POR
2009
Prefácio
O AUTOR
2
SUMÁRIO
Prefácio
3
3.6 cálculo da distância ortodrômica ............................................39
3.7 distância ortodrômica pelo Excel ..........................................41
3.8 convertendo o ângulo de partida (Pt) em rumo inicial (Ri) ....44
3.9 rumo inicial pelo Excel ............................................................45
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UNIDADE 1. A FORMA DA TERRA
A Terra, todos sabemos, não tem a forma perfeitamente esférica mas, sabemos
também, pode vir a ser considerada assim, dada a diminuta diferença entre seus dois
diâmetros (o maior, que é o equatorial e o menor que é o polar, diferentes em cerca de
40 km ou achatamento, em km, de 12.756/12.716). Para as navegações, então, A
TERRA É UMA ESFERA e, sendo assim, devemos estudá-la como tal e, ao navegar
em sua superfície, fazê-lo cônscios de que:
a) cada ponto de sua superfície admite um único plano tangente a ela como
esfera;
b) cada plano tangente a ela dista de seu centro de um valor linear igual à
medida de seu raio, considerado a metade da média aritmética entre os
seus diâmetros, o maior e o menor;
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h) que cada minuto de arco, de qualquer de seus círculos máximos, equivale
a uma milha náutica (1 M) ou 1853 metros;
Círculo Menor
Círculo Máximo
Figura 1 - O círculo máximo é originado de plano que passa pelo centro da esfera,
o círculo menor, por plano que não passa pelo centro da esfera.
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2. FUNDAMENTOS DA TRIGONOMETRIA ESFÉRICA
Uma esfera pode ser apenas tocada por um plano, em um único ponto,
tangenciando-a, ou pode cortá-la, separando-a em duas partes. No segundo caso o
plano determina, na sua intercessão com a superfície da esfera, uma figura
geométrica plana chamada círculo.
Se o plano, ao cortar a esfera, passar pelo seu centro, chamar-se-á plano
de círculo máximo; caso não passe pelo centro, tomará o nome de plano de
círculo menor.
A explicação desses nomes é muito simples: O círculo obtido da intercessão
de uma esfera por um plano terá o máximo diâmetro possível (igual ao diâmetro da
esfera) se o plano contiver o centro da esfera, determinando, então, o círculo
máximo; todos os outros determinados por planos paralelos a este, serão, assim,
menores.
Plano de
Círculo
Máximo
Círculo máximo
centro
7
2.2 - Polos
Ao cortar uma esfera, além do círculo que fica determinado pela sua
intercessão com a superfície da esfera, o plano determinará também os dois pontos
mais distantes, também da superfície da esfera, de si, plano. A esses dois pontos
chamamos polos:
Polo
centro
Polo
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Os meridianos e o equador terrestres são círculos máximos. Já os
paralelos, são círculos menores.
Conceito
É qualquer parte da superfície de uma esfera, limitada pelas seções de três
círculos máximos que se interceptam dois a dois. É qualquer das partes triangulares
da superfície de uma esfera quando esta é cortada por três planos de círculo
máximo que se interceptam.
Lembremos que um plano qualquer que intercepta uma esfera resulta em
uma figura geométrica chamada círculo. Esse círculo será máximo (o maior obtido
nessa mesma esfera, por ter seu raio igual ao da esfera) se o plano que o determina
contiver o centro dessa esfera. Nesse caso, tal plano chamar-se-á Plano de Círculo
Máximo. Se um plano corta uma esfera sem passar pelo seu centro, este não será
de círculo máximo pois determinará, na sua intercessão com a superfície dessa
esfera, um chamado círculo menor, já que sempre poderemos obter círculos
maiores que este, a medida que aproximarmos o plano do centro da esfera.
Triângulos esféricos somente podem ser originados de planos de
círculos máximos.
Imaginemos uma esfera como, por exemplo, um melão perfeitamente
esférico, sendo cortado por um plano de círculo máximo, que, no caso, seria uma
faca que o cortasse passando exatamente pelo seu centro. Nesse caso teríamos
apenas um plano cortando a esfera, o que, evidentemente, a separaria em duas
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metades, mas nenhuma das superfícies (as cascas das duas metades) seria uma
superfície triangular, logo, não temos triângulos esféricos quando apenas um plano
de círculo máximo secciona a esfera.
Figura 5 - Quando um único plano de círculo máximo secciona uma esfera, as duas
semi-esferas resultantes não tem superfícies triangulares, não constituindo Triângulo
Esférico.
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Figura 6 - Dois planos de círculo máximo que seccionam uma esfera, dividem-na em
quatro gomos, cujas superfícies não são triangulares.
Figura 7 - Dois planos de círculo máximo que seccionam uma esfera, dividem-na em
superfícies que não são triangulares.
D
C’
A B
C
b
B
C a
2a) Qualquer lado é menor que a soma e maior que a diferença dos outro dois lados.
a+b>c>a-c
a+c>b>a-c
b+c>a>b-c
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3a) Os lados e os ângulos opõem-se na ordem sucessiva de suas respectivas
grandezas:
- Aos maiores ângulos opõem-se os maiores lados e vice-versa.
