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Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

O pioneirismo português na Expansão europeia


Propostas de resolução exclusivas para o professor

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Abre o Manual na página 14. Lê atentamente o texto F1 e observa o mapa F2.
1. Com base nas F1 e F2, faz a correspondência entre os elementos das colunas da direita e
da esquerda.
• 1. Busca do reino de Preste João.
MOTIVOS
• 2. Portugal era um reino unido e estável.
A. Religiosas • • 3. Desejo de se apoderarem do ouro da Guiné.
B. Económicas • • 4. Procura das especiarias orientais.
C. Políticas • • 5. Zelo de cruzada contra os Muçulmanos.

Segue para a página 15 e observa a F3. Depois, responde às questões.


2. Quais eram as rotas comerciais que ligavam a Europa à Ásia nos finais da Idade Média?
Eram as rotas da seda, das especiarias, do ouro e a que ligava o Mediterrâneo ao Norte da Europa, levando estes e outros produtos até

essas regiões da Europa.

3. Que produtos eram comercializados neste período? Prata, ouro, escravos, especiarias, pérolas, pedras pre-
ciosas e tecidos de lã.

4. De acordo com Fernão Lopes de Castanheda, quem eram os intermediários do comércio
de especiarias? E os seus destinatários? Os intermediários eram os Muçulmanos e os destinatários eram os
Venezianos, que se encarregavam de trazer as especiarias para a Europa.

Continua na página 15 e interpreta a informação apresentada pelas F4 e F5.

5. Preenche o quadro com base na informação das F4 e F5.

Astrolábio, bússola e caravela.


Técnicas

O clero pretendia alargar a fé cristã.


Religiosas

A nobreza procurava novas terras e cargos militares e administrativos; a burguesia


Económicas e sociais queria novos produtos e mercados e o povo aspirava a melhores condições de vida.

A nova dinastia desejava afirmar-se no contexto europeu.


Políticas

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Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

A conquista de Ceuta e as descobertas no período henriquino

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Abre o Manual na página 16. Observa atentamente o mapa da F1 e lê o texto A da F1.


1. Imagina que és conselheiro de D. João I e queres convencê-lo a partir à conquista de Ceuta.
Com base na F1, redige um pequeno texto no qual evidencies as vantagens desta ideia.
Meu ilustre senhor: tive uma ideia muito interessante! Penso que seria muito proveitoso para o Reino de Portugal conquistar Ceuta.

Esta cidade muçulmana fica localizada no Estreito de Gibraltar, logo na entrada do mar Mediterrâneo. É uma cidade grandiosa, que

cresce de ano para ano em riqueza e em número de habitantes! É belíssima e, disseram-me os meus informantes, é a mais habitada

de Marrocos. Mas o mais importante é o facto de estar numa posição estratégica privilegiada. Observe este mapa, Sua Majestade, e

repare na quantidade de rotas que afluem a Ceuta! Chegam caravanas de camelos provenientes do Sul do deserto do Sara carregadas

de produtos valiosos! Já imaginou, meu rei, se Portugal conquistasse a cidade de Ceuta aos Muçulmanos?

Consulta a página 17 e observa a F2. De seguida, responde às questões.


2. Quem foi o grande impulsionador dos Descobrimentos neste período?
Foi o Infante D. Henrique.

3. Por que motivo era tão difícil passar além do Cabo Bojador?
A existência de correntes marítimas contrárias à navegação dificultava a circulação das embarcações

para sul do Cabo Bojador.

4. Quando foi dobrado o Cabo Bojador? E quem o dobrou?


Em 1434, Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador.

5. Explica o significado da última frase da F2A. De acordo com a última frase do texto, Gil Eanes pôde verificar
que para lá do Cabo Bojador as coisas eram diferentes, ou seja, as lendas de monstros e perigos que se contavam não passavam de

invenções criadas pelo desconhecimento e ignorância.

6. Preenche o quadro com base na informação da barra cronológica da F2.

Data Acontecimento
1
1418-19 (Re)descoberta das ilhas da Madeira e do Porto Santo.
2
1427 (Re)descoberta dos Açores
3
1436 Descoberta da Pedra da Galé e do rio do Ouro
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4
1444 Descoberta do Cabo Verde
5
1460 Descoberta da Serra Leoa

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Da política africana de D. Afonso V à política expansionista


de D. João II
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Abre o Manual na página 18. Observa a imagem e lê o texto A da fonte F1.
1. Com base no texto F1A, elabora uma notícia de jornal dando conta do arrendamento do
monopólio de comércio com a costa africana a Fernão Gomes.

CONTRATO MILIONÁRIO!
D. Afonso V arrenda exclusividade do negócio da Guiné a Fernão Gomes
D. Afonso V arrendou a exclusividade do comércio com a costa africana a um rico comerciante de Lisboa: Fernão Gomes. De

acordo com as informações fornecidas pelo gabinete de relações públicas do reino, o contrato tem uma duração de cinco anos e

Fernão Gomes tem de pagar 200 mil réis por ano. O rei garantiu, ainda, que durante o período de vigência do contrato, Fernão

Gomes e os seus homens descobrissem “pela costa adiante cem léguas”.

 ontinua atento ao mapa F1 e segue para a página 19, observando a cronologia da F1.
C
De seguida, responde às questões.
2. Como foi orientada a política expansionista de D. Afonso V? No reinado de D. Afonso V foram realizadas
importantes conquistas de praças no Norte de África (Alcácer Ceguer, em 1458, Tânger e Arzila, em 1471), arrendando-se a particula-

res a exclusividade do comércio com a costa africana.

3. Que alteração se produziu com D. João II? Com D. João II produziu-se uma viragem no processo de expansão:
as atenções viraram-se para a exploração da costa africana. Com Diogo Cão foram realizadas importantes expedições, entre 1483 e

1486, e em 1488 com Bartolomeu Dias foi dobrado o cabo das Tormentas.

Concentra a tua atenção na página 19. Analisa o mapa B e o texto C da F1.

4. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas, corrigindo-as.


a) O Tratado de Tordesilhas dividiu o Mundo entre Portugal e França. . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
O Tratado de Tordesilhas dividiu o Mundo entre Portugal e Castela.

b) Neste tratado, desenhou-se um meridiano 370 léguas a poente dos Açores .. . . . . . . . . . F


O Tratado de Tordesilhas marcou um meridiano 370 léguas a poente das ilhas de Cabo Verde.

c) Tudo o que fosse descoberto a poente desse meridiano pertencia ao Reino de Portugal . . F
Tudo o que fosse descoberto a poente desse meridiano pertencia ao Reino de Castela.

d) De acordo com este Tratado, os mares estavam fechados para os outros reinos europeus . . V

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A descoberta do caminho marítimo para a Índia


e o achamento do Brasil
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Abre o Manual na página 20. Observa o mapa da F1 e responde às questões.


1. Qual era o destino da armada de Vasco da Gama? A Índia.

2. Qual foi o primeiro ponto de paragem de Pedro Álvares Cabral? O Brasil.

3. Que motivos explicam os desvios para Ocidente assinalados nas rotas de


Vasco da Gama e de Pedro Álvares Cabral? Estes dois navegadores tiveram de contornar
os ventos dominantes que os afastavam da costa ocidental africana, obrigando-os a um grande desvio ao largo da América do Sul, até

então desconhecida. Este afastamento possibilitou a Pedro Álvares Cabral o achamento do Brasil.

Consulta a página 21 e atenta no texto e na imagem da F2.


4. Preenche o quadro com base na informação do texto e da imagem da F2.

Os Indianos receberam os Portugueses com desconfiança e má vontade, perguntando-lhes


Postura do o que vinham buscar tão longe. De acordo com a pintura de Veloso Salgado, o Samorim e a
Samorim e
sua corte ouviram o que Vasco da Gama tinha a dizer, com uma postura atenta e receosa.
da sua corte

Os Portugueses partiram para a Índia em busca de duas coisas: cristãos e especiarias. Por isso,

Postura dos quando chegaram a Calecute e se depararam com uma civilização desenvolvida tentaram

Portugueses convencê-los das boas intenções dos Portugueses, que só queriam comerciar e espalhar a fé
cristã.

Agora, atenta na informação apresentada pela F3 e responde às questões.


5. Que nome foi atribuído à terra descoberta por Pedro Álvares Cabral? Terra de Vera Cruz.

6. De que forma é que os Portugueses foram recebidos pelos indígenas? Os Portugueses foram rece-
bidos de forma amistosa pelos indígenas que observavam, curiosos, as pessoas que se aproximavam na embarcação. De acordo com

Pero Vaz de Caminha, era gente tão inocente que não desconfiava dos visitantes.

7. Como pensas que os índios brasileiros descreveriam os Portugueses? Redige um texto


em que registes as impressões causadas pelos “estranhos” visitantes. Estávamos muito sossegados
a pescar à beira-mar quando, de repente, começa a aproximar-se uma coisa de madeira que flutuava na água… Vinha carregada de homens
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que brilhavam ao sol! Traziam o corpo coberto por umas peles que cegavam os olhos! Coitados! Vão morrer de calor com aquelas máscaras no

corpo. Traziam paus que brilhavam ao sol e eram muitos e olhavam para nós de forma estranha… não somos iguais a eles?

