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Prefácio

Caro Professor

É com imenso prazer que colocamos nas suas mãos os Programas do Ensino
Secundário Geral.

Com a introdução do Novo Currículo do Ensino Básico, iniciada em 2004, houve


necessidade de se reformular o currículo do Ensino Secundário Geral para que a
integração do aluno se faça sem sobressaltos e para que as competências gerais,
tão importantes para a vida continuem a ser desenvolvidas e consolidadas neste
novo ciclo de estudos.

As competências que os novos programas do Ensino Secundário Geral procuram


desenvolver, compreendem um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores necessários para a vida que permitam ao graduado do Ensino Secundário
Geral enfrentar o mundo de trabalho numa economia cada vez mais moderna e
competitiva.

Estes programas resultam de um processo de consulta à sociedade. O produto que


hoje tem em mãos é resultado do trabalho abnegado de técnicos pedagógicos do
INDE e da DINEG, de professores das várias instituições de ensino e formação,
quadros de diversas instituições públicas, empresas e organizações, que colocaram
a sua sabedoria ao serviço da transformação curricular e a quem aproveitamos
desde já, agradecer.

Aos professores, de que depende em grande medida a implementação destes


programas, apelamos ao estudo permanente das sugestões que eles contêm e que
convoquem a vossa e criatividade e empenho para levar a cabo a gratificante tarefa
de formar hoje os jovens que amanhã contribuirão para o combate à pobreza.

Aires Bonifácio Baptista Ali.

Ministro da Educação e Cultura

Física - Programa da 11ª classe 1


1. Introdução

A Transformação Curricular do Ensino Secundário Geral (TCESG) é um processo que


se enquadra no Programa Quinquenal do Governo e no Plano Estratégico da
Educação e Cultura e tem como objectivos:

 Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino, proporcionando aos


alunos aprendizagens relevantes e apropriadas ao contexto socioeconómico
do país.
 Corresponder aos desafios da actualidade através de um currículo
diversificado, flexível e profissionalizante.
 Alargar o universo de escolhas, formando os jovens tanto para a
continuação dos estudos como para o mercado de trabalho e auto emprego.
 Contribuir para a construção de uma nação de paz e justiça social.

Constituem principais documentos curriculares:


 O Plano Curricular do Ensino Secundário (PCESG) – documento orientador
que contém os objectivos, a política, a estrutura curricular, o plano de
estudos e as estratégias de implementação;
 Os programas de ensino de cada uma das disciplinas do plano de estudos;
 O regulamento de avaliação do Ensino Secundário Geral (ESG);
 Outros materiais de apoio.

1.1. Linhas Orientadoras do Currículo do ESG

O Currículo do ESG, a ser introduzido em 2008, assenta nas grandes linhas


orientadoras que visam a formação integral dos jovens, fornecendo-lhes
instrumentos relevantes para que continuem a aprender ao longo de toda a sua
vida.

O novo currículo procura por um lado, dar uma formação teórica sólida que integre
uma componente profissionalizante e, por outro, permitir aos jovens a aquisição de
competências relevantes para uma integração plena na vida política, social e
económica do país.

As consultas efectuadas apontam para a necessidade de a escola responder às


exigências do mercado cada vez mais moderno que apela às habilidades
comunicativas, ao domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação, à
resolução rápida e eficaz de problemas, entre outros desafios.

Assim, o novo programa do ESG deverá responder aos desafios da educação,


assegurando uma formação integral do indivíduo que assenta em quatros pilares,
assim descritos:

Saber Ser que é preparar o Homem moçambicano no sentido espiritual,


crítico e estético, de modo que possa ser capaz de elaborar pensamentos
autónomos, críticos e formular os seus próprios juízos de valor que estarão
na base das decisões individuais que tiver de tomar em diversas
circunstâncias da sua vida;

Saber Conhecer que é a educação para a aprendizagem permanente de


conhecimentos científicos sólidos e a aquisição de instrumentos necessários
para a compreensão, a interpretação e a avaliação crítica dos fenómenos
sociais, económicos, políticos e naturais;

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Saber Fazer que proporciona uma formação e qualificação profissional
sólida, um espírito empreendedor no aluno/formando para que ele se adapte
não só ao meio produtivo actual, mas também às tendências de
transformação no mercado;

Saber viver juntos e com os outros que traduz a dimensão ética do


Homem, isto é, saber comunicar-se com os outros, respeitar-se a si, à sua
família e aos outros homens de diversas culturas, religiões, raças, entre
outros.
Agenda 2025:129

Estes saberes interligam-se ao longo da vida do indivíduo e implicam que a


educação se organize em torno deles de modo a proporcionar aos jovens
instrumentos para compreender o mundo, agir sobre ele, cooperar com os outros,
viver, participar e comportar-se de forma responsável.

Neste quadro, o desafio da escola é, pois, fornecer as ferramentas teóricas e


práticas relevantes para que os jovens e os adolescentes sejam bem sucedidos
como indivíduos, e como cidadãos responsáveis e úteis na família, na comunidade e
na sociedade, em geral.

1.2. Os desafios da Escola

A escola confronta-se com o desafio de preparar os jovens para a vida. Isto


significa que o papel da escola transcende os actos de ensinar a ler, a escrever, a
contar ou de transmitir grandes quantidades de conhecimentos de história,
geografia, biologia ou química, entre outros. Torna-se, assim, cada vez mais
importante preparar o aluno para aprender a aprender e para aplicar os seus
conhecimentos ao longo da vida.

Perante este desafio, que competências são importantes para uma integração plena
na vida?

As competências importantes para a vida referem-se ao conjunto de recursos, isto


é, conhecimentos, habilidades atitudes, valores e comportamentos que o indivíduo
mobiliza para enfrentar com sucesso exigências complexas ou realizar uma tarefa,
na vida quotidiana. Isto significa que para resolver um determinado problema,
tomar decisões informadas, pensar critica e criativamente ou relacionar-se com os
outros um indivíduo necessita de combinar um conjunto de conhecimentos, práticas
e valores.

Naturalmente que o desenvolvimento das competências não cabe apenas à escola,


mas também à sociedade, a quem cabe definir quais deverão ser consideradas
importantes, tendo em conta a realidade do país.

Neste contexto, reserva-se à escola o papel de desenvolver, através do currículo,


não só as competências viradas para o desenvolvimento das habilidades de
comunicação, leitura e escrita, matemática e cálculo, mas também, as
competências gerais, actualmente reconhecidas como cruciais para o
desenvolvimento do indivíduo e necessárias para o seu bem estar, nomeadamente:

a) Comunicação nas línguas moçambicana, portuguesa, inglesa e francesa;


b) Desenvolvimento da autonomia pessoal e a auto-estima; de estratégias de
aprendizagem e busca metódica de informação em diferentes meios e uso
de tecnologia;
c) Desenvolvimento de juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na
realização e apresentação dos trabalhos;

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d) Resolução de problemas que reflectem situações quotidianas da vida
económica social do país e do mundo;
e) Desenvolvimento do espírito de tolerância e cooperação e habilidade para se
relacionar bem com os outros;
f) Uso de leis, gestão e resolução de conflitos;
g) Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
h) Adopção de comportamentos responsáveis com relação à sua saúde e da
comunidade bem como em relação ao alcoolismo, tabagismo e outras
drogas;
i) Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
j) Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
k) Desenvolvimento de projectos estratégias de implementação
individualmente ou em grupo;
l) Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências,
idosos e crianças.