- Aos menores ângulos opõem-se os menores lados e vice-versa.
- A ângulos iguais opõem-se lados iguais e vice-versa.
5a) A soma de quaisquer dois de seus ângulos é menor que o terceiro aumentado de
1800.
A + B < C + 180o
A + C < B + 180o
B + C < A + 180o
6a) A diferença entre quaisquer dois de seus ângulos é menor que o suplemento do
terceiro.
A - B < 180o - C e B - A < 180o - C
A - C < 180o - B e C - A < 180o - B
B - C < 180o -A e C - B < 180o - A
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2. 8 - Relações entre os elementos de um Triângulo Esférico.
As relações entre os seis elementos de um mesmo triângulo esférico, são
estabelecidas principalmente por três leis, chamadas de Lei dos Cossenos para os
Lados, Lei dos Cossenos para os Ângulos, Lei dos Senos e Lei das Tangentes. Tais
leis são suficientes para resolver qualquer caso de triângulo esférico aplicado à
Navegação.
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3. DEDUÇÃO DAS RELAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DE UM TRIÂNGULO
ESFÉRICO RETÂNGULO
1 1 2 cos a
+ -
cos2 c 2
cos b cos b . cos c
1 1 2
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Substituímos:
-cos2 b . cos2 c - cos c . cos2 b - 2 sen b . sen c . cos b . cos c. cos A + 2 cos b . cos c . cos a = 0
-2 cos2 c.cos2 b - 2 sen b . sen c . cos b . cos c. cos A + 2 cos b . cos c .cos a = 0
18
cos A = - cos B . cos C + sen B . sen C . cos a
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3.4 Lei das tangentes
Em um Triângulo Esférico qualquer, ABC, se são conhecidos dois lados e o
ângulo compreendido entre eles, podemos calcular um dos outros ângulos aplicando
a relação:
a
C
b
c B
A
Figura 11 – Triângulo esférico genérico ABC
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Exercício Resolvido de Aplicação da LEI DOS COSSENOS PARA OS LADOS:
A = 900
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4. RELAÇÕES ENTRE OS ELEMENTOS DE TRIÂNGULO ESFÉRICO
Exemplo:
Dados : a = 1360 02.9‟ ; b = 210 46.3‟ ; C = 750 31.4‟
Calcular o lado c.
Resolução:
A fórmula a ser aplicada será: cos c = cos a . cos b + sen a . sen b . cos C
22
0
(se sua calculadora tiver a tecla ‘ “ digite diretamente os graus inteiros seguidos
dessa tecla, depois digite os minutos e décimos e novamente a mesma tecla: no
visor já será apresentado o valor transformado para graus e décimos de graus,
pronto para ser determinado o cosseno).
2.9 60 + 136 = cos
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7) Resolva a equação armada só com os valores numéricos que você
substituiu na fórmula (ou multiplique a memória 1 pela 2 , armazenando esse
resultado na memória 6; multiplique também as memórias 3, 4 e 5 entre elas e
armazene o resultado na memória 7, e some os resultados das memórias 6 e 7).
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log ( a . b ) = log a + log b
log ( a / b ) = log a - log b
Assim, quando se calcula, por exemplo, um dos ângulos de um triângulo
esférico qualquer, a partir dos três lados dados, aplicamos o logaritmo da seguinte
maneira:
log x = log cos a - log sen b - log sen c ; log y = log cos b + log cos c - log sen b -
log sen c
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log x = log cos a + colog sen b + colog sen c ; log y = log cos b + log cos c + colog
sen b + colog sen c
A forma usualmente dada à resolução destes problemas é:
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a base 10), já que as calculadoras quase sempre podem trabalhar também com a
base e (número neperiano) ou outra base qualquer. As calculadoras apresentam, em
suas teclas, as iniciais Log quando a base é decimal e Ln quando a base é
neperiana.
b) Antes de teclarmos Log, depois de termos, no visor da calculadora, o valor
de uma função trigonométrica, é necessário que se transforme esse valor em um
valor positivo (caso ele seja negativo) sob pena de a calculadora indicar sinal de
erro, já que, como sabemos, não existe logaritmo de número negativo. Para inverter
o sinal de um número negativo apresentado no visor da calculadora, basta que se
aperte a tecla + -
Calcular o lado a b
a
B
C
Figura 12 – Triângulo ABC
a = 74o20’
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Resolvendo por função logarítmica.