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Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

A exploração dos arquipélagos atlânticos e da África Negra

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Abre o Manual na página 22. Presta atenção à F1.
1. Com base na F1, completa as frases colocando o número
correspondente nas quadrículas da direita.
1 O arquipélago da Madeira… 4 … ilhas do arquipélago dos Açores.

2 A exploração económica da Madeira… 1 … foi dividido em capitanias.

3 A produção de cana-de-açúcar… 5 … responsável pelo povoamento do Faial.

4 A ilha do Faial é uma das nove… 2 … assentou no cultivo de açúcar, vinho e cereais.

5 Guilherme da Silveira foi… 6 … baseou-se na produção de trigo, pastel e gado.

6 A exploração económica dos Açores… 3 … atingiu 200 mil arrobas em 1521.

Segue para a página 23 e atenta na F2. Depois, responde às questões.


2. Quais eram as principais feitorias localizadas na costa africana? Eram Arguim, S. Jorge da Mina,
S. Tomé e Príncipe, Sofala, Moçambique, Quíloa e Mombaça.

3. Que produtos eram comercializados? Ouro, malagueta, marfim e escravos.

4. Onde eram adquiridos os escravos? A duzentas léguas de distância de S. Jorge da Mina.

5. Descreve a imagem B. A imagem B mostra uma gravura holandesa do século XVII que
apresenta a feitoria de S. Jorge da Mina, localizada na costa ocidental africana. Situada no meio

de montanhas, a feitoria consistia num edifício fortificado, com várias torres altas que

facilitavam a vigilância de ataques exteriores. Observam-se, também, algumas casas próxi-

mas da feitoria e embarcações de comércio.

6. Transcreve da fonte 2A frases que mostrem:

O comércio realizado: “Doze navios pequenos que vão carregados de mercadorias, os quais a este reino trazem ouro.”

O rei é que manda: “Este comércio (é de) El-Rei Nosso Senhor.”

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Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

A exploração do Império Português do Oriente

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Abre o Manual na página 24 e observa o mapa da F1. De seguida, responde às questões.

Lisboa
OCEANO Japão
AT L Â N T I C O

Índia
ÁFRICA

Rota do Cabo
Rotas comerciais OCEANO
portuguesas no
Extremo Oriente ÍNDICO
Áreas de influência
muçulmana
Áreas de influência
hindu 0 2000 km

1. Assinala nos locais adequados no mapa os seguintes elementos: oceano Atlântico, oceano
Índico, Lisboa, África, Índia, Japão.

2. Pinta, no mapa, o espaço correspondente às áreas de influência muçulmana e hindu.

3. Traça a rota do Cabo e as rotas comerciais portuguesas no Extremo Oriente no mapa.

4. Atribui um título ao mapa. O Império Português do Oriente e as rotas comerciais.

Segue para a página 25 e lê os textos A e B da F1. Responde à questão.

5. Quais foram as políticas seguidas pelos primeiros governadores da Índia, presentes no


texto? De acordo com os textos, D. Francisco de Almeida defendia uma política de domínio dos mares, considerando que “toda a
nossa força seja no mar, porque se nele não formos poderosos, tudo logo será contra nós”. O governador Afonso de Albuquerque discor-

dava deste ponto de vista, considerando que se deveria construir fortalezas para afirmar o poder de Portugal junto dos Mouros.

Agora, prossegue para as páginas 26 e 27 e interpreta a ilustração e texto da F1.

6. Com base na F1, constrói uma quadra sobre a Lisboa quinhentista.


Ouro e escravos de África
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Especiarias do Oriente

Chegam barcos de toda a parte

Lisboa fervilha de gente

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A colonização e exploração do Brasil

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Abre o Manual na página 28. Observa o mapa A e lê o texto B da F1.
1. Preenche o quadro.

Data Sistema Organização do sistema de administração

1 Capitanias Divisão do território em extensas faixas de território


1534
administradas por capitães-donatários.

2 3
Tomé de Sousa foi nomeado governador-geral com o objetivo de melhorar o
1549 Governo-Geral
povoamento do Brasil. Foi criada a capital na Baía de Todos os Santos.

Consulta a página 29 e atenta no texto D e na ilustração da F1. Responde às questões.


2. O que nos mostra a ilustração? Mostra a reconstituição de um engenho de açúcar no Brasil.

3. Quais são os principais espaços? O engenho é constituído pela casa do engenho,


a casa grande e a senzala.

4. De acordo com o texto, que aspetos são fundamentais ao bom


funcionamento destas instalações? Deve estar bem servido por vários rios nave-
gáveis, terras de pasto, cais, condutas de água para a rega dos campos e, principalmente, escravos.

S
 egue para o quadro C da F1. Analisa os seus dados.
5. Elabora um gráfico linear com base na informação apresentada. Consulta o apêndice do
manual, Mistério da História, na página 15, para recordares como se constroem gráficos.

Produção de açúcar no Brasil (1570-1664)

2000

1500
Arrobas (milhares)

1000

500

0
1570 1580 1600 1640 1655 1664
Período

Produção em arrobas (milhares)

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O Império Espanhol na América

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 bre o Manual na página 30. Observa o mapa e as imagens da F1 e, de seguida, respon-


A
de às questões.
1. Que civilizações foram subjugadas pelos Espanhóis? Os Astecas, os Incas e os Maias.

2. Parece-te que os ameríndios estavam em igualdade com as tropas espanholas? Justifica


a tua resposta com base na imagem A. A partir da imagem A, podemos concluir que as tropas espanholas
estavam em vantagem em relação aos ameríndios, quer em número quer em armamento. De facto, os Espanhóis possuíam

armaduras, armas de fogo e bestas, enquanto os seus adversários se encontravam munidos de escudos, armas rudimentares e ador-

nos feitos com penas e peles de animais, por acreditarem que os deuses os protegiam.

Segue para a página 31 e analisa o mapa e a barra cronológica da F2.

3. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas, corrigindo-as.


a) O Império Espanhol estendia-se por uma grande faixa costeira da América Central e do Sul . . . V

b) As minas de ouro localizavam-se no México . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F


As minas de ouro localizavam-se no Peru.

c) O Império Espanhol na América foi divido em três vice-reinos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F


O Império Espanhol foi dividido em dois vice-reinos: vice-reino de Nova Espanha e do Peru.

d) Fernão Cortez, Francisco Pizarro e Almagro submeteram os Astecas e os Incas. . . . . . . V

Lê os textos A e B da F2.

4. Transcreve dos textos frases que mostrem as posições contrárias


defendidas pelos autores sobre as relações estabelecidas entre
Espanhóis e povos ameríndios.

Bartolomeu de las Casas López de Gomera

“Há já 42 anos que os Espanhóis perseguem estas “[…] convertemos os índios, afastámo-los da idolatria, dos

inocentes criaturas […] mas a raiva dos Espanhóis nada sacrifícios humanos, do canibalismo e de tantos outros
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deixou aí. Eles não conhecem outro deus senão o ouro”. grandes e terríveis pecados […] Tudo isto vale mais que as

pérolas e o ouro que lhes tomámos.”

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Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

A multiculturalidade nos séculos XV e XVI

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Abre o Manual na página 32. Presta atenção às F1 e F2.
1. Completa as frases colocando o número correspondente nas quadrículas da direita.
1 A mestiçagem nasce do cruzamento entre… 4 … manifestou-se em defesa dos índios.

2 Os frades dominicanos foram dos… 5 … reconhecia o direito à liberdade dos índios.

3 Os colonizadores massacraram… 3 … cerca de 4/5 milhões de ameríndios.

4 Em 1537, o Papa Paulo II… 1 … escravos africanos e populações ameríndias.

5 Na bula Sublimis Deus, a Igreja Católica… 2 … maiores defensores dos povos indígenas.

Segue para a página 33 e atenta nas F3 e F4.

2. Completa os espaços em branco.

O encontro de culturas entre a “velha” Europa e o “Novo Mundo” produziu permutas culturais mas,
também, formas de exclusão. A 1 escravatura foi uma prática muito comum até aos
finais do século XIX, responsável pela exploração e humilhação de milhões de pessoas. Os escravos
eram transportados em condições desumanas: 2 adultos e crianças eram algemados e conduzi-
dos, debaixo de maus tratos, por grupos de comerciantes. Contudo, apesar de a escravatura ter
sido abolida, nos finais do século XIX, na grande maioria dos países, ainda hoje são visíveis práticas
de 3 racismo e escravidão. Por isso, no nosso quotidiano, muitas vezes assistimos a
4 manifestações que lutam pela tolerância e defesa dos direitos humanos .

3. Redige um texto explicando o esquema da F4.


Com a Expansão europeia e o encontro de culturas deu-se o intercâmbio, a

aculturação e a assimilação visíveis ao nível da fusão de raças (mestiçagem), língua

(predomínio das línguas europeias nos povos ameríndios e africanos), religião

(difusão do cristianismo – missionação e evangelização), economia (introdução de

novas tecnologias agrícolas e produtos), arte (interinfluências artísticas).

