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AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE O AVANÇO DO NÍVEL DO MAR EM SANTA CATARINA View project
All content following this page was uploaded by Maria Luiza Schwarz on 05 March 2020.
Africa’s prayer in the woods from here: the purity versus the
mythological pantheon of candomble of angola nation from the
perspective of Nzo Nkise Nzazi
Resumo:
O artigo visa contribuir para as pesquisas sobre candomblé angola
trazendo uma releitura do culto aos orixás4. O uso metodológico da
história oral permite-nos perceber no passado e presente os
significados distintos que contestam uma homogeneidade geralmente
atribuída ao panteão mitológico das religiões de matriz africana.
Focalizaremos as divindades cultuadas no Nzo Nkise Nzazi, que tem
sua sede litúrgica situada no município de Araquari (SC). O nzo
apresenta-se como um terreiro de candomblé de modalidade angola
cujo panteão mitológico é tributário da cosmovisão banto, refletindo
sinais distintivos de identidade perante as casas jeje-nagô. Os
objetivos também serão apontar a relação entre as divindades
cultuadas no candomblé angola e, com isso, dialogar com os debates
do campo do patrimônio ambiental.
Palavras-chave: panteão mitológico; candomblé angola; patrimônio.
Abstract:
The article aims to contribute to the research on candomblé angola
presenting a rereading of the worship of the orixás. The
1
Doutoranda em Patrimônio Cultural e Sociedade, Universidade da Região de Joinville. E-mail:
janaina_historia@yahoo.com.br
2
Doutora em Geografia Humana e Ambiental pela Université de Montréal, Docente do Programa de
Pós-Graduação em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville. E-mail:
luizaschwarz@hotmail.com
3
Doutora em História Econômica pela Universidade de São Paulo, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Patrimônio Cultural e Sociedade e do Departamento de História da Universidade da Região de Joinville. E-mail:
rbmeira@gmail.com
4
“O orixá, seria em princípio, um ancestral divinizado, que em vida, estabelecera vínculos que lhe garantiam um
controle sobre certas forças da natureza [...]. O poder asé do ancestral-orixá teria, após sua morte, a faculdade de
encarnar-se momentaneamente em um de seus descendentes durante um fenômeno de possessão por ele
provocada” (VERGER, 2002, p.18).
5
“O chamado povo de santo compartilha crenças, práticas, rituais e visões de mundo que incluem concepções de
vida e de morte” (PRANDI, 2005, p. 22).
6
Etimologicamente, a palavra candomblé parece ter se originado de um termo da nação banto, candombe,
traduzido como “dança, batuque” (BARROS, 2016, p. 30).
7
Conforme Santos (2008, p.182), “a diáspora ou a dispersão dos povos africanos pela Europa, Ásia e América se
produziu em escala massiva durante o período do tráfico de escravos entre os séculos XV e XIX. Esse é um dos
movimentos migratórios mais espetaculares da História moderna, sendo que os cálculos da travessia forçada pelo
Oceano Atlântico oscilam de dez a cinco milhões de pessoas que teriam sido arrancadas da África e trazidas para
as Américas.”.
8
“Nome religioso recebido por aquele que é iniciado no candomblé angola” (Previtalli 2006:11).
9
“O zelador de santo é chamado de tata, equivalente a pai. Kelaue é minha dijinadentro do candomblé angola,
dado pelo ancestral na minha feitura” (SILVA, 2017).
10
“É o que chamam de ogã nas casas de queto, mas aqui são cambonos, é hierarquia. São os homens de
confiança do zelador de santo, os olhos da casa, quem corre atrás das coisas, defende o terreiro e os interesses
do terreiro também” (SILVA, 2017).
11
“Makota é mãe também, faz parte da hierarquia. Elas cuidam das coisas dos inquices e encantados” (SILVA,
2017).
Fui iniciado por Jurandir Siqueira, Tata Gontangue de Gongobila, do Rio de Janeiro.
Nós somos de massanganga. Eu venho dessa raiz. Eu costumo dizer que a gente
tem nome e sobrenome. Antigamente chamava muxicongo, mas se perdeu pelo
fundamento, nós nos transformamos. Na Bahia tinha vários os que cultuavam angola,
queto; eles se conviviam. Eu fui iniciado ao inquice Nzazi, esse elemental. Essa força
que a gente faz parte, o raio, essa força (SILVA, 2017).
12
“Lado masculino das hierarquias [...]. Nome genérico que se dá a uma série de pessoas investidas de funções
rituais” (LIMA, 2011, p.113).
