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3. Que produtos eram comercializados neste período? Prata, ouro, escravos, especiarias, pérolas, pedras pre-
ciosas e tecidos de lã.
4. De acordo com Fernão Lopes de Castanheda, quem eram os intermediários do comércio
de especiarias? E os seus destinatários? Os intermediários eram os Muçulmanos e os destinatários eram os
Venezianos, que se encarregavam de trazer as especiarias para a Europa.
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Aula a Aula 2
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
Esta cidade muçulmana fica localizada no Estreito de Gibraltar, logo na entrada do mar Mediterrâneo. É uma cidade grandiosa, que
cresce de ano para ano em riqueza e em número de habitantes! É belíssima e, disseram-me os meus informantes, é a mais habitada
de Marrocos. Mas o mais importante é o facto de estar numa posição estratégica privilegiada. Observe este mapa, Sua Majestade, e
repare na quantidade de rotas que afluem a Ceuta! Chegam caravanas de camelos provenientes do Sul do deserto do Sara carregadas
de produtos valiosos! Já imaginou, meu rei, se Portugal conquistasse a cidade de Ceuta aos Muçulmanos?
3. Por que motivo era tão difícil passar além do Cabo Bojador?
A existência de correntes marítimas contrárias à navegação dificultava a circulação das embarcações
5. Explica o significado da última frase da F2A. De acordo com a última frase do texto, Gil Eanes pôde verificar
que para lá do Cabo Bojador as coisas eram diferentes, ou seja, as lendas de monstros e perigos que se contavam não passavam de
Data Acontecimento
1
1418-19 (Re)descoberta das ilhas da Madeira e do Porto Santo.
2
1427 (Re)descoberta dos Açores
3
1436 Descoberta da Pedra da Galé e do rio do Ouro
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4
1444 Descoberta do Cabo Verde
5
1460 Descoberta da Serra Leoa
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Aula a Aula 3
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
CONTRATO MILIONÁRIO!
D. Afonso V arrenda exclusividade do negócio da Guiné a Fernão Gomes
D. Afonso V arrendou a exclusividade do comércio com a costa africana a um rico comerciante de Lisboa: Fernão Gomes. De
acordo com as informações fornecidas pelo gabinete de relações públicas do reino, o contrato tem uma duração de cinco anos e
Fernão Gomes tem de pagar 200 mil réis por ano. O rei garantiu, ainda, que durante o período de vigência do contrato, Fernão
ontinua atento ao mapa F1 e segue para a página 19, observando a cronologia da F1.
C
De seguida, responde às questões.
2. Como foi orientada a política expansionista de D. Afonso V? No reinado de D. Afonso V foram realizadas
importantes conquistas de praças no Norte de África (Alcácer Ceguer, em 1458, Tânger e Arzila, em 1471), arrendando-se a particula-
3. Que alteração se produziu com D. João II? Com D. João II produziu-se uma viragem no processo de expansão:
as atenções viraram-se para a exploração da costa africana. Com Diogo Cão foram realizadas importantes expedições, entre 1483 e
1486, e em 1488 com Bartolomeu Dias foi dobrado o cabo das Tormentas.
c) Tudo o que fosse descoberto a poente desse meridiano pertencia ao Reino de Portugal . . F
Tudo o que fosse descoberto a poente desse meridiano pertencia ao Reino de Castela.
d) De acordo com este Tratado, os mares estavam fechados para os outros reinos europeus . . V
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Aula a Aula 4
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
então desconhecida. Este afastamento possibilitou a Pedro Álvares Cabral o achamento do Brasil.
Os Portugueses partiram para a Índia em busca de duas coisas: cristãos e especiarias. Por isso,
Postura dos quando chegaram a Calecute e se depararam com uma civilização desenvolvida tentaram
Portugueses convencê-los das boas intenções dos Portugueses, que só queriam comerciar e espalhar a fé
cristã.
