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O RADIÔMETRO DE CROOKES E SEU MOVIMENTO SEM FONTE

APARENTE
Nivaldo Bombo Neto (UNIARARAS FHO) nivaldoneto@alunos.fho.edu.br
Ricardo Luiz Bruno (UNIARARAS FHO) ricardolbruno@fho.edu.br

Resumo

O radiômetro de Crookes consiste em um tubo de vidro em formato de lâmpada que possui


em seu interior vácuo parcial, mas não total, há também um eixo muito fino e um quarteto de
hélices revestidas de preto e branco que são montadas através de um eixo com pouco atrito, as
hélices se movimentam quando há uma incidência de radiação externa como a luz sem fonte
de energia aparente. O instrumento foi criado por Sir Willian Crookes em 1873 como uma
forma de medir quantitativamente o índice de radiação através do movimento das palhetas. A
movimentação das hélices é um dos principais fatores para o estudo do aparelho e de amplo
debate no meio acadêmico sobre a sua movimentação. Dessa forma o presente estudo tem
como o objetivo principal elaborar uma pesquisa bibliográfica em diferentes fontes a fim de
mostrar o funcionamento e a movimentação sem fonte aparente de energia externa do
radiômetro.

Palavras-Chaves: Radiômetro; Radiação; Movimento

1. Introdução

O cientista e químico inglês Sir Willian Crookes desenvolveu seu radiômetro em 1873 como
um dispositivo para medir a energia radiante do calor que é produzido por diversos corpos e
da luz solar, ao investigar o efeito da radiação infravermelha sobre o elemento químico tálio,
recém descoberto por ele próprio.

O fenômeno atraiu a atenção de grandes nomes da ciência que buscaram determinar suas
causas e vários deles contribuíram para a explicação correta do funcionamento do
Radiômetro. Começando pelo Sir Isaac Newton e sua teoria ótica da luz, inúmeros
experimentos foram projetados para medir a pressão da luz sobre corpos delgados. Os
resultados foram desastrosos. Um deles chamado, Abraham Bennet ao iluminar um cata-vento
de papel em um vácuo imperfeito não conseguiu “observar qualquer movimento perceptível
dos efeitos do calor”. Já Thomas Young, foi quem afirmou que a luz é uma onda, e utilizou os
resultados negativos de Bennet contra a teoria ótica de Newton, e obviamente a favor da
teoria ondulatória. Já Crookes apresentou suas observações na Real sociedade de Londres e
seu trabalho foi estudado por James Clerk Maxwell. O próprio Maxwell, a princípio, teria se
aprofundado ao constatar uma demonstração do efeito da pressão da radiação prevista em sua
teoria eletromagnética da luz. No entanto, uma observação singela contrariava a explicação
baseada no efeito da pressão da radiação. A luz incidindo no lado escuro das hélices seria
absorvida, enquanto que ao atacar sobre o lado claro deveria ser refletida. Como resultado
final, deveria haver uma pressão de radiação duas vezes maior do lado claro em relação ao
lado escuro.

Outro pesquisador Arthur Schuster confirmou em um experimento fundamental que a origem


do radiômetro de Crookes, era um fenômeno devido ao gás e não à radiação. Então Maxwell e
Osborne Reynolds explicaram qualitativamente o correto funcionamento do radiômetro em
dois artigos publicados em 1879. Devido à falta de dados sobre a temperatura das hélices,
uma explicação coerente sobre o assunto já era suficiente. Ao final dos anos 1870, todo o
excitamento científico inicial causado pela descoberta de Crookes havia desaparecido, embora
na década de 1920 o interesse tenha retornado inclusive com uma notável contribuição de
Albert Einstein e a sua teoria da luz e da onda (RINO; STUDART, 2007)

2. Objetivos

O objetivo desse artigo é gerar um estudo sobre o fenômeno de movimento sem fonte
aparente, chamado Radiômetro de Crookes. Pois ainda é uma questão que gera muita
discussão no meio acadêmico, e há várias teorias a respeito do seu funcionamento. Através de
estudos sobre o tema podemos tirar conclusões mais verídicas coesas e corretas a respeito do
funcionamento do instrumento, e qual o motivo pelo seu movimento circular sem fonte
aparente.

