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MODERNISMO BRASILEIRO
http://misterbood.blogspot.com/2011/07/tirinha-obras-de-arte.html
Charge de Nelo. Folha da Noite (6 de janeiro de 1954)]=,,

“Podemos caracterizar o Modernismo como um movimento que trouxe, no plano simbólico, as


inovações tecnológicas e sociais verificadas no mundo ao Brasil. E mais: colocou o nosso país no
mapa das grandes criações estéticas verificadas no mundo. Proporcionou um intercâmbio criativo e
independente com a Europa, sem os complexos de inferioridade que sempre marcaram nossa relação com
o resto do mundo. Podemos dizer que, com o Modernismo, entramos em nossa maioridade artística.
Deixamos de nos envergonhar de nosso traço mestiço, de nossa miscigenação.”
(Yago Euzébio Bueno de Paiva Junho, entrevista à IHU On-Line disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/395)

O modernismo foi fundamental na tentativa de equiparar a literatura e as artes brasileiras com o


que se fazia na Europa, incorporando temáticas brasileiras, buscando a liberdade estética e nos deixando a
ideia da antropofagia como um método cultural, veio a eclodir com a Semana de Arte Moderna de 1922,
em São Paulo e buscou a permanente liberdade para a pesquisa estética, a consciência criadora nacional, a
expressão do povo e da terra, a busca da identidade nacional pelo retorno às raízes culturais brasileiras,
com o objetivo de romper com o academicismo que até então legitimavam a criação entre artistas
brasileiros.

Frederico Coelho, em seu livro A Semana sem fim, afirma que o Modernismo Brasileiro, entre seu
início transgressor e a consagração dos nossos dias, transformou-se, por meio de matérias de jornal, artigos
de revistas, entrevistas, cartas, exposições etc., em uma memória viva da nossa cultura moderna, ora para
seu louvor, ora para seu desmonte. A memória da Semana de Arte Moderna foi e é convocada para tecer
novas compreensões sobre a forma de ver e representar o Brasil. O Modernismo europeu incorporou o
“primitivismo”, por exemplo, da escultura africana, no Brasil, esse “primitivismo” poderia ser encontrado
internamente na cultura indígena, no modo de falar do povo brasileiro, em nosso folclore. A imprensa teve
um papel fundamental esse processo.
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Um pouco de História

O Brasil foi marcado por fatos que implicariam grandes mudanças, tais como o crescimento industrial
e urbano, principalmente em São Paulo, para onde convergem prosperidade, riqueza, necessidade
de modernização e a vinda de muitos imigrantes de vários países. Com isso se percebe o crescimento
econômico e importantes transformações sociais. Configura-se uma nova burguesia a partir dos
subsídios vindos da aristocracia rural cafeeira e também com a ascensão das camadas de imigrantes
bem-sucedidos pelo comércio e pela indústria. Parte dessa elite incorporou o desejo de renovação
cultural no país, por meios de jovens inquietos e intelectualizados que chegavam da Europa.
Novas Palavras: Volume único / Emília Amaral. Pg. 237/248 (Adaptação)

O modernismo brasileiro teve diferentes momentos em sua trajetória, na primeira fase por volta de
1924 manifestou-se um grande esforço em contrapor-se ao “passadismo” (valorização excessiva do passado
histórico – “ultrapassado”), buscou-se uma linguagem mais atual, para aquele momento, adequando-se à
nova realidade moderna, ou seja, o desenvolvimento urbano. Esse panorama deveria estar presente nessa
nova estética, onde São Paulo, por exemplo, era representado na intensidade da vida urbana com poucas
belezas naturais, dando ênfase à estética da construção humana e a vida moderna, representando a cidade
marcada pelo ritmo, velocidade, ruídos e o movimento desordenado de muitos elementos.