Importa destacar que estas competências encerram valores a serem desenvolvidos


na prática educativa no contexto escolar e extra-escolar, numa perspectiva de
aprender a fazer fazendo.

(...) o aluno aprenderá a respeitar o próximo se tiver a oportunidade de


experimentar situações em que este valor é visível. O aluno só aprenderá a viver num
ambiente limpo se a escola estiver limpa e promover o asseio em todos os espaços
escolares. O aluno cumprirá as regras de comportamento se elas forem exigidas e
cumpridas por todos os membros da comunidade escolar de forma coerente e
sistemática.
PCESG:27

Neste contexto, o desenvolvimento de valores como a igualdade, liberdade, justiça,


solidariedade, humildade, honestidade, tolerância, responsabilidade, perseverança,
o amor à pátria, o amor próprio, o amor à verdade, o amor ao trabalho, o respeito
pelo próximo e pelo bem comum, deverá estar ancorado à prática educativa e estar
presente em todos os momentos da vida da escola.

As competências acima indicadas são relevantes para que o jovem, ao concluir o


ESG esteja preparado para produzir o seu sustento e o da sua família e prosseguir
os estudos nos níveis subsequentes.

Perspectiva-se que o jovem seja capaz de lidar com economias em mudança, isto é,
adaptar-se a uma economia baseada no conhecimento, em altas tecnologias e que
exigem cada vez mais novas habilidades relacionadas com adaptabilidade, adopção
de perspectivas múltiplas na resolução de problemas, competitividade, motivação,
empreendedorismo e a flexibilidade de modo a ter várias ocupações ao longo da
vida.

1.3. A Abordagem Transversal

A transversalidade apresenta-se no currículo do ESG como uma estratégia didáctica


com vista um desenvolvimento integral e harmonioso do indivíduo. Com efeito,
toda a comunidade escolar é chamada a contribuir na formação dos alunos,
envolvendo-os na resolução de situações-problema parecidas com as que se vão
confrontar na vida.

No currículo do ESG prevê-se uma abordagem transversal das competências gerais


e dos temas transversais. De referir que, embora os valores se encontrem
impregnados nas competências e nos temas já definidos no PCESG, é importante
que as acções levadas a cabo na escola e as atitudes dos seus intervenientes

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sobretudo dos professores constituam um modelo do saber ser, conviver com os
outros e bem fazer.

Neste contexto, toda a prática educativa gravita em torno das competências acima
definidas de tal forma que as oportunidades de aprendizagem criadas no ambiente
escolar e fora dele contribuam para o seu desenvolvimento. Assim, espera-se que
as actividades curriculares e co-curriculares sejam suficientemente desafiantes e
estimulem os alunos a mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores.

O currículo do ESG prevê ainda a abordagem de temas transversais, de forma


explícita, ao longo do ano lectivo. Considerando as especificidades de cada
disciplina, são dadas indicações para a sua abordagem no plano temático, nas
sugestões metodológicas e no texto de apoio sobre os temas transversais.

O desenvolvimento de projectos comuns constitui-se também com uma estratégias


que permite estabelecer ligações interdisciplinares, mobilizar as competências
treinadas em várias áreas de conhecimento para resolver problemas concretos.
Assim, espera-se que as actividades a realizar no âmbito da planificação e
implementação de projectos, envolvam professores, alunos e até a comunidade e
constituam em momentos de ensino-aprendizagem significativos.

1.4 As Línguas no ESG

A comunicação constitui uma das competências considerada chave num mundo


globalizado. No currículo do ESG, são usados a língua oficial (Português), línguas
Moçambicanas, línguas estrangeiras (Inglês e Francês).

As habilidades comunicativas desenvolvem-se através de um envolvimento


conjugado de todas as disciplinas e não se reserva apenas às disciplinas específicas
de línguas. Todos os professores deverão assegurar que alunos se expressem com
clareza e que saibam adequar o seu discurso às diferentes situações de
comunicação. A correcção linguística deverá ser uma exigência constante nas
produções dos alunos em todas as disciplinas.

O desafio da escola é criar espaços para a prática das línguas tais como a promoção
da leitura (concursos literários, sessões de poesia), debates sobre temas de
interesse dos alunos, sessões para a apresentação e discussão de temas ou
trabalhos de pesquisa, exposições, actividades culturais em datas festivas e
comemorativas, entre outros momentos de prática da língua numa situação
concreta. Os alunos deverão ser encorajados a ler obras diversas e a fazer
comentários sobre elas e seus autores, a escrever sobre temas variados, a dar
opiniões sobre factos ouvidos ou lidos nos órgãos de comunicação social, a
expressar ideias contrárias ou criticar de forma apropriada, a buscar informações e
a sistematizá-la.

Particular destaque deverá ser dado à literatura representativa de cada uma das
línguas e, no caso da língua oficial e das línguas moçambicanas, o estudo de obras
de autores moçambicanos constitui um pilar para o desenvolvimento do espiríto
patriótico e exaltação da moçambicanidade.

1.5. O Papel do Professor

O papel da escola é preparar os jovens de modo a torná-los cidadãos activos e


responsáveis na família, no meio em que vivem (cidade, aldeia, bairro,
comunidade) ou no trabalho.

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Para conseguir este feito, o professor deverá colocar desafios aos seus alunos,
envolvendo-os em actividades ou projectos, colocando problemas concretos e
complexos. A preparação do aluno para a vida passa por uma formação em que o
ensino e as matérias leccionadas tenham significado para a vida do jovem e
possam ser aplicados a situações reais.

O ensino - aprendizagem das diferentes disciplinas que constituem o currículo fará


mais sentido se estiver ancorado aos quatro saberes acima descritos interligando os
conteúdos inerentes à disciplina, às componentes transversais e às situações reais.

Tendo presente que a tarefa do professor é facilitar a aprendizagem, é importante


que este consiga:

 organizar tarefas ou projectos que induzam os alunos a mobilizar os seus


conhecimentos, habilidades e valores para encontrar ou propor alternativas
de soluções;
 encontrar pontos de interligação entre as disciplinas que propiciem o
desenvolvimento de competências. Por exemplo, envolver os alunos numa
actividade, projecto ou dar um problema que os obriga a recorrer a
conhecimentos, procedimentos e experiências de outras áreas do saber;
 acompanhar as diferentes etapas do trabalho para poder observar os alunos,
motivá-los e corrigi-los durante o processo de trabalho;
 criar, nos alunos, o gosto pelo saber como uma ferramenta para
compreender o mundo e transformá-lo;
 avaliar os alunos no quadro das competências que estão a ser
desenvolvidas, numa perspectiva formativa.