3. Metodologia

Segundo Gonsalves (2003) O projeto de pesquisa deve funcionar como um guia para o
pesquisador em relação aos passos que ele deve dar para o perfeito desenvolvimento de sua
pesquisa, e de seu tema. Pode se concluir também, que o projeto de pesquisa é uma
apresentação organizada do conjunto de decisões que você deve tomar em relação à
investigação científica que pretende empreender. Para que o artigo seja coerente e adequado,
ele necessita ser muito bem construído tomando como bases, bibliografia a ser consultada, a
boa escrita e uma materialização bem fundamentada.

Inicialmente visando o alcance dos objetivos propostos pelo trabalho, realizou-se uma revisão
bibliográfica existente a respeito do assunto sobre o Radiômetro de Crookes. E assuntos direta
ou indiretamente correlacionados, a fim de se obter um conhecimento específico sobre o tema
em questão.

Estas informações podem ser encontradas em formato de livros, revistas, normas, jornais,
mídias virtuais ou online, pesquisas na faculdade, bibliotecas ou outros meios. Foram
levantados pontos sobre o instrumento, a sua elaboração e o fenômeno que está relacionada ao
mesmo, para se elaborar um modelo ideal para a realização dessa pesquisa.

4. O conceito de vácuo

Vácuo é um assunto que, desde que o homem adquiriu a faculdade de raciocinar sobre o que é
o mundo que o rodeia, tem fascinado os estudiosos e pesquisadores. Desde o tempo das
escolas gregas, tem-se a noção de que o vácuo, significando um espaço vazio, era uma
irrealidade lógica naquela época. Esta ideia permaneceu aceita desde o tempo dos gregos até
meados do século XVII, quando Evangelista Torricelli realizou sua famosa experiência de
colocar um tubo de vidro cheio de mercúrio em um recipiente também contendo mercúrio, e
observou uma coluna de aproximadamente 76 cm ficar acima do recipiente. Esta experiência
é a pedra fundamental porque mostrou, pela primeira vez, que poderia haver um espaço
"vazio" acima da coluna de mercúrio. Além disso, foi uma prova verídica de que a região de
ar que forma a nossa atmosfera exerce uma pressão, que poderia ser medida através da altura
da coluna de mercúrio, o que foi magistralmente exposto por Blaise Pascal anos mais tarde,
tornando esse instrumento um dos mais importantes para a química e para a física moderna
(MIALICHI, 2003)

5. Desenvolvimento histórico

Os gregos sempre colocaram a impossibilidade racional da existência de um local ou objeto


sem oxigênio, esta noção de “espaço sem a presença de ar” foi amplamente aceita desde os
tempos do filosofo Aristóteles até meados de século XVII. Após esse século foi introduzido o
conceito de experimentos mais refinados com o aprimoramento da ciência, as primeiras
experimentações surgiram com o eminente cientista Evangelista Torricelli que foi o primeiro
a mostrar que o ar ele tem um peso específico e que exerce uma pressão sobre todos os corpos
que estão sobre ela. Essa hipótese se tornou realidade quando Torricelli fez o seu famoso
experimento da sustentação da coluna de mercúrio, e que o espaço livre acima do mercúrio
estava vazio, o que mais tarde descobriu ser o vácuo um impecílio para a propagação de som,
como é o caso da experiência das campânulas de vidro onde foi inserido um despertador e à
medida que o ar foi retirado foi diminuindo o som, provando que o vácuo não propaga o som,
mas que permitia em seu interior a propagação de luz e de atração eletromagnética, (REIS,
1993)

Após Torricelli um outro famoso cientista Blaise Pascal demonstrou que a pressão
atmosférica varia com a altura, sendo quanto mais alto, maior a pressão exercida no corpo. E
o contrário quanto menor for a altura, menor será a pressão exercida. Com o experimento de
Pascal pode demonstrar que a coluna de mercúrio ou o “Barômetro de Torricelli” pode ser
usado como um medidor de vácuo sendo usado até os dias atuais. O sistema de Torricelli foi
considerada a primeira bomba de vácuo de único movimento e que foi modificada
posteriormente resultando na bomba de Sprengel. Dando início ao ano de 1640, um construtor
e engenheiro alemão Otto Von Guericke realizou alguns experimentos sobre a natureza do
vácuo que levou a construção de uma das primeiras bombas mecânicas de vácuo. Os
primeiros experimentos de Guericke foi usado para esvaziar água de um recipiente. Dada a
grande dificuldade ele modificou a bomba fazendo a mesma retirar o ar do recipiente, mas ele
se deparou com o problema de vedação, com isso ele se viu obrigado a usar cintas de cobre
seladas com tiras de couro molhadas com cera. Com isso Von Guericke demostrou o poder do
vácuo em realizar grandes forças. Assim o ele aperfeiçoou a bomba mecânica de vácuo,
adicionando um componente novo a válvula de saída que é usada até hoje (MIALICHI, 2003)