6. De que forma é que os Portugueses foram recebidos pelos indígenas? Os Portugueses foram rece-
bidos de forma amistosa pelos indígenas que observavam, curiosos, as pessoas que se aproximavam na embarcação. De acordo com
Pero Vaz de Caminha, era gente tão inocente que não desconfiava dos visitantes.
que brilhavam ao sol! Traziam o corpo coberto por umas peles que cegavam os olhos! Coitados! Vão morrer de calor com aquelas máscaras no
corpo. Traziam paus que brilhavam ao sol e eram muitos e olhavam para nós de forma estranha… não somos iguais a eles?
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Aula a Aula 5
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
4 A ilha do Faial é uma das nove… 2 … assentou no cultivo de açúcar, vinho e cereais.
5. Descreve a imagem B. A imagem B mostra uma gravura holandesa do século XVII que
apresenta a feitoria de S. Jorge da Mina, localizada na costa ocidental africana. Situada no meio
de montanhas, a feitoria consistia num edifício fortificado, com várias torres altas que
O comércio realizado: “Doze navios pequenos que vão carregados de mercadorias, os quais a este reino trazem ouro.”
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Aula a Aula 6
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
Lisboa
OCEANO Japão
AT L Â N T I C O
Índia
ÁFRICA
Rota do Cabo
Rotas comerciais OCEANO
portuguesas no
Extremo Oriente ÍNDICO
Áreas de influência
muçulmana
Áreas de influência
hindu 0 2000 km
1. Assinala nos locais adequados no mapa os seguintes elementos: oceano Atlântico, oceano
Índico, Lisboa, África, Índia, Japão.
dava deste ponto de vista, considerando que se deveria construir fortalezas para afirmar o poder de Portugal junto dos Mouros.
Especiarias do Oriente
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Aula a Aula 7
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
2 3
Tomé de Sousa foi nomeado governador-geral com o objetivo de melhorar o
1549 Governo-Geral
povoamento do Brasil. Foi criada a capital na Baía de Todos os Santos.
S
egue para o quadro C da F1. Analisa os seus dados.
5. Elabora um gráfico linear com base na informação apresentada. Consulta o apêndice do
manual, Mistério da História, na página 15, para recordares como se constroem gráficos.
2000
1500
Arrobas (milhares)
1000
500
0
1570 1580 1600 1640 1655 1664
Período
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Aula a Aula 8
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
armaduras, armas de fogo e bestas, enquanto os seus adversários se encontravam munidos de escudos, armas rudimentares e ador-
nos feitos com penas e peles de animais, por acreditarem que os deuses os protegiam.
Lê os textos A e B da F2.
“Há já 42 anos que os Espanhóis perseguem estas “[…] convertemos os índios, afastámo-los da idolatria, dos
inocentes criaturas […] mas a raiva dos Espanhóis nada sacrifícios humanos, do canibalismo e de tantos outros
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deixou aí. Eles não conhecem outro deus senão o ouro”. grandes e terríveis pecados […] Tudo isto vale mais que as
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Aula a Aula 9
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
5 Na bula Sublimis Deus, a Igreja Católica… 2 … maiores defensores dos povos indígenas.
O encontro de culturas entre a “velha” Europa e o “Novo Mundo” produziu permutas culturais mas,
também, formas de exclusão. A 1 escravatura foi uma prática muito comum até aos
finais do século XIX, responsável pela exploração e humilhação de milhões de pessoas. Os escravos
eram transportados em condições desumanas: 2 adultos e crianças eram algemados e conduzi-
dos, debaixo de maus tratos, por grupos de comerciantes. Contudo, apesar de a escravatura ter
sido abolida, nos finais do século XIX, na grande maioria dos países, ainda hoje são visíveis práticas
de 3 racismo e escravidão. Por isso, no nosso quotidiano, muitas vezes assistimos a
4 manifestações que lutam pela tolerância e defesa dos direitos humanos .
