Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alexandre Virginio toma como ponto de partida a relação entre educação, cidadania e direitos
humanos como premissa para sustentar a relevância das humanidades (e das ciências humanas)
para esta relação. Para ele, reconhecer tais relações são critérios necessários para a compreensão
da crise da educação e/ou da escola, sobretudo quando suas funções sociais são objeto de disputas
que colocam, de um lado, perspectivas instrumentais e/ou de mercado e, de outro, aquelas que
acentuam o seu caráter público e não comercializável. Para situar o leitor no significado desta
discussão, procura demarcar o diagnóstico da educação nacional a partir de alguns indicadores
recentes, efeitos que são das ambiguidades acumuladas historicamente entre educação nacional e
sociedade brasileira. Segundo Alexandre, tomar ciência das dimensões da crise da educação
nacional, se não da instituição escola, coloca-se como premissa necessária para formular melhor
juízo acerca dos possíveis (e iminentes) efeitos de questões centrais no debate educacional mais
recente, ou seja, aquele que remete para o conteúdo da atual proposta de reforma do Ensino Médio
(MP 746) e do movimento da Escola Sem Partido (ESP). O relevo que o autor coloca nas
contribuições das humanidades para a formação humana e sobre a importância e o papel da escola
figuram, ademais, como elementos nodais na crítica àquela reforma e às intenções (reveladas ou
não manifestas) do referido movimento.
1. Introdução
O Parlamento não gera a democracia. Esta precisa nascer e crescer na sociedade civil,
para moldar um parlamento democrático (FERNANDES, 1989, p. 98).
1
Doutor em Sociologia/UFRGS; Professor do Depto. de Sociologia/UFRGS; Colaborador externo do Grupo de
Investigação de Pedagogia Social e Educação Ambiental da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade de
Santiago de Compostela – Galicia/Espanha. Contato e-mail: alexvirginio@ufrgs.br Fones: 51-33685034 e 51-
999711942.
2
olhar no retrovisor e mirar nossa trajetória educacional. Todavia, recuperar tais fundamentos
históricos, por mais necessários que sejam, não foi objeto, pelos menos neste momento, de nossa
atenção. Inversamente, nossa atenção teve por foco alguns indicadores, mais ou menos
quantitativos, que podem ajudar na tarefa de conhecer, senão na totalidade, certas dimensões da
crise da educação nacional e, por consequência, formular melhor juízo acerca dos possíveis (e
iminentes) efeitos de questões centrais no debate educacional mais recente, ou seja, aquele que
remete para o conteúdo da atual proposta de reforma do Ensino Médio (MP 746) e do movimento
da Escola Sem Partido (ESP). É neste âmbito, aliás, que estarei assinalando a importância da escola
e suas conexões com as humanidades.
processo e produto da conquista e manutenção dos direitos humanos. Considerar estes elementos
como forma e conteúdo de uma formação cidadã, sempre inexaurível, é reconhecer que o potencial
crítico e criativo do ser humano não pode transitar sem par ao conceito de cidadania ativa. Tal
cidadania funda-se na participação popular cujos efeitos sobre a dignidade humana decorrem do
conhecimento dos direitos, da observação de valores e atitudes consoantes ao respeito ao ser
humano e ao ambiente que o acolhe. Formar nesta ‘nova cultura’ desafia-nos, sobretudo os
educadores, a emergência de tempos e espaços educativos que, na consciência e vivência dos
‘direitos de cidadania’, sejam refratários à violência física e simbólica, à subordinação, à
discriminação, ao racismo, aos preconceitos, à intolerância, à injustiça social e à privatização das
decisões envolvendo questões de interesse público (SILVA; TAVARES, 2011; TEIXEIRA, 2000).
Por este prisma, a compreensão das distâncias, mais ou menos acentuadas, de como o
sistema educacional brasileiro tem contribuído à qualidade desta cidadania é tarefa que requer
atenção à historicidade. De fato, as realidades, situações e/ou fenômenos socioculturais, ainda que
sem exclusividade, são produto de processos cujos elementos se entrelaçam no tempo, ora freando
a conquista e ampliação de direitos, ora conferindo energia às forças emancipatórias. Basta lembrar
as disputas que envolveram os escolanovistas, a igreja católica e a iniciativa privada, os termos da
LDB 9394/1996 e o recente PNE (2014-2024). De qualquer forma, o fato é que adentramos o
século XXI comprometendo o direito a educação (e portanto, a cidadania) da maior parte da nação.
