Você está na página 1de 18

Branca Barão

Oi, e aí, tudo bem?

PRA COMEÇO DE CONVERSA:


Certa vez, Henry Ford, (esse mesmo, o fundador das
indústrias Ford que a gente conhece bem), disse:
“Quer você acredite que consiga fazer uma coisa ou não,
você estará certo!”
Eu sou a Branca Barão, especialista em Programação
Neurolinguística e Comportamento Humano, autora do Best
Seller “8 ou 80 - Seu melhor amigo e seu pior inimigo moram aí,
dentro de você!”, até o dia em que escrevi esse e-book já havia
treinado presencialmente 100.000 pessoas em ferramentas
para serem mais felizes e alcançarem os resultados que
desejam na vida e vou te explicar direitinho como isso funciona.
Está pronto? Independentemente da resposta que acabou de
dar para a pergunta que eu fiz, você está. Nós já temos, dentro
de nós, todas os recursos que precisamos para realizar tudo o
que queremos na vida.
Só precisamos descobrir uma forma de acessar esses
recursos. E aqui, neste e-book, eu vou te apresentar essa forma.

Mas antes, vamos


en te n d e r u m p o u co m a is
o que é uma crença?
Oi, e aí, tudo bem?
Comportamento
QUEBRA-CABEÇA
Pense no nosso comportamento como sendo um
quebra-cabeça. Esse quebra-cabeça tem 3 tipos de peças
diferentes assim como um quebra-cabeça comum mesmo.
Tem as peças do canto, as peças coloridas, as peças brancas,
que quando nós as separamos dessa forma, acaba ficando mais
fácil para montar.
Nosso comportamento funciona de um jeito bem parecido.
Imagine que a imagem que você monta ao encaixar todas as
peças é o resultado que você tem.
Esse resultado pode ser relacionado a uma área específica da
sua vida, por exemplo: Um relacionamento íntimo legal, sua
relação familiar, suas finanças, seu peso na balança, a viagem
que faz nas férias, o trabalho que tem, a faculdade que está
cursando, suas notas nela e assim por diante.
Nós seguimos pela vida montando nossos quebra-cabeça.
Um atrás do outro.
Se você gosta da imagem que se forma quando você termina de
montar, ótimo, não precisa mudar nada. Mas se você acaba
vendo uma imagem que não quer como resultado,
precisa usar peças diferentes.
Oi, e aí, tudo bem?
Compreendendo
AS PEÇAS
Agora, quanto as peças, vamos imaginar que as peças do
canto seriam o PENSAR, as peças coloridas o SENTIR e as
peças brancas, o AGIR e vou separá-las assim apenas para
efeito didático, para que eu possa explicá-las separadamente
pra você, mas lembre-se, a gente é um INDIVÍDUO, ou seja, não
dá pra dividir, essas peças estão todas juntas e misturadas aí
dentro e compreendê-las separadamente nos ajudará a
organizá-las e assim poderemos ter mais poder de escolha
sobre o resultado que teremos.
Esses 3 tipos de peças se encaixam entre si e juntas formam
uma imagem, ou como estamos chamando aqui, um resultado!
Elas possuem encaixes específicos onde um pensamento
encaixa direitinho com um sentimento que por sua vez encaixa
bem alí, juntinho de uma ação.
Nosso comportamento pode ser simplificado e resumido num
encaixe assim: As coisas que pensamos geram as coisas que
sentimos, que por sua vez, geram nossas ações e essas, geram
os resultados que temos na vida. Ou seja, todo resultado
começa com um pensamento.
Oi, e aí, tudo bem?
Era uma vez…
UM SIMPLES PENSAMENTO
Nossa mente tem pensamentos que passam uma vez ou
outra por alí, sem causar grandes estragos.
Pensamentos inofensivos, neutros, como por exemplo: Será
que vai chover amanhã? Que horas serão agora? ou ainda,
Prefiro usar jeans do que roupa social.
São pensamentos que não precisam de uma atenção especial
ou cuidado da nossa parte, até porque nossa cabeça pensa
mesmo um monte de coisa o tempo inteiro e tudo bem, é pra
isso que ela foi feita…
Mas também existem aqueles pensamentos que “cismam”
em voltar, quando menos esperamos, como se fosse a voz da
nossa mãe dizendo: “Viu, só! Eu não te disse”? querendo
confirmar que tinha razão. É uma parte nossa que, infelizmente,
prefere ter razão à ser feliz e faz de tudo (sente e se comporta)
para confirmar que esse pensamento é verdadeiro, criando
resultados condizentes, ou seja, que dão razão a esses
pensamentos.
Esse não é um simples pensamento fofo e inofensivo. É uma
CRENÇA. E uma CRENÇA pode funcionar tanto como um
remédio, quanto como um veneno. Quer ver?
Oi, e aí, tudo bem?
Era uma vez…
UMA CRENÇA BOAZINHA!
Também conhecidas como Crenças Facilitadoras (porque
facilitam a sua vida e os seus resultados!) ou Crenças
Potencializadoras (Porque dão mais potência ao motor do seu
comportamento!) elas são as boas coisas que você pensa,
repete e acredita aí dentro sobre a vida, os relacionamentos, o
trabalho, os homens ou as mulheres, e principalmente sobre si
mesmo.
São os pensamentos recorrentes que te encorajam, te deixam
otimista, cheio de esperança e gratidão pela vida, te ajudam a
aprender algo e ressignificar aquilo que não saiu como você
gostaria, ou seja:
PENSAMENTOS QUE TE EMPURRAM PRA FRENTE!