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Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

O comércio à escala mundial

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Abre o Manual na página 34. Lê o texto F1.


1. Com base na informação da F1, completa o esquema com expressões do texto.
provocada por

Carestia de vida 1 “abundância de ouro e prata” proveniente

“encheram navios 2 Portugueses


Dependência de riquezas da Índia”
da França
3 “tendo-se apoderado de novas terras cheias de
Espanhóis
ouro e prata, encheram a Espanha”

4 “o Espanhol […] é obrigado a comprar aqui


“deixando-nos o ouro, a prata e
trigo, panos, tecidos” as especiarias”

Analisa a F2 e interpreta o esquema.


2. Redige um texto explicando o esquema da F2. Com a Expansão Ibérica e a abertura de novas rotas do
comércio intercontinental deu-se a mundialização da economia. Assim, a chegada de metais preciosos e de outras mercadorias à

Europa promoveu o aumento da cunhagem e circulação de moeda e a formação dos mercados coloniais promoveu o aumento da

procura de produtos. Estes fatores provocaram o aumento de capitais e denunciaram a reduzida capacidade de oferta dos mercados

coloniais. Perante este cenário, aconteceu a “revolução dos preços” (subida dos preços e carestia de vida), ou seja, a inflação.

Segue para a página 35 e analisa as F3 a F5. De seguida, responde às questões.

3. Quais eram as grandes rotas do comércio mundial no século XVI (F3)?


Eram a rota do Cabo, que ligava Lisboa à Índia, as rotas atlânticas, que ligavam a Europa, África e Amé-

rica, e a rota de Manila, que ligava a América às Filipinas e a todo o Extremo Oriente.

4. Que produtos foram introduzidos na alimentação europeia (F4)? Feijões, pimentos, batatas-doces,
ananás, batatas, amendoins e tomates.
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5. Quais eram as principais cidades do comércio mundial (F5)? Lisboa, Antuérpia e Sevilha.

6. Qual te parece ter sido o papel de Antuérpia neste processo (F5)? Antuérpia funcionou como uma
plataforma comercial que distribuía os produtos que chegavam de Lisboa e Sevilha para as restantes cidades europeias.

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A União Ibérica

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Abre o Manual na página 38. Analisa o gráfico F1 e lê o texto F2.
1. Com base na F1, escolhe a opção correta.
1.1. Movimento dos navios portugueses com destino ao Oriente
a) Aumentou b) X Diminuiu
1.2. Número de navios que chegam ao seu destino
a) Aumentou b) X Diminuiu
2. Segundo o autor da F2, que motivos explicam essa diferenças entre as partidas e as
chegadas? De acordo com Bernardo Gomes de Brito, o que explica a perda de naus ao longo dos anos é a cobiça, ou seja,
para se aproveitar ao máximo o transporte de mercadorias, carregavam-se as naus acima dos limites desejáveis, o que promovia a

ocorrência frequente de naufrágios e a perda de vidas e mercadorias.

Agora, consulta a página 39 e analisa as F4 e F5.

3. Completa o quadro informativo.

A crise do Império Português do Oriente


QUEM? ONDE? O QUÊ?
Vice-reis e “deixam de ser capitães e se fizeram mercadores […] descuidando-se das
governadores Índia armadas e de tudo o mais”

Golfo de Benguela
Holandeses e mares da China Assaltam os navios portugueses

 egressa à F3 da página 38 e relaciona com a informação das F6 e F7 da página 39. Respon-


R
de às questões.
4. Quem eram os pretendentes ao trono português, em 1580? Eram D. Filipe II, rei de Espanha, D. Catarina,
duquesa de Bragança, e D. António, prior do Crato.

5. Com base na F7, quem defendia a união com Castela? A nobreza, o alto clero e a alta burguesia.

6. Explica os motivos dos interessados na união com Castela, relacionando a F3 e a F7.


No século XVI, a Espanha era um dos reinos mais prósperos do mundo. As remessas de ouro oriundas da América espanhola

aumentavam de ano para ano, enquanto Portugal dava sinais de decadência. Por isso, a nobreza e o alto clero entendiam que seria

favorável a união com Espanha para verem as suas posições sociais salvaguardadas; a alta nobreza pretendia “o reforço financeiro do

Estado que permite defesa mais eficaz […] visa arrebatar aos Genoveses os contactos relativos às finanças públicas e alcançar o forneci-

mento de escravos às Índias espanholas”.

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Aula a Aula 12
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

A ascensão económica da Europa do Norte

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Abre o Manual nas páginas 40 e 41. Presta atenção aos documentos apresentados na F1.
1. Com base na informação do esquema A, completa os espaços em branco.

No século XVII, o Império Espanhol começou a dar sinais de 1 decadência , enquanto a


2 Europa do Norte manifestava grande dinamismo económico. De facto, a doutrina do
3 mare liberum abriu caminho à forte concorrência marítima e económica da
4 Holanda , 5 Inglaterra e6 França . A abertura de novas
rotas e o 7 desenvolvimento do comércio colonial promoveram a circulação de moeda
eo8 aumento dos lucros , que eram reinvestidos no comércio. As companhias de comércio, as
bolsas e os bancos favoreceram a 9 acumulação de capitais , tornando, assim, possível a
10 afirmação do capitalismo comercial .

Agora, presta atenção ao mapa, à barra cronológica e ao texto B da F1.


2. Preenche o quadro.

Império Localização Período de apogeu

Açores, Madeira, Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Príncipe, Angola, Século XV – meados do
Português
Moçambique, Goa, Damão, Diu, Macau, Timor e Brasil. século XVI

América do Norte, Central e do Sul, Filipinas e Meados do século XV –


Espanhol
Antilhas. meados do século XVI

Território no Norte da América do Sul, S. Jorge da Mina, África


Holandês 1600–1700
do Sul, Sul da Índia, arquipélago indonésio e Sul do Japão.

Inglês Territórios na América do Norte, Norte da América do Sul, Índia. 1700-1800

Territórios na América do Norte, Antilhas, Norte da Finais do século XVII – finais do


Francês
América do Sul, Guiné, Madagáscar, Sul da Índia. século XVIII
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3. Em que consiste a teoria de mare liberum? A teoria de mare liberum, em oposição à de mare clausum, defendia
que todos os povos eram livres de navegar nos mares porque eles não pertenciam a uma nação em exclusivo.

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Aula a Aula 13
Trabalho de Fontes 5.1. O expansionismo europeu

A restauração da independência

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Abre o Manual na página 42. Lê os textos F1 e F2.
1. Com base nas F1 e F2, preenche o quadro com frases retiradas dos textos.

• “manter todos os direitos, costumes, privilégios e liberdades”


O que Filipe I • “havendo de pôr neste reino vice-rei […] seja português”
prometeu • “que os negócios da Índia e da Guiné e de outras partes pertencentes ao Reino de
Portugal não se tirem dele”

• “sem chamar Cortes, acrescentou aos tributos a Portugal”


O que os seus
sucessores fizeram • “as ordens passavam-se em castelhano”

Agora, atenta na F3 da página 42 e nas F4 e F5 da página 43. Responde às questões.


2. Que territórios coloniais portugueses foram alvo dos ataques dos Holandeses? Os Holandeses
atacaram povoações costeiras do Brasil, S. Jorge da Mina, Ceilão, Arguim e Ormuz.

3. A partir da F5, elabora um gráfico linear com a informação disponível. Consulta o apêndi-
ce do Manual, Mistério da História, para recordares como se constroem gráficos.

Tráfego comercial entre a Espanha e a América


60
Média de navios por ano

50

40

30

20

10 De Espanha para América


0
1600-1604 1640-1650 1670-1680 1701-1710 Da América para Espanha
Período

5. A partir da análise das F6 e F7, elabora uma breve notícia que, imagina, seria transmitida via
rádio, dando conta dos acontecimentos que culminam na Revolução de 1 de Dezembro de 1640.
Caros ouvintes: notícia de última hora! Hoje, dia 1 de dezembro de 1640, pelas 8h30 min, um grupo de fidalgos

que se autointitulam Conjurados tomaram o palácio e deram vivas a el-rei D. João IV. D. Miguel de Almeida, um

dos fidalgos mais exaltados, chegou mesmo a tirar o seu pistolão e a bradar a morte ao rei de Castela. Este acon-

tecimento surge na sequência de uma série de motins que têm abalado o país, particularmente no Sul.

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Aula a Aula 14
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

O Renascimento

Nome: N.º: Turma: Data:

Abre o Manual na página 52. Lê o texto da F1 e observa a F2.


1. Com base nas F1 e F2, completa os espaços em branco.

1 Lourenço de Médicis foi um mecenas muito importante da cidade de Florença . O seu sonho era
tornar a sua cidade 2 mais grandiosa e mais bela do que as outras cidades de Itália. Para tal,
mandou 3 traçar novas ruas e4 construir novos edifícios . A cidade estava sempre
em festa, animada pela realização de 5 torneios e cortejos . As representações de
6 altos feitos da Antiguidade eram uma constante e, para tal, contribuíam os estu-
dos que os 7 humanistas italianos faziam sobre os 8 autores da Antiguidade .
Aliás, Lourenço de Médicis foi um apaixonado pelas artes e protegia
9 todos os que se distinguiam nas artes e 10 os homens de letras .