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Aula a Aula 10
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
Europa promoveu o aumento da cunhagem e circulação de moeda e a formação dos mercados coloniais promoveu o aumento da
procura de produtos. Estes fatores provocaram o aumento de capitais e denunciaram a reduzida capacidade de oferta dos mercados
coloniais. Perante este cenário, aconteceu a “revolução dos preços” (subida dos preços e carestia de vida), ou seja, a inflação.
rica, e a rota de Manila, que ligava a América às Filipinas e a todo o Extremo Oriente.
4. Que produtos foram introduzidos na alimentação europeia (F4)? Feijões, pimentos, batatas-doces,
ananás, batatas, amendoins e tomates.
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5. Quais eram as principais cidades do comércio mundial (F5)? Lisboa, Antuérpia e Sevilha.
6. Qual te parece ter sido o papel de Antuérpia neste processo (F5)? Antuérpia funcionou como uma
plataforma comercial que distribuía os produtos que chegavam de Lisboa e Sevilha para as restantes cidades europeias.
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Aula a Aula 11
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
A União Ibérica
Golfo de Benguela
Holandeses e mares da China Assaltam os navios portugueses
5. Com base na F7, quem defendia a união com Castela? A nobreza, o alto clero e a alta burguesia.
aumentavam de ano para ano, enquanto Portugal dava sinais de decadência. Por isso, a nobreza e o alto clero entendiam que seria
favorável a união com Espanha para verem as suas posições sociais salvaguardadas; a alta nobreza pretendia “o reforço financeiro do
Estado que permite defesa mais eficaz […] visa arrebatar aos Genoveses os contactos relativos às finanças públicas e alcançar o forneci-
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Aula a Aula 12
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
Abre o Manual nas páginas 40 e 41. Presta atenção aos documentos apresentados na F1.
1. Com base na informação do esquema A, completa os espaços em branco.
Açores, Madeira, Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe, Angola, Século XV – meados do
Português
Moçambique, Goa, Damão, Diu, Macau, Timor e Brasil. século XVI
3. Em que consiste a teoria de mare liberum? A teoria de mare liberum, em oposição à de mare clausum, defendia
que todos os povos eram livres de navegar nos mares porque eles não pertenciam a uma nação em exclusivo.
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Aula a Aula 13
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu
A restauração da independência
3. A partir da F5, elabora um gráfico linear com a informação disponível. Consulta o apêndi-
ce do Manual, Mistério da História, para recordares como se constroem gráficos.
50
40
30
20
5. A partir da análise das F6 e F7, elabora uma breve notícia que, imagina, seria transmitida via
rádio, dando conta dos acontecimentos que culminam na Revolução de 1 de Dezembro de 1640.
Caros ouvintes: notícia de última hora! Hoje, dia 1 de dezembro de 1640, pelas 8h30 min, um grupo de fidalgos
que se autointitulam Conjurados tomaram o palácio e deram vivas a el-rei D. João IV. D. Miguel de Almeida, um
dos fidalgos mais exaltados, chegou mesmo a tirar o seu pistolão e a bradar a morte ao rei de Castela. Este acon-
tecimento surge na sequência de uma série de motins que têm abalado o país, particularmente no Sul.
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Aula a Aula 14
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
O Renascimento
1 Lourenço de Médicis foi um mecenas muito importante da cidade de Florença . O seu sonho era
tornar a sua cidade 2 mais grandiosa e mais bela do que as outras cidades de Itália. Para tal,
mandou 3 traçar novas ruas e4 construir novos edifícios . A cidade estava sempre
em festa, animada pela realização de 5 torneios e cortejos . As representações de
6 altos feitos da Antiguidade eram uma constante e, para tal, contribuíam os estu-
dos que os 7 humanistas italianos faziam sobre os 8 autores da Antiguidade .
Aliás, Lourenço de Médicis foi um apaixonado pelas artes e protegia
9 todos os que se distinguiam nas artes e 10 os homens de letras .