Este empreendimento exige do professor uma mudança de atitude em relação ao


saber, à profissão, aos alunos e colegas de outras disciplinas. Com efeito, o sucesso
deste programa passa pelo trabalho colaborativo e harmonizado entre os
professores de todas as disciplinas. Neste sentido, não se pode falar em
desenvolvimento de competências para vida, de interdisciplinaridade se os
professores não dialogam, não desenvolvem projectos comuns ou se fecham nas
suas próprias disciplinas. Um projecto de recolha de contos tradicionais ou da
história local poderá envolver diferentes disciplinas. Por exemplo:
- Português colaboraria na elaboração do guião de recolha, estrutura,
redacção e correcção dos textos;
- História ocupar-se-ia dos aspectos técnicos da recolha deste tipo de
fontes;
- Geografia integraria aspectos geográficos, físicos e socio-económicos da
região;
- Educação Visual ficaria responsável pelas ilustrações e cartazes.

Com estes projectos treinam-se habilidades, desenvolvem-se atitudes de trabalhar


em equipa, de análise, de pesquisa, de resolver problemas e a auto-estima,
contribuindo assim para o desenvolvimento das competências mais gerais definidas
no PCESG.

As metodologias activas e participativas propostas, centradas no aluno e viradas


para o desenvolvimento de competências para a vida pretendem significar que, o
professor não é mais um centro transmissor de informações e conhecimentos,
expondo a matéria para reprodução e memorização pelos alunos. O aluno não é um
receptáculo de informações e conhecimentos. O aluno deve ser um sujeito activo na
construção do conhecimento e pesquisa de informação, reflectindo criticamente
sobre a sociedade.

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O professor deve assumir-se como criador de situações de aprendizagem,
regulando os recursos e aplicando uma pedagogia construtivista. O seu papel na
liderança de uma comunidade escolar implica ainda que seja um mediador e
defensor intercultural, organizador democrático e gestor da heterogeneidade
vivencial dos alunos.

As metodologias de ensino devem desenvolver no aluno: a capacidade progressiva


de conceber e utilizar conceitos; maior capacidade de trabalho individual e em
grupo; entusiasmo, espírito competitivo, aptidões e gostos pessoais; o gosto pelo
raciocínio e debate de ideias; o interesse pela integração social e vocação
profissional.

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O Ensino-aprendizagem na disciplina de Física

A aprendizagem de Física no 2º ciclo tem como objectivo, ampliar e aprofundar os


conhecimentos adquiridos no 1º ciclo de modo que o aluno possa compreender a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do
conhecimento cientifico.
Os programas de Física concebidos para o ciclo, oferecem aos alunos os elementos
essenciais do quadro físico do mundo para que possam ser capazes de desenvolver
a sua identidade como indivíduos criativos, sociais e possuidores de atitudes,
hábitos, habilidades e conhecimentos úteis a si mesmo e à sociedade e para a
continuação com os estudos.

Estes programas abordam os conteúdos relacionados com os fenómenos


mecânicos, térmicos, luminosos, eléctricos, electromagnéticos, atómicos e
nucleares. A sua estruturação permite continuar a formação paulatina dos alunos,
centrada na aquisição de elementos fundamentais do conhecimento e do
desenvolvimento de habilidades e atitudes.

Na concepção da estrutura do programa, parte-se do ponto de vista macroscópico


dos fenómenos do mundo circundante mais próximo dos alunos, portanto, mais
acessível aos órgãos sensoriais, com base nos conhecimentos adquiridos no 1ºciclo
e noutras disciplinas de ciências naturais, em especial a Química, para a explicação
dos fenómenos microscópicos que ocorrem ao nível da electrosfera e do núcleo
atómico – Fenómenos Atómicos e Nucleares.

A lógica que segue o ordenamento do sistema de conhecimentos baseia-se na


análise de um fenómeno que, do geral, passa-se para a caracterização qualitativa
deste, seguindo-se a determinação quantitativa do mesmo (o valor e as suas
unidades) e por último, a lei fenomenológica que relaciona as grandezas físicas.

Em consequência, como métodos de aprendizagem prevalecem o centrado no


aluno, apoiado numa forte base experimental, de tal modo que se reduz o volume
de informação teórica secundária em muitos dos conteúdos tratados. Pretende-se
fortalecer o trabalho com os conceitos fundamentais e incrementar o tempo para o
desenvolvimento de habilidades, tanto intelectuais como práticas, que permitam
aos alunos participar activamente e com certo grau de independência na aquisição
de conhecimentos, assim como serem capazes de utilizá-los na explicação dos
fenómenos que os rodeiam.
Neste ciclo o aluno terá contacto pela primeira vez com os elementos da Física
Moderna: Radiação do corpo Negro, Física Atómica (Fenómeno fotoeléctrico, Níveis
de Energia no Átomo de Hidrogénio, Raios-x), Física Nuclear (Desintegração
Radioactiva, Reacçãoes de Fusão e Fissão Nuclear).

Assim sendo, o aluno deve ter uma visão clara da aplicabilidade dos fenómenos
relacionados com a Física Moderna, para que estes não fiquem apenas na esfera
teórica, mas que ele veja que ela está presente no seu dia a dia, por exemplo,
durante a fotossintese quando as plantas recebem os raios solares durante o dia ou
quando estão privadas deste, quando está em frente a um computador, durante a
emissão radiofónica ou televisiva, no hospital durante uma sessão de raios-x, etc.

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1. Competências a desenvolver no 2º Ciclo

Ao nível do segundo ciclo o ensino da Física visa desenvolver, nos alunos,


competências que lhes permitam:
 Investigar um problema, colocando hipóteses de sua testagem e generalizar
a situações semelhantes;
 Apresentar os resultados de experiências, descrevendo conhecimentos
físicos de forma adequada;
 Construir modelos físicos e usá-los para analisar e explicar fenómenos
naturais e situações do dia a dia;
 Examinar e ilustrar modelos físicos usando tecnologia de informação e
comunicação;
 Combinar interdisciplinarmente o conhecimento físico com conhecimentos de
outras áreas do saber científico;
 Aplicar no sistema produtivo o conhecimento físico, manejando de forma
adequada e responsável o equipamento afim, compreendendo a evolução
dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do
conhecimento cientifico;
 Apontar os eventuais impactos ambientais e sociais resultantes da utilização
de diferentes formas de energia de uso social;