Segue para a página 53 e lê os textos das F3 e F4.


2. Preenche o esquema com frases retiradas dos textos.

“és tu que, pela tua livre vontade, podes escolher o teu próprio modelo e a forma de te
Individualismo realizares”

“Deus escolheu o Homem e colocando-o no centro do Mundo”


Antropocentrismo

“aprendemos grego, hebraico e latim”


Classicismo

“quanto à Natureza, quero que a estudes cuidadosamente”


Naturalismo

3. Que princípios da educação humanista estão presentes nos textos A e B da F4? De acordo com
os textos, a educação humanista deve debruçar-se sobre todas as matérias: o estudo do grego, do hebreu e do latim; o estudo e

observação da Natureza, os livros dos médicos gregos, árabes e latinos e todos os estudos relacionados com o homem. Um outro

princípio defendido pelos humanistas é a instrução feminina, ou seja, “é necessário cuidar da educação das raparigas”.

Analisa o esquema da F5 e, de seguida, responde às questões.


4. Qual te parece ter sido a maior mudança ocorrida no pensamento do ser humano neste
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período? Para o Homem medieval, Deus estava no centro do Universo e a Igreja influenciava todas as esferas da sua vida.
Todavia, durante o Renascimento, o Homem passa a estar no centro das suas preocupações e a ser responsável pelas suas decisões,

podendo escolher, por livre vontade, o caminho que quer seguir.

19
Aula a Aula 15
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

O alargamento da compreensão da Natureza

Nome: N.º: Turma: Data:

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Abre o Manual nas páginas 54 e 55. Atenta nas F1 a F5.
1. Com base nas F1 a F5, faz corresponder os elementos das colunas A, B e C.
A B C

1.  1. Para se perceber de anatomia não se


• • a) Nicolau Copérnico • • pode dar apenas atenção ao que
dizem os mestres da cátedra. É neces-
sário conhecer-se o corpo humano.

2.  2. D
 ei a conhecer ao Mundo a grande
epopeia dos Descobrimentos. Em
• • b) Erasmo de Roterdão • •
versos, contei os feitos do povo ilus-
tre lusitano.

3.  3. G
 raças aos Portugueses, foi possível
desfazer-se os enganos das fábulas
• • c) Leonardo da Vinci • •
que os antigos cosmógrafos tinham
escrito. Os Antigos não sabiam nada!

4.  4. O
 s governantes só querem saber de
enriquecer à custa dos outros e de
• • d) Luís de Camões • • favorecer aqueles que os elogiam e
dizem coisas agradáveis: os corte-
sãos.

5.  5. Para uma regra ser fiável, deve-se


e) Duarte Pacheco realizar a mesma duas a três vezes
• • • •
Pereira para verificar se são observados os
mesmos efeitos.

6. O Sol é uma estrela fixa no centro e


6.  que fornece calor aos planetas que
• • f) André Vesálio • • giram em seu redor. Em torno destes
planetas circulam outros mais pe-
quenos: os satélites.

Segue para as páginas 56 e 57. Observa atentamente a F1.


2. Com base nas fontes que compõem a F1, elabora um cartaz a publicitar a invenção de
Gutenberg: a imprensa. Venha conhecer a fabulosa invenção de Johann Gutenberg! Já se encontra em funcionamento a

impressão com caracteres móveis que permite a reprodução dos seus livros favoritos. Especializados em textos religiosos e textos literários

(romances e poesia), também produzimos textos científicos, jurídicos e outros. Orgulhamo-nos de ser os responsáveis número um pela

grande difusão dos ideais humanistas!

20
Aula a Aula 16
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

A arquitetura renascentista

Nome: N.º: Turma: Data:

Abre o Manual nas páginas 58 e 59. Observa as F1 e F3 atentamente.


1. Com base nas F1 e F3, completa os espaços em branco.

Inspirados na harmonia, equilíbrio e perfeição da 1 Antiguidade


Clássica , os arquitetos do Renascimento projetaram 2 obras
grandiosas . Na fonte 1, podemos observar diversos elementos e
características de inspiração clássica: as 3 cúpulas ,
4 arcos de volta perfeita
os , assim como, o respeito pelo rigor
das proporções e a grandiosidade das obras. Também se intro-
duziram elementos inovadores: as 5 cornijas e os
6 balaústres .

Analisa a F2 da página 59 e, de seguida, responde às questões.


2. Que edifício está representado na F2? A Catedral de Santa Maria del Fiore, em Florença.

3. Quais são as principais características desta obra arquitetónica? A monumentalidade e a horizontali-


dade do edifício, o regresso à inspiração greco-romana, a simetria dos volumes e o equilíbrio geométrico.

4. Assinala com X os elementos arquitetónicos que reconheces neste edifício da F2.

a) Pináculo g) Balaústres X

b) Cúpula X h) Trifório

c) Nervuras X i) Colunas X

d) Abóbada de berço X j) Arcobotante

e) Cornija X k) Arco de volta perfeita X

f) Frontão triangular X l) Arco em ogiva

5. Dos elementos que assinalaste, quais são os de influência clássica e quais os introduzidos
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pelos arquitetos do Renascimento? Os elementos de influência clássica são a cúpula, as colunas, o frontão triangular,
o arco de volta perfeita e a abóbada de berço. Os balaústres, as cornijas e as nervuras foram introduzidos pelos artistas do Renasci-

mento.

V21
Aula a Aula 17
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

A escultura e a pintura renascentistas

Nome: N.º: Turma: Data:

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Abre o manual na página 60. Analisa a F1.
1. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas, corrigindo-as.
a) A escultura David é da autoria de Leonardo da Vinci . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F
A escultura David é da autoria de Miguel Ângelo Buonarroti.

b) David personifica o conceito do herói clássico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V

c) O corpo apresenta formas rígidas e desproporcionais .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F


A proporcionalidade das formas e a postura natural e expressiva caracterizam esta escultura.

d) Os pormenores anatómicos revelam grande rigor e realismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V

e) David apresenta uma postura confiante, com uma pose ondulante e algo instável .. . . . . V

Agora, observa a F2 da página 61.


2. Com base na F2, assinala com X a opção correta.
2.1. Miguel Ângelo foi autor dos frescos da…
a) X Capela Sistina.
b) Catedral de Santa Maria del Fiore.

2.2. Nas pinturas estão representadas cenas…


a) da mitologia greco-romana.
b) X do Antigo e Novo Testamentos.

2.3. A aplicação da perspetiva…


a) permite sobrepor imagens sem confundir cores.
b) X cria a ilusão de profundidade.

2.4. Utilizavam-se jogos de sombras…


a) X para dar expressividade aos rostos.
b) para dar um ar velho às imagens.

3. Como é representada a figura humana pelos artistas do Renascimento? A figura humana é repre-
sentada com grande realismo e rigor anatómico. Por exemplo, as figuras pintadas no teto da Capela Sistina são representadas com natu-

ralismo e respeito pelas proporções.

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Aula a Aula 18
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

A persistência do Gótico e o Manuelino em Portugal

Nome: N.º: Turma: Data:

Abre o Manual na página 62. Observa atentamente a F1.


1. Com base na F1, completa os espaços em branco.

O Gótico persistiu em Portugal até meados do século XVI. Durante os


reinados de D. Manuel I e D. João III, a introdução de características
inovadoras deu origem ao 1 estilo manuelino . Assim, este estilo
consistiu no aproveitamento da estrutura arquitetónica gótica e na utili-
zação de elementos decorativos ricos e variados: elementos decorati-
vos de carácter 2 naturalista (troncos de árvore,
3 raízes de madeira de carvalho , cachos de uvas), 4 marítimo
(5 cordas retorcidas , 6 fragmentos de algas , conchas) e as divi-
sas dos monarcas ( 7 cruz da Ordem de Cristo ,o 8 escudo de D. Manuel
e a esfera armilar). Um dos símbolos mais emblemáticos deste estilo é a
9 Janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo , em 10 Tomar .

Segue para a página 63. Observa atentamente a F2 e responde às questões.


2. Qual é o título e a autoria da obra apresentada na F2? A obra intitula-se Jesus em Casa
de Marta e Maria e a autoria é de Vasco Fernandes.

3. Qual é a temática da obra? É uma obra de temática religiosa que mostra um episódio da vida de
Jesus.

4. Quem é a figura central da obra? Jesus Cristo.

5. Na tua opinião, porque existem duas colunas em primeiro plano?


As duas colunas ocupam o primeiro plano da obra, criando uma moldura que destaca a importância da cena

central que se desenrola em torno da mesa, em redor da figura central de Cristo. Além disso, constituem dois pon-

tos fundamentais que organizam o espaço compositivo da pintura.

6. Que características da pintura renascentista são identificáveis na obra? Esta obra apresenta
diversas características renascentistas. Em primeiro lugar, a temática abordada, de cariz religioso. Em segundo lugar, o naturalismo com

que são representados os personagens da cena religiosa, ao nível dos pormenores anatómicos e da naturalidade das feições e dos
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gestos, a aplicação da perspetiva, criando a ilusão de profundidade, a utilização do sfumato e a distribuição geométrica dos persona-

gens, mantendo o equilíbrio da composição, enquadrados por duas colunas que emolduram a cena.

