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Proposta de Adequação de uma Metodologia Consagrada para a

Estimativa da Capacidade de Carga de Estacas para Estacas Mega


de Concreto
Renato Silva Araujo
Consultor Geotécnico, Mestre em Engenharia pela EPUSP, São Paulo, Brasil

Claudio Michael Wolle


Professor Doutor EPUSP, Consultor Geotécnico, São Paulo, Brasil

RESUMO: O presente trabalho apresenta uma análise da aplicabilidade de uma das metodologias
mais usuais para o cálculo da estimativa da capacidade de carga e profundidade de embutimento de
estacas tipo Mega de concreto, o método semi-empírico de Décourt e Quaresma. Para tanto,
aplicou-se este método de cálculo, de uso muito difundido no Brasil para diversos tipos de estacas,
em 26 casos disponíveis de obras de reforço de fundações na região da grande São Paulo, com a
utilização de estacas tipo Mega de concreto. Aplicando-se uma técnica de simples análise estatística
nos dados disponíveis, pode-se verificar se realmente esta metodologia de cálculo é adequada para a
previsão de comportamento das estacas tipo Mega. Como conclusão, os autores propõem a
utilização da metodologia de Décourt e Quaresma, sugerindo sua adequação com a utilização de
fatores de correção “α” e “β”, de modo similar ao que já ocorre usualmente com a utilização desta
metodologia de cálculo, para outros tipos de estacas, na prática da engenharia de fundações
brasileira.

PALAVRAS-CHAVE: Estacas Mega; Fundações; Reforço de Fundações; Capacidade de Carga de


Estacas.