2.Objectivos gerais da disciplina


Pretende-se que a aprendizagem da Física no ESG contribua para a formação de
uma cultura de ciência e tecnologia efectiva, que permita ao aluno:

 fazer a interpretação dos factos, fenómenos e processos naturais;


 compreender a evolução dos meios tecnológicos e sua relação
dinâmica com a evolução do conhecimento cientifico
 compreender os procedimentos técnicos e tecnológicos e ajusta-los a
uma realidade socio-cultural e ambiental

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3. Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo

11a Classe
Unidade I – Mecânica (Cinemática, Estática e Dinâmica)
Unidade II – Trabalho e Energia. Choques e Colisões
Unidade III – Electrostática
Unidade IV – Corrente Eléctrica Contínua. O electromagnetismo

12ª Classe
Unidade I – Ondas Electromagnéticas. Radiação do Corpo Negro
Unidade II – Física Atómica
Unidade III – Física Nuclear
Unidade IV – Mecânica dos Fluídos (Hidrodinâmica)
Unidade V – Gases. Termodinâmica (1ªe 2ªleis?)
Unidade VI – Oscilações Mecânicas

4. O Ensino da Física na 11ª classe

Na 11ª classe, o aluno inicia a sua aprendizagem com o estudo da Mecânica cujos
conteúdos já foram abordados nas três classes do primeiro ciclo. Porém, no
primeiro ciclo, a aprendizagem restringiu-se mais a estudo fenomenológico com
cálculos feitos com base na relação de proporcionalidade entre as grandezas físicas
envolvidas. Por isso, nesta classe, pretende-se ter um aprofundamento tendo em
vista uma maior atribuição ao factor equações matemáticas, mas mantendo como
mais importante a interpretação fenomenológica aliada ao significado físico dos
resultados quantitativos.
O tratamento da mecânica pode ser o espaço adequado para promover
conhecimentos a partir de um sentido pratico e vivencial macroscópico. Investigar a
relação entre forças e movimentos, a partir de situações praticas, discutir a
quantidade de movimento e as causas de variação do próprio movimento.
A abordagem de fontes e formas de produção e transformação de energia pode ser
a oportunidade para compreender como o domínio dessas transformações está
associado a trajectória histórica humana e quais os problemas com que o mundo
hoje se depara
No estudo da electricidade que engloba a electrostática, a corrente eléctrica
contínua e o electromagnetismo, os alunos poderão ver os seus conhecimentos da
10ª classe aprofundados, especialmente durante o estudo das redes eléctricas onde
as Leis de Kirshoff surgem como uma generalização dos conhecimentos que já
possuem da interpertação dos circuítos eléctricos simples.

A abordagem dos conteúdos deverá partir de situações problemáticas e


contextualizadas ao quotidiano do aluno. Estas situações podem ser criadas através
de experiências simples, a partir dos conhecimentos empíricos do aluno ou mesmo
de artigos publicados em jornais, revistas livros científicos, e pela Internet.
A realização de experiências por parte do aluno poderá ser uma forma de aumentar
a destreza e a habilidade durante o trabalho prático. Através do trabalho em grupo,
dentro e fora da sala de aulas, vai se desenvolver habilidades para o aluno se
relacionar com os outros e cooperar na resolução de problemas.

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5. Objectivos da Disciplina na 11ª Classe

A disciplina de Física na 11ª classe está dirigida a:

 Formar um sistema de conhecimentos físicos e desenvolver habilidades que


preparam o aluno para que seja capaz de:
- Utilizar os conceitos estudados para interpretar e explicar a um nível
profundo os fenómenos mecânicos, assim como o equilíbrio de translação e
de rotação dos corpos, as Leis de Newton, os principios de Conservação de
Energia Mecânica e da Quantidade de Movimento durante as colisões.
- Descrever as experiências que provêm da manifestação dos fenómenos
mecânicos e eléctricos;
- Interpretar, aliadas a situações concretas, as Leis de Newton, a Lei de
Conservação da Energia Mecânica, a lei de Coulomb, lei de Kirshoff e lei de
Faraday e Lenz.

 Resolver problemas qualitativos e quantitativos com variante na qual


intervenham mais de duas grandezas, incluindo a dedução de qualquer das
grandezas que intervêm na fórmula, relacionadas com:
- O espaço, velocidade e aceleração;
- A queda livre dos corpos incluindo o lançamento de projécteis.
- As Leis de Newton.
- O trabalho, potência e energia.
- O impulso e a quantidade de movimento.
- Lei de Coulomb, campo, potencial e trabalho eléctrostático,
- Lei de Kirshoff nas redes eléctricas.
- O sentido, a direcção e o módulo do campo magnético originado por
uma corrente rectilínea, circular e helicoidal;
- As forças de Ampére e Lorentz.
 Determinar geometricamente a resultante de um sistema de forças, de
vectores do campo eléctrico e magnético e do sentido de correntes induzidas
pela variação do fluxo magnético em condutores.
 Elaborar relatórios sobre as experiências realizadas e interpretar os
resultados obtidos.

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VII. Visão geral dos conteúdos da 11ªclasse Nº de aulas

I - Trimestre
Unidade I – Mecânica (Cinemática, Estática e Dinâmica)
30
Revisão e Avaliação 6

II - Trimestre
Unidade II – Trabalho e Energia. Choques e Colisões 20
Unidade III – Electrostática 10
Revisão e Avaliação 6

III - Trimestre
Unidade IV – Corrente Eléctrica Contínua. O electromagnetismo
30
Revisão e Avaliação 6

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Unidade I – Mecânica. Cinemática Estática e Dinâmica

Objectivos Conteúdos Competências Carga


Horária
 Aplicar as Leis do MRU na resolução de exercícios  Equações e gráficos do Movimento  Identifica parâmetros relevantes na
concretos. Rectilíneo Uniforme (MRU). avaliação dos movimentos dos corpos
 Interpretar os gráficos da velocidade e da posição no dia a dia através da realização de 30
em função do tempo. experiências;
 Interpreta dados, sobre movimento
dos corpos, representados
graficamente.
 Aplicar as Leis do MRUV na resolução de  Equações e gráficos do Movimento  Descreve deslocamentos e representa
exercícios concretos. Rectilíneo Uniformemente Variado velocidades ou acelerações utilizando
 Interpretar os gráficos da aceleração, da (MRUV). linguagem algébrica
velocidade e da posição em função do tempo.  Queda livre dos graves  Utiliza o conceito de Queda livre dos
 Resolver exercícios concretos relacionados com a  Estudo comparativo do corpos para explicar situações
queda livre dos corpos. movimento circular. diversas no contexto da tecnologia e
 Deduzir as expressões do movimento circular em do quotidiano;
analogia ao movimento rectilíneo.  Descreve características físicas e
parâmetros de movimentos, de
veículos e outros objectos,
observados no mundo vivencial
 Aplicar a condição de equilíbrio de rotação na  Condição de equilíbrio de rotação  Utiliza a condição de equilíbrio de
resolução de exercícios concretos. e translação. rotação e de translação na sua vida
 Aplicar as Leis de Newton na resolução de  Leis de Newton. pessoal e nos processos de produção;
exercícios concretos.  Forças no movimento circular  Analisa e interpreta resultados de
 Aplicar a força centrípeta na resolução de processos tecnológicos baseados no
exercícios concretos. conceito de equilíbrio de rotação e de
translação;

Sugestões metodológicas
O professor divide a turma em grupos, orienta os alunos em cada grupo para medir o tempo gasto por um colega a andar mais ou
mesnos com o mesmo passo entre pontos separados pela mesma distância. Os alunos preenchem os dados numa tabela. Com base na
tabela preenchida os alunos poderão calcular a velocidade do movimento do colega e constroem os gráficos da velocidade e da posição
em função do tempo.
As leis do MRUV podem ser deduzidas através do movimento de um corpo rolante num plano inclinado. Para determinar a aceleração do
corpo no plano inclinado, os alunos devem determinar o espaço percorrido em cada segundo pelo corpo rolante.