“és tu que, pela tua livre vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te
Individualismo realizares”
3. Que princípios da educação humanista estão presentes nos textos A e B da F4? De acordo com
os textos, a educação humanista deve debruçar-se sobre todas as matérias: o estudo do grego, do hebreu e do latim; o estudo e
observação da Natureza, os livros dos médicos gregos, árabes e latinos e todos os estudos relacionados com o homem. Um outro
princípio defendido pelos humanistas é a instrução feminina, ou seja, “é necessário cuidar da educação das raparigas”.
período? Para o Homem medieval, Deus estava no centro do Universo e a Igreja influenciava todas as esferas da sua vida.
Todavia, durante o Renascimento, o Homem passa a estar no centro das suas preocupações e a ser responsável pelas suas decisões,
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Aula a Aula 15
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
2. 2. D
ei a conhecer ao Mundo a grande
epopeia dos Descobrimentos. Em
• • b) Erasmo de Roterdão • •
versos, contei os feitos do povo ilus-
tre lusitano.
3. 3. G
raças aos Portugueses, foi possível
desfazer-se os enganos das fábulas
• • c) Leonardo da Vinci • •
que os antigos cosmógrafos tinham
escrito. Os Antigos não sabiam nada!
4. 4. O
s governantes só querem saber de
enriquecer à custa dos outros e de
• • d) Luís de Camões • • favorecer aqueles que os elogiam e
dizem coisas agradáveis: os corte-
sãos.
impressão com caracteres móveis que permite a reprodução dos seus livros favoritos. Especializados em textos religiosos e textos literários
(romances e poesia), também produzimos textos científicos, jurídicos e outros. Orgulhamo-nos de ser os responsáveis número um pela
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Aula a Aula 16
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
A arquitetura renascentista
a) Pináculo g) Balaústres X
b) Cúpula X h) Trifório
c) Nervuras X i) Colunas X
5. Dos elementos que assinalaste, quais são os de influência clássica e quais os introduzidos
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pelos arquitetos do Renascimento? Os elementos de influência clássica são a cúpula, as colunas, o frontão triangular,
o arco de volta perfeita e a abóbada de berço. Os balaústres, as cornijas e as nervuras foram introduzidos pelos artistas do Renasci-
mento.
V21
Aula a Aula 17
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
e) David apresenta uma postura confiante, com uma pose ondulante e algo instável .. . . . . V
3. Como é representada a figura humana pelos artistas do Renascimento? A figura humana é repre-
sentada com grande realismo e rigor anatómico. Por exemplo, as figuras pintadas no teto da Capela Sistina são representadas com natu-
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Aula a Aula 18
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
3. Qual é a temática da obra? É uma obra de temática religiosa que mostra um episódio da vida de
Jesus.
central que se desenrola em torno da mesa, em redor da figura central de Cristo. Além disso, constituem dois pon-
6. Que características da pintura renascentista são identificáveis na obra? Esta obra apresenta
diversas características renascentistas. Em primeiro lugar, a temática abordada, de cariz religioso. Em segundo lugar, o naturalismo com
que são representados os personagens da cena religiosa, ao nível dos pormenores anatómicos e da naturalidade das feições e dos
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gestos, a aplicação da perspetiva, criando a ilusão de profundidade, a utilização do sfumato e a distribuição geométrica dos persona-
gens, mantendo o equilíbrio da composição, enquadrados por duas colunas que emolduram a cena.
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Aula a Aula 19
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
A Reforma Protestante
postura crítica conduziu-o à condenação à morte. Este episódio mostra, por um lado, a resposta que a Igreja Católica tinha perante as
críticas de que era alvo; por outro lado, demonstra o clima de contestação existente dentro da própria Igreja, pois as reprovações partiam
3. Redige um texto explicando o esquema da F3. A crise religiosa vivida no seio da Igreja Católica (corrupção e
imoralidade do clero: a questão das indulgências); a ação crítica dos humanistas (vontade de retorno da Igreja aos princípios originais do
cristianismo); e a nova visão do mundo (proporcionada pelo avanço dos conhecimentos científicos, sempre em oposição às doutrinas da
Igreja) conduziram à Reforma Protestante e ao nascimento das igrejas protestantes: o luteranismo, o calvinismo e o anglicanismo.