Exemplos:
Nossa, eu sou muito boa mesmo em fazer “x”, “y” ou “z”!
Tenho muita facilidade de aprender coisas novas.
Adoro desafios e geralmente me dou super bem!
Sempre pego o cara mais gato do recinto…
Eu tenho o dom de acertar contas de cabeça…
É muito fácil pra mim fazer “x”, “y” e “z”…
Gente, olha como eu tenho sorte!
Nasci com o “fiofó” virado pra lua!
Oi, e aí, tudo bem?
Era uma vez…
UMA CRENÇA MALIGNA!
Também conhecidas como Crenças Limitantes (porque
limitam a sua vida e os seus resultados!) elas são as coisas que
você pensa, repete e acredita aí dentro sobre a vida, os
relacionamentos, o trabalho, os homens ou as mulheres, e
principalmente sobre si mesmo que funcionam como uma
âncora, te impedindo de agir, fazendo você adiar seus sonhos e
planos e muitas vezes travar mesmo, sem nem ao menos,
entender o porquê.
São os pensamentos que te desencorajam, te deixam
pessimista, de mau humor, só enxergando e supervalorizando
aquilo que não saiu como você queria, ou seja:
PENSAMENTOS QUE NÃO TE DEIXAM IR PRA FRENTE!

Exemplos:
Eu tenho o dedo podre!
Sou azarada em tudo…
Sou meio burra com números.
Quer apostar que não vai dar certo?
A vida ajuda quem cedo madruga e eu acordo tarde!
Não sou boa o suficiente.
Dinheiro é difícil/sujo/desonesto.
Isso não é pra mim.
Oi, e aí, tudo bem?
Tá, entendi… Mas porque
ISSO É TÃO IMPORTANTE?
Se o que a gente pensa, gera o que a gente sente, que gera
nossa ação que gera nosso resultado, então… presta muita
atenção nisso: Se eu penso que não mereço dar certo em nada
na minha vida porque sou uma completa imbecil, vou me sentir
uma idiota mesmo e então, como o meu PENSAR e meu SENTIR
sustentam o meu comportamento, eu vou realmente agir como
uma completa imbecil e: Adivinha como será o meu resultado?
Vou te dar 3 minutos e meio pra responder.
Pensou? Muito bem! Um verdadeiro fiasco! Óbvio.
O pior de tudo… essa parte é pra chorar agora:
O que cada resultado horroroso que você tem na vida faz?
Confirma que a sua crença estava certa, diz pra ela: “Você tinha
razão. Eu não valho nada mesmo!” Isso faz um Crossfit
instantâneo com a sua crença, tornando-a ainda mais forte…
esse ciclo se repete…. e se repete.
Até que você faça algo para parar esse ciclo, se não, essas
crenças que já foram filhotinhos de insegurança e baixa
auto-estima e pareciam tão inofensivas, tcharam… vão crescer,
se fortalecer e tomar conta da sua vida inteira!
Oi, e aí, tudo bem?
Você está pronto para
DIZER ADEUS?
Dizer adeus às nossas crenças limitantes significa ter
humildade para reconhecer que talvez nossas certezas não
sejam tão certas assim, que talvez as coisas que assumimos,
em algum ponto da vida como verdade absoluta, nada mais são
do que desculpas para que a gente possa continuar
procrastinando aquelas coisas que já sabemos que precisamos
fazer, mas sempre deixamos para começar na próxima
segunda-feira.
Dizer adeus às nossas crenças limitantes significa sair
conscientemente da posição de vítima da sorte, do outro, do
signo, da genética, do acaso e dar um passo bem importante na
tomada de consciência sobre a gente mesmo.
Dizer adeus às nossas crenças limitantes significa se tornar
o PROTAGONISTA & ROTEIRISTA & DIRETOR da nossa própria
história. E eu não descobri ainda, uma decisão melhor que essa
pra gente tomar na vida!