6. O radiômetro de Crookes

O Radiômetro de Crookes foi criado em 1873 pelo químico Sir Willian Crookes como um
subproduto de outras pesquisas na área de química. Durante uma apresentação de química
quantitativa muito preciso, ele pesava amostras em uma câmara com um vácuo parcial para
que a corrente de ar do ambiente não interferisse nos resultados e percebeu de início que os
pesos das amostras eram alterados através da exposição a luz solar no qual incidia na balança,
investigando os efeitos por ventura que viessem posteriormente criou o dispositivo que leva o
seu nome. Pode ser entendido como um instrumento capaz de medir o índice de radiação
infravermelha que pode ser fornecida ou gerada por um certo corpo. É constituído de um
vidro em formato de lâmpada com uma base e com uma coluna de vidro em seu interior com
uma haste de fio metálico muito fino, e no topo da haste há um semieixo com um grupo de
quatro paletas bem finas revestida de material preto e branco polido. (SOARES, 2005)

Quando colocados em uma fonte de radiação como a luz solar, ou até em lâmpadas de LED,
as hélices giram sem força motriz aparente, com o lado claro atraído pela fonte de emissão de
radiação e o lado escuro repele pois pela mecânica de Newton toda a ação de atração tem uma
repulsão aparente. O resfriamento gera um movimento contrário (FERRARO, 2021) O efeito
começa a ser percebido em vácuos parciais que o radiômetro possui na ordem de 10^-2 torr e
quando o vácuo ele aumenta o efeito de movimento desaparece, nesses extremos o efeito da
pressão da radiação que incide nas paletas não tem força para gerar o movimento.

Figura 1-Radiômetro de Crookes

Fonte: Wikipédia (2021)

7. Explicações físicas do Radiômetro de Crookes

Toda a máquina térmica deve ter em sua composição uma fonte quente e uma fonte fria para o
perfeito funcionamento (WYLEN; SONNTAG, 1976)

No radiômetro o lado escuro das hélices é mais quente que o lado frio pelo fenômeno de
absorção do corpo negro onde corpos mais escuros tem maior absorção de radiação. As
moléculas internas do ar que está dentro do bulbo sendo que no aparelho não há vácuo total, é
aquecida e as moléculas apresentam uma desorganização entrópica por consequência aumenta
a sua velocidade (MÁXIMO; ALVARENGA, 2006)

A temperatura interna aumenta, conforme o lado mais escuro das paletas, que por sua vez
fornece calor para as moléculas que estão sob um vácuo parcial, como o vidro ele possui uma
certa transferência de calor para o meio externo esse calor é resfriado. Com tudo a perda de
calor através do contato entre o vidro e o ambiente mantém a temperatura com um certo
equilíbrio e controle onde as hélices podem manter uma diferença de temperatura pois uma
parcela de calor é submetida a um caminho através da paleta do lado escuro.

Os dois lados de cada par das hélices devem estar isolados termicamente até que atinjam um
certo grau para que o lado branco não atinja a temperatura do lado negro rapidamente

Figura 2-trocas de energia pelo bulbo

Fonte: Adaptado de Lunazzi e Souza (2020)

A figura 2 mostra a radiação incidindo pela esquerda atingindo o lado escuro da palheta dando
mais energia térmica as moléculas de ar próximas essas moléculas estão colidindo entre a
hélice e a massa de ar mais longínqua, o que faz um efeito de ação e reação de afastamento
ambos, logo as quantidades elas não são iguais. Tanto pela movimentação interna do ar, que
devesse estar em regime turbulento, como pela distribuição do calor, onde a energia térmica
que foi adquirido pelas moléculas mais frias é dissipado através do vidro e elas voltam ao seu
estado de temperatura inicial (LUNAZZI; SOUZA, 2021)
8. Explicação termodinâmica usual