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Aula a Aula 20
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
As igrejas protestantes
Religião/Igreja Localização
2. Quem foram os fundadores das igrejas protestantes do século XVI? Martinho Lutero fundou o lute-
ranismo, João Calvino fundou o calvinismo e o rei inglês Henrique VIII foi o fundador do anglicanismo.
25
Aula a Aula 21
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
4
Companhia de Jesus • 5 Soldados de Deus
• 6 Voto de castidade perpétua
• Propagação da fé e ações piedosas
• 7 Obediência absoluta, verdadeira, cega
• Tribunal religioso que perseguia, julgava e
Inquisição condenava os suspeitos de práticas de heresia,
protestantismo e bruxaria
8
Contrarreforma • 9 Realização de autos de fé
10
Congregação do Índex • Catálogo de livros de leitura proibida, por
serem considerados contrários à doutrina
católica. Os livros eram queimados
com vista à reforma da Igreja Católica, nomeadamente a obrigatoriedade dos bispos visitarem todas as igrejas da diocese a que presidem ou a
prática da humildade e pobreza; a criação da Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola, e que será um autêntico exército religioso ao
serviço do catolicismo; a reativação da Inquisição, um tribunal religioso especializado na realização de autos de fé humilhantes e dolorosos e a
Congregação do Índex, responsável pela elaboração de um catálogo contendo os livros de leitura proibida. Dizem os nossos comentadores que
se adivinham tempos difíceis para a Europa Católica. Esperemos para ver os resultados desta grandiosa reação da Igreja Católica.
26
Aula a Aula 22
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma
6
e 7 excomungado
herético luterano
da Fé católica, 8 condenado à prisão e os
meus bens foram 9 confiscados ?
27
Prepara-te para a Avaliação 1
O expansionismo europeu
1. Completa o esquema.
Necessidade de expansão
interna e externa 4 Reanimação das trocas comerciais
Condições
Data Acontecimento
1
1415 Conquista de Ceuta, cidade muçulmana localizada no Norte de África
2
1419-20 Redescoberta do arquipélago da Madeira
3
1427-52 Redescoberta do arquipélago dos Açores
4
1434 Gil Eanes dobrou o cabo Bojador
71
Prepara-te para a Avaliação 1
3. Em que consistiu o Tratado de Tordesilhas? O Tratado de Tordesilhas foi um tratado assinado entre Portugal e
Castela, em 1494, e que pretendia resolver os conflitos decorrentes da rivalidade luso-castelhana (Tratado de Alcáçovas). Este tratado
significou a divisão do Mundo em duas áreas de influência separadas por um meridiano localizado a 370 léguas a oeste de Cabo Verde.
4. Completa o texto das caixas indicando o modo como foram explorados os diferentes
domínios portugueses.
África subsariana
• Organização do território em capitanias (5 S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde )
6 fundação de feitorias
e (costa continental africana).
• Exploração económica de Cabo Verde – 7 criação de gado, produção de milho e de cana-de-açúcar .
• 8 Exploração económica de S. Tomé e Príncipe – cana-de-açúcar.
• Feitorias de Arguim e Mina – 9 comércio de ouro, marfim, malagueta e escravos .
72
Prepara-te para a Avaliação 1
Brasil
• 14 1534 – sistema de capitanias.
• 1549 – 15 criação do governo-geral entregue a Tomé de Sousa .
16 recursos naturais (pau-brasil), cultivo da cana-de-açúcar
• Exploração económica – .
Quando os Espanhóis chegaram à América Central encontraram povos com níveis de 1 desenvolvi-
mento civilizacional diferente. Os povos mais avançados eram os Maias, os 2 Astecas e
os 3 Incas , mas foram submetidos com extrema rapidez e violência graças à
4 superioridade militar dos Espanhóis que possuíam armas de fogo. A administração do Império
Espanhol foi dirigida por dois 5 vice-reis . A exploração económica do continente americano
foi muito bem-sucedida: os Espanhóis extraíram milhares de toneladas de 6 ouro e prata das
minas americanas que afluíam a Sevilha, à 7 Casa da Contratação .
g) As redes de emigração ilegal, o trabalho forçado e o racismo são práticas comuns
ainda na atualidade .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V
73
Prepara-te para a Avaliação 1
7. Completa o esquema.
Conclui com a leitura do texto informativo e das fontes das páginas 38 a 43.
