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6º e-Book
Para Sempre Umbanda
 

Coletânea de Textos publicados


no facebook

 
 
 
 
 

O​Para Sempre Umbanda nasceu no yahoo-grupos como um grupo


de discussão que ​
não alimentava as diversas discussões sobre
vertentes…

Nossa luta sempre foi expandir a Umbanda através de ensinamentos


e dialogo.

Com a evolução o Para Sempre Umbanda, partiu para sua plataforma


EAD, ​www.psuead.com.br com cursos bem acessíveis para manter o
site.

Montamos uma FanPage no Facebook e sempre enviamos mensagens,


textos, fotos de eventos, vídeos para que todos nós possamos
aprender cada vez mais.

Hoje, tanto o site quanto a Fanpage é mantida pelos Sacerdotes:

Paulo Ludogero (fundador do PSU), Roberto Angeli, Adérito Simões,


Erika Correa, Francine Simões e Catia Ludogero.

Colaboradores: Tenda Espirita de Umbanda Santa Rita de Cássia,


AUEESP, Templo 7 Montanhas do Brasil, Núcleo Umbandista e de
Magia Jardim do Céu, Núcleo Umbandista e de Magia Caboclo Flecha
Certeira e Pai Manuel de Arruda, Templo de Umbanda Portal
Caminhos de Ogum e Baiano Severino, Núcleo Umbandista e de Magia
Caboclo Ubiratan da Guia

Essa coletânea é gratuita, seja bem vindo ao 6º e-Book do Para


Sempre Umbanda.

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Índice

1. Um pouco sobre Ogã……………………………………………...​ 4


…….........​
Por Stephanie Campos

2. Gratidão ao Mestre………………..…………...​ .8
………………………..….​
...​

Por Alexandre Cumino

3. Seja crença, não seja ​ 11


verdade. Você escolhe!?..................​

Por Pablo de Araújo

4. Ser Sacerdote​ 15
.……………………………...………………………..​
………...….​

Por Paulo Ludogero

​5​ 17
. Uma explicação sobre Quimbanda…………..……………………..…..​
Por Adérito Simões

6. Ética entre os Umbandistas..……..…………………………………………​


24
Por Paulo Ludogero

7. Sujeira nas praias………………………………...………..…………………...​


28
Por Paulo Ludogero

8. Até logo……………………….………………………………………………………..​
30
Por Caio Augusto

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Um pouco sobre Ogã

imagem NUM Caboclo Flecha Certeira e Pai Manuel de Arruda

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Um pouco sobre Ogã....


Dentro de um terreiro acontecem várias situações, deste a porteira até o centro onde
acontecem os trabalhos espirituais. Muitas dessas situações passam despercebidas,
sejam elas pelos assistentes ou mesmo os médiuns da casa, porém dentro de todas as
situações, uma nunca passará despercebida: É o toque do tambor.

Para muitos o trabalho que já começou a muito tempo só se inicia quando o tambor toca,
isso não é ruim, com isso a espiritualidade consegue trabalhar tudo o que devia em
silêncio e agora chama a atenção de todos para abertura da gira. Surgem várias figuras,
aqui trataremos do Ogã.

Esse quando pisa no terreiro é capaz de sentir e até visualizar a energia que paira no ar,
conhece o dia em que o trabalho será calmo e tranquilo e o dia que terá que multiplicar
sua firmeza quantas vezes forem necessárias para transmutar as energias negativas para
positivas.

A transmutação ocorre no trabalho o tempo todo, nos movimentos feito com as mãos,
veja, quando o ogã desce as mãos está puxando as más energias para dentro do tambor,
portal qual ele é a chave, quando ele as levanta irradiam energias positivas que se
propagam pelo ar através do som extraído em conjunto com as orações em forma de
cantiga que entoam ao qual chamamos na Umbanda de pontos. Isso explica o porque de
cada situação um toque diferente e um ponto específico.

Ele se mantem firme e atento a todos os sinais da gira bem como ao olhar do guia que
está comandando o trabalho, o Ogã sabe que suas ações são de extrema importância
para todos que estão ali, e por saber disso não profana de forma alguma o trabalho que
está executando, do contrário um importante elo da corrente é quebrado e se tratando
de um trabalho espiritual, se perde muitas coisas, por esse motivo deve-se selecionar
muito bem quem pode colocar a mão no couro, tambor é fonte de energia, é sagrado, é
necessário muito respeito e comprometimento.