1 INTRODUÇÃO Para estimar a capacidade de carga de


estacas Mega foi constatado que ainda não estão
Existem vários métodos de previsão da disponíveis tais coeficientes ou fatores de ajuste
capacidade de carga das estacas, alguns de das fórmulas semi-empíricas usuais, isto após
cunho mais teórico, outros baseados extensa revisão bibliográfica e discussões
essencialmente na experiência prática. No técnicas com consultores geotécnicos. Assim,
Brasil, para apoiar a elaboração dos projetos de um dos focos da pesquisa realizada foi o de se
fundações por estacas, predomina o uso de procurar determinar se, de fato, existe a
métodos semi-empíricos, dentre os quais os necessidade de se utilizar tais coeficientes de
mais conhecidos são os de Aoki & Velloso e de ajuste para as estacas Mega, quais os valores
Décourt & Quaresma, conforme relatam mais indicados e em quais condições isto deve
Décourt et al (1996). Tanto estes dois como a ser realizado. Para este trabalho os autores
maioria dos demais métodos semi-empíricos realizaram um estudo no qual se procurou
utilizam coeficientes empíricos para ajustar as determinar a conveniência da aplicação de
fórmulas ou equações aos diversos tipos de coeficientes de ajuste especificamente no
solos atravessados pelas estacas e também para método de Décourt & Quaresma, tendo em vista
levar em consideração os comportamentos que, após consultas a vários consultores de
diferenciados dos diversos tipos de estacas. fundações, constatou-se ser este um método
No presente trabalho relatam-se alguns considerado como dos mais representativos para
aspectos de uma pesquisa conduzida na Escola as estacas Mega.
Politécnica da USP, na qual foram estudadas as A “aferição” de uma das metodologias mais
estacas “tipo Mega” utilizadas em obras de empregadas para a estimativa da capacidade de
reforço de fundações e de sub-fundação. carga de estacas, para o caso das estacas Mega,
se faz importante pela possibilidade do capacidade de carga em 26 obras de reforço de
refinamento das estimativas de custo de uma fundação na região da grande São Paulo,
obra, por conta da melhor estimativa do executadas com estacas tipo Mega de concreto.
comprimento de cada estaca e ainda pela Em seguida, procurou-se analisar a necessidade
melhor verificação da possibilidade ou não de da utilização dos fatores de ajuste “α” e “β”, de
utilização de um determinado tipo de estaca na modo a se obter uma melhor representatividade
obra, verificando a carga potencial necessária na aplicação da fórmula “D&Q” ajustada, com
para atravessar camadas mais resistentes, pois relação aos valores medidos nestas obras. Os
este tipo de estaca sofre limitação de utilização dados completos desta pesquisa encontram-se
pela capacidade de reação da estrutura. em Araujo (2005).
É sabido que os métodos semi-empíricos não
devem ser utilizados para realizar estimativas
2 PROPOSTA DE AJUSTE DA separadas das parcelas de atrito lateral ou ponta
FÓRMULA DE CAPACIDADE DE CARGA na ruptura, nem para estimar a transferência de
DE DÉCOURT E QUARESMA, PARA AS carga ou o atrito lateral em uma determinada
ESTACAS MEGA DE CONCRETO, COM camada individualmente, pois se trata de
UTILIZAÇÃO DOS COEFICIENTES “α” E métodos elaborados, estatisticamente, para
“β” DE CORREÇÃO estimar a carga de ruptura, e não suas parcelas
individuais. Estes métodos foram criados para
Considerando-se que na prática dos projetos que a soma das parcelas de atrito ao longo do