Vamos?
6
Oi, e aí, tudo bem?

passos para
dizer
ADEUS
Oi, e aí, tudo bem?
1 Passo:
O

Tomar Consciência
Muitas das nossas crenças já estão com a gente, há tanto
tempo, nós as repetimos tantas vezes e elas já estão tão
“encalacradas” dentro da gente que já deixamos até de perceber
que elas estão lá, pior, elas se tornaram parte de quem nós
somos. A crença já se tornou algo óbvio.
É preciso desinstalar o botão de “automático” que essa crença
já possui! Como fazer isso? Tomando consciência de que ela
está lá.
Observe as coisas que você repete por aí, para si mesmo ou
para os outros. Cada reclamação, cada coisa pesada, negativa
ou pessimista que diz e anote. Qualquer coisa que comece com:
“Eu acho que…” e termine com algo parecido com “…nada nunca
dá certo pra mim!” pode ser a expressão de uma crença.
Preste atenção na forma como usa as palavras
principalmente quando não tiver o resultado que gostaria, ou
alguém não fizer o que você esperava. Geralmente tendemos a
responder às essas situações com uma crença limitante!
A gente só muda o que está consciente, por isso esse é o
primeiro passo!
Oi, e aí, tudo bem?
2 Passo:
O

Mc CRENÇA FELIZ
Toda crença, por pior que ela pareça, traz junto, de brinde, um
presente, ela sempre tem uma intensão positiva e o segundo
passo para dizer adeus a ela, agora que já está consciente de
que ela está aí, é perguntar para a sua crença: “Querida crença,
qual o “brinde” que você traz pra mim?” Já adianto, ela se acha
super importante e tem certeza que está te protegendo de
passar constrangimentos caso arrisque algo que não dê certo,
ou quer evitar que você se frustre ao fracassar, então, prefere
que você não tente.
Para que não se decepcione com aquele novo “crush”
descobrindo que é só mais um idiota, prefere que você acredite
que todos são idiotas. Entende? Ela, no fundo, no fundo, quer
que você não tente, não arrisque para não se machucar.
Mas se a gente não arrisca e não tenta, a gente também não
avança. Por isso ela te limita!
Entender o ganho aparente que ela traz pra você, te permite
procurar uma outra forma de ter o mesmo ganho, sem agir de
acordo com a limitação que a crença impõe.
Oi, e aí, tudo bem?
3 Passo:
O

“DESGENERALIZAR”
Nosso cérebro tem uma mania de generalizar as coisas.
Já percebeu? É a forma como ele pega o aprendizado daqui e
também usa alí. E isso é genial.
Apesar de causar algumas confusões, como no caso das
crenças limitantes, por exemplo, que na grande maioria das
vezes, é uma grande generalização sobre algo que a pessoa teve
uma ou outra experiência ruim e a mente faz a mágica de incluir
um “todos”, “sempre”, “toda vez” como se as coisas sempre
funcionassem da mesma maneira!
Provavelmente, a palavra “desgeneralizar” nem exista, mas
como é exatamente isso que precisamos fazer, resolvi
escrevê-la mesmo assim! E como fazemos isso?
Vamos pegar a crença e desmontá-la,
t i r a n d o a s generalizações contidas alí.
Observe como, muito provavelmente, sua crença fala do mundo
inteiro de uma vez.
Mude a frase para que ela passe a falar só de quem você
realmente quer citar naquela afirmação.
Os homens não são todos canalhas, só os
últimos 2 ou 3 que você conheceu.
Oi, e aí, tudo bem?
4 Passo:
O