13
“São mulheres bem informadas, conhecedoras muitas vezes dos fundamentos do culto, no próprio nível das
velhas êbomis” (LIMA, 2011, p.113).
14
“Diferente das makotas e cambonos, são pessoas que entram em transe, são preparadas para a iniciação e
após as obrigações podem se tornar tatas ou mametos” (SILVA, 2017).
15
Divindades cultuadas pelos povos bantos (LOPES, 2011, p.143).
16
“Iaô-muzenza (filho de santo): chamado assim da feitura até obrigação de três anos” (BARCELLOS, 2011,
p.114).
17
“Abiã-ntangi (iniciante): pré-iniciado que só cumpriu parte dos rituais de iniciação” (BARCELLOS, 2011, p.114).
O relato de Tata Kelaue diz respeito a nosso questionamento acerca do que de fato
se cultua no candomblé angola. Em sua narrativa percebemos algumas distinções em
relação à religião dos orixás. A primeira alude à errônea correspondência que ele insinua
haver entre orixás e inquices, pois em sua fala “Mutakalambo não é Oxóssi” (SILVA, 2017).
Sendo assim, embora os dois tenham status de ancestral, Mutakalambo22representa uma
força que se encontra na mata, o inquice, um elemental. Oxóssi consiste em um ser
divinizado. Oxóssi no Brasil é considerado o rei de Kêto (VERGER, 2002, p. 113). Enquanto
Oxóssi é reconhecido como o rei da caça, Mutakalambo é, nas palavras de Tata Kelaue
(SILVA,2017), a força da caça.
Num segundo momento, Tata Kelaue relaciona outros ancestrais, ditos como
encantados23: caboclos e boiadeiros, também cultuados no candomblé angola e que trazem
18
Segundo Parés (2013), o elemental geralmente está relacionado aos espíritos da natureza.
19
Gongobila é o inquice caçador (BARCELLOS, 2011, p. 42-43).
20
Nzazi é o inquice do raio, imperador e soberano (BARCELLOS, 2011, p. 61-62).
21
Força vital, “o mesmo que axé dos candomblés de origem sudanesa” (PREVITALLI, 2006, p.114).
22
Encontramos uma referência a Mutakalambo nas cantigas votivas dedicadas ao inquice Kabila, rei da caça
(BARCELLOS, 2011, p. 38).
23
Em sua dissertação de mestrado Encantaria na umbanda, Martins (2011, 30) alega: “Os encantados
ultrapassam a fronteira da lógica. Não apenas driblam a fronteira da morte, supostamente provando a
imortalidade do espírito, como especialmente refutam a separação entre a vida e a morte. Tanto podem ser
espíritos corpóreos, como viventes que incorporam como se fossem espíritos. Também evidenciam pouco apreço
pelas demarcações entre reinos naturais e a segregação entre formas de vida. Podem ser peixes, árvores,
pessoas e mesmo ‘pedrinhas’. Deste modo é justificável que a generalidade da literatura a seu respeito se tenha
detido na descrição particular de cada uso bem contextual da noção de encantado”.
Esses elementais mexiam comigo. De que parte da África que venho. De repente eu
nem sou banto; sou sudanês, da parte da Arábia. Mas você tem que sentir. Eu me
sinto banto, não importa se for sudanês. Me identifiquei com os bantos, com angola.
As pessoas têm que ter essa identificação, seja jeje, queto, angola, umbanda. Por
isso que eu digo, uma religião diz muito pouco sobre o que é o candomblé (SILVA,
2017).
24
Um dos primeiros trabalhos realizados sobre identidades religiosas afro-brasileiras em Joinville (SC) é de
autoria de Gerson Machado (2014). O pesquisador, além de extensa pesquisa sobre memória e identidade, faz
um levantamento dos terreiros na região. Nesse trabalho, pode-se notar que a maioria dos terreiros mapeados
nessa região derivam da nação queto. Ver: Machado (2014).
25
Também conhecidos como “aparelhos”, são as pessoas que entram em transe (SILVA, 2017).
Antes que pudesse entrar no assunto dos encantados, Luan Kaiá antecede:
Mas, além dos inquices, temos também os ungiras, pangiras, pretos velhos,
marinheiros, povo da estrada. Em algumas casas, pelo que sei, também é cultuado
ciganos. Eles são o caminho, o vento. Eles vencem demandas, nos orientam, são
como nossos pais e conselheiros. São nossos encantados. Ah! Entre os inquices,
26
Segundo Milvia Arruda (2017), Luan Kaiá é sua dijina, nome que recebeu após entrar no Lembaci, para sua
confirmação de makota.
