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o Positivismo pode influenciar na

política e na sociedade.
A priori, o Positivismo se consubstancia em seu papel fundamental de provocar
transformações profundas na sociedade, ou seja, aderir novas situações que não são
explicadas pelos filósofos. O papel do positivismo se adere a vários outros campos do
conhecimento, que relacionados objetivam a real intenção da doutrina, ou seja, que justificam
os meios que são tratados os fatores sociais, políticos e econômicos que necessariamente
conservam princípios categóricos e permanentes dos pensamentos típicos de uma teoria ou de
um questionamento da humanidade. O positivismo possibilitou um grande desenvolvimento
ideológico, político e social para o Brasil, introjetando uma real importância na evolução das
ideias questionativas. Podemos afirmar que toda a preparação teórica de implantação de
República foi feita sob o patrocínio do positivismo.
Exemplos da influência do positivismo podem ser encontrados na nossa literatura, em
importantes obras de autores como Aloísio de Azevedo e Raul Pompéia. Essas obras revelam
uma natureza que, diferente da encontrada no estilo romântico, se encontra despida de
qualquer forma de idealismo, e essa forma de abordar o mundo permite que a sociedade seja
analisada e observada, o que por sua vez nos leva à chamada «física social» proposta por
Comte. Em uma história mais recente foi Vargas quem utilizou ideias positivistas para criar
uma legislação trabalhista, visando fazer com que as «engrenagens» da sociedade brasileira
funcionassem de melhor maneira. A Justiça pode ser percebida de diferentes sentidos, sendo
admitida por alguns como uma percepção subjetiva e por outros numa percepção objetiva
como na teoria de Platão «do mundo dos atos perfeitos», mas restringe-se na seara do Direito
à ideia do bem comum, isto é, a concepção social que se tem de Justiça é que o Poder
Judiciário legitimado ao Estado pelo jurisdicionado deve promover a tutela do interesse
comum, promover o bem comum da sociedade.
Posto isso, o Direito deve estar inter-relacionado com a concepção social de
Justiça. Contudo, ao longo dos anos, o processo de positivação do Direito tende a perder o seu
foco, fazendo com que passe a existir um distanciamento da sistematização normativa dessa
ideia fundamental de Justiça. Há quem diga que esse distanciamento se deve em parte a
sistematização técnica da tutela jurisdicional e ao crescimento da demanda procedimental em
relação à capacidade de intervenção do poder jurisdicional do Estado. Inter-relação de Direito
e Justiça.
Legitimação do Poder Jurisdicional ao Estado. Intervenção Estado-particular e particular-
particular. Distanciamento de Direito e Justiça. Concepção Social.
Justiça nas decisões do Judiciário. O direito ocidental é filho das experiências republicanas das
cidades-estados mediterrânicas antigas. Radicalmente, devemos dizer que o direito é filho da
polis, na qual se viveu uma experiência intelectual, política e jurídica que alterou
completamente, na história, os modelos de relação entre o poder constituído no Estado e a
população por este governada. O Direito no mundo Ocidental se caracteriza por autonomia
considerável em relação a politica, religião e outras instituições disciplinares.
A evolução dos sistemas jurídicos não pode ser entendida tão -somente através da análise
estrutural do Direito positivo, mas a partir de duas atitudes, Teleologia - se baseia no objetivo
ou finalidade. Embora o estudo dos objetivos possa ser entendido como se referindo aos
objetivos que os homens se colocam em suas ações, em seu sentido filosófico, teleologia
refere-se ao estudo das finalidades do universo e, por isso, a teleologia é inseparável da
teologia.

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