No Brasil, historicamente, pode-se dizer que a educação é marcada pelo paradigma da escola dual:
escola rica para os ricos, escola pobre para os pobres. Neste sentido, sempre esteve presa a
condicionamentos de ordem institucional, ideológica (religiosa) ou econômica.
Em verdade, a educação obrigatória em idade própria, para todos, ainda é um horizonte por
conquistar. Durante o século XX, e mesmo agora, nossos indicadores educacionais revelam que
os marcos legais e/ou constitucionais, ainda que progressivamente inclusivos, não apresentam
paralelo em políticas públicas e/ou ações, sobretudo às de natureza financeira e pedagógica,
5
2
Em 2013, 84,9% das crianças de 4 e 5 anos frequentavam a escola (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2015).
6
3 Não obstante, os alunos, além do pouco da matéria que absorvem, aprendem outras coisas: aprendem que ser
aprovados nas provas é muito mais importante que saber e ter curiosidade intelectual ou motivação pelo conhecimento;
aprendem que obedecer ao professor e dizer o que ele espera é muito mais rentável que expressar suas próprias
opiniões; aprendem que, se aparecerem muito ou protestam em demasia, estarão sujeitos a um maior controle
classificatório; aprendem que, se têm sorte, podem passar sem esforço; aprendem, em suma, um conjunto de truques
que nada tem a ver com a cultura, a educação ou com o prazer de saber e descobrir (BATALLOSO, 2003).
7
Deste modo, culpa-se o aluno por seu fracasso, muito em função de que a escola não
consegue problematizar as condições sociais de produção desta classe de ‘indignos’. A instituição
escolar que pretende ‘formar para a cidadania’ impõe, inversamente, um currículo cujos requisitos
atendem predicados de um processo de socialização distante do universo das classes despossuídas.
Os professores, por seu turno, mal remunerados, com formação mais ou menos adequada e presos
que estão às tramas da violência simbólica e na ideologia do mérito, raros são aqueles que destoam
da mentalidade pequeno-burguesa. Sua forma de pensar e proceder busca distanciá-los dos que
estão logo abaixo na hierarquia social, razão pela qual muitos manifestam pouco-caso para com
os ‘alunos da ralé’ que ‘não se esforçam o suficiente’. Em resultado, sem poder contar com uma
socialização que lhes aportasse as disposições que a escola exige para alcançar o sucesso, os ‘filhos
da ralé’ congregam pouquíssimas chances de construir uma relação afetiva com o conhecimento
e, quiçá, de outras possibilidades de futuro (FREITAS, 2009).
Os termos em que situamos à qualidade da educação estão inseridos em uma realidade mais
ampla. As vicissitudes de nosso atual contexto sociohistórico indica uma correlação de forças que
tem afastado o cidadão comum das esferas de decisão, bem como sequestrado, paulatinamente e
legalmente, seus direitos de cidadania. A equação das disputas pelo poder tem resultado na
concentração de riqueza, na privatização do Estado, em desvios institucionais, na degradação dos
direitos econômicos, sociais e culturais, na apatia e aumento do absenteísmo político, na crise da
representação, de repressão e criminalização dos movimentos sociais e/ou de repressão às formas
de participação e soberania popular. Além do mais, à crise política (representação e demonização)
irmana-se a crise econômica cuja sequela é a precarização da cidadania. O mais trágico é que as
interpretações hegemônicas em curso depositam no indivíduo a responsabilidade por seus
fracassos e por seus problemas. Em resultado, a justaposição destes elementos desemboca no
anonimato da dominação, ou seja, culpa-se o Estado, os Partidos e até mesmo a democracia, mas
não grupos ou pessoas.
O quadro em tela, ademais, pertence ao museu da globalização neoliberal e financeira. Nela
tudo, desde o tempo até os valores, passando pela natureza, pelos desejos e pela felicidade, pode
ser convertido na forma dinheiro. Aceita-se que tudo pode ter valor de mercado, inclusive as
decisões dos juízes! Em suma, em paralelo à indiferença em relação ao outro, vive-se o curso de
uma paranoia social que aceita racionalizar o mundo a partir de lógicas empresariais. Afinal, todos
podem ser empresários de si mesmo, não é mesmo? E isto desde que viva sua subjetividade na
busca constante por tornar-se outro, tão aceleradas e irrefletidas estão suas energias instintivas pela
profusão, e quase indiferenciação, de capitalismo e imagem (MBEMBE, 2014). É neste quadro
que temos que pensar os arranjos em disputa na educação nacional.