Como o efeito do moinho de luz é um fenômeno do gás, sua explicação, à primeira vista, pode
ser explicada de forma termodinâmica. O lado escuro absorve mais calor da radiação
infravermelha do que o lado claro. Logo, o gás rarefeito próximo ao lado escuro estaria mais
quente do que no lado claro. A pressão do gás do lado escuro aumentaria com sua
temperatura, provocando uma força maior no lado escuro do que no lado claro. Esta força
faria as hélices girar na direção observada. Este resultado pode ser obtido quantitativamente
analisando a pressão exercida pelas moléculas, que é proporcional ao momento transferido em
uma colisão contra uma superfície. Quando a temperatura do gás, próximo à palheta, aumenta,
a energia cinética média das moléculas também cresce, assim como o momento transferido
por cada molécula para a palheta (RINO; STUDART, 2007)

9. O fenômeno das transferências de calor pelo radiômetro

A transferência de calor tem um papel fundamental para o perfeito funcionamento do


equipamento, serão apresentados abaixo as principais transferências de calor as suas
características e como eles se comportam, também serão apresentados os seus mecanismos
para que seja compreendido o seu funcionamento.

9.1. Transferência de calor por condução

O fenômeno da condução pode ser entendido como uma transferência de energia através do
contato entre os corpos, pode-se evidenciar esse fenômeno pelo seguinte exemplo: Se colocar
um dos extremos de uma barra de metal sobre uma chama enquanto segura do outro lado da
mão, sente-se a temperatura aumentando embora não esteja em contato direto com o fogo.
Diz-se que o calor atinge por condução, o lado mais frio da barra, através do material de que é
constituído.

Os átomos, que compõem a construção da barra, elas se agitam e vibram violentamente


quando estão expostas a uma fonte de calor à medida que a temperatura aumenta. Então à
proporção que se chocam com seus vizinhos mais vagarosos situados mais perto da
extremidade fria, parte da energia cinética de que estão possuídos é cedida a estes últimos, os
quais por sua vez a cedem em parte aos átomos seguintes cada vez mais distantes da chama.
Desse modo, a energia térmica propaga-se de átomo a átomo, sem que cada átomo se
desloque da posição inicial (SEARS, 1958)

A condução de calor tem lugar apenas quando diferentes partes do corpo em que a condução é
processada, e a direção da propagação de calor é sempre de diferentes pontos de temperatura,
no caso do radiômetro temos o vidro e a fonte de radiação eletromagnética onde o vidro ele
está em um ponto de menor temperatura e a fonte de radiação e o lado negro da hélice estão
em maior temperatura com isso o vidro ele tem um contato fazendo essa transferência de calor
para o ambiente, assim as temperaturas nunca se equilibram, pois se há transmissão
obrigatoriamente deve-se ter uma diferença de temperatura.

9.2. Transferência de calor por convecção

Aplica-se o termo de convecção à transmissão de calor de um ponto para o outro pelo


transporte do próprio material aquecido que pode ser exemplificado por um forno e ar quente
e o sistema de condicionamento de ar, se a força do material aquecido se move por meio de
ventiladores e bombas, chama-se esse processo de convecção forçada. Caso o material ou
massa de ar se desloque de maneira natural através das diferenças de densidade sendo o ar
mais quente com menor densidade e o ar mais frio com maior densidade chama-se esse
fenômeno de convecção livre ou natural. Dentro do radiômetro há um vácuo parcial mas não
total logo há presença de ar, como o ar tem uma distribuição excelente dentro de vários meios
(BRUNETTI, 2008)

Logo é um dos materiais mais fáceis para absorção de calor, quando o radiômetro passa por
uma fonte eletromagnética as moléculas se interagem violentamente aquecendo a massa de ar
interior fazendo correntes de convecção dentro do dispositivo, como o vidro ele é um isolante
mas um absorvedor de radiação ele faz essa troca convectiva com o meio externo, como o ar
aquecido ele é mais leve portanto a tendência é subir , logo o calor é absorvido e transferido
para o meio externo diminuindo a temperatura fazendo a massa de ar mais fria descer, pois
tem maior densidade (WYLEN; SONNTAG, 1976)

9.3. Transferência de calor por Radiação

O efeito de radiação pode ser compreendido como um fenômeno de transferência de energia


pela aproximação de objetos, não havendo contato direto ou indireto na fonte de energia. O
termo Radiação refere-se à emissão de energia da superfície de todos os corpos. Essa energia
pode ser definida como energia radiante e tem formas de ondas eletromagnéticas, que são da
mesma natureza que as ondas luminosas, ondas de rádio, de raio X e entre outros,
diferenciando apenas no comprimento de onda. Estas ondas tem a mesma velocidade que a
luz e se transmitem quer pelo vácuo ou pelo ar (HALIDAY; RESNICK, 2016)

No caso do radiômetro a propagação da radiação é pelo vácuo parcial quando a radiação ela
atinge o lado negro das hélices logo a sua energia é absorvida e convertida em calor.