Em falar em comprometimento, o Ogã busca estar sempre presente nos trabalhos da


casa, pois sabe que a medida que seu relacionamento com seus dirigentes, guias

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espirituais, orixás e corrente mediúnica aumenta e se fortifica, aumenta e fortifica-se
também seus conhecimentos e poder de realização. Na hierarquia de terreiro esse está
abaixo do pai/mãe de santo, pois quando eles incorporam, Ogã é responsável por
comandar a gira, deve esse ser braço direito dos dirigentes, buscar conhecimento dentro
e sobre sua casa e religião é imprescindível, pode buscar fora também afim de aprimorar
o seu trabalho, sempre consultando e sendo orientado por seu zelador.

Com essas informações chegamos ao ponto onde se torna totalmente inviável pagar-se
para um "ogã" tocar, digo, cada dia um ogã diferente tocando a gira, dessa forma não se
cria uma relação de conhecimento e confiança certo? Importante saber que na própria
curimba temos uma hierarquia, Ogã chefe que comanda (normalmente o mais velho e
com mais conhecimento) que tocará no Rum = (Tambor maior), em segundo, o segundo
mais velho que tocará no Rumpi = (Tambor médio) em terceiro o que vierem depois e os
iniciantes tocará no Lê = (Tambor menor), regras pode alterar de casa para casa,
basicamente essa é a composição dos atabaques. Temos muitos e muitos assuntos a
serem abordados a cerca de um Ogã, dessa vez ficamos por aqui, sempre lembrando que
Curimba forma a trindade do terreiro juntamente com o Congá e Tronqueira e como tal,
deve ser FIRME!

Stephanie Campos

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Gratidão ao Mestre

 
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Gratidão ao Mestre
Por Alexandre Cumino

Sariputta foi um dos mais dedicados discípulos de Sidharta Gautama, o Budha, e assim
como alguns outros alcançou a iluminação, tornou-se ele, também, um Budha,
iluminado.

Sidharta Gautama reconhecendo seu discípulo, agora, como um iluminado, um Budha,


também um Mestre, lhe disse: “minha presença não te é mais necessária. Você mesmo
se tornou Mestre e Budha por merecimento próprio. Siga seu caminho e ajude a tantos
quantos puder a sair da ilusão, vencer a dor e alcançar eles também a iluminação”.

Antes de deixar Sidharta, Sariputta, à frete de todos, lhe tocou os pés pela ultima vez, o
que é um sinal de respeito, reverencia e reconhecimento do Mestre. Alguém que estava
ao lado, e que não era nem iluminado muito menos um discípulo de fato lhe questiona:
“Se agora você é um Budha por que ainda toca os pés de Sidharta?”.

Sariputta responde: “Tem razão, se sou Budha, não há mais necessidade de tocar os pés
de outro Budha, mas minha iluminação só aconteceu devido a ele ter sido meu mestre.”

E para o resto de sua encarnação, estivesse onde fosse, Sariputta, se prostrava todos os
dias pela manhã e à tarde em direção onde estava Sidharta Gautama. E quando lhe
questionavam o que estava fazendo ele dizia que estava reverenciando seu mestre e que
agora ele era mestre de si mesmo mas isso só foi possível por meio daquele mestre que
lhe acolheu em algum momento de sua vida.

Texto do Livro "O Sacerdote de Umbanda", Alexandre Cumino, Ed. Madras, 2015, pg. 52

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Seja crença, não seja verdade. Você


escolhe!?

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Seja crença, não seja verdade. Você escolhe!?


Publicado em 16 de dezembro de 2015

Seja verdade! Seja crença! Seja verdade não, seja crença. Crença seja não, seja
verdade. Verdade crença, seja não. Não crença verdade seja.

Ah a verdade! O que é a verdade se não a crença no que estamos convicto. O que é o


amor se não a fé no amor... O que é a justiça se não a fé na justiça... O que é a lei se
não a fé na lei... O que é o conhecimento se não a fé naquele que o propaga... O que é a
amizade se não a fé no amigo... O que somos nós se não uma crença indissolúvel,
perene e eterna. Estamos fadado a crença. Creio logo existo... A crença não é ruim, pois
ela é vida que flui e sem crença não há vida.

O amigo diz para o outro: até amanhã! Crença que amanhã esteja vivo para outro
encontro. O ateu fiel diz: Deus não existe! Não deixa de manifestar crença nesta
convicção. Crer é fundamental e vitalício. O problema é a transfusão da crença individual
para a verdade absoluta. Um grupo se congrega em nome de uma crença, isto chama-se
afinidade, um grupo quer impor sua crença isso chama-se: barbárie e fundamentalismo.