27
Para Ferretti (2007, p.106-107), sincretismo não é um termo com significados fixos, sendo necessário localizá-lo
historicamente e pesquisar seus sentidos. Contudo, em seu sentido etimológico, é possível situá-lo na
Antiguidade, quando correspondia à “junção de forças opostas face ao inimigo comum”. Segundo o autor, “em
nossa sociedade o sincretismo é mais discutido, principalmente em relação às religiões afro-brasileiras,
consideradas religiões sincréticas por excelência, por terem sido formadas no Brasil com a inclusão de elementos
de procedências africanas, ameríndias, católicas e outras”.
Essa lógica da exclusão de entidades espirituais dos cultos africanos diz muito mais
respeito às classes mais intelectualizadas do que às pessoas que professam sua fé.
Remetemo-nos aos estudos de Louzada (2011, p.181) concernentes à reafricanização dos
terreiros na ditadura militar, em que o mito da pureza ganhou novos contornos. Segundo a
autora, nesse momento histórico, projetou-se uma grande campanha por parte do regime
com adesão da classe artística e intelectual no afã de publicizar o novo projeto de turismo
cultural do governo militar. O foco desse projeto seria “atrair turistas negros norte-americanos
de alto poder aquisitivo” (LOUZADA, 2011, p.181). Dessa forma, alvitraram-se mais
projeções sobre o candomblé dos orixás e os cultos ditos tradicionais, influenciando os
terreiros a buscar por referências que lhes chancelassem legitimidade. Esse fenômeno foi
caracterizado por Santos (2005, p.79) como um processo dessacralizante do candomblé, por
representá-lo em menor medida como religião e mais como manifestação cultural atrativa.
Essa tentativa de reafricanização do candomblé na sanha de purificá-lo da
contribuição de indígenas e brancos constitui uma violência. Uma violência que se expressa,
conforme dito pelo Tata Kelaue (Silva, 2017), na suposta possibilidade de afastar as
entidades de uma pessoa e da configuração religiosa de um grupo. Percebemos essas
tentativas de purificação mais como um desejo político de projeção na sociedade que uma
preocupação entre seus adeptos sem grandes anseios políticos.
Vale ressalvar que, ao privilegiar como estudo de caso um terreiro específico,
estamos lidando com subjetividades e sentimentos de pertencimento de determinado grupo.
Tata Kelaue diz-nos que “as coisas podem mudar de casa para casa, pois mesmo uma
mesma nação vem de raízes e lugares diferentes” (SILVA, 2017). Sendo assim, é salutar ter
maior acuidade e não considerar todos os terreiros como iguais. Mas, ao mesmo tempo,
faz-se preciso reconhecer que os arranjos entre nações se dão pela continuidade. É por meio
da oralidade que se transmitem os saberes e também a história de cada casa, pertencentes a
uma mesma nação. “Somos diferentes, mas também somos iguais, porque, como costumo
dizer, o vento que bate aqui também bate lá” (SILVA, 2017).
Então, podemos dizer, sobretudo em relação aos inquices, que estes são cultuados
em toda nação angola, pois os terreiros, “dinamizados e interpretados em concentrações
etnoculturais chamados Nações” (LODY, 1995, p.2), tendem a preservar aspectos de um
núcleo cultural primário, isto é, aqueles legados pelo povo banto.
Eu atendia no Iririú, apenas consulta. Era um espaço urbano. Na época eu não tinha
filhos de santo, eles foram chegando para eu cuidar. Então esse espaço urbano foi
ficando pequeno para nós, eu precisava de um lugar mais próximo da natureza. Não
que o espaço urbano não seja natureza, para nós também é. Só que quando os filhos
começam a chegar tem todo um preparo que é cotidiano e uma necessidade maior
de interagir com a mata, com a cachoeira, pros trabalhos de iniciação, para feitura.
Precisava de mais fundamento. Por exemplo, lá não tinha passarinhos. E os bichos
são importantes também para a religião, pois eles nos avisam quando um filho não
está bem. Então eu procurei um lugar assim, com mata, que a gente pudesse usar. E
construí meu nzo aqui por conta da mata que eu tinha garantia de ser preservada.
Hoje parece que estão revertendo isso aí (SILVA, 2017).