10. O efeito de absorção do corpo negro.

Um corpo em qualquer temperatura emite radiações eletromagnéticas. Por estarem


relacionadas com o grau de agitação das moléculas, em que o corpo se encontra,
frequentemente são chamadas radiações térmicas. Por exemplo, “sente-se” a emissão de um
ferro elétrico ligado, mas não enxergamos as ondas por ele emitidas. É que em baixas
temperaturas a maior taxa de emissão logo uma menor taxa de colisões moleculares, está na
faixa do infravermelho. Aumentando-se gradativamente a temperatura de um corpo, ele
começa a emitir luz visível, de início a luz vermelha, passando a seguir para a amarela, a
verde, a azul e, em altas temperaturas, a luz branca, chegando à região do ultravioleta do
espectro eletromagnético (RAMALHO; FERRARO; SOARES, 2009)

11. Corpo Negro

Se a temperatura de um corpo for maior que a temperatura do ambiente onde está inserida, sua
taxa de emissão de radiação é maior que sua taxa de absorção. Se sua temperatura for menor
que a do ambiente, sua taxa de absorção de radiação é maior que sua taxa de emissão. Se o
corpo está em equilíbrio térmico com o seu meio, a taxa de emissão de radiação é igual à taxa
de absorção.

Corpo negro é definido como um meio ou substância que absorve toda energia incidente sobre
ele, nenhuma parte da radiação incidente é refletida ou transmitida. É uma classe de corpos
que emite um espectro de caráter universal, ou seja, independente do material e da forma do
corpo, dependente apenas da temperatura. Um corpo negro pode ser aproximado de um objeto
que é conectado com uma cavidade ao seu exterior. Assim, a radiação incidente sobre o
corpo, é absorvida por ele. A radiação incidente sobre o corpo é refletida seguidamente pelas
paredes internas, e dificilmente conseguirá sair para o meio externo com facilidade
(STRINGASCI, 2011)

Figura 3: Esquema de absorção do corpo negro no Radiômetro

Fonte: Mialichi (2003)

Nas paletas do radiômetro temos o fenômeno de absorção de corpo negro onde o traço B é a
entrada de radiação e o A é a hélice que é o lado escuro, no qual está absorvendo a radiação,
mas não expelindo para o meio externo, com isso há um aumento de temperatura e essa taxa e
temperatura que é absorvido pelo ar parcial que há no interior do bulbo do radiômetro.

12. O comportamento do vácuo parcial no Radiômetro

A seguir será disposto as seguintes colocações acerca do que é o vácuo e o seu


comportamento à frente do funcionamento e dos efeitos no radiômetro, o vácuo é um
fenômeno extremamente importante pois através dele pode-se desenvolver teorias
extremamente corretas sobre o comportamento dos gases.

13. A caracterização do vácuo

Para se especificar adequadamente o sistema de vácuo é necessário o estudo das propriedades


dos gases a baixa pressão, cujos fundamentos foram estabelecidos nos meados do século XIX,
por James Clerk Maxwell, na Teoria Cinética dos Gases. Essa teoria se baseia na aplicação
das leis da Mecânica às moléculas em seu movimento, e na sua interação com as paredes do
recipiente do gás. Na Teoria Cinética dos Gases os parâmetros mais importantes são: a
quantidade de moléculas por unidade de volume, a temperatura, a velocidade média e a
distância média que as moléculas percorrem sem colidir umas com as outras (caminho livre
médio).