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Aula a Aula 19
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

A Reforma Protestante

Nome: N.º: Turma: Data:

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Abre o Manual na página 64. Lê o texto F1.
1. Com base na F1, preenche o esquema com frases retiradas do texto.

O que os Papas deviam fazer O que os Papas fazem

“os Papas pretendem aumentar o seu património em terras, cidades e


“Nós abandonámos tudo para
te seguir” impostos”

“dignos rivais dos príncipes, os soberanos pontifícios, cardeais e bispos nada


Deviam pregar a humildade mais fazem do que alimentar-se”

“Deixam o rebanho de Cristo entregue a si mesmo”


Deviam conduzir o rebanho
à salvação

Segue para a página 65. Observa a F2 e analisa o esquema da F3.


2. Relaciona a F2 com o modo como a Igreja Católica era vista pelos
seus membros. A F2 mostra-nos o suplício de Savonarola, em Florença. Savonarola era um
frade dominicano que teceu duras críticas à Igreja, na tentativa de restaurar a moral. Todavia, a sua

postura crítica conduziu-o à condenação à morte. Este episódio mostra, por um lado, a resposta que a Igreja Católica tinha perante as

críticas de que era alvo; por outro lado, demonstra o clima de contestação existente dentro da própria Igreja, pois as reprovações partiam

de elementos internos, ou seja, que pertenciam à Igreja.

3. Redige um texto explicando o esquema da F3. A crise religiosa vivida no seio da Igreja Católica (corrupção e
imoralidade do clero: a questão das indulgências); a ação crítica dos humanistas (vontade de retorno da Igreja aos princípios originais do

cristianismo); e a nova visão do mundo (proporcionada pelo avanço dos conhecimentos científicos, sempre em oposição às doutrinas da

Igreja) conduziram à Reforma Protestante e ao nascimento das igrejas protestantes: o luteranismo, o calvinismo e o anglicanismo.

Lê o texto da F4 e, de seguida, responde à questão.


4. Qual era o objetivo do Papa com a venda das indulgências? O Papa pretendia angariar dinheiro sufi-
ciente para a construção da Basílica de S. Pedro e, para isso, mandou apregoar as indulgências.

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Aula a Aula 20
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

As igrejas protestantes

Nome: N.º: Turma: Data:

Abre o Manual nas páginas 66 e 67. Analisa o mapa da F1 com atenção.


1. Com base no mapa da F1, preenche o quadro e responde às questões.

Religião/Igreja Localização

Católicos Portugal, Espanha, Irlanda, França, Itália, Áustria, Polónia

Luteranos Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e restantes países do Báltico

Norte da Grã-Bretanha, Países Baixos, região de Paris, Nantes, La Rochein,


Calvinistas
Sul de França, Basileia, algumas regiões da Europa de Leste

Anglicanos Grande parte da Grã-Bretanha

Ortodoxos Península Balcânica, Império Russo

Muçulmanos Norte de África, Império Otomano

2. Quem foram os fundadores das igrejas protestantes do século XVI? Martinho Lutero fundou o lute-
ranismo, João Calvino fundou o calvinismo e o rei inglês Henrique VIII foi o fundador do anglicanismo.

3. Onde se localizou o foco da Contrarreforma? Foi na cidade italiana de Trento.

Analisa os textos e a barra cronológica da F1.

4. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas, corrigindo-as.


a) O luteranismo defende que a salvação e o perdão dos pecados dependem unicamente da fé . V

b) Um dos princípios do calvinismo é a teoria da predestinação.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V

c) A teoria da predestinação determina que, perante Deus, somos todos iguais .. . . . . . . . F


A teoria da predestinação defende que, independentemente das obras praticadas, a salvação depende de Deus.

d) O Papa é o chefe supremo da Igreja Anglicana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F


O rei de Inglaterra e seus sucessores são os únicos chefes da Igreja Anglicana.

e) As igrejas reformistas simplificaram o culto cristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V


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f) O latim continua a ser a língua utilizada nas cerimónias religiosas. . . . . . . . . . . . . . . . . . F


O latim continuou a ser utilizado no culto católico; todavia, o culto protestante realizava-se nas línguas nacionais.

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Aula a Aula 21
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

Reforma Católica e Contrarreforma

Nome: N.º: Turma: Data:

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Abre o Manual nas páginas 68 e 69. Analisa os documentos que compõem as F1 a F4.
1. Com base nas F1 a F4, completa o esquema com informações das fontes.

Reação da Igreja Católica à Igreja Protestante

• 1 Os bispos são obrigados a visitar todas as igrejas


Concílio de Trento • Os bispos devem ser cultos e responsáveis
• 2 Sobriedade à mesa e contenção na alimentação
Reforma Católica • 3 Leituras santas e honestidade no vestuário e nos atos

4
Companhia de Jesus • 5 Soldados de Deus
• 6 Voto de castidade perpétua
• Propagação da fé e ações piedosas
• 7 Obediência absoluta, verdadeira, cega


• Tribunal religioso que perseguia, julgava e
Inquisição condenava os suspeitos de práticas de heresia,
protestantismo e bruxaria
8
Contrarreforma • 9 Realização de autos de fé

10 
Congregação do Índex • Catálogo de livros de leitura proibida, por
serem considerados contrários à doutrina
católica. Os livros eram queimados

De seguida, atenta no esquema da F5 da página 69.


2. Com base no esquema da F5 e nas informações das F1 a F4, redige uma
notícia de jornal na qual dês conta das profundas mudanças operadas na
Igreja Católica durante o século XVI. Notícia de última hora! Realizou-se a última sessão
do Concílio de Trento, reunião que contou com a presença dos mais altos membros do clero católico. Deste concílio saíram numerosas medidas

com vista à reforma da Igreja Católica, nomeadamente a obrigatoriedade dos bispos visitarem todas as igrejas da diocese a que presidem ou a

prática da humildade e pobreza; a criação da Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola, e que será um autêntico exército religioso ao

serviço do catolicismo; a reativação da Inquisição, um tribunal religioso especializado na realização de autos de fé humilhantes e dolorosos e a

Congregação do Índex, responsável pela elaboração de um catálogo contendo os livros de leitura proibida. Dizem os nossos comentadores que

se adivinham tempos difíceis para a Europa Católica. Esperemos para ver os resultados desta grandiosa reação da Igreja Católica.

26
Aula a Aula 22
Trabalho de Fontes 5.2. Renascimento, Reforma e Contrarreforma

As transformações culturais e religiosas em Portugal

Nome: N.º: Turma: Data:

Abre o Manual na página 70. Lê o texto da F1.


1. Completa as frases.
a) Houve diversos letrados portugueses que se relacionaram com os principais humanistas europeus.
b) André de Resende foi o responsável pela abertura das aulas da Universidade de Lisboa em 1534.
c) O empenho de André de Resende constituiu o grito de guerra do Humanismo contra a Escolástica em Portugal.
d) Damião de Góis foi correspondente e amigo de Erasmo de Roterdão.

Segue para as F2, F3 e F4 das páginas 70 e 71.


2. Elabora as questões adequadas às respostas apresentadas.
a) O que nos mostra o gráfico da F2? ?
Refere-se aos processos de feitiçaria analisados pela Inquisição de Évora.
b) Que ordem é dada por D. João III? ?
D. João III proíbe a leitura, impressão e transporte/comércio de livros
proibidos pelo Índex, sob pena de excomunhão.
c) De que é acusada Grácia Dias? ?
É acusada de ser má cristã, uma vez que mal ia à igreja e quando ia não olhava para os santos.
d) Qual o significado da imagem B da F4? ?
A imagem mostra um auto de fé realizado no Terreiro do Paço, em pleno coração de Lisboa. Neste
espaço privilegiado assistia-se à condenação à morte de todos aqueles que fossem considerados
heréticos pela Inquisição e significava o poder da Igreja sobre todas as almas. Quem assistia ao
espetáculo de horror ficava a conhecer ao que estava sujeito se fosse considerado herético.

Agora, lê o texto da F5 da página 71.


3. Completa os balões de fala com informações retiradas do texto.

Chamo-me 1 Damião de Visitei a 3 Universidade de Vitemberga , na


Góis e fui um dos Alemanha, e tive oportunidade de conhecer
4 Martinho Lutero e 5 Filipe Melanchton ,
mais importantes 2
humanistas portugueses com quem mantive correspondência.
do meu tempo.

Acreditam que fui considerado


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6
e 7 excomungado
herético luterano
da Fé católica, 8 condenado à prisão e os
meus bens foram 9 confiscados ?

27
Prepara-te para a Avaliação 1

O expansionismo europeu

Nome: N.º: Turma: Data:

Propostas de resolução exclusivas para o professor


Para responderes ao Prepara-te para a Avaliação, deves ler e analisar o texto informativo e
relacionar com as fontes do Manual que te vão sendo indicadas. Deves, também, incluir a
análise do esquema-síntese do subdomínio.