Tal como a crença que se transmuta, tal como o amor que amadurece, a verdade se
renova no tempo, pois só o tempo é senhor absoluto da verdade. A crença é divina
porque ela é eterna, porém quando nós por hábito tornamos uma crença em verdade
absoluta, tornamos algo que é eterno e divino em algo que é perecível e humano,
Levando a verdade para o caixão, lugar onde morre a nossa crença que imposta, mata a
crença alheia. Crença é divina a verdade é humana. Crença sim, verdade não...

Quando creio, sou livre para crer, agora quando a crença se torna verdade além de mim,
ela me aprisiona e não me permite pensar em nada além daquilo que eu externei e
registrei fora de mim. "A verdade absoluta se traduz em loucos conduzindo cegos" Creio
naquilo que me fortalece, isso é crença. Creio naquilo que me fortalece e o que me
fortalece e é bom para mim é também bom para todos, isso é fanatismo,
fundamentalismo e barbarismo. Crença e verdade parecem iguais mas são diferentes.
Crença quando está dentro de mim é minha verdade. Verdade quando está fora de mim
e exposta ao tempo, é fundamentalismo e tudo que está exposto ao tempo, envelhece e
caduca. A crença no meu íntimo é eterna, crença imposta nos outros, caduca e envelhece
como tudo que é temporal.

A crença é como a natureza, cada um tem um olhar sobre ela e deixa se conduzir pela
cor, exuberância e odor que mais lhe apraz. Agora quando você gosta de limão e de
tanto gostar de limão elege o limão como seu salvador e sai pregando: consuma limão,
limão é bom, limão emagrece, limão afina o sangue, limão cura o câncer, sem limão não

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há vida! Pronto você elegeu e elevou uma parte como se fosse o todo e tornou-se
fanático.

A crença nunca se impõe, ela é como um texto que não impõe sua leitura e permite que
você tire suas próprias conclusões. A crença é como o amor que deve surgir
naturalmente e sem imposição, ao contrário da verdade que surge como aquele que diz:
você deve me amar porque sou bonito, elegante, educado, tenho dinheiro e igual a mim
tá difícil de aparecer, sendo assim é melhor você garantir o seu futuro comigo, ou seja,
um encontro cheio de verdades inquestionáveis que aprisionam suas escolhas
deliberativas.

A crença é libertadora. A verdade é castradora.

A crença é simplicidade, porque se fundamenta naquilo que lhe apetece.

A verdade é vaidade, porque se fundamenta naquilo que você quer impor, tendo como
retorno os aplausos daqueles que por você foram convencidos.

A vaidade é o espelho que reflete a parte, o ego, a criatura, o ser humano ou o indivíduo.

A simplicidade é o olhar que reflete o todo, Deus e o coletivo.

A crença de Guimarães no grande sertão veredas diz: Pão ou pães é questão de opiniães.

A verdade do corretor ortográfico diz: opinião!

A verdade diz: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato de adultério e na lei nos
mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

E a crença diz: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire a
pedra contra ela. Quando ouviram isto, perseguidos pela consciência, saíram um a um, a
começar pelos mais velhos até aos mais novos.

Crença é paz interior, verdade é violência e discussão externa. Mata-se não pela crença e
sim pela verdade.

Ao copiar este artigo mencionar a fonte: web artigos e o autor do texto: Pablo Araújo de
Carvalho.

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Ser Sacerdote

Festa de Iemanjá 2015

Ser Sacerdote

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Para ser um sacerdote é necessário ter um conduta pública descente, porém o mesmo
também é ser humano e tem todo o direito de ficar doente, se divertir, sair com a família
e até mesmo participar de encontros com amigos.

Porém o sacerdote não deve se envolver em escândalos dentro e fora do terreiro, não
deve se envolver, nem participar de falcatruas, mentiras e tomar partido de quem quer
que seja. Deve ser neutro e sempre ouvir os dois lados da moeda.

Um sacerdote não promove discórdia e nem fica criando intrigas com quem quer que
seja, um sacerdote não usa as entidades de trabalho para seu bel prazer.

Um sacerdote não fica expondo o que lhe é sagrado...

Um sacerdote respeita todas as religiões pois Deus é um só, um sacerdote deve ser duro
quando faltar disciplina, mas deve ser uma flor quando for solicitado.

Um sacerdote não fica tentando tirar fiéis de outras casas para a sua, pois deve respeitar
todas as formas de crença. Deve expor sim sua forma de pensar e deixar o livre arbítrio
agir, para que as pessoas decidam e não ficar fazendo picuinhas e mentiras para se
promover.

Sacerdote de Umbanda, chora, sorri, fica doente e fica mais doente ainda quando não
consegue participar dos trabalhos em sua casa…

Sacerdote de Umbanda, tem os filhos de sua corrente como se fossem seus filhos de
sangue e os ama sem distinção…

Sacerdote de Umbanda tem a Umbanda no sangue e a defende com veemência.