8. Com base no texto informativo e nas fontes, completa as frases desenvolvendo as ideias
sobre cada um dos momentos históricos mencionados.
• O Império Português do Oriente sofreu uma grave crise devido a… 1 grandes dificuldades no
Oriente: as viagens pela rota do Cabo eram demoradas e dispendiosas; era difícil administrar um território tão vasto e
disperso, os muçulmanos reativaram a rota do Levante fazendo concorrência aos portugueses.
• Em 1580, Portugal e a Espanha formaram uma monarquia dual porque… 2 D. Filipe II, rei de
Espanha, foi aclamado pelas Cortes de Tomar como rei de Portugal.
• No início do século XVII, o Império Espanhol entrou em crise devido… 3 à ascensão económica e
colonial dos países da Europa do Norte, que engradeceram as suas frotas, defendendo a liberdade dos mares.
74
Prepara-te para a Avaliação 2
Para responderes ao Prepara-te para a Avaliação, deves ler e analisar o texto informativo e
relacionar com as fontes do Manual que te vão sendo indicadas. Deves, também, incluir a
análise do esquema-síntese do subdomínio.
Abre o Manual nas páginas 52 e 53, lê o texto informativo e acompanha com as fontes.
1. Completa os balões de fala com informações retiradas das fontes e do texto informativo.
75
Prepara-te para a Avaliação 2
3. Completa o esquema.
Reflexão crítica
• Astronomia
• 4 Medicina
• Geografia
• Matemática
• 5 Botânica
representação dos pormenores anatómicos, com temas religiosos e mitológicos, aplicando novas técnicas, como a pintura a óleo;
a aplicação da perspetiva; a utilização do sfumato e equilíbrio da composição com a distribuição geométrica das formas.
76
Prepara-te para a Avaliação 2
cachos de uvas, folhas, raízes), marítimos (redes, cordas, boias, algas, conchas) e a utilização dos símbolos nacio-
• Nos finais do século XIV, o prestígio da Igreja foi seriamente abalado devido… 1 às lutas pela
superioridade do poder do rei sobre o poder do Papa e que culminou no Grande Cisma do Ocidente (1378-1417), um período
em que os católicos se dividiram na obediência a dois papas: um residente em Avinhão, França, e outro em Roma.
• No século XV, a situação agravou-se pois… 2 os males que afetavam a Igreja começaram a ser criticados
pelos humanistas e ganharam grande visibilidade. Os humanistas propuseram uma reflexão profunda.
• Os males que afetavam a Igreja eram… 3 o comportamento de muitos elementos do clero que viviam de
forma luxuosa, mais preocupados com os bens materiais do que com as suas práticas religiosas. Os papas comportavam-se
como autênticos príncipes; a corrupção e a imoralidade eram práticas comuns no caminho da ascensão ao poder.
77
Prepara-te para a Avaliação 2
10. Completa as frases das caixas sobre os princípios doutrinários das novas igrejas cristãs.
• Defende a teoria da predestinação: 6 a salvação dos crentes está subordinada à vontade de Deus .
• Difundiu-se pela… 7 Suíça, Hungria, Polónia, Sul de França, Países Baixos e Escócia .
Anglicanismo
• Motivo por razões pessoais,… 8 Henrique VIII separou-se da Santa Sé e fundou a Igreja Anglicana .
• Em 1534, com a publicação do… Ato de Supremacia, o rei assume-se como chefe supremo da Igreja Anglicana.
9
•O anglicanismo afirmou-se… 10 em todo o território sob a sua soberania, desde a América do Norte à Oceânia .
