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Os três Códigos Florestais em 1934, 1965 e 2012, todos os eles buscam a preservação do meio
ambiente, principalmente as APPs e RL, porém, há uma evolução nos aspectos legais de cada
Código. O primeiro código de 1934 preocupava-se em limitar o direito de uso de propriedade,
evitando a exploração desenfreada dos recursos florestais no país. O Código de 1965 apresentou
preocupação ambiental e criou as APP e RL, mantidos no atual Código, que procurava, naquela
época, conciliar o uso racional dos recursos florestais, assim, medidas provisórias foram
lançadas buscando tal conciliação e acabaram evidenciando a necessidade de um novo Código
Florestal que resultou no Código atual de 2012, que tem como foco, em seus aspectos legais,
racionalizar a utilização dos recursos de forma sustentável.
V – A educação ambiental;
A Medida Provisória 790/2017 altera o Código de Mineração e a Lei 6.567/1978 que dispõe
sobre o regime de licenciamento, antigo Registro de Licença. Outros aspectos sofreram
igualmente drásticas mudanças, como é o caso do sistema de sanções anteriormente previsto no
Código de Mineração. Como podemos observar, muitas foram as alterações, cada uma delas
com suas peculiaridades e impactos no setor. Dentre elas, são:
Restrição no conceito de áreas livres – sob o argumento de acabar com as chamadas “filas” e
com a especulação no setor mineral, foram reduzidas as hipóteses de áreas serem consideradas
livres. Com a MP, qualquer fase ou exigência não cumprida pode tornar as áreas disponíveis.
Regra de disponibilidade de áreas – sob o argumento de se buscar maior transparência e
celeridade aos procedimentos de disponibilidade, foram alteradas as regras para prever a disputa
por meio de leilão eletrônico, na qual vencerá a oferta de maior valor.
Alterações conceituais e procedimentais na fase de pesquisa – diversas foram as mudanças
neste regime, a começar pela ampliação do prazo da autorização para a pesquisa mineral: antes
de 1 a 3 anos, agora passou a ser de 2 a 4 anos, embora restringida a possibilidade de
prorrogação para uma única vez (salvo exceções previstas expressamente em lei).
Novas regras na fase de requerimento de lavra e alteração das obrigações na fase de
lavra – inclusão do fechamento de mina expressamente dentre as obrigações do minerador,
possibilidade de aproveitamento de substâncias minerais de interesse econômico associadas ao
minério objeto da Portaria de Lavra etc
Modificação substancial da estrutura de sanções – previsão de multa diária, suspensão das
atividades e possibilidade de multas de até R$30milhões.
Regime de licenciamento – foram excluídas as exigências legais de obtenção e apresentação
da Licença Específica Municipal e Autorização do Superficiário, além da fixação do prazo
máximo de 20 anos para o título de Licenciamento.
10) Sintetize a responsabilidade civil criminal por danos nucleares.
A responsabilidade civil pelo dano nuclear é a do risco criado por expressa disposição legal.
Em seu artigo 6º a referida lei diz que “Uma vez provado haver o dano resultado
exclusivamente de culpa da vítima, o operador será exonerado, apenas em relação a ela da
obrigação de indenizar”.
A fase 03 teve seu início em 1980 até o presente que tem como características a compreensão
do meio ambiente como um todo integrado e interdependente. Com os documentos marcantes:
Nessa fase foi inaugurada com a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), na
qual o ambiente passa a ser protegido de maneira integral, vale dizer, como sistema ecológico
integrado e com autonomia valorativa.
A Política Nacional do Meio Ambiente tem como função regulamentar as várias atividades que
envolvam o meio ambiente, para que haja preservação, melhoria e recuperação da qualidade
ambiental, tornando favorável a vida, assegurando à população condições propícias para seu
desenvolvimento social e econômico.
O art. 225, da CF/88 dispõe que: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e de preservá-lo para as presentes e futuras
gerações. O art. 225 como redigido, estabeleceu que compete ao Poder Público e à coletividade
o dever de defender e de preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. E aqui,
como se trata o Direito de uma ciência que se manifesta pela linguagem, é de rigor a
interpretação semântica do texto constitucional. Só se pode defender e preservar aquilo que,
efetivamente, existe na atualidade. Essa é a obrigação imposta pelo legislador constituinte, que
estabeleceu um norte para o legislador ordinário.
14) Como aplicar a lei de Ação Civil Pública como instrumento de proteção ao meio
ambiente?
A Ação Civil Pública é o instrumento processual adequado para reprimir ou impedir danos ao
meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico
e paisagístico e a qualquer outro interesse difuso ou coletivo (art. 1°, Lei 7.347/85). O
Ministério Público desempenha importantes funções na ação civil pública tais como:
II - Multa de até 1000 (mil) vezes o Maior Valor de Referência - MVR, aplicável em dobro em
caso de reincidência;
IV - Inutilização de produto;
VIII - Destruição de vegetais, partes de vegetais e alimentos, com resíduos acima do permitido;
IX - Destruição de vegetais, partes de vegetais e alimentos, nos quais tenha havido aplicação
de agrotóxicos de uso não autorizado, a critério do órgão competente.
16) Qual o papel do Sistema Nacional de Unidades de Conservação no Ordenamento
do Território?
As Unidades de Conservação são espaços com características naturais relevantes, que têm a
função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis
das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas
jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico. As Unidades Conservação asseguram o uso
sustentável dos recursos naturais e ainda propiciam às comunidades envolvidas o
desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis em seu interior ou entorno. O projeto
para o ordenamento territorial não estava vinculado à preservação nem à contemplação das
paisagens, mas sim à sua ocupação econômica.
A dificuldade está na implementação dos protocolos, que estão sem sustentação e falta de
consolidar seus procedimentos e valores para o mercado internacional, além de que muitas áreas
de florestas possuem áreas extremamente degradas, tendo que ser realizado um ajuste no
procedimento e cálculo da captação de carbono na atmosfera.
A Política Nacional Sobre Mudança do Clima (PNMC), instituída pela Lei nº 12.187 de 29 de
dezembro de 2009, foi criada em meio à intensificação da discussão internacional acerca das
mudanças climáticas. Essa Política Nacional sobre Mudança do Clima tem como
finalidade buscando garantir que os desenvolvimentos econômicos e sociais contribuam para a
proteção do sistema climático global. Visando a incentivar o desenvolvimento e aprimoramento
de ações de mitigação no Brasil, colaborando com o esforço mundial de redução das emissões
de gases de efeito estufa, bem como objetiva a criação de condições internas para lidar com os
impactos das mudanças climáticas.
O Governo Federal não adotará medida para prorrogar o prazo para a disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos. Não se trata apenas de estender o prazo, a discussão é
mais ampla e envolve peculiaridades de cada região, estado e município do país, ou seja, os
responsáveis por entender os prazos são de acordo com cada região, Estado ou município. Vale
ressaltar que a disposição inadequada dos resíduos sólidos - seja na água ou no solo - constitui
crime ambiental previsto pela Lei n° 9.605 (Lei de Crimes Ambientais) desde 1998 e, portanto,
o adiamento do prazo não isentaria os municípios da obrigação constitucional de proteger o
meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas incluindo, claro, a disposição
em vazadouros a céu aberto, os lixões.