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ECCO/UFMT
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO − MESTRADO − EM
ESTUDOS DE CULTURA CONTEMPORÂNEA
Danilo Bertoloto
2010
Cibercultura: uma leitura semiótica.
Vivemos em um mundo onde o fluxo de informação é continuo devido
ao desenvolvimento das novas tecnologias telemáticas e esta
circulação responde pelo período que conhecemos como sociedade
informacional. Sabemos que para isso a concepção das cidades, e
atualmente a desmaterialização desta, tem sido primordial para que
chegássemos ao momento em que não vivemos sem conexão.
Conexão essa que nos subjetiva, nos instancia, que nos torna
contemporâneos. Contemporâneos a ponto de vivermos em um
mundo onde o virtual é mais essencial que o atual, ou seja, o não-
material.
1
Lemos, André. Cibercultura, Tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Pag 128.
rastreamento GPRS e etc. Lemos ainda diz que “há diversos projetos
que visam articular esses espaços na cidade sob o nome genérico de
cibercidades. Todos têm como objetivo principal aproveitar o
potencial das novas tecnologias de informação e comunicação para,
em tese, reaquecer o espaço público, recuperar o interesse pelos
espaços concretos das cidades, criar novas formas de vínculo
comunitário, dinamizar a participação política e ajudar a população na
apropriação social dessas tecnologias.
2
Júnior, Norval Baitello, Com sonhos, homem alcança a imortalidade. 1997
3
ARÀN, Pampa O. e BAREI, Sílvia. Texto/Memoria/Cultura: el pensamiento de Iuri
Lotman. 2ª ed. Córdoba: El Espejo Edições, 2006. p. 46.
4
ÀRAN, loc. cit.
mágica, a fantasia constrói seus textos e tece um rizoma semiosférico
capaz de nos ligar em fluxos de toda espécie de informação, mitos,
jogos, fantasias, parábolas, é a segunda realidade registrada na
primeira. É a cibercultura.
Referencias Bibliográficas
5
Santaella, Lúcia. Da cultura das mídias à cibercultura: o advento do pós-humano, 2003.
http://revistaseletronicas.pucrs.br/teo/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/3229/2
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