Fazendo:
(Cos b . Cos c) = x e (Sen b . Sen c . Cos A) = y
cos a = x + y
resolvendo x e y:
log x = log cos (83o43‟8) + log cos (78o06‟4)
= 9.03828 + 9.31406 = 8.35234
x = 0,02251
log y = log sen (83o43‟8) + log sen (78o06‟4) + log cos (75o15‟4)
= 9.99739 + 9.99057 + 9.40567 = 9.39363
y = 0,24754
a = 074o20’
G3=INT(GRAUS(ACOS(COS(RADIANOS(A4+B4/60))*COS(RADIANOS(C4+D4/60))
+SEN(RADIANOS(A4+B4/60))*SEN(RADIANOS(C4+D4/60))*COS(RADIANOS
(E4+F4/60)))))
H3=60*((GRAUS(ACOS(COS(RADIANOS(A3+B3/60))*COS(RADIANOS(C3+D3/60)
)+SEN(RADIANOS(A3+B3/60))*SEN(RADIANOS(C3+D3/60))*COS(RADIANOS(E3+
F3/60)))))-G3)
A B C D E F G H
1 b c A a
2 Gr MIN Gr MIN Gr MIN Gr Min
3 83 43,8 78 6,4 75 15,4 74 20
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Exercício de Aplicação da Lei dos Cossenos para os Ângulos (dados os três
ângulos):
log x
= 9,48784 log y = 19,98518
x = -0,3075 y= 0,966445
cos a= 0,658947
a= 48,78035
48 46,8
cosB= - cosA.cosC+senA.senC.cosb
cosb=(cosB+cosA.cosC)/(senA.senC)
x = (cosB)/(senA.senC) y =(cosA.cosC)/(senA.senC)
cosB= x + y
cos B = 1,000128 + -0,09340 = 0,90673
B = 24 56,5 log cosA= 9,15657
log cosB
= 9,92010 log cosC= 9,73380
colog colog
senA= 0,004512 senA= 0,00451
colog colog
senC= 0,075444 senC= 0,07544
29
log x
= 0,00006 log y = -1,02967
x = 1,000128 y= -0,09340
cos b= 0,90673
b= 24,94238
b= 24 56,5
Outros exercícios resolvidos pelas aplicações das duas leis dos cossenos
(para os ângulos e para os lados).
30
2) Calcular o ângulo A de um triângulo esférico, sabendo-se que seus lados valem:
a = 1200 34.5‟ ; b = 1050 57.4‟ e c = 640 52.5‟
Solução:
Grau Min
a = 120 34.5 Cosa= cosb.cosc+senb.senc.cosA
b = 105 57.4 cosA=(cosa-cosb.cosc)/(senb.senc)
c = 64 52.5 x= (cosa)/(senb.senc)
cos a= -0.50867 y= (cosb.cosc)/(senb.senc)
cos b= -0.27491 cos A= x - y
cos c= 0.42459 cosA= -0.58434 - -0.13409
sen b= 0.96147 cosA= -0.45025 A= 116 45.6
sen c= 0.90538 log cosb= 9.439191
sen a= 0.86096 log cosa = 9.70643 log cosc= 9.627974
colog senb= 0.01706 colog senb= 0.017064
colog senc= 0.04317 colog senc= 0.043167
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3) Calcular o lado a do triângulo esférico que tem como ângulos
A = 1010 28.2‟
B = 750 36.8‟
C = 530 22.1‟
Resolução:
Grau Min
A = 101 28.2 CosA= - cosB.cosC+senB.senC.cosa
B = 75 36.8 cosa=(cosA+cosB.cosC)/(senB.senC)
C = 53 22.1 x= (cosA)/(senB.senC)
cos A= -0.1989 y= (cosB.cosC)/(senB.senC)
cos B= 0.24846 cos a= x + y
cos C= 0.59667 cosa= -0.25582 + 0.19072
sen B= 0.96864 cosa= -0.0651 a= 93 44.0
sen C= 0.80249 log cosB= 9.395264
sen A= 0.98003 log cosA 9.29854 log cosC= 9.775733
=
colog 0.01384 colog 0.013837
senB= senB=
colog 0.09556 colog 0.095562
senC= senC=
32
4) Calcular o ângulo C do triângulo esférico que tem A = 470 13.3‟ ; B = 1200 09.9‟
e c = 1230 31.6‟.
Resolução:
Grau Min cosC = - cosA.cosB + senA.senB.cos c
A= 47 13.3 x= cosA.cosB y=senA.senB.cosc
B= 120 9.9 cosC= - x + y
c= 123 31.6 cosC= - + -0.3505
0.34127
4
cosA= 0.679164 cosC= -
0.00922
7
cosB= -0.50249 C= 90 31.7
cosc= -0.55233 log 9.83197 log senA= 9.86569
cosA=
senA= 0.733987 log 9.70113 log senB= 9.93681
cosB=
senB= 0.864582 log cosc= 9.74219
senc= 0.833629 log x = 9.5331 log y = 9.54469
x= -0.34127 y= -0.3505
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5. TRIÂNGULOS ESFÉRICOS RETÂNGULOS.
Dado um triângulo ABC na superfície de uma esfera cujo centro é O, tal que
esse triângulo tenha seu ângulo C medindo 900, cujos lados a, b e c menores que
900, unem-se os vértices desse triângulo de modo a formar o triedro O-ABC.
Passando por B um plano perpendicular a OA, forma-se, nesse plano, o triângulo
plano BDE.
34
Como OE é perpendicular ao plano BDE, também é perpendicular a EB e ED.