Por mais eficiente que seja o sistema, sempre sobram moléculas do gás originalmente
existente no recipiente. A quantidade de moléculas que restam, por unidade de volume, pode
ser utilizada para caracterizar o vácuo. À medida que o vácuo se torna mais perfeito, isto é,
quanto menor a pressão, há um número cada vez menor de moléculas por unidade de volume.
A pressão do gás está relacionada com os choques por unidade de tempo que essas moléculas
têm com as paredes do recipiente. Quanto melhor o vácuo essas colisões se tornam menos
frequentes e, da mesma forma, as colisões entre as próprias moléculas acontecem menos.
Estas colisões, entre duas moléculas, são caracterizadas pela distância que as moléculas
podem percorrer, em média, entre duas colisões sucessivas, grandeza que os físicos chamam
de “caminho livre médio”. À pressão atmosférica normal temos cerca de 2 x 10^19 moléculas
por centímetro cúbico. Se a pressão for aproximadamente um milionésimo da pressão
atmosférica normal o número de moléculas ainda é bem grande: 3 x 10^13 por cm cúbico e,
mesmo na situação de um dos melhores vácuos que podem ser feitos tecnicamente ou seja 10-
9 mm de Hg, ainda temos cerca de 30 milhões de moléculas em um centímetro cúbico
(STEMPNIAK, 2002)

O caminho livre médio é a principal referência para que possa utilizar o vácuo nos trabalhos,
porque muitas vezes, a presença do ar pode representar um empecilho para o movimento de
outras partículas, como o radiômetro, onde o ar atmosférico sem o vácuo parcial não deixaria
ter a troca de temperaturas entre as placas além de ter a força inercial somado com o ar, logo
ela não terá força para vencer essa inercia, além de não sofrer os fenômenos de transferência
de calor o qual é necessário para o perfeito funcionamento.

14. A teoria cinética dos gases o movimento Browniano e seus efeitos no Radiômetro

Serão apresentados os fundamentos principais dentro da teoria cinética e do movimento


Browniano, o qual o radiômetro se comporta. Através dessas asserções será muito
evidenciado o efeito dessas teorias, além de sanar, qualquer dúvida acerca do funcionamento
do radiômetro e seus efeitos.

15. Movimento Browniano

O fenômeno do movimento Browniano observado nos gases, fornece fortes argumentos sobre
a natureza dos gases. Este movimento foi primeiramente observado pelo botânico Robert
Brown, que concluiu que as moléculas elas possuem um movimento irregular em diferentes
direções sendo elas extremamente pequenas, as partículas em um certo recipiente estão
sempre em movimento, nunca atingem o repouso. Quanto menores as partículas observadas
maior e mais violento será o movimento irregular. Também, quanto mais elevada a
temperatura mais intenso é o movimento das partículas que estão suspensas (PLANE;
SIENKO, 1977)

Figura 4: Movimento Browniano dos gases

Fonte: Cola da web (2021)

16. Teoria Cinética dos gases

A teoria cinética dos gases como qualquer teoria representa um modelo proposto para explicar
um conjunto de fatos que foram observados. Para que o modelo seja usual e de fácil
compreensão algumas asserções simplificadas devem ser consideradas em relação as
propriedades da molécula. A Observação do movimento Browniano sugere de forma bastante
condizente que moléculas gasosas se movem, as moléculas de um gás como o ar atmosférico
são animadas de movimento retilíneo, rápido e desordenado, colidindo umas com as outras e
com as paredes do recipiente que as contém, entretanto supõe que nas colisões não haja perda
de energia cinética total, (PLANE; SIENKO, 1977)

No radiômetro temos a interação das moléculas de ar, interagindo com as paletas e com o
vidro, quando elas colidem elasticamente nas paletas um lado é absorvido e o outro é
ricocheteado para uma outra direção mudando a sua trajetória, essa mudança de trajetória que
pode ser entendido como uma quantidade vetorial, que é causada pela terceira lei de Newton o
princípio de toda a ação produzir uma reação de mesmo módulo mas sentido oposto, Então
cada vez que uma molécula bate na paleta do radiômetro uma força é aplicada sobre a mesma,
no sentido de forçá-la. Quando aumentamos o número de moléculas aumentamos o número de
colisões com paleta, aumentando assim a força sobre as paletas que vencem a inércia, e se
movimentam. Pode-se concluir para este caso que a grandeza pressão, é causada pelas
colisões moleculares com as paletas do radiômetro (CUNHA, 2020)
Figura 5: Interação molécula e paletas

Fonte: Adaptado de Cunha (2020)

É necessário colocar que as que as colisões elas são elásticas, se esse fenômeno não ocorrer a
energia cinética ela seria perdida por meio da conversão em energia potencial (como por
exemplo pela deformação das moléculas), o movimento das moléculas elas acabariam de
maneira súbita, elas seriam depositadas no fundo do radiômetro.