Abre o Manual nas páginas 14 e 15 e lê o texto informativo, acompanhando com as fontes.

1. Completa o esquema.

Crise do século XIV Período de 1 fomes, pestes e guerras na Europa

Europa – século XV 2 Sinais de recuperação e Aumento da população


prosperidade

3 Reanimação dos campos

Necessidade de expansão
interna e externa 4 Reanimação das trocas comerciais

Consolidação dos Estados


5 Interesse em aceder ao lucrativo
europeus
comércio das especiarias, sedas
e dos perfumes

Condições

• 7 Extensa faixa costeira


6 Expansão europeia Pioneirismo de • Estabilidade política
Portugal na Expansão
• 8 Interesse de todos os grupos sociais
• 9 Conhecimentos técnicos e científicos

Consulta as páginas 16 a 21. Atenta no texto informativo e nas fontes.

2. Preenche o quadro cronológico sobre as principais datas da Expansão portuguesa.


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Data Acontecimento
1
1415 Conquista de Ceuta, cidade muçulmana localizada no Norte de África
2
1419-20 Redescoberta do arquipélago da Madeira
3
1427-52 Redescoberta do arquipélago dos Açores
4
1434 Gil Eanes dobrou o cabo Bojador

71
Prepara-te para a Avaliação 1

5 1436 Afonso Baldaia alcança o rio do Ouro


1443 6 Nuno Tristão chega a Arguim

1455-56 7 Diogo Gomes descobre o arquipélago de Cabo Verde

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8 1458 Conquista de Alcácer Ceguer
1460 9 Pedro de Sintra descobriu a Serra Leoa
10 1469-74 Arrendamento da exclusividade do comércio com a costa africana a Fernão Gomes
1471 Conquista de Arzila e Tânger
11 1479 Tratado de Alcáçovas
12 1482 Estabelecimento da feitoria de S. Jorge da Mina
13
1482-83 Diogo Cão chegou à foz do rio Zaire
14 Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança
1487-88
15 1494 Assinatura do Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Castela
16 Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia
1497-98
17 Achamento do Brasil por Pedro Álvares Cabral
1500

Agora, presta atenção ao último parágrafo do texto informativo da página 18.

3. Em que consistiu o Tratado de Tordesilhas? O Tratado de Tordesilhas foi um tratado assinado entre Portugal e
Castela, em 1494, e que pretendia resolver os conflitos decorrentes da rivalidade luso-castelhana (Tratado de Alcáçovas). Este tratado

significou a divisão do Mundo em duas áreas de influência separadas por um meridiano localizado a 370 léguas a oeste de Cabo Verde.

De seguida, lê o texto informativo das páginas 22 a 28. Confronta com as fontes.

4. Completa o texto das caixas indicando o modo como foram explorados os diferentes
domínios portugueses.

EXPLORAÇÃO ECONÓMICA DOS DOMÍNIOS PORTUGUESES


Arquipélagos atlânticos

• Organização do território em 1 capitanias (divisão em parcelas).
 2
• Administração atribuída a capitães-donatários ( promoviam o povoamento, dinamização económica e
possuíam largos poderes administrativos, judiciais e militares ).
• 3 Exploração económica da Madeira – pesca, exploração de madeira, cultivo de cereais, açúcar.
• Exploração económica dos Açores – 4
 criação de gado, plantas tintureiras .

África subsariana

• Organização do território em capitanias (5 S. Tomé e Príncipe e Cabo Verde )
6 fundação de feitorias
e (costa continental africana).

• Exploração económica de Cabo Verde – 7 criação de gado, produção de milho e de cana-de-açúcar .
• 8 Exploração económica de S. Tomé e Príncipe – cana-de-açúcar.
• Feitorias de Arguim e Mina – 9 comércio de ouro, marfim, malagueta e escravos .

72
Prepara-te para a Avaliação 1

Império Português do Oriente


• 10 D. Francisco de Almeida – domínio dos mares.

• Afonso de Albuquerque – 11 conquista de pontos estratégicos .

• Fortalezas e feitorias – 12 Goa, Ormuz e Malaca, Extremo Oriente, Indonésia, China e Japão .
• 13 Política de exploração – monopólio régio do comércio marítimo.

Brasil
• 14 1534 – sistema de capitanias.

• 1549 – 15 criação do governo-geral entregue a Tomé de Sousa .
 16 recursos naturais (pau-brasil), cultivo da cana-de-açúcar
• Exploração económica – .

Agora, lê o texto informativo da página 30 e analisa as fontes das páginas 30 e 31.

5. Preenche os espaços em branco sobre o Império Espanhol.

Quando os Espanhóis chegaram à América Central encontraram povos com níveis de 1 desenvolvi-
mento civilizacional diferente. Os povos mais avançados eram os Maias, os 2 Astecas e
os 3 Incas , mas foram submetidos com extrema rapidez e violência graças à
4 superioridade militar dos Espanhóis que possuíam armas de fogo. A administração do Império
Espanhol foi dirigida por dois 5 vice-reis . A exploração económica do continente americano
foi muito bem-sucedida: os Espanhóis extraíram milhares de toneladas de 6 ouro e prata das
minas americanas que afluíam a Sevilha, à 7 Casa da Contratação .

Consulta as páginas 32 e 33 e atenta nas fontes e no texto informativo.

6. Assinala com um V as afirmações verdadeiras e com um F as falsas, corrigindo-as.


a) A Expansão europeia promoveu o encontro de culturas diferentes . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . V

b) Miscigenação consiste na prática da evangelização dos indígenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F


Política de casamentos promovida por Afonso de Albuquerque para introdução da cultura europeia no Oriente.

c) O encontro de culturas também promoveu fenómenos de exclusão .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . V

d) Os ameríndios foram transportados para África para fazerem os trabalhos pesados .. . . . F


Na América, os ameríndios foram explorados pelos colonizadores, que lhes impuseram trabalhos duros.

e) Os padres Manuel Costa e António da Conceição foram os seus defensores . . . . . . . . . . . . F


Os padres António Vieira e Manuel da Nóbrega lutavam pela defesa dos ameríndios.
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f) Em 1496, D. Duarte expulsou os muçulmanos que não se quiseram converter ao judaísmo .. . . F


Em 1496, D. Manuel expulsou os Judeus que não se quiseram converter ao catolicismo.

g) As redes de emigração ilegal, o trabalho forçado e o racismo são práticas comuns
ainda na atualidade .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V

73
Prepara-te para a Avaliação 1

Segue para as páginas 34 e 35 e lê o texto informativo, cruzando com as fontes.

7. Completa o esquema.

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Novas rotas comerciais 1 Rota do Cabo, rotas atlânticas, rota de Manila

2 Relações comerciais Escala mundial 3 Mundialização da economia

Entrepostos comerciais 4 Lisboa, Sevilha e Antuérpia

Crescimento da 5 burguesia Crescimento limitado pela política de 6 monopólio régio

Lucros arrecadados 7 Acumulação de capitais

8 Novos hábitos alimentares Vulgarização das especiarias, açúcar, café, chá…

Conclui com a leitura do texto informativo e das fontes das páginas 38 a 43.
8. Com base no texto informativo e nas fontes, completa as frases desenvolvendo as ideias
sobre cada um dos momentos históricos mencionados.

• O Império Português do Oriente sofreu uma grave crise devido a… 1 grandes dificuldades no
Oriente: as viagens pela rota do Cabo eram demoradas e dispendiosas; era difícil administrar um território tão vasto e
disperso, os muçulmanos reativaram a rota do Levante fazendo concorrência aos portugueses.

• Em 1580, Portugal e a Espanha formaram uma monarquia dual porque… 2 D. Filipe II, rei de
Espanha, foi aclamado pelas Cortes de Tomar como rei de Portugal.

• No início do século XVII, o Império Espanhol entrou em crise devido… 3 à ascensão económica e
colonial dos países da Europa do Norte, que engradeceram as suas frotas, defendendo a liberdade dos mares.

• Os Portugueses estavam descontentes com o domínio espanhol pois… 4 os sucessores de Filipe II


(I de Portugal) não cumpriram as promessas feitas pelo monarca. Além disso, o Império Espanhol entrava numa fase de
decadência, arrastando Portugal para a crise.

• A restauração da independência aconteceu a 1 de dezembro de 1640 e consistiu… 5 num


levantamento levado a cabo por um grupo de revoltosos que aclamou D. João, duque de Bragança, rei de Portugal. A sua
aclamação foi confirmada pelas Cortes de Lisboa, em 1641. As guerras da Restauração, entre Portugal e Espanha, decorre-
ram ao longo de 28 anos, e a paz foi assinada em 1668, em Lisboa.

74
Prepara-te para a Avaliação 2

Renascimento, Reforma e Contrarreforma

Nome: N.º: Turma: Data:

Para responderes ao Prepara-te para a Avaliação, deves ler e analisar o texto informativo e
relacionar com as fontes do Manual que te vão sendo indicadas. Deves, também, incluir a
análise do esquema-síntese do subdomínio.

Abre o Manual nas páginas 52 e 53, lê o texto informativo e acompanha com as fontes.