Os triângulos BEO e DEO são, então, ambos retângulos, com seus ângulos retos
em E.
O ângulo BÊD mede o diedro B-OA-C (o ângulo A do triângulo esférico).
Como o plano BDE é perpendicular a OE, também é perpendicular a OAC e
sua intercessão nesse plano é OE. Sendo BD a intercessão dos planos OBC e BDE,
ambos perpendiculares a ao plano OAC, é, também, perpendicular a OAC. Assim
sendo, os triângulos BDO e BDE são retângulos, ambos com seus ângulos retos em
D.
Nos triângulos retângulos
DB DB EB
(1) BDO, BDE e BEO: sen a = = x = sen  . sen c
OB EB OB
Teremos _____1______ = tg A . tg B
cos a . cos b
35
substituindo-se em (3) , obtém-se 1
_________ = tg A . tg B ou
cos c
36
Memorizados o círculo e as duas regras de Neper, poderemos deduzir
qualquer das dez fórmulas que resolvem os triângulos retângulos esféricos.
C
a B
Resolução:
Fazendo b meio (sendo A e a adjacentes) e aplicando a
primeira regra:
sen b = tg a . tg (co-A) donde sen b = tg a . cotg A
Então:
sen b 0,93837
cotg A = = = 0,71943
tg a 1,30432
A = 540 16.0‟
Aplicando logaritmo:
log sen b = 9.97237
colog tg a = -0.11538
37
2) Com os dados do problema anterior calcular o lado c .
Resolução:
Fazendo co-c ser o meio (a e b sendo opostos), no Círculo de Neper:
38
6. NAVEGAÇÃO ORTODRÔMICA
39
Cada vez que o rumo for alterado teremos que considerar a posição atual do
navio (obtida por qualquer meio, como GPS, NAVSAT, Navegação Astronômica,
etc.) como ponto de partida e, junto com o ponto de chegada (constante para toda
a viagem), calcular o novo rumo (que geralmente é aplicado ao Piloto Automático
levando em consideração (Erro da Giro e abatimento), o qual é considerado como
Rumo Inicial.
40
o Equador (que é também um círculo máximo) e o rumo será o mesmo durante toda
a viagem: 0900 se o ponto de chegada estiver a Leste do ponto de partida ou 2700
se o ponto de chegada estiver a Oeste do ponto de partida.
41
b) Um dos dois outros lados é a co-latitude de partida ou a soma de 90° com a
latitude de partida, conforme os pontos de partida e chegada estejam no mesmo
ou em hemisférios diferentes.
42
Vértices:
A P LPt
b
c LCh
Ri
C
a dort Ch
B Pt
Lados:
Dos três lados do Triângulo Esférico clásico da Ortodromia, dois são
geralmente conhecidos (os originados das Latitudes de Partida e de Chegada) e o
terceiro é á distância a navegar.
43
Existirão quase sempre duas situações distintas:
1. Quando os pontos de partida e chegada estão no mesmo hemisfério.
Ch) Pt)
Pt
Ch
44
2. Quando os pontos de Partida e Chegada estão em hemisférios diferentes.
Nesse caso, um dos lados é o complemento da Latitude (Lp = 90º - ) e o
outro é a Latitude somada a 90º (Lc = + 90º)
CAMINHO EM
DIFERENÇA DE
LONGITUDE
LONGITUDE
É a diferença de
É o menor dos arcos
Longitude orientada
de Equador, limitado
(para E ou para W)
pelos meridianos de
no sentido da partida
dois lugares (ou dois
para a chegada.
observadores).
45
6.4 - Os sentidos leste e oeste
Além de Pontos Cardeais, os termos Leste (E) e Oeste (W) são empregados
para denominar sentidos de movimento:
a) Leste é o sentido do movimento natural de rotação da Terra. É anti-horário
para quem olha do Polo Norte e horário para quem olha do Polo Sul.
b) Oeste é o sentido contrário à rotação da Terra. É horário para quem olha
do Polo Norte e anti-horário para quem olha do Polo sul
PN
E
E PN W
46
Pt
I
Como também pode essa intercessão (I), ficar a Oeste (w) do Meridiano de
Partida.
Em qualquer dos casos o arco deve ser combinado com a Longitude de
Partida para resultar na Longitude da Intercessão (I), por isso o valor desse arco
deve ser orientado (com sinal) para Leste ou para Oeste.
Quando as latitudes forem de sinais iguais: se a Latitude de chegada for
maior do que a Latitude de Partida (ch>pt), o terá sinal contrário ao do
Caminho em Longitude ().
Figura 22 – Os sinais de e .
47
Porém, se as latitudes de partida e chegada tiverem sinais diferentes, ou se a
latitude de chegada for menor do que a de partida (ch<pt), o sinal de será o
mesmo caminho em longitude ().