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A identificação da queda livre como um MRUV pode ser deduzida experimentalmente com o auxílio de um plano inclinado fazendo variar
até 90º o ângulo formado pelo plano e a horizontal. O professor poderá mostrar a imponderabilidade dos corpos durante a queda livre
(As equações da queda livre podem ser obtidas por simples analogia com as do MRUV). É também importante que os alunos provem
experimentalmente que a velocidade de queda dos corpos não depende da massa do corpo em queda.
No lançamento de projécteis, considerar o lançamento horizontal e vertical. Os alunos realizam a experiência que mostra que o tempo de
queda não depende da velocidade de lançamento do corpo.
O estudo comparativo do movimento circular visa apenas levar a dedução das equações que serão necessárias para o estudo da força
centrípeta. Os alunos vão elaborar uma tabela a partir da qual se vai comparar as grandezas dos dois movimentos.
Os conceitos de momento de uma força e a condição de equilíbrio de rotação podem ser introduzidos a partir das experiências que os
alunos vão realizar com o auxílio de uma alavanca.
Os alunos realizam as experiências que provam a inércia e o princípio de acção e reacção e a partir dos resultados o professor vai
introduzir as Leis de Newton. A relação entre a aceleração e a força pode ser fácilmente deduzida com o auxílio de uma fisga ou qualquer
outro corpo elástico, comparando a velocidade de arremeço da fisga quando esticam muito ou pouco.
As forças no movimento circular surgem como parte integrante da aplicação das Leis de Newton, por isso sugere-se que não se trate da
força centrípeta como um novo tema, mas sim como um resultado das leis da dinâmica A força centrípeta deve ser vista como uma força
resultante entre a força de gravidade e a força normal.

Quando estiver a tratar os diferentes tipos de movimento mecânicos, o professor organiza momentos de debates onde os alunos
apresentam e discutem suas ideias e experiências sobre as principais causas e cuidados a ter na prevenção de acidentes rodoviários nas
estradas, no âmbito da Segurança Rodoviária,

Em todas as circunstancias, os alunos devem fazer um esboço do problema que está sendo abordado, não se limitarem à utilização de
formulas. Os alunos deverão justificar com algum detalhe o processo utilizado na resolução dos exercícios.

Experiências recomendadas
Visto que as experiências aqui recomendadas são para a comprovação de fenómenos e verificação de leis e de princípios estudados,
sugere-se que sejam executadas pelos alunos, trabalhando em grupos.
 Simulação de um MRU, através da caminhada de uma pessoa mais ou mesmo no mesmo passo, num percurso recto, com pontos
marcados a mesma distância um do outro.
 Simulação de um MRUV através de um corpo rolante num plano inclinado.
 Simulação do movimento de queda livre de um corpo através da variação do ângulo de queda de um plano inclinado, até 90º;
 Mostrar a independência da velocidade de queda de um corpo (através de queda de duas folhas de papel com a mesma massa,
mas com forma diferentes, uma folha complemente esticada e a outra completamente amarrotada com uma forma mais ou menos
esférica).
 Lançamento vertical de um corpo (observar a variação da velocidade do corpo)
 Lançamento de dois corpos um horizontalmente e outro largado verticalmente (comparar o tempo de queda dos corpos).
 Verificar a relação entre a força aplicada e o braço em relação ao fulcro.
 Investigar a inércia numa garrafa de água; numa moeda colocada sobre um cartão que se encontra sobre uma lata aberta; inércia
do ar sobre uma folha de jornal; acção e reacção numa flecha;
 Lançar uma pedra (esticando muito ou pouco uma fisga) e comparar a velocidade de lançamento.

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Indicadores de desempenho
 Verifica as leis dos movimentos e as condições de equilíbrio dos corpos com auxílio dos modelos “Ponto Material” e Sistema Rígido”
usando as TICs;
 Constrói e interpreta gráficos do MRU e MRUV
 Resolve problemas aliados a situações do quotidiano aplicando as leis do MRU e MRUV.
 Descreve e compara características físicas de movimentos de carros, corpos celestes e outros objectos em diferentes formas de
representação;
 Utiliza as leis do Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado para prever, interpretar e para avaliar movimentos em situações de
interacção física entre veículos, corpos celestes e outros objectos;
 Aplica as condições de equilíbrio de rotação e de translação na resolução de exercícios associados a situações concretas.
 Explica o movimento da Terra, as estações do ano, as fases da Lua e os eclipses;
 Analisa qualitativamente dados quantitativos relacionados a movimentos de veículos, corpos celestes e outros objectos em
situações reais;
 Apresenta de forma clara e objectiva os resultados de experiências, descrevendo no relatório conhecimentos físicos de forma
adequada;
 Discute com colegas os resultados das experiências realizadas respeitando as opiniões e críticas feitas ao trabalho, bem como
assume de forma responsável comentários feitos as suas ideias durante a discussão.
 Sistematiza informações relevantes para a compreensão de situações-problema relacionadas com movimentos dos corpos no dia a
dia;
 Deduz relações funcionais envolvendo grandezas físicas usando ferramentas adequadas da disciplina de Matemática;

Física - Programa da 11ª classe 15


Unidade II – Trabalho e Energia. Choques
Objectivos Conteúdos Competências Carga
Horária
 Aplicar a equação do trabalho mecânico na  Equação e gráfico do  Identifica parâmetros
resolução de exercícios concretos. trabalho mecânico. relevantes para avaliar a
 Interpertar o gráfico da força em função da posição realização de trabalho
em situações do dia a dia. mecânico em diversas 20
actividades do quotidiano;
 Interpreta dados, sobre
realização de trabalho
mecânico, representados
graficamente
 Aplicar os conceitos de energia potencial  Energia potencial  Calcula a energia mecânica em
gravitacional e elástica, cinética e mecânica na gravitacional e elástica, situações do quotidiano;
resolução de exercícios concretos. cinética e mecânica.  Utiliza a definição de trabalho
para calcular a energia
necessária para a realização
de diversas actividades
 Aplicar a Lei de Conservação da Energia Mecânica  Lei de Conservação da  Utiliza o conceito de energia
na resolução de exercícios concretos. Energia Mecânica. mecânica para previsão de
movimentos reais em
situações em que a energia,
aproximadamente se
conserva;
 Analisa e interpreta resultados
de processos tecnológicos
baseados na Lei de
Conservação de Energia
Mecânica.
 Aplicar os conceitos de Impulso e Quantidade de  Impulso e Quantidade de  Relaciona a força e o
Movimento na resolução de exercícios concretos. Movimento. movimento em situações
 Interpretar o gráfico da força em função do tempo.  Lei da Conservação da reais;
 Aplicar a Lei de Conservação da Quantidade de Quantidade de Movimento.  Usa a Lei da Conservação da
Movimento na resolução de exercícios concretos. Quantidade de Movimento
para explicar situações do dia
a dia.

