 0 0
Total 4 100,00 2 0 1 1 2 0 0
5 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
Faixas etárias (em números) das crianças e adolescentes que não estudam.
Indicadores de cor/raça e sexo das crianças e adolescentes acolhidos que não estudam.
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 6
7 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 8
Motivo de acolhimento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 1 25,00 0 1
Guarda ou tutela para terceiros mal sucedida (a partir de
1 25,00 1 0
2018)
Adoção mal sucedida (a partir de 2018) 1 25,00 1 0
Abusos físicos ou psicológicos contra a criança ou
1 25,00 1 0
adolescente
Total 4 100,00 3 1
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal
sucedida", "Guarda ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
300 M U N I C Í P I O : C A R A P E B U S
9 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
Observação: A partir de 2018 o motivo "Devolução por tentativa de colocação familiar mal sucedida" foi desmembrado em "Adoção mal sucedida", "Guarda
ou Tutela para terceiros mal sucedida" e "Guarda ou Tutela para família extensa mal sucedida".
301 M U N I C Í P I O : C A R A P E B U S
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 10
Motivo de acolhimento por faixa etária (% da faixa em cada motivo).
Motivo nº de c/a 0a 6 % 7 a 11 % 12 a 15 % 16 a 18 %
11 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 12
Motivo de desligamento.
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração aos genitores 26 55,32 14 12
Maioridade 7 14,89 4 3
Guarda ou tutela para família extensa (a partir de 2018) 4 8,51 3 1
Evasão 3 6,38 1 2
Transferência para outro serviço de acolhimento
2 4,26 1 1
institucional
Guarda ou Tutela para terceiros (a partir de 2018) 2 4,26 0 2
Desligamento voluntário da família (dos abrigos de
1 2,13 0 1
família)
Emancipação 1 2,13 0 1
Colocação em família substituta (Desativado e
1 2,13 1 0
Desmembrado em 2018)
Total 2 7 º C E N S O D A P O P U L47
A Ç Ã O I N100,00
F A N T O J U V 24
E N I L A C O 23
LHIDA
Observação: A partir de 2018 o motivo "Colocação em família substituta" foi desmembrado em "Adoção", Guarda ou Tutela para
terceiros" e "Guarda ou Tutela para família extensa".
13 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
Dos indicadores que podem contribuir para a definição da situação jurídica das crianças e
adolescentes acolhidos.
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF).
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 14
Possuem irmãos 2
2 7 º C E N 2S7Oº D
CAE NPSOOP U
D LAA P
ÇOÃP
O UILNAFÇAÃNOT OI N
JUFA
VNEN
TOI LJ U
AVC EONL IHL I DA AC O L H I D A
15 15 M U N I C ÍM
P IUON: I C
CAÍ PRIAOP: ECBAURSA P E B U S
xa EtáriaFaixa Etária
a 15 12 a 15 0 01 10 0 0 10 1
al Total 0 01 10 0 0 10 1
mpo de Acolhimento
Tempo de Acolhimento
mais de 3Há
anos
mais
e há
de menos
3 anos de
e há
4 anos
menos de 4 anos 0 01 10 0 0 10 1
al Total 0 01 10 0 0 10 1
iciênciasDeficiências
o Não 0 01 10 0 0 10 1
al Total 0 01 10 0 0 10 1
enças Doenças
o Não 0 01 10 0 0 10 1
al Total 0 01 10 0 0 10 1
r/Raça Cor/Raça
nca Branca 0 01 10 0 0 10 1
al Total 0 01 10 0 0 10 1
305 M U N I C Í P I O : C A R A P E B U S
MUNICÍPIO: CARAPEBUS 16
Panorama e detalhamento da situação das crianças e adolescentes no sistema de justiça
Critério número de c/a %
Panorama da situação da c/a no sistema de justiça
Com ações judiciais 3 75,00
Sem ações judiciais 1 25,00
Total 4 100,00
17 MUNICÍPIO: CARAPEBUS
Maioridade 26 21 - 6 - - 48 - - 27 -
Evasão 4 - - - - - 6 - - 4 2
Emancipação 31 - - - - - - 31 - - -