8
Nesta medida, a crise de sentido que vive a escola é uma crise de significado da educação
escolar em relação à realidade que tanto a atravessa, quanto con-figura seu entorno. Ou seja, o
livro-texto e o professor não conseguem mais mostrar e interpretar o mundo (GIMENO
SACRISTÁN, 2001; FERNÁNDEZ ENGUITA, 2004). Trata-se de um descompasso entre o texto
e o contexto, entre o currículo e a vida cotidiana, entre os conteúdos escolares e as necessidades e
demandas da vida prática. Quando muito, a escola conforma-se em atender a uma expectativa de
credencialismo ascético. Assim, cumpre apenas um papel formal e legal que as expectativas do
mercado de trabalho lançam sobre o sistema escolar, portanto de adaptação e ajustamento ao
9
da educação. E esta qualidade é definida pela adequação da formação das massas em relação
aos níveis de produtividade requeridos pelo mercado (LAVAL, 2004).
É aqui que situamos a atual reforma do ensino médio. Ela coaduna-se à ideia de conduzir
a escola como uma empresa, reivindicando um currículo mais prático, mais profissional, mais útil
(portanto quantificável) e onde a cultura clássica (mais ou menos humanística), e de formação
mais geral, seria um luxo somente para os ‘escolhidos’. Neste sentido, ao propor a não
obrigatoriedade da sociologia, da filosofia, das artes, da música, aliado a outras arbitrariedades de
causar inveja aos piores arautos do regime de 64, o que faz é esposar a desigualdade cognitiva, à
alvura da realidade sem história, à escravidão do utilitarismo, é condenar gerações ao
obscurantismo da ignorância. Trata-se de um ensino secundarista tecnicista refratário a qualquer
estímulo à uma ‘educação conscientizadora’, o que explica a suspeição colocada sobre a presença
das humanidades no currículo do ensino médio. Em suma, é difícil imaginar uma educação de
qualidade sem uma formação cultural mais ampla, que possibilite encorajar os alunos a cultivarem
seu espírito ao longo da vida, bem como reconhecerem-se como sujeitos livres para pensar,
curiosar, criticar e autocriticar-se, criar e intervir na sociedade em que vivem. Indo além, esperar
que a educação melhore a partir de enxugamento e fracionamento curricular é minimizar as
potencialidades da população, é produzir ‘nanoeducação’, isto é, uma educação pequena só
comparável aos parcos recursos a ela dispensados ou à outorga de docência a quem não é professor
(Notório saber). Se estendermos isto para o campo da saúde é só imaginar leigos realizando
cirurgias. O saber fazer, da prática profissional, difere-se do saber ensinar este saber fazer, da
docência deste conteúdo. Gravíssimo, por mais técnica que seja uma profissão, eu preciso dos
saberes básicos. Do contrário é o aprofundamento do tecnicismo. Mais do que tudo, é visão obtusa,
que desconhece os fatores socioambientais (capital econômico e cultural das famílias),
institucionais (condições de trabalho e salário dos professores) e motivacionais (maior ou menor
desejo de aprender) que envolvem a aprendizagem e/ou o sucesso escolar. Pensar em um ensino
médio, no quadro da educação como um direito, demanda, inversamente e dentre outras
possibilidades, colocar como prioridade a assistência estudantil (cultural e financeira), visto que
sua ausência impede que muitos jovens permaneçam no sistema de ensino.
Portanto, este ‘golpe na educação’ só pode ser apreendido como expressão daqueles que,
egoístas e despóticos ao extremo (sem qualquer constrangimento por suas ações mais ou menos
autoritárias e violentas), nutrem o medo por todas as formas de igualdade, especialmente a
igualdade de inteligências. Em realidade, o que está em jogo é como a educação pode contribuir
para a criação de condicionamentos psicossociais e morais de adesão a determinado e desejável
(mercantilizado) estilo de vida fundado, principalmente, na naturalização de iniquidades
econômicas insanáveis, nas tensões políticas crônicas confinadas ao sistema político e da
11
[...] não é a sociedade que se transforma; são os homens que transformam a sociedade
em que vivem, atuando de forma socialmente organizada sobre suas condições materiais
e morais de existência (FERNANDES, 1979, p. 333, grifo do autor).
