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RESUMO
Comunicação Não-Violenta
Abraão Rezende
Déborah Evelyn
Hellen Lobo
Isabel Petruceli
Risalva Coelho
Contagem – 2019
Comunicação não-violenta
CNV: forma de comunicação que nos leva a nos entregarmos de coração.
Abordagem da comunicação: falar e ouvir, nos leva a nos entregarmos de coração criando um
elo que permite que nossa compaixão natural floresça.
A medida que a CNV substitui nossos velhos padrões de defesa, recuo ou ataque diante de
julgamentos e críticas, vamos nos percebendo e aos outros por um novo enfoque. Os velhos
padrões são minimizados. A CNV promove o respeito, a atenção e a empatia e gera mútuo
desejo de nos entregarmos de coração. É um processo de linguagem. A CNV foi desenvolvida
como uma maneira de fazer brilhar a luz da consciência.
O processo da CNV
1 – OBSERVAÇÃO
O que está acontecendo de fato. Enriquecedor ou não, sem julgamentos ou avaliação, mas
dizer o que agrada ou não na ação.
2 – SENTIMENTO
Magoado, assustado, alegre, triste, etc.
3 – NECESSIDADE
Reconhecer quais de nossas NECESSIDADES estão ligadas aos SENTIMENTOS que
identificamos.
4 – PEDIDO
O pedido que atenda as nossas necessidades.
OBSERVAÇÃO SENTIMENTO
Exemplo: “Roberto, quando eu vejo duas bolas de meias perto da tv, fico irritado, porque
preciso de mais ordem no espaço que usamos.”
NECESSIDADE
Manter a atenção concentrada nessas quatro áreas e ajudar os outros a fazerem o mesmo
estabelecerá um fluxo de comunicação dos dois lados, até a compaixão se manifestar
naturalmente: o que estou ou está observando, sentindo e do que estou ou está necessitando; o
que peço ou o que você pede para enriquecer minha vida ou a sua vida.
Partes da CNV
A essência da CNV está em nossa consciência dos 4 componentes, não necessariamente nas
palavras que são trocadas.
A CNV nos ajuda a nos ligarmos uns aos outros e a nós mesmos, possibilitando que nossa
compaixão floresça. Nos guia no processo de reformular a maneira que nos expressamos e
escutamos uns aos outros. Pode-se expressar em silêncio, pela expressão facial e linguagem
corporal.
A comunicação que bloqueia a compaixão: não julgue, para que não seja julgado.
Julgamentos moralizadores: julgamento de pessoas que não agem de acordo com nossos
valores. (juízos de valor)
Classificar e julgar as pessoas estimula a violência.
Exemplo: Culpa, insulto, depreciação, rotulação, crítica, diagnóstico, etc.
Fazendo comparações: são uma forma de julgamento. A comparação com outras pessoas
torna nossas vidas infelizes. Esse tipo de pensamento bloqueia a compaixão tanto para si
quanto pelos outros.
Podemos substituir uma linguagem que implique falta de escolha por outra que reconheça a
possibilidade de escolha.
Exemplo: “Tenho de dar nota, é a política da secretaria”.
Correto e consciente da responsabilidade: “Opto por dar nota porque desejo manter o
emprego”.
Comunicar nossos desejos como exigências é outra forma de linguagem que bloqueia a
compaixão. Comum entre aqueles que detém posição de autoridade.
Pensamento baseado em “quem merece o quê”: conceito de que certos atos merecem
recompensa e outros punição. As pessoas devem mudar não para evitarem punição, mas por
perceberem que a mudança as beneficiará.
Observar o que vemos, ouvimos ou tocamos sem acrescentar nenhuma avaliação que afeta
nossa sensação de bem-estar. CRÍTICA CRIA RESISTÊNCIA
“Observar sem avaliar é a forma mais elevada de inteligência humana”. (J. Krishnam Urti)
Expressar como nos sentimos. Tomar consciência de seus sentimentos, quanto mais como
expressá-los. Expressar nossa vulnerabilidade pode ajudar a resolver conflitos.
Confusão gerada pela nossa linguagem no uso do verbo sentir sem realmente expressar
nenhum sentimento.
Exemplo: “Sinto como um fracassado”.
VERBO: PENSAR
Nossos sentimentos resultam de como escolhemos receber o que os outros dizem e fazem,
nossas necessidades e expectativas específicas naquele momento.
2- Culpar os outros;
( Sentimento de raiva)
Julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são todas expressões alienadas
de nossa necessidade. Se alguém diz “Você nunca me compreende”, está dizendo que sua
necessidade de ser compreendido não está sendo satisfeita. (Indireta)
Quanto mais direto conseguirmos conectar nossos sentimentos a nossas próprias necessidades,
mais fácil será para os outros reagirem com compaixão.
A partir do momento em que as pessoas começam a conversar sobre o que precisam, em vez
de falarem do que está errado com as outras, aumentam as possibilidades de atender as
necessidades de todos.
Necessidades básicas:
1- Autonomia;
(Escolhas próprias)
2- Celebração;
(Vida, sonhos, morte)
3- Integridade;
(Autenticidade, autovalorização, criatividade)
4- Interdependência;
5- Lazer;
(Diversão, riso)
6- Comunhão espiritual;
(Ordem, paz, beleza, harmonia)
7- Necessidades físicas
(Água, abrigo, alimento, ar, etc.)