1. Completa os balões de fala com informações retiradas das fontes e do texto informativo.

Mas, do que é que estou a falar?


Eu sou 1 Lourenço de Médicis , Muito simples: trata-se de 4 um
sou um 2 mecenas muito movimento de renovação intelectual e artística
importante, porque apoio artis- que se caracterizou 5 pelo interesse em
tas do 3 Renascimento . torno dos ideais e valores da cultura clássica .

E, no que me diz respeito, pos-


Este movimento surgiu em 6 Itália
suía 10 cidades muito prósperas
por diversas razões: conservava muitos
economicamente que rivalizavam
vestígios e ruínas da 7 civilização
romana entre si no apoio à 11 arte
e a grande parte das 12 cultura
8 mosteiros, escolas e eà .
bibliotecas de
universidades , que guardavam cópias
de autores clássicos, localiza-se em
9 Itália .

2. Faz a correspondência entre os elementos das colunas da direita e da esquerda.

a) Humanismo • 1. Corrente que valoriza o indivíduo e acredita nas suas



capacidades.
b) Antropocentrismo • • 2. Atitude crítica e reflexiva face às ideias e teorias que
devem ser analisadas e avaliadas antes de serem aceites.
c) Individualismo • • 3. Interesse sobre a observação e estudo da Natureza.
• 4. Regresso e valorização da cultura clássica, no sentido
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d) Naturalismo • de fazer reviver as ideias e os modelos greco-romanos.


• 5. Novo conceito de vida e do mundo, que buscava orien-
e) Espírito crítico • tação nas obras literárias dos autores gregos e latinos.
• 6. Conceção renascentista que valorizava as capacidades
f) Classicismo •
do ser humano, considerando-o o centro do mundo.

75
Prepara-te para a Avaliação 2

Consulta as páginas 54 e 55. Atenta no texto informativo e nas fontes.

3. Completa o esquema.

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Antiguidade clássica – Descobertas marítimas alargaram
1 erros, superstições
o conhecimento do mundo

Reflexão crítica

Desenvolvimento de vários 2 Experiência


domínios do saber
3 Razão

• Astronomia
• 4 Medicina
• Geografia
• Matemática
• 5 Botânica

4. Associa os elementos das colunas da direita e da esquerda.

a) Itália • • 1. William Shakespeare


• 2. Damião de Góis
b) Países Baixos •
• 3. Miguel Cervantes
c) Inglaterra • • 4. Luís de Camões
• 5. Petrarca
d) Espanha •
• 6. Erasmo de Roterdão
e) Portugal • • 7. Picco della Mirandolla

Agora, presta atenção ao texto informativo das páginas 58 e 60.

5. Quais são as principais características da arquitetura renascentista? As principais características


da arquitetura renascentista são: a ordem, o equilíbrio, a harmonia das formas, o respeito pelo rigor das proporções, a grandiosidade

das obras e a horizontalidade das construções.

6. Como se caracteriza a escultura e a pintura renascentistas? Na escultura destaca-se a representação do


nu, com grande rigor anatómico, com realismo e expressividade da figura humana. Na pintura, o naturalismo é bem visível na

representação dos pormenores anatómicos, com temas religiosos e mitológicos, aplicando novas técnicas, como a pintura a óleo;

a aplicação da perspetiva; a utilização do sfumato e equilíbrio da composição com a distribuição geométrica das formas.

76
Prepara-te para a Avaliação 2

Agora, presta atenção ao primeiro título-questão do texto informativo da página 62.

7. Qual a originalidade do estilo manuelino? A originalidade deste estilo consiste na


influência das descobertas marítimas, com a aplicação de motivos decorativos de carácter naturalista (troncos,

cachos de uvas, folhas, raízes), marítimos (redes, cordas, boias, algas, conchas) e a utilização dos símbolos nacio-

nais (cruz de Cristo, esfera armilar, escudo real).

Segue para as páginas 64 a 65, lê o texto informativo e acompanha com as fontes.

8. Completa as frases, sobre os fatores da crise religiosa no século XVI.

• Nos finais do século XIV, o prestígio da Igreja foi seriamente abalado devido… 1 às lutas pela
superioridade do poder do rei sobre o poder do Papa e que culminou no Grande Cisma do Ocidente (1378-1417), um período
em que os católicos se dividiram na obediência a dois papas: um residente em Avinhão, França, e outro em Roma.

• No século XV, a situação agravou-se pois… 2 os males que afetavam a Igreja começaram a ser criticados
pelos humanistas e ganharam grande visibilidade. Os humanistas propuseram uma reflexão profunda.

• Os males que afetavam a Igreja eram… 3 o comportamento de muitos elementos do clero que viviam de
forma luxuosa, mais preocupados com os bens materiais do que com as suas práticas religiosas. Os papas comportavam-se
como autênticos príncipes; a corrupção e a imoralidade eram práticas comuns no caminho da ascensão ao poder.

9. Completa os balões de fala com informações retiradas do texto informativo e da biografia


de Martinho Lutero.

Eu sou 1 Martinho Lutero , Fiquei muito irritado com a atitude do


um monge 2 agostinho Papa 4 Leão X ! Então não é
nascido na 3 Alemanha . que o Papa, para financiar a 5 construção
da Basílica de S. Pedro , mandou
pregar a venda de 6 indulgências
por toda a Europa?!

Nem pensar! Não nos podem fazer


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tal! Por isso, decidi afixar, na porta da O Papa decidiu excomungar-me.


7 Catedral de Wittenberg , as minhas Mas eu não me importei: tenho o
8 95 Teses Contra as Indulgências , nas apoio dos 10 príncipes alemães
quais condeno a posição da Igreja e e decidi fundar uma nova igreja
questiono a 9 autoridade papal . cristã – a 11 Igreja Luterana .

77
Prepara-te para a Avaliação 2

Continua para as páginas 66 e 67. Lê o texto informativo e confronta com as fontes.

10. Completa as frases das caixas sobre os princípios doutrinários das novas igrejas cristãs.

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REFORMA PROTESTANTE – Novas igrejas cristãs

•A salvação e o perdão dos pecados dependem unicamente da… 1 fé e não das obras praticadas .
Luteranismo

• A Bíblia é considerada… a única fonte da fé e a sua leitura deve ser estimulada


2
.
• É negada a 3 autoridade do Papa e abolição do 4 celibato .
• Difundiu-se pela… 5 Alemanha, Noruega, Finlândia, Suécia e Dinamarca .
Calvinismo


• Defende a teoria da predestinação: 6 a salvação dos crentes está subordinada à vontade de Deus .
• Difundiu-se pela… 7 Suíça, Hungria, Polónia, Sul de França, Países Baixos e Escócia .
Anglicanismo


• Motivo por razões pessoais,… 8 Henrique VIII separou-se da Santa Sé e fundou a Igreja Anglicana .
• Em 1534, com a publicação do… Ato de Supremacia, o rei assume-se como chefe supremo da Igreja Anglicana.
 9


•O anglicanismo afirmou-se… 10 em todo o território sob a sua soberania, desde a América do Norte à Oceânia .

Consulta as páginas 68 a 71. Atenta no texto informativo e nas fontes.

11. Completa o esquema.

Reação da Igreja Católica à Reforma Protestante

Reforma Católica Contrarreforma

• 1 Concílio de Trento • 5 Tribunal da Inquisição


• 2 Reafirmação dos dogmas da Igreja • Congregação do Índex

• 3 Abertura de seminários • 6 Pregação e ensino desenvolvidos pelas ordens religiosas

• 4 Obrigação de residência nas suas paróquias ou dioceses



• Proibição de acumulação de cargos

• Criação da Companhia de Jesus

12. Com base no penúltimo parágrafo da página 70, que papel desempenhou a Companhia
de Jesus em Portugal? A Companhia de Jesus demonstrou grande zelo na defesa do catolicismo, sendo particularmente
visível na criação de uma rede escolar, constituída por colégios distribuídos em Portugal e nos territórios do império, pelo Colégio das Artes

(1555) e pela Universidade de Évora (1559) e na missionação ao nível da divulgação da fé cristã.

78
Ficha de Avaliação 1

O expansionismo europeu

Propostas de resolução exclusivas para o professor


Nome: N.º: Turma: Data:

GRUPO I
Os processos de expansão dos impérios peninsulares

1. Lê o texto e observa a imagem.


A.
Os Portugueses ousaram desafiar o Grande Oceano. Entraram por ele dentro sem receio.
Descobriram novas ilhas, novas terras, novos mares, novos povos […]. Mas partiram os nossos
navegadores muito ensinados e equipados com instrumentos e regras de astronomia e geometria.
Pedro Nunes, Tratado de defensão da carta de marear, século XVI

B. Pará C.
Maranhão
Piauí
Ceará
Itamaracá
Meridiano de Tordesilhas

Pernambuco

Baía

Ilhéus

Porto Seguro
OCEANO
Espírito Santo
São Tomé AT L Â N T I C O
Rio de Janeiro
Santo Amaro
São Vicente 0 500 km
Santana
Exploração de metais preciosos

1.1. A partir da fonte A, refere as condições que possibilitaram a Expansão portuguesa.


Portugal possuía condições geográficas (extensa faixa costeira com bons portos de mar), políticas (Portugal gozava de estabilidade

política, pois tinha as suas fronteiras definidas e vivia um clima de paz militar), sociais (todos os grupos sociais – clero, nobreza,
burguesia mercantil, povo – estavam interessados na expansão) e conhecimentos técnicos e científicos; “navegadores muito
ensinados e equipados com instrumentos” como a bússola, o quadrante, o astrolábio, os portulanos, e conheciam regras de astrono-
mia (navegação astronómica) e astronomia, como nos diz a fonte A.