Pt
Ch do Pt
Ch o o
o (90-Pt)
(90-Ch)
48
d) Aplica-se a Lei dos Cossenos para os Lados:
cos do = cos (90 - Pt) . cos (90 - Ch) + sen (90 - Pt) . sen (90 - Ch) . cos onde
cos do = sen Pt . sen Ch + cos Pt . cos Ch . cos
Ch)
Ch)
Pt
Ch
cos do = - sen Pt . sen Ch + cos Pt . cos Ch . cos
49
d) Essa formula serve para calcular a distância ortodrômica aplicando
diretamente as funções trigonométricas naturais: seno e cosseno, usando uma
calculadora científica ou uma Tábua de Funções Trigonométricas Naturais comum
ou a das Norie's Nautical Tables.
cos do = - sen Pt . sen Ch + cos Pt . cos Ch . cos
onde x = - sen Pt . sen Ch e y = cos Pt . cos Ch . cos
Então, cos do = y –x
50
Distância Ortodrômica pelo EXCEL.
51
Ortodromia, ou seja, as fórmulas que definem os valores dos dois lados e do ângulo
compreendido entre eles, em função das coordenadas de partida e chegada.
f) A coluna M será, então, reservada ao lado deduzido com o auxílio da
Latitude de Partida, a coluna N ao lado deduzido com auxílio da Latitude de
Chegada e a coluna O destinada ao ângulo compreendido entre esses lados, que é
a Diferença de Longitude.
g) Na linha dois (2) citamos as unidades de medida dos três elementos dados,
que será radianos (Rad), unidade trabalhada pelo Ecxel.
M N O P
LPt LCh E/W
Rad Rad Rad
52
P
(90-Ch)
(90+Pt)
Ch
Pt
Pt
do do
Ch
(90+Pt)
(90-Ch)
P
Figura 25 – Dois ângulos de partida (Pt) diferentes.
a) Como os ter lados já são conhecidos, aplica-se a Lei dos Cossenos para os
Lados para calcular um dos ângulos, no caso o ângulo Pt, iniciando o
53
logaritimando x e y :
log sen Ch = log cos do =
colog sen do = log sen Pt =
colog cos Pt = colog sen do =
log x = colog cos Pt =
log y =
cos Pt = x + y Os sinais do ângulo Pt serão o do pólo escolhido como
Pt = vértice do triângulo da ortodromia e o do Caminho em
Longitude ().
54
Figura 26 – calculando o rumo verdadeiro inicial usando o ângulo na partida
(PT) como dado.
R1 : do
R2 : Rad
R3 : =RADIANOS(Q3/60)
iii. Em seguida, com os três lados conhecidos, todos em radianos, aplica-se a Lei
dos Cossenos para os Lados para calcular o ângulo Pt , na célula S3, não sem antes
identificar a coluna S, nas linhas S1 e S2:
S1: Pt
S2 : Gr
S3 : = GRAUS(ACOS((COS(N3)-COS(M3)*COS(Q3))/(SEN(Q3)*SEN(N3))))
M N O P Q R S T U V
1 LPt LCh E/W do do Pt
56
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
A = 900
57
4.1.2 - USANDO CALCULADORAS DE BOLSO.
Exemplo:
Calcular o lado c.
Resolução:
A fórmula a ser aplicada será cos c = cos a . cos b + sen a . sen b . cos C
1) Verificar se a calculadora está pronta para trabalhar em Graus (DEG), caso
negativo, prepará-la para tal.
2) Dividir os minutos de a (2.9) por 60 e somar com os graus correspondentes (136),
do resultado determina-se o cosseno:
58
0
(se sua calculadora tiver a tecla ‘ “ digite diretamente os graus inteiros seguidos
dessa tecla, depois digite os minutos e décimos e novamente a mesma tecla: no
visor já será apresentado o valor transformado para graus e décimos de graus,
pronto para ser determinado o cosseno).
46.3 60 + 21 = cos
4) Repita a operação 2 trocando a tecla cos pela tecla sen. Substitua o resultado na
fórmula (sempre com um mínimo de 5 decimais) ou armazene na memória 3.
5) Repita a operação 3 trocando a tecla cos pela tecla sen. Substitua o resultado na
fórmula (sempre com um mínimo de cinco decimais) ou armazene na memória 4.
46.3 60 + 21 = sen
31.4 60 + 75 = cos
59
Substitua na fórmula ou armazene na memória 5.
8) O resultado da operação anterior (7) será o cos C, a partir do qual você calculará
o valor do
Arc cos C que, em certas calculadoras, é obtido teclando INV antes do Cos e , em
outras, tecla-se F antes de Cos.
60
expressões já que, como sabemos, uma das principais utilidades dos logaritimos é
transformar multiplicações em somas e divisões em subtrações, segundo duas de
suas propriedades:
log ( a . b ) = log a + log b
log ( a / b ) = log a - log b
Dados: lados a , b e c
Calcular: ângulo A.
log x = log cos a - log sen b - log sen c ; log y = log cos b + log cos c - log sen b -
log sen c
61
como sabemos que colog n = - log n , podemos substituir os logaritimos
negativos em cologarítimos, tornando todas as parcelas, de ambas as equações,
positivas :
log x = log cos a + colog sen b + colog sen c ; log y = log cos b + log cos c + colog
sen b + colog sen c
A =
Nas resoluções dos problemas acima, chamamos atenção para os seguintes
detalhes:
62
o número de zeros antes do primeiro algarismo significativo, sempre números
inteiros negativos ou subtraídos de dez.
