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Aprendendo com os erros

    O mestre conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho
caminhasse com igualdade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a
todo instante.

    O aprendiz blasfema, levanta-se e cospe no chão traiçoeiro e


continua a acompanhar seu mestre.

    Depois de longa caminhada, chegaram a um lugar sagrado. Sem


parar, o mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.

    – Você não me ensinou nada hoje – diz o aprendiz, levando mais
umtombo.
    – Ensinei sim, mas você parece que não aprende – respondeu o
mestre – estou tentando te ensinar como se lida com os erros da
vida.
    – E como lidar com eles?

    – Como deveria lidar com seus tombos – respondeu o mestre – Em


vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo
que o fez escorregar.

1) Qual é o titulo do texto?

 R:

2) Quais são os personagens principais da história?

R:

3) Onde se passa a história?

R:

4) De acordo com a história qual é a diferença entre aprendiz e


mestre?

R: 
 

5) Qual era a reação do aprendiz quando caia? O que isso mostrava


sobre ele?
R: 

6) Qual foi a reação do aprendiz quando o mestre ao chegar ao local


sagrado, resolveu voltar?

R: 

7) Explique com suas palavras, o que o mestre ensinou e de que


maneira.

R: 

8) Em sua opinião, o que o aprendiz poderia ter feito de diferente


para aprender a lição mais rápido?

R: 

A ideia de Rosinha
    Pela manhã, nada ia bem na fazenda de Leopoldo. Por todos os
lados, só se ouviam gemidos e reclamações:

    – Estou com frio! – reclamou um coelho na sua toca.

    – Posso me deitar com você, mamãe? – perguntou o carneirinho


mais jovem.

    No estábulo, a vaca Rosinha teve uma ideia:


    – Esse frio está insuportável! – ela disse às amigas – E esse vento
cortante nos deixa mal-humorados. Proponho o seguinte: como não
podemos ficar dentro da casa, vamos nos refugiar no galpão, perto
da plantação de milho. Pascoalina, Josefa e Matilde, vocês estão
prontas? Vamos procurar os outros animais e levá-los para lá.

    – Ótimo, Rosinha! – responderam em coro suas amigas. – Nós


vamos chamar os carneiros, os cavalos e os coelhos! Até já!

    Perus, porcos, galinhas e outros animais se encontraram,


tremendo, no galpão.

    – Agora que estamos todos aqui – anunciou Rosinha – , vamos nos


enrolar como um caracol! Vou explicar: os menores ficam no meio, e
os maiores ficam em volta para protegê-los do frio.
    Que bela dança! Todos os animais seguiram as instruções de
Rosinha e apertaram-se bem, uns contra os outros. Logo, o bom
humor voltou.

    – Estou bem quentinho agora! – disse o coelhinho. – Você teve


uma ótima ideia, Rosinha!

    – É verdade! – acrescentou uma elegante galinha-d’angola. – Além


de tudo, estamos todos juntos!

     O que os animais não esperavam era que Rosinha ainda tinha


outra surpresa para eles. Já que estavam todos ali, ela contou uma
bela história para os amigos.

Questões
1) Qual é o título do texto?
R: 

2) Quantos parágrafos há no texto?

R:
 

3) Qual é o tema principal do texto?

R:

4) Qual foi a solução encontrada para resolver o problema do frio que


os animais estavam sentindo?

R: 

5) Depois que todos chegaram o que resolveram fazer?

R: 

6) Quais são os animais que aparecem no texto?

R: 
 

7) Onde se passa a história?

R:

8) Se você fosse um estivesse na situação da vaca Rosinha o que


faria? Justifique sua resposta.

R: 

9) Existem pessoas que passam muito frio? Quem são elas? O que
elas podem fazer para se aquecer?

R:

10) O que pode ser feito para resolver a situação de pessoas que
passam frio? Explique sua resposta.

R:

CAVERNA
Houve um dia,

no começo do mundo,

em que o homem

ainda não sabia


construir sua casa.

Então disputava

a caverna com os bichos

e era aí a sua morada.

Deixou para nós


seus sinais,

desenhos desse mundo

muito antigo.

Animais, caçadas, danças,

misteriosos rituais.

 
Que sinais

deixaremos nós

para o homem do futuro.

Roseana Murray. Casas. Belo Horizonte: Formato, 1994.

Questões
1) Qual é o título do texto?

R:

2) Quantas estrofes tem o poema?

R:

3) Quem é o autor do texto?

R:

4) Por que os homens deixavam desenhos nas cavernas?

R:

5) Onde os homens moravam nesta época?


R:

6) Encontre no texto um adjetivo:

R:

7) Escreva a profissão, com substantivos derivados, relacionadas as


palavras abaixo:

a) Dente: _________________

b) Sapato: _________________

c) Vaca: _________________

d) Peixe: _________________

e) Pizza: _________________

f) Relógio: _________________

g) Ave: _________________

8) Escreva os substantivos primitivos relativos as palavras abaixo:

a) Doceria: _________________

b) Laranjada: _________________

c) Bananeira: _________________

d) Alfaiataria: _________________

e) Livreiro: _________________
f) Papelaria: _________________

9) Agora é sua vez, responda a pergunta feita no texto. “Que sinais


deixaremos nós para o homem do futuro?”

R:

 
10) Faça uma ilustração do poema:

A Cidade Cinzenta
    Era uma vez um homem cinzento que morava em uma cidade
cinzenta. Todos os dias ele usava um terno cinza e fazia as mesmas
coisas: ia de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Nunca
alguém havia visto esse homem dar um sorriso. Todas as pessoas
que ali moravam eram assim, como aquele homem cinzento. A cidade
onde viviam estava sempre nublada. Enormes nuvens cinza ficavam
no céu, mostrando constantes ameaças de chuva, embora só
chovesse às vezes.