Sacerdote de Umbanda pratica a caridade a qualquer hora...

Sacerdote de Umbanda tem em seu terreiro o seu verdadeiro lar e é em seu lar que ele
se alimenta e renova suas forças…

E a todos os sacerdotes de Umbanda e de outras religiões meu sincero SARAVÁ.

Paulo Ludogero

18/12/2015

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UMA EXPLICAÇÃO SOBRE


QUIMBANDA 
 
 

 
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UMA EXPLICAÇÃO SOBRE QUIMBANDA


Adérito Serafim Simões França

RESUMO: O texto tem o objetivo de analisar a origem e os significados da palavra


quimbanda. Através da etimologia, da revisão bibliográfica e da experiência pessoal do
autor como sacerdote de Umbanda desenvolvemos uma linha de raciocínio acerca do
tema elucidando seus aspectos mais contundentes.

Palavras-chave: Quimbanda. Umbanda. Kimbanda.

ABSTRACT: The text aims to analyze the origin and significance of quimbanda word. By
etymology, the literature review and personal experience of the author as Umbanda
priest developed a line of reasoning on the subject elucidating its strongest aspects .

Keywords: Quimbanda . Umbanda . Kimbanda .

Sumário

UMA EXPLICAÇÃO SOBRE QUIMBANDA 1

RESUMO 1

Palavras-chave 1

ABSTRACT 1

Keywords 1

INTRODUÇÃO 1

QUIMBANDA E KIMBANDA 2

CONCLUSÃO 5

BIBLIOGRAFIA 5

INTRODUÇÃO

O assunto Quimbanda é um dos mais recorrentes nos encontros e nos grupos de estudos
sobre a religião Umbanda e religiões afro-brasileiras.

Há que se destacar que, uma palavra, em qualquer língua, pode ou não ter diversos
significados diferentes entre si. Muitas vezes, é o contexto do discurso que outorga o real
sentido empregado por aquela palavra naquele momento. Por exemplo, qual o significado
de sinistro? Depende de seu contexto. Caso estejamos em contato com um
representante de uma agência de seguros, sinistro será sinônimo de evento que gerou
prejuízo. Se estivermos conversando com adolescentes é provável que sinistro tenha a
conotação de espantoso, assustador ou até mesmo muito interessante. Não é a palavra

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em si que dará o significado verdadeiro empregado e sim, a palavra associada ao
contexto.

NETO (2012, p. 25s) informa que existem diversas escolas umbandistas. CUMINO (2011,
p. 83s) explica que temos a Branca, a Popular, a Pura, a Tradicional, a Esotérica dentre
outras. Cada uma destas escolas possui uma liturgia, uma ética e uma cosmogonia que
lhe são próprias “...mas a essência de todos é a mesma, e, no caso da Umbanda por
exemplo, todas são legitimamente denominadas umbandistas” .

Elucidaremos a origem e as variações de significado desta palavra dentro do contexto


umbandista.

QUIMBANDA E KIMBANDA

Quimbanda é uma palavra da língua portuguesa. Kimbanda é uma palavra de origem


africana. Uma deriva da outra.

A palavra quimbanda (língua portuguesa) tem origem na palavra kimbanda, que faz
parte da língua quimbundo, a língua falada pelo grupo etnolinguístico denominado banto
(também encontrado com a grafia bantu). Diz o Dicionário Brasileiro da Enciclopédia
Mirador do ano de 1979:

“Quimbanda, s.m. (quimbundo kinbanda). 1. Grão-sacerdote do culto banto, ao mesmo


tempo médico, feiticeiro e adivinho. 2. Charlatão, curandeiro, mágico. 3. Feitiço. 4. Local
de macumba; terreiro”.

Pela definição deste dicionário, quimbanda tem vários significados. Primeiro, é o


grão-sacerdote do culto banto. Grão-sacerdote é o principal sacerdote de uma religião. O
grão-sacerdote da igreja católica é o Papa. Como as religiões afro-brasileiras não
possuem uma unidade central, o grão-sacerdote é o próprio dirigente espiritual do
terreiro. É quem outorga a palavra final sobre um assunto e é aquele que define como o
ritual deve acontecer. É o maior grau hierárquico do terreiro. Para o dicionário mirador,
este sacerdote é, ao mesmo tempo, médico, feiticeiro e adivinho. O segundo significado
de quimbanda seria o de charlatão, curandeiro, mágico que, ao nosso ver, sequer
poderiam estar em um mesmo patamar de significação. O compilador da enciclopédia
quis dar o mesmo significado de charlatão para o curandeiro e para o mágico retirando
qualquer credibilidade ao verbete. O terceiro significado seria o de feitiço. Aqui, o
significado se desvincula de uma pessoa e passa a tratar de um ato, o feitiço. O quarto e
último significado também se desvincula de uma pessoa passando a designar o local de
culto, o terreiro. Para nós, estudiosos de Umbanda e dos cultos afro-brasileiros, apenas o
primeiro significado é cabível.