envolvendo o uso de estacas Mega, é usual a fuste com a carga na ponta levasse a um valor
aplicação do método de estimativa da estatisticamente próximo ao extrapolado por
capacidade de carga de Décourt & Quaresma, Van der Veen.
sem a utilização de coeficientes de correção (ou Portanto, em função do exposto acima, não é
“fatores de ajuste”), procurou-se desenvolver correto, com os dados disponíveis, no caso de
tais fatores de ajuste com base num estudo de uma proposta de adequação à metodologia de
correlação de resultados obtidos em diversas estimativa de capacidade de carga “D&Q” para
obras nas quais estas estacas foram utilizadas. as estacas tipo Mega de concreto, propor e
Décourt e Quaresma (1978), elaboraram um aferir separadamente os “fatores de ajuste” “α e
método semi-empírico de previsão da β”, baseando-se simplesmente na tentativa de
capacidade de carga de estacas, daqui por diante aferição parcial dos valores de capacidade de
referido simplesmente como “D&Q”, carga relativos à ponta e ao atrito lateral,
desenvolvido inicialmente para estacas pré- estimados pelo método de cálculo de “D&Q”.
moldadas de concreto, cravadas de modo Isto posto, o critério para o “ajuste” da
convencional, com uso de bate-estacas. metodologia de cálculo de “D&Q” seguirá um
Posteriormente o uso deste método foi ampliado critério estatístico, apresentado posteriormente.
para abranger outros tipos de estacas. Para tal Os dados das obras são compostos por
aplicação, utilizaram-se dois fatores sondagens e boletins de cravação, obtendo-se
multiplicativos de ajuste da fórmula de “D&Q”, deste modo, a carga real aplicada à estaca no
denominados “α” e “β”, a serem multiplicados, término de sua execução, sua profundidade, tipo
respectivamente, pela resistência de ponta e de solo de embutimento e os respectivos valores
pela resistência por atrito lateral das estacas. de “SPT”. Na fase de análise dos dados, as
Pretendeu-se, neste trabalho, proceder de obras foram separadas quanto ao tipo de solo de
forma análoga com relação às estacas Mega de embutimento da ponta da estaca. Com esta
concreto, procurando-se definir os fatores de metodologia, estes 26 casos de obras foram
ajuste “α” e “β” que melhor ajustassem a subdivididos em 14 obras com estacas de pontas
fórmula de “D&Q” aos resultados obtidos embutidas em argilas, 5 em siltes e 7 em areias.
durante a prensagem das estacas Mega nas Entre estes dados, a obra na rua Padre Chico,
obras cujos dados puderam ser coletados pelo que apresentava dados consistentes e
primeiro autor. Para esta análise, foram completos, foi isolada na fase final de
relacionados dados estimados e medidos da refinamento dos coeficientes “α e β” por
apresentar valores discrepantes em relação ao números 200 e 250.
restante e representar apenas cerca de 7% do
universo amostral. Tabela 1. Dados de embutimento das estacas com ponta
A figura 1 apresenta a relação entre a em siltes.
capacidade de carga na ruptura estimada por PROF. CARGA CARGA CARGA
CARGA
“D&Q” e a capacidade de carga medida em MÉDIA FINAL D&Q D&Q
LOCAL D&Q
REAL REAL (-1 m) (+1 m)
obra, para os diversos tipos de solo de (m) (KN)
(KN)
(KN) (KN)
embutimento da ponta das estacas. Av.Cardoso
1 de Melo - 5 220 94,9 70,69 226,46
500 Itaim Bibi
R.Prof.
450 Hasegawa
2 6 280 332,5 233,44 458,41
- Pque do
400 Carmo.SP3
R. Prof.
Capacidade de Carga Calculada (KN)