Para adequar esse modo de representação, buscaram-se as novas tendências, as vanguardas


europeias. O que se propunha era afastar-se das formas tradicionais e consagradas de representação rumo
a novas e modernas formas de expressão, uma certa “atualização” da produção nacional, ou seja, a
integração do país no plano mundial.

Após esse período, sem perder essa visão mais universalista, o movimento passa por reflexões sobre
as questões locais, a identidade brasileira. Há uma certa crise no interior do movimento, afinal qual era o
papel do Brasil no cenário internacional? Podemos perceber essas reflexões quando Mário de Andrade
escreve carta enviada à Tarsila:

"Cuidado! Fortifiquem-se bem de teorias e desculpas e coisas vistas em Paris. Quando vocês aqui
chegarem, temos briga, na certa. Desde já, desafio vocês todos juntos, Tarsila, Oswald, Sérgio para uma
discussão formidável. Vocês foram a Paris como burgueses. Estão épatés. E se fizeram futuristas! hil hi! hi!
Choro de inveja. Mas é verdade que considero vocês todos uns caipiras em Paris. Vocês se parisianizaram na
epiderme. Isso é horrível! “

Percebe-se, então, as tensões entre as questões do universal e o local, o internacional moderno e a


realidade nacional, propondo a criação de uma arte própria. Sendo assim, a partir dessas discussões o Brasil
pretende se colocar como um dos participantes da produção mundial modernista, reconhecendo as
questões do movimento mundial, porém, trazendo consigo as discussões e inserção de elementos de
brasilidade. Oswald de Andrade propõe então: "Dividamos. Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de
exportação.” Nesse sentido, Oswald propõe que o modernismo brasileiro seja colocado dentro dos
parâmetros do nacionalismo, rompendo com padrões culturais importados por modelos culturais próprios,
adequados à exportação.

O que queriam os modernistas, segundo seus argumentos, não era somente absorver as ideias
europeias, mas sim a “apropriação de técnicas avançadas do mundo civilizado para a valorização do
elemento primitivo brasileiro” (1924, Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade), ou seja, mesclar as
técnicas de arte moderna europeias a uma certa visão de “cultura brasileira”. Oswald de Andrade, de
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personalidade irreverente e anarquista, foi uma figura simbólica nesse processo, juntamente com Mário de
Andrade, de liderança mais austera.

1. O texto descreve brevemente dois momentos do Modernismo Brasileiro, explique-os em suas


palavras.

Segundo o texto, o Modernismo Brasileiro teve uma primeira fase de contraposição aos cânones e ao
passado histórico considerado ultrapassado, com a busca de uma linguagem moderna adequada à realidade
e ao desenvolvimento urbano crescente vivido mundialmente. A ânsia por mudança era tão grande que
permitiu muita influência estrangeira sem reflexão concreta, numa troca de um padrão por outro, mas sem
peculiaridades nacionais.

Na fase seguinte, cresce a reflexão sobre a “brasilidade” com a proposta de uma arte própria de
parâmetros nacionais, com valorização do elemento primitivo brasileiro pela apropriação de técnicas
avançadas, incorporando as produções nacionais ao cenário universal.

Alguns eventos e exposições aceleram o Modernismo Brasileiro, que veio a eclodir


com a Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo:
1. Exposição de Lasar Segall, em São Paulo, 1913.

Perfil de Zulmira A Família

2. Publicação do poema Juca Mulato, 1917, de Menotti Del Picchia. (Incluindo o mulato no universo
branco e pseudoeuropeu.) (mestiçagem, brasilidade)
- Mulher de Cabelos Verdes, 1915-1916-O

3. Exposição de Anita Malfatti,

Dezembro/1917.
Torso, 1915
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A crítica de Monteiro Lobato


Após a exposição de Malfatti, as manifestações causaram impacto e foram mal recebidas pela plateia
formada pela elite paulista. Foi a primeira vez que Malfatti apresenta de forma clara e polêmica, suas ideias,
opostas aos defensores da “velha ordem estética”.