Dito isto, cumpre sublinhar ainda o valor das humanidades e nelas, o do conhecimento
sociológico. Este, em parceria com outras ciências humanas, é aquele que trata da construção de
um conhecimento afeito a desmistificar crenças e proposições, identificando as condições sociais
e simbólicas de sua gênese e o que as legitimam; capaz de buscar na genealogia dos preconceitos
sua desmistificação; sobre ele recai o desafio de desnaturalizar o mundo social, grifando o que
condiciona as interpretações, as estratégias, as lógicas, as motivações e as posições sociais dos
agentes, o uso desta ou daquela percepção da realidade; responsável ainda por ver o que é implícito
e contraditório no que é dito ou que disposições sociais compõem as disposições individuais; é
ciência que tem por desígnio lembrar que saberes tem história, que aprendizagens tem contexto,
que a apropriação de saberes são socialmente diferenciados, que o mundo social é o lugar do
conhecimento e do desconhecimento, da relação de força e da comunicação, da dominação e da
compreensão e, por esta senda; procurar identificar os desencontros entre situação (realidade
objetiva) e consciência (alienação), entre os processos mentais e as relações sociais, ou ainda e
mais especificamente, detectar as incongruências do sistema educacional em relação à dinâmica
sociocultural e econômica da sociedade; em suma, colocar em evidência os significados, as causas
dos fenômenos sociais, sua frequência e influência sobre os indivíduos ou grupos; por derradeiro,
fazer a sociedade refletir, pensar sobre si mesma, sobre os pressupostos, ritmos e rumos assumidos
por esta mesma sociedade (BAUMAN, 2014; DUBET, 2012; LAHIRE, 2006).
Num tempo de crise das instituições (sobretudo políticas), da confiança, ainda de cidadania
precária para muitos, de desigualdades sociais e educacionais, de consumismo, de isolamento
social, de hedonismo radical, de energias emancipatórias fragilizadas, nunca tais ciências tiveram
tanta relevância e pertinência. O capitalismo tem horror a tudo que é gratuito e, como tal, não
apresenta nenhuma preocupação com a condição humana. Portanto, é nas dobras das humanidades
(artes e na cultura) que encontramos o estímulo para pensar um mundo melhor, imaginar outros
estilos de vida, para atenuar e/ou eliminar as injustiças ou as desigualdades. Onde encontraríamos
melhores ferramentas para conhecer e expressar a dignidade humana senão na cultura, nas
humanidades, antídotos aos exclusivismos do presente e freios à razão instrumental. Onde
poderiam se desenvolver as ideias de democracia, liberdade, justiça, laicidade, igualdade, direito
14
oportunidade de êxito para os mesmos; enfim, a escola nos oferece o acesso à potencialidade
diferenciada e disruptiva do conhecimento, antessala da inconformidade, da revolta, do
questionamento, da insubmissão, do irreconhecimento de fronteiras intransponíveis, da
incomodação da acomodação que permite a dominação (DEMO, 2005; 2002).
Portanto, considerando o cenário político e cultural que vivemos, se a crise da escola é uma
realidade e sua potência, mais ou menos explorada, uma imperiosa necessidade, nunca foi tão
urgente que a defesa da escola pública, laica, universal, plural, democrática e republicana ocupe
lugar central nas lutas pela cidadania em nosso país. Nesta tarefa, e isto é algo para se pensar
enquanto desafios à laicização do Estado e secularização da cultura, talvez fosse oportuno
considerar uma das preocupações de Florestan Fernandes, qual seja, como remover os obstáculos
colocados à interpretação racional da realidade. E isto tudo requer ser tão mais imediato se
considerarmos a herança sociocultural (ultraconservadora) agora emergente e, ao que parece,
hegemônica. Talvez fosse o caso de reivindicar educação pública gratuita e exclusiva (das verbas)
para todos, proposta sustentada por Florestan. Afinal de contas, “[...] assim como devemos nos
preocupar com o ‘conhecimento a ser produzido’, devemos dedicar igual interesse às
possibilidades de sua aplicação prática e do seu emprego a fins políticos” (FERNANDES, 1975,
p. 132).
Por certo que a escola não pode tudo, além do que é limitada na tarefa de compensar as
falhas do sistema político e da cultura política, tão associados que estão ao realismo e ao
pragmatismo (NOGUEIRA, 2013; BRIGHOUSE, 2011). No entanto, o ethos da escola e como
está organizada, tanto quanto a forma como compõe e experimenta seu currículo, pode influenciar
o modo como as crianças e os adolescentes percebem seu papel nela. Nestes termos, além de
oportunizar o desenvolvimento da autonomia, da liberdade, da autossuficiência e do respeito
próprio, ela pode mais ainda. Pode, dependendo da qualidade dos processos de ensino, garantir às
crianças e jovens o direito de florescer na vida e poder ter condições de refletir sobre a vida que se
leva. Isto remete à possibilidade de avaliar e optar por modos de vida alternativos, sobretudo de
sustentar como critérios de escolha a dignidade, a decência, o respeito mútuo e a justiça
(BRIGHOUSE, 2011). Em um mundo que dá testemunhos cotidianos de regressão do processo
civilizatório, nunca a educação do espírito necessitou tanto da prática de uma democracia
governante desde os primeiros anos de vida.