63
PN
Vertex Norte
Intercessão I2
Intercessão I1
Vertex Sul
PS
Vertex Norte
Intercessão I2 Intercessão I1
Vertex Sul
64
Cálculo das Constantes do Círculo Máximo
ii. Também pelo ponto de partida traça-se um arco do círculo máximo da derrota no
sentido do Equador, em cuja intercessão será indicado o terceiro vértice desse novo
triângulo, como mostra a figura a seguir:
65
VN
Pt
pt
O
I
VS
Elementos do Triângulo:
O = 90º
IO = Constante
= Constante OPt = pt
Ângulos Lados
Pt =
66
iii. Arma-se um círculo (chamado Círculo de Neper) dividido em cinco setores,
I Pt = neutro
alocando em cada um desses setores um dos elementos do
90ºnovo triângulo, exceto
o ângulo de noventa graus, na mesma ordem em que são encontrados no novo
triângulo, usando os complementos dos elementos não adjacentes ao ângulo de
noventa graus:
Os elementos
pt adjacentes ao ângulo
reto não são
Co-Pt antecedidos por co
(indicando os
complementos)
Co-Vazio
Co-
Cada um desses cinco setores tem dois outros, chamados opostos (sem lado
em comum) e dois outros, chamados adjacentes (com lado em comum).
iv. Fazendo com que um dos setores seja meio, relaciona-se com outros dois
setores, adjacentes ou opostos, através das duas (2) analogias de Neper :
67
cotg
Vertex Norte
VN
Perfil do Plano do Equador
VS
Vertex Sul
PS
Figura 31 – Os perfis de dois planos de círculo máximo.
O valor absoluto das latitudes dos vertexes Norte e Sul é o mesmo, e igual ao
próprio valor de
Então, VN = N e VS = S
1. Quanto às Longitudes dos vertexes Norte e Sul, sabe-se que são defasadas
entre elas de um arco de Equador igual a 180º e calculadas a partir do valor de já
que essa constante expressa a distância equatorial entre o meridiano de partida e
68
uma das intercessões (I), sendo possível, portanto, ao combinar a Longitude de
partida ( PT) com , calcular a longitude desse ponto intercessão. Com o valor e o
sinal da longitude desse ponto intercessão e sabendo-se que cada intercessão dista
90º do meridiano de cada um dos vertexes, calcula-se a longitude de cada vertex
somando ou subtraindo os 90º do valor da Longitude da intercessão conhecida.
Assim:
i. I = PT (+/-)
PT
I
69
Pt é o ângulo que originou o Rumo Inicial (Ri) e em todos os casos os
valores absolutos dos cossenos de Ri e Pt são iguais. Como a Latitude de
cada vertex é igual a e este depende do cosseno
RESOLUÇÃO:
a) Como ambos os pontos (de partida e de chegada) tem latitudes Norte, o terceiro
vértice do triângulo será o Pólo Norte. Assim, os lados do triângulo serão, além da
distância a ser navegada, as colatitudes dos pontos de partida e de chegada.
c) Já que temos dois lados e o ângulo compreendido entre eles, apliquemos a Lei
dos Cossenos para os Lados para calcular, primeiramente, o terceiro lado (distância
a ser navegada):
cos d = cos (co-pt) . cos (co-ch) + sen (co-pt) . sen (co-pt). cos
70
cos d = sen pt . sen ch + cos pt . cos ch . cos
log sen (210 18.3‟) = 9.56030 log cos (210 18.3‟) = 9.96926
log sen (370 47.5‟) = 9.78732 log cos (370 47.5‟) = 9.89776
log cos (350 26.6‟) = 9.91099
x = 0,22265 y = 0,59980
cos d = x + y = 0,82245
Fazendo:
71
log sen ch = 9.78731 log sen pt = 9.56030
colog cos pt = 0,03074 log cos d = 9.91511
colog sen d = 0,24500 colog cos pt = 0,03074
colog sen d = 0,24500
log x = 0,06305
x = 1,15627 log y = 9.75115
y = 0,56384
cos = x - y = 1,15627 - 0,56384
cos = 0,59243
= Ri = 530 40.2‟
2) Calcular o Rumo Inicial e a distância de uma viagem de Natal (Brasil) =50 47.0
S ; =350 13.0 W a Luanda (Angola) = 80 50.0‟ S ; = 130 15.0‟ E .
cos d = cos (co-pt) . cos (co-ch) + sen (co-pt) . sen (co-pt). cos
cos d = sen pt . sen ch + cos pt . cos ch . cos
log sen (050 47.0‟ ) = 9.00332 log cos (050 47.0‟ ) = 9.99778
log sen (080 50.0‟ ) = 9.18628 log cos (080 50.0‟ ) = 9.99482
log cos (480 28.0‟ ) = 9.82155
cos d = x + y = 0.66733
d = 480 08.3‟ = 2888.3 M
log sen ch = 9.18628 log sen pt = 9.00332
colog cos pt = 0.00222 log cos d = 9.82434
72
colog sen d = 0.12798 colog cos pt = 0.00222
colog sen d = 0.12798
log x = 9.31648
x = 0.20724 log y = 8.95786
y = 0.09075
cos = x - y = 0.11649
cos = 0.11649
vertex norte
vertex sul
73
Sabendo que uma derrota ortodrômica é um arco de círculo máximo,
podemos garantir que todas elas tem vertexes, à exceção daquelas já citadas,
quando o plano que contém seu círculo máximo é coincidente com o plano do
Equador.