Essas manifestações, apesar de abrirem o caminho para o debate e a ampliação das novas ideias em
âmbito nacional, trouxeram críticas severas a todo esse movimento como, por exemplo, o artigo Paranoia
ou mistificação? de Monteiro Lobato, que atacava violentamente a exposição de Malfatti e, sobretudo, os
princípios da pintura moderna.

Monteiro Lobato, crítico, nacionalista ferrenho, julgava qualquer tipo de arte que tivesse influência
estrangeira como algo a ser desconsiderado. Foi seguindo essa máxima que teceu uma venenosa crítica à
Anita, em 1917, que a fez sair de cena por algum tempo. A partir das críticas, compradores devolviam as
telas e alguns até ameaçavam destruí-las acreditando serem essas uma ofensa à moral, aos bons costumes
e à “verdadeira Arte”. Com isso, contrariamente ao que se esperava, o movimento modernista tomou força
quando a ele se uniram outros artistas e intelectuais de várias áreas, em defesa de Anita Malfatti, expondo
suas pesquisas de novas formas de expressão.

"A outra espécie (de artista) é formada dos que veem anormalmente a
natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica
de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São
produtos do cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência; são
frutos de fim de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes brilham
um instante, as mais das vezes com a luz do escândalo, e somem-se logo nas
trevas do esquecimento." (...) "se refletir um bocado verá que a lisonja mata e
a sinceridade salva." (Paranoia ou mistificação? - Monteiro Lobato.)

(Ao lado) - Homem Amarelo.1915 – 1916. Anita Malfatti.

O expressionismo de Anita Malfatti chocou M. Lobato. A posição estética conservadora


de Monteiro Lobato valorizava uma Arte na qual noções do belo e deleite estético
estariam necessariamente atrelados a uma representação clássica do real. (Mimese).

Sobre o artigo de Lobato


2. Após a leitura dessa parte do texto e lembrando sobre nossas discussões sobre os cânones, como
você explica a posição de Monteiro Lobato sobre a exposição das pinturas de Anita Malfatti e a Arte
Moderna de modo geral?

A primeira impressão de Monteiro Lobato foi de se tratar de um estrangeirismo decadente e efêmero


que contrariava a representação estética clássica conservadora, considerada a “verdadeira arte”. As
influências modernistas estrangeiras como o expressionismo, cubismo, surrealismo, mostravam algo
extremo ao pregado pelos cânones, causando desconforto por trabalhar com complexos e conflitos internos
fortes. Para críticos rígidos como Monteiro, a mimese e harmonia da arte europeia tradicional trazia fluidez
e equilíbrio, contrapondo como falta de técnica ou habilidade artísticas da produção de Malfatti.

3. Como essa crítica alavancou o movimento modernista e qual foi o papel da imprensa nesse
processo?
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O artigo Paranoia ou mistificação, de Lobato, provocou manifestações contra e a favor de vários


pontos, mantendo o assunto em pauta durante tempo suficiente para que o movimento modernista fosse
conhecido, o objetivo do grupo. Criticou-se também que a semana foi organizada pela elite intelectual e
econômica do Brasil, cujos filhos estudavam fora e não viviam a realidade social para poder representá-
la como identidade nacional.

SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922


13,15 E 17 DE FEVEREIRO DE 1922, TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO.

Organizada por um grupo de escritores e artistas emergentes de São Paulo, e alguns nomes de fora, o que
anteriormente seria uma comemoração ao centenário da independência do Brasil, realizada no salão
de uma livraria no centro de São Paulo, ideia de Di Cavalcanti, tornou-se uma semana de festivais no
badalado Teatro Municipal de São Paulo. A semana tornou-se, então, uma espécie de mito fundador

Independência ou Morte ou O Grito do Ipiranga. Pedro


do Modernismo brasileiro, realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, a Semana de Arte
Moderna foi o ponto de encontro das várias pesquisas e
tendências modernas que ganharam espaço nos livros,

Américo. 1888. Museu paulista da USP


revistas e nas discussões da sociedade local, e foram, com o
tempo, espalhando-se e alcançando outros estados. Durante
os três dias foram realizados espetáculos de música, dança,
conferências, leituras de poemas e prosas.