1.2. Com base na fonte B, explica como foi organizada a colonização do Brasil. Inicialmente, a exploração
económica do Brasil despertou pouco interesse. Contudo, em 1534, a atenção de D. João III virou-se para este território, dando início à
colonização do Brasil através do sistema de capitanias, extensas faixas de território administradas por um capitão-donatário (como se
observa na fonte B). Devido às fragilidades manifestadas por esta forma de administração, optou-se pela criação de um governo-geral, em
1549, entregue a Tomé de Sousa, cuja capital se localizava em S. Salvador da Baía.
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1.3. De acordo com a fonte C, caracteriza a exploração do continente americano pelos Espanhóis.
A exploração do continente americano assentou na conquista dos povos ameríndios (Incas, Astecas e Maias) e na usurpação das suas
riquezas. A procura de metais e pedras preciosas leva à exploração e dizimação dos povos ameríndios, obrigados a escavar o solo à
procura dos tão desejados ouro e prata. Na fonte C, observa-se a exploração de uma mina por trabalhadores indígenas.

101
Ficha de Avaliação 1

GRUPO II
O comércio à escala mundial

1. Analisa os documentos.

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D. E.
Foi só o comércio com a América que permitiu à
Europa desenvolver o seu comércio asiático. Pois
sem a prata do novo mundo, especiarias, pimenta,
sedas, pedras preciosas e mais tarde porcelana da
China, todos estes preciosos luxos não poderiam ser
adquiridos pelo Ocidente.
Pierre Chaunu, Séville et l’Atlantique,1955
Mercado de Antuérpia, século XVI

1.1. A partir da fonte D, explica a importância de Antuérpia no século XVI. Antuérpia, na Flandres, assumiu um
papel preponderante nos circuitos do comércio europeu do século XVI. De facto, constituía uma verdadeira plataforma giratória na
distribuição dos produtos coloniais, que afluíam a Lisboa e Sevilha, passavam por Antuérpia e eram vendidos para a Europa do Norte, Central
e do Sul. Na fonte D, podemos observar o mercado de Antuérpia a fervilhar de gente que compra e vende os produtos que afluem a esta
importante cidade mercantil.

1.2. Com base nas fontes D e E, caracteriza o comércio mundial no século XVI. A Expansão ibérica permitiu o
conhecimento de novos espaços e produtos até então desconhecidos. De facto, foi graças a Portugueses e Castelhanos que se abriram as
grandes rotas intercontinentais: a rota do Cabo, que ligava a Europa à Ásia, as rotas atlânticas, que ligavam os três continente – Europa, África e
América, e a rota de Manila, que ligava a América às Filipinas e ao Extremo Oriente e sendo Antuérpia, como se vê na fonte D, uma cidade
importante nos circuitos do comércio europeu. De acordo com a fonte E, foi a prata que afluiu à Europa, proveniente da América, que tornou
possível a importação dos produtos de luxo asiáticos pelo Velho Continente, assistindo-se, deste modo, à mundialização da economia.

GRUPO III
A união dos impérios peninsulares e a restauração da independência portuguesa
1. Observa a imagem.
F. 1.1. A partir da fonte F, explica a crise do Impé-
rio Português do Oriente. A crise do Império
Português do Oriente deveu-se a vários fatores: a demora e os riscos
das viagens pela rota do Cabo, a dificuldade de administração de um
território tão vasto e longínquo, a concorrência dos Muçulmanos e a

os ataques de Franceses, Ingleses e Holandeses, como observamos na


fonte F, às embarcações portuguesas no Índico.
Ataque de navios holandeses a barcos portugueses

1.2. Relaciona a fonte F com o princípio de mare liberum. O princípio de mare liberum defendia a liberdade de
navegação nos mares, não constituindo esse direito um exclusivo de uma única nação. Neste sentido, a fonte F mostra barcos holandeses a
navegarem no oceano Índico, desrespeitando a teoria de mare clausum e de respeito pelo domínio dos Portugueses nessas paragens.

102
Ficha de Avaliação 2

Renascimento, Reforma e Contrarreforma

Nome: N.º: Turma: Data:

GRUPO I
Renascimento

1. Observa a imagem e lê o texto.

A. B.
[…] Há ainda certas pessoas que resistem com furor, agarran-
do-se, de pés e mãos, à sua antiga ignorância. Tem que, se as
letras antigas renascerem e o mundo se tornar culto, venha a
demonstrar-se que não sabiam nada. Ignoram até que ponto os
Antigos foram sábios, que grandes qualidades possuíam Sócrates,
Virgílio, Horácio e Plutarco.
Erasmo de Roterdão, Cartas,1527

Cosmo de Médicis, um dos mais


importantes mecenas do Renascimento

1.1. Explica os motivos que favorecem a eclosão do Renascimento em Itália. O Renascimento eclodiu em
Itália devido a vários fatores: a existência de muitos vestígios e ruínas da civilização romana e de bibliotecas que guardavam obras dos auto-
res antigos, cidades muito prósperas do ponto de vista económico, que rivalizavam entre si no apoio à arte e à cultura.

1.2. A partir da fonte A, refere a importância do mecenato. A existência de mecenas (como representado na fonte A) foi
fundamental para o desenvolvimento do Renascimento, pois foi graças ao apoio e proteção concedidos aos artistas e atividades intelectuais
que foi possível alcançar tão elevado grau de produção e aperfeiçoamento das obras.

1.3. CombasenafonteB,caracterizaamentalidaderenascentista. A mentalidade renascentista caracterizava-se pelo


interesse em torno dos ideais e valores da cultura clássica, valorizando a sabedoria dos Antigos e as grandes qualidades de Sócrates, Virgílio,
Horácio e Plutarco, como refere Erasmo de Roterdão na fonte B. Também se caracterizou por um novo conceito de vida e do mundo, pelo espírito
crítico em relação à decadência dos valores cristãos e à ignorância, o ser humano passou a estar no centro do Universo e das preocupações destes
intelectuais, a experiência e a observação da Natureza tornaram-se fundamentais como ponto de partida da recusa dos saberes instituídos.

2. Observa a imagem.
C. 2.1. Relaciona a fonte C com os avanços técnicos e científicos ocorri-
dos durante o Renascimento. Os estudos anatómicos de Leonardo da Vinci,
retratados na fonte C, que apresentam um elevado rigor no conhecimento do corpo humano,
inserem-se no processo de desenvolvimento das diversas áreas do saber, ocorrido no século XV. De
facto, a partir da observação da Natureza e guiados pela experiência e pela razão, foi possível dar
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grandes passos no avanço da medicina, anatomia e botânica.

Desenhos anatómicos de Leonardo Da Vinci

103
Ficha de Avaliação 2

3. Observa as imagens.

D. E. F.

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3.1. Preenche o quadro com as características da arte renascentista presentes nas fontes D, E e F.

CARACTERÍSTICAS DA ARTE BARROCA


Elementos de inspiração clássica: colunas, cúpulas, frontões triangulares, abóbadas de berço e arcos de
Arquitetura
volta perfeita | introdução de cornijas e balaústres | simetria | grandiosidade | horizontalidade

Rigor anatómico | profundo realismo e profundidade | monumentalidade | esquema compositivo


Escultura
complexo

Tema religioso | naturalismo na representação dos pormenores anatómicos | aplicação de cores brilhan-
Pintura
tes e naturais | distribuição geométrica das figuras

Grupo II
Reforma Protestante, Reforma Católica e Contrarreforma

1. Observa as imagens.

G. H.

Massacre dos protestantes, em Paris, em 1572

1.1. Com base na fonte G, explica o papel desta personalidade no movimento da Reforma. A persona-
lidade apresentada na fonte G é Martinho Lutero e foi um monge pertencente à Ordem de Santo Agostinho que, por considerar um abuso
a venda de indulgências aos fiéis da Igreja Católica, no sentido de financiar a construção da Basílica de São Pedro, teceu duras críticas à Igreja.
Neste sentido, Lutero teve um papel fundamental no processo da Reforma Protestante, pois iniciou uma rutura irreversível com a Santa Sé.

1.2. A partir da fonte H, caracteriza a reação da Igreja Católica ao avanço do Protestantismo. A Igreja Cató-
lica iniciou um processo de reforma interna (Reforma Católica), no sentido de corrigir vícios e maus comportamentos do clero, e de
contrarreforma, com perseguição aos protestantes, como nos mostra a fonte H, que revela o massacre dos protestantes ocorrido em Paris, em
1572, utilizando a Inquisição, a Congregação do Índex e a Companhia de Jesus como poderosos instrumentos no combate às heresias e ao
avanço do protestantismo.

104

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