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CRIANÇA ESPECIAL
Mariela Salvio de Andrade
Marina Cardoso
Renata Valente
Sheila Lopes
Professora Orientadora
Sandra Resner Manhães
RESUMO
O presente artigo fará uma reflexão sobre a visão do professor frente às propostas de inclusão e o
currículo da criança especial na educação. Estuda o modo como elas estão sendo integradas à
prática pedagógica. Investiga se é um trabalho multidisciplinar, apoiado na linguagem, num meio
social favorecendo o desenvolvimento das funções psicológicas, fazendo com que o supere desafios
através de atividades e ações com condições interessantes que respeitem as suas potencialidades,
seus interesses e suas necessidades, ou se, muitas vezes é eficiente, mas nem sempre
suficientemente para a sua dissolução. A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB
9.394/96 - tornou obrigatório e reafirma o direito à educação pública e gratuita das pessoas com
deficiência, condutas típicas e altas habilidades. Uma escola inclusiva precisa completar ações
diversificadas, flexíveis, articuladas como pedagógicas diferenciadas. O educador sendo mediador
deverá sempre estar se atualizando e buscando meios para auxiliar o educando a refletir de forma
critica, reflexiva e construtiva. Precisa valorizar as produções e o ser humano em seu
desenvolvimento que proporcione aprendizagens cognitivas e sociais em relação ao mundo e a
sociedade que está inserido.
1 INTRODUÇÃO
2 O currículo
“O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma
necessidade interna” (Henri Wallon). A escola torna-se inclusiva quando há um projeto politico
pedagógico elaborado coletivamente, entre as instituições educativas, a família e os profissionais
especializados. O professor é peça chave na implantação da educação inclusiva é preciso ter uma
melhor formação, um processo contínuo e permanente adquirindo competências relevantes para
atuar junto as crianças. O grande desafio a inclusão impõe a escola lidar com a diversidade e buscar
respostas para as diferentes necessidades educacionais.
A educação inclusiva é um movimento mundial fundamentado nos princípios dos direitos
humanos e da cidadania, um movimento muito polemizado pelos segmentos educacionais e sociais,
cujo tem como objetivo eliminar a discriminação e a exclusão. Porém o sentido tem sido distorcido
por muitos, portanto ao falar de inclusão devemos entender que as crianças são diferentes entre si,
elas são únicas em sua forma de pensar e aprender. É injusto avaliar o desempenho de diferentes
crianças com os mesmos critérios ou as mesmas medidas. Crianças são únicas e não podem ser
comparadas através de procedimentos por uma média, que definem os alunos como bons, médios ou
fracos.
A individualização do ensino significa a individualização dos alunos, da didática e da avaliação.
“O principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não
simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” (Jean Piaget)
Necessita-se compreender que a educação destas crianças não é elitista, mas sim necessária
para que se relacionem e não precisam esconder seus talentos. A falta de um consenso comum
científico sobre o tema dificulta a definição do que a bibliografia sugere e o que se identifica de
acordo com o tipo de programa que se oferece. Eles são sensíveis as questões sociais,
perfeccionistas, algumas características que podem ser observadas, são excelentes pensadores,
apreendem rapidamente, apresenta fluências verbais, apresentam grande senso de humor, e são
altamente criativos.
A outra língua falada em seu país, é dita como uma segunda língua. Além da importante
questão das formas de comunicações, a apropriação da sala pelo surdo exige adaptação curriculares
que devem corresponder as suas necessidades educativas; tais adaptações podem ser nos elementos
básicos ou nos elementos em anexo ao currículo (centro nacional de recursos da educação especial-
espanha,1994).
As adaptações nos elementos básicos incluem dos processos de avaliação, dos objetivos
específicos de cada disciplina e dos conteúdos problemáticos. Quanto as adaptações do acesso,
envolvem os seguintes elementos: a sala de aulas, material e recursos didáticos, iluminação, nível
de ruídos e envolvimentos dos familiares, em especial daquelas do convívio mais próximo com o
aprendiz.
No Brasil o bilinguismo, a língua brasileira de sinais (Libras) é indispensável para sua
aprendizagem. As recomendações como seminários internacionais como o de SALAMANCA
(1996), dizem respeito as providencias, urgentemente que devem ser tomadas pelos sistema de
ensino.
Os mesmos direitos humanos que induzem as propostas de inclusão, devem estar na raiz das
reflexões acerco das modalidades de educação especial, com vistas ao pleno desenvolvimento da
cidadania dos portadores de necessidades especiais. A segregação é condenável, como também é a
pratica da integração sem todos os cuidados para seu êxito.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desenvolver e implantar metodologia de preparação de toda equipe de profissionais e de
todas as turmas da escola regular que poderão receber estudantes da educação inclusiva, para que a
comunidade escolar possa inclui-los na dinâmica e sejam atendidos também junto as famílias, par
que possam ter mais dignidade e seus direitos cumpridos .
O elemento que unifica a vida e as atividades, deve ser encontrado na vida da criança e não
nas formulações lógicas.
Currículo, a educação como a vida e desenvolvimento, é o seu próprio fim.
Professor como conduze-te da educação em um processo de interação e comunicação. O
docente é indispensável, não é uma autoridade e sim um leal companheiro dentro do sistema.
Educação é oportunidade de mudança, de transformação. É saber se colocar no lugar do
outro e propor um futuro melhor.
Ter acesso à educação especial é direito de todos aqueles que dela necessitam, tendo sido
sempre um processo marcado por lutas e reviravoltas de todo tipo ao longo da história educacional.
A criança não está interessada na ordenação lógica do assunto o centro de correlação é o seu
próprio interesse vivo, o problema com o qual se defronta é a sua necessidade sentida.
Enfim, devemos assumir uma posição diante da educação inclusiva que envolve não só
apenas reflexão sobre currículos, organização escolar, e avaliação, mas também na revisão das
bases de trabalho de todos os professores dedicados á educação inclusiva e na criação de
oportunidades de uma formação que os auxilie reorientar seus papéis para trabalhar num contexto
inclusivo. Tal contexto exige mudanças não só em conhecimentos, habilidades pedagógicas, mas
também em atitudes e valores.
REFERÊNCIAS
O Currículo Emergente e o Construtivismo Social. IN: EDWARDS, C., GANDINI, L., FORMAN.
Trajetória histórica das abordagens do ensino e aprendizagem da arte no contexto atual. Revista
Univille, V.5, n.1, abr, 2000. RINALDI, Carlina.
Aufauvre, M. R. (1987). Aprender a Brincar / Aprender a Viver. São Paulo: Manole Ltda.