É também importante notar que a distância que uma molécula gasosa deve percorrer antes de
colidir elasticamente com outra molécula gasosa é proporcionalmente muito maior que o
espaço médio entre as moléculas, pois várias delas não chegam a chocar-se.

17. A hipótese de Bernoulli nos fluídos gasosos que compõem o interior do radiômetro

O princípio de Bernoulli também é conhecido como o principio de conservação de energia e


afirma que a energia total de um sistema que está isolado permanece constante, diz que há
uma conservação de energia ao longo do tempo, e isso é equivalente a primeira lei da
termodinâmica que pode ser escrita para o desenvolvimento da equação de energia
(CONNOR, 2020)

A equação de Bernoulli descreve a relação entre a pressão, velocidade e altura ao longo de


uma linha de corrente de um fluído incompreensível, sem viscosidade e sem turbulência.

Deduzindo a equação:

(V^2/2) +(P/ρ) +gh = Cte (1)


Sendo respectivamente o V a velocidade de fluxo, P a pressão ao longo da corrente do fluxo,
ρ a densidade do fluído, g a aceleração da gravidade e h à altura.

P.V^2/2 + P+ (ρ.g.z) – Po (2)

Onde ρ é a densidade, P pressão, g a gravidade e Z a altura, Po a pressão de estagnação, caso


a velocidade seja nula a pressão de estagnação Po é a mesma para as linhas de corrente
(SANTOS, 2018)

No caso do radiômetro não há a altura z, uma vez que está se trabalhando com gases, e
também a pressão de estagnação, o qual não se aplica no mesmo, por esse fator pode ser
desprezado. Todo o gás em geral é considerado um fluído, mas a teoria cinética dos gases
descreve o gás ideal como um grupo de átomos que estão isolados (SARDELA, 1997)

As partículas estão em movimento aleatório e chocam-se com qualquer tipo de corpo que está
imerso no gás, no caso as paletas no radiômetro. A força média que é exercida pelas partículas
do gás no corpo imerso ou na parede contingente é proporcional área.

P= ρ.v^2 /3 (3)

Na teoria cinética dos gases, a pressão é a divisão entre a força média de ataque ou choque das
partículas, dividida pela sua área. A pressão é a divisão da força média do choque das
partículas dividida pela área. (SANTOS, 2018)

No interior do radiômetro temos a iteração molécula-paleta, com o gás que está contido dentro
do involucro de vidro, considerando-se esse gás perfeito ele vai ter uma certa energia
potencial de choque não referente a altura em si, como nos líquidos em geral, mas a energia
de choque entre as moléculas e o lado escuro da palheta, com essa iteração, gera uma força
que pode ser mensurada através da equação da pressão, que diz que:

P=F/A (4)
Sendo F a força do choque das moléculas e A à área de ataque das moléculas na paleta. Com
isso conseguimos mensurar a pressão exercida pelas moléculas de gás para fazer com que a
mesma consiga vencer a inercia e o atrito do molinete, fazendo girar as paletas, a pressão ela é
variável conforme a força e a área, a área da paleta por ser pequena exerce uma força
pequena, mas que é relativo a intensidade de agitação e de choques das moléculas.

18. Lei de efusão de Graham

O processo de difusão pode ser compreendido como sendo a capacidade de um gás de se


misturar espontaneamente e se espalhar através de outro gás. Já o processo de efusão é o
caminho comum em que o gás está sob pressão em um compartimento ou vaso selado, e esse
gás passa através de pequenos orifícios denominado poros (BRADY; HUMISTON, 1983)

Fig. 6: Efusão de um gás no vácuo

Fonte: Brady, Humiston (1983)

Graham Em seus estudos demostrou que quando as velocidades de efusão de gases menos
densos, sempre se efundem mais rapidamente que outros mais densos. E quando a sua
velocidade é comparada sob as CNTP a velocidade de efusão pode ser expressa como
inversamente proporcional a raiz quadrada da densidade do gás.

V α √1/ρ (1)

Sendo respectivamente; V a velocidade, ρ a densidade do gás, α a proporcionalidade.


Dado dois gases iguais, mas com densidades diferentes temos:

Va/Vb = √ ρ b/ρa (2)

Sabendo que a equação dos números de mols é:

n= m/MM (3)

Sendo m a massa, MM a massa molecular do gás.