“VERB TO BE”
Lembra quando teve aula de inglês na escola? Aposto que
aprendeu sobre o “verb to be”. Na língua inglesa, é usado um
mesmo verbo para representar o SER e o ESTAR. Lembrou?
Então, nosso cérebro, quando se trata de crenças, faz a mesma
coisa.
Confunde os dois estados e, convenhamos, eles são bem
diferentes quando tratamos de uma limitação: EU dizer “Eu SOU
uma anta!”, ou “Hoje, eu ESTOU me sentindo uma anta!” Muda
tudo, concorda?
Então, nesse passo, você vai pegar a sua crença querida, e vai
verificar se ela está no SER ou no ESTAR… e se estiver no SER,
você vai “trazê-la” para o ESTAR!
Você não tem o dedo podre, você só escolheu um cara
péssimo na última balada. Quando pensa assim,
automaticamente, já sabe que pode fazer diferente da próxima
vez. Obviamente isso diminui bastante o poder da crença e esse
é nosso objetivo aqui, seguir em frente sabendo que não somos
azarados na vida, só não fomos sorteados naquela rifa que
participamos.
E isso dá um tremendo alívio.
Oi, e aí, tudo bem?
5 Passo:
O

NOVA CRENÇA
Agora que você já deu uma boa desestruturada na sua velha
crença limitante, (Sim, precisa ter cumprido os 4 passos
anteriores completinhos com uma crença para poder fazer a
mágica que vou ensinar aqui!), você vai usar toda a sua
inteligência e criatividade para, tcharam…
Criar uma crença novinha em folha pra você!
E a partir dessa criação, toda vez que uma crença velha,
antiga, meio estropiada, empoeirada, daquelas limitantes,
vierem à sua cabeça, você vai repetir a nova como verdade
absolutíssima pra você. Até quando? Até funcionar e você
perceber que nem lembra mais da outra, e essa crença nova,
cheirosinha, brilhante e linda, já vier sozinha, automaticamente
na sua cabeça.
Mas atenção, a nova crença não é o oposto óbvio da sua
versão limitante, é uma construção realista, que faz sentido pra
você. Não vá de: Eu sou azarada para eu sou sortuda e pronto.
Vai soar meio “fake” para a sua mente.
Comece por algo como: As vezes eu tenho azar,
em outras sorte, assim como todo mundo!
Pronto. Já temos uma crença quase neutra!
Oi, e aí, tudo bem?
6 Passo:
O

POSSIBILIDADES
Como último passo, sugiro que faça uma lista de todas as
possibilidades e oportunidades que se abrem pra você quando
você muda, conscientemente, da crença limitante anterior para
essa nova crença facilitadora que acabou de escolher pra você.
Esse passo é importante para que seu sistema (você como
um todo) compreenda que haverão mais ganhos em abraçar
essa nova crença do que aquela porcaria do “brinde” que a sua
antiga crença limitante tentava te convencer que era um super
presente.
E assim ficará muito mais fácil dizer adeus.

adeus
“Uma crença não é apenas uma idéia
que a mente possui, é uma ideia
que possui a mente.”
Robert Oxton Bolt
Quem é Branca Barão
Especialista em comportamento humano e dinâmicas de
grupos com Certificação Internacional. Escritora, treinadora,
consultora e palestrante há 20 anos.
Master Trainer em Programação
Neurolinguística Sistêmica com
certificação Internacional pela NLP.
Autora do Best Seller:
“8 ou 80 - Seu melhor amigo e
seu pior inimigo moram aí,
dentro de você!”.
Especialista em Metodologia
Disney de Gestão, Engajamento,
Motivação, Atendimento
ao Cliente e Cultura
Organizacional;
Palestrante com
10.000 horasde palco,
180 empresas
diferentes atendidas
e mais de 100 mil pessoas
treinadas presencialmente.

@brancabarao

paginabrancabarao

brancabarao

Você também pode gostar