12. Com base no penúltimo parágrafo da página 70, que papel desempenhou a Companhia
de Jesus em Portugal? A Companhia de Jesus demonstrou grande zelo na defesa do catolicismo, sendo particularmente
visível na criação de uma rede escolar, constituída por colégios distribuídos em Portugal e nos territórios do império, pelo Colégio das Artes
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Ficha de Avaliação 1
O expansionismo europeu
GRUPO I
Os processos de expansão dos impérios peninsulares
B. Pará C.
Maranhão
Piauí
Ceará
Itamaracá
Meridiano de Tordesilhas
Pernambuco
Baía
Ilhéus
Porto Seguro
OCEANO
Espírito Santo
São Tomé AT L Â N T I C O
Rio de Janeiro
Santo Amaro
São Vicente 0 500 km
Santana
Exploração de metais preciosos
política, pois tinha as suas fronteiras definidas e vivia um clima de paz militar), sociais (todos os grupos sociais – clero, nobreza,
burguesia mercantil, povo – estavam interessados na expansão) e conhecimentos técnicos e científicos; “navegadores muito
ensinados e equipados com instrumentos” como a bússola, o quadrante, o astrolábio, os portulanos, e conheciam regras de astrono-
mia (navegação astronómica) e astronomia, como nos diz a fonte A.
1.2. Com base na fonte B, explica como foi organizada a colonização do Brasil. Inicialmente, a exploração
económica do Brasil despertou pouco interesse. Contudo, em 1534, a atenção de D. João III virou-se para este território, dando início à
colonização do Brasil através do sistema de capitanias, extensas faixas de território administradas por um capitão-donatário (como se
observa na fonte B). Devido às fragilidades manifestadas por esta forma de administração, optou-se pela criação de um governo-geral, em
1549, entregue a Tomé de Sousa, cuja capital se localizava em S. Salvador da Baía.
NVIVH8CA © Porto Editora
1.3. De acordo com a fonte C, caracteriza a exploração do continente americano pelos Espanhóis.
A exploração do continente americano assentou na conquista dos povos ameríndios (Incas, Astecas e Maias) e na usurpação das suas
riquezas. A procura de metais e pedras preciosas leva à exploração e dizimação dos povos ameríndios, obrigados a escavar o solo à
procura dos tão desejados ouro e prata. Na fonte C, observa-se a exploração de uma mina por trabalhadores indígenas.
101
Ficha de Avaliação 1
GRUPO II
O comércio à escala mundial
1. Analisa os documentos.
1.1. A partir da fonte D, explica a importância de Antuérpia no século XVI. Antuérpia, na Flandres, assumiu um
papel preponderante nos circuitos do comércio europeu do século XVI. De facto, constituía uma verdadeira plataforma giratória na
distribuição dos produtos coloniais, que afluíam a Lisboa e Sevilha, passavam por Antuérpia e eram vendidos para a Europa do Norte, Central
e do Sul. Na fonte D, podemos observar o mercado de Antuérpia a fervilhar de gente que compra e vende os produtos que afluem a esta
importante cidade mercantil.
1.2. Com base nas fontes D e E, caracteriza o comércio mundial no século XVI. A Expansão ibérica permitiu o
conhecimento de novos espaços e produtos até então desconhecidos. De facto, foi graças a Portugueses e Castelhanos que se abriram as
grandes rotas intercontinentais: a rota do Cabo, que ligava a Europa à Ásia, as rotas atlânticas, que ligavam os três continente – Europa, África e
América, e a rota de Manila, que ligava a América às Filipinas e ao Extremo Oriente e sendo Antuérpia, como se vê na fonte D, uma cidade
importante nos circuitos do comércio europeu. De acordo com a fonte E, foi a prata que afluiu à Europa, proveniente da América, que tornou
possível a importação dos produtos de luxo asiáticos pelo Velho Continente, assistindo-se, deste modo, à mundialização da economia.
