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Elementos de Mecanismos

Transmissão de Potência
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
INTRODUÇÃO:

 Em qualquer tipo de transmissão, é inevitável a perda


de potência. O sistema de transmissão inclui os eixos,
mancais, rodas de atrito, correias de transmissão,
correntes, e engrenagens que devem ser
adequadamente instaladas e sujeitas a intervenções de
manutenção regulares. As perdas são originada pelo
atrito entre as superfícies, agitação do óleo lubrificante,
escorregamento entre correias e polia entre outras
situações.
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
INTRODUÇÃO:

 A dimensão destas perdas é muito variável, entre 0% e


45%. Transmissão

Unidade
Unidade Consumidora
Motora

Perdas
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
INTRODUÇÃO:

 Desta forma, consta-se que a potência de entrada da


transmissão é dissipada em parte sob a forma de
energia, transformada em calor e ruído, resultando a
outra parte em potência útil geradora de trabalho.
Pe=Pu+Pd
Onde:
Pe=Pot. de entrada (W)
Pu=Pot. útil (W)
Pd=Pot. dissipada (W)
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
RENDIMENTOS:

 Valores normais de  em função do tipo de


transmissão:

Tipo  Tipo 
Correias planas 0,96-0,97 Rosca sem fim 1 entrada 0,45-0,60
Correias em V 0,97-0,98 Rosca sem fim 2 entrada 0,70-0,80
Correntes silenciosas 0,97-0,99 Rosca sem fim 3 entrada 0,85-0,80
Correntes Renold 0,95-0,97 Mancais – Rolamento 0,98-0,99
Rodas de atrito 0,95-0,98 Mancais - Deslizamento 0,96-0,98
Engrenagens fundidas 0,92-0,93
Engrenagens usinadas 0,96-0,98
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO:

 A relação de transmissão (i) muitas vezes é utilizada


para se avaliar as propriedades dos eixos.
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO:

 Engrenagens:
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
EXERCÍCIO 1: Determinar na transmissão:
A potencia útil nas arvores 1, 2 e 3; Potência dissipada por estágio; Rotação das árvores 1, 2 e 3; Torque
nas arvores 1, 2 e 3; Potência útil do sistema; Potência dissipada do sistema e Rendimento da
transmissão.

 Motor com 5,5kW e rotação de 1740 rpm. z1


d1=120mm d2
1
d2=280mm
z1=23 dentes z3
z2=49 dentes Motor 2
z3=27 dentes z2
d1
z4=59 dentes Saída
c=0,97 3 z4
e=0,98 Disco
m=0,99 (par de mancais) Mancal
Engrenagem
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
 EXERCÍCIO 2 Determinar na transmissão: A potencia útil nas arvores 1,
2 e 3; Potência dissipada por estágio; Rotação das árvores 1, 2 e 3;
Torque nas arvores 1, 2 e 3; Potência útil do sistema; Potência dissipada
do sistema; Rendimento da transmissão.
d1
 Motor com 2,3kW e rotração de 1300 rpm. Motor
d1=40mm
d2=80mm
d3=120mm
d3 d2
d4=180mm
z1=37 dentes 1
z2=69 dentes
c=0,96
e=0,96 d4
m=0,99 (par de mancais)
Disco z1 2
Mancal
z2
Engrenagem 3 - Saída
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
EXERCÍCIO 3:  Determinar na transmissão:
O torque na arvore de saída para cada configuração de coroa e
catraca.
Uma pessoa mantendo
 Avalie o sistema de transmissão: 15W de potência a 180rpm.
1 dCo1=120mm
Saída dCo2=180mm
Ca1 dCa1=120mm
Ca2 dCa2=100mm
Ca3 dCa3=80mm
Co1 Ca4 dCa4=60mm
Co2 Ca5 dCa5=40mm
c=0,97
m=0,99 (par de mancal)
RENDIMENTO DAS TRANSMISSÕES ()
Na figura a seguir, está representado um sistema de veículo ferroviário em que a potência de saída do motor é de 50 kW e a
rotação constante é de 1 000 rpm; o raio da engrenagem menor é de 60 mm e da maior, 100 mm.
Considere que todo o torque será absorvido por um equipamento, simbolizado pelo volante na extremidade esquerda.
Considere, ainda, que a engrenagem maior esteja localizada no centro de um eixo com distâncias iguais de 200 mm até os
mancais.
Desconsidere as perdas no sistema.

Com base nas informações apresentadas, determine:


a) a rotação do eixo onde está localizada a roda, dada em rad/s; (valor: 4,0 pontos)
b) a força aplicada nas engrenagens, dada em N, e os momentos fletor e torçor máximos no eixo onde está localizada a roda,
dado em N.m.
Observação: quando for o caso, deixe as respostas em função de π.
Referência:
• NORTON, R., Projeto de máquinas, Bookman, Porto Alegre, 2004
• COLLINS, J. A., Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas – Uma Perspectiva de Prevenção de Falha, LTC, Rio de Janeiro,
2006.

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