Sendo, cada um dos vertexes do círculo máximo de uma derrota
ortodrômica, um ponto da superfície da Terra, hão de ter, ambos, latitude e
longitude.
É fácil deduzir que os vertexes de uma derrota ortodrômica são
equidistantes do Equador, ficando um no hemisfério norte e o outro no hemisfério
sul. O valor absoluto da latitude dos vertexes é exatamente igual ao ângulo diedro
formado entre os planos do círculo máximo da derrota e o do Equador.
Quanto às longitudes dos vertexes de uma derrota, não é difícil concluir
que, estando cada um deles defasado do outro, em longitude, de 180 graus, é
impossível que suas longitudes tenham sinais iguais.
Para calcular as latitudes dos vertexes de uma derrota, basta que se
arme um triângulo cujos vértices sejam:
um ponto conhecido da derrota (de partida).
o ponto de encontro do meridiano que passa pelo ponto escolhido, com o
Equador.
o ponto em que o círculo máximo da derrota corta o Equador.
Nesse triângulo:
* o ângulo cujo vértice é o cruzamento do círculo máximo da derrota com o
Equador, é chamado de e representa o valor absoluto da latitude dos vertexes.
* o ângulo cujo vértice é o ponto escolhido (de partida ou de chegada)
representa uma relação com o Ri (no caso do ponto de partida) ou com o Rumo
Final (no caso do ponto de chegada), calculado facilmente pela aplicação das Leis
dos Cossenos, como explicado no item 6.3).
* o ângulo cujo vértice é o cruzamento do meridiano (que passa pelo ponto
escolhido) com o Equador, mede, evidentemente, 90 graus e caracteriza o referido
triângulo como retângulo.
* um dos lados é exatamente a latitude do ponto escolhido e como tal, é
conhecida.
74
Usando como argumentos desse triângulo o ângulo de patida (PT) e a
pt, calcularemos o ângulo a latitude dos vertexes, cujo valor absoluto é
representado por , aplicando as analogias e leis de Neper, nas resoluções de
triângulos esféricos retângulos:
PT
c pt
co-Pt
pt
co-c
co-
Na figura anterior:
sen (pt)
tg =
cotg Pt
Gw
Pt
Exemplo 1
Intercessão
pt o
Exemplo 2
Se a posição de partida de uma derrota ortodrômica é pt = 12o N e pt
= 45o E; a posição de chegada é ch = 17o N e ch = 47o E, calcule as posições dos
dois vertexes.
Resolução:
Em primeiro lugar temos que escolher um ponto (ou o de partida ou o
de chegada) para tomar como base para o cálculo de e b, já que as fórmulas para
esses cálculos usam o Ri (se escolhido o ponto de partida) ou o Rf (se escolhido o
ponto de chegada). Escolheremos o ponto de partida.
Escolhido o ponto de partida temos que calcular o Ri. Para calcular Ri
temos que achar a distância a navegar pela lei dos cossenos para os ângulos:
cos d = cos (co-pt) . cos (co-ch) + sen (co-pt) . sen (co-ch) . cos
76
d = 322 M ou 5o 22‟
Calculando agora o Ângulo Inicial (Pt), pela lei dos cossenos para ao
lados, usando também a distância (d) como argumento:
sen pt
Tg b = b = 4o 32,4‟
cotg Pt
I = pt - ou
78
5. INFORMÁTICA APLICADA À NAVEGAÇÃO ORTODRÔMICA.
79
linha a que ela pertence e a letra representa a coluna. O usuário pode, de acordo
com a sua necessidade, aumentar ou diminuir o tamanho das células.
A B C D E F G
1
2
3
A B C D E F G H I J K L M N
1 pt pt ch ch
2 Gr Min N/S Gr Min E/W Gr Min N/S Gr Min E/W
3
4
As abreviaturas as Gr e Min representam os valores em graus e minutos,
respectivamente.
81
5.3 - Calculando a diferença de longitude entre os pontos de partida e chegada.
Ao ocuparmos as colunas de A até H com as posições de partida e chegada,
podemos notar que cada uma das linhas representará uma derrota ortodrômica
diferente, ou trechos de uma mesma derrota, caso mantenhamos uma única posição
de chegada com as sucessivas posições (consideradas pontos de partida) do
mesmo navio. Desse modo podemos, considerando ainda o exemplo acima, calcular
a diferença de longitude () entre os pontos de partida e chegada, já que a mesma
será utilizada para o cálculo da distância a navegar, na Navegação Ortodrômica. A
fórmula aplicada será a Lei dos Cosenos para os Lados, digitada na célula I3,
transformando os dados para radianos porque o Excel fornece as funções
trigonométricas dos arcos quando estes são lidos em radianos.