GRUPO III
A união dos impérios peninsulares e a restauração da independência portuguesa
1. Observa a imagem.
F. 1.1. A partir da fonte F, explica a crise do Impé-
rio Português do Oriente. A crise do Império
Português do Oriente deveu-se a vários fatores: a demora e os riscos
das viagens pela rota do Cabo, a dificuldade de administração de um
território tão vasto e longínquo, a concorrência dos Muçulmanos e a
1.2. Relaciona a fonte F com o princípio de mare liberum. O princípio de mare liberum defendia a liberdade de
navegação nos mares, não constituindo esse direito um exclusivo de uma única nação. Neste sentido, a fonte F mostra barcos holandeses a
navegarem no oceano Índico, desrespeitando a teoria de mare clausum e de respeito pelo domínio dos Portugueses nessas paragens.
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Ficha de Avaliação 2
GRUPO I
Renascimento
A. B.
[…] Há ainda certas pessoas que resistem com furor, agarran-
do-se, de pés e mãos, à sua antiga ignorância. Tem que, se as
letras antigas renascerem e o mundo se tornar culto, venha a
demonstrar-se que não sabiam nada. Ignoram até que ponto os
Antigos foram sábios, que grandes qualidades possuíam Sócrates,
Virgílio, Horácio e Plutarco.
Erasmo de Roterdão, Cartas,1527
1.1. Explica os motivos que favorecem a eclosão do Renascimento em Itália. O Renascimento eclodiu em
Itália devido a vários fatores: a existência de muitos vestígios e ruínas da civilização romana e de bibliotecas que guardavam obras dos auto-
res antigos, cidades muito prósperas do ponto de vista económico, que rivalizavam entre si no apoio à arte e à cultura.
1.2. A partir da fonte A, refere a importância do mecenato. A existência de mecenas (como representado na fonte A) foi
fundamental para o desenvolvimento do Renascimento, pois foi graças ao apoio e proteção concedidos aos artistas e atividades intelectuais
que foi possível alcançar tão elevado grau de produção e aperfeiçoamento das obras.
2. Observa a imagem.
C. 2.1. Relaciona a fonte C com os avanços técnicos e científicos ocorri-
dos durante o Renascimento. Os estudos anatómicos de Leonardo da Vinci,
retratados na fonte C, que apresentam um elevado rigor no conhecimento do corpo humano,
inserem-se no processo de desenvolvimento das diversas áreas do saber, ocorrido no século XV. De
facto, a partir da observação da Natureza e guiados pela experiência e pela razão, foi possível dar
NVIVH8CA © Porto Editora
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Ficha de Avaliação 2
3. Observa as imagens.
D. E. F.
Tema religioso | naturalismo na representação dos pormenores anatómicos | aplicação de cores brilhan-
Pintura
tes e naturais | distribuição geométrica das figuras
Grupo II
Reforma Protestante, Reforma Católica e Contrarreforma
1. Observa as imagens.
G. H.
1.1. Com base na fonte G, explica o papel desta personalidade no movimento da Reforma. A persona-
lidade apresentada na fonte G é Martinho Lutero e foi um monge pertencente à Ordem de Santo Agostinho que, por considerar um abuso
a venda de indulgências aos fiéis da Igreja Católica, no sentido de financiar a construção da Basílica de São Pedro, teceu duras críticas à Igreja.
Neste sentido, Lutero teve um papel fundamental no processo da Reforma Protestante, pois iniciou uma rutura irreversível com a Santa Sé.
1.2. A partir da fonte H, caracteriza a reação da Igreja Católica ao avanço do Protestantismo. A Igreja Cató-
lica iniciou um processo de reforma interna (Reforma Católica), no sentido de corrigir vícios e maus comportamentos do clero, e de
contrarreforma, com perseguição aos protestantes, como nos mostra a fonte H, que revela o massacre dos protestantes ocorrido em Paris, em
1572, utilizando a Inquisição, a Congregação do Índex e a Companhia de Jesus como poderosos instrumentos no combate às heresias e ao
avanço do protestantismo.
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