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A FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO

1- Konrad Hesse nasceu no dia 29 de janeiro de 1919, na cidade de Konisberg, na


Prússia Oriental. Foi professor de direito público e publicou diversas obras. Nesta obra,
Hesse faz uma pequena análise a obra de Lassale (até concorda em partes), e apresenta
sua cosmovisão acerca da força que rege nossa constituição.

Não é possível que haja ordenamento jurídico sem que haja um consenso entre a
realidade político-social e a constituição jurídica. Para Hesse, a ordem e a realidade
precisam ser inseparáveis, pois elas definirão os fundamentos principais da constituição
de uma nação. As normas constitucionais e demais normas, sempre serão insiradas pela
sociedade.

Diferentemente de Lassale, Hesse acedita que o comportamento social modifica a


ordem constitucional, causando melhora ou não. É um relacionamento recíproco. A
constituição deve respeitar a cultura do povo, e o povo respeitar as leis que os regem.
Em suma essa relação é o que constituí a força normativa da constituição para Hesse.

A constituição não é formada apenas pela norma, mas também pela a execução, ou
seja da ação humana. Para Hesse, a norma precisa ser executada conforme o que for
estabelecido, sem a interferência do interesse do executor ou de qualquer grupo classe
que procure ser beneficiada. Outro fator necessário para assegurar o cumprimento das
normas é a ''natureza singular do presente'', que é a segurança causada pela
correspondência da constituição aos anseios e aos elementos políticos, sociais

CONCLUSÃO CRÍTICA
No Brasil a teoria antiga de Lassale não se encaixa, tanto por evoluções, forma de
governo e entre outros motivos, já a visão de Hesse ja trás uma definição melhor para a
nossa sociedade hodierna, onde a constituição em alguns casos isolados toma para sí um
papel de ser apenas ''folhas e normas'' onde a vontade humana e interpretações
conseguem de forma velada ter uma mudança de sentido.

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA :

HESSE, Konrad - A Força Normativa da Constituição, Tradução de Gilmar Ferreira


Mendes. Porto Alegre: safE, 1991.

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