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Para LOPES (Novo dicionário Banto do Brasil), o significado de feiticeiro, na língua
quimbundo, é outro: mujoli. O termo quimbanda serviria apenas e unicamente para
designar o sacerdote ou o médico que cura por meio do ritual. Ramos afirma que em
Angola, existe uma diferença entre Kimbanda Kia Diamba, ou seja, o evocador de
espíritos e o Kimbanda Kia Kusaka, ou seja, o médico que cura por meio do ritual
religioso. Diz TRINDADE que, em algumas regiões de Angola há a distinção entre o
Nganga ou Ganga (derivado de Ngana, senhor), que é o sacerdote, do Quibanda (sem
“m” mesmo), que é o feiticeiro. Afirma ainda que o Kimbanda faz ponte entre os
Makungu (ancestrais divinizados), os Minkisi (espíritos sagrados da Natureza
assemelhados aos Orixás da cultura banto) e os seres humanos.

Notamos claramente nas exposições acima que o povo banto diferenciava e ainda
diferencia o feiticeiro do sacerdote. O feiticeiro, na cultura banto, é tido como agente
especializado. Desempenha papel na vida particular do indivíduo trabalhando com
objetos tidos como mágicos a fim de atingir o objetivo daquela pessoa atendida. Já o
sacerdote serve a uma comunidade como um todo e é o líder espiritual de um
determinado grupo.

Edmundo Pellizari, em seu clássico texto intitulado Quimbanda e Kimbanda, diz que
Kimbanda significa “curandeiro” na língua quimbundo. O ofício do kimbanda chama-se
umbanda. Kimbanda e Quim¬banda se confun¬dem, mas são cultos distintos e com
objetivos dife¬rentes. Diz que: “O kimbandeiro é um membro ativo de sua comunidade,
um doutor dos po¬bres e intérprete dos espíritos da Natureza. Ético, ele sempre trabalha
para o bem, a paz e a har¬monia. O quimbandeiro é um feiticeiro. Nor¬mal¬mente vive
afastado, não se envolve social¬mente”.

Há um ponto de preto-velho, especificamente para Pai Antônio, que indica a atuação do


kimbanda:

“Dá licença, Pai Antonio

Que não vim lhe visitar

Eu estou muito doente

Vim pra você me curar

Se a doença for feitiço

Pula lá em seu conga

Se a doença for de Deus

Pai Antonio vai curar!

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Coitado de Pai Antonio

Preto Velho curador

Foi parar na detenção

Por não ter um defensor

Pai Antonio é Kimbanda

É curador!

É Pai de mesa (bis)

É curador (bis)

Pai Antonio é Kimbanda

É curador!

Veja que, neste ponto, o kimbanda é médico (curandeiro) e também sacerdote (Pai de
mesa). Podemos dizer que este ponto possui clara influência banto. Outro ponto que fala
sobre o kimbanda:

“Eu fui no mato,

Oh, ganga!

Cortar cipó,

Oh, ganga!

Eu vi um bicho,

Oh, ganga!

De um olho só,

Oh, ganga”!

Como já visto acima, ganga é o sacerdote. Ganga vem de Ngana. Ganga é o kimbanda.
O kimbanda de angola, cujo ofício chama-se umbanda, pratica o bem. Em um momento
é tratado como o médico e, em outro, como o sacerdote. Em nenhum momento
percebemos o kimbanda angolano como um agente causador de discórdia e desgraça.

Trindade, porém, afirma que Quimbanda é um culto afro-brasileiro de influência banto


permeado pela magia negra europeia e que a Kimbanda pode ser interpretada como a
polaridade executora da Lei – A paralela passiva da Umbanda. Dá como sinônimo de
Quimbanda a bruxaria oferecendo sentido de trabalho espiritual de baixo nível moral e
ético. Indica como relação de suas afirmações a obra de Matta e Silva. Em consulta ao

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livro Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda de Matta e Silva constatamos na
página 52, ao discorrer sobre a mediunidade inconsciente:

“Esses raros aparelhos inconscientes – simples veículos ou “cavalos”, estão mais


condicionados aos ambientes mediúnicos inferiores, assim como os terreiros de
quimbanda, ou seja: a essa mistura humana de “candomblé e umbanda” com seus
rituais confusos e espalhafatosos, barulhentos etc”.

Percebemos claramente que o autor categoriza a Quimbanda como um culto de qualidade


inferior e confusa. Uma mistura de Candomblé e Umbanda. Já no livro Umbanda do
Brasil, o mesmo autor afirma que a Kimbanda é comandada por Exus Guardiões e que
constituem a paralela passiva da Umbanda. Contudo, esta não é a tese dominante. O
importante é salientar que o autor também encontrou uma Quimbanda que não é
Umbanda, bem como denominou a Linha de Trabalho da Esquerda como Kimbanda.

Existem terreiros que só praticam a Quimbanda, ou seja, só trabalham e atendem com


entidades denominadas quimbandeiras. Alguns exemplos de entidades quimbandeiras
são o Caboclo Pantera Negra, especializado em quebrar demanda e desmanchar
trabalho, o Caboclo da Pedra Preta, Ubirajara do Peito de Aço, o Preto Velho Rei do
Congo e, certamente, os Exus, as Pombagiras e os Mirins. Estes terreiros praticam o
mal? Respondemos esta pergunta com outra pergunta. Existe terreiro de Umbanda que
faz o mal? Existe igreja evangélica que faz o mal? Existe policial que faz o mal? Existe
médico que faz o mal? Sim. Porém, sempre que encontramos pessoas que, no exercício
de suas funções praticam a maldade, dizemos categoricamente que não são
umbandistas, não são quimbandeiros, não são evangélicos, não são policiais, não são
médicos. São qualquer outra coisa menos isto.

CONCLUSÃO

Para finalizar nossa abordagem, dizemos que kimbanda é a denominação do curandeiro


africano angolano. Já quimbanda é uma palavra da língua portuguesa que possui três
significados.

O primeiro, a quimbanda é parte integrante da Umbanda constituída pelas Linhas de


Trabalho de Esquerda, momento em que atuam os Exus, as Pombagiras, os Exus Mirins e
as Pombagiras Mirins.

O segundo entra na categoria de acusação. Quando um terreiro ou uma pessoa deseja


acusar outro terreiro ou pessoa de praticar magia negra, diz-se que está praticando
quimbanda ou que é quimbandeiro. Afirmamos que esta é uma interpretação equivocada
do termo, contudo, demos preferência por informar do que deixar o estudante de
Umbanda ignorante de todos os termos encontrados em seu meio de atuação.

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O terceiro significado encontrado é a denominação de um terreiro que só trabalha com
entidades denominadas quimbandeiras. Pretos velhos quimbandeiros, caboclos
quimbandeiros, bem como Exus, Pombagiras e Mirins.

BIBLIOGRAFIA

CUMINO, Alexandre. História da Umbanda: uma religião brasileira. São Paulo: Madras,
2011.

LOPES, Nei. Novo dicionário Banto do Brasil. Rio de Janeiro, Pallas, 2003.

MIRADOR, Enciclopédia Britannica do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Companhia


Melhoramentos de São Paulo, 1979.

NETO, Francisco Rivas. Escolas das religiões afro-brasileiras: tradição oral e diversidade.
São Paulo: Arché Editora, 2012.

PELLIZARI, Edmundo. Kimbanda e Quimbanda. Mimeo, 2010.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, 591 p.

SARACENI, Rubens. Orixá Exu: fundamentação do mistério: Exu na Umbanda. São Paulo:
Madras, 2011.

SILVA, W. W. da Matta e. Segredos da magia de umbanda e quimbanda. 5ª ed. São


Paulo: Ícone, 2001.

TRINDADE, Diamantino Fernandes. Você sabe o que é Macumba? Você sabe o que é Exu?
1ª ed. São Paulo: Ícone, 2013.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Ética entre os umbandistas

Festa de Iemanjá 2015, 5 Terreiros Trabalhando juntos, com amor, paz, respeito e ética.

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Ética entre os Umbandistas 
 
Sei  que  esse  assunto  é  muito  sério  e  tenho ultimamente me deparado com muitas situações, 
que me faz pensar em desistir mas prefiro pensar num futuro melhor. 
 
Vou explanar detalhadamente como penso sobre esse tema. 
 
Cada  terreiro  de  Umbanda  é  uma  casa  de  Deus  e  dos  Orixás,  então  todos  os  Umbandistas 
deveriam  ter  livre  acesso  a  todos  os  terreiros,  assim  como  ocorre  com  os  irmãos  de  outras 
crenças. 
 
