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A perda por decisão judicial (art. 1638 do CC), por sua vez, depende da
configuração das seguintes hipóteses: castigo imoderado do filho; abandono do
filho; prática de atos contrários à moral e aos bons costumes; reiteração de
faltas aos deveres inerentes ao poder familiar. A quarta hipótese não existia no
Código anterior. Por sua gravidade, a perda do poder familiar somente deve ser
decidida quando o fato que a ensejar for de tal magnitude que ponha em perigo
permanente a segurança e a dignidade do filho.
Como resquício do antigo pátrio poder, persiste na doutrina e na legislação a
tolerância ao que se denomina castigo "moderado" dos filhos. O novo Código,
ao incluir a vedação ao castigo imoderado, admite implicitamente o castigo
moderado. O castigo pode ser físico ou psíquico ou de privação de situações
de prazer.
Deste modo, conclui-se que o poder familiar é uma instituição importantíssima
no Direito de Família onde os pais têm suas obrigações e direitos perante os
filhos, devendo elas serem respeitadas sob pena dos pais perderem o poder
familiar que possuem sobre seus filhos.
DECISÃO
16/10/2019 06:50
Destituição do poder familiar pode ser pedida por quem não é parente do
menor
Guarda de fato
No caso dos autos, Marco Buzzi destacou que, de acordo com as instâncias
ordinárias, a criança está sob a guarda informal da adotante desde 2006, não
havendo notícia de mudanças significativas em relação à estabilidade do lar e
do vínculo afetivo formado entre a autora e a adotada.