350 Hasegawa
3 6 260 256,6 183,26 336,15
- Pque do
300 Carmo.SP1
R.Marcelina
4 8 369 389,2 174,75 440,20
250 V.Romana
R. Prof.
200 Hasegawa --
5 5 240 235,2 158,39 316,78
Pque do
150 Carmo.SP2
R. Torres
100 6 Homem - 4 350 360 106,03 169,95
Jd Paulista
50 R.Antônio
7 Gandini 10 240 409 202,80 282,60
0 -Itaquera
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Capacidade de Carga Medida (KN) Tabela 2. Dados de embutimento das estacas com ponta
em areias.
PONTAS EM ARGILA PONTAS EM SILTE
PROF. CARGA CARGA CARGA
PONTAS EM AREIA CARGA
MÉDIA FINAL D&Q D&Q
LOCAL D&Q
REAL REAL (-1 m) (+1 m)
(KN)
Figura 1. Relação entre a capacidade de carga na ruptura (m) (KN) (KN) (KN)
estimada por “D&Q” e a capacidade de carga medida em
obra, para os diversos tipos de solo de embutimento da Av. Jorge
ponta das estacas da amostra analisada neste trabalho. 1 João Saad 5 225 202 141,21 248,55
-Vl. Sônia
Av.Pres.
A visualização da Figura 1 faz supor que, 2 Médici - 7 196 200,28 161,66 228,86
por conta da maior dispersão em relação à reta Osasco
média apresentada pelas estacas com pontas R. Barroso
embutidas em areias e siltes, não se consiga 3 Neto – 5 303 339,5 260,33 417,41
para estes casos, um “ajuste” adequado para o Butantã
4 Perus SP-2
5 320 368,16 157,57 577,44
método “D&Q”. Entretanto, conforme
apresentado nas tabelas 1 e 2, a seguir, este 5 Perus SP-1 9 310 469 279,25 845,95
efeito pode ser entendido melhor quando se
analisa a fórmula original de “D&Q”, que Com base no exposto acima e nas análises
introduz o coeficiente multiplicador “K” das tabelas 1 e 2, conclui-se que não há a
(KN/m2) referente à parcela referente à ponta da necessidade de se refinar a metodologia “D&Q”
estaca, em função de seu solo de embutimento, para as estacas com pontas embutidas em areias
que para as argilas é igual a 120, para as areias ou siltes, pois em todos os casos analisados, os
é igual a 400 e para os siltes varia entre os valores reais obtidos em obra encontram-se
dentro do intervalo de 1 metro acima ou abaixo obtidos em obra, propõe-se a aplicação dos
do valor estimado por “D&Q”, obtendo-se uma coeficientes “α” e “β” na fórmula original de
aceitável margem de erro. “D&Q” para as estacas tipo Mega com pontas
Na análise dos 14 casos em que as estacas embutidas em argilas, de modo que esta
tiveram suas pontas embutidas em argilas, fórmula apresente valores de capacidade de
verificou-se que a metodologia para a carga estimadas mais próximas da realidade
estimativa de carga de “D&Q” subestimava os observada nas obras analisadas neste trabalho.
valores reais de capacidade de carga, Esta metodologia de “aferição” da fórmula
observados em obra. de “D&Q” consiste na apresentação de
Observando a concepção do método “D&Q”, planilhas de cálculo contendo os dados obtidos
que originalmente foi desenvolvido para as pelo método “D&Q” para a estimativa da
estacas pré-moldadas de concreto, há de se capacidade de carga nas 14 obras analisadas,
considerar que uma das principais diferenças variando-se, segundo os critérios apresentados
entre estas estacas e as Mega está na forma de neste trabalho, os fatores “α” e “β”, de modo
cravação, com uma geração maior de vibração e que, mantendo-se o critério original da
uma energia de cravação aplicada com uma metodologia “D&Q”de subestimar ligeiramente
velocidade muito superior nas primeiras, em os valores estimados em relação aos valores
relação às condições de instalação de uma medidos em campo, situando-se assim a favor
estaca tipo Mega. da segurança, seja obtida a melhor
Com base nestes dados, aparentemente a compatibilidade entre os valores mais próximos
parcela de capacidade de carga da ponta sofre à reta média (“r2” = 1,0) e os valores mais
uma alteração significativamente menor, em próximos aos medidos no campo, verificados
relação à parcela da capacidade de carga pela média dos dados de obra entre a
resistida pelo atrito lateral entre estes dois capacidade de carga estimada por “D&Q”
métodos de cravação, por conta do dividida pelos valores medidos em campo, com
confinamento similar do solo na ponta, valores mais próximos a 1.
embuchamento similar, material similar e Como validação do método, foi utilizada
deslocamentos similares durante a última etapa uma regressão tipo linear, através da análise dos
de cravação. coeficientes de determinação “r2” entre os
Quanto à análise da parcela de atrito lateral dados medidos e os obtidos nas diversas
no fuste de cada tipo de estaca (pré-moldada e condições de aplicação da metodologia de
Mega), verifica-se que a metodologia de previsão, verificando-se uma melhoria
cravação diferente pode, potencialmente, consistente na formulação.
modificar a interação solo – estaca, alterando os Outra ferramenta estatística utilizada em
respectivos valores de atrito lateral e conjunto com “r2” foi a análise da média entre
conseqüentemente a capacidade de carga de os valores obtidos por “D&Q” divididos pelos
cada tipo de estaca, por conta da diferença nos valores medidos em campo para cada uma das
efeitos de vibração, transferência de energia da 14 obras analisadas, objetivando a aproximação
estaca para o solo e ainda na velocidade de entre os resultados esperados e os medidos em
cravação, a menos da fase final de instalação, campo.
onde esta diferença de velocidade não é muito Como critério para a melhor adequação dos
acentuada. dados, optou-se por não incluir valores da
Observando o exposto acima, parece média entre cargas esperadas pelo método
razoável a interpretação de que, para a etapa de “D&Q” dividida pela capacidade de carga
aferição da metodologia de cálculo “D&Q” medida em campo maior que 1,05, garantindo,
proposta neste trabalho, a parcela de capacidade com base no universo dos dados analisados
de carga da ponta sofra uma “correção” (fator neste trabalho, que apenas cerca de 14% dos
“α”) menor que a parcela referente ao atrito dados estimados por “D&Q” modificado pelos
lateral (fator “β”). autores, vieram a superestimar levemente os
Para melhorar esta estimativa, até então dados medidos em campo.
subestimando demasiadamente os valores reais
400 D&Q originais

y = 0,9524x - 11,61
350
CARGA PREVISTA D&Q .

2
R = 0,8268
D&Q com 'Alfa' e
OU D&Q MOD.(KN)

300
'Beta' modificados
250 para argilas
200 Linear ( D&Q com
'Alfa' e 'Beta'
150 y = 0,8233x - 12,995 modificados para
2
100
R = 0,8249 argilas)
Linear ( D&Q
50 originais)

0
0 100 200 300 400
CARGA MEDIDA (KN)

Figura 2. Comparação entre os dados “D&Q” anteriores e após a adoção do novos coeficientes “α” e “β” de ajuste.

Como segundo critério da fase de adequação 3 CONCLUSÕES


destes coeficientes, procurou-se, entre as
estimativas utilizando os “pares” de “α” e “β” Com base nos resultados da pesquisa relatada
com valores de média menores que 1,05, os neste trabalho, os autores propõem a utilização
maiores valores de “r2”, garantindo a melhor de fatores de correção “α” e “β” de 1,1 e 1,2,
correlação entre os valores estimados e medidos respectivamente, para as estacas Mega com
em campo, como se observa pela análise da pontas embutidas em camadas de solos
figura 2. Nesta figura, estão representados argilosos.
graficamente, os resultados finais deste Para as estacas Mega com pontas embutidas
trabalho. nos demais tipos de solo estudados neste
O resumo das análises finais dos dados pode capítulo (solos siltosos e arenosos), sugere-se a
ser verificado analisando a tabela 3. Para esta aplicação do método de Décourt & Quaresma
análise, variou-se o fator “β” de “1,0” a “1,3” e sem a necessidade de qualquer fator de
procurou-se, dentro do critério exposto correção.
anteriormente, o fator “α”, de modo que estas
variáveis atuando na formulação de “D&Q”
pudessem ajustar melhor as estimativas de
capacidade de carga com os valores medidos
em campo.
Como exposto acima, foram desenvolvidas
quatro tentativas de correlação, respectivamente
para os pares de valores de “α” e “β”: (1,5;1,0),
(1,3; 1,1), (1,1; 1,2) e (1,1; 1,3), culminando na
melhor adequação dos coeficientes “α” e “β”,
respectivamente “1,1” e “1,2”, os quais são
sugeridos pelos autores. Na tabela 3, a seguir,
são apresentados os resultados obtidos para este
par de valores dos coeficientes; o
desenvolvimento completo destas análises pode
ser acessado em Araujo (2005).
Tabela 3. Freqüências relativas da variável capacidade de carga calculada / capacidade de carga medida, para as estacas
com pontas embutidas em argilas, obtidas através da fórmula de “D&Q”, alterada pelos coeficientes “α” e “β” igual a
“1,1” e “1,2”, respectivamente.
CARGA
CARGA
CARGA CARGA CARGA D&Q
D&Q /
Nº REAL D&Q Qu Parc. Qu Parc. Mod. D&Q (MOD.)/
CARGA
(KN) (KN) (MOD.) CARGA
REAL
REAL
qs,r * Slat* qp,r * Sp *
qs,r * Slat qp,r * Sp
("β"=1,20) (“α”=1,10)
1 272,50 202,24 0,74 141,37 60,87 169,65 66,96 236,60 0,87
2 275,00 194,39 0,71 157,08 37,31 188,50 41,04 229,53 0,83
3 250,00 169,00 0,68 135,61 33,38 162,73 36,72 199,45 0,80
4 284,70 195,20 0,69 148,10 47,12 177,72 51,84 229,56 0,81
5 265,00 189,62 0,72 134,64 54,98 161,57 60,48 222,04 0,84
6 244,00 179,80 0,74 134,64 45,16 161,57 49,68 211,24 0,87
7 200,00 156,30 0,78 120,95 35,34 145,14 38,88 184,02 0,92
8 343,00 271,00 0,79 190,59 80,50 228,71 88,55 317,26 0,92
9 147,30 116,60 0,79 98,96 17,67 118,75 19,44 138,19 0,94
10 288,00 235,00 0,82 175,93 58,91 211,12 64,80 275,91 0,96
11 303,70 260,50 0,86 150,54 109,96 180,64 120,95 301,59 0,99
12 298,10 259,50 0,87 198,59 60,87 238,31 66,96 305,27 1,02
13 240,00 210,60 0,88 157,60 53,01 189,12 58,32 247,44 1,03
14 180,00 196,70 - 179,07 17,67 214,89 19,44 - -
(r2): - 0,825 - - - - 0,827 -
MD: - - 0,773 - - - - - 0,908
* Unidades no Sistema Internacional.
** “r2” = Coef. de Determinação.
*** MD = Média.
**** MODIF. = Valores modificados por “α” e “β”.

REFERÊNCIAS
AGRADECIMENTOS
ARAUJO, R. (2005) Estudo das Estacas Tipo
Os autores expressam seus agradecimentos aos
“Mega” Objetivando seu Projeto e sua
professores, funcionários e demais
Execução. São Paulo. Dissertação
colaboradores do Departamento de Estruturas e
(Mestrado) – Escola Politécnica da USP,
Fundações da EPUSP - Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo. 238p.
Universidade de São Paulo.
DECOURT, L.; QUARESMA, A.R. (1978)
A todos os engenheiros que colaboraram
Capacidade de carga de estacas a partir de
direta ou indiretamente com este trabalho, seja
valores do SPT. In: Congresso Brasileiro de
fornecendo dados de obras ou experiências
Mecânica dos Solos e engenharia de
importantes.
Fundações – COBRAMSEF, 6., Rio de
À Reforça Engenharia, em particular aos
Janeiro, Anais. Rio de Janeiro, ABMS, v.1,
engenheiros Armando de Oliveira e João
p. 45-53.
Armando de Oliveira, pela colaboração e DECOURT, L.; et al. (1996) Análise e Projeto
frutífera troca de idéias.
de fundações profundas. In: Fundações,
Teoria e Prática. Ed. Pini/ABMS/ABEF,
cap. 8, p. 265-327.

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