Referências:
16
ALVES, Nilda. No cotidiano da escola se escreve uma história diferente da que conhecemos até
agora. In.: COSTA, Marisa Vorraber (org). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
BAUMAN, Zygmunt. Para qué sirve realmente um sociólogo? Buenos Aires: Paidós, 2014.
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2006,
160 págs.
CARIDE GOMEZ, José Antonio. Los derechos humanos en las políticas educativas In.: CARIDE
GOMEZ, José Antonio (coord.). Los derechos humanos en la educación y la cultura: Del
discurso político a las prácticas educativas. Rosário, Argentina: Homo Sapiens Ediciones, 2009,
p. 27-72.
DEMO, Pedro. Aprendizagem no Brasil: Ainda muito por fazer. Porto Alegre: Mediação, 2004,
92 págs.
DUBET, François. Para qué sirve realmente un sociólogo¿ Buenos Aires: Siglo Veintiuno,
2012.
FALUS, Lucila; GOLDBERG, Mariela. Perfil de los docentes en América Latina. SITEAL:
Sistema de Información de Tendências Educativas en América Latina. Cuaderno 09, Junio/2011.
Disponível em http://www.siteal.iipe-oei.org/sites/default/files/cuaderno09_20110624.pdf.
Acesso em 05 de maio de 2012.
17
FERNANDES, Florestan. Educação e sociedade no Brasil. São Paulo: Dominus/Ed. USP, 1966.
_______. Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina. 2. ed. Rio de Janeiro:
Zahar, 1975.
FERNÁNDEZ ENGUITA, Mariano. Educar em tempos incertos. Porto Alegre: Artes Médicas,
2004.
GANDINI, Raquel P.C. Notas sobre a constituição do Estado-nação e a educação pública. Revista
PRÓ-POSIÇÕES. Vol. Nº 2[8], julho 1992, S. Paulo. Cortez Editora,Campinas- UNICAMP.
GARCIA, Sandra Regina de Oliveira. Ensino Médio e Educação Profissional: breve histórico a
partir da LDBEN 9394/96. In: AZEVEDO, Jose Clóvis; REIS, Jonas Tarcísio (orgs.).
Reestruturação do ensino médio: pressupostos teóricos e desafios da prática. São Paulo:
Fundação Santillana, 2013.
GUTIERREZ, Francisco. Educação como práxis política. São Paulo: Summus, 1988.
INEP, 2013. Censo da educação básica: 2012 - resumo técnico. Brasília: Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Disponível em
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_c
enso_educacao_basica_2012.pdf Acesso em 13 de dezembro de 2013.
LAHIRE, Bernard (Dir.). Para qué sirve la sociologia? Buenos Aires: Siglo XXI, 2006.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público.
Londrina: Editora Planta, 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. A escola que sonhamos é aquela que assegura a todos a formação cultural
e científica para a vida pessoal, profissional e cidadã, In.: COSTA, Marisa Vorraber (org). A
escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
18
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. A escola poderia avanças um pouco no sentido de melhorar
a dor de tanta gente. In.: COSTA, Marisa Vorraber (org). A escola tem futuro? Rio de Janeiro:
DP & A, 2003.
SILVA, Aida Maria Monteiro; TAVARES, Celma. A cidadania ativa e sua relação com a educação
em direitos humanos. RBPAE, v. 27, n 1, p. 13-24, jan/ar. 2011.
SOUZA, Ana Lícia Silva. et al. A ideologia do movimento escola sem partido. São Paulo: Ação
Educativa, 2016.
_______. A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. São
Paulo: LeYa, 2015.
TORRES SANTOMÉ, Jurjo. Currículo escolar e justiça social: o cavalo de tróia da educação.
Porto Alegre: Penso, 2013.
VEIGA NETO, Alfredo. Pensar uma escola como uma instituição que pelo menos garanta a
manutenção de conquistas fundamentais da modernidade. In.: COSTA, Marisa Vorraber (org). A
escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP & A, 2003.
ZIZEK, Slavoj. Problema no paraíso: do fim da história ao fim do capitalismo. Rio de janeiro:
Zahar, 2015.