    Um dia, a caminho do trabalho, o homem cinzento encontrou um


lápis de cor laranja no chão. Quando o viu, parou e ficou olhando
fixamente para aquele objeto, até que finalmente decidiu pegá-lo.
Com o lápis de cor laranja, desenhou um enorme sorriso em seu
rosto e se sentiu diferente, muito melhor do que se sentia antes.
Colocou então o lápis em seu bolso e continuou seu caminho.

    Enquanto caminhava com o sorriso desenhado em seu rosto, as


pessoas que o olhavam acabam se assombrando e, pouco a pouco, se
contagiavam e começavam a sorrir. Não demorou e toda a cidade
tinha um sorriso no rosto pois um havia contagiado o outro. As
nuvens cinza começaram a desaparecer e o sol surgiu, contagiando
com seus raios a cidade, que começou a se tornar colorida e alegre.
(conto mexicano traduzido por Janaina Spolidorio)

Compreensão de texto
1)    Qual é o título do texto?

R.: 

2)    Quantos parágrafos existem no texto?

R.: 

3)    Qual é o tema do texto?

R.: 
 

4)    Quem é o personagem principal da história?

R.: 

 
5)    Cite algumas características das pessoas que moram na cidade.

R.: 

6)    Cite algumas características da cidade.

R.: 

7)    O que aconteceu de diferente na vida do homem cinzento para


que ele mudasse?

R.: 

8)    O que levou as pessoas a mudarem?

R.: 

9)    Você conhece pessoas como o homem cinzento, que estão


sempre infelizes? Descreva quais características as deixam cinzentas.
(não cite nomes)

R.: 

10) Agora é sua vez crie uma continuação para esta história. O que
aconteceu depois deste dia. (o texto deve ter no mínimo 5 linhas)

O Trem das Águas


    Bem lá dentro da Floresta Amazônica, onde as árvores são tão
altas que chegam nas  nuvens e as folhas da mata são tão grandes
que poderíamos morar embaixo delas, vivia uma cobra gigante
chamada Cobra Gil. Quando caía a noite, os insetos faziam tanto
barulho que Cobra Gil acordava. Saía de seu buraco-casa, espichava
todo o corpo e dava um bocejo tão comprido, soltando um som tão
grosso, que todos os bichos ficavam quietinhos de medo Até a onça
se encolhia em sua toca, apavorada. E Cobra Gil, cansada de dormir,
saía para dar seu rotineiro passeio noturno.

    Quando os bichos percebiam que era Cobra Gil – a maior da


floresta – que estava saindo para nadar, pediam para subir nas suas
costas. Então ela nadava rio acima parecendo um trem, pois
carregava pássaros, macacos, tucanos, sapos, besouros, cigarras,
formigas e lagartos. Na cabeça iam os vaga-lumes iluminando o
caminho. Os jacarés e os pescadores, quando viam aquele monstro
com a cabeça iluminada e o corpo que piava, gritava, zumbia e
coachava, diziam:

    – Fujam! Fujam todos! Vem chegando o trem da assombração com


a cabeça de fogo! 

 
Questões
1) Qual é o título do texto?

R:

2) Quem é o personagem principal da história?

R:

3) Onde a cobra morava?

R:

4) O que acontecia quando a cobra saía de casa?

R: 

5) Quando a Cobra Gil saia para nadar o que acontecia na floresta?


R: 
 

6) O que os pescadores pensavam quando viam a cobra nadando? E


por quê?

R: 

7) Faça uma ilustração da história:

 
 

O Leão e o Asno
    Um Leão e um Asno combinaram que iriam caçar juntos. Em sua
busca por presas, logo os dois caçadores viram um grupo de Cabras
Selvagens que se esconderam numa caverna, e então resolveram
traçar um plano para capturá-las.

    O Asno entraria na caverna e se encarregaria de atraí-las para


fora. O Leão, claro, ficaria do lado de fora à espreita, pronto para
atacá-las, tão logo de lá saíssem.

    O plano funcionou com perfeição. Distraídas e confiantes de que


estavam em segurança em seu retiro, as Cabras não perceberam que
o Asno ali adentrara. O animal invasor, de surpresa, fez um barulho
tão assustador, pulando e zurrando com toda força que lhe permitiam
os pulmões, que as Cabras, tomadas de pânico, não tiveram outra
reação senão correr para todos os lados.

    E logo, um pouco recuperadas do susto, conseguiram encontrar a


saída do confinamento, e julgando que estariam mais seguras do lado
de fora, saíram dali correndo em disparada, alheias ao Leão que, de
prontidão, aguardava a todas à entrada da gruta.
    Orgulhoso do seu feito, o Asno saiu para fora da caverna e
comentou: “Você viu como coloquei todas à correr?”
    Ao que o Leão respondeu: “Sim, sem dúvida, e se eu não
conhecesse você tão bem, certamente que faria a mesma coisa que
elas…”

Questões
1) Qual é o título do texto?

R:

2) Quais os animais encontrados na história?

R:

3) O que o leão e o asno combinaram?

R:

4) O que eles encontraram na caçada?

R:
 

5) Como eles decidiram caçar as cabras?

R:

6) Explique com suas palavras, o que o leão quis dizer com essa frase
abaixo?

“Sim, sem dúvida, e se eu não conhecesse você tão bem, certamente


que faria a mesma coisa que elas…”
R:

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