Sugestões metodológicas

Física - Programa da 11ª classe 16


O professor pode utilizar artigos de revistas científicas ou mesmo livros para promover uma discussão entre os alunos, focalizando os
pressupostos necessários para que uma força realize trabalho (deslocamento e sentido de acção da força e o sentido de deslocamento do
corpo sobre o qual a força actua). Os alunos utilizam a definição de trabalho para calcular a energia necessária para a realização de
diversas actividades do dia a dia, por exemplo: arrastar objectos, subir escada, travar carros,
A partir do trabalho da força de gravidade e da força elástica o professor apresenta a dedução das expressões da energia potencial
gravitacional, mecânica e elástica A energia cinética pode ser fácilmente deduzida com base no trabalho realizado por uma força que
actua paralelamente ao sentido de deslocamento do corpo.
Através de um pêndulo matemático e oscilador de mola o professor pode mostrar como deduzir experimentalmente A Lei de Conservação
de Energia. Os alunos observam a apresentação do professor, fazem anotações dos factos observados, discutem em grupos para
chegarem a conclusão de que a amplitude do corpo oscilante nunca aumenta durante as oscilações se não se fornecer mais energia ao
sistema.
As equações do impulso e quantidade de movimento podem ser deduzidas com base na 2ª Lei de Newton. No final da dedução destas
equações deve ter como conclusão à relação entre o impulso e a quantidade de movimento.
A Lei de Conservação da Quantidade de Movimento pode ser obtida através da discussão entre os alunos com base em experiências sobre
a 3ª Lei de Newton e comparando com a Lei de Conservação de Energia Mecânica.
Experimentalmente através da colisão entre dois pêndulos matemáticos constituidos por corpos rígidos e por dois sacos de areia, os
alunos vão obter tipos de colisão. Também pode se fazer o uso de berlindes ou esferas para mostrar a coilsão elásticas.
Para a colisão elástica sugere-se a dedução da relação entre a velocidade de aproximação e de recessão entre os corpos após a colisão.

Ao abordar a Lei de Conservação de energia, é importante o professor realçar o quanto é determinante o uso racional das fontes de
energia para o desenvolvimento socio-económico do país. O professor vai organizar e moderar momentos de debate onde os alunos
reflectem sobre as melhores formas de racionalizar o uso das fontes de energia e discutem o impacto ambiental, social e económico da
utilização descontrolada das fontes de energia.

Experiências recomendadas
As experiências aqui recomendadas são para a comprovação de fenómenos e verificação de leis e de princípios estudados. Assim sugere-
se que sejam executadas pelos alunos, trabalhando em grupos.
 Conservação de energia num pêndulo matemático e num oscilador de mola.
 Conservação de energia num sistema de pêndulos acoplados.
 Inércia do ar atrvés do movimento brusco de uma folha de jornal.
 Inércia de uma farrafa puxando-a lentamente e rápidamente.
 Inércia de um bloco ao ser puxado por um fio simples e duplo.
 Acção e reacção de uma flexa.
 Acção e reacção de dois corpos colocados nas extremidades de um corpo elástico tensionado.
 Demonstração da relação entre a força e a aceleração através do movimento, num plano horizontal, de um carrinho ligado a uma
massa supensa através de uma roldana fixa.

Indicadores de desempenho

Física - Programa da 11ª classe 17


 Calcula a energia necessária para realização de actividades do dia a dia, utilizando a definição de trabalho mecânico;
 Calcula a energia mecânica e relaciona energia e potencia em situações do quotidiano;
 Analisa diversas possibilidades de produção de energia para uso social e identifica as diferentes opções em termos de seu impacto
ambiental, social e económico;
 Aplica as Leis de Conservação de Energia e da Conservação da Quantidade de Movimento na resolução de exercícios concretos;
 Elabora mapas ou tabelas onde sistematiza a relação conceptual entre trabalho e energia, relacionando-os a diferentes contextos
do quotidiano;
 Explica fenómenos do dia a dia aplicando as Leis de Newton.
 Constrói e interpreta os gráficos de uma força constante em função da posição e em função do tempo;
 Elabora e apresenta de forma clara e objectiva relatório das experiências realizadas sobre a Lei de Conservação de Energia
Mecânica;
 Discute com colegas os resultados das experiências realizadas respeitando as opiniões e críticas feitas ao trabalho, bem como
assume de forma responsável comentários feitos as suas ideias durante a discussão.
 Verifica a Lei de Conservação da Energia Mecânica com auxílio do modelo de “Pêndulos Acoplados” usando as TICs;

Física - Programa da 11ª classe 18


Unidade III– Electrostática
Objectivos Conteúdos Competências Carga
Horária
 Aplicar a Lei de Coulomb na resolução de  Lei de Coulomb.  Usa a lei de Coulomb
exercícios concretos. para estimar a força de 10
 Determinar gráficamente e analiticamente a interacção entre
resultante das interacções eléctricas de um partículas
sistema de cargas pontuais. electricamente
carregadas, no
contexto
cientifico/tecnológico e
do quotidiano;
 Determinar graficamente e analiticamente o  Campo eléctrico. Sentido das Linhas  Identifica campo
campo eléctrico originado por uma carga de força eléctrico, linhas de
eléctrica pontual e por um sistema de placas  Campo convergente e divergente força e superfícies
electrizadas.  Calculo do modulo do campo equipotenciais.
 Determinar gráficamente e analiticamente a resultante  Descreve a blindagem
intensidade do campo eléctrico resultante de um  Protecção electrostática Gaiola de electrostática
sistema de cargas pontuais. Faraday  Analisa e interpreta
resultados de
processos tecnológicos
baseados na utilização
do campo eléctrico.
 Determinar analiticamente o potencial eléctrico  Potencial eléctrico.  Identifica potencial
resultante de um sistema de cargas pontuais. eléctrico;
 Determinar o trabalho realizado no transporte  Trabalho do campo electrostático.  Explica a realização do
de uma carga eléctrica dentro de um campo trabalho electrostático
eléctrico. em processos
científicos e
tecnológicos.