Conheço nsansa, que é arruda, que é de Aluvaia e Kabila, é folha para benzedura e
banho. Tem kavula, que é couve, para sacudimento. Nkazi-masika, que é conhecida
como dama da noite, de zumba, para encantamento. Malemba-Lembá, dormideira,
serve para banho e ajuda acalmando no sono. Jimbongo, essa é de assentamentos e
para enfeitar as comidas, oferendas. É de Nkose e Matamba. Mungaiava, que é
goiabeira, para chás, folha de Terekompenso. Tem também magendi, de Aluvaiá,
serve para banho e chás. Então essas folhas e ervas são encontradas em tudo que é
lugar, não só no terreiro, e tem folha que tem no terreiro, mas é preciso buscar fora,
num lugar específico. Daí a entidade ou o inquice, através dos búzios, avisa o Tata
(HASSELMANN, 2017).
28
Rafael conta-nos que não possui dijina, pois apesar de cambono ainda não fez sua confirmação, que é a
iniciação particular dos cambonos e dos makotas (HASSELMANN, 2017).
29
Inquice relacionado às matas e à caça (BARCELLOS, 2011, p. 38).
Eu fiz uma série de fotos sobre o que aconteceu. Tinha um grande movimento de
máquinas, caminhões e alguns homens. Eles estavam aterrando uma parte para
fazer uma entrada, aterrando inclusive o córrego. Em alguns lugares vi que tinha
piquete para zoneamento do loteamento. Tinha muitas árvores caídas, porque o
trator entrou e soterrou o mato, acabou com algumas ervas. Tinha toca de bicho ali.
Com o barro, foi soterrado. Era uma área sem acesso para eles, e foi feito o
aterramento com as máquinas. E o interessante é que foi feito no final da tarde,
quando a fiscalização dos órgãos de Araquari não está funcionando
(HASSELMANN,2017).
Surpreendidos pelo que seria uma atitude ilegal, visto que a escolha pelo
estabelecimento do nzo teve como critério a aproximação com a mata e sua preservação, os
membros do nzo articularam-se por meio de denúncias para os órgãos competentes. Ainda
segundo o Cambono Rafael:
30
“O deputado estadual Carlos Minc, ex-secretário do Ambiente, explica que o projeto do Espaço Sagrado da
Curva do S é fruto de oito anos de conversas com representantes das religiões afro-brasileiras, que levaram à
criação do Decálogo das Oferendas, texto voltado para a educação ambiental e religiosa, tendo em vista o risco
Eu sou contra, porque é algo artificial. A mata do local pode até ser sido intocada,
isso não faz diferença. O que importa é que dependemos dos nossos inquices e
encantados. São eles que determinam o local onde ser feito a oferenda, o ebó, o
sacudimento, os processos de feitura. Inclusive os processos de cura também variam
de lugar para lugar. Há trabalhos realizados em encruzilhadas específicas. Por
exemplo, se for um trabalho para Zé Pilintra, a gente vê se a encruza tem um espaço
que remete à boemia, coisa assim. Se for pra Nkose, procuramos uma linha férrea.
Então usamos vários lugares. Nzazi é pedreira. Zumba é lugares pantanosos. Não
faz sentido esses tais macumbódromos para gente (HASSELMANN, 2017).
Conforme narrado nos depoimentos, no Nzo Nkise Nzazi existe uma relação dialética
entre homem, flora, fauna, inquices e encantados. São todos esses elementos que conferem
unidade ao grupo, constituindo assim sua identidade afrorreligiosa. “Somos angoleiros”
(SILVA,2017), repetiu várias vezes Tata Kelaue ao referir-se ao panteão mitológico do
candomblé angola. “Nós estamos inseridos num todo” (SILVA, 2017). Desse modo, trazemos
ao debate alguns elementos estruturantes dessa identidade e os bens que são considerados
valorativos para o grupo. Folhas, ervas, insetos, bichos, mas especialmente seus inquices e
encantados, fazem parte do patrimônio do candomblé angola. Os espaços sociais
apresentam-se ora como mecanismos de interlocução entre inquices e encantados, ora
como habitação de seres espirituais que lhes oferecem instrumentos para que, manipulados
magicamente, se transformem em curativos.
É salutar advertir que, muito embora os membros do Nzo Nkise Nzazi façam uso dos
espaços naturais com base em sua cosmologia, entendemos a importância da preservação
das áreas verdes, que não são apenas portadoras da memória de um grupo social, mas
garantem o bem-estar de toda a comunidade em seu entorno.
Considerações finais
ambiental que oferendas podem causar, devido ao uso de elementos como velas, carcaças de animais, garrafas de
vidro e potes de barro. De acordo com ele, o projeto foi paralisado por questões políticas” (NITAHARA, 2014).
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