Para podermos aplicar cada uma das Leis é necessário que tenhamos os
elementos exatos do triângulo, que serão representados pelos seguintes valores:
Lados:
Colatitude de partida (fixa, tanto nos casos em que os pontos de partida e
chegada estejam no mesmo hemisfério, como estando eles em hemisférios
diferentes, com sinais diferentes para as suas latitudes). (co-pt)
Colatitude de chegada, co-ch, (no caso dos pontos de partida e chegada
estarem no mesmo hemisfério). Se os pontos de partida e chegada
estiverem em hemisférios diferentes, isto é, tiverem sinais diferentes para
as suas latitudes, esse lado será igual à latitude de chegada somada à 90 o :
90+ch .
Distância a navegar (d).
Ângulos:
Diferença de longitude entre os pontos de partida e chegada (), ângulo
oposto ao lado que representa a distância a navegar (d).
Rumo final (Rf), ângulo oposto ao lado que representa a colatitude de
partida.
Rumo inicial (Ri), ângulo oposto ao lado que representa a colatitude de
chegada (ou 90+ch).
82
P
co-ch
co-pt
d
Ri Ch
CH
CH
Pt
Polo
Pt
Equador
Ch
Na planilha acima deve-se digitar, nas células P3, Q3 e R3, que contém os
asterísticos:
* =RADIANOS(SE(I3=O3;(G3+H3/60)-(M3+N3/60);(G3+H3/60)+(M3+N3/60)))
** =RADIANOS(90-D3-E3/60)
*** =RADIANOS(SE(F3=L3;(90-J3-K3/60);(90+J3+K3/60)))
83
Se a planilha for preparada exatamente como mostrada acima, sem qualquer
erro de digitação, ainda que seja de simples espaços em branco ou palavras, cada
vez que forem preenchidas as células referentes aos dados, na linha 3, as células
que contém os asteríscos imediatamente mostrarão os valores dos três elementos
dados no triângulo, já em radianos e prontos para serem aplicados às Leis dos
cossenos já estudadas.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S
1 VGM DATA HORA pt pt ch ch L1 L2 d
2 Gr Min N/S Gr Min E/W Gr Min N/S Gr Min E/W Rad Rad Rad M
3
84
Para calcular o Rumo Inicial de maneira automática, a partir da mesma
planilha preparada anteriormente, simplesmente prossegue-se acrescentando mais
uma coluna (coluna T):
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T
1 VGM DATA HORA pt pt ch c L1 L2 d Ri
h
2 Gr Min N/S Gr Min E/W Gr Min N/S Gr Min E/W Rad Rad Rad M Gr
3
4
85
Neper para resolução de triângulos esféricos retângulos, aplicando-as a um triângulo
retângulo cujos vértices são:
K PT
pt
pt co-
co-Pt
co-K
86
e sen (co-Ri) = cos (co-) . cos
de onde
cos = cos Ri /sen
Essas fórmulas são digitadas, respectivamente, nas células U3 e V3, criadas
nas colunas U e V da mesma planilha:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V
1 VGM DATA HORA pt pt ch ch L1 L2 d Ri
2 Gr Min N/S Gr Min E/W Gr Min N/S Gr Min E/W Rad Rad Rad M Gr Gr Gr
EmU3: =GRAUS(ACOS(SEN(RADIANOS(T3))*COS(RADIANOS(D3+E3/60))))
Em V3: =GRAUS(ACOS(COS(RADIANOS(T3))/SEN(RADIANOS(U3))))
87
As fórmulas a serem digitadas nas células adicionais são:
Em W3: =INT(U3)
Em X3: =(U3-W3)*60
Em Y3: =ARREDONDAR.PARA.BAIXO(SE(V3+90+(G3+H3/60)>180;360-V3-90-
(G3+H3/60);V3+90+(G3+H3/60));0)
Em Z3: =((SE(V3+90+(G3+H3/60)>180;360-V3-90-G3+H3/60);V3+90+(G3+H3/60)))-
Y3)*60
Em AA3: =INT(180-Y3-Z3/60)
Em AB3: =((180-Y3-Z3/60)-AA3)*60
Para completar a planilha podemos adicionar mais três colunas (AC, AD e AE)
para adicionarmos, respectivamente, a cada cálculo, a Singradura, a marcha média
e o ETA:
Em AC3: =S2-S4 (Singradura em milhas)
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z AA AB AC AD
1 VGM DATA HORA pt pt ch ch L1 L2 d Ri v v V Sing m/m
2 Gr Min N/S Gr Min E/W Gr Min N/S Gr Min E/W Rad Rad Rad M Gr Gr Gr Gr Min Gr Min Gr Min M Nó
3
88