Pode-se substituir na equação dos gases ideais:

P.V=n.R.T (4)

Sendo P a pressão, V o volume, n o número de mols, R a constante dos gases, e T a


temperatura absoluta em K kelvin.

Substituindo (3) em (4) temos:

P.V=(m/MM).R.T (5)

Reajustando a equação (5) temos:

MM=(m/V).(R.T/P) (6)

A densidade de qualquer composto gasoso pode ser definida pela seguinte equação:

ρ=m/v (7)
Reajustando a equação (7) e jogando na equação (6) temos:

M=ρ.(R.T/P) (8)

A equação pode demonstrar que qualquer temperatura e pressão de um dado gás, o peso é
diretamente proporcional a sua densidade. Logo a lei de Graham pode ser escrita como:

Velocidade de efusão (A)/Velocidade de efusão(B)= √ ρb/ ρa =√ Mb/Ma (9)

Que é muito útil para a determinação da velocidade do gás com que é incendido nos poros das
bordas das paletas do radiômetro, com isso pela mensuração da densidade dos gases, ou pela
massa é possível que seja determinado a velocidade de ataque entre as moléculas e a bordas
da hélice.

19. O efeito da transpiração térmica e a porosidade de Reynolds.

O Cientista Osborne Reynolds, nos seus trabalhos havia feito um estudo em que, se a face de
uma dada placa porosa é submetida a um aquecimento, por um longo período de tempo, a
iteração térmica entre as moléculas de gás e a parede porosa, faz com que o gás ele se
movimente, da fonte mais fria para a fonte mais quente. As paletas do radiômetro elas não
tem porosidade, muito pelo contrário, são lisas, mas Reynolds colocou a hipótese de que a
borda da paleta se comporta como uma placa porosa. E foi observado também que o gás ele
mudava de polaridade, do lado mais claro da paleta, para o lado mais escuro dela.

Logo ficou evidenciado de que vários experimentos, que foram realizados no limiar do século
XX, mostraram que as forças exercidas pelo gás que estaria contido no radiômetro, ocorrem
nas bordas das paletas. Ficou entendido no experimento de que a colisão das moléculas sobre
as paletas, do lado de maior gradiente de temperatura, atuando sobre uma superfície muito
grande, não era responsável pela geração de movimento circular, pelo fato de não haver um
momento de força para quebrar a inércia e tirar as paletas do repouso.

Ao analisar o fenômeno de colisão das moléculas em um caminho sem obstáculos e barreiras,


nas bordas das paletas do radiômetro, uma parcela de moléculas é bloqueada de atingir a
paleta, por intervenção de outras moléculas que ricocheteiam, e outra parcela de moléculas
que passam pelas bordam que vem da região de menor temperatura. Só que esse último
experimento foi muito menos eficaz em barrar as moléculas incidentes, logo a colisão das
moléculas na hélice é mais alta que o lado central de maior temperatura. Portanto, uma maior
taxa dessa colisão por unidade de área irá ocorrer.

A pressão da borda é muito maior que a pressão no centro da hélice, a pressão no centro da
palheta e a pressão nas bordas será muito maior que o lado mais frio, portanto, a diferença de
pressão das bordas é o responsável pelo movimento das hélices no radiômetro (RINO;
STUDART, 2007)

21. Considerações finais

O artigo mostrou como um instrumento pequeno de composição muito simples, um bulbo em


formato de lâmpada, um eixo e uma hélice, pode ser fascinante e de gerar muitas discussões
nos meios acadêmicos, através do estudo e da coleta de dados de fontes bibliográficas, pode-
se fazer uma elo entre ás várias áreas da ciência como a física e química, relacionando ambas
de modo mútuo, além de expor vários conceitos fundamentais do mundo natural e físico,
como a teoria cinética dos gases, o vácuo, a pressão os mecanismos de transferência de calor
entre outros.

O artigo também expos a história do cientista Sir Willian Crookes e o desenvolvimento de seu
aparelho de medição de radiação, que mesmo concebido em meados do século XIX, formou
as bases fundamentais para o desenvolvimento do campo do estudo de ondas e partículas.

A cada tópico do artigo havia sempre uma relação extasiante entre os conceitos pesquisados e
os conceitos apresentados na engenharia química que foram introduzidos e vistos como se
comportam teoricamente, de maneira coerente e concisa, dando mais ânimo para o
desenvolvimento do artigo.

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