Um  médium  ao  entrar  em  outro  terreiro  deveria  ter  a  conduta  de  se  identificar  médium  de 
outro terreiro e que está visitando a casa, fazendo isso evitaríamos muitos constrangimentos. 
 
Por  outro  lado,  vamos  ver  a  conduta  sacerdotal,  se  um médium está visitando outro terreiro, 
pode ser por vários motivos: 
1) o mesmo foi convidado por amigos; 
2) pura curiosidade; 
3) buscando  uma  palavra  amiga,  pois  está  em  desentendimentos  no  terreiro  em  que 
frequenta; 
4) ajuda na curimba; 
5) a procura de um curso e etc. 
 
Em todas as situações a conduta sacerdotal deve ser sempre a de ser neutro!  
A conduta sacerdotal é muito importante pois ela será o espelho da religião! 
Um  sacerdote  jamais  deve  inflamar  um  desentendimento  com   quer  que  seja,  deve  sempre 
tentar buscar a harmonia: 
1) se existe visitantes de outra casa, receba com harmonia pois são irmãos de fé. 
2) se  identificar  médiuns  de  outra  casa,  receba  também  com  harmonia  e  em  ambas  as 
situações (1,2), jamais coloque as mãos em sua coroa, pois tem quem cuida dela. 
3) sempre  orientar  o  dialogo  direto com os pais espirituais, dar um passe sim, mas nunca 
mexer na coroa do médium. 
4) A  curimba  é  sagrada  e  movimenta  energias  em  seu  terreiro,   jamais  desfaça  de  seus 
ogãs  por  causa  da  visita,  mas  receba  os  visitantes  com  harmonia,  oriente a seus ogãs 
sempre  tratar bem e não fazer caras feias quando a outra curimba puxar um ponto em 
tom ou melodia diferente, apenas acompanhar. 
5) Se  existe  médiuns  de  outras  casas  fazendo  cursos  em  seu  terreiro,  trate­os  com 
respeito, não se esqueça que são irmãos de fé. 
 

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Infelizmente  recebo  noticias  alarmantes,  sacerdotes  exigindo  que  alunos  de  cursos,  venham 
em  suas  giras,  venham participar de  atividades de terreiros e exigem ser chamados de pai ou 
mãe,  ​isso  é  falta  de  ética  e  de  humildade  para  com  o  sacerdote  que  na  confiança  mandou 
seus filhos para aprender e não serem assediados. 
 
Recebo  noticias  que  em  visita  sua  curimba  foi  maltratada  e  que  não  deixam  participar  das 
festividades ou evento, ​ isso é falta de irmandade e respeito 
 
Recebo  noticias  que  sacerdotes  manifestados  orientam  médiuns  de  outras  casas  a  deixar   o 
um  guia  de  luz  recebe  o  médium 
seus  terreiros  por  motivos  diversos  e  virem  para  sua  casa,  ​
com amor e o orienta a voltar e conversar com seus pais e não o convida para sua corrente. 
 
Dentro do terreiro a falta de ética existe também desde o sacerdote até os médiuns. 
 
O  sacerdote por questões de afinidade pessoal ou financeira, acaba dando a médiuns novos a 
posição  de  pais  pequenos  ou  privilegiada  sem  ao  menos  conhecer  a  mediunidade  de  tal 
pessoa. E os médiuns mais velhos com anos de cumplicidade  são deixados de lado. 
 
Médiuns  do  terreiro  desprovidos  de  ética  e   respeito,  começam  a  visitar  terreiros  sem  ao 
menos comunicar seus sacerdotes  e estes ficam sabendo por terceiros. 
 
Médiuns  que  se  acham  auto  suficientes,  convidam  médiuns  da  casa  para  participar   de  giras 
em  sua  casa  ou  chamam  médiuns  da  corrente  para  fazerem  trabalhos  de  descarrego, 
desobsessão seja onde for e não comunicam seus sacerdotes. 
 
Sei  que  existe  médiuns  muito  capazes,  mas  não  lhes dá o direito de fazerem uso de médiuns 
do terreiro que frequentam. 
 
Médiuns  mais  velhos  que  deveriam  dar  o  exemplo  de  humildade  e  receber  com  amor  e 
orientar irmãos mais novos, se sentem ameaçados e maltratam os irmãos mais novos. 
 
Médiuns  insatisfeitos  com  a  conduta  do  sacerdote,  ao  invés  de   conversar  diretamente com o 
mesmo, inflama suas insatisfações com outros médiuns, dando inicio a FOFOCA. 
 