Sugestões metodológicas
Para introdução desta unidade o professor orienta os alunos para realizarem experiências relacionadas com as formas de electrização dos
corpos por fricção, contacto e indução. Partindo dos resultados das experiências realizadas pelos alunos o professor apresenta o
enunciado da Lei de Coulomb e a sua expressão matemática. Os alunos deverão identificar cada uma das variáveis na expressão
matemática da lei Coulomb. A Lei de Coulomb pode ser deduzida fazendo a comparação com a Lei da Gravitação Universal que embora
ainda não tenha sido abordada em termos de equação, ela pode ser facilmente introduzida com base no conceito da força de gravidade.

Física - Programa da 11ª classe 19


Os alunos têm tarefa de recolher material como garrafas plásticas transparentes, folhas de alumínio de cigarros e tiras plásticas para ser
utilizado na construção de electroscópio de folhas. Construídos os electroscópios de folhas segue-se à demonstração das formas de
electrização. Os alunos também vão construir pêndulos electrostáticos e utiliza-los para comprovar experimentalmente as formas de
electrização dos corpos.
Para introduzir o conceito de Campo Eléctrico pode se estabelecer uma analogia com o campo gravitacional, mostrando que a aceleração
da gravidade é o vector da Intensidade do Campo Eléctrico.
O uso de material impresso ou artigo de revistas poderá levar o aluno a perceber a importância do estudo dos campos gravitaconal e
eléctrico em especial.
Com base na expressão do trabalho mecânico e associando outras equações da electrostática e em especial a relação entre o potencial
eléctrico e a intensidade do campo eléctrico, o professor apresenta a dedução do trabalho electrostático.
Os alunos vão fazer um trabalho de pesquisa sobre Relâmpagos e Pára-Raios para complementar a noção de Protecção electrostática.
Associado ao trabalho de pesquisa os alunos vão construir modelos da Gaiola de Faraday.

Experiências recomendadas
As experiências aqui recomendadas são para a comprovação de fenómenos e verificação de leis. Assim sugere-se que sejam executadas
pelos alunos, trabalhando em grupos.
 Electrização de pedaços de papel através de uma esferográfica electrizada por fricção.
 Electrização de tiras de plástico por fricção.
 Verificação da Lei Qualitativa das Interacção Eléctricas, através de um pêndulo eléctrico.
 Electrização por contacto e indução de um electroscópiode folhas.

Indicadores de desempenho
 Identifica parâmetros relevantes na avaliação dos fenómenos electrostáticos no dia a dia;
 Analisa os fenómenos eléctricos com o auxílio do modelo da “Carga Eléctrica”;
 Representa as forças de interacção e dos vectores da intensidade do campo eléctrico de sistemas de cargas;
 Aplica a relação de proporcionalidade entre as grandezas envolvidas na Lei de Coulomb, na equação do campo eléctrico e do
potencial eléctrico na resolução de exercícios associados a situações do dia a dia;
 Explica fenómenos eléctricos do dia a dia usando a lei de Coulomb;
 Aplica a equação do trabalho electrostático para resolver exercícios associados aos processos tecnológicos;
 Constrói modelos explicativos de fenómenos eléctricos observados;
 Apresenta de froma clara e objectiva os relatórios das experiências realizadas sobre o movimento dos corpos descrevendo os
objectivos, materiais necessários, passos para a realização, resultados e sua avaliação;
 Discute com colegas os resultados das experiências realizadas respeitando as opiniões e críticas feitas ao trabalho;
 Usa de forma responsável e segura os instrumentos electromagnéticos;
 Explica os princípios das redes eléctricas e de funcionamento instrumentos electromagnéticos com base em modelos existentes
para as TICs;

Física - Programa da 11ª classe 20


Unidade IV – Corrente Eléctrica. Electromagnetismo
Objectivos Conteúdos Competências Carga
Horária
 Aplicar as leis de Kirshoff na resolução de  Redes eléctricas.  Identifica parâmetros
exercícos concretos.  Noção de malha, ramo e sentido relevantes na avaliação
da corrente de circulação. das redes eléctricas; 30
 As Leis de Kirschoff.  Aplica conhecimentos
tecnológicos associados a
redes eléctricas em
contextos relevantes para
a sua vida.
 Determinar gráfica e analiticamente o campo  Campo magnético originado por  Descreve os campos
magnético resultante de um sistema de uma corrente rectilínea. magnéticos associados aos
condutores rectilíneos.  Campo magnético originado por imanes, as correntes em
 Determinar graficamente os campos magnéticos uma corrente circular e fios rectilíneos e as
originados por uma corrente circular e por uma helicoidal. espiras.
corrente helicoidal.
 Determinar geométrica e analiticamente a força  Força de Ampére e Lorentz.  Interpreta o efeito de
sobre um condutor atravessado por uma corrente  Apliacações. campos magnéticos sobre
e mergulhado num campo; cargas eléctricas em
 Determinar geométrica e analiticamente a força movimento;
sobre uma carga eléctrica em movimento no  Descreve a existência da
interior de um campo magnético; força de Ampere e Lorentz
 Explicar o funcionamento de um motor eléctrico. em contextos tecnológicos.
 Aplicar as Leis de Faraday e lenz na determinação  O fenómeno da indução  Relaciona fluxo magnético
do sentido de uma corrente induzida num electromgnética. Leis de e campo eléctrico com
condutor linear, circular e numa bobina. Faraday e Lenz. geração de electricidade
 Explicar o fenómeno da auto indução e da indução  O fenómeno da auto indução e  Avalia e interpreta o
mútua. da indução mútua. fenómeno da auto-indução
nos processos tecnológicos
 Explicar o funcionamento do transformador de  O transformador de corrente  Descreve o principio de
corrente eléctrica. eléctrica. funcionamento dos
transformadores de
corrente eléctrica.