As origens do modernismo, no Brasil, são muito mais


profundas, diversificadas e complexas, não podemos atribuí-lo somente a Semana de 22, porém,
essa, tornou-se uma referência do movimento.
Afinal, aquele momento, foi muito inspirador para se discutir sobre a “independência do
Brasil” versus a “dependência” cultural brasileira e propor uma arte revolucionária com elementos
próprios carregados de expressividade e liberdade estética.

Sobre a Semana de 22

4. Para pensar: Sendo o Rio de Janeiro, a capital brasileira política e cultural, na ocasião, por quais razões
a Semana de Arte Moderna, referência de nossa revolução modernista, aconteceu em São Paulo?
São Paulo se modernizava, se urbanizava, ao contrário do Rio de Janeiro que se mantinha no momento
clássico. Os estudiosos e artistas paulistas, filhos da elite cafeeira do estado, com a oportunidade de estudo
no estrangeiro, vivenciavam as mudanças americanas e europeias, ansiando por manifestá-las nas artes
brasileiras como literatura, música e pintura. Por isso, a Semana de Arte Moderna foi idealizada e realizada
em SP.

5. O que foi e qual a importância da Semana de 22 no cenário cultural e artístico brasileiro?

A Semana de Arte Moderna foi o encontro das várias pesquisas e tendências modernas presentes nas
discussões da sociedade local paulistana, ganhado espaço em 3 dias de espetáculos, conferências, leituras e
exposições em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, tornando-se referência e inspiração para
a proposta de revolução artística brasileira.

A DIVERSIDADE NO UNIVERSO SIMBÓLICO NA PRODUÇÃO ARTÍSTICA BRASILEIRA .


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No Brasil, influências cubistas, expressionistas e futuristas podem ser observadas em alguns artistas do
Modernismo Brasileiro. Podemos citar Vicente do Rego Monteiro, Antonio Gomide e, sobretudo, Tarsila do Amaral,
citamos também um segmento considerável da obra de Cândido Portinari.
(http://www.portinari.org.br/)

A partir do Modernismo, a liberdade na busca de novos caminhos estéticos trouxe ao Brasil um diálogo entre
diferentes universos simbólicos na representação de elementos e personagens brasileiros. Nem todos os artistas
partilharam do mesmo universo, podemos perceber um diálogo entre artistas, como, por exemplo, as obras de Ismael
Nery, imersas em um expressionismo e surrealismo em que não se percebe uma identidade puramente nacional. Já,
Tarsila do Amaral propõe elementos nativos repletos de cores e palmeiras, também nos traz a presença de personagens
excluídos nas representações artísticas brasileiras, como o caipira e o negro. Goeldi nos traz um universo mais sombrio,
porém cheio de expressões. A geometrização da forma aparece em muitos trabalhos de Ismael Nery e Vicente do Rego
Monteiro com influências cubistas expressionistas.

Goeldi
“Os seres de Goeldi surgem da sombra de seus dramas. Cada traço é
uma cicatriz, cada impressão reflete uma expressão de dor e solidão. As
impressões da alma humana estão condensadas e concentradas nos
gestos e sinais que deixou na madeira.”
(Sem título, sem assinatura 1926 Centro Virtual de Referência e Documentação Oswaldo
Goeldi).
http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=obras_interior&opcao=F&IDItem=596