E muitos outros exemplos eu poderia dar…  
 
Toda  casa  quando  recebe  irmãos  que  saíram  de  outras  casas por motivos diversos, se quiser 
entrar em sua corrente, deveria  frequentar no mínimo 3 meses na assistência. 
 
Todo  Sacerdote  deveria  orientar  sempre  médiuns  de  outras  casas  a  buscarem sua raíz e não 
querer aumentar a sua corrente. 
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Todo  médium  ao  sair  de  uma  casa,   deveria  sair  pela  porta da frente. Do mesmo modo como 
entrou,  pedir  a  benção,  guardar  para  si  o  que  foi  bom  e  o  que  não  foi   deixar  na casa, e não 
sair comentando e difamando a casa, pois enquanto frequentou lhe serviu. 
 
Paulo Ludogero

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Sujeira nas praias

imagem retirada da Internet

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Sujeira nas praias

Lendo algumas reportagens sobre a poluição das praias em todo o litoral brasileiro, me
pergunto:

- Como ousam falar que os Umbandistas e as religiões de matriz africana, sujam as


praias e poluem o meio ambiente?

Basta andar pelas praias e ver quanta sujeira deixada pela população e não eram
oferendas! Eram espetos de madeira, casca de frutas, latas de alumínio e embalagens
diversas. Realmente um desrespeito pela natureza!

Ainda ousam dizer que as praias são sujas pelas religiões!

Vamos lá então, sou umbandista e quando vou ao mar fazer oferendas, levo líquidos
(champanhe, alfazema e pétalas de flores) todos bio degradáveis.

As garrafas de vidro ou vasilhames são jogadas no lixo!!!!

As oferendas são atos religiosos desde antes de Cristo, tinham e têm como função um
ato magístico de pedidos diversos e até mesmo de agradecimento.

E os espetos de madeira, cascas de frutas, embalagens diversas deixados nas praias,


qual a função?

Está na hora de cada um fazer a sua parte e parar de culpar as religiões de matriz
africana.

Paulo Ludogero

03/01/02016

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Até Logo
Olá irmão de fé mais um mês juntos hoje eu vou colocar mais um estudo sobre o
desencarne o desprender da carne que as vezes é muito difícil de aceitar, é uma
psicografia bem bacana!

AOS CORAÇÕES QUE FICARAM

Teu coração amoroso sofre com a partida do ser amado, que te antecedeu na grande
viagem para o Além.
Recordações te torturam; emoções dolorosas te abatem.
Entretanto, raciocina um pouco.
A morte física não separa os afetos, que seguem unidos além do tempo e do espaço.
O ente querido, a quem aspiras reencontrar, segue o próprio caminho na espiritualidade,
preparando o momento em que teus corações se tornarão a unir.
Assim, reergue-te da dor e segue para frente.
Tua vontade de viver e servir se refletirá no mais além, preenchendo de ânimo e
tranqüilidade o coração que partiu.
Ora a Deus, rogando serenidade, a fim de que a dor de agora se converta em
ensinamento importante, convidando-te à certeza na imortalidade espiritual.
Do Plano Maior, o coração amado prosseguirá ligado a ti, construindo o próprio destino,
sob o amparo de Deus.

Pelo espírito: Scheilla


Mas claro que o nosso amor terreno é nossas ligações que traçadas por nós em vidas
passadas ou por unificação de objetivos no plano espiritual e o entendimento da
passagem para esse plano, dói muito mais quando enfrentamos algo com muito medo
dele pois, o humano nunca deixa de temer o que ele não conhece, atrapalhando assim a
sua própria volta para o seu verdadeiro lar, as pessoas se ligam pois temos famílias
espirituais em outros planos como também temos os carmas que na umbanda
conseguimos ter opções de esgota-los e trabalhar neles para a evolução.
Não é por que o ser teve problema na outra vida que ele tenha que continuar pagando
esse mesmo problema, daí entramos nas ligações com espíritos no plano material, o que
importa que mesmo que achemos que nunca mais vamos ver essas pessoas ou que elas
estarão esperando a nossa volta é saber que nessa vida você foi um bem para ela, pense
na pessoa no hoje faça ela melhor e ajude ela a evoluir com certeza a única coisa que
levaremos ao sair da carne é os sentimentos, aprendizados, conhecimento, nada que é
material vai com a gente, então antes de pensar em dor pense no que você fez para essa
pessoa que você ama levar para o além reflita pois nós devemos amar a cada dia e amar
as pessoas que nos amam enquanto podemos, deixo um grande abraço a todos e que
todos que nos deixaram um dia que estejam mais evoluídos e no seu caminho até a volta
para dentro de nosso pai Olorum.

Caio Augusto 08/08/2015

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