Sugestões metodológicas

Física - Programa da 11ª classe 21


Através de experiências sobre a associação de resistências em série e em paralelo, o professor leva os alunos a identificar a relação de
proporcionalidade entre a tensão e a intensidade da corrente em cada tipo de associação (regra da divisão das tensões e da divisão das
correntes).
As leis de Kirshoff podem ser verificadas nas associações de resistências em paralelo (para a 1ei dos nodos) e em série (para a lei das
malhas).
Poder-se-á ainda fazer uma verificação experimental do Princípio de Sobreposição das Correntes Eléctricas, montando um circuito
eléctrico com duas fontes em separado e depois com as duas fontes simultâneamente e comparar as intensidades da corrente num
mesmo troço do circuíto para cada caso.
Através da recapitulação da experiência de Oersted o professor introduz o tratamento dos conteúdos associados ao electromagnetismo.
Experimentalmente o professor demonstra a forma das linhas do campo de uma corrente linear, circular ou helicoidal. Para tal, pode usar
um fio muito comprido e isolado (por exemplo, aproveitando os fios do enrrolamento de uma bobina), para fazer passar a corrente muitas
vezes (mais de 20 vezes) no mesmo sentido, criando um troço rectilíneo ou cicular ou helicoidal. Os alunos observam a demonstração
feita pelo professor, fazem anotações dos factos observados e emitem uma conclusão.
Usando a regra dos dedos curvos da mão direita ou a regra do saca-rolha ou do tapa o professor vai mostrar a determinação do sentido
do vector da indução magnética. A expressões para as forças de Ampére e Lorentz podem ser determinadas através da comparação com
o campo eléctrico ou gravitacional.
O cálculo do módulo do vetor de indução magnética pode ser deduzido, fazendo uma analogia com o campo eléctrico, onde o vector da
intensidade do campo eléctrico “E” é substituído pelo vector da indução magnética “B”, e, a carga eléctrica “E” é substituída pelo produto
da intensidade da corrente pelo comprimento “I.L”.
Para calcular o módulo do vector resultante da indução magnética originado por correntes rectilíneas, pode-se estender a 3 correntes
rectilíneas paralelas entre si. Para os campos originados por correntes rectilíneas e helicoidais vai-se exigir apenas a determinação do
sentido do vector da indução magnética.
O fenómeno da indução electromagnética pode ser abordado através da realização de experiências por parte dos alunos após a colocação
das hipóteses sobre o assunto, tendo como ponto de partida a conclusão que se pode obter com base na experiência de Oersted (toda
crrente eléctrica cria a sua volta um campo magnético). Neste caso, os alunos poderão tentar dar a resposta a um problema que
preocupou a humanidade por muitos anos que é a seguinte questão “poderá um campo magnético originar uma corrente eléctrica?”.
Fazendo variar a velocidade de variação do campo magnético aproximando lentamente ou rápidamente o magenete da bobina ligada a
um galvanómetro (amperímetro ou voltímetro), os alunos vão deduzir experimentalmente as leis de Faraday
A abordagem do funcionamento do motor eléctrico pode ser através de um trabalho de investigação ou elaboração de um projecto
comum, por exemplo, com o tema “Aplicações do Motor Eléctrico na vida da Minha Comunidade”.

Experiências recomendadas
As experiências aqui recomendadas são para a comprovação de fenómenos e verificação de leis e de princípios. Assim sugere-se que
sejam executadas pelos alunos, trabalhando em grupos.
 Associação de resistências em série e em paralelo.
 Lei de Ohm.
 Verificação das leis dos nodos e das malhas através da associação de resistências em série e em paralelo.
 Verificação do Princípio de Sobreposição das Correntes Eléctrica através de um circuíto com duas fontes intercaladas, inicialmente
em separado e em seguida juntas, e comparar a intensidade da corrente no mesmo trecho do circuito;
 Experiência de Oersted.

Física - Programa da 11ª classe 22


 Demonstração do campo magnético originado por uma corrente rectilínea, circular e helicoidal através de um sistema de vários
condutores associados formando um trecho rectilíneo, circular e helicoidal.
 Fenómeno da indução magnética e das leis de Faraday através de uma bobina, galvanómetro (amperímetro ou voltímetro) e um
magnete.
 Verificação da existência do campo magnético (através do polvilhamento de limalhas de ferro para diferentes tipos de condutores
percorridos por corrente eléctrica),
 Construção de modelo de motores eléctricos;

Indicadores de desempenho

 Identifica parâmetros relevantes na avaliação das redes eléctricas e fenómenos electromagnéticos no dia a dia através da
realização de experiências;
 Explica as leis de Kirschoff
 Analisa circuitos eléctricos domésticos e em outros ambientes, considerando informações dadas sobre corrente, tensão e
resistência;
 Determina a direcção e do sentido do campo magnético originado por correntes rectilíneas, circulares e helicoidais.
 Cálculo do módulo do campo magnético resultande de um sistema de condutores rectilíneos.
 Determina a direcção, do sentido e do módulo das forças de Ampére e de Lorentz.
 Determina o sentido da corrente induzida.
 Descreve o funcionamento de um transformador, de um motor eléctrico e de um gerador de corrente eléctrica.
 Discute com colegas os resultados das experiências realizadas respeitando as opiniões e críticas feitas ao trabalho.

Física - Programa da 11ª classe 23


Estratégias para tornar o programa mais relevante.
A seguir são apresentadas algumas propostas de estratégias que o professor
poderá fazer uso, durante o processo de ensino-aprendizagem, para tornar a
implementação do programa mais relevante.
 Trabalhar com modelos, introduzindo-os através da discussão de modelos
microscópicos;
 Construir modelos a partir da necessidade explicativa dos fatos;
 Abordar as leis e princípios físicos a partir dos elementos próximos, práticos
e da vida diária;
 Promover um conhecimento contextualizado e integrado à vida dos alunos;
 Estimular a observação, classificação e organização dos factos e fenómenos
observados no quotidiano segundo os aspectos físicos;
 Promover realização de experiências simples para explicação dos
fenómenos;
 Promover realização de visitas de estudos.
 Estimular o acompanhamento de notícias científicas,

Física - Programa da 11ª classe 24


Avaliação

A avaliação é uma tarefa didáctica necessária, contínua e sistemática do trabalho


do professor, em todo o processo de ensino e aprendizagem na escola.
É através desta que se pode acompanhar passo a passo o domínio das matérias
pelos educandos e obter resultados que vão surgindo no decorrer do trabalho
interactivo professor -aluno e vice-versa.
Avaliação é uma tarefa muito complexa que não pode ser entendida e nem
resumida simplesmente com provas e atribuição da nota ao aluno.
A Avaliação deve ser orientada para o ensino centrado no aluno e deve ser uma
componente essencial e sistemática, tendo como finalidade avaliar o grau de
assimilação da matéria pelos alunos através de perguntas orais, realização de
experiências, testes escritos (sistemáticos ou finais).
A avaliação deve ser realizada de forma tal que evite estimular o estudo
memorizado, deve-se estimular conhecimentos sistemáticos, essenciais,
transcendentes bem como desenvolvimento de competências. Para desenvolver
competências é preciso propor tarefas e desafios que incitem os alunos a mobilizar
seus conhecimentos, habilidades e valores. A realização de projectos deve ser uma
das formas para avaliação dos alunos.
Recomenda-se que a ênfase da avaliação seja sobre os indicadores de desempenho
definidos ao longo programa, tendo mais em conta os aspectos qualitativos e
fenomenológicos do que os aspectos quantitativos.
Quando se realizam avaliações deve-se garantir que os alunos estejam conscientes
da validade da classificação obtida.

Física - Programa da 11ª classe 25


Bibliografia

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Física - Programa da 11ª classe 26

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