Pastor, 1929. Vicente do Rego Monteiro,

A caipirinha, 1923. Tarsila Amaral

O Manifesto Antropofágico
O Manifesto Antropofágico, escrito por Oswald de Andrade1, foi publicado em 1928, no primeiro número
da Revista Antropofagia, veículo de difusão do Movimento Antropofágico Brasileiro. Usando metáforas e muito
humor buscou repensar a questão da dependência cultural no Brasil. Tratou da cultura brasileira com base na
história da nossa civilização, realçando as contradições entre duas culturas: a primitiva (ameríndia e africana) e
a herança cultural europeia, que formam a base da cultura brasileira. Ele toma, nesse momento, essas culturas
não de forma harmoniosa, mas no sentido mais agressivo, se utilizando do elemento selvagem como signo de
deglutição crítica do outro.
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"Tupy, or not tupy that is the question. (...) Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do
antropófago."

Ou seja, utiliza-se metaforicamente da Antropofagia


para criticar a história do Brasil e as consequências de seu
passado colonial, buscando novos horizontes, por mais
utópicos que lhe pudessem parecer. Não se posicionou contra
a modernidade na indústria, ao contrário, queria, por meio
dela, tornar possíveis formas primitivas de existência. Essa
ideia nasce de uma tela presenteada por Tarsila do Amaral,
Abaporu, que chamou intensamente sua atenção. Abaporu em
Tupi Guarani quer dizer “o homem que come”.

Abaporu, 1928 Tarsila do Amaral (Adaptação http://www.itaucultural.org.br/


http://novo.itaucultural.org.br/materiacontinuum/fevereiro-2012-saga-modernista- completa-90-anos/ (
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo4904/revista-de-antropofagia)

Oswald de Andrade, busca no conceito de antropofagia uma estratégia para a discussão da cultura e do
poder, mediante contexto brasileiro, no qual se desenvolve esse movimento. Abstraindo da realidade
propõe a retomada do “primitivo” no homem civilizado, o devorador da cultura alheia transformando-a em
sua em própria. Ao propor o antropófago como um sujeito transformador, social e coletivo, propõe reflexões
importantes sobre a história do Brasil e suas relações latino-americanas. Dado a grande profundidade e
desdobramentos desse assunto, não temos a pretensão de esgotá-lo e sim provocar algumas reflexões sobre
um momento importante da Arte brasileira.
Oswald de Andrade (1890-1954) Poeta, dramaturgo, romancista, ensaísta e crítico. Autor dos Manifestos da Poesia Pau-Brasil (1924) e Antropófago (1928),
apontam as questões colocadas pela vanguarda do começo do século XX.

Glossário:

Antropofagia na arte é assimilar outras culturas, mas não copiar.

Academicismo ou academismo designam, originalmente, o método de ensino artístico profissionalizante


concebido, formalizado e ministrado pelas academias de arte europeias.

Mimese é a representação clássica do real, realismo.

Cânones são referências, regras, normas que estabelecem proporções ideais e padrões de beleza (Da Vinci,
Policleto, Dürer); realismo, naturalismo.

Observações:

Bibliografia:
Amaral, Aracy A. Artes Plásticas na semana de 22.S.auo, Ed.34,1998
Amara l, Emília. Novas Palavras: volume único. S. Paulo FTD, 2011
Coelho, Frederico. A semana sem fim. Rio de Janeiro,Casa da Palavra,2012
Garcez, Lucilia . Explicando a Arte Brasileira. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 2011
Proença, Graça. Descobrindo a história da arte. S. Paulo. Ática, 2005

Para saber mais:


Moraes Eduardo Jardim .Modernismo Revisitado http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/viewFile/2165/1304 acesso
18.07.2021
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Yago Euzébio Bueno de Paiva


http://www.ihuonline.unisinos.br/edicao/395 acesso 18.07.2021

Visitas Virtuais:
Museu Picasso, Madri: www.museupicasso.bcn.es/index.htm
Instituto de Estudos Brasileiros, Sãp Paulo: www.ieb.usp.br/
http://www.portinari.org.br/www.tarsiladoamaral.com.brwww.itaucultural.org.br

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