Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTRATÉGIAS:
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
Roda de conversa: oferecer livros de poesia: Isto ou aquilo, de Cecília Meirelles e a Arca de
Noé de Vinícius de Morais e fazer a leitura de algumas delas.
Leitura de poesias feita pelo professor todos dias.
Apresentação da poesia “ O PATO “ de Vinícius de Morais e exploração de rimas, sílabas
estudadas,etc;
Leitura em voz alta da poesia;
Apresentação da poesia “ A BAILARINA” e “RODA NA RUA “de Cecília Meirelles de e
exploração de rimas, sílabas estudadas,etc;
Assistir DVD da poesia “ O pato e A Casa” de Vinícius de Morais;
Realizar a leitura da poesia escolhida pelas crianças garantindo que cada uma tenha o texto
impresso e possa acompanhar a leitura.
Ilustração individual sobre a poesia.
leitura da letra, sílaba e palavras que está em estudo no texto;
leitura espontânea;
Produção das poesias de forma lacunada e enigmática;
Leitura de poesias trazidas de casa;
ARTES VISUAIS: Desenho e recorte de um pato
Ilustrações das poesias
PRODUTO FINAL:
Elaboração de um livros com as poesias trazidas pelos alunos de casa e das poesia trabalhadas
na sala;
DURANTE A SEMANA FORAM LIDOS PARA OS ALUNOS POESIAS DE VINICIUS DE MORAIS DO
LIVRO A ARCA DE NOÉ E CECÍLIA MEIRELLES DO LIVRO ISTO OU AQUILO
Algumas das poesia lidas para os alunos durante o projeto foram:
OU ISTO OU AQUILO
(Cecília Meireles)
A FOCA
(Vinicius de Moraes.
Quer ver a foca
Ficar feliz?
É por uma bola
No seu nariz.
Quer ver a foca
Bater palminha?
É dar a ela
Uma sardinha.
A bailarina
Cecília Meireles
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá.—–
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
—Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
COLAR DE CAROLINA
(Cecília Meireles)
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
Borboletas azuis
As amarelinhas
E as pretas, então…
o PATO
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
LEILÃO DE JARDIM
Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)
Cecília MeireleS
As Meninas
Arabela
Abria a janela.
Carolina
erguia a cortina.
E Maria
olhava e sorria:
"Bom dia!"
Arabela
foi sempre a mais bela.
Carolina,
a mais sábia menina.
E Maria
apenas sorria:
"Bom dia!
Pensaremos em cada menina
que vivia naquela janela;
uma que se chamava Arabela,
outra que se chamou Carolina.
Mas a nossa profunda saudade
é Maria, Maria, Maria,
que dizia com voz de amizade:
"Bom dia!"
SUGESTÃO: ALÉM DE TRABALHAR A LEITURA EM VOZ ALTA DO POEMA "A BONECA". TODOS
OS DIAS UMA CRIANÇA LEVA UMA BONECA, MENINO UM BONECO PARA CASA E AO VOLTAR
PARA SALA TROUXESSE UMA POESIA FEITA PELOS PAIS NO BOLSO DA BONECA OU BONECO E
LER PARA TODA SALA A POESIA TRAZIDA DE CASA. A LEITURA PODERÁ SER LIDA PELA
PROFESSORA. DEPOIS FAZER A DRAMATIZAÇÃO.
A Boneca
Deixando a bola e a peteca,
Com que inda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.
Dizia a primeira: "É minha!"
— "É minha!" a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.
Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.
Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.
E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca ... Olavo Bilac