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Desde que o mundo é mundo, o som tem sido instrumento de ligação dos seres humanos
com o sobrenatural. A música, em especial, tem feito parte dos rituais de fé desde os primórdios
da história como forma de conectar e elevar as pessoas às suas divindades e crenças.
A história egípcia conta que o deus Thot criou a música e a ensinou a Osiris para que
pudesse civilizar o mundo; os incas tocavam flautas e tambores em louvor ao Sol e à Lua; na
Grécia, Anfião ergueu Tebas usando a força do som e Orfeu acalmou as bestas tocando sua lira;
entre os povos nativos, ao redor do mundo, a música serve como meio de contato com os
deuses; no cristianismo os cânticos funcionam como meditação, e no protestantismo como
adoração. Seja a crença que for, é difícil achar uma religião sequer que não faça da música um
instrumento de fé.
Muitas religiões fazem uso da música para ajudar na
compreensão espiritual. Maestros de suma importância ao
longo da história, como Mozart, Beethoven e Vivaldi
compuseram missas, transformando sons em atos explícitos
de louvor a Deus e proclamando liturgicamente anseios e
questionamentos sobre o sentido da vida e da morte.
Mozart – Beethoven - Vivaldi
Quase todas as religiões usam a música como um
caminho para se aproximar de seus fiéis. Das três grandes religiões monoteístas (que acreditam
na existência de apenas um Deus) – islamismo, judaísmo e cristianismo, todas aceitam o Antigo
Testamento da Bíblia como livro revelado e trabalham suas práticas musicais litúrgicas para
explicar diferentes aspectos da interação humana com a música, contribuindo para o equilíbrio e
o desenvolvimento espiritual.
ATIVIDADE
Fragmento da música:
Agora, complete: